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A Escola na Quinta JORNALINHO DO CAMPO

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Academic year: 2021

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A escola começou agora. “Não senhor! – responderão todos os meninos e meninas que lêem o

Jornalinho do Campo – a escola já começou, já todos estamos nas escolas e nos jardins de infância, desde o mês passado”. Pois é, meus pequeninos, mas na Quinta do Tio João Nabiça e do primo Manuel a escola só começou agora. Mas vamos contar-vos o que está a acontecer. Como vocês se lembram, a pata Patareca, tem sempre muitas conversas com as andorinhas quando elas chegam

a Portugal na Primavera. Elas contam-lhe muitas histórias dos países que ficam longe de Portugal, que depois a Patareca relata a todos os companheiros da Quinta. E este ano, as andorinhas contaram-lhe que os homens inventaram e aprenderam a ler e a escrever há muitos, muitos anos. A Patareca ouviu-as e ficou muito triste porque não sabia ler nem escrever. Ela ficava junto do Tio João ou do primo Manuel quando eles liam o jornal, mas não compreendia nada e ficava com pena de nunca ter ido à escola pois é na escola que aprendemos a ler e a escrever, a fazer contas, a história, a geografia, e tantas outras coisas que nos dão a conhecer o mundo em que vivemos.

Pois a Patareca, farta de olhar para os livros que o Zeca e a Mariana lêem, quando estão de férias ou de fim-de-semana, e para os jornais do Tio João Nabiça e do primo Manuel, e não perceber nada, e entusiasmada com a história da escrita que a andorinhas lhe tinham contado, teve uma ideia e resolveu falar com os companheiros da quinta.

Assim, numa destas tardes, juntaram-se no celeiro, a Patareca, o porco Bolinha, o coelho Pompom, a ovelha Tété, a galinha Carapuça, a vaquinha Coração, os cães Xoné e Fininho e até o gato Bigodes e o papagaio Fagundes.

JORNALINHO DO CAMPO

Ano II · Número 8 · Outubro 2006 · Distribuição Gratuita

Carlos Caseiro (Coordenador Geral e Autor dos Textos) · Susana Pereira / Andreia Gil (Ilustrações) Maria José S. de Albergaria (Psicóloga) · M. Filipe (Pré-impressão) · Impriluz Gráfica (Impressão)

CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal

Av. do Colégio Militar, Lote 1786, 1549-012 LISBOA · Tel. 217 100 000 · Fax 217 166 123 e-mail: jornalinho@cap.pt

Esta publicação é co-financiada no âmbito do 4.º Convite da Medida 10 - Programa AGRO

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Todos muito bem sentados, a Patareca começou: “Meus amigos, antes de vos dizer a razão desta reunião, vou contar-vos uma das histórias curiosas que me ensinaram as andorinhas. Todos nós já vimos o Tio João e o primo Manuel a lerem e a comentarem as notícias que encontram escritas nos jornais, também já os vimos a escrever cartas e aqueles papeis onde relatam o que se produz na horta e nos pomares – pois já vimos, já vimos, disseram todos – ora eles podem fazer aquilo tudo porque aprenderam a ler e a escrever. E sabem há quanto tempo os humanos

aprenderam a escrever?, pois eu vou contar-vos essa bonita história, con-forme ma contaram as andorinhas”.

“Tudo aconteceu quando há cerca de 6.000 anos – ena pá!, tanto tempo!, exclamou o Xoné – um povo com um nome muito engraçado, os Sumérios, que viviam num país distante chamado Mesopotâmia, desenvolveram uma escrita que desenhavam em placas de barro. Porque era composta de pequenos desenhos em forma de cunhas, li-gados uns aos outros, deram-lhe o nome de ‘escrita cuneiforme’. Os habitantes do Egipto, outra das terras que ficam longe de

Portugal, quase na mesma época, também

desenvolveram uma escrita. Essa escrita chamada hieroglífica, era formada por desenhos de pessoas, objectos, animais, etc. Os egípcios enchiam as paredes das casas com estas inscrições, contando a vida do seu rei a quem chamavam ‘faraó’, rezas e mensagens para espan-tar os ladrões. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta, também era utiliza-do para escrever estes desenhos.

