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Numeração Única: Código: Processo Nº: 292 / 2008

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Gerado em: 05/10/2018 10:25

Numeração Única: 4778-31.2005.811.0042 Código: 70898 Processo Nº: 292 / 2008

Tipo: Crime Livro: Processos Criminais

Lotação: Sétima Vara Criminal Juiz(a) atual:: Jorge Luiz Tadeu Rodrigues Assunto: AUTOS DESMEMBRADO (CÓD: 145719) Art. 288, caput e Art. 312 caput c.c a causa especial

de aumento de pena prevista no Art. 327, §2º (em curso de pessoas, Art. 29, caput), por 106 (cento e seis), vezes, em continuidade delitiva, Art. 71 caput todos do CP

Tipo de Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário->Procedimento Comum->PROCESSO CRIMINAL

Partes

Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO Réu(s): CRISTIANO GUERINO VOLPATO

Réu(s): JOÃO ARCANJO RIBEIRO Réu(s): JOSÉ QUIRINO PEREIRA Réu(s): JOEL QUIRINO PEREIRA

Réu(s): FRANCISCO DE ASSIS RABELO NETO Réu(s): LUIZ EUGENIO DE GODOY

Réu(s): NASSER OKDE

Réu(s): GUILHERME DA COSTA GARCIA Réu(s): JURACY BRITO

Réu(s): NILSON ROBERTO TEIXEIRA Réu(s): NIVALDO DE ARAÚJO

Vítima: O ESTADO

Andamentos

01/10/2018

Certidão de Publicação de Expediente

Certifico que o movimento "Sem Resolução de Mérito->Extinção->Ausência das condições da ação", de 23/08/2018, foi disponibilizado no DJE nº 10349, de 01/10/2018 e publicado no dia 02/10/2018

28/09/2018

Certidão de Envio de Matéria para Imprensa

Certifico que remeti para publicação no DIÁRIO DA JUSTIÇA, DJE nº 10349, com previsão de disponibilização em 01/10/2018, o movimento "Sem Resolução de Mérito->Extinção->Ausência das condições da ação" de 23/08/2018. 28/09/2018

Carga

De: Sétima Vara Criminal

Para: Gabinete 2 - Sétima Vara Criminal Volumes 01, 22 ,23 ,24 ,25 ,26 ,27. 28/09/2018

Certidão de tempestividade

Certifico e dou fé que o recurso à fl.6331 do Ministério Público é tempestivo. 17/09/2018

Juntada de Parecer ou Cota Ministerial

Juntada de documento recebido pelo Protocolo Geral.

Documento Id: 501940, protocolado em: 10/09/2018 às 18:13:14 11/09/2018

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Carga

De: Outros Auxiliares Externos: NÚCLEO NDAPOTLD - DE DEF DA ADM PÚB ORD TRIB E LAV DIN Para: Sétima Vara Criminal

05/09/2018 Carga

De: Sétima Vara Criminal

Para: Outros Auxiliares Externos: NÚCLEO NDAPOTLD - DE DEF DA ADM PÚB ORD TRIB E LAV DIN 27 volumes

30/08/2018

Juntada de Petição do Réu

Juntada de documento recebido pelo Protocolo Geral. CRISTIANO G. VOLPATO Documento Id: 462507, protocolado em: 23/08/2018 às 16:00:43

24/08/2018 Carga

De: Gabinete 2 - Sétima Vara Criminal Para: Sétima Vara Criminal

23/08/2018

Sem Resolução de Mérito->Extinção->Ausência das condições da ação AUTOS N° 4778-31.2005.811.0042 – COD ID: 70898.

RÉU (S): CRISTIANO GUERINO VOLPATO e outros.

