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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas

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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Faculdade de Ciências Médicas

Relatório de Gestão da Faculdade de Ciências Médicas da

Universidade Nova de Lisboa – 2010

LINHAS GERAIS DE GESTÃO

Para a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) o ano de 2010 foi marcado por dificuldades e constrangimentos vários, sobretudo no campo financeiro. Estas dificuldades e estes constrangimentos, contudo, não impediram a FCM de consolidar aspectos importantes do seu plano de desenvolvimento estratégico e de concretizar alguns progressos significativos - na implementação do novo modelo de governação da Faculdade, na concretização do plano de obras, na desenvolvimento da pós graduação e da investigação e no projecto de criação de um hospital nuclear através do projecto do Hospital Oriental de Lisboa.

A reestruturação da organização interna da Faculdade e a implementação do modelo de governação estabelecido nos novos estatutos, embora tenha constituído uma tarefa de escassa visibilidade externa, foi certamente uma das áreas em que mais se investiu em 2010. Graças a este trabalho o Conselho da Faculdade, que passou a assegurar a participação de membros externos no governo da Faculdade, começou a desempenhar o papel fundamental que lhe é atribuído pelos estatutos. A direcção da Faculdade passou a ser assegurada por um director e subdirectores que formam uma equipa integrada e coesa. Processaram-se as eleições do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico, que iniciaram uma profunda reorganização e dinamização das actividades da sua responsabilidade. Deram-se os primeiros passos no funcionamento das sete Áreas de Ensino e Investigação, que a partir de agora asseguram a gestão descentralizada e contratualizada da instituição, fomentando um melhor aproveitamento dos recursos e uma melhor articulação de esforços entre os vários grupos docentes e científicos.

A nível das infra-estruturas, concluiu-se o novo edifício escolar, localizado junto do Hospital S. Francisco Xavier, e avançou-se significativamente na obra destinada a criar novos laboratórios e uma nova biblioteca no espaço do antigo Instituto Câmara Pestana (ICP). Estes últimos avanços só foram possíveis graças ao enorme empenhamento da Reitoria, que não só garantiu as verbas do PIDDAC indispensáveis, como assegurou com uma eficiência notável a condução de todo este processo.

A realização da segunda edição do programa doutoral, com um número extremamente elevado de candidatos, em conjunto com o aumento significativo de cursos de mestrado e de cursos não conferentes de grau comprovaram o sucesso da aposta feita na pós-graduação. O número de cursos de pós graduação aumentou de 42 em 2009, para 58 em 2010. O número de alunos nestes cursos foi de 1.108, tendo as receitas subido de 871.085,68 euros em 2009 para 882.880,89 euros em 2010. Os programas de doutoramento acolheram este ano 34 alunos, enquanto no ano anterior tinham acolhido 24. A confirmação do êxito do primeiro mestrado

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internacional, desenvolvido em colaboração com a OMS na área da saúde mental, e o lançamento de um outro curso de mestrado internacional em investigação clínica, vieram, por seu turno, consolidar a entrada da FCM na formação pós-graduada a nível internacional.

No campo da investigação, 2010 foi um ano muito positivo. O CEDOC cresceu, diferenciou-se, atraiu novos grupos de investigação e aumentou de forma significativa a sua produção científica e o volume de fundos obtidos. Entre 2009 e 2010, os investigadores principais, investigadores doutorados e investigadores não doutorados do CEDOC passaram respectivamente de 38 para 39, 73 para 107 e 102 para 150. No que se refere aos artigos publicados em revistas com peer-review, foram publicados 83 artigos, com um Factor de Impacto médio de 4,6 (3,7 em 2009), tendo o número de artigos com Factor de Impacto superior a 5 subido de 16 para 22. Relativamente às candidaturas à FCT- MCTES, verificou-se um aumento de 18 para 22 projectos submetidos, e uma passagem de 4 para 7 projectos aprovados. Este aumento traduziu-se por uma taxa média de sucesso de 31,82%, em comparação com uma taxa de 22,22 em 2009. O aumento de fundos mobilizados para projectos de investigação, que passou de 969,793,91 euros para 1.116.843,56 euros, retrata bem o progresso registado neste campo de acção. Os avanços verificados na entrada do CEDOC no Laboratório Associado que inclui igualmente o ITQB, o IGC e o IBET, representa também um progresso especialmente significativo e veio permitir a criação de um novo pólo importante de investigação biomédica em Lisboa.

