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Contribuição teórica ao estudo de estruturas periódicas de micro-ondas.

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(1)

CCft}EE/cCT-UFPb

COORDENAÇÃO DE POS-GRADUAÇAO EM ENGENHARIA ELÉTRICA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CONTRIBUIÇÃO TEÕRICA AO ESTUDO DE ESTRUTURAS PERIÓDICAS DE MICROONDAS

MÁRIO DE SOUSA ARAÜJO FILHO 1985

(2)

CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA AO ESTUDO DE

ESTRUTURAS PERIÓDICAS DE MICROONDAS

Dissertação a p r e s e n t a d a ã Coordenação d o s C u r s o s de Pós-Graduação em E n g e n h a r i a E l e t r i c a da U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d a Paraíba, em c u m p r i m e n t o p a r c i a l âs exigências p a r a obtenção do G r a u de M e s t r e em E n g e n h a r i a Elétrica.

ÃREA DE CONCENTRAÇÃO : P r o c e s s a m e n t o d a Informação

FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA TEJO O r i e n t a d o r

-CAMPINA GRANDE MARÇO - 19 85

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DE

ESTRUTURAS PERIÓDICAS DE MICROONDAS

MARIO DE SOUSA ARAUJO F I L H O

TESE APROVADA EM 08/03/85

FRANCISCO DE A S S I S * F E R R E I R A TEJO O r i e n t a d o r

-ADAILDO GOMES D'ASSUNÇÃO Componente d a B a n c a

-CAMPINA GRANDE MARÇO - 19 85 -©RESO SANTOS DA ROCHA

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-D e d i c o e s t e t r a b a l h o a E L I Z A B E T E , m i n h a c o m p a n h e i r a , e a meus f i l h o s MÁRIO, E L I A N E e VLADIMIR.

(6)

Ao P r o f e s s o r F r a n c i s c o de A s s i s F e r r e i r a T e j o , p e l a competen t e orientação e p e r m a n e n t e estímulo. Ao P r o f e s s o r D a g o b e r t o Lourenço R i b e i r o , p e l o d e d i c a d o e v a l i o s o c o n t r i b u t o ã elaboração do t r a b a l h o compu t a c i o n a l . Aos Funcionários L u c i m a r R i b e i r o Gomes A n d r a d e e José R o b e r t o d a S i l v a , p e l a eficiência d o s serviços de d a t i l o -g r a f i a e d e s e n h o .

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RESUMO

E s t e t r a b a l h o a b o r d a e s t r u t u r a s periódicas na f a i x a de m i c r o o n d a s . São a p r e s e n t a d a s técnicas clássicas de aná l i s e e soluções p a r a várias d e s s a s e s t r u t u r a s . F o r m u l a - s e t e o r i c a m e n t e o p r o b l e m a d a aplicação da Técnica da C o n s e r vação da Potência C o m p l e x a ã análise de e s t r u t u r a s perió d i c a s , a q u a l , . j u n t a m e n t e com a Técnica da M a t r i z de Espa l h a m e n t o G e n e r a l i z a d a i n c l u i , além d o s modos p r o p a g a n t e s , o s modos e v a n e s c e n t e s . São c o n s i d e r a d o s a l i n h a de t r a n s missão de p l a n o s p a r a l e l o s e o g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r , ambos c a r r e g a d o s com d i a f r a g m a s e s p e s s o s . D e s e n v o l v e u - s e e i m p l e m e n t o u - s e um p r o g r a m a c o m p u t a c i o n a l p a r a o cálculo das m a t r i z e s admitância de e n t r a d a e de e s p a l h a m e n t o d a junção e n t r e d o i s g u i a s de o n d a s de p l a n o s p a r a l e l o s de a l

t u r a s d e s i g u a i s , bem como d a m a t r i z transmissão de o n d a da célula unitária do g u i a de o n d a s de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e . Os r e s u l t a d o s estão de a c o r d o

(*)

com o s o b t i d o s p r e v i a m e n t e p o r S a f a v i - N a i n i e M a c p h i e , (*) S A F A V I - N A I N I , Reza e MACPHIE, R o b e r t H., "On S o l v i n g

W a v e g u i d e J u n c t i o n S c a t t e r i n g P r o b l e m s b y t h e Con s e r v a t i o n o f C o m p l e x P o w e r T e c h n i q u e " , IEEE T r a n s . M i c r o w a v e T h e o r y T e c h . , V o l . MTT-29, p p . 3 3 7 - 3 4 3

(8)

l o s . São a p r e s e n t a d o s f l u x o g r a m a s que f a c i l i t a m o d e s e n v o l v i m e n t o de um programa p a r a a análise numérica de um g u i a de ondas r e t a n g u l a r p e r i o d i c a m e n t e • c a r r e g a d o . P a r a a d e t e r minação dos a u t o v a l o r e s e a u t o v e t o r e s d a s e s t r u t u r a s perió d i c a s s u g e r e - s e o u s o do a l g o r i t m o QZ.

(9)

ABSTRACT I n t h i s d i s s e r t a t i o n , f o r m u l a t i o n a n d a n a l y s i s a s p e c t s o f m i c r o w a v e p e r i o d i c s t r u c t u r e s a r e c o n s i d e r e d . A l t h o u g h c l a s s i c a l a n a l y t i c a l t e c h n i q u e s a r e p r e s e n t e d , t h e p r i n c i p a l e m p h a s i s i s o n t h e a p p l i c a t i o n o f t h e C o n s e r v a t i o n o f C o m p l e x Power T e c h n i q u e w h i c h , c o m b i n e d w i t h t h e G e n e r a l i z e d S c a t t e r i n g - M a t r i x T e c h n i q u e , t a k e s i n t o a c c o u n t n o t o n l y p r o p a g a t i n g b u t a l s o e v a n e s c e n t modes. A d y g i t a l c o m p u t e r p r o g r a m f o r n u m e r i c a l e v a l u a t i o n o f i n p u t a d m i t a n c e a n d s c a t t e r i n g m a t r i c e s o f a d i s s i m i l a r j u n c t i o n o f t w o p a r a l l e l p l a t e t r a n s m i s s i o n l i n e s i s d e v e l o p e d a n d i m p l e m e n t e d . T h e p r o g r a m c o m p u t e s a l s o t h e wave t r a n s m i s s i o n m a t r i x f o r t h e u n i t c e l l o f a p e r i o d i c a l l y .loaded p a r a l l e l p l a t e t r a n s m i s s i o n l i n e . T h e r e s u l t s a r e i n g o o d a g r e e m e n t w i t h t h e o n e s o b t a i n e d p r e v i o u s l y b y S a f a v i -(*) N a i n i a n d M a c P h i e f o r c h a r a c t e r i z a t i o n o f a s t e p i n a p a r a l l e l p l a t e l i n e .

(*) S A F A V I - N A I N I , Reza e MACPHIE, R o b e r t H., "On S o l v i n g W a v e g u i d e J u n c t i o n S c a t t e r i n g P r o b l e m s b y t h e

C o n s e r v a t i o n o f C o m p l e x Power T e c h n i q u e " , IEEE T r a n s . M i c r o w a v e T h e o r y T e c h . , V o l . MTT-29, p p . 3 3 7 - 3 4 3 ,

(10)

t h e n u m e r i c a l a n a l y s i s o f a p e r i o d i c a l l y l o a d e d rectângula w a v e g u i d e a r e p r e s e n t e d . F o r t h e c o m p u t a t i o n o f t h e

e i g e n v a l u e s and e i g e n v e c t o r s o f t h e p e r i o d i c s t r u c t u r e s , t h e QZ a l g o r i t h m i s s u g g e s t e d .

(11)

I N D I C E P a g i n a RESUMO L I S T A DE FIGURAS L I S T A DE SÍMBOLOS CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO 1 1.1 - Formulação d o P r o b l e m a 1 1.2 - Revisão d a L i t e r a t u r a R e l a c i o n a d a e Aplicações 1 1.2.1 - Revisão d a L i t e r a t u r a . . . . 4 1.2.2 - Aplicações 6 1.3 - Organização da T e s e 8

CAPITULO 2 - CONCEITOS BÁSICOS 10 2.1 - E s t r u t u r a s Periódicas 10

2.1.1 - Classificação d a s E s t r u t u

r a s Periódicas 15 2.1.2 - P r o p r i e d a d e s G e r a i s d a s

(12)

p a c i a i s 16 2.3 - V e l o c i d a d e de F a s e , V e l o c i d a d e de Grupo e Harmônicos E s p a c i a i s . . . 19 2 . 4 - 0 D i a g r a m a d) - f? 23 2.4.1 - D i a g r a m a ta - 6 p a r a um g u i a de o n d a s v a z i o 24 2.4.2 - D i a g r a m a u> - 3 p a r a um g u i a de o n d a s c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e 27

CAPÍTULO 3 - MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE DE ESTRU

TURAS PERIÓDICAS 37 3.1 - Análise p o r Campos

Eletromagné-t i c o s . 37 3.1,1 — O g u i a de o n d a s de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d o perio_ d i c a m e n t e 4 0 3.2 - Análise p o r C i r c u i t o s Equivalentes. 56 3.2.1 — Análise p o r C i r c u i t o s -M a t r i z ABCD 56 3.2.1.1 - 0 g u i a de o n d a s de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e gado p e r i o d i c a m e n t e 60 3.2.1.2 - 0 g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r c a r r e g a d o pei r i o d i c a m e n t e 66

(13)

3.2.1.3 - Impedância c a r a c terística de uma e s t r u t u r a periódica 72 3.2.2 - A n a l i s e p o r Ondas - M a t r i z A 74 3.2.2.1 - C o e f i c i e n t e de reflexão característico... 75 3.3 - Interação de Modos de Ordem Supe

r i o r 75

CAPÍTULO 4 - TÉCNICA DA CONSERVAÇÃO DA POTÊNCIA COM

PLEXA 78 4.1 - Introdução 78 4.2 - A Técnica 79 4.3 - Condições de C o n t o r n o 80 4.4 - Equação de C a s a m e n t o de Modo 82 4.5 - Potência C o m p l e x a I r r a d i a d a 84 4.6 - Potência C o m p l e x a I n c i d e n t e 85 4.7 - A Conservação da Potência C o m p l e x a e a M a t r i z Admitância d e E n t r a d a da Junção 87 4.8 - M a t r i z de E s p a l h a m e n t o d a Junção.. 88

