• Nenhum resultado encontrado

MANHÃ ANO VI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1946 NÚMERO 1.413

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MANHÃ ANO VI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1946 NÚMERO 1.413"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

BIBLIOTECA NÁCIC.IAL

Av.Rio Branco

D.Federal

':'.' "'v"-' i*7

Olretor - J. AYRE8 DE CAMARGO Gertnte - M. CARNEIRO DA CUNHA RSOAÇAO, ADMINISTRAÇÃO E OFI. CINAS: Praça Mauá. 7 - Telefones'

Diretor: -13-8070 Secretário: •13-6968 - Gerente: 43-6967

7M5

M.l/46

A MANHÃ

wvtsmnimmiMuWmmWWnmlmWlffr^ ¦' -ijMMaWBBf.' '¦¦'$&&&{£

''^WwiSLmm

I

- jWI|k*í'

1

'Sp"

í" **'.>.-*_Ea.:.:

ANO VI

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1946

NÚMERO 1.413

ASSINATURAS: Anual: Cr*. 90,00 — Semestral: Cr$ 50,00 NÚMERO AVULSO: 0,40 — DOMINGOS: O.50 SUCURSAIS: São Paulo — Praça do Patriarca, 26, 1."; Belo Horizonte: Rua da Bahia, 368; Curitiba: Rua 1Ü de No-vembro, 575, 5.u, Petrópoiis; Av-nide

15 de Novembro, 646

APRESENTADO A ONU O NOVO PRO-

m

TESTO DO IRA CONTRA A RÚSSIA

HOUVE DIVERGÊNCIAS NO GABINETE PERSA - CONFIRMADA A NOTÍCIA

PELO SECRETÁRIO GERAL DA O.N.U. E PELA EMBAIXADA PERSA EM WASHINGTON

WASWNGll)X. 11) i\. I'.i — O Irã aprosctilòú no Ccuisolbo'j detalhes íftbrc como o embaixador llissein Ala apresentou o pro* rie Segura.km tin "ONU" lítn .invo.protcsto contra a pic.c.iyn cnn- l Içslp rcfc.'ldÒí declarai.riu (|i.c lal gesto tivera lugar ;'i noile passa-unitária ile forras ciíssnçi ejni seu tçrrjtôrlo., da. rjuctsc iiiiediati.iiicntc no receber para t.niln ,.. coiiinblentes D sr. (lindam Aubas Aram, pri.neiro,, sccrctArlo t\,\ .'nil.iiiwill;. | instrucôe*! (lc Teerã. O primei.-., secretário Aram. ria l.nilini.v.iri.i

UM POUCO DO ENIGMA DA

"CORTINA

DE FERRO"

Comentário tle ura jornal londrino sôbrc os componentes do novo governo soviético

pr.niciriL se.-i"Assuci.TUil

LONDRES. 10 (It

"lista hierárquica" -¦ Na nova. "Número Dois'" ria Rússia, Tõl ea nas potência, ocidentais. Am- I REEDIFICAÇAO DE dn I.-ã, declarou ao rcpórlci' dn "AssoeiiTled Press" t|U« .> c.iiibni"rador

IIiissTn Aja entregou a no.ln dc protesto, nnte.it h tiútle, a» sr. Trygve l.yc, seerclári.» geral (In "0"".'.", alnalnu nle ncisln ca-pilai, O embaixador Havia rceohhlo insiriiçõeS nesse sentido rio primeiro ministro Qnvnii, em despacho rie Tce.rfi.

O sr. Aram riis.se'..nc o embaixador Ain, se lhe für dada essn npõriüiijciudt', üüih|iiirçc'râ pcs.onliiienle iifpnnlB *¦ Couselbii, par,'. defender a questão »l»» Irã eimlra n lliissia.

As forcas russi.s, quc lleverjniii dei. ir .. Irã nii tlin '.' iléMe ijiís, «inda ali se e.icõnlrani,

Confirmativa da Secretário da

ONU

WASHINGTON", li) i \.r.I\.. A dlspuia enlre o Iríi e Uniu o Soviética será «ubmeli.lu ao l.onsclliu ilv Se.nranca du l.N -- anunciou oficialmente, n secretário geral 'Inm.» l.yii.