Os avanços registados no projecto do Hospital Oriental de Lisboa vieram reforçar consideravelmente as expectativas de a FCM finalmente ter um hospital nuclear que permita o desenvolvimento do seu projecto académico e científico em condições de equidade com as outras escolas médicas do pais e de modo a poder competir a nível internacional.

Tudo o que foi feito só foi possível, por um lado, porque a FCM tem um projecto institucional com objectivos e estratégias bem definidas que se integra no projecto mais vasto da UNL, um projecto que está a fazer da NOVA uma das universidades portuguesas mais dinâmicas e criativas nos tempos actuais. E, por outro lado, porque, em todos os sectores da Faculdade, se trabalhou muito e se trabalhou bem. A todos os que tornaram estes progressos possíveis quero deixar aqui, em nome da Direcção da FCM, o nosso profundo reconhecimento.

Apesar de todos estes progressos, muito continua, no entanto, por fazer. Vamos ter que dar continuidade ao trabalho realizado nas áreas em que concentramos esforços no último ano e vamos ter que abrir novas frentes.

Neste capítulo, elegemos para o próximo ano duas prioridades: a reorganização e melhoria dos nossos serviços técnicos e administrativos e a reforma curricular do curso de medicina.

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celeridade as actividades de ensino e investigação. A FCM é uma instituição com uma complexidade e um nível de exigência crescentes. A antiga estrutura administrativa, criada para outra dimensão e outros objectivos, já não consegue assegurar a eficiência, a rapidez e a flexibilidade que é hoje exigida pelos alunos, os professores e os investigadores. Urge reforçar os meios informáticos, reconfigurar os serviços, aproveitar melhor os recursos técnicos e humanos disponíveis.

A reforma curricular é uma necessidade inadiável. Nos últimos anos, mudaram as necessidades prioritárias de saúde das populações, mudaram os cuidados de saúde, mudaram muitos dos princípios em que se baseia a educação médica. O que era adequado há uns anos não serve mais hoje em dia. Os princípios essenciais das reformas curriculares em medicina estão definidos e são consensuais em todo o mundo. Não é preciso reinventar a roda, apenas é preciso utilizar de forma crítica e adaptada às características específicas da FCM os conhecimentos e os princípios de educação médica consagrados a nível nacional e internacional.

Muito já foi feito na preparação desta reforma na FCM. A situação existente foi avaliada de forma detalhada, estudaram-se em profundidade as alternativas possíveis. Consultaram-se docentes e alunos da Faculdade, ouviram-se especialistas internacionais, analisaram-se experiências portuguesas e de outros países. Os grandes objectivos estão traçados: pretende-se caminhar para um curso centrado nas necessidades educativas dos alunos e nos problemas de saúde prioritários das comunidades, pretende-se organizar um curso que privilegie cada vez mais a integração dos conhecimentos e a aprendizagem através da resolução de problemas, que fomente o contacto precoce com a clínica e a articulação entre as áreas básicas e as áreas clínicas, que responda à diversidade dos alunos aumentando a importância das áreas opcionais, e que permita desenvolver competências em que a FCM tem adquirido experiência original, como é o caso do manejo das doenças crónicas e dos problemas dos idosos, das perícias de comunicação.

A questão financeira permanece uma questão decisiva para o futuro da FCM. Em 2010, graças ao contrato de confiança estabelecido com o MCTES e à continuação do aumento das receitas próprias foi possível compensar em parte as limitações do orçamento de estado e encarar com alguma esperança o novo ano. No entanto, os ganhos adquiridos com o contrato de confiança foram em grande parte anulados com as cativações e cortes recentes, voltando as perspectivas para o ano de 2011 a ser muito preocupantes.

A criação de sinergias com outras Unidades Orgânicas da UNL não poderá também deixar de continuar a constituir um desafio importante para a FCM e as outras Unidades Orgânicas da UNL com actividades relevantes na área da saúde. Os progressos dados em 2010 no estabelecimento do diálogo entre estas Unidades Orgânicas permitem esperar progressos importantes nesta matéria no futuro próximo.