CAPÍTULO 5 - ANALISE DE ESTRUTURAS PERIÓDICAS PELA TÉCNICA DA CONSERVAÇÃO DA POTÊNCIA COM

PLEXA 94 5.1 - Introdução 94

(14)

5.3 - Relação E n t r e a s M a t r i z e s G e n e r a • l i z a d a s de Onda e de E s p a l h a m e n t o 99 5.4 - M a t r i z Transmissão de Onda da Cé l u l a Unitária 102 5.5 - Equação de A u t o - V a l o r e s 104 5.6 - M a t r i z de E s p a l h a m e n t o da Junção C a s c a t e a d a A-B 107 * ^ 5.7 - Determinação da M a t r i z de E s p a l h a mento da Junção B 111 5.8 - As m a t r i z e s Y , P^, Q^, Q^, Tj_ , T2, H e S 118 5.9 - M a t r i z e s de E s p a l h a m e n t o e de On da da Junção A-B 122 5.10- M a t r i z de Onda da Célula Unitária

e Equação de A u t o - V a l o r e s 122 5.11- Caracterização do D e g r a u no P l a no E ' 123 5.12- Aplicação da CCPT ã Análise do G u i a de Ondas R e t a n g u l a r C a r r e g a do P e r i o d i c a m e n t e 129 CONCLUSÕES

DETERMINAÇÃO DA MATRIZ [ s ] DA JUNÇÃO CASCATEA DA DA F I G . 5.3

APÊNDICE B - DETERMINAÇÃO DA MATRIZ DE ESPALHAMENTO [ s ] DA CAPITULO 6

(15)

-J U N Ç Ã O ENTRE D O I S G U I A S DE ONDAS DE PLANOS PA R A L E L O S . A P Ê N D I C E C - D E T E R M I N A Ç Ã O DA M A T R I Z T R A N S M I S S Ã O DE ONDA [ M ] DA C É L U L A U N I T Á R I A DO G U I A DE ONDAS DE PLANOS P A R A L E L O S CARREGADO C A P A C I T I V A M E N T E . A P Ê N D I C E D - D E T E R M I N A Ç Ã O DA M A T R I Z DE ESPALHAMENTO [ S ] DA J U N Ç Ã O ENTRE D O I S G U I A S DE ONDAS RETANGULARES

A P Ê N D I C E E - D E T E R M I N A Ç Ã O DA M A T R I Z T R A N S M I S S Ã O DE ONDA [ M ] DA C É L U L A U N I T Á R I A DO G U I A DE ONDAS RETAN

GULAR P E R I O D I C A M E N T E CARREGADO.

(16)

FIGURA PÁGINA F i g . 2.1 - E l e m e n t o s i n d u t i v o s em p a r a l e l o 13 (a) D i a f r a g m a simétrico (b) D i a f r a g m a assimétrico F i g . 2.2 - E l e m e n t o s c a p a c i t i v o s em p a r a l e l o 13 (a) D i a f r a o m a simétrico (b) D i a f r a g m a assimétrico F i g . 2.3 - ( a ) D e g r a u no p l a n o E em um q u i a de o n das r e t a n g u l a r o u de p l a c a s p a r a l e l a s 14 (b) A b e r t u r a r e t a n g u l a r ( d e l g a d a o u e s p e s s a ) em um g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r 14 F i g . 2.4 - D i a g r a m a p a r a o g u i a de o n d a s 26 F i g . 2.5 - G u i a de o n d a s cilíndrico c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e 28

(17)

jf, « FIGDRA PÁGINA •JÊÇ*

F i g . 2.6 - Característica de dispersão do g u i a c i

líndrico p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o 30

F i g . 2.7 - Exemplo de um d i a g r a m a ' co-g típico.... 34

F i g . 3.1 - L i n h a de transmissão de p l a n o s p a r a l e l o s com c a r r e g a m e n t o periódico c a p a c i t i

vo 41

F i g . 3.2 - V i s t a l a t e r a l da e s t r u t u r a periódica da

F i g u r a ( 3 . 1 ) 46

F i g . 3.3 - Representação de uma célula unitária p e l a m a t r i z transmissão de tensão e c o r r e n t e ( m a t r i z ABCD) 57 F i g . 3.4 - Representação em l i n h a de transmissão do g u i a de p l a n o s p a r a l e l o s p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o 61 F i g . 3.5 - C i r c u i t o e q u i v a l e n t e m o s t r a n d o uma célu l a unitária 62 F i g . 3.6 - D i a g r a m a w-6 de uma l i n h a de t r a n s m i s _

são c a r r e g a d a com " t o c o s " série 65

F i g . 3.7 - G u i a de o n d a s r e t a n g u l a r com j a n e l a s

i n d u t i v a s p e r i o d i c a m e n t e espaçadas 66

(18)

unitária da e s t r u t u r a periódica da F i g . ( 3 . 7 ) .. 67 F i g . 4.1 - Junção de d o i s g u i a s de o n d a s cilíndri c o s 80 F i g . 4.2 - Representação dos v e t o r e s a m p l i t u d e de modo i n c i d e n t e s e e s p a l h a d o s 91 F i g . 5.1 - L i n h a de transmissão de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d a c a p a c i t i v a m e n t e com d i a f r a g m a s e s p e s s o s 95 F i g . 5.2 - ( a ) V i s t a l a t e r a l da l i n h a de t r a n s m i s são de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d a c a p a c i t i v a m e n t e com d i a f r a g m a s e s p e s s o s 97 (b) V i s t a f r o n t a l da l i n h a de t r a n s m i s são de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d a c a p a c i t i v a m e n t e com d i a f r a g m a s e s p e s s o s 97

F i g . 5.3 - Célula unitária da e s t r u t u r a periódica em e s t u d o 9 8

F i g . 5.4 - D i a g r a m a i n d i c a d o r d a s s u b m a t r i z e s :

( a ) [ SA] 108

(19)

FIGURA PAGINA F i g . 5.5 - ( a ) e ( b ) - D e t a l h e s d a junção de d u a s l i n h a s de transmissão de p l a n o s p a r a l e l o s 112 F i g . 5.6 - D e g r a u no p l a n o E 124 F i g . 5.7 - Módulo do c o e f i c i e n t e de reflexão p em

função de a/À, com b/À = 0,35 125

F i g . 5.8 - F a s e do c o e f i c i e n t e de reflexão p em

função de a/À , com b/À = 0,35 126

F i g . 5.9 - Módulo do c o e f i c i e n t e de transmissão T

em função de a/À , com b/À = 0,35 127

F i g . 5.10- F a s e do c o e f i c i e n t e de transmissão x em

função de a/À, com b/À = 0,35 128

F i g . 5 . 1 1 - G u i a de o n d a s r e t a n g u l a r c a r r e g a d o pe

r i o d i c a m e n t e 130

F i g . 5.12- Junção e n t r e d o i s g u i a s r e t a n g u l a r e s de

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SÍMBOLO DEFINIÇÃO [ A ] • M a t r i z transmissão de o n d a . A E l e m e n t o s da m a t r i z [ A | . mn 1 1 A+, A_ V e t o r e s c o e f i c i e n t e s d o s harmônicos e s p a c i a i s no s e n t i d o c r e s c e n t e ( d e c r e s c e n t e ) , na junção A. a.. , V e t o r e s a m p l i t u d e de modo TE (TM) no g u i a i . a. , b. E l e m e n t o s d a s m a t r i z e s a. e b . , r e s í,n i , n — i — i — p e c t i v a m e n t e . a , b C o n s t a n t e s de a m p l i t u d e , n n A, B, C, D 1. E l e m e n t o s d a m a t r i z ABCD. 2. A m p l i t u d e s de o n d a . A' ,B' ,C ,D' A m p l i t u d e s de o n d a . B Susceptância n o r m a l i z a d a o

(21)

D E F I N I Ç Ã O V a l o r e s c o m p l e x o s de o n d a s i n c i d e n t e s e r e f l e t i d a s no n-êsimo p l a n o t e r m i n a l . 1. V e l o c i d a d e da l u z no espaço l i v r e . 2. Dimensão e s p a c i a l A u t o v a l o r c o r r e s p o n d e n t e ao m-ésimo a u t o v a l o r .

Período de uma e s t r u t u r a periódica.

V e t o r pampo elétrico.

V e t o r campo elétrico periódico.

A m p l i t u d e de um harmônico e s p a c i a l .

M a t r i z transmissão de o n d a de uma s e c ção de g u i a

C o m p o n e n t e t r a n s v e r s a l do campo elê tricô no g u i a i , no n-êsimo modo TE

(TM) .

Frequência

A m p l i t u d e de um harmônico e s p a c i a l .

M a t r i z r e s u l t a n t e da série de Neumann.