Informado o Departamento de Estado

WASHINGTON, 19 .íi.i -- o Departamento de listado norle* .imci-icai.ii foi informado pela l.miialxari.i persa nesta capilal rie «rue n prolcsln Ir.uiln.io conlra t. Itussin ftiríi tiflirèsonlailo à Q. N. U., mas o próprio Departamento se recusou ,-. ndlnitlai: se recebem umn nuiiticaeju cm separado, onleni, ria parle riu embaixador .Miirrav. sóbre essa intenção rio regime lie GI.iiV.UU Sullaneh.

Não quis dar detalhes

WASHINGTON, l(l (11.) - O st», U.li.i. \i-.im. primeiro .se-crclàrlo ria JJiiibaixada persa nesta capital recusou-se a fornecer

persa, 111*111 pode rii/.er au certo .se .» embaixador lli.ssein

tiirln co.li o secretário gorai ria (J. N. li,. Trygve Mc, ífiro M .ulia liresenlen.enle nesla capilal. a fim ile discutir pcsoáillriioi.te com .. mesmo a "iucsIAo.

Em reunião secreta o gabinete persa

lEl.ll... 1!) .1'. P . — ti gnbiiiela ir.aniano se intuiu -.cc..!..-...ente, na noite 'in.ssatla, .nas o príncipe Eirmiz, através de nm porta-voz, rieelarou t|itc. nã i podia revelar ns assuntos que linviain .sido riisc.itiíluv, nem lã.i pouco Interpretai' o fato dc não si* ter

chegado a qualquer decisão, ' ocidentais*' c

'Não ! i-olacionislas' •

soviéticos está a chave das mu* danças súbiias quo andam asspm-j braiitio o mundo com o enigma ! da "Cortina de Ferro-' — escreve . hoje p "Dez "Dnüly. Skelch".

grandes lideres da U.iião

dos líderes como seu ptítrão Stalin. 6 cheio Loj quiseram reverter sempre ;:o: E rie segredos e não íala nunca leninlsmo c f. linha severa riu' "mais do

que eslá no disco", j Partido Comunista. Parece quc! Desconfia das potências ocirien hoje test .uni melo para isto". -tais o alimenta suspeita sóbre elas' conclue o "Daily Sketch",

desgostando, • secretamente,

dei

seus estadistas. Enlretanto. tem BüVldtica sSo iiUialinO.iie liii.r.i-j nitida a provar .(lie ü íil^»» litãU •,'os tio mundo ocidental. Staltn *-õ que um autômato t'.e Siali... remodelou seu "gabinete inter- "O presidente Mikhnll Ivatio no" n fim de eliminar todos "os| i«à

A propósito, Flrotií! declarou lo.-íIua.mcute íi iníprens fazer (|lial(|lier declaração''

,( I estou cn. posição paia fazer qualquer ilcelnrn.ão ', (Juanto íi ques* y | iã.i rie ;i|ii-escnl,ii- problema iraniano íi (ii-^aui/acãn Mundial tljis Nações Unlrins, tllsst-: "*s"n;ula Iciil.o a ..ercsccular an quc já fni i dito por Gbavnni".

Divergências entre os ministros

.d

ll-.I.KÃ, 10 (Dc .IlISCpll llllOll-«lu. ria "Ai IV") •• t)s voto» rio premiei- Qua vai. como primei.-'» minislro, minislro d» lixlorlof e niilíistro ri». Iiilerinr, provável-mente forçarríiij o gabinete ir.mi.i-no apresentar nu. itovb protesto ..o Conselho rie Seáiiranen eonlra

A Polônia precisa do café, do

algodão e da borracha do Brasil

INCISIVAS

DECLARAÇÕES DO SR. DROIIOJOWSkl,

MINISTRO POLONÊS NO MÉXICO

a pennaii'tlci.1 rie 11 opú.s'soviélí. cas no lorrilório pcitin. I) Ralii-netc se reuniu onlcm i. imite, leiiilo-se inforiundo qmi houve rii-vcrftéucias de o|»iniã.r ei.ire' us aiiiilslr.i.s.

Savrie /.iae»! T.ib.ilaliai. lider da .ila direiia, ilçclarpu á itiipreiisn i que foi inforilindil que (|iiatn liicmbros d<> cAljiliete se ojiuzfc ram à reclamação, mas exjil.cou Qi.nvnn lem três votos como rie

substitui-los "por - ainda segundo pi ; citado joriiiil.