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Em nome da Direcção, quero manifestar o meu profundo reconhecimento ao Magnífico Reitor e a toda a Equipa Reitoral, pelo apoio que souberam garantir à Direcção da Faculdade em todos os momentos. Agradeço também aos membros do Conselho de Faculdade, e em especial aos seus membros externos, pela sua contribuição para o desenvolvimento da FCM nesta nova fase da sua evolução. Agradeço finalmente a todos os docentes, investigadores, funcionários e estudantes

pela forma empenhada como contribuíram para a superação dos difíceis desafios enfrentados pela FCM em 2010. Importa agora dar sequência ao trabalho realizado e mobilizar todos os recursos disponíveis para, com determinação, eficiência e criatividade, se avançar na resposta aos enormes desafios e às inúmeras dificuldades que a Faculdade vai ter quer enfrentar no próximo ano.

1. Apreciação global do funcionamento - destaques Em 2010 merecem ser destacados os seguintes aspectos:

a. Realização das eleições do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico b. Criação da Áreas de Ensino e Investigação

c. Progressos no desenvolvimento das novas infra-estruturas da FCM, nomeadamente no espaço do Instituto Câmara Pestana e no edifício escolar do HSFX;

d. Continuação do processo de reforma curricular;

e. Consolidação dos Cursos de Doutoramento e dos cursos de mestrado internacionais em língua inglesa;

f. Aumento de cursos na área da pós-graduação;

g. Progressos alcançados no desenvolvimento da estratégia de investigação científica;

h. Cooperação técnico-científica nacional e internacional. 2. Comentário às actividades desenvolvidas

Em 2010 procedeu-se à eleição do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico e à entrada em funcionamento das áreas de Ensino e Investigação, criando-se as condições necessárias para um funcionamento mais eficiente e articulado dos órgãos de governo da Faculdade.

Os projectos de novos edifícios da FCM – edifícios a construir no espaço do Instituto Câmara Pestana e Edifício Escolar no Hospital S. Francisco Xavier – registaram avanços significativos, tendo o último sido concluído.

Infelizmente, as dificuldades técnicas e burocráticas que surgiram no ano anterior, obstaculizando a realização das obras previstas para a construção de um edifício escolar no espaço cedido pelo Hospital de S. José, acentuaram-se em 2010, o que, em conjunto com as cativações verificadas a nível do PIDDAC, obrigou ao cancelamento deste projecto.

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Foi dado seguimento ao processo de reforma curricular do curso de Medicina, tendo-se organizado workshops destinados a concretizar a implementação das mudanças desejadas e iniciado o processo de consulta e do trabalho de grupos científicos encarregados de elaborar a proposta do novo modelo curricular.

No âmbito da Pós-Graduação, continuou-se o desenvolvimento das actividades levadas a cabo pelo Gabinete de Estudos Pós-Graduados, que registaram em 2010 um incremento importante. Consolidaram-se também os Cursos de Doutoramento da FCM, com três áreas distintas – Biomedicina, Investigação Clínica e Saúde Mental, bem como vários cursos de Mestrado.

Na área da investigação deu-se particular ênfase ao desenvolvimento do Centro de Estudos de Doenças Crónicas, que registou um aumento muito significativo da sua produtividade científica. Avançou-se igualmente no processo conducente à integração do CEDOC no Laboratório Associado de Oeiras, que permitirá juntar, num futuro próximo, a FCM e o IPO aos três institutos que o compõem actualmente – Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET).

Simultaneamente, tomaram-se medidas para contratar investigadores e grupos de investigação com provas dadas em áreas prioritárias da investigação e realizaram-se obras de recuperação numa área do Instituto Gulbenkian de Ciência, onde realizaram-se instalaram equipas de investigação da FCM, que aí irão trabalhar enquanto os novos laboratórios no espaço do antigo ICP não estiverem prontos a funcionar plenamente.

No campo da cooperação técnico-científica, a colaboração com a Academia Militar no apoio à formação de médicos militares continuou a ser uma prioridade para a FCM.

