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Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.

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Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.

Relatório e Contas 2008

(2)

Índice

Órgãos Sociais

Relatório do Conselho de Administração

Balanço e Conta de Ganhos e Perdas (inclui Demonstrações de Fluxos de Caixa - Método Directo) Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007

Relatório e Parecer do Fiscal Único (inclui Certificação Legal de Contas) 3

4 12 18 66

(3)

3 Relatório e Contas Via Directa 2008 Órgãos Sociais

Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Fiscal Único Efectivo Suplente

Maria Isabel Toucedo Lage Mário Rui Dinis Nacho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Carlos Manuel Nunes Leitão (administrador-delegado)

António Maria Abreu Raposo de Magalhães José Filipe de Sousa Meira

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., Representada por

Maria Augusta Cardador Francisco, ROC Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC

(4)

1

Relatório

do Conselho de Administração

(5)

Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da Via Directa – – Companhia de Seguros, S.A. apresenta, o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2008.

1. Enquadramento Macro-Económico

O ano de 2008 foi dominado pela globalização da crise financeira, que teve início no final de 2007 nos E.U.A. e que alastrou a todas as economias do planeta. A crise que começou por ser financeira rapida-mente se transformou em crise económica, afectando com intensidades diferentes mas de forma global todos os países.

As últimas previsões para 2009 apontam para a entrada em recessão dos EUA , Japão e da zona euro, o que indicia um cenário bastante negro para as principais economias e antevêem dificuldades acresci-das para os principais indicadores económicos, com particular destaque para a taxa de desemprego.

Relatório e Contas Via Directa 2008 Relatório do Conselho de Administração 5

2003 2004 2005 2006 2007 2008 5 4 3 2 1 0 -1

Produto Interno Bruto Taxa de variação homóloga

EUA Reino Unido Japão

%

Fontes: Eurostat e Thomson Reuters. Área do euro 2003 2004 2005 2006 2007 2008 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Taxa de desemprego

EUA Reino Unido Japão

%

Fontes: Eurostat e Thomson Reuters. Nota: * Média móvel de 3 meses. Área do euro

(6)

Para Portugal, as expectativas não são animadoras e poderão ser agravadas pelo contexto da economia espa-nhola, que vem registando uma desaceleração acentuada, reflexo da quebra do respectivo sector imobiliário. Mesmo assim, é previsível que a baixa da Euribor e a quebra na inflação dêem algum impulso ao rendi-mento disponível das Famílias.

2. O Sector Segurador em Portugal

Em termos globais o ano de 2008 teve uma evolução positiva para o sector segurador.

Contudo, uma análise mais pormenorizada evidencia que o crescimento global de 11,3% foi conseguido à custa do Ramo Vida, mais concretamente dos Produtos de Capitalização.

Com efeito, no que se refere ao Ramo Vida e Gestão de Poupanças as Seguradoras são o maior investi-dor nacional, com um volume de negócios superior a 8,5% do PIB.

Já que no respeita ao segmento de seguros Não Vida, a evolução foi de – 2,1%, sem considerar o efeito da inflação. O Ramo Automóvel foi o mais penalizado com um decréscimo de 6,9% a que não será alheia a intensificação da concorrência originada pela entrada de novos operadores, com um posicionamento claro de preços baixos. A quebra de produção, não foi acompanhada pela quebra de custos, nomeadamente no que respeita à actividade financeira em resultado da crise que afectou e continua a afectar o valor dos investimentos das seguradoras. Num contexto de Normas contabilísticas IAS, as quebras na performance de gestão de activos penaliza de forma acrescida a rentabilidade das seguradoras.

Num cenário de grande instabilidade como é o actual, as novas regras do Projecto Solvência II vão certa-mente obrigar o Sector a uma rigorosa gestão de riscos, que deve passar por enfrentar a concorrência com recurso à eficiência, produtividade e controlo de custos e não apenas pela diminuição do prémio.

3. A Actividade da Via Directa

a) Aspectos Gerais

O acentuar da crise económica em 2008 afectou, como não podia deixar de ser, a actividade da Via Directa. A tendência de crescimento na venda de automóveis em Portugal não se verificou durante o ano de 2008, tendo o mercado estagnado.

(7)

Num cenário de quebra de 7% do mercado segurador automóvel, a Via Directa com um crescimento de 1.2% ficou nos primeiros lugares do ranking.

Não obstante a entrada de novos operadores no segmento das Seguradoras Telefónicas e por Internet, a Via Directa assegurou a liderança deste mercado com uma quota superior a 50%.

Para o crescimento da produção contribuiu o dinamismo da venda de apólices novas, cuja variação face ao ano anterior foi de 27%.

Para além do crescimento, a qualidade de serviço continua a orientar toda a actividade da seguradora. O reconhecimento dos nossos Clientes, que pelo 4º ano consecutivo nos garantiram o 1º lugar no Estudo de Satisfação ao Cliente (ECSI) constitui um incentivo para mantermos a qualidade de serviço como uma das nossas principais prioridades.

Para além da abertura de um novo espaço Lounge OK! TeleSeguro em Lisboa, o ano de 2008 ficou mar-cado pelo lançamento de Novos Produtos, o OK Família e o OK Prémio, indo assim de encontro a neces-sidades sentidas pelo mercado.

O aumento da concorrência e a agudização da crise financeira, com reflexos negativos ao nível dos resul-tados financeiros, penalizaram de forma significativa o resultado da Via Directa, que antes de impostos se situou em 1,5 milhões de euros.

b) Produção

Em 2008 a produção de seguro directo atingiu os 38,3 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 1,2%. Este crescimento foi essencialmente conseguido à custa da captação de novo negócio, num mercado que no seu todo decresceu 6,9%.

A carteira de Clientes registou uma variação de 13% face ao ano anterior, não obstante o aumento veri-ficado ao nível das anulações. A rotatividade entre Companhias tem vindo a atingir valores significa-tivos, mantendo a Via Directa uma das melhores taxas de anulação do mercado.

A crise económica, com reflexo ao nível das coberturas contratadas, acabou por ter impacto negativo no prémio médio da carteira, que baixou 9% em 2008 e justifica o abrandamento registado pela produção.

c) Sinistralidade

Os custos com Sinistros ficaram abaixo do registado no ano anterior, o que permitiu reduzir a taxa de sinistralidade em 3.6 p.p..

