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SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia

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Academic year: 2021

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(1)

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE

EFLUENTES INDUSTRIAIS

(2)

SEQÜÊNCIA TÍPICA

n

Tratamento Primário

n

Tratamento Secundário

(3)

SEQÜÊNCIA TÍPICA

n

Tratamento Primário

– Grades ou Peneiras – Caixa de Areia

– Equalização / Tanque Pulmão – Tratamento Físico-Químico – Separação de Fases

(4)

TRATAMENTO PRIMÁRIO

n

Grades

– As grades tem por função reter sólidos grosseiros e

desta forma proteger os equipamentos a montante

n

Peneiras

– Alguns tipos de industriais em função das características

de seus processos produtivos geram efluentes onde é necessário a instalação de peneiras estáticas ou rotativas

(5)

Peneiras

ROTATIVA ESTÁTICA

(6)

FÍSICO-QUÍMICO

n

Metas

– Remoção de compostos que possam afetar sistemas

biológicos de tratamento

n Óleos e Graxa Fenóis

n Metais pesados Solventes

n pH (ajuste do pH) Cianetos

(7)

Remoção de Óleos e Graxas

n

Óleos e Graxa não Emulsionados

(8)

Remoção de Óleos e Graxas não Emulsionados

n

Em geral separadores gravitacionais são suficientes,

desde que bem projetados e operados, para reduzir o

teor de óleos e graxas a limites que permitam o

lançamento dos efluentes.

(9)

Separador Gravitacional

ÓLEO REMOVIDO EFLUENTE

(10)

Remoção de Óleos e Graxas Emulsionados

n

Quebra Ácida

– Através do ajuste de pH a valores abaixo de 3 é possível

quebrar a emulssão do óleo e separa-lo gravitacionalmente n Via de regra utiliza-se ácido sulfúrico para o ajuste do pH. Mas

qualquer outro ácido forte pode ser utilizado.

n

Ultrafiltração

– Algumas indústrias utilizam-se de equipamentos de

ultrafiltração, que tem por vantagem não necessitar da quebra ácida mas geram um óleo com elevado teor de água

(11)

Equalização

– Fundamental em qualquer tratamento pois possibilita a

homogeneização das características físico-químicas dos efluentes.

– Operam em regime contínuo, com volume variável de

forma a absorver picos de vazão

– Dotada de dispositivo de agitação

n Agitador flutuante

n Agitador fixo

(12)

Tanque Pulmão

– Opera em regime semi-contínuo, o tem tem a vantagem de

eliminar variações ao longo do tratamento.

– Dotada de dispositivo de agitação

n Agitador flutuante

n Agitador fixo

(13)

Remoção de Metais Pesados

n

A maioria dos metais pesados é insolúvel na forma

de hidróxidos. Ou seja a simples elevação do pH

faz com que os metais precipitem.

– Como agentes para a elevação do pH utiliza-se em geral

cal ou soda cáustica

n Cal - custo mais baixo mas elevada geração de lodo

n Soda cáustica - custo mais alto mas menor geração de lodo

(14)

Remoção de Metais Pesados - Cromo

n

O cromo hexavalente não é insolúvel na forma de

hidróxidos. Logo, para sua remoção faz-se

necessária a redução do cromo hexavalente para a

forma trivalente para que seja possível remover o

cromo através da precipitação

(15)

Remoção de Metais Pesados - Cromo

n

Para redução

do cromo hexavalente a trivalente

utiliza-se agentes redutores tais como

metabissulfito ou bissulfito de sódio em pH

2,5.

n

Como controle para confirmar se todo o cromo

hexavalente foi convertido a trivalente medidores de

oxido-redução ou através da observação da viragem

de cor de marrom para verde

(16)

Remoção de Fénois

n

Via de regra não é possível remover fenóis com

tratamentos físico-químicos a concentrações que

permitam seu lançamento Quebra Ácida. tratamentos

biológicos, em especial o de lodos ativados, são

eficientes na remoção de fenóis

(17)

Remoção de Fénois

n

Tratamentos usuais buscam oxidar os fenóis através

da introdução de agentes oxidantes fortes tais como:

– Peróxido de hidrogênio

– Ozônio

– Permanganato de potássio n

Problemas

– Alguns tratamentos podem aumentar a concentração de fenóis ao invés de

reduzi-la

(18)

Remoção de Solventes

n Solventes tais como benzeno tolueno, xileno e outros

compostos similares não são removidos eficientemente por tratamentos físico-químicos ou biológicos. Logo, recomenda-se encontrar a fonte geradora do efluente contendo solventes e se possível eliminar o uso deste.

n Caso não seja possível eliminar o efluente estudar a

viabilidade de segregar os efluentes contendo solventes e destina-los a incineração ou co-processamento

.