Do ponto de vista financeiro, todos os esforços foram feitos para manter um nível mínimo de actividade sem comprometer o necessário equilíbrio financeiro. Graças a estes esforços foi possível restringir significativamente algumas áreas importantes de despesa. No entanto, o equilíbrio conseguido só foi possível através da mobilização crescente de receitas próprias e graças ao contrato de confiança estabelecido com o MCTES.

3. Análise Financeira

 Evolução do Imobilizado Bruto

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103

Euros

5 288 30 096 31 420 32 408 32 988 32 789 (a)

33 497 33 497

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Variação:

Esta evolução em termos de valor do Imobilizado Bruto deve-se à reavaliação do Edifício Sede da Faculdade situado no Campo dos Mártires da Pátria – 130 Lisboa, e à identificação do valor do terreno, bem como ao aumento de equipamento básico e de imobilizado, designadamente o Edifício Escolar de Apoio ao Ensino Clínico da FCM no Hospital São Francisco Xavier.

 Dívida de terceiros a curto prazo

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103

Euros

1 345 1 589 1 553 289 470 371 211 82

Variação:

A diminuição da dívida de terceiros de a curto prazo é devido à redução das actividades de prestação de serviços à comunidade.

 Dívida a terceiros a curto prazo

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103

Euros

51 55 29 0 0 0 0 0

Variação:

A Faculdade de Ciências Médicas tem uma política de compromisso para com os terceiros de pagamento das suas dívidas dentro do ano civil.

 Grau de endividamento

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103

Euros

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Variação:

O grau de endividamento é diminuto, assinalando-se que não existem quaisquer dívidas a entidades bancárias. O aumento do grau de endividamento é devido à redução dos capitais próprios (o resultado líquido do exercício tem vindo a ser negativo nos últimos anos, excepto no ano 2010).

 Rendibilidade económica

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103 Euros

0,34% 0,48% -3,60% 0,32% -1,45% -2,00% -1,57% 0,5%

Variação:

A rendibilidade económica é inexpressiva, tendo-se tornado positiva no ano de 2006, fruto do resultado liquido positivo da actividade económica da Faculdade. Os resultados negativos devem-se ao decréscimo da verba proveniente do Orçamento de Estado, em contraposição do aumento dos custos, nomeadamente os pagamentos à C.G.A. Em 2009 verifica-se aumento da rendibilidade em virtude do resultado líquido do exercício apesar de negativo, ser menos negativo que no ano anterior. No ano de 2010 o aumento da rendibilidade deve-se ao facto do resultado líquido do exercício ter sido positivo.

 Rendibilidade financeira

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103 Euros

7,90% 3,60% -1,20% 0,46% -1,76% -2,62% -2,14% 0,7%

Variação:

A rendibilidade económica e a rendibilidade financeira tornaram-se negativas em 2005, devido a um aumento de custos não suportados por um aumento de proveitos e especificamente no que respeita à rendibilidade financeira, há ainda a registar um aumento significativo das amortizações. Em 2006, os valores voltaram a ser positivos. Em 2007 e 2008 a rendibilidade financeira voltou a ser negativa como reflexo dos resultados negativos do exercício. Em 2009 verifica-se aumento da rendibilidade em virtude do resultado líquido do exercício apesar de negativo, ser menos negativo que no ano anterior. No ano de 2010 o aumento da rendibilidade deve-se ao facto do resultado líquido do exercício ter sido positivo.

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 Fundo de Maneio

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 103 Euros

-112 -1 008 -863 -839 -853 -1 289 -1 772 -2 922 Variação:

Diminuição do fundo de maneio em virtude do aumento do passivo com o reconhecimento de encargos futuros com vencimentos e saldos que transitaram em aberto e foram liquidados no 1.º trimestre de 2010 (impostos, ADSE, fornecedores), e em virtude da diminuição cada vez maior das contas de depósitos bancários e caixa.