(22)

M a t r i z r e p r e s e n t a t i v a do a c o p l a m e n t o e n t r e o s modos TE e TM. E l e m e n t o s d a m a t r i z [ h ] ou H . M a t r i z - i d e n t i d a d e C o r r e n t e C o r r e n t e t o t a l do n-ésimo p l a n o t e r m i n a i . Número de o n d a de c o r t e Número de o n d a de c o r t e no espaço l i v r e . M a t r i z transmissão de o n d a de uma secção de g u i a . P e r i o d o de uma e s t r u t u r a periódica. M a t r i z transmissão de o n d a de uma cé l u l a unitária. S u b m a t r i z e s de [m] . 1 . Número de modos. 2. Dimensão m a t r i c i a l . 1, número i n t e i r o 2. número harmônico

(23)

SÍMBOLO DEFINIÇÃO M a t r i z d o s f a t o r e s de p r o p o r c i o n a l i -d a -d e e n t r e a s , a m p l i t u -d e s -de mo-do e as tensões e q u i v a l e n t e s , no g u i a 2. 1 . Tempo. 2. Dimensão e s p a c i a l . Tensão. Tensão t o t a l no nésimo p l a n o t e r m i -n a l . V e t o r a m p l i t u d e de modo TE (TM) no g u i a 2. V e t o r e s tensão e q u i v a l e n t e s r e f l e t i _ d o s ( i n c i d e n t e s ) no g u i a 2. V e l o c i d a d e de g r u p o . V e l o c i d a d e de g r u p o do n-ésimo harmô n i c o e s p a c i a l . V e l o c i d a d e de f a s e de uma o n d a e l e tromagnética. V e l o c i d a d e de f a s e em um m e i o qual_ q u e r . V e l o c i d a d e de f a s e do n-ésimo harmô n i c o e s p a c i a l .

(24)

v V e l o c i d a d e de f a s e do harmônico es p a c i a l f u n d a m e n t a l . VQ V e l o c i d a d e d o s elétrons X Reatância. Reatância n o r m a l i z a d a . Y^ M a t r i z admitância de e n t r a d a de uma junção, v i s t o do g u i a 2.

Y q 2 ^ M a t r i z admitância característica das l i n h a s de transmissão e q u i v a l e n t e s d o s modos TE (TM) do g u i a 2.

Y Admitância característica, o

Y . Admitância característica do m-ésimo 01 ,m modo no g u i a i . Z. Impedância de e n t r a d a . i n c Z , Z Impedância característica . o' c

Z_. Impedância característica de uma es B

t r u t u r a periódica

— Impedância característica n o r m a l i z a B

(25)

DEFINIÇÃO

C o n s t a n t e de atenuação.

C o n s t a n t e de f a s e .

C o n s t a n t e de f a s e do harmônico e s p a c i a l f u n d a m e n t a l .

C o n s t a n t e de f a s e d o n-ésimo modo periô d i c o . M a t r i z d e a u t o v a l o r e s d o s modos d a e s t r u t u r a periódica. E l e m e n t o s de [ r ] . C o e f i c i e n t e de reflexão característico de uma e s t r u t u r a periódica. C o n s t a n t e de propagação. C o n s t a n t e de propagação característica do m-êsimo modo. C o n s t a n t e dielétrica. P e r m i s s i v i d a d e do vácuo. P e r m i s s i v i d a d e de um m e i o genérico. C o n s t a n t e de Neumann. C o m p r i m e n t o elétrico.

(26)

X C o m p r i m e n t o de o n d a no espaço l i v r e . Xc C o m p r i m e n t o de o n d a de c o r t e . X C o m p r i m e n t o de o n d a do harmônico e s p a c i a l f u n d a m e n t a 1 . X C o m p r i m e n t o de o n d a a u i a d a . u P e r m e a b i l i d a d e do vácuo. Mo y P e r m e a b i l i d a d e de um m e i o genérico. o C o n d u t i v i d a d e de um m e i o genérico. o) Frequência a n g u l a r . Frequência a n g u l a r de c o r t e .

to Frequência de ressonância de uma c a v i d a

n — d e .

(27)

1 INTRODUÇÃO

1.1 - Formulação do P r o b l e m a

0 o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o é a p r e s e n t a r as técnicas clássicas de análise de e s t r u t u r a s periódicas e f o r m u l a r t e o r i c a m e n t e o p r o b l e m a d a aplicação d a Técnica da C o n s e r vação da Potência C o m p l e x a â análise d e s s e t i p o de e s t r u t u r a .

A f i m de i l u s t r a r a a p l i c a b i l i d a d e d a s d i v e r s a s téc n i c a s a q u i a p r e s e n t a d a s , serão a b o r d a d a s as s e g u i n t e s e s t r u t u r a s periódicas: (a) g u i a de o n d a s de p l a c a s p a r a l e l a s c a r r e g a d o com d i a f r a g m a s c a p a c i t i v o s assimétricos e s p e s s o s ( F i g . 5 . 1 ) . ( b ) g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r c a r r e g a d o com diafra£ mas e s p e s s o s ( F i g . 5 . 1 1 ) . 1.2 - Revisão d a L i t e r a t u r a R e l a c i o n a d a e Aplicações 0 i n t e r e s s e no e s t u d o d a s e s t r u t u r a s periódicas em

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m i c r o o n d a s f o i uma consequência do d e s e n v o l v i m e n t o das vál v u l a s n e s s a s f a i x a s de frequência. 0 p r i n c i p i o de f u n c i o n a m e n t o d a s válvulas de m i c r o o n d a s [ l ] b a s e i a - s e n a interação p r o l o n g a d a e n t r e um f e i x e eletrônico e uma o n d a eletromagné t i c a . P a r a h a v e r interação e f i c i e n t e , a v e l o c i d a d e d o s elê t r o n s ( v ) deverá s e r a p r o x i m a d a m e n t e i q u a l â v e l o c i d a d e de o f a s e da o n d a ( v ) em uma e s p e c i f i c a d a f a i x a de frequências. P Além d i s s o , a potência d e v e r e s i d i r , p r e d o m i n a n t e m e n t e , n a c o m p o n e n t e de o n d a p a r a a q u a l v ~ v q é o b t i d a . Em um g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r v a z i o , p a r a um d a d o mo do em propagação, a v e l o c i d a d e de f a s e [ 2 ] ê dada p o r v = = ( 1 . 1 ) P / 2 A - A / A r o n d e A ê o c o m p r i m e n t o de o n d a no espaço l i v r e , XC ê o com p r i m e n t o de o n d a de c o r t e e c ê a v e l o c i d a d e da l u z no e s p a ço l i v r e .

Se há propagação (A <A ) , então a v e l o c i d a d e de f a s e será s e m p r e m a i o r q u e a v e l o c i d a d e d a l u z .

Uma v e z q u e a v e l o c i d a d e do f e i x e eletrônico em uma válvula de m i c r o o n d a s ê s e m p r e m e n o r q u e c, ê c l a r o q u e a condição de s i n c r o n i s m o ( v » Vq ) e n t r e a o n d a e o f e i x e e letrônico n u n c a poderá s e r a t i n g i d a em um g u i a de o n d a s v a z i o .

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3 -A condição de s i n c r o n i s m o ( o u "ressonância de v e l o c i d a d e s " ) e x i g e q u e a v e l o c i d a d e de f a s e d a o n d a s e j a g r a n d e m e n t e r e d u z i d a . I s t o é, q u e se o b t e n h a uma onda l e n t a ( v < P c) . Uma d a s f o r m a s de d e c r e s c e r a v e l o c i d a d e de f a s e em um g u i a de o n d a s u n i f o r m e , s e r i a preenchê-lo c o m p l e t a m e n t e com um m a t e r i a l dielêtrico de c o n s t a n t e dielêtrica c . A

r equação ( 1 . 1 ) f i c a r i a : c//ê~^ v ^ = r — ( 1 . 2 ) A - ( x / xc)2 o n d e v ' é a v e l o c i d a d e de f a s e n o g u i a p r e e n c h i d o com dielé P tricô.

Tomando um v a l o r típico d a relação ( c / v ) , c / v = 2 0 , P P 2

-p o r e x e m -p l o , e (A/A ) << 1 / s e r i a necessário um dielêtrico de p e r m i s s i v i d a d e de c e r c a de 400e , p a r a o b t e r - s e t a l r e d u ção n a v e l o c i d a d e de f a s e . E s s e s a l t o s v a l o r e s de p e r m i s s i v i d a d e t r a d u z e m - s e em a l t a s p e r d a s n a s frequências de m i c r o o n d a s , o q u e d e m o n s t r a [ 1 ] a inconveniência d e s s e p r o c e s s o de obtenção de o n d a s l e n t a s com a l t a relação ( c / v ) . O p r e e n c h i m e n t o a p e n a s p a r P c i a i do g u i a com m a t e r i a l dielêtrico, p o s s i b i l i t a r e d u z i r as p e r d a s , mas i s s o c o r r e s p o n d e , também, a uma m e n o r r e d u ção n a v e l o c i d a d e de f a s e .

(30)

Já a utilização de e s t r u t u r a s periódicas s e g u n d o a direção de propagação, é um p r o c e s s o m a i s prático e e f i c i e n t e de obtenção d a s "ondas l e n t a s " necessárias ao desempe n h o de m u i t o s d i s p o s i t i v o s eletrônicos em m i c r o o n d a s . Esse p r o c e s s o p e r m i t e s u p e r a r [ 2 ] a i m p o r t a n t e limitação em, l a r g u r a de f a i x a d a s válvulas de m i c r o o n d a s do t i p o " c a v i d a d e " , q u e o c o r r e p o r c a u s a da restrição do p r o d u t o g a n h o x l a r g u r a de f a i x a , característico das e s t r u t u r a s r e s s o n a n t e s . A l t o s g a n h o s através de uma m a i o r l a r g u r a de f a i x a são o b t i d o s f a z e n d o - s e o f e i x e eletrônico i n t e r a g i r com os cam p o s de uma e s t r u t u r a periódica não r e s s o n a n t e ao l o n g o de um d e t e r m i n a d o c o m p r i m e n t o .

1. 2 . 1 - Revisão da L i t e r a t u r a

As e s t r u t u r a s periódicas estão p r e s e n t e s em m u i t o s r a mos da ciência. A e s t r u t u r a c r i s t a l i n a de um sólido, p o r e x e m p l o , ê periódica, t e n d o se g e n e r a l i z a d o a designação

"ondas de B l o c h " [ 3 ] p a r a as o n d a s q u e podem se p r o p a g a r numa e s t r u t u r a periódica, em homenagem ao físico q u e as e s t u d o u n o s sólidos c r i s t a l i n o s .

