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PROJETOPESQUISAEXEMPLO 060611

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO – UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS.

AVALIAÇÃO DAS CADEIAS DE APROVEITAMENTO

Rubens Carneiro Ulbanere

Coordenador e docente do Curso de Administração UNAERP Campus Guarujá

rulbaner@unaerp.br

"Onde há lixo, há dinheiro."

Victor Hugo "Os Miseráveis"

GUARUJÁ/SP 09/12/2005

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Aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais. avaliação das cadeias de aproveitamento.

Resumo.

Segundo Godinho (2005), as empresas estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto, por meio do controle dos impactos de suas atividades, e do uso de produtos e serviços sobre o meio ambiente, coerente com sua política e seus objetivos ambientais, conforme dispõe a norma ISO14001/2004. Com este trabalho, procurar-se-á analisar a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental - SGA em uma empresa industrial, demonstrando os resultados que a metodologia de implantação de um Sistema de Gestão Ambiental - SGA poderá oferecer. Para a elaboração da pesquisa, foi escolhida uma indústria, de forma intencional, considerando-se sua localização, importância e o ramo de atuação. Serão conduzidas entrevistas de acordo com a necessidade do levantamento das informações, sendo necessária a aplicação de teste piloto. As informações serão completadas à medida da evolução dos respectivos assuntos relacionados com o SGA. As principais hipóteses mostram que os elementos de controle sobre os indicadores ambientais contidos no SGA permitirão identificar os elementos de impacto, possibilitando o controle e a melhoria gradativa dos resultados. Em relação aos dejetos e materiais contaminados, a empresa poderá eliminar parte dos produtos indesejáveis e material contaminado.

Palavras-chave: NBR ISO14001: 2004, planejamento, sistema de gestão ambiental, SGA, impacto ambiental.

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Conforme publicações do IBGE (2002), a cidade de Guarujá conta com 265.000 habitantes, tendo uma produção estimada de resíduos domésticos da ordem de 159 toneladas/dia.

Dentre os grandes problemas que a sociedade moderna enfrenta atualmente, estão o crescimento excessivo dos volumes de resíduos sólidos urbanos e a escassez de áreas para a destinação final dos mesmos.

No município de Guarujá o processo utilizado para gestão dos resíduos sólidos é precário, pois as ações que objetivam a coleta seletiva e reciclagem são ainda modestas, o que não auxilia na redução da área ou espaço no aterro sanitário localizado no bairro de Morrinhos, que está com um índice elevado de saturação o qual ficou comprometido após um deslizamento ocorrido em Novembro de 2004. Atualmente, a instalação é utilizada apenas para o serviço de transbordo, pois o lixo recolhido na cidade é descarregado pelos caminhões que fazem à coleta e recarregado com carregadeiras em grandes carretas e transportado para o aterro sanitário do Sítio das Neves, que fica na área continental do município de Santos. Por este principal motivo, os custos com resíduos sólidos aumentaram de forma significativa. Foi assinado o contrato n° 36/05 – GVCAS do processo administrativo n° 11078/144935/2005 tendo como contratante a Terrestre Ambiental Ltda. O objetivo do contrato é a disposição final de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário licenciado, incluindo o transporte dos resíduos desde o Aterro Sanitário Guarujá II até o até o Sitio das Neves. Pelo serviço, a Prefeitura Municipal de Guarujá assumiu o compromisso de pagar a quantia de R$ 3.360.000,00 (Três milhões trezentos e sessenta mil reais) pelo prazo de 180 dias, excluídos os custos da coleta.

ULBANERE et al. (2005), mostraram que as indústrias instaladas na cidade de Guarujá produzem inúmeros produtos classificados como resíduos industriais, conforme a Tabela 1.

Tabela 1. Resíduos industriais cadastrados em duas indústrias que operam na cidade de Guarujá.

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Alumina Contaminada Anéis de Recheio Areia e Lã de Vidro

Areia e Serragem Contaminadas Bombonas Contaminadas

Carvão Ativado

Descarte de Elementos Filtrantes Drenagem de Reatores EPI's Usados/Contaminados Fuligem de Caldeira Limpeza de Canaleta Mangas de Filtro Mistura de Água

Misturas de Solventes Clorados Óleo BPF c/ Serragem

Óleo Contaminado Óleo Lubrificante Usado

Resíduos da ETE Resíduos de Laboratório Resíduos Líquidos fora de

Especificação

Sacos Vazios de Papelão/Plástico Torta de Filtro

Varrição de Áreas Vidraria de Laboratório Fonte: Ulbanere et al (2005).