 Estrutura de custos (rubricas com maior peso)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

PESSOAL 70,2% 68,2% 65,8% 67,7% 71,2% 74,37% 74,60% 69,27%

FORNECIMENTOS E SERV. EXT. 15,8% 18,4% 16,5% 18,1% 16,0% 17,05% 18,44% 19,35%

AMORTIZAÇÕES 8,9% 8,6% 14,7% 9,4% 8,39% 6,56% 5,17% 4,26%

Variação:

Diminuição dos custos com pessoal em 2010; aumento do ensino pós-graduado (viagens, honorários) e da actividade de projectos (consumíveis laboratório); desvalorização dos activos fixos da Faculdade (imobilizado corpóreo), com excepção da rubrica de imobilizações em curso, que não tem reflexo nas amortizações.

 Estrutura dos proveitos (rubricas com maior peso)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 TRANSFERÊNCIAS E SUBSIDIOS OBTIDOS 83,0% 75,7% 75,9% 73,3% 74,8% 72,99% 73,81% 74,17% PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 11,0% 8,3% 5,9% 8,2% 6,30% 6,13% 5,62% 7,66% PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 0,08% 6,8% 7,0% 8, 5% 7,60% 7,29% 6,18% 4,17%

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Variação:

Aumento de subsídios obtidos; aumento da actividade da pós-graduação superior à diminuição da prestação de serviços à comunidade; diminuição de proveitos extraordinários em virtude de estar a diminuir o valor a reconhecer como receita de transferências obtidas de anos anteriores.

INDICADORES DE

EFICIÊNCIA 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 MÉDIA

Custo/Alunos 8.629 10.017 9.853 9.302 9.165 9.609 9.383 9.282 9.405

Custos c/ Pessoal/Alunos 6.151 6.215 6.462 6.293 6.529 7.146 6.999 6.430 6.528

Custos /Alunos Licenciados 85.894 87.725 79.352 66.565 62.642 67.516 71.117 66.419 73.404

(em Euros)

Variação:

- Custo/Aluno deve-se ao aumento de alunos;

- Custo c/ Pessoal/Aluno deve-se ao aumento de alunos em contrapartida com a diminuição dos custos com pessoal;

- Custo/Aluno Licenciado deve-se à diminuição de alunos licenciados.

Custo / Aluno

7.500 8.000 8.500 9.000 9.500 10.000 10.500 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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Custos Pessoal / Aluno

5.600 5.800 6.000 6.200 6.400 6.600 6.800 7.000 7.200 7.400 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Custo / Aluno Licenciado

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2012 – LINHAS GERAIS DE GESTÃO

De modo a implementar o seu projecto de desenvolvimento estratégico e responder aos principais desafios que se perfilam no momento presente, em 2012 a FCM terá que concentrar todos os seus esforços nos seguintes objectivos:

• Implementação do 1º ano da reforma curricular do curso de medicina

• Equipamento e entrada em funcionamento dos novos laboratórios e do novo serviço de documentação;

• Reorganização dos serviços administrativos; • Implementação do novo sistema de avaliação; • Consolidação da integração do CEDOC no LAO;

• Desenvolvimento de novas formas de articulação com instituições de saúde. Neste contexto, o Plano de actividades para 2012 tem as seguintes prioridades:

1. Gestão e administração

••

• Reformular a organização e o funcionamento dos serviços administrativos

••

• Implementar o sistema de contratualização 2. Infra-estruturas

• ••

• Acompanhar, em colaboração com a Reitoria da UNL, o equipamento e a entrada em funcionamento dos novos laboratórios do CEDOC e do Centro de Documentação no antigo Instituto Câmara Pestana.

• ••

• Reformular a utilização das áreas libertas na sede da FCM com a entrada em funcionamento dos novos laboratórios no espaço do antigo Instituto Câmara Pestana

• ••

• Viabilizar, em colaboração com a Reitoria da UNL, a construção da Cantina prevista no espaço do Instituto Câmara Pestana, da responsabilidade dos Serviços de Acção Social da UNL.

3. Desenvolver plano de imagem e comunicação da Faculdade • Implementar plano de desenvolvimento de imagem corporativa • Organizar ciclo de eventos da Colina de Santana

• Promover iniciativas de promoção de informação sobre a FCM (Brochuras, open day, etc.).