Já em princípios do século, ao e s t u d a r a transmissão telefônica, C a m p b e l l [ 4 ] o b s e r v a v a q u e a s características de propagação de uma l i n h a de transmissão se a l t e r a v a m q u a n do a l i n h a e r a c a r r e g a d a com reatâncias c o n e c t a d a s em série o u em p a r a l e l o , espaçadas em i n t e r v a l o s r e g u l a r e s [ 5 ] . Em

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5 -g e r a l , a adição de c a r r e -g a m e n t o periódico r e a t i v o a q u a l q u e r e s t r u t u r a p r o p a g a n t e , p r o d u z um decréscimo n a v e l o c i dade de f a s e d a s o n d a s q u e se p r o p a g a m através d e l a . P o s t e r i o r m e n t e , a análise d e s s a s e s t r u t u r a s periõda\ c a s f o i e s t e n d i d a p a r a a f a i x a d a s m i c r o o n d a s [ 6 J , [ 7 ] , [8] s e n d o e s t u d a d a s em g u i a s de o n d a e a p l i c a d a s ã Eletrônica das M i c r o o n d a s . A análise d e e s t r u t u r a s periódicas vem s e n do u t i l i z a d a como método de e s t u d o d o s r e s s o a d o r e s óticos

[ 9 ] e, m a i s r e c e n t e m e n t e , " s t r i p l i n e s " o u " m i c r o s t r i p s " aco p i a d a s e c i r c u i t o s i n t e g r a d o s de m i c r o o n d a s [ l O ] têm s i d o a n a l i s a d o s em t e r m o s d a s o n d a s de B l o c h .

Os métodos de análise de e s t r u t u r a s periódicas e n c o n t r a d o s n a l i t e r a t u r a , b a s e i a m - s e no e s t u d o d o s campos e l e tromagnêticos n a e s t r u t u r a (análise p o r campos) o u n o t r a t a m e n t o p o r c i r c u i t o s e q u i v a l e n t e s (análise p o r c i r c u i t o s ) . As v a n t a g e n s e limitações d o s d o i s métodos são a b o r d a d o s no Capítulo I I I d e s t e t r a b a l h o . Em 1 9 8 0 , P e r i n i [ l l ] a n a l i s o u uma l i n h a de t r a n s r a i s são c a r r e g a d a p e r i o d i c a m e n t e u t i l i z a n d o - s e d o s polinómios de C h e b y s c h e v p a r a e x p r e s s a r o s s e u s parâmetros de t r a n s m i s são. Em 1 9 8 1 , S a f a v i - N a i n i e M a c p h i e [ 1 2 ] , [ 1 3 ] a p r e s e n t a ram uma técnica de resolução de p r o b l e m a s de e s p a l h a m e n t o em junções em g u i a s de o n d a s , b a s e a d a na L e i da C o n s e r v a

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ção d a Potência C o m p l e x a . E s t e método p e r m i t e a obtenção de soluções f o r m a l m e n t e e x a t a s p a r a p r o b l e m a s de d e s c o n t i n u i d a d e s em g u i a s de o n d a s . 0 p r e s e n t e t r a b a l h o f o r m u l a teórica m e n t e , p e l a Técnica da Conservação,da Potência C o m p l e x a , os p r o b l e m a s d a l i n h a de transmissão de p l a n o s p a r a l e l o s e do g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r , c a r r e g a d o s com d i a f r a g m a s e s p e s s o s . 1.2.2 - Aplicações As e s t r u t u r a s periódicas e n c o n t r a m aplicação, p r i n c ; L p a l m e n t e , n o s d i s p o s i t i v o s eletrônicos de m i c r o o n d a s c u j o desempenho ê b a s e a d o n a interação p r o l o n g a d a e n t r e uma o n d a eletromagnética l e n t a e um f e i x e eletrônico. A n a t u r e z a r e cíproca d a interação elêtron-campo [ 2 ] f a z com q u e h a j a um f l u x o líquido de potência do f e i x e p a r a a o n d a bem como da o n d a p a r a o f e i x e . E s s a p r o p r i e d a d e d e t e r m i n a o c o m p o r t a m e n t o d o s d i s p o s i t i v o s a t i v o s de m i c r o o n d a s . Se o f l u x o de po-tência ê do f e i x e p a r a a o n d a , o d i s p o s i t i v o f u n c i o n a como um a m p l i f i c a d o r , e s o b c e r t a s circunstâncias, como um o s c i l a d o r . Se o c o r r e o i n v e r s o , o d i s p o s i t i v o se c o m p o r t a como um a c e l e r a d o r .

A l g u m a s aplicações típicas são :

(a) os TWT's ( " t r a v e 1 1 i n g - w a v e t u b e s " ) , q u e são vãlvu l a s a m p l i f i c a d o r a s de o n d a s p r o p a g a n t e s .

(33)

7 -d o r e s -de o n -d a s r e g r e s s i v a s . ( c ) o s BWO's ( b a c k w a r d - w a v e o s c i l l a t o r s " ) , o s c i l a d o r e s de o n d a s r e g r e s s i v a s . (d) o s a c e l e r a d o r e s l i n e a r e s de partículas ( e m p r e g a dos em Física N u c l e a r ) e o s a m p l i f i c a d o r e s p a r a métricos a e s t a d o sólido. (e) o s o s c i l a d o r e s m a g n e t r o n e o u t r o s d i s p o s i t i v o s do t i p o m a g n e t r o n .

O u t r a s aplicações de e s t r u t u r a s periódicas são:

(a) como " s t r i p l i n e s " e " m i c r o s t r i p s " a r r a n j a d a s pe r i o d i c a m e n t e e c i r c u i t o s i n t e g r a d o s de m i c r o o n d a s e n v o l v e n d o p e r i o d i c i d a d e .

(b) como a c o p l a d o r e s de modos, função o b t i d a p e r t u r b a n d o - s e l e v e m e n t e , de f o r m a periódica, as p a r e d e s de um g u i a de o n d a s c i r c u l a r [ 1 4 ] .

(c) como dielétricos a r t i f i c i a i s , d i s p o s i t i v o s óticos e quase-õticos, superfícies dicrõicas p a r a a n t e n a s r e f l e t o r a s e r e d o m a s [ 1 5 J .

(d) como " c h o k e s " c o r r u g a d o s p a r a s i s t e m a s de a q u e c i m e n t o p o r m i c r o o n d a s [ 1 6 ] , [ 1 7 ] , i n d u s t r i a i s , do mestiços, científicos e médicos.

(34)

1.3 - Organização da T e s e

E s t e t r a b a l h o compõe-se de 6 capítulos e 5 apên d i c e s . A s e g u i r , c a d a capítulo é d e s c r i t o b r e v e m e n t e .

1., O Capítulo 1 a p r e s e n t a a formulação do p r o b l e m a , uma r e visão d a l i t e r a t u r a r e l a c i o n a d a às e s t r u t u r a s periódicas e a l g u m a s aplicações típicas. J u s t i f i c a - s e a utilização de e s t r u t u r a s periódicas p a r a a obtenção de "ondas l e n t a s " , c o n c l u i n d o com uma descrição s u c i n t a d o s capítulos do t r a b a l h o .

2 . No Capítulo 2 são a p r e s e n t a d o s os c o n c e i t o s básicos r e l a t i v o s às e s t r u t u r a s periódicas, características g e r a i s , classificação e p r o p r i e d a d e s . Expõe-se o T e o r e m a de F i o q u e t e os c o n c e i t o s de harmônico e s p a c i a l , v e l o c i d a d e de f a s e e v e l o c i d a d e de g r u p o . F i n a l m e n t e , d i s c u t e - s e o d i a g r a m a w - 3, q u e r e p r e s e n t a g r a f i c a m e n t e a informação c o n t i d a n a equação característica de 3 d a e s t r u t u r a .

3. O Capítulo 3 d e s c r e v e d o i s métodos clássicos de análise de e s t r u t u r a s periódicas. I n i c i a l m e n t e , a análise p o r campos eletromagnéticos ê m o s t r a d a (e a p l i c a d a ao g u i a de o n d a s de p l a n o s p a r a l e l o s c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e ) com s u a s v a n t a g e n s , d i f i c u l d a d e s e limitações. A s e g u i r , d i s c u t e - s e a análise p o r c i r c u i t o s e q u i v a l e n t e s , a p l i c a n do-a ao g u i a periódico de p l a n o s p a r a l e l o s e c h e g a n d o - s e ao d i a g r a m a co - 3 a p r o x i m a d o d a e s t r u t u r a . O mesmo é

(35)

9

-f e i t o p a r a o g u i a r e t a n g u l a r p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o . 0 c a p i t u l o c o n c l u i com uma apreciação q u a l i t a t i v a d a i n teração d e modos de o r d e m s u p e r i o r .

4. A Técnica d a Conservação d a Potência C o m p l e x a é o a s s u n t o d o C a p i t u l o 4. 0 o b j e t i v o d a CCPT ( " C o n s e r v a t i o n Com p l e x Power T e c h n i q u e " ) ê a determinação d a m a t r i z de e s p a l h a m e n t o [ S j d a junção e n t r e d o i s g u i a s de o n d a s c i l l n d r i c o s u n i f o r m e s , p e r m i t i n d o a obtenção de soluções f o r m a l m e n t e e x a t a s . N e s t e c a p i t u l o a técnica ê d e s c r i t a , s e n d o d e f i n i d a s a s m a t r i z e s necessárias à s u a aplicação, as q u a i s serão úteis n a resolução d e e s t r u t u r a s periõdi_ c a s p e l a CCPT.