O Ministério Público denunciou os acusados: CRISTIANO GUERINO VOLPATO, FRANCISCO DE ASSIS RABELO NETO VOLPATO, JOEL QUIRINO PEREIRA, JOSÉ QUIRINO PEREIRA, LUIZ EUGÊNIO DE GODOY, NASSER OKDE, NIVALDO DE ARAÚJO, GUILHERME DA COSTA GARCIA, JURACY BRITO, todos pela prática dos crimes descritos no ART. 288, ART, 312 C/C ART. 327, §2º, DO CP e art. 1º, inciso V, c/c inciso II, da lei 9.613/98;

JOÃO ARCANJO RIBEIRO e NILSON ROBERTO TEIXEIRA pelo crime descrito no art. 1º, inciso V, c/c inciso II, da lei 9.613/98.

A denúncia foi recebida em 09/09/2004, fls. 927/928, vol. 5.

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e remetido aos respectivos processos.

Até o presente momento não houve apresentação de alegações finais do acusado JOÃO ARCANJO RIBEIRO.

Pois bem.

Com relação ao delito descrito no art. 288 do CP, A pena in abstrato prevista para o crime de formação de quadrilha é de 1 a 3 anos de reclusão. Da data do recebimento da denúncia até a presente data decorreram mais de 14 (quatorze) anos sem que tivesse ocorrido causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.

O prazo prescricional previsto para o crime em comento é de 8 anos, a teor do que dispõe o artigo 109, IV, do CP. Confira-se:

“Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

...

IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não excede a 4 (quatro)

Portanto, extinta a punibilidade pela ocorrência da prescrição.

Com relação aos delitos descritos no art. 312 do CP, estabelece a lei:

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Já o art. 1º da lei 9.613/98, estabelece pena de reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

Conforme já dito, da data do recebimento da denúncia até a presente data já se passaram mais de 14 (quatorze) anos, sem qualquer marco interruptivo ou suspensivo da prescrição, inclusive, com relação ao acusado JOÃO ARCANJO RIBEIRO que teve o curso do processo suspenso por extensão da decisão proferida na Justiça Federal. Embora, haja suspensão do curso do processo, vejo que não houve suspensão do curso do prazo prescricional, uma vez que não há incidência da previsão legal descrita no art. 92, 93, 116 ou 366 do Código de Processo Penal.

Insta salientar que JOÃO ARCANJO RIBEIRO está em território Brasileiro, desde 11 de março de 2006, sendo que este Magistrado já proferiu sentença condenatória contra ele, por veredito do Júri, a pena de 19 (dezenove) anos de

reclusão, fatos ocorridos no dia 30 de setembro de 2002.

Ademais, consigno que em preliminar decidida na decisão no Plenário do Júri (Processo nº. 1909-66.2003.811.0042 – Cod Id. 32901 – 1ª Vara Criminal), decidi pela continuidade do processo com base em decisões proferidas pelo STJ e

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STF. Cito o trecho da decisão:

(...)As preliminares suscitadas pela defesa não prosperam. A argüição acerca da falta de justa causa para a persecução penal, pautada no princípio da especialidade, em face da suposta não inclusão deste feito no procedimento de

extradição do acusado, é matéria já decidida nos autos, consoante decisão de fls. 5247/5250 e também é objeto de Habeas Corpus impetrado pela defesa junto ao Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, sendo que ambos foram indeferidos os pedidos de liminar, mantendo a realização do julgamento para esta data (...) (Decisão proferida em 24/10/2013).

Com efeito, observo que em caso de eventual condenação, considerando o disposto no art. 119 do CPP que prevê a prescrição sobre cada pena aplicada, sem o concurso formal, continuidade delitiva ou concurso material (Súmula nº. 497- STF), entendo que dificilmente os acusados serão condenados a pena superior de 08 (oito) anos de reclusão, mesmo considerando eventual agravante ou causa de aumento. Logo, flagrante a iminência da prescrição, o que revela a falta de interesse de agir para persecução penal.

Portanto, reconhecer antecipadamente significa evitar a inocuidade jurídica em atendimento a melhor política criminal e dinâmica processual, uma vez que evitará prosseguimento inútil dos feitos.

Sobre o assunto, há tempo reconhecia-se a falta do interesse de agir, vejamos:

De nenhum efeito a persecução penal com dispêndio de tempo e desgaste do prestígio da Justiça Pública, se, diante das circunstâncias do caso em concreto, se antevê o reconhecimento da prescrição retroativa na eventualidade de futura condenação. Falta, na hipótese, o interesse teleológico de agir, a justificar a concessão ex officio de Habeas Corpus para trancar a ação penal”. (TACRIM/SP – HC – Rel. Sérgio Carvalhosa – RT 669/315).