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4. Qualificação e utilização racional dos recursos humanos

••

• Promover acções destinadas a melhorar as capacidades pedagógicas dos docentes, através do reforço das capacidades de intervenção do Gabinete de Educação Médica

• ••

• Promover a utilização racional e eficiente dos recursos humanos nas áreas de ensino e investigação

• ••

• Promover acções de valorização e treino dos funcionários não docentes, tendo em conta o reconhecimento do mérito.

5. Criação do Centro Médico Académico da FCM

• Acompanhar o projecto do Hospital Oriental de Lisboa

• Reforçar o cumprimento dos protocolos com os hospitais e centros de saúde actualmente articulados com a Faculdade e estabelecer novos protocolos com instituições de saúde, públicas e privadas, que possam contribuir para a realização do ensino clínico da Faculdade.

6. Melhoria do ensino no mestrado integrado de medicina

••

• Implementar o primeiro ano da reforma curricular do curso de medicina e preparar a reforma dos anos seguintes.

• ••

• Sustentar as inovações curriculares mediante a viabilização de recursos humanos e físicos

• ••

• Implementar a criação do Laboratório de Treino de Competências Clínicas.

7. Desenvolvimento do ensino pós-graduado

••

• Apoiar o desenvolvimento dos programas de doutoramento, cursos de mestrado e outras actividades de formação pós-graduada e educação médica continuada.

• ••

• Completar a criação das infra-estruturas e competências necessárias para o desenvolvimento de cursos de ensino à distância.

8. Desenvolvimento da capacidade de investigação científica da Faculdade

••

• Apoiar a implementação da integração do CEDOC no LAO.

••

• Apoiar o desenvolvimento dos grupos e centros de investigação da Faculdade, mediante a viabilização de recursos humanos e físicos, do desenvolvimento da carreira de investigação científica, e do apoio ao estabelecimento de novas formas de cooperação com outras instituições

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• ••

• Sustentar o desenvolvimento de projectos de investigação, através do reforço dos meios do Gabinete de Apoio à Investigação, Desenvolvimento e Inovação, e do apoio à participação da Faculdade em iniciativas científicas nacionais e internacionais.

9. Mobilização de recursos

• Consolidar os mecanismos de angariação de fundos próprios já existentes e apoiar a continuidade dos Núcleos de Prestação de Serviços à Comunidade

• Reforçar e alargar as iniciativas desenvolvidas no âmbito da cooperação internacional

• Desenvolver os meios técnicos indispensáveis para recorrer com sucesso a apoios ao abrigo da lei do mecenato

• Apoiar institucionalmente iniciativas de angariação de fundos por parte de docentes e investigadores da faculdade.

10. Internacionalização da formação dos estudantes

• Apoiar a Mobilidade de Estudantes e a sua participação em actividades de âmbito internacional, através do Programa Sócrates/Erasmus e do suporte a iniciativas da Associação de Estudantes

• Promover o estabelecimento de protocolos de cooperação com faculdades de medicina de outros países, em particular no âmbito europeu, de modo a facilitar o desenvolvimento de projectos de intercâmbio e colaboração nas áreas do ensino e da investigação.

11. Colaboração com outras entidades

••

• Continuar a colaboração com a Academia Militar no apoio à formação de médicos militares

• ••

• Desenvolver e apoiar a colaboração com as outras faculdades de medicina portuguesas e com outras instituições nacionais de formação e investigação ligadas à saúde

• ••

• Fomentar e apoiar os contactos com as associações internacionais relevantes no âmbito da investigação e da formação médicas

• ••

• Reforçar a colaboração com a Associação de Antigos Alunos da FCM

••

• Desenvolver a colaboração com as autarquias locais, nomeadamente com a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia da Pena.

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12. Melhoria das condições de trabalho e convívio dos estudantes

••

• Apoiar a integração dos alunos e a melhoria da sua qualidade de vida, através do Gabinete de Apoio ao Aluno

• ••

• Viabilizar a criação de espaços adequados para o estudo, as actividades associativas e culturais e o convívio dos estudantes

• ••

• Reforçar a colaboração com a Associação de Estudantes da FCM e apoiar as actividades desenvolvidas pela Associação.

Lisboa, 09 de Agosto de 2011 O Director da Faculdade

Referências

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