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JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 31 de agosto de Série. Número 152

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JORNAL OFICIAL

Quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Série

Número 152

Suplemento

Sumário

SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

Despacho conjunto n.º 107/2016

Estabelece as orientações à ARM – Aguas e Resíduos da Madeira, S.A. com vista à colocação de contentores nos municípios do Funchal, Calheta e Ponta do Sol, prepara-dos para receber a deposição de madeiras não aproveitáveis, e demais material ardido não ferroso decorrentes dos incêndios.

SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS Aviso n.º 218/2016

Início do procedimento da proposta de portaria que adota as medidas de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 - Apoio à Produção das Fileiras Agrope-cuárias da RAM, Ação 2.4. Fileira do Vinho, Sub ação 2.4.1 Produção, do Subprogra-ma a favor das produções agrícolas para a RAM - Consulta pública.

(2)

SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO AMBIENTE E

RECURSOS NATURAIS Despacho conjunto n.º 107/2016

(Estabelece as orientações à ARM – Aguas e Resíduos da Madeira, S.A. com vista à colocação de contentores nos municípios do Funchal, Calheta e Ponta do Sol, preparados para receber a deposição de madeiras não aproveitáveis, e demais material ardido não ferroso

de-correntes dos incêndios)

Considerando que, decorrente dos recentes incêndios que assolaram a Região Autónoma da Madeira, existem madeiras não aproveitáveis, e demais material ardido não ferroso, cuja existência é suscetível de afetar a segurança das populações, nomeadamente pelo aumento do risco de novos incêndios e/ou de aluviões.

Considerando que importa tomar medidas urgentes de redução dessa carga combustível, facilitando as populações afetadas, e, em simultâneo, permitir o aproveitamento dessa biomassa para a produção energética.

Considerando que a ARM – Aguas e Resíduos da Ma-deira, S.A., reúne condições, na ETRS da Meia Serra, para proceder à incineração desse material lenhoso.

Considerando ainda que a incineração, em instalação adequada, representa uma forma de tratamento mais eficaz, controlável e sem riscos de propagação de incêndios do aproveitamento desses produtos sobrantes que se encontram espalhador por diversos imóveis ardidos e por limpar nos concelhos mais afetados - Funchal, Ponta do Sol e Calheta.

Assim, os Secretários Regionais das Secretarias Regio-nais das Finanças e da Administração Pública e do Ambien-te e Recursos Naturais, em conjunto, decidem, no domínio dos seus poderes de tutela conjunta sobre a ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A, ao abrigo da base XXIV das Bases da Concessão da Exploração e Gestão e de Resíduos da Região Autónoma da Madeira do Sistema Multimunici-pal de Águas, aprovadas em anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 17/2014/M, de 16 de dezembro, na sua atual redação, o seguinte:

1. No âmbito da prossecução da sua política de res-ponsabilidade social e em colaboração com os mu-nicípios afetados pelos incêndios (Funchal, Ponta do Sol e Calheta), a ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A., procederá à colocação de contento-res de recolha de materiais nesses mesmos municí-pios para deposição de madeiras não aproveitáveis e demais material ardido não ferroso.

2. Os procedimentos necessários à recolha e deposi-ção dos produtos deverão ser definidos conjunta-mente pela ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A. e cada um dos munícios afetados.

3. O transporte do produto desde a sua deposição nos contentores até ao seu destino final é da responsa-bilidade da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A..

4. Todos os intervenientes deverão assegurar o inte-gral cumprimento das normas legais e regulamen-tares aplicáveis, mormente em matéria de proteção fitossanitária.

5. O presente despacho produz efeitos imediatos.

Secretarias Regionais das Finanças e da Administração Pública e do Ambiente e Recursos Naturais, no Funchal, 25 de agosto de 2016.

OSECRETÁRIO REGIONAL DAS FINANÇAS E DA A DMI-NISTRAÇÃO PÚBLICA, Rui Manuel Teixeira Gonçalves

ASECRETÁRIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS, Susana Luísa Rodrigues Nascimento Prada

SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS

Aviso n.º 218/2016

Consulta pública

Portaria que adota as medidas de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 - apoio à produção

das fileiras agropecuárias da Região Autónoma da Madeira (RAM), ação 2.4. Fileira do vinho, Sub ação 2.4.1 Produção, do subprograma a favor das produções

agrícolas para a RAM Nota justificativa

Considerando que o Regulamento (UE) n.º 228/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de março de 2013, doravante designado por Regulamento (UE) n.º 228/2013, revogou o Regulamento (CE) n.º 247/2006 do Conselho, de 30 de janeiro de 2006, apesar do regime de aplicação das medidas se manter em vigor;

Considerando que o Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, doravante designado por Regulamento (UE) n.º 1306/2013, estabelece o mecanismo de financiamento, gestão e acompanhamento da Política Agrícola Comum;