(19)

Remoção de Cianetos

n

O cianeto pode ser removido através da reação com

cloro livre em pH aproximadamente igual a 12

– Para cada parte de cianeto são necessário

(20)

Ajuste de pH

n

O ajuste de pH é feito através da introdução de

agentes ácidos ou alcalinos.

– O ajuste de pH manual não é eficaz e somente pode ser

utilizado em pequenas estações onde possam ocorrer grandes variações desta grandeza.

– Recomenda-se, sempre que viável, a utilização de ajuste

automático de pH através da instalação de pHmetro controlador indicador e de bomba dosadoras de ácido ou alcali.

(21)

Separação de Fases

n

Decantador

– Proporciona a separação gravitacional dos flocos

formados

n Gera lodo com teor de sólidos entre 0,6 a 1,5 %

– Tempo de residência de aproximadamente 2 horas – Menor custo de implantação

(22)

Separação de Fases

n

Floculador

– Proporciona a separação através da pequenas bolhas de

ar que se agregam ao lodo.

n Gera lodo com teor de sólidos entre 3 e 4 %

– Tempo de residência de aproximadamente 15 min. – Fácil operação

(23)

Separação de Fases

n

Centrífuga

– Proporciona a separação através de forças centrífugas

n Gera lodo com teor de sólidos de aproximadamente 15 %

– Equipamento pequeno – Fácil operação

– Necessita de agente auxiliar para coagulação do lodo (polímero) – Custo elevado de implantação

(24)

Desaguamento de Lodo

n

Filtro Prensa

– Equipamento para separação de: Sólidos - Líquido sob

pressão positiva.

n Gera torta com teores de sólidos de aproximadamente 35 % n Necessita em geral de condicionamento do lodo. Exceto para

lodos provenientes de tratamento que utilizam cal n Difícil operação

(25)

Desaguamento de Lodo - Filtro Prensa

Filtro Manual

(26)
(27)

Desaguamento de Lodo

n

Centrífuga

– Equipamento de desaguamento através de forças

centrífugas

n Gera tortas com teor de sólidos de aproximadamente 15 %

n Necessita de condicionamento do lodo com polímeros

(28)
(29)
(30)

Desaguamento de Lodo

n

Leito de Secagem

– Desaguamento do lodo através da disposição do lodo

em leitos que possibilitam a percolação e evaporação. n Gera tortas com teor de sólidos de aproximadamente 35 %

n Não necessita de condicionamento

n Não opera com lodos oleosos

(31)

TRATAMENTO SECUNDÁRIO

n

Sistema Anaeróbios

(32)

Sistemas Anaeróbios

n

Sistema anaeróbios são adequados para industrias

que gerem efluentes sem grandes variações em suas

características

– Cervejeiras

– Molho de Tomate

– Refrigerantes

n Em geral não atendem a legislação no que diz respeito a remoção de carga orgânica

n Tem custo de implantação e operação inferiores aos sistemas aeróbios

(33)

Sistemas Aeróbios

n

Sistema são adequados a quase todos os tipos de

efluente e dentre os tipos de sistemas aeróbios

podemos citar:

– Lagoas Aeradas – Valos de Oxidação

(34)

Lodos Ativados

n

É o método mais utilizado mundialmente para

remoção de carga orgânica dos efluentes.

Foi desenvolvido na Inglaterra por Arden e Lockett

em 1914 sendo composto basicamente por duas

unidades: tanque de aeração e decantador

(35)

Lodos Ativados

EFLUENTE A SER TRATADO TANQUE DE AERAÇÃO DE LODO DESCARTE DECANTADOR RECIRCULAÇÃO DE LODO EFLUENTE TRATADO

(36)

Tanque de Aeração

– O tanque de aeração tem por objetivo receber os efluentes

a serem tratados e, através de uma massa ativada de microorganismos mantidos em suspensão, estabilizar o substrato (carga orgânica) aerobicamente. A estabilização do substrato é obtida pela remoção dos compostos orgânicos solúveis e insolúveis do efluente e convertendo esse material em uma massa floculenta de microorganismos (lodo), que é passível de remoção em um decantador

(37)
(38)

Decantador

– Esta unidade tem por função reter o lodo formado no

tanque de aeração, possibilitando o descarte dos efluentes tratados no corpo receptor. Parte do lodo retido é retornada ao tanque de aeração, onde proporciona um aumento no número de microorganismos presentes no sistema de tratamento.

(39)

TRATAMENTO TERCIÁRIO

– Quando o tratamento secundário não atinge os

parâmetros exigidos, torna-se necessária a instalação de um sistema de tratamento complementar de forma a adequar os efluentes, possibilitando assim o seu descarte final. O tipo de tratamento depende dos parâmetros que necessitam ser corrigidos.

– Outra finalidade do tratamento terciário é possibilitar a

(40)

Tratamento Terciário

n

Tratamento Físico-Químico

n

Filtração

n

Oxidação

n

Osmose Reversa

n

Troca Iônica

Referências

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