"Nnturálmente — p.-ossegúc o-•' "dnily Sketcl; Stalin ocupa o pri-i mepri-iro lugar O segundo posto J cabo no comissário de estrangei-j , ros Vincheslut Móloty, Seguem-' I se. na mesma ordem decrescente

o presidcnlp da U.R S.S. Ka (linln, Gcorgey Malenhof, perSu-j j nalidadc pouco conlieclda no ex-j terior; Lnvre.íly Ueria, c.\-eomls-sário ("o Negócio.. Internos: os h. meus do ''Po.it Buro" — mlkoy-I an. o marechal Vorochilòí; Jd.i-!

nof Andreyéf e Kagáuov.íeh. Esses nove colegas do gènera-'

lissimo, que o tratam pelo thulo,' dc "Khozayo" (Patrfio. nfio gos-j

'.•.'.'.wav -*Ay^-*si*.

leitor rie Ires pastas rio gíibllíèii e isso seria o suficiente para lhe assegurar .< maioria. Tabalab.ii (pie é ^considerado como lider da oposição ao regime .Jnavan. opl» ...ni que "a i.niea esperança tin liã se encontra agora com nl L'NO", Afinno.i também (jue n

(Conclue uu "¦ pás )

! twti do Ocidente, e desconfiam ilõ.s.r. Alguns rifles desprezam j tudo o que é "Com "Ocidental".

execeção dc Bèria, todo

.':' ''* '*''$\'\:)?: m?l§.

Kt

STALIN E MOl.OTOV,'TREMlEnS''

T.OXDr.ES. 19 tÚ.Pi) - -\: Rádio rie Moscou anunciou quc Stalin foi designado primeiro mi-, lustro e minislro das forças nr-| macias soviétiens, acrescentando] que Molotov foi nomeado igual

MOSCOU RECONSTRUÇÃO DA

RE-PRESA DO DNIEPER MOSCOU. 13 (R.) - O novo plano qüinqüenal russo, apresen-todo ao Supremo Soviel. mosuv planos de imensa; proporções t.6 programa de rcconsirucâo •'»¦> apòs-guerra, inclusive a reedil;-cação rie Moscou e a re3lauraç|o da famosa represa rio Dniepo., (lestruida pelos próprios soviét.-cos durante a invasão alem.*..

O deputado ueraniano IÇòrnièts declarou que em sua terra, nos siiios onde havia aldeias átrui-menlo primeiro ministro c mlnis-j nadas surgiram 280.000 granjas tro das Relações Exteriores. : coletivas c72.000çstabclçcttricntt.s Os nomes de Stalin e Molotovj industriais e r.o outras naturezas, estavam incluídos na lista dc mi-; Pela,primeira vez, de acordo com | nistros designados pelo marechal • o novo plano qüinqüenal, a Ucrá-Stalin e que fui submetida á eon-j nia terá sua própria fábrica'dc j sidevnçfio do Conselho do Sovíct automóveis, capaz de produ:;.r

Siijiremtj. CO.000 caminhões por ano.

BYRNES DESMENTE A EXISTÊNCIA

DO ACORDO SECRETO

illnint, que perdei dência .;»( 1'ltSSi pi

WASHINGTON, 19 (R.) -- O secretário de Eslado, sr. James F. Byrriès, clesineritiu hoje estar ao corrente de qua'»-quer acordo secreto entre o finada presidente Rooseyéll, i Churchill e Stalin; sôbrc as colônias italianas e a internado-são membros rio "Polit Buro'", vitch Káli.iin. se bem que íec- utilização cle Triesle — noticia que a imprensa local püblicfeu (Junta de Política). Vlacheslatl nicamente seja superior rio ge-| cjlanclo a conferência cios Três Grande.? em Teerã como tea-Mijílmllovitch Molotóí, de

anos rio idade, comissário de E' trangeirbs soviético, agora su.» gii.. definitivamente, como

oa nerali^imo nflo o 0 •-scnâo ern

j lr das p0ssivcis conversações a respeito sentido retórica, Georgey Maxi-'

mllanovitch Malenkoí. (-. talvez a personalidade mas interessante dos 9 lugnres-tencntes de Stalin. í: lambem o de mais confiança. N'o caso dc Stalin deixar nm

te.--OS ESTADte.--OS UNIDte.--OS REITERAM SUA

ATITUDE EH REIAÇÃO À ESPANHA

E»-j, ] '

Keuiijiaiiu, L>nvrcn(jr ravi

nyrnes declara que a situação desse país!Bcna cómo eh<-fc dt>Pulici!