Todos os sub-produtos e ou resíduos são relevantes em relação à disposição e processamento, considerando-se o comprometimento ambiental.

Há inúmeros exemplos de aplicações dos materiais já consagrados no meio industrial e de reciclados. Entretanto, ensaios laboratoriais e de

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campo, desenvolvidos por instituições de pesquisa e universidades, mostram que há um conjunto de elementos, materiais e substâncias passíveis de reaproveitamento, que até a pouco se desconhecia sua utilidade e aplicação. Segundo documenta SANTOS (1993), no ensino de graduação e de pós-graduação das Indústrias de Processamento Químico para engenheiros químicos e de químicos industriais, nos países desenvolvidos, é atualmente obrigatório que em cada segmento sejam identificados quais são os rejeitos industriais e/ou produtos poluentes formados durante a fabricação dos produtos químicos. No Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, há anos vem sendo oferecidas disciplinas relacionadas aos estudos em questão. Alguns elementos dos processos industriais vêm sendo estudados e apresentados em dissertações e/ou teses, como: Recuperação de enxofre de gesso químico; Vidro e vitro-cerâmica a partir de xisto pirolisado; Uso de lama vermelha na fabricação de produtos cerâmicos e Recuperação de resíduos de vermiculita contendo magnetita.

Através de pesquisas preliminares, realizadas em 1995, têm sido observado nas indústrias, algumas aplicações de resíduos ou recicláveis, que eram simplesmente descartados, sem reaproveitamento. Na indústria de artefatos de madeira, sabe-se que a serragem ou pó-de-serra vem sendo aplicada como "cama", em granjas, para galinhas poedeiras ou de frangos de corte. Atualmente, segundo demonstrou MANFRINATTO (1995), o pó-de-serra considerado "fino", como aquele obtido nas máquinas lixadeiras, vem sendo utilizado para a fabricação de placas de baterias elétricas.

MAUAD (1995) mostra que a partir de sucata de aço, como engrenagens de caixas de mudanças de veículos, eixos e rolamentos, é possível a produção de granalhas de aço, matéria prima imprescindível para as indústrias siderúrgicas. A sucata é adquirida pelo preço médio de R$ 0,40/kg e a granalha é vendida por R$ 2,50/kg, evidenciando satisfatório resultado econômico, como comenta o entrevistado.

Como se observa, há inúmeras aplicações para o aproveitamento de resíduos, sendo que o resultado técnico e econômico varia em função das operações necessárias para a obtenção e transformação dos materiais, bem como da aplicação de mão-de-obra e energia.

Conforme estudos de NOLASCO (1994), algumas variáveis atuam como inibidoras do desenvolvimento do reaproveitamento de reciclados. A tarifa de energia elétrica é uma delas, pois houve períodos em que a pequena indústria de reciclados de plásticos obtinha um significativo desconto na tarifa, o que possibilitava satisfatório retorno financeiro. Com a eliminação desses descontos, de forma unilateral, pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, os pequenos negócios foram inviabilizados, pois o consumo de energia, como já apresentado, é significativo. A pequena indústria de transformação, comentada por RUDINI (1995), funciona na área rural, com tarifas mais econômicas, daí, a viabilidade do negócio. Outra variável negativa no setor de reciclados é a tributação, principalmente de ICMS (Imposto de Circulação sobre Mercadoria e Serviço), que incide mesmo sobre o lixo, à razão de 14%, aplicado sobre o preço de compra da sucata. A falta de uma legislação

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que contemple e facilite o pequeno industrial de reciclados, atrapalha sobremaneira o desenvolvimento dessas atividades, conforme comenta NOLASCO (1995).

Essas dúvidas sobre a real aplicação dos reciclados, e o retorno financeiro para o empreendedor, bem como a necessidade de ampliação do número de elementos reaproveitáveis, a partir dos resíduos domésticos ou industriais, é que inspiraram a elaboração deste projeto de pesquisa, cujos principais objetivos estão abaixo identificados.

1.1. Objetivos.

a) Identificar e cadastrar o maior número possível de materiais reaproveitáveis, oriundos do lixo urbano e industrial, na cidade do Guarujá, São Paulo.

b) Definir a cadeia de obtenção e transformação do reciclado, até chegar ao destino final, aferindo preços de compra e de venda, os custos para sua respectiva industrialização e determinação da sua viabilidade econômica.

