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CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS PARASITADAS PELO TRYPANOSOMA CRUZI NA PAREDE DA VEIA CENTRAL DAS SUPRA-RENAIS DE CHAGÁSICOS CRÔNICOS

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Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 19(4): 227-231, Out-Dez, 1986

CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS PARASITADAS PELO TRYPANOSOMA

CRU ZI N A PAREDE D A VEIA CENTRAL DAS SUPRA-RENAIS DE

CHAGÁSICOS CRÔNICOS

Hipolito de Oliveira Almeida, Elizabeth Martins, José Umberto Franciscon,

Vicente de Paula Antunes Teixeira, Alfredo José Afonso Barbosa, Helenice Gobbi e

Marlene Antonia dos Reis

Foram analisados os aspectos das células m usculares parasitadas pelo Trypa-

nosom a cruzi, na veia da supra-renal de chagásicos crônicos, através de exam e ao

m icroscópio óptico de lâm inas coradas pela hem atoxilina-eosina (H E ), P A S, Feulgen e peroxidase-antiperoxidase (PA P ) para antigenos do T. cruzi. A lém das modificações nucleares descritas anteriormente, os leiom iócitos parasitados exibem alterações cito- p lasm áticas que podem ser vistas m esm o em células que albergam poucos parasitas. A s fo rm a s am astigotas geralm ente estão envoltas p o r halo claro e o citoplasm a restante adquire aspecto granuloso ou reticular, basófilopelo H E, sendo sempre P A S e Feulgen negativos. E stes dados sugerem que o m aterial basófilo no citoplasm a deve ser R N A ribossômico. A periferia dos ninhos que m ostram um a “m em b ra n a ” com reação do P A P para antigenos do T. cruzi fortem ente positiva, poderia ser devida a reação cruzada de m aterial celular rechaçado pa ra a periferia ou a difusão de antigenos do T. cruzi e sua adsorção à periferia celular. O m aterial citoplasm ático P A P positivo poderia resultar de artefato, de reação im unocitoquim ica cruzada, de antigenos tripanossom óticos difun­ didos ou de antigenos tripanossom a-sim ile resultantes de interações entre o leiomiócito e o parasita.

Palavras chaves: T rypanosom a cruzi. D oença de Chagas. M úsculo liso. Supra- renal. Veia central da supra-renal.

H á alguns anos iniciamos estudos que nos per­ mitiram concluir ser a veia central das supra-renais uma importante sede de parasitism o nos chagásicos crônicos3 14. N este local observam-se com freqüência, modificações nucleares nas células parasitadas4 5, semelhantes às descritas por Rubio e H ow ard13 em casos humanos congênitos da tripanossomose e por Torres e A zevedo15 no tatu (“ arm adillo” ) infectado pelo T. cruzi. A creditam os que uma exploração mais minuciosa destas células poderá contribuir para o me­ lhor conhecim ento da fase intracelular do ciclo bio­ lógico do parasita no chagásico crônico. N o presente trabalho tentam os analisar os aspectos morfológicos e algumas características histoquímicas do citoplasm a de leiomiócitos da veia supra-renálica, parasitados pelo T. cruzi.

M A T E R IA L E M É T O D O S

Foram estudadas 40 secções de células parasi­ tadas pelo T. cruzi na veia da medula das supra- renais de 8 chagásicos crônicos, coradas pela hem ato­

xilina-eosina (H E ), 20 secções de células semelhan­ tes, coradas pelo Feulgen e outras 20 pela técnica im unocitoquimica da peroxidase-antiperoxidase (PA P), de acordo com a padronização seguida por Barbosa6 e Barbosa e cols7. E ste material foi obtido através de seleção prelim inar que obedecia ã seguinte padronização: as supra-renais de chagásicos crônicos eram fixadas em solução de formaldeído a 4% , a se­ guir recortadas em vários fragmentos que eram incluí­ dos em parafina e submetidos à microtomia seriada, sendo os cortes num erados, corando-se inicialmente pela hem atoxilina-eosina apenas os números ímpares ou apenas os números pares. N estes, era feita a pro­ cura de ninhos cujos locais eram m arcados para estudo posterior. Algum as lâminas não coradas pela hema- toxilina-eosina, próximas daquelas que apresentavam ninhos, eram coradas pelo método de Feulgen para D N A e outras pela técnica do P A P ou P A S . A seleção dos chagásicos crônicos era feita baseando-se nos achados anatôm icos, associados às reações de imuno- fluorescência e de fixação do com plem ento positivas para T. cruzi.