Em caso como dos autos, a 14.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, no julgamento da Apelação n.º 1135029.3-5, Relator Elias Junior de Aguiar Bezerra, julgado em 03/03/2009, reconheceu o instituto da prescrição antecipada, vejamos:

Prescrição antecipada - Réu primário e menor de 21 anos de idade, ao qual se imputou a prática de crime previsto no art. 171, caput, do CP, em sua forma consumada e tentada - Hipótese em que a pena aplicada por cada infração não excederia um ano - Prescrição em dois anos - Prazo superior decorrido entre a data do recebimento da denúncia e a data da publicação da sentença de 1.° grau e também entre esta e o dia de hoje – Prescrição reconhecida".

Extrai-se do voto do eminente Juiz Relator que:

“Acresça-se que este relator sempre entendeu possível a decretação da prescrição com base na pena virtual, ou em perspectiva, porque, antevendo-se a ocorrência da aludida causa de extinção da punibilidade, não haveria qualquer utilidade na apreciação do mérito da causa. Eventual condenação imposta ao réu perderia por completo qualquer eficácia, mormente porque a prescrição retroativa é modalidade de prescrição da própria pretensão punitiva estatal. Assim, não havendo utilidade na prestação jurisdicional, vislumbrar-se-ia mesmo a ausência de condição indispensável ao exercício do direito de ação, que é o interesse de agir.” – grifos acrescidos.

Com o mesmo entendimento, o professor Cleber Masson:

Não existiria utilidade na ação penal, pois irremediavelmente ocorreria a prescrição retroativa, tornando inócuo o seu emprego. Ademais, seria despropositado gastar tempo dos operadores da Justiça, e, principalmente, dinheiro público,

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com um processo penal fadado a ter reconhecida a extinção da punibilidade.

Advirta-se, contudo, que mesmo os que aceitam essa construção científica é necessário agir com bom-senso. O réu não tem, antecipadamente, o direito de receber a pena mínima. Portanto, é equivocado desejar a incidência da prescrição antecipada quando, com a pena rasa, estaria extinta a punibilidade. Em verdade, só há falar nessa espécie de prescrição quando exclusivamente, a pena máxima, ou algo dela muito próximo, seria capaz de evitar a extinção da punibilidade (MASSON, Cleber. Direito Penal. Vol. 1. 11ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017, pg. 1079).

Fernando Capez no mesmo sentido leciona que:

Se, de plano, for possível perceber a inutilidade da persecução penal aos fins a que se presta, dir-se-á que inexiste interesse de agir. É o caso, e.g., de se oferecer denúncia quando, pela análise da pena possível de ser imposta ao final, se eventualmente comprovada a culpabilidade do réu, já se pode antever a ocorrência da prescrição retroativa. Nesse caso, toda atividade jurisdicional seria inútil; falta, portanto, INTERESSE DE AGIR. Esse entendimento, todavia, não é absolutamente pacífico, quer na doutrina, quer na jurisprudência." (Curso de Processo Penal, Saraiva, 2008, página 116) – destaquei.

Além disso, embora a prescrição antecipada ou prescrição virtual, ou ainda, prescrição pela pena em perspectiva, antes reconhecida por força de construção jurisprudencial dos tribunais mais vanguardistas do Poder Judiciário Brasileiro, hoje sofra a oposição do Superior Tribunal de Justiça que ao editar a Súmula 438, impede o reconhecimento da prescrição com base em pena hipotética independentemente da existência ou sorte do processo penal, o fato é que a ação penal não pode prosseguir por lhe faltar um dos requisitos essenciais da ação, qual seja, o interesse de agir, consoante mencionado pelo autor acima referido.