(8)

Esta redução assenta essencialmente no esforço que tem vindo a ser desenvolvido no sentido de ace-lerar a regularização de sinistros, aumentar o rigor na política de aceitação de riscos e reforçar os meca-nismos de combate à fraude. A conjuntura económica recessiva também teve impacto na redução da frequência, decorrente da menor utilização das viaturas.

A contenção dos custos com sinistros foi uma das principais prioridades da actividade da Companhia em 2008, em paralelo com o reforço da qualidade e rapidez de resposta, quer a Clientes quer a Terceiros.

d) Garantias Financeiras

Os indicadores de solvência mantiveram-se em níveis claramente superiores aos exigidos por lei.

4. Resultados e Capital Próprio

a) Resultados

O Resultado antes de impostos foi de 1,5 milhões de euros, o que corresponde a uma variação negativa de 48% face ao ano anterior. Esta quebra é quase que exclusivamente explicada pela componente finan-ceira. Não obstante o rigor e conservadorismo que norteiam a política de investimentos da Via Directa, as extraordinárias quebras de alguns títulos acabaram por ter impacto negativo nas contas da Seguradora, obrigando-a a registar ao longo do ano de 2008, cerca de 600 mil euros de imparidade, para além de 550 mil euros de menos valias.

A quebra do prémio médio, já referida anteriormente, acabou por também influenciar negativamente o resultado, embora em menor escala.

2008 2007 2006 Provisões Técnicas 37 482 192 38 698 099 32 266 834 Activos Afectos às PT 57 347 210 55 640 392 48 615 531 Excesso (valor absoluto) 19 865 018 16 942 293 16 348 697

% 153,0 143,8 150,7

Margem Solvência % 407,0 469,2 501,0

(9)

No que respeita ao Resultado depois de impostos, há que referir que como resultado da política adop-tada em 2006 no que respeita a Impostos Diferidos, a Via Directa teve de anular em 2008 o imposto diferido do último ano de reporte fiscal, o que se traduziu num custo de 1,1 milhões de euros.

b) Capital Próprio

A Situação Líquida atingiu cerca de 30 milhões de euros, ou seja menos 3,3% que no ano anterior.

* depois da transição para o novo Plano de Contas do Sector Segurador

c) Aplicação de Resultados

De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de 415.850,15 Euros:

Relatório e Contas Via Directa 2008 Relatório do Conselho de Administração

Valores em Euros Resultado do ano 415 850,15 Resultados Transitados à espera de aprovação -145 363,23

Reserva Legal 27 048,69

Remanescente à disposição da Assembleia Geral 243 438,23 2008 2007* 2006 Capital 23 000 000 23 000 000 23 000 000

Prémio de Emissão 0 0 0

Reavaliação regulamentar -2 370 836 -421 895 374 869 Outras Reservas 2 491 369 409 387 -99 340 Reserva por Impostos Diferidos 631 508 112 444 0 Resultados Transitados 5 265 305 5 410 668 1 716 093 Resultado do exercício 415 850 1 936 619 4 093 866 Total da Situação Líquida 29 433 196 30 447 223 29 085 488 Variação face ao ano anterior -3.3% 4.7% 39.2%

(Valores em Euros)

(10)

5. Perspectivas de Evolução

No exercício de 2009, a Via Directa pretende continuar a crescer acima da média do mercado, de modo a continuar a reforçar a sua posição no ranking das Seguradoras de Ramos Reais.

Nesta perspectiva de crescimento acentuado enquadra-se o reforço das parcerias e protocolos com entidades que distribuam os produtos da Via Directa junto do consumidor final.

A Via Directa continuará a manter a sua rigorosa política de aceitação de riscos, com vista à manuten-ção de elevados níveis de rentabilidade.

Valores como a inovação, qualidade e criatividade continuarão a estar presentes na forma de abordar o mercado, seja ao nível dos produtos, do serviço ou da comunicação.

6. Considerações Finais

Para finalizar, o Conselho de Administração quer deixar expressos os seus agradecimentos: • Aos Clientes, que nos distinguem com a sus preferência e confiança;

• Ao Accionista, por todo o apoio recebido;

• Aos Elementos da Mesa da Assembleia Geral e Fiscal Único, pela disponibilidade demonstrada no acompanhamento da actividade da Companhia;

• Aos Colaboradores, que com a sua dedicação e profissionalismo contribuíram para o crescimento da actividade da Companhia.

Lisboa, 02 de Fevereiro de 2009

(11)

11 Relatório e Contas Via Directa 2008 Relatório do Conselho de Administração

Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005 de 06 de Outubro:

O Conselho de Administração Conselho de Administração Presidente Vogais Número de membros 1 3 Remunerações principais 0,0 169,9 Remunerações acessórias 0,0 3,2 Encargos com previdência 0,0 32,3 Encargos com plano complementar de reforma 0,0 0,0

(12)

2

Balanço e Conta de Ganhos e Perdas

em 31 de Dezembro 2008

(13)

13 Relatório e Contas Via Directa 2008 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas

8 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 11.478.134 - 11.478.134 7.969.637 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - -

-Activos financeiros detidos para negociação - - - -

-6 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 270.403 - 270.403 452.856

Derivados de cobertura - - -

-6 Activos disponíveis para venda 60.579.336 (412.390) 60.166.946 63.533.617

Empréstimos e contas a receber - - -

-Depósitos junto de empresas cedentes - - -

-39 Outros depósitos 54 - 54 74.057

Empréstimos concedidos - - -

-Contas a receber - - -

-Outros - - -

-Investimentos a deter até à maturidade - - -

-Terrenos e edíficios - - -

-Terrenos e edíficios de uso próprio - - -

-Terrenos e edifícios de rendimento - - -

-10 Outros activos tangíveis 2.463.566 (1.720.740) 742.826 815.687

Inventários - - -

-Goodwill - - -

-12 Outros activos intangíveis 2.577.074 (1.294.136) 1.282.938 1.558.252

Provisões técnicas de resseguro cedido - - -

-4 Provisão para prémios não adquiridos 1.876.333 - 1.876.333 1.590.202

Provisão matemática do ramo vida - - -

-4 Provisão para sinistros 1.574.812 - 1.574.812 1.918.369

Provisão para participação nos resultados - - -

-Provisão para compromissos de taxa - - -

-Provisão para estabilização de carteira - - -

-Outras provisões técnicas - - -

-23 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 38.807 - 38.807 41.754 Outros devedores por operações de seguros e outras operações - - - -40 Contas a receber por operações de seguro directo 6.923.902 (9.991) 6.913.911 7.342.519 40 Contas a receber por outras operações de resseguro 47.721 - 47.721 191.915 40 Contas a receber por outras operações 1.452.461 - 1.452.461 2.156.473

Activos por impostos - - -

-24 Activos por impostos correntes 261.492 - 261.492 157.159

24 Activos por impostos diferidos 972.281 - 972.281 1.283.256

41 Acréscimos e diferimentos 153.223 - 153.223 261.297

Outros elementos do activo - - -

-Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas - - -

-TOTAL ACTIVO 90.669.599 (3.437.257) 87.232.342 89.347.050

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.

