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Revista Brasileira de Ciências do Esporte ISSN: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Brasil

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ISSN: 0101-3289

rbceonline@gmail.com

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Brasil

de Liz, Carla Maria; Andrade, Alexandro

Análise qualitativa dos motivos de adesão e desistência da musculacão em academias Revista Brasileira de Ciências do Esporte, vol. 38, núm. 3, julio-septiembre, 2016, pp. 267

-274

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Curitiba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=401346677009

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Análise

qualitativa

dos

motivos

de

adesão

e

desistência

da

musculac

¸ão

em

academias

Carla

Maria

de

Liz

a,∗

e

Alexandro

Andrade

b

aUniversidadedoEstadodeSantaCatarina(Udesc),CentrodeCiênciasdaSaúdeedoEsporte,ProgramadePós-graduac¸ãoem

CiênciadoMovimentoHumano,Florianópolis,SC,Brasil

bUniversidadedoEstadodeSantaCatarina(Udesc),CentrodeCiênciasdaSaúdeedoEsporte,DepartamentodeEducac¸ãoFísica,

Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem17dejaneirode2013;aceitoem22defevereirode2014 DisponívelnaInternetem8dedezembrode2015

PALAVRAS-CHAVE

Adesão; Exercíciofísico; Entrevista; Análisequalitativa

Resumo Este estudo teve por objetivo investigar os motivos de adesão e desistência da musculac¸ãoemacademiaspormeiodeumainvestigac¸ãoqualitativa.Participaramaderentes (n=13)edesistentes(n=8)dapráticademusculac¸ão,deambosossexos,entre23e55anos, selecionadosdemaneiranão probabilísticaintencional,emacademiasdeFlorianópolis(SC). Oinstrumentousadofoiumaentrevistasemiestruturada.Osprincipaismotivosdepráticade musculac¸ãoforam‘‘bem-estar’’, ‘‘melhoriadasaúde’’e‘‘estéticacorporal’’.Osprincipais motivosdedesistênciaforam‘‘faltadetempo’’,‘‘atendimentoprofissionaldesqualificado’’e ‘‘poucosaparelhosparaaprática’’.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados. KEYWORDS Adhesion; Physicalexercise; Interview; Qualitativeanalysis

Qualitative analysis of the reasons to the adhesion and desistance to the practice ofresistanceexercisesingyms

Abstract Thepurposeofthisstudywastoinvestigatethereasonsofadhesionanddesistance tothepracticeofresistanceexercisesingymsthroughaqualitativeinvestigation.Adherents (n=13)andindividualswhodroppedout(n=8)ofresistanceexercises,ofbothsexes,withages rangingfrom23to55yearsold,selectedinanintentionalnon-probabilisticmanner,ingyms ofFlorianópolis/SC,participatedinthestudy.The instrumentthat wasutilized wasasemi structuredinterview.Among themainreasonsforthepracticeofresistanceexerciseswere

Autorparacorrespondência.

E-mail:carla.maria.liz@gmail.com(C.M.deLiz). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.005

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268 C.M.deLiz,A.Andrade

‘‘wellbeing’’,‘‘improvementofthehealth’’and‘‘bodyaesthetics’’.Amongthereasonsforthe desistancewere‘‘lackoftime’’,‘‘underqualifiedprofessionalcare’’and‘‘lackofequipments forthepractice’’.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved. PALABRASCLAVE Adhesión; Ejerciciofísico; Entrevista; Análisiscualitativo

Análisiscualitativodelasrazonesparalaadhesiónyrenunciaalaprácticadeejercicios demusculaciónenlosgimnasios

Resumen Elobjetivodeesteestudiofueinvestigarlasrazonesdelaadhesiónyrenunciaala prácticadeejerciciosdemusculaciónenlosgimnasiosmedianteunainvestigacióncualitativa. Participaronenelestudiopartidarios(n=13)ypersonasqueabandonaron(n=8)losejercicios demusculación,deambossexos,conedadesde23a55a˜nos,seleccionadosdeforma intencio-nalnoprobabilísticaenlosgimnasiosdeFlorianópolis-SC.Elinstrumentoqueseutilizófueuna entrevistasemiestructurada. Entrelasrazonespara laprácticadeejerciciosdemusculación seencontraban‘‘bienestar’’,‘‘mejoradelasalud’’y‘‘estéticacorporal’’.Entrelasrazones paralarenunciaseencontraban‘‘faltadetempo’’,‘‘bajocuidadoprofesionalcualificado’’y ‘‘faltadeaparatosparalapráctica’’.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

