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PORTUGUÊS - 3 o ANO MÓDULO 57 PRODUÇÃO LITERÁRIA: PRÉ-MODERNISMO E VANGUARDAS EUROPEIAS

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PORTUGUÊS - 3

o

ANO

MÓDULO 57

PRODUÇÃO LITERÁRIA:

PRÉ-MODERNISMO

E VANGUARDAS

EUROPEIAS

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Como pode cair no enem

(PICASSO, P. Les Demoiselles d’Avignon. Nova York, 1907. In: ARGAN, G. C. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 1992.) (ENEM) O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela: a) pintura de modelos em planos irregulares;

b) mulher como temática central da obra; c) cena representada por vários modelos; d) oposição entre tons claros e escuros; e) nudez explorada como objeto de arte.

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Como pode cair no enem

(PICASSO, P. Les Demoiselles d’Avignon. Nova York, 1907. In: ARGAN, G. C. Arte Moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 1992.) (ENEM) O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela: a) pintura de modelos em planos irregulares;

b) mulher como temática central da obra; c) cena representada por vários modelos; d) oposição entre tons claros e escuros; e) nudez explorada como objeto de arte.

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Fixação Texto I

O morcego

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:

Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

“Vou mandar levantar outra parede...” - Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o fer-rolho

E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,

Circularmente sobre a minha rede! Pego de um pau. Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh’alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, à noite, ele entra

Imperceptivelmente em nosso quarto!

(ANJOS, A. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994.)

Texto II

O lugar-comum em que se converteu a imagem de um poeta doentio, com o gosto do macabro e do horroroso, dificulta que se veja, na obra de Augusto dos Anjos, o olhar clínico, o comportamento analítico, até mesmo certa frieza, certa impessoalidade científica.

(CUNHA, F. Romantismo e modernidade na poesia. RJ: Cátedra, 1988 - adaptado.)

1) Em consonância com os comentários do texto II acerca da poética de Augusto dos Anjos, o poema O morcego se apresenta, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz de:

a) reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais são revertidos na poesia.

b) expressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo macabro. c) representar realisticamente as dificuldades do cotidiano sem associá-las a reflexões de cunho existencial.

d) abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e analítico acerca do cotidiano.

e) conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e sus-pense na estrutura lírica da poesia.

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Texto II

O lugar-comum em que se converteu a imagem de um poeta doentio, com o gosto do macabro e do horroroso, dificulta que se veja, na obra de Augusto dos Anjos, o olhar clínico, o comportamento analítico, até mesmo certa frieza, certa impessoalidade científica.

(CUNHA, F. Romantismo e modernidade na poesia. RJ: Cátedra, 1988 - adaptado.)

1) Em consonância com os comentários do texto II acerca da poética de Augusto dos Anjos, o poema O morcego se apresenta, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz de:

a) reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais são revertidos na poesia.

b) expressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo macabro. c) representar realisticamente as dificuldades do cotidiano sem associá-las a reflexões de cunho existencial.

d) abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e analítico acerca do cotidiano.

e) conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e sus-pense na estrutura lírica da poesia.

Fixação

2) (UERJ)

Tudo começou quando Calvin participou de um pequeno debate com o seu pai! Logo Calvin podia ver os dois lados da questão! Então o pobre Calvin começou a ver os dois lados de tudo!

No trecho citado, a opção do personagem pelo foco na 3a pessoa – ainda que para referir-se

a si mesmo – tem como principal justificativa: a) seu desejo de ser uma pessoa realista. b) seu medo de tornar o discurso subjetivo.

c) sua vontade de se identificar com a fala paterna. d) sua incapacidade de lidar com a situação narrada.

(14)

Fixação

3) (UERJ) Existe uma associação entre a situação em que se insere o personagem principal da história e a estética cubista, que reivindicou a possibilidade de visão de um objeto por vários ângulos simultaneamente.

Na história, essa associação é melhor evidenciada pela seguinte estratégia: a) utilização de balões com formatos distintos.

b) foco em construções de caráter exclamativo. c) emprego de frases com estrutura incompleta. d) montagem do cenário em planos geométricos.