Balanço em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

(Valores em Euros) 31/12/08

Valor Imparidade/ Valor 31/12/07

Notas ACTIVO Bruto depreciações Líquido

do Anexo ou ajustamentos

(14)

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO

Provisões técnicas -

-4 Provisão para prémios não adquiridos 16.018.717 15.709.523

Provisão matemática do ramo vida -

-Provisão para sinistros -

-De vida -

-De acidentes de trabalho -

-4 De outros ramos 21.463.475 22.988.576

Provisão para participação nos resultados -

-Provisão para compromissos de taxa -

-Provisão para estabilização de carteira -

-Provisão para desvios de sinistralidade -

-Provisão para riscos em curso -

-Outras provisões técnicas -

-Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de

contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

-

-Outros passivos financeiros -

-Derivados de cobertura -

-Passivos subordinados -

-Depósitos recebidos de resseguradores -

-Outros -

-23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 46.696 48.270 Outros credores por operações de seguros e outras operações - -42 Contas a pagar por operações de seguro directo 1.514.286 1.250.837 42 Contas a pagar por outras operações de resseguro 667.363 725.820

42 Contas a pagar por outras operações 15.779.470 15.794.548

Passivos por impostos -

-24 Passivos por impostos correntes 1.469.665 1.825.075

24 Passivos por impostos diferidos 189.337

-41 Acréscimos e diferimentos 585.781 568.891

13 Outras Provisões 64.357 (11.713)

Outros elementos do passivo

Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda -

-TOTAL PASSIVO 57.799.147 58.899.827

CAPITAL PRÓPRIO

25 Capital 23.000.000 23.000.000

(Acções Próprias) -

-Outros instrumentos de capital -

-Reservas de reavaliação -

-26 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros (2.370.837) (421.895) Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio -

-or reval-orização de activos intangíveis -

-Por revalorização de outros activos tangíveis -

-Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em

coberturas de fluxos de caixa -

-Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos

em moeda estrangeira -

-De diferenças de câmbio -

-26 Reserva por impostos diferidos 631.508 112.444

26 Outras reservas 2.491.369 409.387

Resultados transitados 5.265.305 5.410.668

Resultado do exercício 415.850 1.936.619

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 29.433.195 30.447.223 TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 87.232.342 89.347.050

(Valores em Euros)

Notas PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 31/12/08 31/12/07

do Anexo

Nº de Identificação Fiscal: 504011944

´ ´

(15)

15 Relatório e Contas Via Directa 2008 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.

Contas de Ganhos e Perdas em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

Notas CONTAS DE GANHOS E PERDAS

do Anexo

(Valores em Euros)

Prémios adquiridos líquidos de resseguro

14 Prémios brutos emitidos - 38.251.299 - 38.251.299 37.784.317

14 Prémios de resseguro cedido - (4.541.072) - (4.541.072) (3.044.709) 14 Provisão para prémios não adquiridos (variação) - (389.826) - (389.826) (1.618.296) 14 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) - 286.132 - 286.132 385.473

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços - - - - -Custos com sinistros, líquidos de resseguro

Montantes pagos

4, 14 Montantes brutos - (22.988.923) - (22.988.923) (17.842.405)

4, 14 Parte dos resseguradores - 333.209 - 333.209 366.282

Provisão para sinistros (variação)

4, 14 Montante bruto - 992.147 - 992.147 (5.165.493)

4, 14 Parte dos resseguradores - (343.557) - (343.557) (193.948)

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro - - - -

-Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro - - - -

-Montante bruto - - - -

-Parte dos resseguradores - - - -

-Participação nos resultados, líquida de resseguro - - - -

-Custos e gastos de exploração líquidos

14 Custos de aquisição - (9.159.793) - (9.159.793) (8.861.397)

14 Custos de aquisição diferidos (variação) - 80.633 - 80.633 622.584

14 Gastos administrativos - (2.396.862) - (2.396.862) (1.897.941)

Comissões e participação nos resultados de resseguro - - - -

-21 Custos e gastos por natureza a imputar - - - - (18.525)

Rendimentos

16 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor

por via de ganhos e perdas - 1.984.678 376.902 2.361.580 2.192.712 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor

por via de ganhos e perdas - - - -

-16 Outros - 3.282 2.275 5.557 4.089

Gastos financeiros

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por

via de ganhos e perdas - - - -

-De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor

por via de ganhos e perdas - - - -

-16 Outros - (80.476) (3) (80.479) (45.752)

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

17 De activos disponíveis para venda - (183.436) (19.943) (203.379) 625.062

De empréstimos e contas a receber - - - -

-De investimentos a deter até à maturidade - - - -

-De passivos financeiros valorizados a custo amortizado -

-De outros - - - -

-Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos

para negociação - - 1 1 (6.502)

18 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos

e perdas - (229.470) - (229.470) (55.953)

19 Diferenças de câmbio - (65.464) (50.432) (115.896) (57.131)

Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos

para venda e unidades operacionais descontinuadas - - - -

-Perdas de imparidade (líquidas reversão)

6 De activos disponíveis para venda - (493.626) (121.740) (615.366) (177.521) De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado - - - -

-De investimentos a deter até à maturidade - - - -

-De outros - - - -

-Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro - - - -

-13 Outras provisões (variação) - 9.583 931.917 941.500 (122.363)

43 Outros rendimentos/gastos - - (719.719) (719.719) (14.641)

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas - - - - -Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados

pelo método da equivalência patrimonial - - - -

-Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda - - - -

-RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS - 1.068.458 399.258 1.467.716 2.857.942

24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes - - (32.530) (32.530) (43.466) 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos - - (1.019.336) (1.019.336) (880.857)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - 1.068.458 (652.608) 415.850 1.933.619