Portanto quando eles queriam escrever sobre uma casa, desenhavam uma casa, se queriam falar num animal desenhavam o animal, mas tudo se complicava ao escrever certas coisas. Por exemplo: para falar numa pessoa chamada Coelho, era fácil, desenhava-se um homem ao lado de um coelho, mas se o homem se chamasse Francisco, ou António?, estão a ver a confusão.” – “E vocês já viram o que era um pobre dum carteiro vir entregar correio carregado com placas de barro e pedregulhos?”, gritou o bolinha e desataram todos a rir.

“Pois, era uma grande dificuldade, por isso um outro povo chamado Fenício, desenvolveu uma escrita já feita com símbolos que represen-tam, não as coisas mas os sons da nossa fala. Inventaram o alfabeto,

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que depois de aperfeiçoado ao longo dos anos, é o conjunto de letras que todos nós conhecemos mas que não percebemos nada porque infeliz-mente não sabemos ler. E é essa a razão de vos ter pedido para nos encontrarmos aqui no celeiro.”

“Acho que podíamos ir pedir ao Tio João e ao primo Manuel para nos ensinar a ler. O que é que vocês acham?” – “Achamos muito bem, responderam.” – “Eu acho lindamente, assim posso ler livros de amor para depois poder dizer palavras bonitas à minha querida franguinha Zaruca!”, gritou o Fagundes mas levou logo uma bicada da Carapuça para não se pôr com os disparates do costume.

“Boas ideias que tu tens ó Patareca!”, exclamavam. E lá foram todos ter com o Tio João, que já estava admirado com a reunião que se passava no celeiro.

“Tio João, vimos fazer-lhe um pedido. Gostávamos muito de saber ler para aprender todas as coisas bonitas que vêm nos livros e nos jornais, o Tio João podia fazer o grande favor de nos ensinar?”

O bom do Tio João pensou, coçou a cabeça, e disse-lhes: “Meus amigos eu não tenho muito tempo para vos poder ensinar, mas como gosto da vossa ideia de aprender porque não saber ler é uma grande tristeza, vou falar com o primo Manuel e, entre os dois, cá nos havemos de arranjar.”

Foi uma festa, tal foi o entusiasmo: - “Obrigado Tio João - diziam todos ao mesmo tempo, enquanto batiam palmas e davam pulos de contentamento – vamos já arranjar um cantinho no celeiro que vai ser a nossa sala de aula!” E lá foram a correr, limpar e arranjar banquinhos para pôr bonita a sua escolinha…

…No dia seguinte, o primo Manuel, arranjou tempo e começou a

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A) Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si. Pois é meus queridos são estas notinhas que fazem a música que todos gostamos muito; B) É o porco! Vai crescendo,

crescendo e depois alimenta-nos com os óptimos bifes, chouriços, salsichas, presunto, enfim um mundo de coisas boas!C) Ó pequenada, Cá

esta-mos novamente a falar de castanhas que apesar de se comerem cruas, são óptimas cosidas ou assadas.

I – 6 letras “a” + 4 letras “a” x 3 são trinta + 4 = 34 letras “a”; II – 4 letras “b” x 2 são 8 + 8 = 16 letras “b”!; III – 3 letras “c” x 9 = são 27 – 7?! Pois

claro!, o total dá 20 letras “c”; IV – 12 letras “d” a dividir por 3 = 4 mais 5 = Cá temos 9 letras “d”; V – 9 letras “e” + 9 = 18 letras “e” a dividir por três = 6 letras “e”!; VI – 8 letras “f” a dividir por 2 é igual a 4, mais 15 = Ficamos com 19 letras “f”; VII – 10 letras “g” x 7, ena pessoal tanto “g”!, pois o

total são 70 letras “g”! Foi tudo fácil, não foi?