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Fixação

3) (UERJ) Existe uma associação entre a situação em que se insere o personagem principal da história e a estética cubista, que reivindicou a possibilidade de visão de um objeto por vários ângulos simultaneamente.

Na história, essa associação é melhor evidenciada pela seguinte estratégia: a) utilização de balões com formatos distintos.

b) foco em construções de caráter exclamativo. c) emprego de frases com estrutura incompleta. d) montagem do cenário em planos geométricos.

Fixação

4) (ENEM) Os transgênicos vêm ocupando parte da imprensa com opiniões ora favoráveis ora desfavoráveis.Um organismo ao receber material genético de outra espécie, ou modificado da mesma espécie, passa a apresentar novas características. Assim, por exemplo, já temos bactérias fabricando hormônios humanos, algodão colorido e cabras que produzem fatores de coagulação sanguínea humana.

O belga René Magritte (1896-1967), um dos pintores surrealistas mais importantes, deixou obras enigmáticas.

Caso você fosse escolher uma ilustração para um artigo sobre os transgênicos qual das obras de Magritte, abaixo, estaria mais de acordo com esse tema tão polêmico?

a) b)

(16)

Fixação

Texto para as questões 5 e 6.

Recordações do escrivão Isaías Caminha

Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível a ele. É esse o meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) Confesso que os leio, que os estudo, que procuro descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações. Com elas, queria modificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hostilidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez anos passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merece-dores de apoio, pelo menos dignos de indiferença.

Entretanto, quantas dores, quantas angústias! Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro ─ que espanto! que sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto:

─ Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã! De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento. Que tortura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensivelmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente. Estou no sexto capítulo e ainda não me preocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacional. Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer.

(...) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei não o sei narrar. Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato tinha sentido.

(BARRETO, Lima Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010) 5) (UERJ) O texto de Lima Barreto explora o recurso da meta-linguagem, ao comentar, na sua ficção, o próprio ato de compor uma ficção.

Esse recurso está exemplificado principalmente em: a) “São em geral de uma lastimável limitação de ideias” b) “Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem”

c) “— Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!” d) “Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum”

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─ Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã! De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento. Que tortura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensivelmente aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente. Estou no sexto capítulo e ainda não me preocupei em fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacional. Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer.

(...) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei não o sei narrar. Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato tinha sentido.

(BARRETO, Lima Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010) 5) (UERJ) O texto de Lima Barreto explora o recurso da meta-linguagem, ao comentar, na sua ficção, o próprio ato de compor uma ficção.

Esse recurso está exemplificado principalmente em: a) “São em geral de uma lastimável limitação de ideias” b) “Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem”

c) “— Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!” d) “Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum”

Fixação

6) (UERJ) O personagem Isaías Caminha faz críticas àqueles que ele denomina “literatos”. No primeiro parágrafo, podemos entender que os chamados literatos são escritores com a característica de:

a) carecer de bons leitores. b) negar o talento individual. c) repetir regras consagradas. d) apresentar erros de escrita.

(18)

Proposto

1) Todas as estrofes abaixo pertencem a Augusto dos Anjos, exceto: a) Os sanguinolentíssimos chicotes

Da hemorragia; as nódoas mais espessas, O achatamento ignóbil das cabeças, Que ainda degrada os povos hotentotes. b) Como o machucamento das insônias

Te estraga, quando toda a estuada ideia Dás ao sôfrego estudo da ninfeia E de outras plantas dicotiledôneas! c) O orbe feraz que bastos tojos acres

Produz; a rebelião que, na batalha, Deixa os homens deitados, sem mortalha Na sangueira concreta dos massacres. d) Agregado infeliz de sangue e cal,

Fruto rubro de carne agonizante Filho da grande força fecundante Da minha brônzea trama neuronial. e) Torno a ver-vos, ó montes; o destino

Aqui me torna a pôr nestes outeiros;

Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte rico, e fino.