Considerando que o Regulamento de Execução (UE) n.º 180/2014 da Comissão, de 20 de fevereiro de 2014, doravante designado por Regulamento de Execução (UE) n.º 180/2014, estabelece normas de execução do Regula-mento (UE) n.º 228/2013 do ParlaRegula-mento Europeu e do Con-selho que estabelece medidas específicas no domínio da agricultura a favor das regiões ultraperiféricas da União;

Considerando que em dezembro de 2015 a Comissão Europeia notificou Portugal da aprovação das alterações ao Programa Global – Subprograma para a RAM, em confor-midade com o n.º 6 do artigo 40.º do Regulamento de Exe-cução (UE) n.º 180/2014;

Considerando o Regulamento (UE) nº 1308/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de dezembro, que institui as regras para as Denominações de Origem e Indi-cações Geográficas, e que o cumprimento dessas alterações tem implicação na presente Ajuda;

Considerando o Regulamento de Execução (UE) n.º 809/2014 da Comissão, de 17 de julho, doravante desig-nado por Regulamento de Execução (UE) n.º 809/2014, que estabelece as normas de execução do Regulamento (EU) n.º 1306/2013, no que diz respeito ao sistema integrado de gestão e de controlo e à condicionalidade.

Considerando o Regulamento Delegado (UE) n.º 640/2014, da Comissão, de 11 de março, doravante designado por Regulamento Delegado (UE) n.º 640/2014, que completa o Regulamento (EU) n.º 1306/2013;

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Considerando que, em face do potencial vitícola atual da Região Demarcada da Madeira, é imperioso preservar e incentivar a produção de algumas das castas aptas à produ-ção de vinhos com DO «Madeira» e «Madeirense» e com IG «Terras Madeirenses» que apresentam produções mé-dias anuais inferiores às necessidades que o mercado ex-pressa;

Considerando que a gestão do referenciado potencial vi-tícola aconselha a que se introduzam algumas alterações à ajuda objeto da presente Portaria, no sentido de prosseguir com sucesso no cumprimento do objetivo anteriormente mencionado, promovendo efetivamente condições mais favoráveis ao aparecimento de novas produções das castas mais deficitárias, em detrimento das mais produtivas;

Neste contexto e por despacho do Secretário Regional de Agricultura e Pescas de 06 de julho de 2016, foi dado início ao procedimento da proposta de portaria que adota as medidas de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 - Apoio à Produção das Fileiras Agropecuárias da RAM, Ação 2.4. Fileira do Vinho, Sub ação 2.4.1 Pro-dução, do Subprograma a favor das produções agrícolas para a RAM, publicitando-o nos termos do n.º 1 artigo 98.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA).

Findo o prazo fixado, ninguém se constituiu como inte-ressado no âmbito do presente procedimento.

Assim, ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 3 do ar-tigo 100.º e do n.º 1 do arar-tigo 101.º do CPA, submete-se à consulta púbica a proposta de portaria que adota as medidas de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 - Apoio à Produção das Fileiras Agropecuárias da RAM, Ação 2.4. Fileira do Vinho, Sub ação 2.4.1 Produção, do Subprograma a favor das produções agrícolas para a RAM.

Os interessados devem dirigir, por escrito, as suas suges-tões para o Exmo. Sr. Secretário Regional de Agricultura e Pescas, Avenida Arriga n.º 21-A Edifício Golden Gate 5.º Andar 9000-060 Funchal, através de carta registada com aviso de receção ou de caixa postal eletrónica gabinete.srap@gov-madeira.pt do qual conste, nome, número de identificação fiscal, respetivo endereço de correio eletrónico e consentimen-to para que este seja utlizado para os efeiconsentimen-tos previsconsentimen-tos na alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º do CPA no prazo de 30 dias úteis, a contar da data da presente publicação.

Encerrada a consulta pública, a Secretaria Regional de Agricultura e Pescas procederá à apreciação dos contributos e sugestões apresentados pelos interessados e com a apro-vação de portaria em causa disponibilizará um relatório contendo referência a todas as respostas recebidas, bem como uma apreciação global que reflita o entendimento desta Secretaria sobre as mesmas e os fundamentos das opções tomadas.

Proposta de portaria que adota as medidas de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 - Apoio à Produção das Fileiras Agropecuárias da RAM, Ação 2.4. Fileira do Vinho, Sub ação 2.4.1 Produção, do

Subpro-grama a favor das produções agrícolas para a RAM Artigo 1.º

Objeto

A presente portaria adota medidas de aplicação e de controlo da concessão das ajudas da Medida 2 – Apoio à produção da fileira Agropecuária da Região Autónoma da Madeira (RAM), Ação 2.4. Fileira do Vinho, Sub Ação 2.4.1. Produção, do sub-programa a favor das produções agrícolas para a RAM, aprovado no âmbito do Regulamen-to (UE) n.º 228/2013, que visa promover a produção de

uvas de qualidade destinadas à produção de vinho com Indicação Geográfica Protegida “Terras Madeirenses” e Denominação de Origem Protegida “Madeirense” e “Ma-deira”.