Apesardasevidênciassobreosbenefíciosàsaúde proporci-onadospelapráticadeexercíciosfísicos,dadosrecentesde umapesquisa feitapeloMinistériodaSaúdeapontamque apenasumapequena parceladapopulac¸ão brasileira pra-tica exercícios físicos (Brasil. Ministério da Saúde,2011). Guedes, Santos e Lopes (2006) afirmam que o incentivo ahábitos regularesdeatividades físicas é umadasmetas essenciaisnaáreadasaúdeemcontrapontocomo compor-tamentosedentárioque apresentagrande prevalênciaem todomundo.

Entre os ambientes com potencial para promover a mudanc¸adecomportamentonapopulac¸ãodestacam-seas academias,queoferecemservic¸osdeorientac¸ãoe supervi-sãodapráticadeexercíciosfísicosporprofissionaisdaárea dasaúde(Toscano,2001).Noentanto,oqueseobserva nes-sesambienteséumnúmeroelevadodeindivíduosquenão conseguemdarcontinuidadeàpráticadeexercíciosfísicos pordiversosmotivos(Lizetal.,2010;AlbuquerqueeAlves, 2007).DeacordocomaAmericanCollegeofSportsMedicine (2000),apenas5%dos adultossedentáriosqueiniciamum programaestruturadodeexercíciosfísicosemacademiasde ginásticaaderemàprática.NoBrasil,osestudossobre ade-sãotêmverificadoumíndicedeevasãodeaproximadamente 70%entreospraticantesdeexercíciosfísicosemacademias (AlbuquerqueeAlves,2007).

Oconhecimentoacercadoquelevaoindivíduoabuscar algumaatividadefísicaéfundamentalparamantê-lo fisica-menteativo (DeschampseDominguesFilho, 2005).Assim, umadasformasdeseintervircomvistasaumamaior conti-nuidadedepráticadeexercíciosnasacademiasépormeio

daidentificac¸ãodos motivosqueosindivíduos atribuema essa prática.Em vistadoexposto,o objetivodopresente estudofoiinvestigarosmotivosdeadesãoedesistênciada musculac¸ãoemacademias.

Material

e

métodos

OpresenteestudofoipreviamenteaprovadopeloComitêde ÉticaemPesquisaemSeresHumanos---CEPdaUniversidade doEstadodeSantaCatarina---Udesc(protocolon◦30/2010),

bemcomopelosproprietáriosdasacademiasselecionadas. Trata-sedeumapesquisaqualitativaquebuscoucaptar e compreenderaspercepc¸õesdosaderentesedesistentes daprática damusculac¸ãoem academias. Apesquisa qua-litativaéadequadaparacompreenderacomplexidadedos fenômenossociaispormeiodaanáliseebuscados significa-doscontidosnasac¸õeseinformac¸õesadvindasdaspessoas queparticipamdoestudo(Trivi˜nos,1987).

Apopulac¸ão desteestudo há compostaporpraticantes demusculac¸ão1haviamaisdeseismesesedesistentes

(ex--praticantes),deambosossexos,entre23e55anos,2 em

academias do município de Florianópolis (SC). A amostra

1Aescolhadamodalidadedemusculac¸ãodeve-seaofatodesta

seramaisprocuradanasacademias(SantoseKniknik,2006).

2A opc¸ãodafaixaetáriaescolhida justifica-sepelofatode se

encontraremmuitosestudosdiferenc¸assignificativasnamotivac¸ão de jovens,adultoseidosos(Balbinotti eCapozzoli,2008).Deste modo,optou-seporexpandirafaixaetáriaparaesteestudoafim dese abordarecompreenderde maneiramaisaprofundada essa questão.

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foi selecionada de maneira nãoprobabilística intencional (Thomase Nelson,2002),poisaintencionalidade garantiu que ambos os grupos preenchessem os critérios necessá-rios à suaformac¸ão.Os desistentesda musculac¸ão foram contatadosviatelefoneparaagendamento daentrevistae preenchimentodoquestionário.