1.2. Hipóteses.

Investigações preliminares, incluindo entrevistas com empresários e comerciantes, permitem identificar pelo menos três hipóteses:

a) Há inúmeros materiais contidos nos resíduos sólidos domésticos e industriais, que atualmente não estão sendo utilizados, mas que são passíveis de reaproveitamento;

b) Dos materiais atualmente processo de aproveitamento, uma parte significativa é desconhecida do mercado, ou seja, vendedores e/ou compradores não conhecem a utilidade e a possibilidade de reaproveitamento;

c) Parte das operações de reaproveitamento de alguns materiais, possivelmente, não apresente vantagem econômica, pois os pequenos industriais não aplicam planilhas econômicas confiáveis, aferindo a viabilidade do empreendimento.

1.3. Importância econômica e social do projeto.

A preocupação da sociedade em relação à poluição ambiental e contaminação através de quaisquer fontes vêm ganhando amplitude nos últimos anos. Os esforços para o combate aos riscos, que incluem desde campanhas e legislação para proibição de fumantes em salas públicas, até a introdução de disciplinas para formar a consciência sobre o meio ambiente, deixam patente que são relevantes as atitudes visando a eliminação, melhoria da destinação ou aplicação do resíduo sólido urbano e industrial.

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Em função da atual conjuntura sobre o meio ambiente, portanto, é possível identificar pelo menos quatro pontos de importância do projeto:

a) O reaproveitamento possibilita a redução de resíduos sólidos e industriais, dispostos de forma inadequada, uma vez que o volume e quantidade dos mesmos podem ser reduzidos, face às possibilidades de aplicação;

b) O aproveitamento de resíduos possibilita a economia evidente de equipamentos, máquinas, instalações, espaços para armazenagem, mão-de-obra repetitiva e energéticos (de todos os tipos). Tal economia é explicada em função da eliminação de determinadas operações industriais, necessárias quando do processamento de produtos virgens, mas que em geral, são reduzidas no processo do reciclado;

c) Cada elemento identificado e aplicado como reciclado, possibilita o desenvolvimento de uma "cadeia" de aplicações, possibilitando a formação e melhoria da renda das pessoas. Os catadores, recicladores e coletores de lixo tem a possibilidade de melhorar sua renda, que em geral é formada com baixo salário;

d) Em relação à natureza, portanto ao meio ambiente, é relevante o reaproveitamento de reciclados, pois o ser humano passa a economizar minérios de todos os tipos - quando se tratar de elementos extraídos; ou biomassa, quando relativos às florestas e outras culturas de rotação.

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2.1. Significado do resíduo sólido doméstico e industrial. Em relação ao lixo doméstico, conforme mostra LIMA (1986), em geral, é compreendido como todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem na sociedade e é composto por restos de alimentos, papéis, papelões, plásticos, aparas de papéis, aparas de tecidos, trapos, couros, madeiras, latas, vidros, terra, areia, gases, poeira, objetos de grande volume (móveis, utensílios, pneus), e demais produtos e substâncias descartadas pelo homem no meio ambiente em que vive.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (1987), define os resíduos sólidos como "Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluído nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível".

Portanto, há diferentes tipos de resíduos sólidos urbanos, destacando-se o residencial (doméstico), comercial, industrial, dos serviços de saúde, feiras e supermercados, de varrição, poda de árvores e limpeza pública e entulhos.

Há diferentes formas de tratamento, operação e disposição dos resíduos, destacando-se: incineração, pirólise, combustão em leito catalítico, combustão em leito fluidizado, compostagem, lixiviação microbiana, lixiviação físico-química, encapsulamento, secagem/desidratação, reciclagem e aterro sanitário.

Porém, o homem ao dispor o seu lixo, na modalidade em que definiu conveniente, tem sido praticamente insensível em relação à degradação ao meio ambiente, pois deixa de observar as diversas formas de contaminação de lençois freáticos e nascentes, causando poluições indesejáveis, que pioram a sua qualidade de vida e do meio ambiente.

Sob o aspecto do lixo industrial, segundo estudou ROCCA (1993), são considerados resíduos sólidos industriais os resíduos em estado sólido e semi-sólido, que resultam da atividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das instalações de tratamentos de águas residuárias, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água.

As decisões técnicas e econômicas tomadas em todas as fases do trato dos resíduos sólidos industriais (manuseio, acondicionamento, armazenagem, coleta, transporte e disposição final), deverão estar fundamentadas na classificação dos mesmos. A ABNT (1987) editou um conjunto de normas para padronizar, a nível nacional, a classificação dos resíduos:

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NBR 10005 - Lixiviação de resíduos - Procedimento; NBR 10006 - Solubilização de resíduos - Procedimento; NBR 10007 - Amostragem de resíduos - Procedimento.

