NÚCLEO DE VIGILÂNCIA
SISTEMA DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
HISTÓRICO
1975- 5ª Conferência Nacional de Saúde
recomenda a criação do Sistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica
Lei 6.259, de 30 de outubro de 1975,
dispõe sobre as ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa
Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação
compulsória de doenças.
Decreto 78.231, de 12 de agosto de
1976, regulamenta a Lei
Lei 8080, de 19 de Setembro de 1990
que instituiu o SUS e desdobramentos importantes na VE
PROPÓSITO/OBJETI
VO
Fornecer orientação técnica
permanente aos responsáveis pela decisão e execução de ações de
controle de doenças e /ou agravos
Prevenir, controlar eliminar ou
erradicar doenças e evitar óbitos e sequelas
Tornar disponíveis informações
atualizadas sobre doenças e/ou
agravos e seus fatores condicionantes
FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
Coleta de dados
Processamento dos dados coletados Análise e interpretação dos dados
processados
Recomendação de medidas de
controle apropriadas
Promoção das ações de controle
indicadas
Avaliação da eficácia e efetividade das
medidas adotadas
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
A obrigatoriedade da notificação foi instituída
pela Lei 6.259 ( Artigo 44, Decreto 78.231, de 12/08/76) – “é dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local, os casos
confirmados ou presumíveis, sendo obrigatório aos profissionais de saúde no exercício de sua profissão, bem como aos responsáveis por
organizações e estabelecimentos públicos e privados de saúde e de ensino”.
Notificar a suspeita
Sigilosa
Notificação negativa
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
# Acidentes por Animais Peçonhentos
# Acidentes por Animais Peçonhentos
# AIDS # AIDS # Botulismo* # Botulismo* # Carbúnculo ou Antraz* # Carbúnculo ou Antraz* # Cólera # Cólera # Condiloma Acuminado # Condiloma Acuminado # Coqueluche # Coqueluche
# Crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV
# Crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV
# Dengue
# Dengue
# Difteria
# Difteria
# Doença de Chagas (casos agudos)
# Doença de Chagas (casos agudos)
# Doença de Creutzfeldt-Jacob # Doença de Creutzfeldt-Jacob # Doença Meningocócica* # Doença Meningocócica* # Esquistossomose # Esquistossomose
# Eventos Adversos Pós-Vacinais
# Eventos Adversos Pós-Vacinais
# Febre Amarela*
# Febre Amarela*
# Febre do Nilo Ocidental*
# Febre do Nilo Ocidental*
# Febre Maculosa # Febre Maculosa # Febre Tifóide # Febre Tifóide # Hanseníase # Hanseníase # Hantavirose* # Hantavirose* # Hepatite Viral # Hepatite Viral
# Infecção pelo HIV em Gestante
# Infecção pelo HIV em Gestante
# Infecção pelo HIV (exceto AIDS)
# Infecção pelo HIV (exceto AIDS)
# Infecção pelo HPV (exceto verruga
# Infecção pelo HPV (exceto verruga
# Influenza Humana por novo subtipo*
# Influenza Humana por novo subtipo*
# Leishmaniose Tegumentar Americana
# Leishmaniose Tegumentar Americana
# Leishmaniose Visceral # Leishmaniose Visceral # # LeptospiroseLeptospirose # Malária # Malária # Meningite # Meningite
# Oftalmia Gonocócica Neonatal
# Oftalmia Gonocócica Neonatal
# Paralisia Flácida Aguda
# Paralisia Flácida Aguda
# Peste* # Peste* # Poliomielite* # Poliomielite* # Raiva Humana* # Raiva Humana* # Rubéola # Rubéola # Sarampo* # Sarampo*
# Sífilis Adquirida (exceto úlcera genital)
# Sífilis Adquirida (exceto úlcera genital)
# Sífilis Congênita
# Sífilis Congênita
# Sífilis em Gestante
# Sífilis em Gestante
# Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda*
# Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda*
# Síndrome Respiratória Aguda Grave*
# Síndrome Respiratória Aguda Grave*
# Síndrome da Rubéola Congênita
# Síndrome da Rubéola Congênita
# Síndrome da Úlcera Genital Feminina
# Síndrome da Úlcera Genital Feminina
# Síndrome da Úlcera Genital Masculina
# Síndrome da Úlcera Genital Masculina
# Síndrome da Cervicite
# Síndrome da Cervicite
# Síndrome do Corrimento Uretral
# Síndrome do Corrimento Uretral
# Tétano Acidental # Tétano Acidental # Tétano Neonatal* # Tétano Neonatal* # Toxoplasmose Congênita # Toxoplasmose Congênita
# Toxoplasmose Aguda em Gestante
# Toxoplasmose Aguda em Gestante
# Tuberculose # Tuberculose # Tularemia* # Tularemia* # Varicela # Varicela # Varíola* # Varíola* # Outras. Especificar:_________________________ # Outras. Especificar:_________________________
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO DF
Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS)
Diretoria de Vigilância Epidemiológica
(DIVEP)
Diretoria de Vigilância Ambiental (DIVAL)
Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVISA)
PROGRAMA
NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO
ORIENTAÇÃO PARA VACINAÇÃO DE ADULTOS EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
OBJETIVO DO PNI
O principal objetivo do O principal objetivo do
Programa,
Programa,
ao longo desses 33 ao longo desses 33 anos, tem sido
anos, tem sido
controlar, eliminar e/ou controlar, eliminar e/ou erradicar doenças como a
erradicar doenças como a
poliomielite, o sarampo, poliomielite, o sarampo, a difteria, o tétano, a a difteria, o tétano, a coqueluche, a febre coqueluche, a febre amarela, a hepatite amarela, a hepatite B, a rubéola congênita e B, a rubéola congênita e as formas graves da as formas graves da tuberculose, mediante tuberculose, mediante a imunização sistemática a imunização sistemática da população. da população.
