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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. ITR - Cafir - Considerações gerais. ICMS - IPI e Outros 2. OBRIGATORIEDADE DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ITR - Cafir - Considerações

gerais

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Obrigatoriedade da inscrição cadastral 3. Inscrição

4. Situação cadastral 5. Prazo de inscrição 6. Cancelamento do Nirf 7. Inscrição de ofício

8. Alteração de dados cadastrais 9. Cancelamento da inscrição 10. Reativação da inscrição 11. Comunicação de alienação 12. Infrações e penalidades 13. Modelos 1. INTRODUÇÃO O Cadastro de Imóveis Rurais (Cafi r) é administra-do pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e tem como objetivo registrar as

informa-ções cadastrais dos imóveis rurais obtidas atra-vés da respectiva inscrição ou da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR).

O Cafi r compreende as informações cadas-trais correspondentes a cada imóvel rural e a seu proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título.

Nos itens a seguir, abordaremos os principais aspectos relacionados à inscrição no Cafi r, com base na Instrução Normativa RFB no 830/2008.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008)

2. OBRIGATORIEDADE DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Todos os imóveis rurais devem ser inscritos no Cafi r, inclusive os que gozam de imunidade e isen-ção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Ru-ral (ITR).

A RFB poderá, a qualquer tempo, exigir a apre-sentação de Certifi cado de Cadastro de Imóvel Ru-ral (CCIR) que comprove a inscrição do imóvel no Instituto Nacional de Colonização e Reforma

Agrá-ria (Incra).

A inscrição do imóvel rural no Cafi r e os efeitos dela decorrentes não geram qualquer direito ao proprietário, ao titular do

domí-nio útil ou ao possuidor a qual-quer título.

(Instrução Normativa RFB no

830/2008, art. 2o)

3. INSCRIÇÃO

A inscrição do imóvel rural no Cafi r deve ser solicitada, por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac) - Inscrição:

a) pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor ou sucessor a qualquer título quando o imóvel rural não estiver inscrito no Cafi r;

b) pelo adquirente:

b.1) na aquisição de área parcial de um imó-vel rural ou de áreas parciais confrontan-tes de mais de um imóvel rural, de que resulte novo imóvel rural;

b.2) na aquisição de área total ou parcial de imóvel rural pelo Poder Público, pelas do pela Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB) e tem como objetivo registrar as

informa-ria (Incra).

A inscri

Cafi r e os efeitos dela decorrentes não geram qualquer direito ao

propriet nio quer t 830/2008, art. 2 3. INSCRIÇÃO O Cadastro de

Imóveis Rurais (Cafi r) é administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e tem como objetivo registrar as informações cadastrais

dos imóveis rurais obtidas através da respectiva inscrição ou da Declaração

do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR)

Federal

(2)

suas autarquias e fundações ou pe-las entidades privadas imunes; c) pelo expropriante na desapropriação de

área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, seja ela promovida pelo Poder Público ou por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessio-nária de serviço público.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, caput,

I, II, III e IV, § 1o)

3.1 Documentos para inscrição

A pessoa obrigada à inscrição, ou seu repre-sentante legal, deve apresentar em qualquer uni-dade administrativa da RFB, juntamente com o Diac-Inscrição preenchido em 2 vias, original ou cópia autenticada dos documentos que:

a) permitam a sua identificação, bem como de seu representante legal;

b) comprovem a sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como de seu representante legal, confor-me o caso;

c) identifiquem o imóvel rural, tais como: c.1) certidão de registro de matrícula no

Registro de Imóveis;

c.2) escritura, contrato ou compromisso de compra e venda; ou

c.3) no caso de posse, declaração de posse, contendo, no mínimo, o nome, o endereço de localização e a área total do imóvel rural, o nome e o nú-mero de inscrição do possuidor no CPF ou CNPJ, bem como a data a partir da qual este detém a posse do imóvel rural;

d) comprovem a desapropriação, na hipóte-se da letra “c” do item 3.

Uma das vias do Diac-Inscrição será devolvi-da como comprovante de entrega ao proprietá-rio, ao titular do domínio útil, ao possuidor a qual-quer título ou sucessor, ou ao seu representante legal, após o carimbo de recepção.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, §§1o,

2o e 3o)

3.2 Preenchimento da Diac-Incrição

No Diac-Inscrição poderá ser indicado o en-dereço, localizado ou não no domicílio tributário do declarante, que constará no Cafir e valerá, até ulterior alteração, somente para fins de intimação ou de qualquer outro ato de comunicação.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, § 4o) 3.3 Número do Imóvel na Receita Federal

No ato de inscrição, será atribuído ao imó-vel rural o Número do Imóimó-vel na Receita Federal (Nirf).