5. No capítulo 5, a Técnica d a Conservação d a Potência Com p l e x a ê a p l i c a d a a uma l i n h a d e transmissão d e p l a n o s p a r a l e l o s , c a r r e g a d a c a p a c i t i v a m e n t e com d i a f r a g m a s e s p e s s o s . A utilização d a Técnica d a M a t r i z d e E s p a l h a m e n t o G e n e r a l i z a d a p e r m i t e a determinação d a m a t r i z t r a n s m i s são d e o n d a s d a célula unitária d a e s t r u t u r a . I m p o n d o - s e a condição d e p e r i o d i c i d a d e d e o n d a , obtém-se a equação m a t r i c i a l d e a u t o v a l o r e s d o s modos d a e s t r u t u r a periõ d i c a , a q u a l é r e s o l v i d a p e l a aplicação d o a l g o r i t m o OZ

[ 3 4 ] . A resolução d e e s t r u t u r a s periódicas p e l a CCPT é a i n d a i l u s t r a d a p e l o c a s o d o g u i a d e o n d a s r e t a n g u l a r p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o .

(36)

E s t e capítulo a p r e s e n t a as características g e r a i s das e s t r u t u r a s periódicas, classificação e p r o p r i e d a d e s . 0 Teo rema de F l o q u e t , f e r r a m e n t e f u n d a m e n t a l n a análise de e s t r u t u r a s periódicas, ê e x p o s t o , j u n t a m e n t e com o c o n c e i t o de harmônico e s p a c i a l . Parâmetros como v e l o c i d a d e de f a s e e v e l o c i d a d e de g r u p o são a p r e s e n t a d o s . F i n a l m e n t e , d i s c u t e - s e o d i a g r a m a to - 3, q u e r e p r e s e n t a g r a f i c a m e n t e a informação c o n t i d a n a equação característica de 3 d a e s t r u t u r a . I n i c i a l m e n t e , o d i a g r a m a to - 3 é a p r e s e n t a d o e d i s c u t i d o p a r a um g u i a de o n d a s v a z i o e, a s e g u i r , a n a l i s a - s e a c a r a c t e rística de dispersão de um g u i a de o n d a s cilíndrico c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e , s a l i e n t a n d o - s e os c a s o s - l i m i t e ( g u i a v a z i o e c a v i d a d e s ) .

2.1 - E s t r u t u r a s Periódicas

As e s t r u t u r a s periódicas a s e r e m e s t u d a d a s n e s t e t r a b a l h o são l i n h a s de transmissão o u g u i a s de o n d a s c a r r e g a d o s p e r i o d i c a m e n t e com obstáculos idênticos, e s u a c o n s t r u

(37)

l i

-ção ê f e i t a através d a liga-ção em c a s c a t a de d e s c o n t i n u i d a des i g u a l m e n t e espaçadas n a l i n h a de transmissão o u no g u i a de o n d a s .

As e s t r u t u r a s de " o n d a l e n t a " n a f o r m a de g u i a s de o n das c a r r e g a d o s p e r i o d i c a m e n t e , são as q u e a p r e s e n t a m m a i o r i n t e r e s s e prático. Suas p r i n c i p a i s v a n t a g e n s são: r i g i d e z mecânica, a l t a dissipação de c a l o r e considerável impedân c i a de a c o p l a m e n t o em b a i x a s t a x a s de ( c / v ) . O u a n t o m a i s P a l t a a impedância de a c o p l a m e n t o TWT, p o r e x e m p l o . l ] , m a i o r o g a n h o de um Tomando-se d o i s p l a n o s s e c c i o n a i s r e t o s d a e s t r u t u r a , d e s d e q u e e n t r e e l e s e s t e j a c o n t i d a a d e s c o n t i n u i d a d e , ê ob t i d a a célula unitária d a e s t r u t u r a . Uma e s t r u t u r a periódi^ c a i n f i n i t a p o d e s e r c o n s i d e r a d a , p o r t a n t o , como uma l i g a ção em c a s c a t a de um número i n f i n i t o de células unitárias.

A s e g u i r , são m o s t r a d o s a l g u n s t i p o s de d e s c o n t i n u i d a de m a i s comuns q u e podem o c o r r e r em l i n h a s de transmissão e g u i a s de o n d a s .

A F i g u r a 2 . 1 m o s t r a j a n e l a s metálicas d e l g a d a s , c o l o c a d a s s e g u n d o a m e n o r dimensão t r a n s v e r s a l d o g u i a . T a i s e l e m e n t o s c o m p o r t a m - s e como susceptâncias i n d u t i v a s [ 18 ] q u a n d o i n c i d e s o b r e e l e s o modo d o m i n a n t e . V a l o r e s a p r o x i _ mados p a r a a susceptância i n d u t i v a n o r m a l i z a d a d e s s e s obstã c u l o s são disponíveis n a l i t e r a t u r a [ 1 9 ] .

(38)

m a i o r dimensão t r a n s v e r s a l do g u i a ( F i g . 2 . 2 ) , são o b t i d o s d i a f r a g m a s c a p a c i t i v o s , o s q u a i s , s o b incidência do modo do m i n a n t e , c o m p o r t a m - s e como susceptâncias c a p a c i t i v a s . A l i t e r a t u r a a p r e s e n t a v a l o r e s a p r o x i m a d o s d e s s a s susceptân c i a s . Os d i a f r a g m a s m o s t r a d o s n a s F i g u r a s ( 2 . 1 ) e ( 2 . 2 ) po-dem a p r e s e n t a r e s p e s s u r a não desprezível ao l o n g o d a d i r e ção a x i a l do g u i a , c o n s t i t u i n d o - s e o s d i a f r a g m a s d e l g a d o s em c a s o s p a r t i c u l a r e s d e s s e s d i a f r a g m a s e s p e s s o s . DescontjL n u i d a d e s s e m e l h a n t e s às a p r e s e n t a d a s n a s F i g u r a s ( 2 . 1 ) e

( 2 . 2 ) podem e x i s t i r numa l i . a de transmissão de p l a n o s p a r a l e l o s . O u t r o s t i p o s de d e s c o n t i n u i d a d e são a p r e s e n t a d o s n a 2.3. E s s a s junções f o r a m a n a l i s a d a s p o r S i c h e M a c P h i e e S a f a v i - N a i n i e M a c P h i e [ 2 1 ] . Quando t a i s d e s c o n t i n u i d a d e s [ 2 2 ] o c o r r e m , a i n t e r v a l o s r e g u l a r e s , ao l o n g o de uma l i n h a de transmissão o u g u i a de o n d a s , são o b t i d a s e s t r u t u r a s periódicas do t i p o d a s que serão o b j e t o de análise n e s t e t r a b a l h o .

(39)

1 3

-(a) ( b )

F i g . 2 . 2 E l e m e n t o s c a p a c i t i v o s em p a r a l e l o ( a ) D i a f r a g m a simétrico

(40)

( a ) ( b ) F i g . 2.3 ( a ) D e g r a u no p l a n o E em um g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r o u de p l a c a s p a r a l e l a s (b) A b e r t u r a r e t a n g u l a r ( d e l g a d a o u e s p e s s a ) em um g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r

(41)

1 5

-2.1.1 - Classificação d a s E s t r u t u r a s Periódicas

E possível e n q u a d r a r as e s t r u t u r a s periódicas em d o i s t i p o s básicos [ l 8 ] , com as s e g u i n t e s características, r e s p e c t i v a m e n t e :

( a ) as p r o p r i e d a d e s elétricas são contínuas, mas v a r i a m p e r i o d i c a m e n t e ao l o n g o d a l i n h a de t r a n s m i s são o u g u i a de o n d a s . Um e x e m p l o , ê um g u i a de o n d a s cilíndrico c h e i o com um m a t e r i a l dielétrico c u j a p e r m i s s i v i d a d e v a r i a p e r i o d i c a m e n t e com a distância l o n g i t u d i n a l .

(b) as l i n h a s de transmissão o u g u i a s de o n d a s são c a r r e g a d o s p e r i o d i c a m e n t e com obstáculos idênti_ c o s . N e s s e c a s o , as e s t r u t u r a s têm condições d e c o n t o r n o p e r i ó d i c a s . P o r e x e m p l o , um g u i a de o n das c a r r e g a d o , em i n t e r v a l o s r e g u l a r e s , com d i a f r a g m a s idênticos. 2.1.2 - P r o p r i e d a d e s G e r a i s d a s E s t r u t u r a s Periódicas E x i s t e m p r o p r i e d a d e s comuns a t o d a s as e s t r u t u r a s pe riõdicas [ 3 ] q u e as c a r a c t e r i z a m como e s t r u t u r a s d e f i l t r a gem e como e s t r u t u r a s d e o n d a l e n t a .

(42)

em q u e as o n d a s se p r o p a g a m sem s o f r e r atenuação (sem l e v a r em consideração as p e r d a s n o s c o n d u t o r e s o u no dielétrico): são as f a i x a s de p a s s a g e m o u " p a s s b a n d " . E s s a s f a i x a s de p a s s a g e m são s e p a r a d a s p o r f a i x a s de frequência em q u e não há propagação de o n d a s , o u o n d e as mesmas são f o r t e m e n t e a t e n u a d a s ( f a i x a s de rejeição o u " s t o p b a n d " ) . O q u e c a r a c t e r i z a as e s t r u t u r a s periódicas como e s t r u t u r a s de o n d a l e n t a ê o f a t o de q u e através d e l a s p r o p a g a m -se o n d a s com v e l o c i d a d e s de f a s e b a s t a n t e i n f e r i o r e s ã velo-c i d a d e d a l u z no espaço l i v r e . 2.2 - T e o r e m a de F l o q u e t e Harmónicos E s p a c i a i s 0 e s t u d o do c o m p o r t a m e n t o d a s e s t r u t u r a s periódicas é b a s e a d o p r i n c i p a l m e n t e n o T e o r e m a d a P e r i o d i c i d a d e de F i o q u e t [ 2 3 ] , [ 2 4 ] , o q u a l se a p l i c a a s i s t e m a s q u e são perió d i c o s n a direção de propagação. Na r e a l i d a d e , o e s t u d o de F l o q u e t t r a t a de equações d i f e r e n c i a i s com c o e f i c i e n t e s pe riõdicos. 0 c a s o de condições de c o n t o r n o periódicas é uma extensão d e s s e e s t u d o [ 3 ] . O T e o r e m a de F l o q u e t e s t a b e l e ce q u e :

"A cLiòtAibulção do empo zlztAomaQnQ.ti.co em um plano [òeccionaZ netü) anbiXAÔKlo de uma t&tnutuAa pciíÓdica, pafia um dado modo

de. oòcllação em uma dada ^nequência pode cü^e.hÃJL, no máximo pon.