¦ . - ! estado zelou durante os últi

¦-

Jiao representa perigo para s paz

internacional

WASHINGTON, 19 (U.?..)

j tn»tou nu, citada toníerenei.. .Ia — O secretario de Estado By.- divisão ria esquadra italiana, nes declarou que os Estudos j Insistiu em que n Conferência Unidos informaram novamente j da Vai em Paris seja celebrada u França tle que não se propõem na data prefixada n 1." rie maio, submetei' o caso espanhol ao apesar das insistentes noticias Conselho de Segurança (iu Omi.

j sobre seu adiamento, e, final. Disse a um «i-upo de jonialiSlas • mente, desmentiu que os Esta-que assinou unia nova nota rii- i dos Unidos tivessem recebido rígida .. Pratica na qual reite j uma nota suRorifido que a refe-ia a atitude exposta anterior-; (Conclu.» na v pás) mente, a respeito de que a si.

Inação da Espanha não

repre-Tal noticia faz ressaltar ainda que o aludido acordo es-tipulnva o sçguinte: I) — ente a Itália ia ser destituidá para sempre de sufis colônias: 2) —- que Triesto devia ser interna-cionaliHadn em moldes práticos.

Byrnes disse que as minutas da conferência do Teerã não lamento político nomeando seu! registavam discussões sobre tal assunto, acrescentando: sucessor. Malenkoí tem uma ex- -A\(.m

disto, por ocasião da reunião dos ministros de

Exte-Soviética " Segue-se a Malnkuf' delegados soviéticos nem os britânicos tinham jeorgiàno, Lávrcnty: Pavlitch fejtp referência a tais acordos.í

de[ " .nos |

15 anos pela segurança dos lide-! res soviéticos"

"Süüin fè-lo agora chefe doi novo "comissariado fantasma"! para nsíuntos atômicos'',"Do

ponto de vista ocidental I -rj, i , i

os personagens iniiis intercssaniesireSO O COinaildailtC do CUI-lpO «UC

COnCeil-'

MA.,dSef.r,jdãnofS

fóltração de Auschwitz - Mandava suas vi*

CONFESSOU-SE

RESPONSÁVEL PELA

MORTE DE DOIS MILHÕES DE PESSOAS

Atidi-cy

principal cérebro político de con-fiança c'.e Stalin .sendo membro. de destaque da Org-Buro, pu seja. a Junta rie Organização do Par- ¦ lido Comunista, Tanto Jdánoí, quando Anrivcyef estão imbuídos rie profunda e cínica descontam*:

0 minislro polonês no México quando falava <io$ jornalistas O dr. Jau Diohojowski, Mi-, público em geral. A estrutura

nistro Plenipotençiário ria Po-lôpia r.o México, atualmente nesta capital, falou ontem aos jornalistas cariocas e represei-..antes de agências estrangeiras, Fopaliáándo algumas das ques-tõçs quc mais preocupam, no momento, n curiosidade de im-prensa f. consequentemente, do

da política polonesa realmente era algo obscura, ou melhor, as li-ihas centrais de sua orienta-ção governamental interessavam menos às nações de cultura oci-flautai do que propriamctltc as relações polonesas com a União Soviética, pelo falo de ter sido o atual governo do Varsovia,

Á apresentação do caso argentino

ao Conselho de Segurança

Nenhuma declaração

íez

os

Estados

Unidos nesse sentido

produto do entendimentos entre líderes democráticos daquele país, realizadas em Moscou, sob o patrocínio tia Inglaterra, dos Estados Unidos c ria Itussia.

A impressão colhida das pa-lavras do Ministro Droliojowski foi mais a de umn palestra ex-eelcnteniente "conduzida sobre matéria internacional de palpi-tante atualidade, do que do uniu entrevista consoante o velho modelo. Por isso, resolveu fa-lar primeiro, discorrer sôbrc o quo era, na realidade o seu ko-vêrno, qunl a ordem existente na Polônia contemporânea, e-» noves limites territoriais do seu j país, etc, E disse:

— "Agradeço sinceramente a I vossa gentileza em empregar

al-senta perigo algum para a paz internacional, e, assim, os Esta-dos UniEsta-dos não acham oportu-no levar o assunto ao conheci-mento rio Conselho de iv.guvl.n-ça em sua reunião da semana próxima, n realizar-se cm Nova York. A nota dos Estados Uni-dos será recebida hoje pelo om-bnixador nmte americano em Paris, sr. Jofferson Caffe.-y, o qual transmiti-la-á ao governo Francês.