Ogrupodeaderentesdamusculac¸ão(A)foicompostopor 13participantes,seismulheresesetehomens,nove soltei-rosequatrocasados,commédiade37anos(±9,51/mín. 25anos;máx.55anos).Jáogrupodesistentedamusculac¸ão (D) foi compostoporoito participantes, cincomulheres e trêshomens,quatrosolteirosequatrocasados,commédia de37anos(±12/mín.23anos;máx.53anos).Emgeral,a maioriadosparticipanteseramulher,apresentoumédiade 37anos(±10,34/mín.23anos;máx.55anos)eerasolteira (61,9%).

Oinstrumentousadonapesquisafoiumaentrevista semi-estruturadacombasenomodelodescritoporAndrade(2001) e aplicada individualmente a cada participante. Os tópi-cosiniciaisdaentrevistaforampré-estabelecidoscombase na revisão de estudos empíricos que abordaram o tema em questão. As categorias estabelecidas para os aderen-tesforam:‘‘motivosdeadesãoàmusculac¸ão’’,‘‘percepc¸ão debarreiras paraapráticadamusculac¸ão’’,‘‘motivosde escolha da academia para praticar musculac¸ão’’. Para os desistentes,acategoriaestabelecidafoi:‘‘motivosde desis-tênciadapráticademusculac¸ão’’e paraambos osgrupos foram estabelecidas as categorias: ‘‘percepc¸ão sobre os benefícios proporcionados pela prática damusculac¸ão’’ e ‘‘percepc¸ãosobreoambientedepráticadamusculac¸ão’’.

Inicialmentefoisolicitadaautorizac¸ãodosresponsáveis das academias para o estudo em seus estabelecimentos. Apóso consentimentodosproprietários,ospraticantesde musculac¸ãoforamconvidadosaparticipardapesquisa.Aos queconcordaram emcolaborarcomo estudofoientregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Consentimento para Gravac¸ões. Quanto aos desisten-tes damusculac¸ão,essesforam identificadospormeiodo cadastro de clientes da academia e contatados via tele-foneparaagendamentodaentrevista.Foramselecionadas apenasaspessoasquenãopraticavammusculac¸ão.As entre-vistas foram feitas em local adequado para que fossem entrevistados sem interferência e o tempo médio foi de 30minutos.

Aanálisedasentrevistasfoibaseadanatécnicada aná-lisede conteúdode Bardin(1977). Conjuntamente aesse método, foramusados o modelo dematrizes teóricas e a técnicadoespelhopropostaporAndrade(2001,p.119)que viabiliza‘‘umaanáliseclaraeorganizadadosconteúdosdas entrevistas’’decadaparticipantedapesquisa,dos subgru-poseainter-relac¸ãoentreelesemrelac¸ãoàscategoriasdo estudo. Aanálisedoconteúdodas entrevistasfoi feitada seguinteforma:

Após a transcric¸ão dos depoimentos dos participantes, foramrelidosdetalhadamenteparaidentificac¸ãodas par-tes das falas da entrevista que continham sentido e associac¸ão com as categorias investigadas ou que eram relacionadasàoutracategoriaemergente.Acolocac¸ãodos depoimentosemcadasubcategoriafoiorganizada,ladoa lado, por semelhanc¸a, para facilitar a apresentac¸ão e

a análise do conteúdo e possibilitar ainda a elaborac¸ão doquadro-resumo.Essesquadrossãocompostospelas uni-dades de análise e pelas ‘‘subcategorias’’ nas quais a organizac¸ão das informac¸ões facilita asanálises iniciais, permite melhor visualizac¸ão dos dados qualitativos e o aprofundamentodapesquisa(Andrade,2001,p.126).

Apresentac

¸ão

e

discussão

dos

resultados

Osresultadose a discussãoserão apresentadosde acordo com a ordem de cada categoria estabelecida. O texto foi estruturado da seguinte forma: apresentac¸ão do qua-dro resumo com as informac¸ões da categoria em estudo, comentários sobreesse e apresentac¸ão de microdiscursos relevantes,seguidosdasdiscussõeseinterpretac¸ões.

Motivos

de

adesão

à

musculac

¸ão

Atabela1apresentaosmotivosdeadesãoàmusculac¸ãona percepc¸ãodosaderentesedesistentesdaprática.

Osresultadosdemonstramqueaadesãoàmusculac¸ãose deveaosmotivosrelacionadosàsensac¸ãodebem-estarque a práticapromove, busca pelamelhoria da saúdee esté-ticacorporal,bemcomoasocializac¸ãoqueoambienteda academiaoferece.