A NBR 10004 classifica os resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, indicando quais resíduos devem ter manuseio e destinação mais rigidamente controlados. A classificação proposta é baseada nas caraterísticas dos resíduos, em listagem de resíduos reconhecidamente perigosos e em listagens de padrões de concentração de poluentes, de diversas categorias, as quais serão abordadas oportunamente.

Portanto, dispositivos e normas técnicas possibilitam os estudos necessários para o aproveitamento dos resíduos sólidos, domésticos e industriais, que, em síntese representam melhor controle ambiental.

Diversos países estão progressivamente incorporando a questão ambiental, dando origem a uma série de iniciativas. O Brasil se insere nos debates das importantes questões ambientais que afligem o mundo de hoje, nas quais, os grandes temas de interesse acrescidos daqueles decorrentes do modelo de desenvolvimento, resultam em miséria, deterioração da qualidade de vida e degradação ambiental, conforme mostram MENEZES e IÓRIO (1994). Utilizando a experiência dos países desenvolvidos, o Brasil vem iniciando a prática da coleta seletiva, que consiste em separar na fonte onde é gerado o lixo, os produtos de matéria orgânica (como restos de alimentos, cascas de frutas e de legumes) dos produtos inorgânicos (plásticos, vidros, metal, papel e papelão) para posterior reaproveitamento ou reciclagem. Esta é uma atividade, que de acordo com AZIZ DA SILVA (1993), está produzindo uma nova consciência sobre o lixo, com resultados positivos para a saúde pública, o meio ambiente, a preservação dos recursos naturais, gerando renda e novos empregos.

Conforme mostram ADLER et al. (1992), no Brasil, cerca de oito em cada dez brasileiros vivem hoje em áreas urbanas, com uma produção de lixo estimada em 1,0 kg per-capita, sendo que só parcialmente é coletada pelas municipalidades. O lixão, isto é, o lançamento do lixo a céu aberto, sem qualquer cuidado sanitário ou ambiental é a forma mais comum de destinação de resíduos sólidos. Cerca de 3% do lixo coletado é adequadamente tratado e disposto.

Em geral, a maior parte dos resíduos sólidos urbanos é constituída pelos resíduos sólidos domésticos, resultante das várias atividades produzidas nas comunidades. Esses materiais poderiam ser reaproveitados com significativo benefício sanitário e ambiental.

Como tem sido verificado em congressos e simpósios internacionais sobre o meio ambiente, foram definidas quatro maneiras de atacar e abordar a questão dos resíduos sólidos urbanos:

a) utilizar menos matérias-primas; b) reciclar ou recuperar;

c) incinerar ou gerar energia;

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Conforme as considerações de AHLGREN (1991), se estes procedimentos fossem utilizados pelos governos, os problemas ambientais seriam reduzidos.

2.2. Produção de lixo e potencial de aproveitamento.

Conforme discute SACHS (1986), o principal desafio do século XX, tem sido o questionamento de como conciliar o crescimento econômico com a preservação ambiental, tendo em vista o crescimento vertiginoso da produção de lixo a partir de descartáveis, a que BRANCO (1991), chama de "desperdícios institucionalizados", praticados e estimulados pela propaganda comercial e pela chamada "pressão consumista", aliada a explosão populacional, vem tomando proporções que colocam também, a geração de resíduos como um dos principais problemas urbanos no Brasil e em todo o mundo.

De acordo com PEREIRA NETO (1991), os fatores educacionais, sócio-culturais e institucionais, alicerçam o quadro extremamente critico em que se encontra o pais com relação aos problemas gerados pelos resíduos sólidos urbanos.

As prefeituras municipais são responsáveis pela coleta do lixo e os destinos mais comuns para a disposição do lixo de uma cidade são os lixões, os aterros sanitários, a compostagem, a incineração e recentemente a reciclagem, conforme mostram BORBA et al. (1994). Segundo os autores, cada indivíduo contribui com a produção em média por dia, de 1,0 kg de resíduos ou lixo. Deste modo, a Região Metropolitana de São Paulo, com cerca de 16 milhões de habitantes, gera aproximadamente 16 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. E sua composição básica pode ser verificada na Tabela 1, que contém a seguinte proporção de resíduos gerados, conforme estudado por CELANI (1990).

Com os dados contidos na Tabela 2, BORBA et al. (1994) mostram a possibilidade de reaproveitamento de resíduos sólidos, em São Paulo.