Disciplinas de Patologia Geral e de Parasitologia da Facul­ dade de Medicina do Triângulo Mineiro (Uberaba) é de Anatomia Patológica da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte).

Recebido para publicação em 3/1 /1 9 8 6 .

R E S U L T A D O S

E m dois casos o número de células musculares lisas parasitadas pelo T. cruzi na veia da supra-renal era grande, sendo fácil o encontro de m ais de 10 ninhos

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Almeida HO, M artins E, Franciscon JU . Teixeira VPA, Barbosa A JA . G obbi H, Reis MA C aracterísticas das células parasita­ das pelo Trypanosom a cruzi na parede da veia central das supra-renais de chagásicos crônicos. R evistada Sociedade B rasileira de Medicina Tropical 19: 227-231, O ut-D ez, 1986.

por secção transversa da veia em cada lâmina; nos de­ mais encontrava-se um a 4 ninhos por caso. N os casos com parasitismo mais abundante pudemos identificar células cuja secção mostrava de um a três parasitas envoltos por halos claros, situados perifericamente no citoplasma (Fig. 1). Este, em sua m aior extensão,

Fig. 1 - M usculatura da veia central da supra-renal de cha-

gasico crônico ^célu la parasitada contendo p e q u e ­ no numero de am astigotas, apresentando núcleo volumoso de contorno irregulare hipercrom ático;o citoplasm a é abundante, fin a m en te reticular, co- rando-se levem ente pela hem atoxilina (basofilo). Em torno das am astigotas form ou-se halos claros. H em atoxilina-eosina. x800.

perdia o aspecto fusiforme e a característica miofibri- lar acidófila, tom ando-se oval por expansão do diâ­ metro transverso, assumindo uma característica de trama reticular ou de grânulos finos, com afinidade tin- torial basofila, corando-se em um tom azul ou cinza- claro em preparações pela hem atoxilina-eosina. O núcleo destas células apresenta-se aum entado, poden­ do exibir um ou dois nucléolos. Em outras células (Figs. 2 e 3) o número de parasitas é um pouco maior, estando eles isolados ou em pequenos grupos no interior de grandes espaços claros com pleta ou incom­ pletamente delimitados por septos ou “ m em branas” . Estas lojas opticamente vazias contendo formas am as­ tigotas do T. cruzi, geralmente dispõem-se periferi­ camente no citoplasma, em cuja parte central freqüen­ temente observa-se material granuloso, basófilo, às vezes associado a pequena quantidade de m aterial aci- dófilo. Q uando presente, o núcleo e volumoso e mos- tra-se envolvido pelo citoplasm a granuloso da célula hospedeira. O contorno do ninho é m arcado por uma “ mem brana" interna basófila, de espessura um pouco irregular, externamente à qual, geralmente pode-se observar uma faixa eosinófila, homogênea, com pac­ tada de citoplasma m uscular que circunda todo o ninho, sem que se possa dizer se é citoplasm a de

Fig. 2 - Célula da cam ada m uscular da veia da supra-

renal de chagásico crônico apresentando núcleo volumoso, claro e de contorno m a l definido. Ju n to a um dos pólo s do núcleo o citoplasm a apresenta-se fo rm a d o predom inantem ente p o r fin o s grânulos basófilos; o resto do citoplasm a é fo rm a d o p o r am plo espaço claro contendo algum as am astigo­ tas. H em atoxilina-eosina. x l2 5 0 .

Fig. 3 - M usculatura da parede da veia da supra-renal -

Na intim idade de um fa sctcu lo m u scular obser­ vam-se dois ninhos de am astigotas: o da direita apresenta alguns p a rasitas e m aterial citoplas- matico granuloso; o da esquerda m ostra um cito­ p la sm a claro contendo algum as am astigotas e na sua periferia vê-se estrutura m em branosa fo r ­ m ando a parede interna do ninho (setas). H em a to ­ xilina-eosina. x800.

células m usculares adjacentes ou da própria miocé- lula parasitada. À s vezes a celula parasitada apresenta apenas pequena porção de citoplasm a granuloso junto ao núcleo volumoso e grande espaço citoplasm ático sem afinidade tintorial, contendo algumas formas amastigotas, formando um nítido contraste entre o