31/12/08 Técnica Técnica Não

Vida não vida Técnica Total 31/12/07 Nº de Identificação Fiscal: 504011944

(16)

Notas

do Anexo Demonstração de variações do capital próprio

(Valores em Euros) Reservas de reavaliação Outras reservas

Por ajustamentos

Capital no justo valor de Reserva Reserva Outras Resultados Resultado Total Social activos financeiros por legal reservas transitados do exercício

disponíveis impostos para venda diferidos

35 Saldos em 31 de Dezembro de 2006 23 000 000 374 870 - - (99 340) 1 716 093 4 093 866 29 085 489

35 Impacto da transição para o Novo PCES - (198 511) (46 735) - 99 340 10 096 - (135 810) 35 Saldos em 01 de Janeiro de 2007 (pró-forma) 23 000 000 176 359 (46 735) - - 1 726 189 4 093 866 28 949 679

26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - 409 387 - 3 684 479 (4 093 866) -Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros

26 disponíveis para venda - (598 254) 159 179 - - - - (439 075)

Resultado líquido do período - - - 1 936 619 1 936 619

35 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 (pró-forma) 23 000 000 (421 895) 112 444 409 387 - 5 410 668 1 936 619 30 447 223

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros

26 disponíveis para venda - (1 948 942) 582 153 - - - - (1 366 789)

26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos - - (63 089) - - - - (63 089) 26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - 208 198 1 873 784 (145 363) (1 936 619)

-26 Distribuição de lucros/prejuízos - - -

-Total das variações do capital próprio 23 000 000 (2 370 837) 631 508 617 585 1 873 784 5 265 305 - 29 017 345

Resultado líquido do período - - - 415 850 415 850

Distribuição antecipada de lucros - - -

(17)

17 Relatório e Contas Via Directa 2008 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Fluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos:

Prémios recebidos, líquidos de resseguro 33,710,227 34,739,608

Sinistros pagos, líquidos de resseguro (21,745,244) (16,528,076)

Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (1,253,834) (8,462) Pagamentos de participações nos resultados, líquidas de resseguro - -Alienações, líquidas de aquisições de activos detidos para negociação -

-Resultados cambiais (115,895)

-Pagamentos a empregados e fornecedores (9,637,782) (10,515,181)

Contribuições para fundos de pensões 46,696

-Outros (1,194,985) (1,672,513)

(190,817) 6,015,377

(Aumentos) / diminuições nos activos operacionais

Devedores por operações de seguro directo e resseguro 521,386 (308,378)

Devedores por outras operações 616,345 (548,939)

Outros activos

-1,137,731 (857,317)

Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionais

Passivos financeiros relativos a contratos de investimento -

-Depósitos recebidos de resseguradores -

-Credores por operações de seguro directo e resseguro 256,409 465,162

Credores por outras operações 72,653 (955,765)

Outros passivos (459,751) 62,754

(130,689) (427,849)

Caixa líquida das actividades operacionais antes de impostos 816,225 4,730,210

Pagamentos de impostos sobre o rendimento (32,530) (43,466)

Caixa líquida das actividades operacionais 783,695 4,686,744 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:

Activos financeiros designados ao justo valor através de ganhos e perdas

-Activos financeiros disponíveis para venda 669,112

-Activos financeiros a deter até à maturidade -

-Empréstimos e contas a receber -

-Propriedades de investimento -

-Activos tangíveis e intangíveis (139,017) (1,163,583)

Rendimentos de activos financeiros 2,189,206 (4,917,661)

Outros recebimentos 5,557 4,089

2,724,859 (6,077,155)

Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:

Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas

-Activos financeiros disponíveis para venda - (108,393)

Activos financeiros a deter até à maturidade

-Empréstimos e contas a receber

-Propriedades de investimento

-Activos tangíveis e intangíveis

-Outros 0

0 (108,393)

Concentrações de actividades empresariais:

Alienação de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos -Aquisição de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

-Caixa líquida das actividades de investimento 2,724,859 (6,185,548) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Juros de passivos subordinados -

-Emissões de passivos subordinados, líquidas de reembolsos

-Aumentos de capital

-Distribuição de Dividendos

-Caixa líquida das actividades de financiamento - -Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 3,508,554 (1,498,804) Caixa e seus equivalentes no início do período 7,969,579 9,468,441

Alterações no perímetro de consolidação

-Caixa e seus equivalentes no fim do período 11,478,134 7,969,637

3,508,554 (1,498,804)

(Valores em Euros)

(18)

3

Anexo às Demonstrações Financeiras

em 31 de Dezembro 2008

Nota: Inclui Anexo 1

(19)

19 Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

1. Constituição e Actividade

A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. (“Via Directa” ou “Companhia”) foi constituída em 28 de Novembro de 1997 e tem como objecto social o exercício da actividade seguradora e resseguradora, em todas as operações e ramos de seguros não vida legalmente autorizados, podendo exercer ainda activi-dades conexas com as de seguros e resseguros.

A Sociedade poderá também participar em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamen-tos europeus de interesse económico, e adquirir originária ou derivadamente acções ou quotas em sociedades de responsabilidade limitada, qualquer que seja o objecto destas e embora sujeitas a leis especiais. A actividade comercial da Companhia teve início em 5 de Janeiro de 1998 e está especialmente voca-cionada para o ramo automóvel.

A Companhia, pessoa colectiva nº 504.011.944, tem sede em Lisboa, na Avenida José Malhoa, n.º 13, 2º andar, e encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o mesmo número. Conforme indicado na Nota 25, a Companhia é integralmente detida pela Caixa Seguros, SGPS, S.A. (enti-dade inserida no Grupo Caixa Geral de Depósitos) e, consequentemente, as suas operações e transacções são influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere.

As demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2008 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 2 de Fevereiro de 2009 e estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral. No entanto o Conselho de Administração da Companhia admite que as demonstrações financeiras venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apre-sentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

2. Informação por Segmentos

A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. é uma seguradora especializada na prestação de serviços de seguro e resseguro de automóvel, assistência e protecção jurídica, que actua no mercado nacional. Nos exercícios de 2008 e 2007 todos os prémios brutos emitidos são provenientes de contratos celebrados em Portugal.

(20)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a distribuição dos resultados por linhas de negócio é a seguinte: Relativamente ao exercício de 2008:

Relativamente ao exercício de 2007:

3. Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras e das

Políticas Contabilísticas

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com os princípios definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31 de Dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) e com as restantes normas regulamentares emitidas por este organismo.