O bem-estar é visto como consequência da prática de exercíciosfísicos, poisproporcionaa vivênciadeemoc¸ões positivas(Castroetal.,2010),comodescritonos depoimen-tosdeA3eA12respectivamente:

‘‘Eufac¸omusculac¸ãoparaomeubem-estar!’’(A3). ‘‘Acho que na musculac¸ão você sente um efeito mais prolongadodebemestar’’(A12).

Namaioriadasvezes,asensac¸ãodebem-estarestá rela-cionada à melhoria da qualidade de vida (Freitas et al., 2007).

Abuscapelamelhoriadaqualidadedevidaedasaúdee apreocupac¸ãocom aestética corporaltambémsão moti-vos que impulsionam as pessoas a optar pela prática de exercícios físicos em academias (Saldanha et al., 2008). No entanto, um fato que chama atenc¸ão é que, mui-tas vezes, a procura por um ideal estético se sobrepõe à busca pela saúde (Zanetti et al., 2007; Tahara e Silva, 2003).

AutorescomoAlvesetal.,(2009)apontamqueécadavez maisevidentequeainsatisfac¸ãocorporaléumarealidade paraambosossexos eque oenquadramentocorporalnos padrõesestéticos estabelecidosculturalmente temlevado os indivíduos à procura de recursos como a prática de exercíciosfísicosexagerados.Verifica-seessarealidadenas academiasdeginástica,ondeem muitoscasosaaparência físicaéoúnicoobjetivoemdetrimentodasaúde,comocita A2:

‘‘Apreocupac¸ãodemanterachoqueocorpinholegal.A estéticapramulherpega’’(A2).

Há consenso na literatura de que os componentes da aptidão físicaque estãorelacionados àsaúdesãoaqueles queoferecemalgumaprotec¸ãoaoaparecimentode distúr-bios orgânicos provocados pelo estilo de vida sedentário

(5)

270 C.M.deLiz,A.Andrade Tabela1 Motivosdeadesãoàmusculac¸ãodeaderentesedesistentesdaprática(n)

Aderentes Desistentes

Motivosmaisfrequentesdeadesãoàmusculac¸ão(n) Causaasensac¸ãodebemestar(11). Causaasensac¸ãodebem-estar(3). Ajudaamanterocorpoemforma(8). Ajudaamanterocorpoemforma(6). Gostamdepraticarmusculac¸ão(8). Achamamusculac¸ãomuitomonótona(4). Fortaleceocorpoemelhorao

condicionamentofísico(6).

Fortaleceocorpoemelhoraocondicionamentofísico(4).

Socializac¸ão(4). Aacademianãoproporcionavaasocializac¸ãoentreospraticantes(3). Produzresultadosrápidos(6). Produzresultadosrápidos(1)

Melhoraasaúde(6).

Produzdisposic¸ãopararealizac¸ãodas tarefasdiárias(2).

Produzdisposic¸ãopararealizac¸ãodastarefasdiárias(3). Motivosmenosfrequentesdeadesãoàmusculac¸ão

Auxilianaprevenc¸ãodedoenc¸astal comoaosteoporose(1).

Auxilianaprevenc¸ãodedoenc¸astalcomoaosteoporose(2).

Diminuiafome(2). Diminuiafome(1).

Minimizadorescorporais(2). Ordensmédicas(1).

Previnelesões(1).

Melhoraaposturacorporal(1).

(Toscano,2001).Obter melhoriasno condicionamento,na resistência e aptidão física foi um motivo de prática de musculac¸ãocitadopelos participantesdesteestudo,como descritonodepoimentodeA7:

‘‘Ganheimassamuscular,diminuícintura,abdômen, for-taleci o músculo e melhorei meu condicionamento pra corrida’’(A7).

Outromotivocitadopelosparticipantesdoestudofoia socializac¸ão queo ambientedaacademia promove,como explicitadonodepoimentodeA9:

‘‘Eaquijáfizmuitasamizades,entãotudoissoajudaa motivar.’’(A9).

Fazereencontraramigosestãoentreosprincipais moti-vosqueimpulsionamosindivíduosafrequentarasacademias deginástica(Toscano,2001).