(19)

Proposto

1) Todas as estrofes abaixo pertencem a Augusto dos Anjos, exceto: a) Os sanguinolentíssimos chicotes

Da hemorragia; as nódoas mais espessas, O achatamento ignóbil das cabeças, Que ainda degrada os povos hotentotes. b) Como o machucamento das insônias

Te estraga, quando toda a estuada ideia Dás ao sôfrego estudo da ninfeia E de outras plantas dicotiledôneas! c) O orbe feraz que bastos tojos acres

Produz; a rebelião que, na batalha, Deixa os homens deitados, sem mortalha Na sangueira concreta dos massacres. d) Agregado infeliz de sangue e cal,

Fruto rubro de carne agonizante Filho da grande força fecundante Da minha brônzea trama neuronial. e) Torno a ver-vos, ó montes; o destino

Aqui me torna a pôr nestes outeiros;

Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte rico, e fino.

Proposto

2) (UNIRIO)

A mulher do fim do mundo Dá de comer às roseiras, Dá de beber às estátuas, Dá de sonhar aos poetas. A mulher do fim do mundo Chama a luz com um assobio Faz a virgem virar pedra, Cura a tempestade,

Desvia o curso dos sonhos, Escreve cartas ao rio, Me puxa do sonho eterno, Para os seus braços que cantam.

(Murilo Mendes)

a) Cite o movimento de vanguarda a que o texto acima pode ser associado.

b) No texto, o autor desestrutura o senso e instaura o contrassenso. Teça um breve comentário que justifique a afirmativa acima.

(20)

Proposto

3) (UFRRJ) Fragmento de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absor-vente. ( ... ) o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil. ( ... ) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro.

(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Scipione, 1997.)

Este fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma ilustra uma das características mais marcantes do Pré- -Modernismo que é o:

a) desejo de compreender a complexa realidade nacional. b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.

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Proposto

3) (UFRRJ) Fragmento de Triste fim de Policarpo Quaresma.

Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absor-vente. ( ... ) o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil. ( ... ) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro.

(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Scipione, 1997.)

Este fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma ilustra uma das características mais marcantes do Pré- -Modernismo que é o:

a) desejo de compreender a complexa realidade nacional. b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.

Proposto

(Adaptado de blogdokayser.blogspot.com.br)

4) (UERJ) Na charge, além da crítica à arte moderna presente na fala do personagem, é pos-sível identificar ainda outra crítica. Esta outra crítica está relacionada ao seguinte aspecto: a) moral

b) estético c) econômico d) acadêmico

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Proposto

5) (UERJ) Ao formular sua crítica, o personagem demonstra certo distanciamento em relação à arte moderna. Uma marca linguística que expressa esse distanciamento é o uso de:

a) terceira pessoa b) frase declarativa c) reticências ao final d) descrição do objeto

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Proposto

5) (UERJ) Ao formular sua crítica, o personagem demonstra certo distanciamento em relação à arte moderna. Uma marca linguística que expressa esse distanciamento é o uso de:

a) terceira pessoa b) frase declarativa c) reticências ao final d) descrição do objeto Proposto Texto I

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exag-erado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas.

(Rio, J. A rua. In: A alma encantadora das ruas. São Paulo. Companhia das letras. 2008 [fragmento].) Texto II

A rua dava-lhe uma força de fisionomia, mais consciência dela. Como se sentia estar no seu reino, na região em que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de sua personalidade, exatavam-no até. Dirigiu-se para a rua do Catete com o seu passo miúdo e sólido. [...] No caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres de uma casa de cômodos da vizinhança.

[...] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando seus domínios.

(BARRETO, L. Um a outro. in: Clara dos anjos. Rio de Janeiro. Editora Mórito. [fragmento]).

6) A experência urbana é um tema recorrente em crônicas, contos e romances do final do século XIX e início do século XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa experiência. Nos fragmentos I e II, a rua é vista, respectivamente, como lugar que:

a) desperta sensações contraditórias e desejo de reconhecimento. b) favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos dotes físicos. c) possibilita vínculos pessoais duradouros e encontros casuais. d) propicia o sentido de comunidade e a exibição pessoal. e) promove o anonimato e a segregação social.

Referências

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