De fato, não há interesse de agir se durante a tramitação processual, antes da sentença final, já se vislumbra a impossibilidade de se alcançar o objetivo inicialmente proposto quando do oferecimento da denúncia, ou seja,

esclarecer e comprovar o crime com o fim único de aplicação da pena. Não há outro objetivo do processo penal, senão este. Não se investiga tão somente para esclarecer a verdade real, mas, como decorrência do esclarecimento e apuração da responsabilidade aplicar a pena, para prevenir e reprimir o crime.

Prosseguir nos ulteriores termos processuais é desperdiçar tempo e recursos públicos já escassos, sem qualquer proveito às partes, o que contraria o básico princípio da Administração Pública; mais que isso é submeter o acusado, sem necessidade, às agruras de um processo penal que não resultará em nenhum proveito prático, verdadeiro “constrangimento ilegal,” sem falar do tempo que poderia ser melhor aproveitado se dedicado a outros processos na iminência de ter o mesmo destino.

Ressalte-se, ainda, que a súmula n.º 438 do STJ não tem efeito vinculante, ou seja, não tem força normativa e o magistrado não está adstrito ao seu conteúdo, podendo decidir questões idênticas de acordo com a sua convicção.

Segundo Eugênio Pacelli e Douglas Fischer:

No âmbito das ações penais condenatórias, está relacionado diretamente com a viabilidade do acionamento da máquina judiciária por quem detém legitimidade ativa com a finalidade de buscar a responsabilização de quem tenha praticado o fato ilícito. Contudo, a imposição da pena (efetividade) somente poderá ocorrer, por evidente, após a observância do devido processo legal. Dentro desses parâmetros, embora com algumas nuances diversas, o interesse de agir no processo penal se assemelha ao do direito civil. Entretanto, uma observação: no processo penal,

compreendemos que o interesse de agir está relacionado diretamente com a efetividade do processo, de modo ser possível assentar que este, enquanto instrumento da jurisdição, deve apresentar, em juízo prévio e anterior, uma viabilidade mínima de satisfação futura da pretensão que é trazida em seu bojo. Noutras palavras, pela ótica da efetividade, o processo criminal deve mostrar-se, desde a sua instauração apto a realizar (em tese) os diversos escopos da jurisdição. (PACELLI, Eugênio; FISCHER, Douglas. Comentários ao Código de Processo Penal e sua jurisprudência. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2017, pg. 848/849).

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Embora haja diversos precedentes jurisprudenciais em sentido contrário, não reconhecendo a prescrição antecipada, ante a falta de previsão legal expressa, filio-me à corrente que entende possível a sua aplicação, citando a decisão proferida na 7ª Vara da Seção Judiciária da Justiça Federal do Estado de Mato Grosso, nos autos do Processo nº. N° 0003566-22.2001.4.01.3600 (Número antigo: 2001.36.00.003566-4).

Portanto, entendo que a prolação da sentença, no caso, é inviável, pois certamente a pena não alcançará o montante, próximo, da pena máxima em abstrato.

Por fim, cito o precedente do TJMT sobre a matéria:

A persecução penal só pode seguir adiante quando o provimento jurisdicional invocado guardar identidade com as regras de adequação, necessidade utilidade. Se o decurso do tempo cuidou de estagnar o interesse de agir do Estado, vês que eventual pena – ainda que imposta com extremado rigor, em 08 anos dentre os limites de 03 a 10 anos previstos para o crime, em sendo primários e de bons antecedentes os implicados – não seria exeqüível diante da prescrição, indiscutível que já se faz ausente a justa causa para a persecução penal, que ora se esbarra na garantia constitucional do inciso LXXVIII do art. 5º. (TJMT – Recurso em Sentido Estrito nº 49921/2006 – Classe I-19 – Comarca da Capital – Rel. Dra. Graciema Ribeiro de Caravella). Grifo nosso.