Assegura.se que a França não se mostra já tão insistente a respeito do acordo das

RETIRAM-SE OS ÚLTIMOS

HABI-TANTES DAMCIDADE CONDENADA"

As larvas do vulcão Sakura Jima

conli-niíani descendo sobre Küròkàmi

ToQUIO, 19 (fi.) — Os- állimos /.nbiíni.te.í tin ''cidade condenada'' de rTuroKotitt evacuaram hoje suas casas, que se acham diretamente nó caminho da lava que se desprende dc ..'•ilcão de tres picos denominado SaJcuru Jii.m, na ilha. jojio-nesa de Ktiushu.

Notícias anteriores in/prntarani que a lava, flnia à nté-rainles (,;n fjj» o.) jrmi.i:.- por l.ont na direção da cidade de FÇáooshi-mn, potências pnra .apresentar aque-j (.,i(, tcm 18o.ooo habitantes e qne jà se acha coberta dc cuiri l.i <; i'!sttio a ONU. Acre uta.se | , -iJcãnica. Dij-se Quc mais de (i.000 pessoas fugiram para tona.

í.inis seguras. que n França "continuara

obser-vanrio u posição dos Estados

timas para as câmaras de gás

BERLIM, 10 (A. P.) — As autoridades britânicas anun-ciaram que Rudolf Hoess, que foi o comandante do infame campo de concentração e de horrores tle Ausck.vitz, foi captu-indo e confessou ter mandado submeter á morte, por meio de tíases. por ordens diretas dc Himrriler, dois milhões de vítima*. Hoess, que conta 4C anos de idade, foi descoberto no dia '! de março corrente, numa granja cm que estava trabalhando, perto de Flensburg.

A noticia oficial acrescenta que Hoess, depois de preso, assinou no dia lli do corrente a seguinte declaração:

-— "Eu, pessoalmente, providenciei, por ordens recebidas do Htininlcr, em maio de 1941, para que fossem mortas por ga-.es dois milhões de pessoas, entre junho eu julho do 1041. e o íim de 1943, tempo durante o qual comandei Attschwitz".

Em seu depoimento às autoridades britânicas. Hoess nar» rou como Iransfofmu três casas de camponeses, nas unédiâçSeí do campo, em câmaras de gases, hermeticamenle fechadas à entrada rio ar. Os corpos eram cremados o os demais interna-dos eram obrigainterna-dos a triturar os ossos que restavam, usando para isso bastões de madeira. O que restava de tudo era lança-, do an rio Vistula.

Mais tarde — ainda segundo o depoimento —¦ foram cons-Ivuiíi.i* outras câmaras cie gases, em caráter permanente, si-mulando chuveiros de banho. Essas novas câmaras eram quas* subterrânea? r tinham capacidade nara 2.500 corpos em carij -4 horas.

Unidos, já que somente a Rússia j concordou em apresentar o ea--so espanhol à ONU, seja qual j for o critério dos Estados Uni- j dos, da Fiança o da Grã Dieta- i r.ha sobre o assunto.

Por outro lado, Byrnes, cm primeiro lugar, fugiu a qualquer j comentário sobre a situação do ; Irã, li.nita.ulo.se a expressar qne os Estados Unidos não en- |

DE DEFENSOR CONVERTEU-SE EM ACUSADOR

O fracasso da principal testemunha de Goering, no

M'IU-.MHl"Ui'.. 10 (Dc Walter» "A Cirfi-Brelanluf*; nftturalmcn-j lax, lord Wilson

Tribunal

dc Nuremberg

Orul.kile, e".-.'e*|Ki..ric.ite ria U. IM - A lesteini.nl.u principal apre* cnlndti por Goerinu - Birger

rie ll.NÍIi

te. rejeitou a oferta

tin exírcltn íilc.nâo, porém l'ol muilo trabalhoso clíeítir >i mn , viaiam mais notas ã Rússia

guns dos vossos momentos a a- respeito deste assunto. Depoisj Dálilérus —? euim-rlen-v cin a.-u-j ftilciirilinciito a respeito ri preeiação do meu pais. NistoI desmentiu categoricamente! quelsador tUmucle, nu ser babilmcntc| mnls propostas tle Illtlei vejo concretizada a tradicional; houvesse nas atos dn Conferen-1 iuicroRndo pelo prniiielor

amizade polono-biasileira, que , C!l do3 Tl.tS Grandes em Teerã sempre se afirmou seja do pon- \ qualquer referencia às colônias (Conclue na ".* pagina) I italianas eu a T.ieste. Disse que

bit ..iuloiüui,

WASHINGTON, 19 (De Norman Caiignun, das Associa-íed Press) — O secretário de Estado James Byrnes afirmou c»ue os Estados Unidos não fissernni nenhuma declaração, rc-ceptemònte, a respeito do apresentai" o caso argentino perante o Çonielho do Segurança da UNO. Acrescentou o sr. Byrnes que nada sabia a respeito da noticia divulgada pela imprensa de que ns Estados Unidos apoiariam qualquer movimente para apresentar a questão da Argentina ao Conselho de Scgu-rança.