Nas academias,a musculac¸ão é amodalidade de exer-cício mais procurada (Santos e Kniknik, 2006). A forc¸a muscular é a qualidade física enfatizada na musculac¸ão (Bermudes etal., 2003). Assim, se bem planejadae pra-ticada de forma regular, uma rotina de prática pode se apresentarcomoumaatividadedemúltiplosfatores bené-ficos, como, por exemplo, crescimento de massa magra em detrimentodo tecido adiposo, hipertrofia muscular e ganhosdeforc¸a(Câmaraetal.,2007).Algunsparticipantes afirmam que a musculac¸ão produz resultados mais rápi-dos doque outros exercícios, como reflete o depoimento deD2:

‘‘Oresultadodamusculac¸ãoébemrápido,éumacoisa queemtrêsmesesjádápraveroresultado.’’(D2). Diferenc¸asentreaderentesedesistentesdamusculac¸ão foramidentificadas.Destaca-seofatodequeenquantoos

aderentesgostamdepraticarmusculac¸ão,comocitadopor A10:

‘‘Não consigo viver sem musculac¸ão, realmente quero malhar,tenhovontadedemalhar...’’(A10).

osdesistentespercebemamusculac¸ãocomoumaprática monótona,comocitaD2:

‘‘...achava muito monótono... não era uma atividade estimulante...falavamquetinhadefazerumpouquinho depeso e bastanterepetic¸ão, issoeramuitochato,eu ficava uns15minutosnomesmoaparelhoporquetinha de fazer três séries de 30 repetic¸ões... então por isso tambémachoqueficavamonótono...’’(D2).

Aadesãoestárelacionadaaogostopelapráticada ativi-dadeemsi.Marcellino(2003)verificouque90%dosmotivos atribuídos por alunos para sua permanência na academia estavam relacionadosao prazercom aprática.Deacordo com Murcia e Coll (2006), se desenvolvido o gosto pela prática da atividade no indivíduo, é possível aumentar a persistência desse na atividade. No caso da musculac¸ão, o prazerparece estar diretamenteassociado ao resultado que essetreinamento podeproporcionar. Essesresultados podemserestéticos,comooaumentodamassacorporale adiminuic¸ãodopercentualdegorduracorporal.

‘‘Amusculac¸ãotemumresultadomaisrápidodoponto devistadatonicidademuscularedámaisresultadosdo pontodevistafísicomesmo,pramassamuscular,melhora bemrápido,euachoquedáumefeitobembom’’(A2). Ainda,podemestarrelacionadosaoprópriotreinamento em si, como conseguir fazeros exercíciospropostos, com umaumentoperiódiconassobrecargasusadas.

Em recente trabalho, Castro et al. (2009) verifica-ram que a determinac¸ão médica é um dos principais

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Tabela2 Benefíciospsicológicosproporcionadospelapráticademusculac¸ãosobreopraticantenapercepc¸ãodeaderentese desistentes(n)

Aderentes Desistentes

Benefíciospsicológicosdamusculac¸ãomaisfrequentes

Causaasensac¸ãodebemestar(11). Causaasensac¸ãodebemestar(3).

Produzdisposic¸ãopararealizac¸ãodastarefasdiárias(2). Produzdisposic¸ãopararealizac¸ãodastarefasdiárias(3). Ajudaacontrolaroestresse(4). Ajudaacontrolaroestresse(1).

Benefíciospsicológicosdamusculac¸ãomenosfrequentes Melhoraaautoestima(4).

Melhoraosono(4). Melhoraohumor(2).

motivos que influenciam o início daprática de exercícios físicos.AndreottieOkuma(2003)advogamqueaprescric¸ão médicaeasestratégiascentradasnosfatoresderiscotêm altopotencialparaestimularainserc¸ãodosindivíduosem programas de exercícios físicos. No entanto, demonstram baixovalorparareforc¸arapermanência.Osresultadosdeste estudoindicamqueumadeterminac¸ãomédicanãogarantea permanênciadosindivíduosnapráticadeexercíciosfísicos.

Benefícios

psicológicos

da

musculac

¸ão

ao

praticante

Aderentesedesistentesdamusculac¸ãoreconhecemquea prática proporciona benefícios psicológicos ao praticante (tabela2).

Existemevidênciasdeque oexercício físicomelhora o bem-estar psicológico, a autoestima e a imagem corporal (Hausenblase Fallon,2006).Talafirmac¸ãopodeser verifi-cadanosdepoimentosdeD1eA10respectivamente:

‘‘Apartepsicológicatambém, desairsatisfeitoporter feitoumaatividadefísica,debemestar’’(D1).