Efetuada a inscrição e gerado o Nirf, será for-necido o comprovante de inscrição no Cafir con-tendo o Nirf, o nome, o endereço de localização, a área total e o número de inscrição do imóvel rural no Incra, bem como o nome e o número de inscri-ção no CPF ou no CNPJ da pessoa indicada.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, §§ 5o

e 6o)

4. SITUAÇÃO CADASTRAL

São situações cadastrais do imóvel rural ins-crito no Cafir:

a) “Ativo”; b) “Pendente”; c) “Cancelado”.

É considerado ativo perante o Cafir o imóvel rural que não apresente as seguintes pendên-cias:

a) inconsistência de dados cadastrais; b) omissão do Diac, na forma estabelecida

pela RFB, observada a obrigatorieda-de, no prazo de 60 dias contados de sua ocorrência, de se comunicar as seguintes alterações:

b.1) desmembramento; b.2) anexação;

b.3) transmissão, por alienação da pro-priedade ou dos direitos a ela ineren-tes, a qualquer título;

b.4) sucessão causa mortis; b.5) cessão de direitos; e

(3)

É considerado pendente junto ao Cafir o imó-vel rural que apresenta uma ou mais das pendên-cias relacionadas nas letras “a” e “b” anteriores. O imóvel rural classificado na situação de pendente passará à condição de ativo quando forem sanadas as causas que provocaram sua pendência cadastral.

É considerado cancelado perante o Cafir o imóvel rural cuja inscrição esteja com solicitação de cancelamento deferida ou seja objeto de can-celamento de ofício.

A consulta à situação cadastral do imóvel ru-ral inscrito no Cafir poderá ser realizada através do site da RFB na Internet, no endereço www. receita.fazenda.gov.br.

(Lei no 9.393/1996, art. 6o; Instrução Normativa RFB

no 830/2008, art. 15)

5. PRAZO DE INSCRIÇÃO

A inscrição do imóvel rural no Cafir deve ser solicitada até o último dia do prazo fixado para a entrega da primeira Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) que deva ser apresentada após a ocorrência das hi-póteses descritas no item 3.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, § 8o) 6. CANCELAMENTO DO NIRF

Nas hipóteses de aquisição ou desapropria-ção de área total de imóvel rural já inscrito no Cafir, o adquirente ou expropriante deve, ainda, solicitar o cancelamento do Nirf anterior.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 3o, § 9o,

e art. 11)

7. INSCRIÇÃO DE OFÍCIO

O imóvel rural cuja inscrição no Cafir deixe de ser efetuada, na forma exigida, será objeto de inscrição de ofício pela autoridade competente.

Na aquisição de áreas totais ou parciais de imóveis rurais, deve-se observar, no caso de:

a) aquisição de área total de imóvel rural, ex-cluídas as hipóteses citadas nas letras “b” a “d” seguintes, que deve ser mantido o Nirf do imóvel adquirido, bem como serem atualizadas as informações referentes a

este que constem no Cafir ao proprietário, ao titular do domínio útil ou ao possuidor a qualquer título;

b) aquisição de áreas totais ou parciais de imóveis confrontantes com imóvel rural já cadastrado em nome do adquirente, que deve ser mantido o Nirf deste;

c) aquisição de 2 ou mais imóveis de áreas totais confrontantes, excluída a hipóte-se da letra “b”, que deve hipóte-ser mantido o Nirf do imóvel rural de maior área ou, se as áreas dos imóveis adquiridos forem iguais, o Nirf de qualquer destes, à opção do contribuinte;

d) aquisição de áreas totais e parciais con-frontantes, de que resulte novo imóvel ru-ral, que deve ser mantido para este o Nirf do imóvel rural de maior área que tenha sido adquirido em sua totalidade;

e) aquisição de área parcial de um ou de áre-as parciais confrontantes de mais de um imóvel rural, de que resulte novo imóvel rural, que a este deve ser atribuído novo Nirf.

Devem ser mantidos para as áreas remanes-centes os Nirf originais dos imóveis rurais dos quais tenham sido desmembradas as áreas par-ciais de que tratam as letras “b”, “d” e “e”.

Nas hipóteses referidas nas letras “b” a “d”, devem ser cancelados os Nirf dos imóveis rurais cuja área total seja anexada à área de outro imó-vel rural já inscrito no Cafir.

No caso de aquisição de áreas totais ou par-ciais de imóveis rurais que não possuam Nirf, deve ser providenciada a inscrição no Cafir dos imóveis não cadastrados.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, arts. 6o e 7o) 8. ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS

O contribuinte ou responsável deve comuni-car à RFB, por meio da DITR, as seguintes altera-ções ocorridas em relação ao imóvel rural:

a) desmembramento; b) anexação;

c) transmissão, a qualquer título, por aliena-ção da propriedade ou dos direitos a ela inerentes;

(4)

e) constituição de reservas ou usufruto; f) sucessão causa mortis;

g) desapropriação ou imissão prévia na pos-se do imóvel rural por pessoa jurídica de direito público ou por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessio-nária de serviço público.