O secretário de Estado tentou esclarecei" a declaração da . Braden que, na sexta-feira à noite, afirmou que a Argentina ; era considerada como um;, ameaça à paz internacional e ;. segurança. Quando uni jornalista solicitou a Byrnes que cn- ,

nentasse essa declaração, o secretário de Estado disse: "Bra- .. . _ . . . .

den se referiu apenas âs informações contidas no Livro A/.u) ! AdlSaUOS OS bStílClO.S LniUoS de terem pia-sobre « Aigenti.ra. Os Estados Unidos já definiram sua po- ! 11.,--.i._É _ ;n,,«cnn Ãn Pf-nínciiln TKpi-ií»n sisS.o naquela- publicação o não há necessidade de interpretar j ntjaClO ã 111\ aSJO CK1 1 cnuiSUkl JOU It^l o Livro Axul. Éle fala por si mesmo".

Em seguida, um porta-vo/ do Departamento de Eslad

! hrltiiliico. ^i.• D.iviil M ixwcll

IV-I fe. Dalilcri... IV-Iio.ncm (te iiegôciu*. com (litlcr e. tlci.pis, oiu nviã» sueco, foi portador de iiicnsníteii. cspectnl, parti., parn Londres, a cj.ii propostas ile pai entre Hei'* -' de njíòslo, etitrevislamlò-sii Uni e I.utiilrcs, em 1939. Os ili>- [eorii Çliditibcrlalii, niínislvo das

,nii (piais coniiiincou ;.s propov Ias dc lliller. Os britânicos es-l es-li ria ram-ti :i e reries-lijicain uma con-li.. proposta n i qual expresva • •nii suo confoeniIdade, em priu* Declarou ipic fioorltii* prepn-j cipio, sòbrc uni nciit-ilo.

n.ii-lliü lima entrevista noturna| Disse que levou n referid; tv.i proposta à

A REPLICA ESPANHOLA

AO

"LIVRO

BRANCO'

.//

disse que Br;»den se referiu a Argentina como uma ameaça à segurança dn hemisfério, o nao, especificamente, como uma ameaça à paz internacional e â segurança.

Censores rie Goering c lUbliciilrop '.cilaram obter ilestn tesleiniin' i ilm» declaração ile qne a Alem:.-nln desejava evitar a guerra, .0 promotor geral britânico resitm!» íKSIlll a qtinllflcnçüo (|.ui" merece-ram rie Uahicrus o* «Uns cltcfv.

n.i/.KI.t. :

lliller — lloilicm anormal: Goering ¦— cin estado ile

loueii-i„. e \'»ni l;».li!iciili-»i|) — li 'iiK-iii

sanguiiiãrioi cie tentou eoiiieU-" t.iii alo rie «ailiçitagéin no i>..'.p:i» aviiin rie Rnbleriis", liste .no • trou-sc rie acordo com u

prumo-Itclnçi

QUANDO SERÁ HASTEADA

A BANDEIRA NACIONAL

O Pre-idento da República assinou decrelo-lei modifican-So a redação dò avl. 15 do docrelo-lci n.° -J.545, de 31 de julho de 1942, que dispõe sóbre a forma c apresentação dos sírribo-loz nacionais, o qual passa n ter a ségiiinto redação:

Art. ií. — Será :. Bandeira Nacional diariainonlè

hastea-MADRID. 19 (U. P.) — Todos os jornais publicam em dristáque n integra da réplica espanhola au "Livro Branco" norte-americanii, e seus títulos salientam que a atitudo inter-nacional da Espanha foi inatacável durante a guerra, fazei.- I i<

do constai' também que dí documento não so dirige ao Depar- i iv.rnnt'0 i» Trilitii.al Aliado rie* lamento dc Estado, mas-sim á opinião pública dos Estado., t ci-hiiV-t rie Guerra Dalilertis dc

Unidos, j clarou .|ue. cin vcsiic.n*. (le

0 diário "Arr.ba' estampa junto â inntéilá um "clichê." | rompei*:.'n guerra, a Grã-llreliiniia d»! Alberto Martih Ailajo, ninmiiro cia:; iíc.aeocs ..xieriofes,

tom unia legenda que di"/,:

"O ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, que acaba de publicar o interessantíssimo documento em que, o par dc contundente argumentação, se prova de maneira irrefutável a estrita neutralidade mantida pela Espanha durante a gue.-ra c sé anyla a intenção do "Livro Branco" norte-americano".