Considerando esses dados e observando que o país vive hoje, a cultura do descartável, onde se passou a valorizar o produto que se compra, usa-se uma vez e joga-se fora, o maior problema encontrado pelas prefeituras municipais tem sido com o volume dos resíduos sólidos domésticos e industriais. Tal implica no esgotamento da capacidade dos lixões e aterros sanitários, causando dificuldades para a localização de áreas para os mesmos, bem como aumento no custo do transporte.

Tabela 1. Composição dos resíduos sólidos, São Paulo, 1990.

Destinação Percentual

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Disposição a céu aberto 45,78 Aterro Controlado (Recobrimento Aleatório) 23,80 Aterro Sanitário (Recobrimento diário) 20,19

Despejo em água ou manguezais 5,27

Usinas de Compostagem 3,80

Incineração 0,80

Fonte: CELANI (1990).

Tabela 2. Capacidade de reaproveitamento dos resíduos sólidos, São Paulo, 1994.

Tipos de resíduos Percentual

(%) Matéria Orgânica (Material Compostável) 61

Papéis (Material Reciclável) 14

Plásticos (Material Reciclável) 11

Metais (Material Reciclável) 4

Vidros (Material Reciclável) 2

Outros (Material Não Reciclável) 8

Fonte: BORBA et al. (1994).

Esses materiais são coletados misturados com uma massa de restos orgânicos, contaminados, que servem de atrativo para pessoas carentes exercerem a catação ocasionando sérios problemas para a saúde pública, conforme mostrou BERNARDES (1994).

2.3. Sistemas de coleta e disposição do lixo.

As prefeituras municipais são responsáveis pela coleta do lixo e os destinos mais comuns para a disposição do lixo de uma cidade são os lixões, os aterros sanitários, a compostagem, a incineração e recentemente a reciclagem, conforme mostram BORBA et al. (1994).

Conforme pode ser verificado na Tabela 3, a maior parte dos resíduos sólidos urbanos vem sendo depositada a céu aberto sem nenhuma preocupação ambiental, segundo estudos de AMAZONAS (1990).

Os depósitos de lixo a céu aberto, desprovidos de cobertura e compactação, agravam a poluição ambiental e expõem a população a sérios riscos de saúde devido a proliferação de vetores como ratos, moscas e baratas, que são reconhecidamente transmissores de várias doenças.

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A Companhia Estadual de Tratamento e Saneamento Básico -CETESB atua como órgão fiscalizador da poluição ambiental do ar, solo e água no Estado de São Paulo, mas os maiores problemas que enfrenta para cumprir a legislação, no caso da poluição pelos resíduos sólidos urbanos são os problemas políticos que envolvem as prefeituras municipais.

Tabela 3. Resíduos sólidos urbanos no Brasil (1982).

Destinação Percentual

(%)

Disposição a céu aberto 45,78

Aterro Controlado (Recobrimento Aleatório) 23,80 Aterro Sanitário (Recobrimento diário) 20,19

Despejo em água ou manguezais 5,27

Usinas de Compostagem 3,80

Incineração 0,80

Fonte: Amazonas, (1990).

Apesar de terem sido contemplados na Constituição do Estado de São Paulo, o meio ambiente, os recursos naturais e o saneamento, enquanto elementos essenciais para a melhoria da qualidade de vida, não tem sido respeitados pela comunidade. A legislação competente pode ser verificada no Capítulo IV, seção I, da Constituição do Estado de São Paulo.

Na modalidade da coleta seletiva domiciliar, as prefeituras se encarregam de recolher os vidros, plásticos, papéis e metais que as pessoas deixam separados do lixo orgânico, em suas casas. Esses materiais são levados para uma usina, onde são separados por tipo e vendidos para empresas que os reciclam, isto é, produzem com eles outros produtos. A coleta porta-a-porta por catadores, sempre desempenhou papel importante no Brasil e hoje vem se organizando e assim, melhorando sua produtividade e remuneração pelo seu trabalho.

Podem ser citados os casos de trabalhos de grupos de pessoas atuando na reciclagem, em diversas cidades do interior e também na capital de São Paulo. Trata-se de reduzir o volume de detritos sólidos nas cidades com, a criação de empregos. Em São Paulo, esse trabalho de recuperação de materiais e também de pessoas, vem sendo realizado pela COOPAMARE (Cooperativa dos Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis). Em Curitiba, PR, segundo comentam OBLADEN et al. (1993), os recicláveis são organizados através da Cooperativa de Reciclados de Resíduos Sólidos.