Cito outros precedentes:

Se após exame minucioso dos autos, o julgador, ao verificar a suposta pena a ser aplicada, mesmo considerando todas circunstâncias judiciais desfavoráveis, perceber que eventual juízo condenatório restaria fulminado pela prescrição, não há justificativa para proceder-se a um complexo exame da ocorrência, ou não, da conduta criminosa, em nítida afronta às finalidades do processo e em prejuízo do próprio Poder Judiciário, devendo ser reconhecida, nessa hipótese, a ausência de justa causa para a ação. 2. Negado provimento ao recurso em sentido estrito. (TRF 4ª REGIÃO -RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO Nº 2003.70.02.003195-9/PR - DJU 22.12.2004, SEÇÃO 2, P. 177, J. 01.12.2004 - RELATOR: DES. FEDERAL LUIZ FERNANDO WOWK). Grifo Nosso.

“A doutrina e a jurisprudência divergem, predominando, no entanto, a orientação que não aceita a prescrição

antecipada. É chegada a hora, todavia, do novo triunfar. A prescrição antecipada evita um processo inútil, um trabalho para nada, chegar-se a um provimento jurisdicional de que nada vale, que de nada servirá. Desse modo, há de reconhecer-se ausência do interesse de agir. Não há lacunas no Direito, a menos que se tenha o Direito como Lei, ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse modo, não há falta de amparo legal para aplicação da prescrição antecipada. A doutrina da plenitude lógica do direito não pode subsistir em face da velocidade com que a ciência do direito de movimenta, de sua força criadora, acompanhando o progresso e as mudanças das relações sociais. Seguir a Lei “à risca, quando destoantes das regras contidas nas próprias relações sociais, seria mutilar a realidade e ofender a dignidade mesma do espírito humano, porfiosamente empenhado nas penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente” (Pontes de Miranda). Recurso em sentido estrito não provido.” (TRF 1ª Região – RCCR

199735000000600/GO. 3ª Turma. Rel. Des. Fed. Tourinho Neto). Grifo Nosso.

Assim, em observância ao princípio da economia processual e da falta do interesse de agir, julgo extinta a punibilidade pela superveniência de falta de uma das condições da ação penal, nos termos do artigo 395, II do Código de Processo Penal.

ISSO POSTO, JULGO EXTINTO o processo por falta do interesse de agir, em face dos acusados CRISTIANO

GUERINO VOLPATO, FRANCISCO DE ASSIS RABELO NETO VOLPATO, JOEL QUIRINO PEREIRA, JOSÉ QUIRINO PEREIRA, LUIZ EUGÊNIO DE GODOY, NASSER OKDE, NIVALDO DE ARAÚJO, GUILHERME DA COSTA GARCIA, JURACY BRITO, todos pela prática dos crimes descritos no ART. 288, ART, 312 C/C ART. 327, §2º, DO CP e art. 1º, inciso V, c/c inciso II, da lei 9.613/98; e JOÃO ARCANJO RIBEIRO e NILSON ROBERTO TEIXEIRA pelo crime descrito no art. 1º, inciso V, c/c inciso II, da lei 9.613/98.

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Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Após o transito em julgado, arquive-se.

Cuiabá, 23 de agosto de 2018.

Marcos Faleiros da Silva Juiz de Direito

16/04/2018 Carga

De: Gabinete - Sétima Vara Criminal Para: Gabinete 2 - Sétima Vara Criminal 09/01/2018

Carga

De: Sétima Vara Criminal

Para: Gabinete - Sétima Vara Criminal 05/12/2017

Juntada

CARTA PRECATÓRIA ORIUNDA DA CIDADE DE BARRA DO GARÇA/MT, PARA INTIMAR O RÉU JURACY BRITO PARA CONSTITUIR NOVO ADV, CERTIDÃO POSITIVA, VOLUME 27.

28/11/2017

Juntada de Petição do Réu

Juntada de documento recebido pelo Protocolo Geral. GUILHERME E JURACY BRITO Documento Id: 641201, protocolado em: 06/11/2017 às 17:01:43

28/11/2017

Certidão de Abertura de Volume Abertura de Volume

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, em cumprimento ao item 2.3.8 da Consolidação das Normas Gerais da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso - CNGC, procedi à abertura do volume nº 27 destes autos, a partir das fls. 6300.

Cuiabá - MT, 28 de novembro de 2017.

Victor Hugo Canto Costa Escrivão Judicial

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