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Almeida H O , M artins E, Franciscon JU . Teixeira VPA, Barbosa AjA. Gobbi H, Reis MA. C aracterísticas das células parasita­ das pelo Trypanosom a cruzi na parede da veia central das supra-renais de chagásicos crônicos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 19: 227-231, O ut-D ez, 1986.

grande espaço citoplasm ático e o pequeno número de parasitas que o ocupa. O utros ninhos apresentam-se volumosos e com grande número de parasitas que preenche praticam ente todo o seu espaço citoplasm á­ tico. N estas células com muitos parasitas o núcleo é mais difícil de ser visto c, quando presente, pode apre­ sentar grau variável de encarquilham ento e/ou croma- úna com tendência à homogeinização e hipercroma- tismo e, às vezes, desaparecim ento d a m em brana cro- matínica. Q uando as células parasitadas são coradas pelo método Feulgen para D N A (Fig. 5), em seus núcleos evidencia-se a imagem negativa dos nucléolos e no citoplasm a o m aterial granuloso é negativo, sendo o núcleo e o cinetoplasto das am astigotas intensa­ mente corados, tornando a identificação dos parasitas muito fácil por este método. A reação do PA S (ácido periódico de Schiff) não cora nem a m embrana basófila da periferia do ninho, nem o material basófilo granuloso do seu citoplasm a e nem o corpo do parasita. Já a técnica da peroxidase antiperoxidase para T.

cruzi (Fig. 4), além de corar bem as amastigotas,

Fig. 4 - N inhos de am astigotas na veia central da supra-

renal de chagásico crônico, corado pelo método da peroxidase-antiperoxidase (PAP) para T. cruzi. Próxim o ao canto superior direito célula p a ra si­ tada contendo apenas um a am astigota com reação fortem en te positiva enquanto o citoplasm a contém grânulos que se coram fra ca m en te pelo PAP. E m ­ baixo à esquerda observa-se volum oso ninho cuja "m em brana" periférica (setas) é fortem en te p o si­ tiva pelo PAP, como as am astigotas. E ntre os dois ninhos descritos observa-se um terceiro cujo conteú­ do cora-se intensam ente pelo PAP. x640.

mostra-se fortemente positiva ao nível da m embrana periférica (basófila pelo H E ) do ninho e ao nível de alguns septos que dividem os espaços opticam ente va­ zios que contêm parasitas. O material citoplasmático granuloso e basófilo que é Feulgen e PA S negativos pode m ostrar-se fraca ou m oderadam ente positivo pelo P A P em algumas células parasitadas.

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• * * *

Fig. 5 - D ois ninhos de am astigotas do T. cruzi (setas) na

m usculatura da veia central da supra-renal de cha­ gásico crônico, corados pelo método de Feulgen para DMA. O cinetoplasto e o núcleo dos a m asti­ gotas coram -se fortem ente da mesm a fo rm a que o núcleo de um a das células hospedeiras. M aterial citoplasm atico de a m bas as células hospedeiras é

Feulgen negativo. x 5 00.

D IS C U S SÃ O

Estudos da interação entre o T. cruzi e células de vertebrados foram desenvolvidos “ in vitro” por D vorak e col9, N ogueira e co l12, Luban e c o ls10, Mei- relles e co ls11 e A lexander1 dentre outros. Extensa revisão e discussão sobre os vários aspectos da relação hospedeiro-parasita na tripanossomose cruzi e feita por Brener8. A pesar da existência de expressiva soma de trabalhos publicados abordando diferentes ângulos desta protozoose, pouca atenção tem sido dada às células m usculares lisas parasitadas pelo T. cru zi, na fase crônica da doença humana e mesmo experimen­ tal. Em trabalhos anteriores 4 5 chamamos a atenção para as modificações nucleares que se observam fre­ qüentemente em células m usculares lisas da veia da supra-renal de chagásicos crônicos parasitadas pelo

T. cruzi. Recentem ente observamos gigantismo nu­

clear em célula m uscular cardíaca de chagásico crôni­ co com formas am astigotas do T. c ru zi2. O presente trabalho trás novas contribuições, m ostrando as modi­ ficações citoplasm áticas que ocorrem nas células mus­ culares lisas parasitadas em supra-renais de chagási­ cos crônicos. Pode-se dizer que o parasitism o dos leio­ miócitos além de promover as modificações nucleares citadas, induz alterações citoplasm áticas que podem ser vistas mesmo em secções de células que albergam apenas um ou poucos parasitas. Geralm ente a forma am astigota do T. cruzi, mesmo quando única na secção celular, m ostra-se envolta por halo claro (opti­ camente vazio), nitidamente separado do resto do citoplasma. O citoplasm a restante perde a caracterís­