No sistema de descarte espontâneo, as pessoas fazem diretamente a disposição dos resíduos, em pontos estabelecidos; trata-se da doação das embalagens que não vão mais usar. É também chamado de sistema de entrega voluntária. São utilizados recipientes, em geral com 200 litros de capacidade para pequenas cidades e de 600, 1500 e 2500 litros para cidades de maior porte. São instalados em locais de grande movimento

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de publico, como pátios de supermercados, restaurantes, postos de abastecimento de veículos e vias públicas, para que neles, após o uso, a população deposite suas embalagens ou outros materiais recicláveis.

Quando da iniciativa das prefeituras, em geral encontram-se nestes locais coletores destinados ao descarte de cada tipo de material, identificado por suas cores específicas (verde para vidro; azul para papel; amarelo para metal e vermelho para plásticos). Eventualmente são decorados com símbolos de reciclagem próprios de cada material.

Quando a iniciativa é exclusiva de algum setor fabricante de artigos feitos de determinado material, normalmente encontram-se apenas coletores destinados a esses artigos. É o caso, por exemplo, das embalagens de vidro, cujos fabricantes, independentemente ou através da sua associação, conhecida como ABIVIDRO, vêm estimulando e assessorando a instalação de Programas Permanentes de Reciclagem de Vidro em diversas cidades brasileiras, como é o caso de Niterói, RJ. e São José do Rio Preto, SP.

Contando com o espirito de solidariedade da população, esses Programas Permanentes são realizados em apoio a entidades beneficentes. As indústrias garantem a compra do material e pagam diretamente àquelas entidades.

A reciclagem propriamente dita, ou seja, o aproveitamento dos materiais na fabricação de novas embalagens é feita somente pelas indústrias.

2.4. Aproveitamento de resíduos industriais.

O volume e diversificação dos resíduos sólidos, a admissão dos descartáveis em velocidade geométrica e a poluição ambiental, vem fazendo com que o Brasil e um número crescente de países coloquem em prática, na abordagem da questão das embalagens e outros artigos, conceitos do que, se convencionou chamar de "3R's", segundo a proposta de FAGUNDES (1994). São eles:

1º R - Redução.

Redução do uso e, conseqüentemente, de resíduos. 2º R - Reutilização.

Reutilização dos recipientes antes de descartá-los, utilizando-os para a mesma função, ou dando-lhes um novo uso, muito comum entre as embalagens retornáveis.

3º R - Reciclagem.

Reciclagem, isto é, a utilização do material como matéria-prima para a fabricação de novos produtos.

Sobre estes conceitos BORBA et al. (1994), sugerem mais 2R's, complementando da seguinte forma: 1o R - Reduzir, 2o R - Reutilizar, 3o R - Recuperar, 4o R - Reciclar e 5o R - Repensar.

O "Recuperar" para os autores significa a separação de matérias-primas secundárias (sucatas) para a indústria recicladora. E "Repensar" está associado aos hábitos de consumo e de descarte devido ao fato de que para a maior parte das pessoas estes atos são compulsivos e muitas

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vezes poluentes. E também, porque é preciso desmistificar a ação de jogar fora, porque na maioria dos casos o "fora" não existe. O lixo não desaparece depois da coleta e acaba sendo destinado a aterros, incineradores ou usinas localizadas, em geral, próximos às residências. E entendem que a Educação Ambiental é básica para que os esforços em prol de qualquer um dos R's, sejam vistos com seriedade pela população.

De acordo com a FAGUNDES (1987, 1989), existem dois tipos básicos de programas de coleta de resíduos sólidos domésticos, que é como se denomina a parte não biodegradável, ou "seca", do lixo, constituída principalmente de embalagens de produtos de consumo. Esses resíduos formam o que já convencionou chamar de "lixo que não é lixo" ou "lixo limpo" e em geral são coletados para a reciclagem. Esses sistemas são a coleta seletiva domiciliar e o descarte espontâneo, ou entrega voluntária.

Na cidade de São Paulo, a prefeitura do município coleta e destina os resíduos de quatro formas, conforme pode se observar na Tabela 4.

Tabela 4. Destinação dos resíduos sólidos urbanos do município de São Paulo, 1994.

Destinação dos resíduos Percentual

(%)

Aterro Sanitário 87

Usina de Compostagem 10

Incinerados 2

Centro de Reciclagem 1

Fonte: BORBA et al. (1994).

A coleta seletiva de lixo esta sendo introduzida na cidade de São Paulo, segundo BORBA et al. (1994), de forma gradual, desde 1989. O lixo seletivo, como papéis, papelão, vidros, plásticos e metais, são coletados semanalmente e levado ao Centro de Triagem, onde são separados e classificados e acondicionados de acordo com sua comercialização, para posterior reciclagem nas indústrias.