PNI
1973: 6 vacinas existentes Poliomielite Sarampo Varíola BCG (oral e intradérmico) DTP (Difteria, tétano e coqueluche) TT (toxóide tetânico)
2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros
heterólogos e 4 soros homólogos – imunoglobulinas)
INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade
em Saúde
ESTRUTURA DO
PNI
Coordenação descentralizada Rede de Frio CENADI INCQS Sistema de Vigilância de Eventos
Adversos Pós-Vacinais
Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE)
Sistemas de Informação
Sistema Nacional de Supervisão Comitê Técnico Assessor do PNI
PARCERIAS
O Programa conta com o apoio de diversas entidades como a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), vários setores do Ministério da
Saúde, outros órgãos federais, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, ONGs, e as Forças Armadas, que atuam em regiões de fronteira e de difícil acesso.
VACINA DT
Composição: toxóides tetânico e diftérico Protege contra a difteria e o tétano
Idade de aplicação: a partir de 7 anos Via de administração: IM profunda
Esquema vacinal: 3 doses com intervalo ideal de 60 dias entre as mesmas; e reforço a cada 10 anos por toda a vida.
Eventos adversos: dor, calor, vermelhidão, enduração local e febre.
Contra-indicação: reação anafilática à dose anterior e Síndrome de Guillain-Barré.
Uso exclusivo de imunização passiva
(imunoglobulina), em caso de contra-indicação absoluta a alguma preparação contendo toxóide tetânico.
VACINA CONTRA
HEPATITE B
Protege contra Hepatite B
Composição: antígeno de superfície do vírus Idade de aplicação: ao nascer
Via de administração: IM
Esquema vacinal: 3 doses,no dia 0, 30 e
180 (0,1 e 6 meses)
Eventos adversos: locais, de pouca
intensidade e sistêmicos
Contra-indicações: reação anafilática à dose
anterior, ou a algum componente da vacina.
VACINA TRÍPLICE
VIRAL
o Protege contra sarampo, rubéola e caxumba
o Composição: vírus vivos atenuados
o Idade de aplicação: a partir de 12 meses
o Via de administração: SC
o Esquema vacinal: dose única, com reforço
entre 4 e 6 anos. Atenção especial às mulheres em idade fértil (SRC)
o Contra-indicações: reação anafilática após
ingestão de ovo de galinha, gravidez, uso de hemoderivados nos 3 últimos meses
VACINA CONTRA FEBRE AMARELA
Protege contra a Febre Amarela
Composição: vírus vivos atenuados
Idade de aplicação: em áreas endêmicas, a
partir de 6 meses; e em áreas não endêmicas, aos 9 meses de idade
Via de administração: SC
Esquema vacinal: dose única
Contra-indicações: anafilaxia após ingestão
de ovo de galinha, e as restrições para formulações com vírus vivos
Eventos adversos: no local, ardência, dor,
edema e vermelhidão. Podem surgir febre, mialgia e cefaléia
VACINA BCG
Protege contra as formas graves da tuberculose Composição: bacilos vivos atenuados do
Mycobacterium bovis
Idade de aplicação: ao nascer
Via de administração: ID, na inserção do deltóide
direito
Contra-indicações:imunodepressão/AIDS, gravidez e
peso de nascimento inferior a 2000g
Esquema vacinal: dose única para a população em
geral; e dose de reforço para comunicantes de hanseníase
Eventos adversos: abscessos cutâneos frios ou
quentes, linfadenopatia regional não supurada,reação quelóide
VACINA CONTRA VARICELA
Composição: vírus vivos atenuados
Idade de aplicação: a partir de 12 meses Via de administração: SC
Esquema vacinal: geralmente dose única
para menores de 13 anos e duas doses com intervalo de 4 a 8 semanas para maiores de 13 anos
Eventos adversos: dor transitória,
hiperestesia ou rubor local, exantema variceliforme de pequena intensidade
Contra-indicações: imunocomprometidos,
gestação, reação anafilática à dose anterior
VACINA ANTI-PNEUMOCÓCICA
23 VALENTE
Protege contra infecções causadas por
quaisquer dos 23 sorotipos
Composição: polissacarídeos purificados Idade de aplicação: a partir de 2 anos
Via de administração:IM ou SC
Esquema vacinal: para menores de 60
anos, dose única e reforço após 5 anos
(mínimo 3 anos); para maiores de 60, dose única
Eventos adversos: locais (dor e rubor) e
VACINA CONTRA