DESMENTIDAS AS ACUSAÇÕES

MADRID, 19 (A. P.l — O governo espanhol declarou qut da: a) no palácio da Presidência da República; b) na rèsi- J cs Estados Unidos planejaram a invasão da península ibérica dência do Presidente da República: c) nos palácios do Minis- ! em 1944 e realizaram espionagem na África do Norte espa-lórios; d) na Câmara dos Deputados, no Senado Federal. noJ.ní.óla, erti 1943, O Ministério do Exterior, numa resposta de Supremo Tribunal Federal, no Supremo Tribunal Militar. J S.000 palavras ao Livro Branco do Departamento do'Estado nos Tribunais do Apelação do Distrito Federal e dos Estados, j de •! de m_u"ço. acusando a Espanha de ter colaborado com o .io?-.palácios dos governos estaduais, nas prefeituras munici-! Lixo durante a guerra, desmentiu categoricamente essas pais e tüis rèpp.rÜções federais, estaduais o municipais, nas re- j acusações e a.rc?centou que "_» conduta dn Espanha para com gioes fronteiriça.'., durante as horas, respectivamente, das ses- os Estados Unidos durante a guerra e o após-guerra tem sido soes, audiências o expediente r.dmii.ishviíivo: ..) nas unidade*- irrcpreensivel". Afirma também a chancelaria espanhola quc da Marinha Mercaiite, de acordo cem fs leis e regulamento*' j Franco primeiro evitou o depois repeliu os pedidos alemães da navegação, policia iiuval t praxes, internacionais." para que a Espanha participasse da.guerra européia.

ivi.na dispôs... em iiru.cipi.i II tiicstir. a ii in acorri o çinii n Ale-iiianliti. Disse que levo... em li"* nú» ile Hitler, nina proposta le p.-u a I.uiirice».. ni qual se uV-i .vuV-i. uV-i .. auxuV-iluV-io ruV-i.» exércuV-ito a'»-man ao impeliu hritftnico, "eni qunlqítet' lupar '(pie este fò^*e atucario", Ii.\pressou lanibén. (|.ie sil* AlcMinilei- Corioí.in, -»¦ cretário neiinancnle ri»i Mlplslè-rio riiis Ite.lações l-xteMlplslè-rion-. !;.: jliirko, "confirmou quc. cin

principio, á firã-Brelonha e*-là iiieiiniiria a uni i.eòrdn com n A.'. liunha'".

DallJcrús Jisi-c quc, alè.n de Ul epoio do exércilo alemão, inp»i. á (ir;i-Hrctanlia outras propostas rie Hitler. cnmo unia aliança c:i-tro a qual figurara um pado lento britânico, Mal» adiante,

expressou; *

Depois c) a v f a rra s'.,..

'SdldeFrudr/ÊNO

PARTIU A MISSÃO

BRI-TÃNICA À ÍNDIA

LONDRES. 19 (R ) - A his- i tórica missão britânico quc vai • à índia partiu lioic por via aúroa. depois do seus ttôs mcmbios totem 'e:!o doclata-çõos exprimindo cspernnça3 do levarem n '. om lêrmó a larola dc soluciona, consiituciona!-liíd-iité ü U-Uniê Ciü .,,'.-' ',i*.C \Ts~ diana

O secretúrio de Eslodo para a Índia. Lord Pothich Lawten-ce, disse: "Sei que l"mc:; o apoio da nação britânica c coniio também no apoio ».o povo da Índia Vamos aiudar os Indianos o elaborar a es-ttulura de sua própria Cons-lüuicão. para lhes çja.antir (i liberdade

Lawtence e sir Staüord Cripps Dartirum iuntos rnounn.o q»j<? tercei.o membro da missão. A , V Alexander, piimeiro Lord co . Almiranlado, seguiu num ou-tro aparelho Todo» Ires de-I verão chegar a Nova Delhi do-! mingo próximo,

0 próprio Goering

des-mentiu

Nl"lU*MBRG, 19 (A. P.) — Pc. pois qttc a testemunha de deles» rie iniciui.,'. o engenheiro suíeú birgee Daiilerus, terminou set* (iepoimeuto c o contra-.ntcrroçfc-túrio, o piópii.» Goc ri ii!" voltou á tribuna rie testemunhas, par.t i'es incutir com veemência algumas i';ts acusações dc Dablcrus.