(43)

-17-eÂon&ti fietoò) que dUtem {do plano de neieneneia.) um múltiplo

InteiAo de um penlodo " {Soohoo, [2] , p. 100).

Esse T e o r e m a e x p r e s s a o f a t o de q u e , em q u a l q u e r l i n h a periódica i n f i n i t a ( l i n h a de transmissão o u g u i a de o n d a s ) a distribuição do campo d e v e s e r periódica, uma v e z que as f r o n t e i r a s físicas são periódicas [ 2 5 ] . O s campos em uma secção r e t a d i f e r e m d o s campos n a s secções v i z i n h a s s o m e n t e p o r uma c o n s t a n t e c o m p l e x a m u l t i p l i c a t i v a .

- - * • - » •

S e j a um campo eletromagnético (E o u H) p r o p a g a n d o - s e em uma e s t r u t u r a periódica de período L, no s e n t i d o de z po s i t i v o , com uma c o n s t a n t e dc propagação y .

P e l o T e o r e m a de F l o q u e t , t e m - s e , p a r a o campo elétri_ c o ,

Ê(x,y,z) = e yZ Ep ( x , y , z ) ( 2 . 1 ]

o n d e É é uma função periódica de z com período L. I s t o é:

E ( x , y , z ) = E ( x , y , z + n L ) ( 2 . 2 ) P P

com n = 0 , ± 1 , ± 2 ,

E x p a n d i n d o em uma série de F o u r i e r ( n o e s p a ç o ) , vem:

. 2 n i T Z

± / ^ +°° ± , . — i

Ep( x , y , z ) = £ Ep n(X 'Y) 6 L ( 2 . 3 ) n=_oo

(44)

o n d e , u t i l i z a n d o a p r o p r i e d a d e de o r t o g o n a l i d a d e d a função e x p o n e n c i a l , . + i / h j 1 2imrz Ep m(x,Y) = ~ / Ep (x' y 'z) eJ L d z ( 2 . 4 ) L J o P o r t a n t o , ->- - +°° _ • 2nirz E ( x , y , z ) = e y Z E E U , y ) e : _L ( 2 . 5 ) n=-°° P

e o campo em uma e s t r u t u r a periódica p o d e s e r r e p r e s e n t a d o p o r : + 0O E ( x , y , z ) = E E ( x , y ) e ~jBnZ ( 2 . 6 ) n=-°° P o n d e se f e z y = j BQ , i n d i c a n d o propagação de o n d a s ( f a i _ x a de p a s s a g e m ) sem p e r d a s n a e s t r u t u r a periódica e 6 = 3 + — ( 2 . 7 ) n o l n = 0, ± 1 , ± 2 , Cada t e r m o de ( 2 . 6 ) é d e n o m i n a d o harmônico e s p a c i a l , uma expressão c o e r e n t e com o caráter harmônico d a série de F o u r i e r p a r a um s i s t e m a periódico n o espaço. Os harmônicos e s p a c i a i s são a i n d a c h a m a d o s harmônicos de H a r t r e e o u modos de F l o q u e t . As funções E ^n( x , y ) são as a m p l i t u d e s d o s harmô n i c o s e s p a c i a i s , e 3n (função d a f r e q u ê n c i a ) , é a c o n s t a n t e

(45)

de f a s e do n-ésimo modo, s e n d o " n " chamado número n i c o .

Um harmônico e s p a c i a l ê uma o n d a p a r c i a l d a função de o n d a c o m p l e t a . T o d o s o s harmônicos e s p a c i a i s são necessã r i o s p a r a s a t i s f a z e r a s condições de c o n t o r n o , e s t a n d o p r e s e n t e s s i m u l t a n e a m e n t e em uma e s t r u t u r a periódica.

Ê i m p o r t a n t e o b s e r v a r q u e harmônicos e s p a c i a i s são m u i t o d i f e r e n t e s d o s modos em um g u i a de o n d a s . Um modo em um g u i a de o n d a s p o d e e x i s t i r i n d e p e n d e n t e m e n t e d o s o u t r o s modos. Cada modo no g u i a de o n d a s s a t i s f a z às condições de c o n t o r n o , i s o l a d a m e n t e . Ao contrário, s o m e n t e a série i n f i n i t a de harmônicos e s p a c i a i s p o d e s a t i s f a z e r as condições de c o n t o r n o em uma e s t r u t u r a periódica. -19-harmô 2.3 - V e l o c i d a d e de F a s e , V e l o c i d a d e de Grupo e Harmônicos E s p a c i a i s Campos v a r i a n d o h a r m o n i c a m e n t e n o t e m p o são p r o p o r c i o j (cot - 3 z ) , n a x s a eJ , no c a s o sem p e r d a s . ' j ( w t - 3 z ) _ e J w [ f - ( 3 / t o ) z ] ^2 o q u e i n d i c a q u e ( w / 3 ) c o r r e s p o n d e a a l g u m t i p o de v e l o c i d a d e .

(46)

v = ai/3 é chamada v e l o c i d a d e de f a s e , a v e l o c i d a d e com q u e um p l a n o de f a s e c o n s t a n t e s e p r o p a g a . I s t o ê : t - ( B A O z = c o n s t a n t e , e dz to — « V = - • ( 2 . 9 ) d t p B O b s e r v e - s e q u e o c o n c e i t o de v e l o c i d a d e de f a s e é a plicãvel s o m e n t e a oscilações monocromáticas, i s t o ê, o n d a s periódicas de duração i n f i n i t a , c a r a c t e r i z a d a s p o r uma u n i ca frequência 10. Já p a r a um t r e m de p u l s o s de c o m p r i m e n t o f i n i t o , q u e não p o d e s e r r e p r e s e n t a d o [ 2 ] em uma f o r m a h a r mônica s i m p l e s , o t e r m o " v e l o c i d a d e de f a s e " p e r d e s e u si£ n i f i c a d o p r e c i s o .

A equação ( 2 . 6 ) m o s t r a q u e o campo em uma e s t r u t u r a periódica p o d e s e r e x p a n d i d o como uma série i n f i n i t a de o n d a s , t o d a s n a mesma frequência mas com d i f e r e n t e s v e l o c i d a des de f a s e v , uma p a r a c a d a harmônico e s p a c i a l .

pn c r v - = 2 ( 2 . 1 0 ) ^ *» 3 + 2 n , o n = 0, ±1, ± 2 , Supõe-se BQ e n p o s i t i v o s , p a r a e f e i t o de análise de ( 2 . 1 0 ) . O b s e r v a - s e q u e v d e c r e s c e p a r a c r e s c e n t e s v a l o r e s ^ p n

de n. P o r t a n t o , ê possível o b t e r , com a d e q u a d o " n " , uma o n d a c u j a v e l o c i d a d e de f a s e s e j a i n f e r i o r â v e l o c i d a d e d a l u z no espaço l i v r e ( c ) , ao contrário do q u e o c o r r e , p o r

(47)

2 1 -e x -e m p l o , -em um g u i a d-e o n d a s "não c a r r -e g a d o " , o n d -e v é s-em P p r e m a i o r do q u e c, como m o s t r a a equação ( 1 . 1 ) . E s s e f a t o e x p l i c a a característica de o n d a l e n t a d a s e s t r u t u r a s com c a r r e g a m e n t o periódico, a b r i n d o a p o s s i b i l i d a d e de r e a l i z a ção de d i s p o s i t i v o s a t i v o s de m i c r o o n d a s , q u e n e c e s s i t a m da sincronização e d a interação e n t r e o n d a e f e i x e eletrônico.

A v e l o c i d a d e de f a s e v será n e g a t i v a s e m p r e q u e 8 pn 3 r ^ n f o r n e g a t i v o . Q u a n t o m a i o r o número harmônico " n " , m a i o r a c o n s t a n t e de f a s e 3' e, p o r t a n t o , m e n o r s u a v e l o c i d a d e de f a s e v n p n Quando o número de harmônicos c r e s c e [ l ] i n d e f i n i d a m e n t e , a

v e l o c i d a d e de f a s e t e n d e a z e r o . O harmônico e s p a c i a l com a m a i s a l t a v e l o c i d a d e de f a s e é chamado de componente f u n d a m e n t a l d e H a r t r e e e, o r d i n a r i a m e n t e , c o r r e s p o n d e ao c a s o de n = 0. Quando i s s o o c o r r e , 6 a c o n s t a n t e de f a s e do harmônico f u n d a m e n t a l , é i g u a l a B , q u e é função d a frequência. Com 3D > 0, r e s u l t a : ( a ) p a r a n > 0, 3n > 0, v p n > 0. A propagação de o n da o c o r r e n a direção p o s i t i v a d o s z e r e f e r e - s e aos r e s p e c t i v o s harmônicos e s p a c i a i s como ondas» p r o g r e s s i v a s ( o u harmônicos p r o g r e s s i v o s ) .