INFLUENZA
Protege contra a influenza (gripe) causada por um dos
3 sorotipos dos quais a vacina é feita
Composição: vírus fracionados, ou subunidades,
obtidos em cultura de ovos embrionados
Idade de aplicação: 6 meses Via de administração: IM ou SC
Esquema vacinal: dose única anual, preferencialmente
no outono, nas regiões de clima temperado
Eventos adversos: dor local, febre, mal estar e mialgia Contra-indicações: reação anafilática à proteína do
ovo ou aos componentes da vacina e doenças febris agudas
VACINA CONTRA
RAIVA HUMANA
Composição: produzidas em culturas de células
diplóides humanas ou células Vero – vírus inativados
Idade de aplicação: qualquer idade Via de administração: IM
Contra-indicação: não há. Usar anti-histamínicos
em história de hipersensibilidade
Esquema vacinal: depende da situação, podendo
ser pré-exposição, pós-exposição ou reexposição
Eventos adversos: locais (dor, eritema, edema ou
prurido), e sistêmicos (cefaléia, náusea, dor abdominal e vertigem)
QUADRO I
VACINA PROTEÇÃO
CONTRA ESQUEMA
Dupla adulto
(dT) Tétano e difteria Básico:3 doses com intervalo de 2 meses (mínimo 1 mês)
Reforço: 10 em 10 anos Hepatite B
(VHB) Hepatite B Básico:3 doses – 0, 1 e 6 m 4 doses – 0,1,2 e 12m Sorologia 30 dias após Tríplice Viral
(SCR) Sarampo, caxumba e rubéola Básico: 1 dose
Mulheres em idade fértil Febre Amarela
(FA) Febre amarela Básico: 1 dose BCG Formas graves de
QUADRO II
VACINA PROTEÇÃO CONTRA ESQUEMA Varicela Varicela (catapora) Básico:
2 doses com intervalo de 4 a 8 semanas Pneumococo 23V Qualquer infecção causada
por um dos 23 tipos presentes na vacina
>60 anos – dose única
< 60 – 2 doses com intervalo de 5 anos (mínimo de 3 anos)
Influenza Gripe causada por um dos 3 tipos que compõe a vacina
Dose única anual
Raiva Raiva Pré- exposição: 0,7 e 28 dias
Sorologia indispensável após 14 dias Reavaliação anual
Reforço após sorologia negativa ou exposição ao risco
PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS
História de imunização contra Tétano (DTP,DT,dT,ou TT)
Incerta ou menos de 3 doses 3 ou mais doses
Tipo de Ferimento Esquema Esquema
Ferimento leve, não
contaminado ou com baixo risco de contaminação
<7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com
intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)
>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses
*Não administrar soro
Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose
*Não administrar soro
Todos os outros ferimentos,
inclusive os punctórios <7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)
>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses
Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose
Administrar soro antitetânico
Heterólogo: 5000 UI, IM Homólogo: 250 UI, IM
VACINAÇÃO DA GESTANTE
Doses Doses Gestante Gestante 1ª dose 1ª dose INÍCIO INÍCIO 2ª dose 2ª dose INTERVALO INTERVALO 3ª dose 3ª dose INTERVALOINTERVALO REFORÇOREFORÇO
NÃO NÃO VACINADA VACINADA OU OU INCERTA INCERTA O mais O mais precocemente precocemente possível possível IDEAL: 2 IDEAL: 2 meses meses MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mês mês IDEAL: 2 meses IDEAL: 2 meses MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mês mês 10 em 10 anos. 10 em 10 anos. Antecipar o Antecipar o reforço se reforço se houver houver gravidez entre gravidez entre 5 e 10 anos 5 e 10 anos após a após a aplicação da aplicação da última dose. última dose. Vacinada Vacinada com 3 com 3 doses doses (DTP, TT, (DTP, TT, DT,dT) DT,dT) ____ ____ ________ __________ Se a última Se a última dose foi dose foi aplicada há aplicada há mais de 5 mais de 5 anos (usar anos (usar de de preferência preferência dT) dT) Vacinada Vacinada com 2 com 2 doses doses (DTP,DT, (DTP,DT, dT ou TT) dT ou TT) _____ _____ ________ O mais O mais precocemente precocemente possível possível Vacinada Vacinada com 1 dose com 1 dose (DTP, DT, (DTP, DT, dT ou TT dT ou TT ____ ____ O mais O mais precocemente precocemente possível
possível IDEAL: 2 mesesIDEAL: 2 mesesMÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mês