Opcionalmente, o contribuinte ou o responsá-vel poderá antecipar a comunicação à RFB das alterações, mediante a apresentação do Formu-lário de Atualização Cadastral do Imóvel Rural (Facir).

Será apresentada em qualquer unidade administrativa da RFB, juntamente com o Fa-cir preenchido em 2 vias, cópia autenticada da documentação comprobatória das hipóteses ci-tadas nas letras “a” a “g” ou via original desta acompanhada de cópia a ser autenticada por servidor da RFB.

Uma das vias do Facir será devolvida como comprovante de entrega ao contribuinte ou res-ponsável, ou ao seu representante legal, depois de colocado o carimbo de recepção.

A apresentação do Facir:

a) não dispensa o contribuinte ou responsá-vel da apresentação da DITR a que esteja obrigado;

b) é vedada, relativamente às alterações que devam ser objeto de apresentação de Diac-Inscrição, Diac-Cancelamento e Diac-Comunicação de Alienação.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 8o) 8.1 Alteração de ofício

Os dados cadastrais de imóvel rural inscrito no Cafir considerados inconsistentes serão ob-jeto de alteração de ofício pela autoridade com-petente.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 9o) 9. CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO

O cancelamento da inscrição do imóvel rural no Cafir deve ser solicitado por meio do Diac-Cancelamento nas seguintes hipóteses:

a) transformação em imóvel urbano, quando a área total do imóvel passar a integrar a

zona urbana do município em que se lo-calize;

b) duplicidade de inscrição cadastral; c) inscrição indevida;

d) determinação judicial;

e) aquisição ou desapropriação de área total de imóvel rural já inscrito no Cafir.

O cancelamento da inscrição deve ser soli-citado pelo proprietário, pelo titular do domínio útil, pelo possuidor ou sucessor a qualquer título, pelo adquirente ou expropriante.

Deverá ser apresentada em qualquer uni-dade administrativa da RFB, juntamente com o Diac-Cancelamento preenchido em 2 vias, cópia autenticada da documentação comprobatória das hipóteses descritas nas letras “a” a “e” an-teriores ou via original desta acompanhada de cópia a ser autenticada por servidor da RFB.

Uma das vias do Diac-Cancelamento será devolvida como comprovante de entrega depois de colocado o carimbo de recepção.

Os efeitos do cancelamento retroagirão à data dos eventos citados nas letras “a” a “c” e “e”, ou à data determinada na decisão judicial, na hipótese da letra “d”.

O cancelamento de inscrição no Cafir deve ser solicitado até o último dia do prazo fixado para a entrega da primeira DITR que deva ser apresentada após a ocorrência do evento moti-vador do cancelamento.

Na hipótese de anexação de área total de imóvel rural a outro imóvel rural já inscrito no Cafir, o adquirente fica dispensado da apresentação do Diac-Cancelamento, devendo fazer constar, na primeira DITR que deva ser entregue após a anexação total, as informações a esta relativas, bem como apresentar à RFB, quando solicitado, a documentação exigida, acompanhada de có-pia da via da DITR de que conste o carimbo de recepção, se apresentada em formulário, ou de cópia da DITR e do respectivo recibo de entrega impressos por meio do programa gerador da de-claração, se entregue em meio eletrônico.

Constituem impedimento ao cancelamento da inscrição do imóvel rural as seguintes pen-dências:

(5)

a) omissão da DITR em pelo menos um dos últimos 5 exercícios; ou

b) débito relacionado ao imóvel rural, mesmo que sua exigibilidade esteja suspensa; ou

c) outras pendências relacionadas ao imóvel rural.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 11) 9.1 Cancelamento de ofício

A inscrição de imóvel rural no Cafir será can-celada de ofício pela autoridade competente nas seguintes hipóteses:

a) quando deixar de ser efetuada na forma regulamentar; ou

b) em virtude de decisão administrativa. Será publicado ato declaratório executivo cancelando a inscrição, no qual constarão o Nirf, o nome, a área total e o número de inscrição do imóvel rural no Incra, bem como o motivo do can-celamento.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 12) 10. REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO

A inscrição de imóvel rural no Cafir será reati-vada pela autoridade competente nas seguintes hipóteses:

a) cancelamento indevido;

b) abertura de procedimento fiscal do ITR re-lativo a imóvel rural cuja inscrição tenha sido cancelada;

c) determinação judicial; d) decisão administrativa.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 13) 11. COMUNICAÇÃO DE ALIENAÇÃO

O Diac-Comunicação de Alienação deve ser apresentado:

a) pelo expropriado, na desapropriação de área total de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou por interesse so-cial, inclusive para fins de reforma agrá-ria, seja ela promovida pelo Poder Público ou por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público;

b) pelo alienante, na alienação total de imó-vel rural inscrito no Cafir.