‘‘Aminhaautoestimaquandoestoufazendomusculac¸ão estásemprelegal,tenhooutroastralquandochegoem casa’’(A10).

A sensac¸ão de bem-estar sentida após a prática da musculac¸ãoproduzaindaumsentimentodedisposic¸ãopara fazerastarefasdiárias,comoobservadonodepoimentode A9:

‘‘Nossa,saiodaacademiacomaquelaenergia,mesinto bemmaisdispostaprafazerminhascoisas’’(A9). Apráticadeexercíciosfísicospodeagircomo umfator decontroledoestresse(Segatoetal.,2010).Nessesentido, oparticipanteA12afirma:

‘‘Pramim, hojeemdia aprincipalfunc¸ãodoexercício é o combate ao estresse. Se não fizer, o estresse vai aumentandoaospouquinhosevaiacumulando’’(A12). Em estudos feitos com adultos verificou-se que após 12mesesdeexercíciofísicoregularhouvemelhoria signifi-cativanosníveisdeestressedosindivíduos(Nunomuraetal., 2004).

Resultados recentes de pesquisas apontam os benefí-cios do exercício físico no humor (Steffes et al., 2011). Háevidênciasquesugeremmaioreficiênciadosexercícios delongadurac¸ãonamelhoriadosestadosdehumorquando comparados com os de curta durac¸ão. No entanto, essa relac¸ão ainda não está clara. Fatores como intensidade, durac¸ãoetipodeexercícionecessitamseravaliados,pois podemexercerinfluêncianosresultados(Melloetal.,2005). AmelhoriadohumoréidentificadanodepoimentodeA2:

‘‘... o humor, porque a atividade física melhora o humor...’’(A2).

É consenso na literatura que a prática de exercícios físicos regulares proporciona benefícios psicológicos aos praticantes.Nesse sentido,Godoy (2002)constatou queo exercício físico pode reduzir a ansiedade e a depressão, melhorar o autoconceito, a autoimagem e a autoestima, aumentarovigor,melhorarasensac¸ãodebem-estar, melho-rarohumor,aumentaracapacidadedelidarcomosfatores psicossociaisdeestresseediminuirosestadosdetensãonos praticantes.

Motivos

de

desistência

da

prática

de

musculac

¸ão

A percepc¸ão de aderentes e desistentes da musculac¸ão sobreosmotivosdedesistênciadapráticaéapresentadana tabela3.

Nossos resultados sugerem que por mais que os ade-rentespercebammaismotivosdoque osdesistentespara desistir da musculac¸ão, esses ainda permanecem na prá-tica.Tambémobservou-sequeosmotivoscitadoscommenos frequênciasomentepelosaderentesestãoassociadosa bar-reiraspercebidas paraa práticadiária,ouseja,esses são algunsdosmotivosatribuídospelosaderentesàssuasfaltas naacademia.

Estudos têm verificado que a falta detempo é o prin-cipalmotivoparaoabandono dapráticadeexercíciosem academias(Soares,2004),oqueratificaopresenteestudo. Santos e Kniknik (2006) destacam que a falta de tempo normalmenteestá relacionadaàjornadaexcessiva de tra-balho, tempo para obrigac¸ões familiares e dificuldade na administrac¸ão do tempo. Tal fato pode ser identificado nafaladeA8:

(7)

272 C.M.deLiz,A.Andrade Tabela3 Motivosdedesistênciadamusculac¸ãodeaderentesedesistentesparticipantesdoestudo

Aderentes Desistentes

Motivosdedesistênciadamusculac¸ãomaisfrequentes

Faltadetempo(8). Faltadetempo(4).

Atendimentoprofissionaldesqualificado(4). Atendimentoprofissionaldesqualificado(5). Poucosaparelhosparaaprática(5). Poucosaparelhosparaaprática(4).

Cansac¸o(5). Cansac¸o(3).

Ocorrênciadelesões(6). Ocorrênciadelesões(1).

Nãopromoc¸ãodasocializac¸ãoentreospraticantes(4). Nãopromoc¸ãodasocializac¸ãoentreospraticantes(3).

Monotonia(2). Monotonia(4).

Motivosdedesistênciadamusculac¸ãomenosfrequentes Distânciadolocaldeprática(3).

Horáriofixoparaprática(3).

Demoranapercepc¸ãoderesultados(2). Doenc¸asnafamília(2).