Rubricas Ramos Não Vida

Automóvel Diversos Total

Responsabilidade Civil Outras Coberturas Protecção Jurídica Assistência

Prémios Brutos Emitidos 22 498 737 10 987 161 943 351 3 822 050 38 251 299 Prémios de Resseguro Cedido (1 200 000) - (395 138) (2 945 934) (4 541 072) Prémios Brutos Adquiridos 22 162 386 11 161 444 961 927 3 575 717 37 861 474 Resultado dos Investimentos 829 231 203 192 13 217 50 798 1 096 438 Custos com Sinistros Brutos 17 434 000 4 562 774 - 2 21 996 776 Custos de Exploração Brutos 7 593 976 3 380 364 92 345 409 337 11 476 022 Resultado Técnico

Provisões Técnicas 27 816 024 7 639 357 403 569 1 623 242 37 482 192

(Valores em Euros)

1 068 457

Rubricas Ramos Não Vida

Automóvel Diversos Total

Responsabilidade Civil Outras Coberturas Protecção Jurídica Assistência

Prémios Brutos Emitidos 22 155 984 11 347 910 1 010 136 3 270 287 37 784 317 Prémios de Resseguro Cedido (200 000) - (405 024) (2 439 685) (3 044 709) Prémios Brutos Adquiridos 21 502 634 11 042 783 974 115 2 646 489 36 166 021 Resultado dos Investimentos 1 223 810 341 647 17 875 62 268 1 645 600 Custos com Sinistros Brutos 17 796 891 5 211 007 - - 23 007 989 Custos de Exploração Brutos 6 246 340 3 140 698 279 834 469 982 10 136 754 Resultado Técnico

Provisões Técnicas 28 858 772 7 973 741 418 464 1 447 122 38 698 099

(Valores em Euros)

(21)

21

O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro, excepto no que se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adoptados os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.

As demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2008 são as primeiras apresentadas pela Via Directa de acordo com o novo PCES. Deste modo, tal como definido na Norma “IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro” (IFRS 1), foram utilizadas as Normas e Interpretações em vigor em 31 de Dezembro de 2008. Até 31 de Dezembro de 2007, as demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no anterior Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma nº 7/94, de 27 de Abril, do ISP, e com outras disposições desta entidade.

Na Nota 35 é apresentado o impacto da adopção das IFRS nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos (demonstrações financeiras pró-forma), as quais foram elaboradas e re-expressas com base nas normas em vigor em 31 de Dezembro de 2008.

3.1. Princípios Contabilísticos

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:

a) Princípio da especialização de exercícios

Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em que ocorrem as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam as cobranças e os pagamentos.

Dado que os prémios são registados como proveitos no momento da emissão ou renovação das respecti-vas apólices e os sinistros quando são participados pelos segurados, é necessário efectuar certas periodi-ficações de proveitos e custos. Estas periodiperiodi-ficações afectam, basicamente, as seguintes rubricas:

(22)

i) Provisão para prémios não adquiridos

Reflecte a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não incorrida à data do balanço, com o objectivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguros. É determinada, para cada contrato em vigor, por aplicação do método “Pró-rata temporis” aos prémios brutos emitidos.

A Companhia difere os custos de aquisição, os quais não poderão exceder o limite máximo de 20% da provisão para prémios não adquiridos apurada em cada ramo definido pelo ISP.

ii) Provisão para riscos em curso

Destina-se a fazer face às situações em que os prémios processados não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respectivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada para o seguro directo e para o resseguro aceite, com base nos rácios de sinistralidade, de cedência e de des-pesas, de acordo com o definido pelo ISP.

iii) Provisão para sinistros

Reflecte a estimativa das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros ocorridos e não declarados (IBNR) até à data das demonstrações financeiras. Esta provisão incorpora também a estimativa de des-pesas a incorrer com regularização de sinistros ocorridos até à data do balanço.

iv) Provisões técnicas de resseguro cedido

A provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido reflecte a quota parte da responsabilidade dos resseguradores nas responsabilidades totais da Companhia e são determinadas aplicando os crité-rios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

b) Outros activos tangíveis

Os outros activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amor-tizações acumuladas.

As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual cor-responde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso que é:

(23)

23

c) Instrumentos financeiros

Os activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor. No caso de activos financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos directamente atribuíveis à transacção são registados na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do activo. Quando do reconhecimento inicial estes activos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39:

i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui:

- Activos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura;

- Activos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a sua adopção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente: - Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimen-to ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente; - Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempe-nho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimen-to formalmente documentadas; e informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos de gestão.

Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

Anos de Vida Útil Equipamento administrativo 8 Máquinas e ferramentas 4 - 8 Equipamento informático 3 - 4 Instalações interiores 20

(24)

Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que:

- Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam produzidos pelo contrato;

- Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser efectuada. Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e per-das gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”. ii) Activos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento inicial: - Títulos de rendimento variável não classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade;

- Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial; - Unidades de participação em fundos de investimento.

Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instru-mentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fia-bilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, em “Reservas de reavaliação – por ajustamentos no justo valor de activos financeiros”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de reversões), respectivamente.

Para determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo custo médio de aquisição. Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas. Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos na rubrica “Rendimentos - Outros”, quando é estabelecido o direito ao seu recebimento.

(25)

25

iii) Empréstimos e contas a receber

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo. Esta categoria inclui depósitos em instituições de crédito e valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens, registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuí-veis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva. Justo valor

Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor. O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na con-cretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de activos financeiros é determinado por um órgão do Grupo onde a Companhia se insere, com base em:

- Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; - Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: - Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transacções recentes; - Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers;

- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utiliza-dos na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de merca-do e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associamerca-do ao instrumento.

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- Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

d) Imparidade de activos financeiros

Activos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 3.1. c) ii), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação – por ajustamentos no justo valor de activos financeiros”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reco-nhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversões)”.

De acordo com a Norma IAS 39 estão previstos os seguintes indícios específicos para imparidade de instrumentos de dívida:

- Incumprimento das cláusulas contratuais, como atrasos nos pagamentos de juros ou capital; - Registo de situações de incumprimento no sistema financeiro;

- Existência de operações em vigor resultantes de reestruturações de créditos ou de negociações em curso para reestruturações de crédito;

- Dificuldades ao nível da capacidade dos sócios e da gestão, nomeadamente no que se refere à saída de sócios de referência ou dos principais quadros e divergências entre os sócios;

- Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida;

- Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor da dívida; - Diminuição da posição competitiva do devedor;

- Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal não será recupe-rado na totalidade.