O expropriado ou alienante, ou seu repre-sentante legal, deve apresentar em qualquer unidade administrativa da RFB, juntamente com o Diac-Comunicação de Alienação preenchido em 2 vias, cópia autenticada da documentação comprobatória das hipóteses indicadas nas le-tras “a” e “b” ou via original desta acompanhada de cópia a ser autenticada por servidor da RFB.

Uma das vias do Diac-Comunicação de Alie-nação será devolvida como comprovante de en-trega ao expropriado, ao alienante, ou ao seu re-presentante legal, depois de colocado o carimbo de recepção.

O Diac-Comunicação de Alienação deve ser apresentado até o último dia do prazo fixado para a entrega da primeira DITR que deva ser apresentada após a ocorrência do evento moti-vador da apresentação.

A entrega do Diac-Comunicação de Aliena-ção não dispensa o expropriado ou alienante da apresentação da DITR a que esteja obrigado.

O expropriado ou alienante que não esteja obrigado à entrega da DITR posteriormente à ocorrência do evento motivador da apresentação do Diac-Comunicação de Alienação, deve infor-mar neste, também, as desapropriações ou alie-nações de área parcial do imóvel rural ocorridas entre a data da entrega da última DITR apresen-tada e a data da desapropriação ou alienação da área total remanescente.

(Instrução Normativa RFB no 830/2008, art. 14) 12. INFRAÇÕES E PENALIDADES

As solicitações de alteração de dados cadas-trais, bem como de inscrição, cancelamento ou reativação de inscrição de imóvel rural no Cafir devem ser apreciadas na unidade administrativa da RFB do domicílio tributário do contribuinte ou responsável para efeito da legislação do ITR.

No caso de apresentação do Diac-Inscrição, do Diac-Cancelamento ou do Diac-Comunicação de Alienação fora do prazo estabelecido pela RFB, será cobrada multa de R$ 50,00 por do-cumento.

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13. MODELOS

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(8)
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(10)

13.4 Modelo de Diac-Comunicação de Alienação

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ICMS - Tratamento fiscal no

fornecimento de alimentação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Base de cálculo 4. Alíquota

5. Regime simplificado de apuração do ICMS 6. Emissão de nota fiscal

7. Fornecimento de alimentação a peso para consumo imediato

8. Infrações e penalidades 1. INTRODUÇÃO

O ICMS incide sobre as operações relativas à cir-culação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por bares, restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares, in-cluídos os serviços prestados.

Neste procedimento, apresentaremos as normas que regem a matéria, com base no RICMS-SE/2002,

aprovado pelo Decreto no 21.400/2002.

(RICMS-SE/2002, art. 1o, I) 2. FATO GERADOR

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do fornecimento de alimentação, bebi-das e outras mercadorias por qualquer estabeleci-mento, incluídos os serviços prestados.

(RICMS-SE/2002, art. 3o, I) 3. BASE DE CÁLCULO

No fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, a base de cálculo é o valor total da operação, compreendendo as mercadorias fornecidas e os serviços prestados.

(RICMS-SE/2002, art. 23, II)

3.1 Serviços de organização de festas e recepções (buffet)

No fornecimento de alimentação e bebidas, na hi-pótese de serviços de organização de festas e recep-ções (buffet), o ICMS incide sobre as mercadorias e o ISS sobre os serviços, por expressa disposição da Lei

Complementar (federal) no 116/2003.

(RICMS-SE/2002, art. 3o, XXI, “f”)

3.2 Fornecimento de refeições em hotéis, motéis, pensões e congêneres

No fornecimento de alimentação e bebidas em hotéis, motéis, pensões e congêneres, o ICMS incide sobre as mercadorias e o ISS sobre os serviços, se o respectivo valor não estiver incluído no preço da diá-ria ou mensalidade.

(RICMS-SE/2002, art. 3o, XXI “g”; Lei Complementar

(fede-ral) no 116/2003) 4. ALÍQUOTA

A alíquota no fornecimento de refeições é de 17% nas operações internas. Contudo, a alíquota é de 12% caso a alimentação e as bebidas sejam fornecidas em restaurantes e bares, desde que classificados como empreendimentos de interesse turístico, e que sejam portadores de Certificado de Registro da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e obtenham, anual-mente, da Empresa Sergipana de Turismo (Ensetur), parecer técnico confirmando a referida classificação.

Nas operações interestaduais, a alíquota é de 12%, quando as refeições forem destinadas a buintes, e de 17%, quando destinadas a não contri-buintes do imposto.

(RICMS-SE/2002, art. 40, I, II, VIII, “a”, X, “a”, § 1o, III) 5. REGIME SIMPLIFICADO DE APURAÇÃO DO ICMS

Poderá ser aplicado o regime simplificado de apu-ração do ICMS ao fornecimento de refeição por contri-buintes do ICMS usuários de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) que atenda aos requisitos defini-dos no RICMS-SE/2002, arts. 350 a 453.