— "Durante todas as hegoill* eões, pelo inenos na parte em qu*. estive envolvido —¦ «iisse Gooriii.fi — nunca *e cogitou rie isola? x Poloniil e rie deixar .. Inglaterra, [ora da questão,

"Km lunar disso, ò que sc pro-curava era uma c*.pé»-ic de um quc, quando irrompeu -ru. :ijncA",(1 pacifico cm torno do Pac.

I dc selombro de IP:il>. leve opor--;1" lÍL' «uiucl.*

tur.idade rie ver lliller, que esla* "Si sc tratasse apenas do ii)!»*,-li "muito nervoso e ile imí dir, ! resse de afastar a luglnterra^do posição. Disse-mr qne in esimi-.eainiiilui, a diplomacia inglês»'b R:.r a Polânbi e (|i.e n Alcnianlia! tçrla percebido leso. pois dispõe eslava prepararia para cniiil.iilei-'rie bastnille sagacidade par.1 ijse,

t;.iiti» por uni como por ile/;.! j ,

«nus". (Conclue nn 7.' pigin»!

# .

a con* UcillUll)!.. e le.'.-Uma .«érie rie cot.feréiiciils cora Ooçrtng, Este iiiformou-lhe de quo lliller aceitava o ponto tle i.Ma britânico, esperando 11111,-1 .'ír.posta rio embaixador tnglfis, lfendcrson. Goering rii^se-llie ii?-pois que ,i entrevista historiei éjitrc llcnderson e Hitler linln miIh "violentissima u K-rii.in>u i in dlspuia".

Terminando. Dalil». nis rii..c

OS ESTADOS UNIDOS APOIAM OS

PRINCÍPIOS DA CARTA DA 0. N. U.

WASHINGTON, Í9 (U. Pr -- E.hi mcns-aj-em dirigida oo Congresso, o presidente Trirnia.i declara qne os Estados Uni-dos apoiam o iittcprn! otimprimento Uni-dos princípios da Cann ''

cia Orgauteacõo dns Nações (.'i.idns.

Essa mcn.-.iigcvi presidência' /oi eunndn no ser transmiti-do cn Congresso o relatório apresentatransmiti-do pelo secretário de I Estado Byrnes sobre ,i primeira sessão da ONU. em Londres. O relatório do sr. Byrnes /im;((i-.se a jatos concretos e iu-dui di.rio»! estatístico., sòbrc a primeira sessão da Assembléia ¦ Declara também quc a ONU é uma empresa estabelecida, cm-. bora adcm-.nita que nenhuma nação esteja satisfeita plcnamenícm-.* diante dos resultados obtidos ria primeira sessão, e acrescenta "ter

hauido dt/iculdades, cHuergónctas «'. algumas rezes, irri-laçõcs".

¦' .

Referências

Documentos relacionados

Nesta conformidade, a sobrevivência e a sustentabilidade da nossa organização e a continuação da sua relevância para a região e o nosso povo durante estes tempos difíceis da

Média dos valores de número de nódulos (NN), massa de matéria seca de nódulos (MSN) e de parte aérea (MSPA), eficiência relativa (ER), teor (TNPA) e acúmulo (ANPA) de nitrogênio

A partir dos resultados obtidos foi determinado o coeficiente de torção ótimo para cada um dos materiais envolvidos neste estudo, bem como a melhor relação torção x

13 Além dos monômeros resinosos e dos fotoiniciadores, as partículas de carga também são fundamentais às propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, pois

A função de autocorrelação dependente do tempo obtida para vários valores de mostra o crossover de um regime de excitação de modo coletivo para um regime de modo central, à

Pode-se perceber que a COTRISOJA, como uma organização que está inserida em uma comunidade e dependente desta para a concretização de seus objetivos não foge de

Contas credor Banco c/Movimento Capital integralizado Imóveis Estoques de Materias Receita de Serviços Despesas Diversas Fornecedores Despesas Salários Custos de Materiais Títulos

Visita da delegação da Comissão LIBE do PE ao Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (GEAA) em La Valeta, Malta, de 29 a 30 de outubro de 2013 A visita da delegação da