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Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amor-tizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:

- Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mer-cado, económica ou legal em que o emissor opera que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado na totalidade;

- Um declínio prolongado ou significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada pelo Grupo onde a Companhia se insere uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. Para este efeito é efectuada uma análise específica de cada investimento. Neste âmbito, em situações normais de mercado, um dos indicadores que é tido em consideração refere-se a menos valias poten-ciais superiores a 20% do custo de aquisição que se tenham mantido mais de 6 meses. Este indicador não obsta a que como resultado da análise específica dos investimentos se proceda ao registo de impa-ridade em outras situações em que se tenha verificado um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado face ao custo desses activos.

Em situações anormais de turbulência financeira e de volatilidade excessiva do mercado de acções, tal como se verificou no exercício de 2008, o Grupo analisa se a redução das cotações constitui ou não evi-dência de que o custo dos investimentos poderá não ser recuperável no médio prazo. Neste contexto, considerou como evidência objectiva de imparidade as seguintes situações:

- Existência, à data de referência das demonstrações financeiras, de menos valias potenciais supe-riores a 50% do custo de aquisição do instrumento financeiro, independentemente do período de tempo ao longo do qual se verificou esta situação. Adicionalmente, como resultado da análise espe-cífica foi identificada e registada imparidade em alguns investimentos que apresentavam menos-valias inferiores a 50%;

- Existência de menos valias potenciais superiores a 30% do custo de aquisição do instrumento finan-ceiro, ao longo de um período igual ou superior a 9 meses.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na “Reserva de reavaliação – por ajustamentos no justo valor de activos financeiros”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflecti-das em resultados do exercício.

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e) Activos intangíveis

Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Companhia.

Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por impa-ridade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são incorridas.

f) Férias e subsídio de férias

Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos, na rubrica "Acréscimos e diferimentos ".

g) Impostos sobre lucros

Nos exercícios de 2008 e 2007, o total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não rele-vantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos bem como os ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resul-tante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes dife-renças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. Na data de cada balanço é efectuada uma reaprecia-ção das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de reconhe-cer os anteriormente não registados por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual quanto à sua recuperação futura. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos relativos a dife-renças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável.

(29)

29

As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a ajustamentos e provisões não dedutíveis para efeitos fiscais e à reavaliação de títulos (Nota 24).

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. O impacto dos impostos diferidos, incluindo da alteração da taxa de impos-to utilizada no seu cálculo, é reflectido nos resultados do exercício, excepimpos-to nos casos em que as transac-ções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de títulos). Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por con-trapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

h) Benefícios dos empregados

As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios esta-belecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos trabalhadores.

A responsabilidade reconhecida em balanço refere-se a um plano de benefício definido e corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, caso aplicável, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por actuários especializados, utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 23). A taxa de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades.

i) Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Companhia. As estimativas com maior impacto nas demonstrações finan-ceiras consolidadas da Companhia incluem as abaixo apresentadas.

Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda

As perdas por imparidade em activos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia definida na Nota 3.1. d). Deste modo, a determinação da imparidade em activos disponíveis para venda tem em conta as conclusões resultantes da avaliação específica efectuada pelo Grupo em que a Companhia se insere com base no conhecimento da realidade dos emitentes dos instrumentos financeiros em questão.

(30)

A Companhia considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite reflectir de forma adequada o risco associado à sua carteira de activos disponíveis para venda, tendo em conta as regras definidas pelo IAS 39.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos

De acordo com a Norma IAS 39, a Companhia valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na Nota 3.1 c). As valo-rizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 3.1 c), de modo a assegurar uma adequada segregação de funções, a valo-rização destes instrumentos financeiros é determinada por um órgão independente da função de negociação. Benefícios dos empregados

Conforme referido na Nota 3.1. h) acima, as responsabilidades da Companhia por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em avalia-ções actuariais. Estas avaliaavalia-ções actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais relativos a mor-talidade, invalidez e taxa de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus actuários do comportamento futuro das respectivas variáveis. Determinação dos passivos por contratos de seguros

A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros é efectuada com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 3.1. a) acima. Estes passivos reflectem uma estimativa quan-tificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhias, efectuada com base em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector.

Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjectividade, podendo os valores reais a desem-bolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efectuadas.

No entanto, a Companhia considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas demonstrações financeiras reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a desembolsar. Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor em Portugal. No entanto, em algumas situações a legislação

(31)

31

fiscal não é suficientemente clara e objectiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do Conselho de Administração da Companhia sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.

4. Natureza e Extensão das Rúbricas e dos Riscos Resultantes

de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as rubricas de provisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros apresentavam a seguinte composição:

Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

Automóvel Protecção Assistência Total Jurídica

Provisão para prémios não adquiridos:

Prémios não adquiridos 17 490 120 504 462 2 028 814 20 023 396 Custos de aquisição diferidos (Nota 3.1. a) i)) (3 498 024) (100 892) (405 763) (4 004 679)

13 992 096 403 570 1 623 051 16 018 717

Provisão para sinistros:

Provisão para sinistros declarados 19 640 313 - 190 19 640 503 Provisão para IBNR 1 534 823 - - 1 534 823 Provisão para despesas com regularização 288 149 - - 288 149

de sinistros

21 463 285 - 190 21 463 475

35 455 381 403 570 1 623 241 37 482 192

Provisões técnicas de resseguro cedido:

Provisão para prémios não adquiridos - 220 643 1 655 690 1 876 333 Provisão para sinistros 1 574 812 - - 1 574 812

1 574 812 220 643 1 655 690 3 451 145 (Valores em Euros)

(32)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a composição da provisão para sinistros de seguro directo é a seguinte:

Automóvel Protecção Assistência Total Jurídica

Provisão para prémios não adquiridos:

Prémios não adquiridos 17 328 052 523 037 1 782 480 19 633 569 Custos de aquisição diferidos (Nota 3.1. a) i)) (3 483 924) (104 573) (335 549) (3 924 046)

13 844 128 418 464 1 446 931 15 709 523

Provisão para sinistros:

Provisão para sinistros declarados 21 291 787 - 191 21 291 978 Provisão para IBNR 1 408 449 - - 1 408 449 Provisão para despesas com regularização 288 149 - - 288 149

de sinistros

22 988 385 - 191 22 988 576

36 832 513 418 464 1 447 122 38 698 099

Provisões técnicas de resseguro cedido:

Provisão para prémios não adquiridos - 223 963 1 366 239 1 590 202 Provisão para sinistros 1 918 369 - - 1 918 369

1 918 369 223 963 1 366 239 3 508 571 (Valores em Euros)

2007

2008 2007 Provisão para sinistros declarados no ano de ocorrência

Do exercício 9 188 093 12 260 185 Do exercício n-1 3 875 807 3 909 648 Do exercício n-2 2 741 965 1 941 468 Do exercício n-3 1 514 076 1 237 370 Do exercício n-4 603 302 614 584 Do exercício n-5 e anteriores 1 717 260 1 328 723 19 640 503 21 291 978

Provisão para IBNR

Do exercício 1 164 352 1 110 272 Do exercício n-1 268 660 54 023 Do exercício n-2 15 356 109 276 Do exercício n-3 81 004 22 963 Do exercício n-4 5 451 98 620 Do exercício n-5 e anteriores - 13 295 1 534 823 1 408 449

Provisão para despesas de regularização de sinistros 288 149 288 149

Total 21 463 475 22 988 576 (Valores em Euros)

(33)

33 Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

O movimento ocorrido nas provisões para sinistros durante os exercícios de 2008 e 2007 foi o seguinte:

No exercício de 2008, a variação nos reembolsos a receber relativos a sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores, correspondeu a um custo de 1.481.429 Euros, relativo essencialmente a sinistros IDS Credor. Adicionalmente, foram registados proveitos relativos à parte dos resseguradores em custos com sinistros ocorridos nos anos acima referidos, num total de 15.024 Euros. Estes montantes não se encontram reflectidos no mapa anterior. No entanto, os recebimentos dos referidos reembolsos estão reflectidos na coluna “Montantes pagos”.

No exercício de 2007, a variação nos reembolsos a receber relativos a sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores, correspondeu a um custo de 1.365.078 Euros, relativo essencialmente a sinistros IDS Credor. Adicionalmente, foram registados proveitos relativos à parte dos resseguradores em custos com sinistros ocorridos nos anos acima referidos, num total de 119.522 Euros. Estes montantes não se encontram reflectidos no mapa anterior. No entanto, os recebimentos dos referidos reembolsos estão reflectidos na coluna “Montantes pagos”.

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

Ramos/Grupos de Ramos Provisão para Sinistros Custos com Sinistros * Provisão para Sinistros *

em 31/12/2007 Montantes Pagos no Exercício Em 31/12/2008 Reajustamentos

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1) NÃO VIDA Automóvel - Responsabilidade Civil 19 680 849 7 983 053 9 274 742 (2 423 054) - Outras Coberturas 3 307 536 1 208 966 1 703 458 (395 112) Protecção Jurídica - - - -Assistência 191 - 191 -TOTAL GERAL 22 988 576 9 192 019 10 978 391 (2 818 166) (Valores em Euros)

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

Ramos/Grupos de Ramos Provisão para Sinistros Custos com Sinistros * Provisão para Sinistros *

em 31/12/2006 Montantes Pagos no Exercício Em 31/12/2007 Reajustamentos

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1) NÃO VIDA Automóvel - Responsabilidade Civil 16 150 704 5 725 536 8 680 876 (1 744 292) - Outras Coberturas 1 402 129 773 945 671 773 (43 589) Protecção Jurídica - - - -Assistência 190 - 190 -TOTAL GERAL 17 553 023 6 499 481 9 352 839 (1 700 703) (Valores em Euros)

(34)

Nos exercícios de 2008 e 2007, os custos com sinistros apresentam a seguinte composição:

Nos exercícios de 2008 e 2007, a composição dos montantes pagos por ano é a seguinte:

Ramos/Grupos de Ramos Montantes Pagos Montantes Pagos custos de Variação da provisão Custos com Prestações gestão de sinistros imputados para sinistros sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3) (Nota 21) SEGURO DIRECTO Automóvel - Responsabilidade Civil 17 973 479 225 191 (764 670) (17 434 000) - Outras Coberturas 4 753 496 36 755 (227 477) (4 562 774) Protecção Jurídica - - - -Assistência - 2 - -TOTAL GERAL 22 726 975 261 948 (992 147) (21 996 776) (Valores em Euros)

Ramos/Grupos de Ramos Montantes Pagos Montantes Pagos custos de Variação da provisão Custos com Prestações gestão de sinistros imputados para sinistros sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3) (Nota 21) SEGURO DIRECTO Automóvel - Responsabilidade Civil 13 808 321 712 082 3 276 488 17 796 891 - Outras Coberturas 3 086 029 235 973 1 889 005 5 211 007 Protecção Jurídica - - - -Assistência - - - -TOTAL GERAL 16 894 350 948 055 5 165 493 23 007 898 (Valores em Euros)

Prestações Reembolso de Custos de gestão Montantes brutos Parte dos Montantes

sinistros imputados resseguradores pagos

Do exercício 17 602 706 (4 067 752) 264 023 13 798 977 - 13 798 977 Do exercício n-1 8 386 211 (1 637 055) 2 075 6 747 081 (37 801) 6 709 280 Do exercício n-2 1 398 729 (62 148) - 1 336 581 (88 879) 1 247 702 Do exercício n-3 454 322 (4 147) - 450 175 (9 987) 440 188 Do exercício n-4 452 065 (77 305) - 374 760 (187 465) 187 295 Do exercício n-5 e anteriores 284 188 (2 839) - 281 349 (9 077) 272 272 28 578 221 (5 851 246) 261 948 22 988 923 (333 209) 22 655 714 (Valores em Euros) 2008

(35)

35 Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

Nos exercícios de 2008 e 2007, a desagregação da variação da provisão para sinistros por ano é a seguinte:

Prestações Reembolso de Custos de gestão Montantes brutos Parte dos Montantes

sinistros imputados resseguradores pagos

Do exercício - - 948 056 948 056 - 948 056 Do exercício n-1 14 509 841 (4 114 973) - 10 394 868 - 10 394 868 Do exercício n-2 5 847 742 (1 425 320) - 4 422 422 - 4 422 422 Do exercício n-3 991 146 (31 062) - 960 084 (209 849) 750 235 Do exercício n-4 501 995 (15 787) - 486 208 - 486 208 Do exercício n-5 e anteriores 634 897 (4 130) - 630 767 (156 433) 474 334 22 485 621 (5 591 272) 948 056 17 842 405 (366 282) 17 476 123 (Valores em Euros) 2007