O lixo orgânico: restos de alimentos e lixo de banheiros são coletados regularmente nos dias normais e vai para o aterro sanitário mais próximo ou para a usina de compostagem. Na usina, o lixo orgânico se transforma em matéria orgânica usada na agricultura.

Os debates da Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, apresentaram às autoridades e comunidade científica a necessidade de disseminar, principalmente entre as crianças e jovens a consciência e atitudes, com relação aos cuidados que cada cidadão deve ter para garantir o futuro das novas gerações, como mostram MENEZES e IÓRIO (1994).

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Para esta atividade, portanto, é relevante o compromisso de todas as pessoas envolvidas no processo em cada uma das etapas e principalmente o apoio da comunidade em que os programas são instalados.

Deste modo, os programas de reciclagem procuram obter o apoio dos chamados "multiplicadores de opinião", como artistas, agências de propaganda, veículos de comunicação e profissionais nele atuantes, para tornar a propaganda conhecida.

O papel dos professores, em particular do curso primário, é importante, não só do ponto de vista destes programas, mas de todos os programas de educação ambiental realizados no país. As crianças além de se conscientizarem da importância da reciclagem para a preservação ambiental e a promoção social, atuam como multiplicadoras da opinião levando para suas famílias os ensinamentos aprendidos na escola.

Em nossa sociedade, atribuímos à escola a função de desenvolver certos conhecimentos tidos como básicos. Considerando que estes conhecimentos são úteis para que as pessoas possam ingressar no mundo do trabalho e exercer a cidadania, ou seja, participar das decisões sobre os destinos de seu país, exigir seus direitos e cumprir deveres, o professor tem que enfrentar alguns desafios:

 Tornar os conteúdos curriculares interessantes, aproximado-os de questões atuais e da vivência dos alunos;

 Integrar, os diversos conteúdos, pois o conjunto de várias informações sem relação entre si não é, de fato, conhecimento;

 Aproximar a escola do mundo do trabalho, da cidadania e da comunidade, para que a escola não se transforme numa prisão, fechada em si mesma e sem vida.

De acordo com MENEZES e IÓRIO (1994), a questão ecológica, entendida num sentido amplo, pode ajudar o professor a enfrentar esses desafios. Em primeiro lugar porque, como os temas ambientais dizem respeito à relações entre o homem e natureza, seu estudo facilita a integração entre diferentes disciplinas como ciências, geografia, história, e linguagem. Além disso, poluição, desmatamento e produção de energia são questões atuais que tem ocupando cada vez mais espaço nos meios de comunicação. Isto permite que os professores busquem exemplos e problemas do presente para ilustrar e desenvolver conteúdos escolares, como o ciclo das águas, as cadeias alimentares, a atmosfera, agricultura o processo de industrialização e a urbanização. Assim, o estudo do meio ambiente pode propiciar maior contato da escola com o espaço e comunidade local, facilitando a interligação entre a realidade local, regional e mundial.

Em 1986, estimativas mostravam que o Brasil produzia 20 milhões de toneladas de lixo. Considerando que a geração de lixo aumenta 5% a cada ano, com a perspectiva de dobrar em 15 anos, pode-se analisar, através da Tabela 5, a significativa potencialidade de reciclagem do lixo brasileiro, conforme AMAZONAS, (1989, 1990). Em suas considerações, os fatores que respondem pela baixa recuperação de papel no país são:

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 A expansão territorial brasileira e as dificuldades ligadas ao transporte;

 O uso crescente de materiais proibitivos inviabilizam o reaproveitamento da base fibrosa e o atraso tecnológico no setor de beneficiamento;

 A falta de hábito da população de separar o papel do lixo comum;

 Problemas econômicos: flutuação de mercado, não permitindo um escoamento regular da mercadoria.

Conforme mostram OBLADEN et al. (1993), o sistema de reciclagem de materiais reaproveitáveis, em Curitiba, funciona através da Cooperativa de Reciclagem de Resíduos Sólidos, organizada em 1991, com os membros da Associação dos Catadores de Papel. A associação é formada por "carrinheiros" - pessoas que trabalham com a catação e comercialização de materiais recicláveis e proprietários de pequenos depósitos.