O mencionado regime poderá ser empregado em relação ao fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas.

Tal regime de apuração poderá também ser apli-cado em relação às operações realizadas por estabe-lecimento de existência transitória.

Nota

A inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Sergipe (Ca-cese) poderá ser concedida provisoriamente para empreendimentos que tenham caráter temporário. Nesse caso, deve ser concedida pelo prazo es-tabelecido no contrato ou instrumento regulamentador do empreendimento, o qual pode ser prorrogado mediante requerimento justificado da empresa interessada, com antecedência de, no mínimo, 15 dias (RICMS-SE/2002, art. 145, §§ 2o e 3o).

(12)

A apuração do imposto pelo regime simplificado será feita mediante a aplicação do percentual de 6% sobre o faturamento total do mês, subtraído deste o fa-turamento referente às saídas isentas ou não tributadas e às mercadorias sujeitas à substituição tributária.

A apuração do imposto em relação a estabeleci-mento de existência transitória será feita com base na diferença a maior entre o montante do imposto relativo à operação ou prestação a tributar e o cobrado na operação ou prestação anterior. O ICMS será cobrado mediante a apresentação do documento fiscal ou do mapa de apuração. Se as mercadorias estiverem de-sacompanhadas da documentação fiscal, o imposto será exigido pelo seu total, sem qualquer dedução. O imposto poderá ser, ainda, atendendo à peculiari-dade de determinadas operações, ser apurado por mercadoria à vista de cada operação ou por período diferente do mensal, na forma como dispuser ato do Secretário de Estado da Fazenda.

Esse regime simplificado de apuração do imposto não se confunde com o previsto no RICMS-SE/2002, arts. 652 a 674, que tratava do Regime de Apuração Simplificado do ICMS (Simfaz), o qual foi revogado e substituído pelo Simples Nacional.

(RICMS-SE, art. 84, III, IV e VI, §§ 2o, I e II, e 3o) 5.1 Requisitos para obtenção do regime especial

simplificado

Para a fruição do regime simplificado, o contri-buinte deverá requerer regime especial de tributação, desde que:

a) não possua débito inscrito na Dívida Ativa do Estado;

b) não esteja em atraso com o pagamento do ICMS;

c) não esteja em atraso com o pagamento do ICMS decorrente de parcelamento, inclusive débito inscrito na dívida ativa;

d) não esteja em atraso no cumprimento de suas obrigações acessórias;

e) esteja utilizando o ECF;

f) exiba ao Fisco, quando solicitado, contrato de fornecimento de alimentação, na hipótese de alimentos preparados para empresas.

(RICMS-SE/2002, art. 84, § 5o)

5.2 Formalização da opção pelo regime simplificado

A opção pelo regime tratado neste tópico será formalizada à Superintendência de Gestão

Tributá-ria (Supergest) e somente produzirá efeito a partir do mês seguinte ao da data do Termo de Acordo.

(RICMS-SE/2002, art. 84, § 7o) 5.3 Vedação de crédito

Não é permitida a utilização de quaisquer créditos fiscais relacionados com a aquisição de bens e merca-dorias, referentes a fornecimento de refeições por esta-belecimentos enquadrados nesse regime de apuração, exceto o crédito presumido na aquisição de ECF e dos respectivos acessórios, ao contribuinte varejista que esteja obrigado ao seu uso e à aquisição da Solução Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) que possibi-lite imprimir, obrigatoriamente, no ECF, o comprovante de crédito ou débito referente ao uso de TEF.

(RICMS-SE/2002, arts. 57, XX, 84, § 4o)

5.4 Demonstração mensal de aquisições de mercadorias sujeitas à substituição tributária

O contribuinte que optar pelo regime simplificado de apuração está obrigado a demonstrar mensalmen-te as aquisições de mercadorias sujeitas à substitui-ção tributária.

(RICMS-SE/2002, art. 84, § 10)

5.5 Não aplicabilidade do regime simplificado de apuração

O regime simplificado de apuração não se aplica: a) ao crédito tributário exigido através de

lança-mento de ofício;

b) nas hipóteses de fornecimento de refeições e de alimentos preparados preponderantemente para empresas, em relação às mercadorias: b.1) sujeitas à substituição tributária;

b.2) sujeitas à antecipação tributária de que trata o RICMS-SE/2002, arts. 781 a 796;

Nota

Ficam sujeitas ao pagamento antecipado do ICMS sem encerramento da fase de tributação as entradas de mer-cadorias destinadas ao preparo de refeições e alimentos mencionados no RICMS-SE/2002, art. 84, IV e VI, hipóteses em que deve ser recolhido o imposto a título de comple-mentação de alíquota (RICMS-SE/2002, art. 785, VII). b.3) relacionadas no RICMS-SE/2002, art. 40,

VIII, “b” (produtos da cesta básica).