Variação da Despesas de Sinistros Montante Parte dos Provisão para Provisão para regularização de a Reembolsar bruto resseguradores sinistros

sinistros sinistros variação

Do exercício 10 352 445 132 639 (948 476) 9 536 608 (4 676) 9 531 932 Do exercício n-1 (9 225 990) (132 639) 1 463 192 (7 895 437) 52 821 (7 842 616) Do exercício n-2 (1 206 350) - 17 376 (1 188 974) 128 510 (1 060 464) Do exercício n-3 (455 665) - 1 982 (453 683) (1 688) (451 995) Do exercício n-4 (651 580) - (1 425) (653 005) 229 892 (423 113) Do exercício n-5 e anteriores (337 960) - 304 (337 656) (64 678) (402 334) (1 525 100) - 532 953 (992 147) 343 557 (648 590) (Valores em Euros) 2008 Do exercício 13 370 457 265 278 (1 610 977) 12 024 758 (52 821) 11 971 937 Do exercício n-1 (5 970 631) (68 899) 1 310 881 (4 728 649) (132 500) (4 861 149) Do exercício n-2 (1 009 983) (110 314) 17 268 (1 102 939) 349 261 (753 678) Do exercício n-3 (434 427) (9 643) 11 759 (432 311) (59 103) (491 414) Do exercício n-4 (172 538) (2 345) 516 (174 367) (48 884) (223 251) Do exercício n-5 e anteriores (417 122) (4 373) 496 (420 999) 137 995 (283 004) 5 365 846 69 704 (270 057) 5 165 493 193 948 5 359 441 (Valores em Euros) Variação da Despesas de Sinistros Montante Parte dos Provisão para Provisão para regularização de a Reembolsar bruto resseguradores sinistros

sinistros sinistros variação

(36)

6. Instrumentos Financeiros

O inventário de participações e instrumentos financeiros em 31 de Dezembro de 2008 é apresentado no Anexo 1.

Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Em 31 de Dezembro de 2008, existe um título classificado ao justo valor através de resultados por con-ter derivados embutidos, cujo valor nominal ascende a 350.000 Euros, e cujo valor de balanço na referi-da referi-data ascendia a 270.403 Euros.

Em 31 de Dezembro de 2007, existem dois títulos classificados ao justo valor através de resultados por conter derivados embutidos, cujos valores nominais ascendem a 250.000 Euros cada, e cujos valores de balanço na referida data ascendiam a 214.822 Euros e 238.034 Euros, respectivamente.

Activos financeiros disponíveis para venda

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tem a seguinte composição:

Custo de Juros a Valor antes de Imparidade Valor Reserva de Valor de aquisição receber imparidade acumulada líquido Justo valor (Nota 26) Balanço

Instrumentos de dívida De dívida pública De emissores nacionais 361 522 9 541 371 063 - 371 063 6 674 377 737 De emissores estrangeiros 15 395 924 397 115 15 793 039 - 15 793 039 446 307 16 239 346 De outros emissores De emissores nacionais 249 679 918 250 597 - 250 597 (33 404) 217 193 De emissores estrangeiros 23 694 83 279 158 23 973 641 - 23 973 641 (1 293 095) 22 680 546 39 701 608 686 732 40 388 340 - 40 388 340 (873 518) 39 514 822 Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor

De emissores nacionais 103 843 - 103 843 (12 879) 90 964 (22 215) 68 749 De emissores estrangeiros 3 665 596 - 3 665 596 (399 511) 3 266 085 (826 637) 2 439 448 3 769 439 - 3 769 439 (412 390) 3 357 049 (848 852) 2 508 197 Outros instrumentos Unidades de participação De residentes 18 068 759 - 18 068 759 - 18 068 759 (369 949) 17 698 810 De não residentes 723 635 - 723 635 - 723 635 (278 518) 445 117 18 792 394 - 18 792 394 - 18 792 394 (648 467) 18 143 927 62 263 441 686 732 62 950 173 (412 390) 62 537 783 (2 370 837) 60 166 946 (Valores em Euros) 2008

(37)

37

Em 31 de Dezembro de 2008, foram alienados activos financeiros classificados como activos financeiros disponíveis para venda, com perdas por imparidade reconhecidas no montante de 202.976 Euros.

8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tem a seguinte composição:

Relatório e Contas Via Directa 2008 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2008

Custo de Juros a Valor antes de Imparidade Valor Reserva de Valor de aquisição receber imparidade acumulada líquido Justo valor (Nota 26) Balanço

Instrumentos de dívida De dívida pública De emissores nacionais 364 599 9 515 374 114 - 374 114 (3 889) 370 225 De emissores estrangeiros 16 849 642 438 271 17 287 913 - 17 287 913 (455 227) 16 832 686 De outros emissores De emissores nacionais 249 901 1 104 251 005 - 251 005 (6 555) 244 450 De emissores estrangeiros 23 347 341 269 299 23 616 640 - 23 616 640 (295 090) 23 321 550 40 811 483 718 189 41 529 672 - 41 529 672 (760 761) 40 768 911 Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor

De emissores nacionais 191 561 - 191 561 - 191 561 18 831 210 392 De emissores estrangeiros 4 386 983 - 4 386 983 (177 521) 4 209 462 (148 678) 4 060 784 4 578 544 - 4 578 544 (177 521) 4 401 023 (129 847) 4 271 176 Outros instrumentos Unidades de participação De residentes 17 342 352 - 17 342 352 - 17 342 352 396 408 17 738 760 De não residentes 682 465 - 682 465 - 682 465 72 305 754 770 18 024 817 - 18 024 817 - 18 024 817 468 713 18 493 530 63 414 844 718 189 64 133 033 (177 521) 63 955 512 (421 895) 63 533 617 (Valores em Euros) 2007 2008 2007 Depósitos à ordem em instituições nacionais:

Caixa Geral de Depósitos, S.A (Nota 29) 10 541 721 6 928 718 Em moeda estrangeira

Caixa Geral de Depósitos, S.A (Nota 29) 931 738 1 031 132 11 473 459 7 959 850

Caixa 4 675 9 787

11 478 134 7 969 637 (Valores em Euros)

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