Para as operações da Cooperativa, parte dos materiais reciclados é fornecida pela Prefeitura Municipal de Curitiba, sendo aproximadamente entre 2 a 3 toneladas por dia, ao custo de US$ 0.0047 por kg., independente do tipo de material. A catação dos reciclados é realizada manualmente por pessoas contratadas por mês, por obra certa, ao custo de US$ 2.35 por dia. A Cooperativa comercializa os materiais recicláveis, em geral, conforme os seguintes mecanismos.

Conforme os autores, a reciclagem de vidro é econômica, pois possibilita a redução de matérias-primas virgens, como a barrilha e energia. Para a produção de 1 kg. de vidro é necessário 1,2 kg. de minérios. Com 1 kg de cacos de vidros é possível a fabricação de 1 kg de vidro novo, como artefatos de vidros, garrafas, potes, embalagens para produtos de limpeza e objetos decorativos.

Tabela 5. Desperdício anual de materiais recuperáveis do lixo brasileiro, 1.000 (t), 1986.

Materiais Quantidade

(t)

Metais ferrosos 40.000

Metais não ferrosos 4.000

Papéis e papelão 150.000

Plástico duro 45.000

Plástico filme 65.000

(17)

Matéria orgânica 8.000.000

Rejeitos combustíveis 2.000.000

Fonte: AMAZONAS (1989).

O metal encontrado nos resíduos sólidos é basicamente as "latinhas", compostas por folhas de flandes, folhas não revestidas e alumínio. Na Região Metropolitana de Curitiba, um dos consumidores de "latinhas" e sucata ferrosa é a Siderúrgica Guaíra, que recebe os reciclados dos sucateiros da região e também de São Paulo (onde o Grupo Gerdau mantém três depósitos). Essa estrutura permite ao Grupo o controle do mercado de reciclados, incluindo a formação do preço.

Os plásticos são recolhidos pelos catadores e carrinheiros, que vendem aos depósitos e aparistas, que por sua vez revendem às pequenas indústrias, que procedem a limpeza e seleção quanto ao tipo e cor, a custos relativamente baixos. Em geral, os materiais produzidos com os reciclados de plásticos, são mangueiras para jardins, embalagens para água sanitária, sacos para lixo, alças para sacolas e peças diversas.

O tipo de papel mais freqüentemente encontrado nos reciclados é papelão, jornal, formulários contínuos, aparas mistas (revistas, papéis coloridos) e aparas brancas. Com o papelão se produz papel para preencher o miolo da própria caixa de papelão; o jornal é utilizado para a fabricação do papel higiênico e telhas de amianto; com o formulário contínuo é fabricado o guardanapo e a apara branca o papel nobre.

3. MATERIAIS E MÉTODOS.

3.1. Procedimentos adotados para a investigação junto às indústrias.

Serão escolhidas, intencionalmente, as indústrias e empresas que trabalham ou que potencialmente tenham condições de trabalhar com reciclados. As empresas serão localizadas através do Cadastro Fiscal da Prefeitura Municipal da cidade de Guarujá, São Paulo.

Considerando-se que um dos objetivos é a montagem de um cadastro dos materiais que possam ser utilizados, optou-se pela consulta por escrito, com preparo de um questionário, cujos elementos ainda estão sob estudos preliminares. Dentre eles, destacam-se: nomenclatura científica do material, nome popular, classificação segundo as normas,

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especificações técnicas, fonte de obtenção, quantidades, peso, volume, e apresentação. Para a segurança da investigação, serão realizadas visitas técnicas, preferencialmente com registros fotográficos.

3.2. Área de abrangência da investigação.

Serão estudadas as indústrias e empresas prestadoras de serviços localizadas na cidade de Guarujá.

3.3. Período de estudos.

A pesquisa geral sobre o tema proposto deverá cobrir o período de vinte e quatro meses, conforme as atividades e cronograma apresentado a seguir.

3.4. Cronograma geral do projeto. Conforme planilha em anexo.

3.5. Metodologia e estrutura do relatório.

Para a revisão de literatura e elaboração do Relatório, incluindo os aspectos formais, serão utilizados procedimentos recomendados por diversos autores e entidades, como: CERVO e BERVIAN (1983), LAKATOS e MARCONI (1983), ABNT (1988; 1990), POPPER (1993) e UNAERP (2005).

A edição do Relatório será realizada com utilização do programa para microcomputadores compatível com padrão "IBM", intitulado "Word 8.0 for Windows" e a impressão através de equipamento Epson Styllus C63.

4. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS.

Os resultados serão imediatamente apresentados ao mercado industrial e comercial, através da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Os elementos serão apresentados e publicados em simpósios e assemelhados, relacionados com o aproveitamento de resíduos domésticos e industriais.

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5. REFERÊNCIAS.

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