(RICMS-SE/2002, art. 84, § 10)

5.6 Desenquadramento

O desenquadramento do regime simplificado de apuração ocorrerá:

(13)

a) a pedido do contribuinte, mediante solicitação por escrito;

b) quando for detectada venda de refeição sem emissão de documento fiscal ou por valor infe-rior ao da operação;

c) a critério da Secretaria de Estado da Fazenda.

(RICMS-SE/2002, art. 84, § 6o) 6. EMISSÃO DE NOTA FISCAL

A emissão de nota fiscal, que constitui uma das obrigações acessórias do contribuinte, deve ser uti-lizada sempre que for efetuada a saída ou o forneci-mento de mercadorias.

O contribuinte deverá emitir nota fiscal no momen-to do fornecimenmomen-to de alimentação, bebidas e outras mercadorias em restaurantes, bares, cafés e estabe-lecimentos similares.

(RICMS-SE/2002, arts. 193, I, 195, II)

7. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO A PESO PARA CONSUMO IMEDIATO

O estabelecimento comercial que fornecer ali-mentação a peso para consumo imediato deve pos-suir balança computadorizada interligada diretamente ao ECF ou ao computador a ele integrado, devendo o Programa Aplicativo Fiscal - ECF (PAF-ECF) ou o Sis-tema de Gestão utilizado pelo estabelecimento aten-der aos requisitos específicos estabelecidos em Ato Cotepe/ICMS.

(RICMS-SE/2002, art. 427, § 3o) 8. INFRAÇÕES E PENALIDADES

Apresentamos, a seguir, um quadro prático con-tendo algumas penalidades aplicáveis relacionadas à falta de recolhimento do imposto, ao documento fiscal e a obrigações acessórias.

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Infração Penalidade Fundamento legal Deixar de pagar o imposto, no

todo ou em parte, na forma e nos prazos regulamentares

50% do imposto devido

RICMS-SE/2002, art. 831, I, “c” Deixar de pagar o imposto, no

todo ou em parte, na forma e nos prazos regulamentares, quando as operações e o valor a recolher estiverem regular-mente escriturados nos livros fiscais ou respectivos mapas

25% do imposto devido

RICMS-SE/2002, art. 831, I, “d”

Infração Penalidade Fundamento legal Emitir ou utilizar documento

fiscal que não corresponda efetivamente à operação pra-ticada pelo emitente ou utilizar documento fiscal emitido após cancelamento ou baixa da inscrição no Cacese duas vezes o valor do im-posto RICMS-SE/2002, art. 831, I, “j” Entregar, remeter, transportar,

receber, estocar ou depositar mercadoria sem documentação fiscal ou sendo esta inidônea

50% do valor da operação ou da prestação RICMS-SE/2002, art. 831, III, “a” Deixar de emitir documento

fiscal 20% do valor da operação ou da prestação RICMS-SE/2002, art. 831, III, “b” Emitir documento fiscal que

não seja o legalmente exigido para a operação

uma vez o valor da Unidade Fis-cal Padrão do Estado de Ser-gipe (UFP/SE), por documento RICMS-SE/2002, art. 831, III, “c” Emitir documento fiscal com

preço de mercadoria acen-tuadamente inferior ao que alcançaria, na mesma época, mercadoria similar no mercado do domicílio do emitente, sem motivo devidamente justificado

uma vez o valor do imposto devido

RICMS-SE/2002, art. 831, III, “e” Promover saída de mercadoria

com documento fiscal já utili-zado em operação anterior

50% do valor da operação ou prestação RICMS-SE/2002, art. 831, III, “f”

Deixar de escriturar do-cumento fiscal no livro próprio para registro de saídas dentro do período de apuração do imposto 10 vezes o valor da UFP/SE, por documento, na hipótese de operação isenta ou não tribu-tada, ou multa equivalente a 20% do valor da operação, sem prejuízo da cobrança do im-posto, na hipóte-se de operação tributada RICMS-SE/2002, art. 831, III, “i”

Emitir documento fiscal com destaque do imposto em ope-ração isenta ou não tributada, ou naquela em que seja veda-do o destaque veda-do imposto 15% do valor da operação RICMS-SE/2002, art. 831, IV, “a” Fornecer ou utilizar documento

fiscal inidôneo 100 vezes o va-lor da UFP/SE, por documento RICMS-SE/2002, art. 831, IV, “b” Atrasar a escrituração de livro

fiscal, exceto o de Registro de Inventário, após o prazo esta-belecido para apresentá-lo

10 vezes o valor da UFP/SE, por período de apuração RICMS-SE/2002, art. 831, V, “a” Deixar de exibir ou de

entre-gar à autoridade competente, nos prazos estabelecidos, livro fiscal, programas ou arquivos eletrônicos ou digitais, armaze-nados em meio magnético ou em qualquer outro meio

20 vezes o valor da UFP/SE, por livro, programa ou arquivo R I C M S -SE/2002, art. 831, V, “g” Nota

O valor da UFP/SE para março de 2011 é R$ 25,82, conforme a Portaria Sefaz no 127/2011 - DOE SE de 04.03.2011.