(48)

(b) p a r a ti < 0, 3R < O, v ^n < 0. A propagação o c o r r e na direção n e g a t i v a d o s z, e m b o r a a transferên c i a de e n e r g i a s e j a , como no c a s o ( a ) , n a d i r e ção + z . Os harmônicos e s p a c i a i s c o r r e s p o n d e n t e s são chamados o n d a s r e g r e s s i v a s ( o u harmônicos r e g r e s s i v o s ) . A equação ( 2 . 1 0 ) p o d e s e r e s c r i t a [ l ] como v = V ( 2 . 1 1 ) p n po T , r ^ L + nX o n = 0, ±1, ±2, .... o n d e : L r e p r e s e n t a a p e r i o d i c i d a d e e s p a c i a l da e s t r u t u r a . v e X são, r e s p e c t i v a m e n t e , a v e l o c i d a d e de f a s e pO O i tf e o c o m p r i m e n t o de o n d a ( n a e s t r u t u r a p e r i ódica) do harmônico e s p a c i a l f u n d a m e n t a l . Em um g u i a de o n d a s u n i f o r m e , a v e l o c i d a d e de p r o p a gação de e n e r g i a é a v e l o c i d a d e de g r u p o , d a d a p o r v = — , g de s e m p r e i n f e r i o r e no máximo i g u a l ã v e l o c i d a d e d a l u z .

A v e l o c i d a d e d e g r u p o em uma e s t r u t u r a periódica sem p e r d a s é a v e l o c i d a d e do f l u x o de e n e r g i a ao l o n g o da e s t r u t u r a , e é d a d a p o r

v . * a =(^À = (^°\ = = v ( 2 . i 2 )

g n d3 \ d j \ dca/ d 3n g

(49)

)

que é i n d e p e n d e n t e de n e , p o r t a n t o , em uma d a d a c i a , ê a mesma p a r a t o d o s o s harmônicos e s p a c i a i s . O b s e r v a - s e q u e a s o n d a s r e g r e s s i v a s , r e f e r i d a s a n t e r i o r m e n t e , têm v ^n e v g em direções o p o s t a s , o c o r r e n d o o contrário com as o n d a s p r o g r e s s i v a s .

D e s s e modo, o campo q u e s e p r o p a g a ao l o n g o de uma e s t r u t u r a periódica p o d e s e r c o n s i d e r a d o como uma s u p e r p o s i ção de um número i n f i n i t o de harmônicos e s p a c i a i s , t o d o s t e n d o a mesma frequência e v e l o c i d a d e de g r u p o , mas moven d o - s e com v e l o c i d a d e s de f a s e ( p o s i t i v a s e n e g a t i v a s ) d i f e r e n t e s . 2.4 - O D i a g r a m a to - B A n a t u r e z a d a propagação de o n d a no i n t e r i o r de uma e s t r u t u r a periódica p o d e s e r a p r o f u n d a d a através do s e u d i a g r a m a to - B , também chamado d i a g r a m a de B r i l l o u i n o u c a r a c terística de dispersão da e s t r u t u r a [ l ] , uma v e z q u e B v a r i a com a frequência. A e s t r u t u r a de b a n d a s de e n e r g i a em e s t r u t u r a s c r i s t a l i n a s periódicas f o i a p r e s e n t a d a p o r B r i l _

l o u i n [ 3 ] em d i a g r a m a s d e s s e t i p o .

T o d a a informação c o n t i d a n a equação característica de B , o b j e t o c e n t r a l da análise de uma e s t r u t u r a periódica, ê r e p r e s e n t a d a n e s s e d i a g r a m a frequência-fase to-B .

(50)

2.4.1 - D i a g r a m a co-3 p a r a um G u i a de Ondas V a z i o

A característica de dispersão [ 2 ] p o d e s e r m e l h o r com p r e e n d i d a traçando-a, p o r e x e m p l o , p a r a um g u i a de o n d a s r e t a n g u l a r t e n d o o vácuo como m e i o i n t e r i o r . Ê válida a relação 2 . 2 2 ( 2 . 1 3 ) Y = k - iii l i £ c o o o n d e " y " é a c o n s t a n t e de propagação, " kc" ê o número de o n da de c o r t e , "oo" é a frequência a n g u l a r , u e £q são a p e r m e a b i l i d a d e e a p e r m i s s i v i d a d e do vácuo, r e s p e c t i v a m e n t e . P a r a um m e i o sem p e r d a s , y = j 8 • P o r t a n t o , w / i c = A2 + B2 ( 2 . 1 4 ) o o c Como k = oo / c , o n d e " ü j " é a frequência a n g u l a r de c c c c o r t e e " c " ê a v e l o c i d a d e d a l u z no v á c u o , vem: / co 2 2 Vl - (-2) ( 2 . 1 5 ) c

Através d a equação a c i m a , ê possível traçar o d i a g r a ma oo - 3 p a r a o g u i a de o n d a s , m o s t r a d o n a F i g . ( 2 . 4 ) .

(51)

-25-a) 3 p o d e a s s u m i r v a l o r e s p o s i t i v o s ( i n d i c a n d o p r o p a gação no s e n t i d o + z ) e v a l o r e s n e g a t i v o s ( i n d i c a n do propagação no s e n t i d o - z ) . b ) U) é a frequência de c o r t e , p a r a a q u a l 3 = 0. c) Em frequências m u i t o d i s t a n t e s do c o r t e , i s t o é , oo > > w c / a relação e n t r e to e 3 t e n d e a t o r n a r - s e l i . n e a r , e v = — = c. D a í , as assíntotas da hipérbo l e to - 3 têm t a n g e n t e s ( + c ) e (-c) , como i n d i c a do n a F i g . ( 2 . 4 ) . d) P a r a q u a l q u e r frequência to^, c o r r e s p o n d e n t e a um p o n t o s o b r e o d i a g r a m a oo - 3 , a v e l o c i d a d e de f a se ê d a d a p e l o v a l o r d a t a n g e n t e â l i n h a traçada da o r i g e m ao p o n t o . I s t o é, v = co^/3-^ = tgcj)^ . Ob s e r v e - s e q u e , no c a s o , v > c. Quando to>>to , v •* c. ^ P c P Em oo = to , v •*• °°

e) P a r a a mesma frequência u>. , a v e l o c i d a d e de g r u p o é d a d a p e l a t a n g e n t e no p o n t o s o b r e o d i a g r a m a . I s t o ê, v = — . O b s e r v e - s e q u e , n o c a s o , v < c .

9 dB g

Quando oo>>to , v -*• c. Em oo = oo , v = 0.

(52)

F i g . 2.4 - D i a g r a m a to - 8 p a r a o g u i a de o n d a s

Como, n e s t e c a s o , ^> c, as o n d a s c a r a c t e r i z a d a s pe l o d i a g r a m a to - 0 d a F i g . ( 2 . 4 ) são chamadas "ondas rápi_ d a s " .

Além d i s s o , a relação w/8 ê uma função de to, i s t o é, a v e l o c i d a d e de f a s e d e p e n d e d a frequência, o q u e c a r a c t c r i za o s g u i a s de o n d a s como m e i o s d i s p e r s i v o s . D i f e r e n c i a n d o - s e ( 2 . 1 4 ) , obtêm-se : d to ; d0 tou c u e v o o o o p ( 2 . 1 6 ) D a l , v v = c , q u e ê uma característica d o s g u i a s de p g

(53)

2 7

-o n d a s c u j -o m e i -o i n t e r i -o r ê -o vácu-o.

O b s e r v e - s e q u e as r e t a s d e s c r i t a s p o r +c e -c na F i g . ( 2 . 4 ) , c o r r e s p o n d e m a uma e s t r u t u r a de frequência de c o r t e n u l a . Na v e r d a d e , t a i s r e t a s compõem o d i a g r a m a to - 3 de uma l i n h a de transmissão u n i f o r m e p r o p a g a n d o o modo TEM.

2.4.2 - D i a g r a m a to - 3 p a r a um G u i a de Ondas C a r r e g a do P e r i o d i c a m e n t e

No c a s o de e s t r u t u r a s periódicas, c o n h e c i d a a d e p e n dência de 3n com to, a utilização d a s equações ( 2 . 1 0 ) e ( 2 .

12) p e r m i t e d e t e r m i n a r , p o r e x e m p l o , v ^n e v , c u j o compor t a m e n t o p o d e s e r v i s u a l i z a d o a p a r t i r do d i a g r a m a u - 8 , e , a s s i m , s e l e c i o n a r a o n d a c o n v e n i e n t e p a r a uma aplicação p a r t i c u l a r . C o n f o r m e ( 2 . 7 ) , 3n d i f e r e de 3Q a p e n a s p o r um t e r m o i n d e p e n d e n t e da frequência. P o r t a n t o , d e t e r m i n a r 3 (w) ê e q u i v a l e n t e [ 2 ] a d e t e r m i n a r 3 (to) . E n c o n t r a r a relação de

3 com a frequência é o o b j e t i v o c e n t r a l ao a n a l i s a r - s e uma o ^

e s t r u t u r a periódica.

G e r a l m e n t e , é difícil o b t e r uma expressão explícita de 3q como função d a frequência [ 2 6 ] p a r a uma e s t r u t u r a pe

riõdica. No e n t a n t o , a l g u m a s p r o p r i e d a d e s genéricas da r e lacão de 3 ( o u 3 ) com to podem s e r o b t i d a s .

(54)

S e j a um g u i a de o n d a s cilíndrico, [ 2 ] de p a r e d e s p e r f e i t a m e n t e c o n d u t o r a s , c a r r e g a d o p e r i o d i c a m e n t e com d i s c o s de e s p e s s u r a i n f i n i t e s i m a l , também p e r f e i t a m e n t e c o n d u t o r e s , a uma distância L um do o u t r o . A e s t r u t u r a é m o s t r a d a na F i g . ( 2 . 5 ) .

Plano 0 Plano 1 Plano m

F i g . 2.5 - G u i a de o n d a s cilíndrico c a r r e g a d o pe r i o d i camen t e .

19) Se não e x i s t e nenhum m a t e r i a l anisotrópico p r e s e n t e , as características de propagação serão recíprocas ( i n d e p e n d e n t e s d a direção de propagação) . E, p o r t a n t o , to será uma função periódica p a r de B , mas não n e c e s s a r i a m e n t e s e n o i d a l .