‘‘Faltosempreporfaltadetempo,todavezquefaltona musculac¸ãoéporcausadomeutrabalho...’’(A8). De fato, a ‘‘falta de tempo’’ para a prática de musculac¸ão esconde um conjunto de causas e problemas anteriores,deorigemsocioculturaleeconômica.

Verificou-se que ocansac¸oinfluenciana desistência da práticademusculac¸ão,comorelataD2:

‘‘Semprechegavaemcasamuitocansada,aídeixavapra amanhãe deixava defazer, e o excesso detrabalho... nofimdodiaeuficavatãocansadaquedaí,porfaltade motivac¸ão,acabavanãoindotambém’’(D2).

‘‘Tive umproblema de saúde na minha família, então preciseificarnohospitalechegavaemcasameiocansada eàsvezesnãovinhapraacademia’’(A4).

Uma lesãoprovocada pelapráticade musculac¸ão tam-bémpodelevaràdesistênciadaprática.

‘‘Acho que o que me impediria mesmo de fazer musculac¸ãoseriaalgumalesão,algodessetipo’’(A11).

Aspossíveiscausasdaslesõesnamusculac¸ãoestão rela-cionadas a treinosexcessivos, uso imprópriodas técnicas detreinamentoouacombinac¸ãodeambos(Almeidaetal., 2006).Acrescenta-se,ainda,afalta desupervisãodurante osexercícios,comodestacaD3:

‘‘Achoqueamusculac¸ãotemumriscomaiordeagente vir a se machucar,se nãotiver realmente alguém que fiqueotempotododoteulado’’(D3).

Nessesentido, Oliveirae Silva (2005)chamam atenc¸ão paraosdiversosprocessosjurídicosmovidosporalunosde academiasquereivindicamreparosquantoadanosfísicos, moraise estéticoscausadospelapráticanãoadequada da atividade.

Percepc

¸ão

sobre

o

ambiente

de

prática

da

musculac

¸ão

A seguir é apresentada a percepc¸ão de aderentes e desistentes da musculac¸ão sobre o ambiente de prática (tabela4).

Tabela4 Percepc¸ãodeaderentesedesistentesdamusculac¸ãosobreoambientedeprática(n)

Aderentes Desistentes

Percepc¸ãomaisfrequentesobreoambientedepráticadamusculac¸ão Aacademiadeveoferecerbomacompanhamento

profissional(8).

Aacademiadeveoferecerbomacompanhamento profissional(5).

Proximidadedaacademiadacasaoudotrabalho(13). Aacademiadeveoferecerboaquantidadeequalidade

deaparelhos(5).

Aacademiadeveoferecerboaquantidade equalidadedeaparelhos(4).

Satisfac¸ãocomoambientedaacademia(9).

Percepc¸ãomenosfrequentesobreoambientedepráticadamusculac¸ão Aacademiadeveproporcionaraconvivênciasocialentreos

praticantes(2).

Aacademiadeveproporcionaraconvivênciasocial entreospraticantes(4).

Aacademianãodevesermonótona(2). Aacademianãodevesermonótona(1). Aacademiadeveoferecerespac¸ofísicoparacirculac¸ão(1).

(8)

Aderentesedesistentesdamusculac¸ãoconcordamqueo bomacompanhamentoprofissionalpodeinfluenciarna ade-sãoàprática,comorelataA8:

‘‘Gostei muito dos professores, forambem atenciosos, isso priorizobastante, o professortemdeestar atento aosalunos’’(A8).

‘‘Na maioria das academias em que fiz musculac¸ão os professoresnãodavambolaprosalunos’’(D7).

Acompetência profissionalé produto doconhecimento técnico/científico, ouseja,umaintervenc¸ão dequalidade éfrutodoconhecimentoedomíniotécnicodastarefas pro-fissionais (Nascimento etal., 2007).Martins Junior (2000) destacaqueéimportantequeoprofessorconhec¸aasteorias acercadamotivac¸ão,poisessasinformac¸õespossibilitarão elaborarestratégiasmaiseficazesparamanteroaluno fisi-camenteativo.

A literatura aponta que os motivos associados ao ambiente de prática que mais influenciam na adesão à musculac¸ãoemacademiassãoosrelacionadosaos profissio-nais,àlocalizac¸ão,aosaparelhosoferecidosparaaprática eàsatisfac¸ãocomoambientedaacademia(Toscano,2001; Marcellino,2003;Lizetal.,2010).