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Almeida HO, Martins E, Franciscon JU , Teixeira VPA, Barbosa AJA , Gobbi H, Reis M A. Características das células parasita­ das pelo Trypanosom a cruzi na parede da veia central das supra-renais de chagásicos crônicos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 19: 227-231, Out-Dez, 1986.

tica miofibrilar acidófila e adquire aspecto finamente reticular ou granuloso, corando-se m oderadam ente pela hem atoxilina (basófilo), sendo Feulgen e P A S negativos. E stes dados histoquímicos levam-nos a adm itir que a basofilia do citoplasm a da célula parasi­ tada seja devida a aum ento do teor de R N A , particu­ larmente o ribossômico, o que está de acordo com as características assum idas pelos núcleos que além de volumosos apresentam , às vezes, excepcional desen­ volvimento nucleolar5. A m edida que as form as am as­ tigotas aum entam em núm ero os halos claros são transformados em “ lojas” periféricas, delim itadas por septos, às vezes com m em brana interna basófila que pode existir tam bém contornando todo o ninho. E stas “ lojas” têm grandes espaços opticam ente vazios, que são apenas parcialm ente preenchidos por grupos de am astigotas pouco numerosos, m as que podem ser volumosos. O citoplasm a sem parasitas, geralmente se concentra em tom o do núcleo e contém m aterial fina­ mente granuloso e basófilo, podendo ainda apresentar- se constituído por grânulos um pouco m ais grosseiros, em parte basófilos e em parte ligeiramente acidófilos. E nquanto as am astigotas m ostram núcleo e cineto- plasto facilmente identificáveis pelo Feulgen, o cito­ plasma da célula hospedeira mantém -se Feulgen e PA S negativos. E ntretanto, em algumas células sem e­ lhantes às descritas acima, a técnica da peroxidase antiperoxidase para T. cruzi, além de dem onstrar suas formas am astigotas, coram substâncias livres no citoplasma granuloso da célula hospedeira e, às vezes, esta reação é fortemente positiva na “ m em brana” que envolve todo o ninho, podendo sê-lo tam bém nas membranas que delimitam as lojas. E stas m em branas poderiam ser explicadas tanto por reação imunocito- química cruzada de m aterial celular rechaçado p ara a periferia da célula hospedeira como tam bém por difusão de antígenos do T. cruzi e adsorção dos m es­ mos às estruturas da periferia celular. J á o m aterial citoplasmático granuloso, cuja positividade pelo PA P é menos acentuada, poderia resultar de reação imuno- citoquímica cruzada ou simplesmente de um artefato (background), podendo também constituir-se de antí­ genos tripanossoma-símile resultantes de interação entre o leiomiócito e o parasita.

S U M M A R Y

S om e m orphologic aspects o f the sm ooth m us- cle cells, p arasitised by T. cruzi in the adrenal vein o f chronic chagasicpatients were studied. The staining techniques used were thefollow ing: H em atoxylin and Eosin (H E), P A S, Feulgen a n d the peroxidase anti­ peroxidase (PAP) im m unocytochem ical m ethod fo r

Identification o f T. cruzi antigen. The intracellular amastigotes were often surrounded by a clear halo and the cytoplasm o f the parasitised sm ooth m uscle

cells were granular or reticular in appearance being basophil and, P A S a n d Feulgen negative. These data suggest that the cytoplasm atic basophil m aterial could be ribosom ic R N A . The intracellular nests o f am astigotes were surrounded by a P A P positive "m em brane-like” structures. This P A P positive “m em brane-like"m aterial, as w e lla ss o m e cytoplas­ m atic P A P p o sitiveg ra n u lo m a to u s m aterial, could be due to absorbed antigensfrom the parasite or to T. cruzi- like antigens resultedfrom the interaction between the parasite a n d the host cell.

K ey words: T rypanosom a cruzi. C hagas’ di- sease. Sm ooth muscle o f the central suprarenal vein.

R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S

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Referências

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