29) De a c o r d o com a expressão ( 2 . 7 ) , 0n = 3Q + — ^ • I s t o XJ

é, t o d o s o s v a l o r e s d a c o n s t a n t e de f a s e 3 , c o r r e s p o n d e n t e s aos vários harmônicos e s p a c i a i s , podem s e r d e t e r

(55)

m i n a d o s v a r i a n d o - s e " n " ( i n t e i r o ) . As c o n s t a n t e s de f a s e , p a r a a mesma frequência to, diferirão umas d a s o u t r a s p o r múltiplos i n t e i r o s de 2 t t / L . P o r t a n t o , u é uma função periódica de B com período 2 t t / L .

39) A v e l o c i d a d e de g r u p o v ^ - dto/dB deve s e r zero em B = m r / L . P a r a e s t e v a l o r de 8 , como B = 2t\/\ (onde X ê

y y o c o m p r i m e n t o de o n d a g u i a d a ) , L = nÀ / 2 . I s t o é, as o n

das r e f l e t i d a s de d i s c o s i g u a l m e n t e espaçados a d i c i o nam-se em f a s e ( i n t e r f e r e m c o n s t r u t i v a m e n t e ) f a z e n d o com q u e nenhuma potência s e j a t r a n s m i t i d a (reflexão t o t a l ) , o q u e c o r r e s p o n d e a v e l o c i d a d e de g r u p o n u l a . Tu do se p a s s a como se t o d a s as impedâncias o f e r e c i d a s pe l a s d e s c o n t i n u i d a d e s f o s s e m t r a n s f e r i d a s p a r a o p l a n o de q u a l q u e r uma d e l a s . A impedância t o t a l , e q u i v a l e n t e a um número i n f i n i t o de impedâncias em p a r a l e l o , t e m o c o m p o r t a m e n t o de um c u r t o - c i r c u i t o . A F i g . ( 2 . 6 ) a p r e s e n t a a característica de dispersão do g u i a p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o da F i g . ( 2 . 5 ) , t e n d o B co mo variável i n d e p e n d e n t e e kQ = iú/v~ê^ como variável de p e n d e n t e .

(56)

Com relação ao g u i a de o n d a s cilíndrico c a r r e g a d o pe r i o d i c a m e n t e , m o s t r a d o n a F i g . ( 2 . 5 ) , d o i s c a s o s l i m i t e s podem s e r a n a l i s a d o s : 19) q u a n d o b ->-a; i s t o é, não e x i s t e m d i s c o s , e a e s t r u t u r a ê um g u i a v a z i o ( o u g u i a n ã o - p e r t u r b a d o ) . 29) q u a n d o b->-0; i s t o é, o q u e há são c a v i d a d e s cilíndricas, t e n d e n t e s a se f e c h a r , ao l o n g o do g u i a . No p r i m e i r o c a s o , a hipérbole k - 8 p a r a o g u i a não-p e r t u r b a d o ( s i m i l a r a F i g . ( 2 . 4 ) , t e n d o as r e t a s k = |3|

(57)

3 1 -como assíntotas e m o s t r a d a em l i n h a s t r a c e j a d a s n a F i g . ( 2 . 6 ) , i n t e r c e p t a o e i x o v e r t i c a l em k = k , como pode s e r o c „ 2 2 2 v i s t o d a equação kQ - 3 = k c • P o r s i m p l i c i d a d e , ê esboça da a p e n a s a hipérbole kQ - B p a r a o modo d o m i n a n t e de p r o pagação. 0 p r i m e i r o c a s o - l i m i t e i n d i c a q u e , em frequências pró x i m a s ã do c o r t e ) do g u i a não-perturbado, o espaçamento L e n t r e as d e s c o n t i n u i d a d e s é p e q u e n o c o m p a r a d o com o com p r i m e n t o de o n d a g u i a d a . D e s s e modo, as d e s c o n t i n u i d a d e s não a f e t a m as características de c o r t e do g u i a [ 2 7 ] . E, p o r t a n t o , n e s s e c a s o , o d i a g r a m a to - 8 p a r a o g u i a c a r r e g a d o c o n f u n d e - s e com o d i a g r a m a to - 3 p a r a o g u i a não-perturbado. No s e g u n d o c a s o - l i m i t e , p o d e - s e d e t e r m i n a r as frequên c i a s de ressonância to das c a v i d a d e s , f a z e n d o L = nÀ /2 ( n g condição de r e s s o n â n c i a ) . Desse modo,

3 = 2tt = rnr ( 2_17) Ag L 2 2 2 S u b s t i t u i n d o ( 2 . 1 7 ) em to u E = 3 + k , vem: o o c / ' f~2 2 un /w oeo = 7 kc + ( n^/L ) A s s i m , o s to 1 s são d e t e r m i n a d o s p e l a interseção d a h ^ pêrbole kQ - 3 de um g u i a v a z i o com a l i n h a v e r t i c a l 3 = — . E s s e s p o n t o s são m a r c a d o s com c r u z e s n a F i g . ( 2 . 6 ) . L

(58)

A l g u m a s o u t r a s observações s o b r e o d i a g r a m a oo - S ( o u 3 ) :

a) Quando 3 é n e g a t i v o , v ^ 5 n e g a t i v a . Quando [-', ê p o s i t i v o , Vp é p o s i t i v a . I s t o é, em uma e s t r u t u r a pe riõdica o c o r r e propagação em ambas as direções po s i t i v a e n e g a t i v a , se 3 é p o s i t i v o o u n e g a t i v o , r e s p e c t i v a m e n t e . b) D e p e n d e n d o do v a l o r de 3 , v ^ pode s e r também p o s i t i v a o u n e g a t i v a . C e r c a da m e t a d e d o s harmônicos e s p a c i a i s têm v e l o c i d a d e s de f a s e e de g r u p o o r i e n t a d a s s e g u n d o s e n t i d o s o p o s t o s . São o s harmônicos e s p a c i a i s r e g r e s s i v o s , c i t a d o s na página 22. Quan do as v e l o c i d a d e s de f a s e e de g r u p o têm o mesmo s i n a l , o s harmônicos e s p a c i a i s são d i t o s p r o g r e s s i v o s . E s s a s , são i m p o r t a n t e s p r o p r i e d a d e s d a s e s t r u t u r a s periódicas, e m p r e g a d a s em d i s p o s i t i v o s e letrônicos de o n d a s p r o g r e s s i v a s e de o n d a s r e g r e s s i v a s em m i c r o o n d a s . As seções do d i a g r a m a to - 8 o n d e v < 0 c o r r e s p o n d e m a f l u x o de potência n a d i g reção n e g a t i v a . c) Um g u i a de o n d a s p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o , a exem p i o de um g u i a não-carregado, p o s s u i um l i m i t e i n

f e r i o r de frequência, a b a i x o do q u a l nenhuma ener-g i a se p r o p a ener-g a através d e l e . Em oo (frequência de c o r t e ) , c o r r e s p o n d e n t e a k n a F i g . ( 2 . 6 ) , a v e l o c i

(59)

3 3

-d a -d e -de g r u p o é n u l a e o c o m p r i m e n t o -de o n -d a g u i a da é i n f i n i t o .

d) Ocorrerá propagação q u a n d o a frequência c r e s c e a c i 'ma de to . N e s s a situação, a v e l o c i d a d e de g r u p o a u

m e n t a e o c o m p r i m e n t o de o n d a g u i a d a d i m i n u i . Se a frequência c o n t i n u a a u m e n t a n d o , c h e g a - s e até k .,

^ c l (ou w c ^ ) / onde o espaçamento L e n t r e d e s c o n t i n u i d a

des a d j a c e n t e s ê m e t a d e do c o m p r i m e n t o de o n d a gui\ a d a , o c o r r e n d o a reflexão t o t a l . Em u ^ ^ , p o r t a n t o , t e m - s e o u t r a frequência de c o r t e , com v e l o c i d a d e de g r u p o n o v a m e n t e n u l a .

e) A u m e n t a n d o a frequência além de ^c^ / há uma f a i x a de frequências em que não há c o n s t a n t e s de f a s e c o r r e s p o n d e n t e s . N e s t a região, não há propagação de e n e r g i a através d a e s t r u t u r a . É uma f a i x a de r e jeição ( o u " s t o p b a n d " ) . f ) As f a i x a s de rejeição a l t e r n a m - s e com f a i x a s de propagação ã m e d i d a q u e a frequência c r e s c e , o q u e e v i d e n c i a as características de f i l t r a g e m de uma e s t r u t u r a periódica. O g u i a de o n d a s p e r i o d i c a m e n t e c a r r e g a d o r e p r e s e n t a um f i l t r o com f a i x a s de r e jeição c o r r e s p o n d e n d o a v a l o r e s r e a i s de y, e f a i x a s de propagação ( o u de p a s s a g e m ) c o r r e s p o n d e n d o a v a l o r e s imaginários d e y .

(60)

g) R e f e r i n d o - s e â e s t r u t u r a da F i g . ( 2 . 5 ) , q u a n d o b •+ a, as f a i x a s de rejeição se e s t r e i t a m , c o r r e s p o n d e n d o a uma ampliação, em frequência, das f a i _ x a s de p a s s a g e m . Quando b -> 0, as f a i x a s de passa gem t e n d e m a se a n u l a r , e as c u r v a s d o d i a g r a m a to - 3 degeneram em l i n h a s r e t a s nas frequências de ressonância d a s c a v i d a d e s i n d i v i d u a i s . A F i g . ( 2 . 7 ) m o s t r a um d i a g r a m a to - B típico, com vã r i a s c u r v a s , a p r e s e n t a n d o as p r i m e i r a s f a i x a s de p a s s a g e m e de rejeição. ( i = 1,2,3,...) i n d i c a a frequência de c o r r e i n f e r i o r de i-êsima f a i x a de p a s s a g e m . w g. ( i = 1» 2, 3, . . . ) i n d i c a a frequência de c o r t e s u p e r i o r d a i-êsima f a i x a de p a s s a g e m . F i g . 2.7 - E x e m p l o de um d i a g r a m a to - 3 típico.

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