Marcellino(2003)destacaqueasacademiasdevem ofe-recer bom espac¸o físico e equipamento adequado para a prática(comdestaqueparaespac¸osmaisamplos, ventila-dos,equipamentomaisnovoeexistênciadepiscina).Oque tambéméidentificadonosdepoimentosdeA3,A12eD7:

‘‘Aacademiadeveterespac¸opraandaretambémentre os aparelhos, não ficar tudo apertado, amontoado...’’ (A3).

‘‘Pra mim é bom ter os equipamentos certos, ter um conjuntocompletodeequipamentos,temalgumas aca-demiasemquefaltaalgumacoisa,oquenãoéoideal’’ (A12).

‘‘Aacademiadeveoferecerbonsaparelhos,porque nin-guémmereceaparelhoenferrujado’’(D7).

Toscano (2001) identificou que fazer e encontrar ami-gos estão entre os principais motivos que impulsionam os indivíduos a frequentarem as academias de ginástica. A academia deveoportunizar a convivência entre os pra-ticantes,poisessaéentendidaatualmentecomoumespac¸o de convivência social (Marcellino, 2003), como observado nosdepoimentos:

‘‘Eaquijáfizmuitasamizades,entãotudoissoajudaa motivar’’(A9).

‘‘...eoambientedaacademiaeleémuitolegaltambém pravocêfazeramizades,pratusocializar’’(D1). Adistânciapercorridapeloindivíduodacasaoudo tra-balhoatéaacademiaondepraticaexercíciospareceserum fatormotivacionalimportantetanto paraaadesãoquanto paraadesistência daprática(Rojas,2003).Talsituac¸ão é verificadanodepoimentodeA9:

‘‘Aquiéumaacademiaqueficapertodaminhacasa,aí foimaisfácilporquesoumeioacomodada,entãocomoé fácil,moroaquipertinho,desc¸o,fac¸oaminhaacademia todososdias...’’(A9).

Ainsatisfac¸ãocomoambientedepráticadeexercícios tambémpodelevaràdesistência.ComorevelaA6:

‘‘Oambienteaquié muitobom,todomundoconversa, brinca,chama,ri.Achoque praticomec¸aragostarde algumacoisaoambientetemdeserbom...’’(A6). Nessesentido,Aguiar(2007)destacaqueamusculac¸ãoé aprincipalmodalidadedeexercíciosprocuradanas acade-mias.Assim,essasdevemsemostrarcapazesdeatenderàs expectativasdeseusclientes,emrelac¸ãoaosaspectosque envolvemapráticadessaatividade.

Considerac

¸ões

finais

Considerando a análise da literatura, os resultados e as interpretac¸õesdopresenteestudo,pode-seafirmarqueos motivos relacionados à práticade musculac¸ão em acade-miassãoapercepc¸ãodebem-estarqueapráticapromove, busca pela melhoria da saúde e estética corporal, bem comoa socializac¸ão queo ambientedaacademia propor-ciona. Os principais benefícios psicológicos que a prática damusculac¸ãoproporcionasãoasensac¸ãodebem-estar,a disposic¸ãoparafazertarefasdiáriaseocontroledoestresse. Adesistênciadapráticadamusculac¸ãoéatribuídaaos moti-vosfaltadetempo,atendimentoprofissionaldesqualificado, poucos aparelhos para a prática, cansac¸o, ocorrência de lesões,nãopromoc¸ão dasocializac¸ãoentreospraticantes daacademiaeamonotonia.Noquetangeaoambientede práticada musculac¸ão, verificou-seque a academia deve oferecerbomacompanhamentoprofissional,serpróximada casaoudotrabalho,oferecerboaquantidadeequalidadede aparelhoseospraticantesdevemsesentirsatisfeitoscomo ambientedaacademia.

A partir desses resultados, é possível elaborar estra-tégias de intervenc¸ão que atendam às necessidades dos praticantes de musculac¸ão com a finalidade de aumen-tara permanência desses indivíduos na modalidade, para que usufruam dos benefícios proporcionados por essa prática.

Financiamento

Fundo de Apoio à Manutenc¸ão e ao Desenvolvimento da Educac¸ão Superior (FUMDES), Editaln◦. 06 de5/11/2012,

naformadebolsadeestudosdepós-graduac¸ão.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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