1) BATIDO 2) URSO POLAR 3) CENTEIO 4) MARMOT A5) FIGUEIRA

DAFOZ 6) CHUV A7) MÉDICO 8)

ALBÂNIA9) BICICLET A10) LEITE CREME

Então meus amiguinhos como vão os estudos neste princípio de ano escolar? Estão a gostar e têm prestado muita atenção ao que os senhores professores e pro-fessoras vos ensinam? Espero que se portem sempre muito bem para que esta vossa amiguinha vos traga as coisas engraçadas do costume. Beijinhos!!!

Soluções

provérbios,

adivinhas,

curiosidades

da Pimpim

Meus queridos hoje temos umas continhas muito fáceis para fazer. Letras, muitas letras, tudo serve para

se aprender a fazer contas. Bom trabalho!

I –

aaaaaa + aaaa x aaa + 4 =

II –

bbbb x bb + bbbbbbbb =

III–

ccc x ccccccccc - 7 =

IV –

dddddddddddd : ddd + 5 =

V –

eeeeeeeee + 9 : eee =

VI –

ffffffff : 2 + 15 =

VII–

ggggggggg x 7 =

A

s

A

d

ivinh

a

s

A) Somos sete e todas nós. Boa harmonia formamos. Os nossos nomes dependem. Do lugar que ocupamos!

B) É raro morrer de velho. Quando morre está nutrido. E passa a vida a comer, para depois ser comido!

C) A minha casa tem espinhos. Não sou fruto da Primavera. Caio quando estou madura, Já sei que o fogo me espera.

Charada

1) __A__I__ __ (bebida) 2) __R__ __ __O__A__ (animal) 3) C__ __T__I__ (cereal) 4) M__R__O__A (peixe)

5) __ __G__ E__ __A D__ __O__ (cidade) 6) __ __ __ __A (águas)

7) __ __D__ __O (profissão) 8) __L__ÂN__ __ (país da Europa) 9) __ __C__C__ __ __A (andar de…) 10) __E__ __E __R__M__ (doce)

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Adriano (9 anos) - Guisande

Myriam (9 anos) - Bugalhos Vitória (6 anos) - Carção Edna (8 anos) - Bugalhos

Frédérick (9 anos) Bugalhos

Cristina (9 anos) - Beja

Inês (9 anos) - Damaia Paulo - Sernancelhe

Ana (7 anos)

Reguengos de Monsaraz Rui (8 anos) - Guisande Sheila - Damaia Marcia (9 anos) Cinfães

Jéssica - Guarda

Ana Isabel (9 anos) Torre de Moncorvo

Diogo - Sernancelhe

Ana Margarida (7 anos) Granja

Sara - Sernancelhe

Henrique - Guarda

João - Guarda

Filipe - Sernancelhe

as habilidades dos nossos amiguinhos

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Rute - Sernancelhe

Marco - São Miguel - Açores Ana Beatriz - Boliqueime Marcos - Damaia

Flávia (8 anos) São Miguel - Açores

Ana Carolina - Boliqueime

Flávia (8 anos)

São Miguel - Açores Mariana - Odemira

Diana - Odemira

Jéssica - Odemira

Meus amiguinhos, grande novidade traz este Jornalinho do Campo. Com o patrocínio da empresa de material desportivo BulSport, amiguinha do Jornalinho, a partir deste mês inclu-sive, vamos tirar à sorte – porque todos os desenhos são bonitos – um dos desenhos publicados em cada edição. O autor do desenho premiado vai receber, como oferta, uma T-shirt com o seu desenho e nome impressos. A escola, jardim de infância, ou outra entidade a que pertença – para que todos se possam divirtir – receberá um pequeno puzzle com a imagem da capa do Jornalinho. No próximo jornalinho será noticiado o feliz “sortudo”.

ATENÇÃO É FUNDAMENTAL INDICAREM SEMPRE A IDADE PARA QUE

POSSAMOS ENVIAR UMA T-SHIRT NA MEDIDA CORRESPONDENTE

Júlia - Boliqueime João (9 anos) - Damaia

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Referências

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