(14)

ESTADUAL

Setor de alimentos - ICMS - Operações

com café torrado, moído e solúvel

O setor industrial de café em Sergipe teve um crescimento de 33% no número de estabelecimen-tos e 60% na quantidade de empregos gerados entre 2000 e 2008. Os dados são do Núcleo de Informa-ções Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies).

O Estado de Sergipe exporta café torrado e moído não só para outros estados brasileiros, mas também para vários países como Albânia, Austrália, Arábia Saudita, Argentina, Canadá, Eslovênia, Estados Uni-dos, Israel e Líbano, bem como para a maioria dos países da Europa.

Quanto ao ICMS, as saídas de café torrado, moído e solúvel estão sujeitas ao imposto, pois configuram fato gerador desse tributo, e contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que pratique com habituali-dade ou em volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação com essas mercadorias.

A base de cálculo do imposto é o valor da ope-ração.

Esses produtos fazem parte da cesta básica no Estado de Sergipe, caso em que a alíquota é de 12% nas operações internas. Nas operações interesta-duais, a alíquota é de 12% quando destinados a con-tribuinte e de 17% quando destinados a não contri-buintes do imposto.

É concedido crédito presumido ao industrial ou produtor, em relação aos itens da cesta básica produ-zidos no Estado de Sergipe, no percentual de 41,66%, a ser aplicado sobre o valor do ICMS devido na ope-ração interna.

O crédito presumido deverá ser escriturado no li-vro Registro de Apuração ICMS, no quadro “Crédito do Imposto”, item 007 - “Ouros Créditos”, com a ob-servação “Utilização de crédito presumido de ICMS do art. 57 do ICMS/SE”.

(RICMS-SE/2002, arts. 3o, I, 23, I, “a”, 40, VIII, “b”, item 7,

X, art. 57, XII, § 18; art. 139, caput; www.revistacafeicultura. com.br)

IOB Setorial

SE/ICMS - Cancelamento de documentos fiscais - Procedimento

1) Quais procedimentos devem ser adotados no cancelamento do documento fiscal?

Quando o documento fiscal for cancelado, serão conservados no talonário, formulário contínuo ou jogos soltos todas as suas vias, com declaração do motivo que tenha determinado o cancelamento, e fazer refe-rência, se for o caso, ao novo documento emitido.

O motivo do cancelamento do documento fiscal será anotado, também, no livro fiscal próprio, na colu-na “Observações”.

No caso de documento copiado, os assentamen-tos serão lançados no livro copiador, arquivando-se todas as vias do documento cancelado.

Quando o motivo determinante do cancelamen-to for a desistência por parte do comprador, deve-se

anexar às vias do documento fiscal a carta ou outro documento da desistência da compra.

(RICMS-SE/2002, art. 189)

SE/ICMS - Mercadoria importada - Remessa direta a terceiro sem transitar pelo estabelecimento importador

2) A mercadoria importada poderá ser remetida diretamente a terceiro sem transitar pelo estabeleci-mento do importador?

Sim. No caso de mercadorias de procedência es-trangeira que, sem entrar no estabelecimento do im-portador ou arrematante, sejam por estes remetidas a terceiros, deverá o importador ou arrematante emitir nota fiscal, com a declaração de que as mercadorias sairão diretamente da repartição federal em que tenha sido processado o desembaraço.

(RICMS-SE/2002, art. 196)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

PMPF para gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Divulgação

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás lique-feito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unidades da Federação indicadas na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 10/2011, com

apli-cação a partir de 1o.06.2011.

(Ato Cotepe/PMPF no 10/2011 - DOU 1 de 24.05.2011)

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Substituição tributária - Combustíveis

e lubrificantes - Margens de valor

agregado - Alteração

Foi alterada a Tabela I anexa ao Ato Cotepe/ICMS no 21/2008, o qual divulga as margens de valor

agre-gado a que se refere a cláusula oitava do Convênio ICMS no 110/2007, que dispõe sobre o regime de

substituição tributária nas operações com combustí-veis e lubrifi cantes, derivados ou não de petróleo, e com outros produtos.

(Ato Cotepe/MVA no 4/2011 - DOU 1 de 24.05.2011)

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IMPORTAÇÃO

Taxa de utilização do Siscomex - Valor

- Reajuste

Foi reajustada a taxa de utilização do Sistema In-tegrado de Comércio Exterior (Siscomex), devida no registro da Declaração de Importação (DI), de que trata o § 1o do art. 3o da Lei no 9.716/1998, nos

seguin-tes valores:

a) R$ 185,00 por DI;

b) R$ 29,50 para cada adição de mercadorias à DI, observados os limites fi xados pela Secreta-ria da Receita Federal do Brasil (RFB).

(Portaria MF no 257/2011 - DOU 1 de 23.05.2011)

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IOF

Operações com crédito e com títulos

e valores mobiliários - Alteração na

legislação

Foram alterados diversos dispositivos do Decreto no 6.306/2007 (Regulamento do IOF) relacionados a

operações de crédito em hipótese de inadimplência do tomador e com títulos e valores mobiliários, com a inclusão de debêntures, certifi cados de recebíveis imobiliários e letras fi nanceiras nas hipóteses de apli-cação da alíquota zero e exclusão da administradora de consórcio da aplicação desta alíquota.

No caso de operação de crédito cuja base de cálculo seja apurada pela soma dos saldos de-vedores diários, constatada a inadimplência do

(16)

tomador, a cobrança do IOF apurado a partir do último dia do mês subsequente ao da constatação de inadimplência ocorrerá na data da liquidação total ou parcial da operação ou da ocorrência de

qualquer das hipóteses previstas no § 7o do art. 7o

do RIOF (prorrogação, renovação, novação, com-posição etc.).

Por ocasião da liquidação total ou parcial da operação ou da ocorrência de qualquer das hi-póteses de prorrogação, renovação, composição etc., o IOF será cobrado mediante a aplicação das alíquotas previstas para a respectiva operação (0,0041% - pessoas físicas e jurídicas), vigentes na data de ocorrência de cada saldo devedor diário, até atingir a limitação de 365 dias.

No inciso I do § 1o do art. 32 do RIOF, que

dis-põe sobre a aplicação da alíquota de 1% às ope-rações realizadas no mercado de renda fixa, foi suprimida a expressão: “com títulos públicos fede-rais, estaduais e municipais”.

A administradora de consórcio de que trata a

Lei no 11.795/2008 foi excluída do inciso I do § 2o

do art. 32 do RIOF, que dispõe sobre a aplicação de alíquota zero às operações de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

O § 2o do art. 32 do RIOF, que estabelece

alí-quota zero para as operações nele discriminadas, foi acrescido dos incisos V e VI, conforme segue:

V - com Certificado de Direitos Creditórios do Agrone-gócio (CDCA), com Letra de Crédito do AgroneAgrone-gócio (LCA), e com Certificado de Recebíveis do Agronegó-cio (CRA), criados pelo art. 23 da Lei no 11.076/2004; e

VI - com debêntures de que trata o art. 52 da Lei no

6.404/1976, com Certificados de Recebíveis Imobiliá-rios de que trata o art. 6o da Lei no 9.514/1997 e com

Letras Financeiras de que trata o art. 37 da Lei no

12.249/2010.

O art. 33 do RIOF passou a dispor que a alíquo-ta fica reduzida a zero nas demais operações com títulos ou valores mobiliários, inclusive no resgate de cotas do Fundo de Aposentadoria Programada

Individual (Fapi), instituído pela Lei no 9.477/1997.

(Decreto no 7.487/2011 - DOU 1 de 24.05.2011)

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IPI

Crédito presumido - Indústria

automotiva - Alteração na

legislação

Foi sancionada lei, resultante da conversão,

com emendas, da Medida Provisória no 512/2010,

que trata de incentivos fiscais destinados às em-presas instaladas ou que venham a se instalar nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e que se-jam montadoras e fabricantes de produtos da in-dústria automotiva, em especial no que se refere ao crédito presumido do IPI como ressarcimento da contribuição ao PIS-Pasep e da Cofins.

As empresas mencionadas, devidamente ha-bilitadas, fazem jus a crédito presumido do IPI, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvol-vimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes.

O benefício fiscal fica condicionado à realiza-ção de investimentos em pesquisa, desenvolvi-mento e inovação tecnológica na região, inclusive na área de engenharia automotiva, corresponden-tes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumi-do apurapresumi-do.

O art. 56 da Medida Provisória no

2.158-35/2001 instituiu regime especial de apuração do IPI, relativamente à parcela do frete cobrado pela prestação do serviço de transporte dos produtos classificados nos códigos 8433.53.00, 8433.59.1, 8701.10.00, 8701.30.00, 8701.90.00, 8702.10.00 Ex 01, 8702.90.90 Ex 01, 8703, 8704.2, 8704.3 e 87.06.00.20 da TIPI, nos termos e condições esta-belecidos pela Receita Federal.

Nesse sentido, foram acrescentados o

pará-grafo único ao art. 3o da Lei no 9.826/1999 e o § 4o

ao art. 56 da citada Medida Provisória, dispondo que para efeito de interpretação o regime de tribu-tação de que tratam esses dispositivos não impede nem prejudica a fruição dos benefícios e incentivos fiscais a que se referem os mencionados diplomas legais.

(Lei no 12.407/2011 - DOU 1 de 20.05.2011)

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(17)

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