Artigo 2.º Definições

Para efeitos de aplicação do presente diploma, entende-se por:

a) “Casos de força maior e circunstâncias excecio-nais”, os definidos no n.º 2 do artigo 2.º, do Regu-lamento (UE) n.º 1306/2013.

b) “Cedência de uma exploração”, a venda, o arren-damento ou qualquer outro tipo similar de trans-missão das unidades de produção em causa; c) “Condicionalidade”, os requisitos legais de gestão e

as boas condições agrícolas e ambientais, em confor-midade com os artigos 91.º e seguintes do Regula-mento (UE) n.º 1306/2013 e com a Portaria anual-mente publicada no Jornal Oficial da RAM, estabele-cendo os referidos requisitos legais de gestão; d) “Cuidados culturais”, os cuidados a ter com os

vá-rios fatores que influenciam o desenvolvimento das culturas, de forma a permitir o seu correto desen-volvimento;

e) “Domínios abrangidos pela condicionalidade”, os diferentes domínios em que se inserem os Requisi-tos Legais de Gestão, na aceção do n.º 1 do artigo 93.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 e as Boas Condições Agrícolas e Ambientais referidas no Anexo II do mesmo Regulamento e na portaria anualmente publicada no Jornal Oficial da RAM; f) “Exploração”, o conjunto das unidades de produção,

constituído pelo conjunto de parcelas declaradas no Sistema de Identificação Parcelar (iSIP), geridas por um agricultor e situadas no território da RAM; g) “Incumprimento”, qualquer forma de

incumpri-mento de critérios de elegibilidade, compromissos ou outras obrigações relacionados com as condi-ções de concessão da ajuda ou do apoio a que se refere o artigo 67.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, ou, no respeitante à condicionalida-de, o incumprimento dos requisitos legais de gestão estabelecidos pela legislação da União e das nor-mas definidas pelos Estados-Membros em confor-midade com o artigo 94.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, em matéria de boas condições agrí-colas e ambientais das terras ou da obrigação de manutenção de pastagens permanentes, a que se re-fere o artigo 93.º, n.º 3, do mesmo regulamento; h) “Irregularidades”, qualquer violação de uma

dispo-sição de direito comunitário ou nacional que resul-te de um ato ou omissão de um agenresul-te económico que tenha ou possa ter por efeito lesar qualquer dos orçamentos das Comunidades Europeias, do Esta-do, das Regiões Autónomas, quer pela diminuição ou supressão de receitas, quer pelo pagamento de uma despesa indevida;

i) “Norma”, qualquer norma definida pelos Estados-Membros nos termos do artigo 94.º e do anexo II do Regulamento (UE) n.º 1306/2013;

j) “Parcela de Vinha”, a porção contínua de terreno ocupado com vinha, submetido a uma gestão única, que constitui uma unidade distinta tendo em conta a sua homogeneidade relativamente à espécie Vitis vinífera, e que coincide com a totalidade ou parte da parcela iSIP;

(4)

k) “Subparcela de vinha” Subdivisão da parcela iSIP que obedece ao definido na alínea anterior e cujo somatório da área das diferentes subparcelas, da parcela iSIP, tem de ser menor ou igual à área da parcela iSIP;

l) “Pedido Único”, o pedido de ajuda de pagamentos diretos, estabelecido nos termos do Regulamento (UE) n.º 180/2014;

m) “Quantidade declarada”, a quantidade declarada pelo beneficiário no pedido de ajuda;

n) “Quantidade determinada”, a quantidade apurada pelo controlo administrativo ou pelo controlo no local; o) “Quantidade máxima permitida”, a produção máxima

por área e por produto na exploração em função do peso relativo de cada produto e do tipo de vinho pro-duzido, de acordo com a legislação em vigor, para ca-da um dos tipos de vinho objeto desta ajuca-da;

p) “Reduções e exclusões”, o conjunto de sanções aplicáveis ao incumprimento das regras definidas para a concessão da ajuda em causa;

q) “Requisito”, no contexto da condicionalidade, cada um dos requisitos legais de gestão previstos no di-reito da União a que se refere o Anexo II do Regu-lamento (UE) n.º 1306/2013, previstos num deter-minado ato, de natureza diferente da de qualquer outro requisito do mesmo ato e da portaria anual-mente publicada no Jornal Oficial da RAM, estabe-lecendo os referidos requisitos legais de gestão. r) “Superfície Agrícola Útil (SAU)”, o conjunto

cons-tituído pela terra arável limpa, a área com culturas permanentes em terra limpa, a horta e a “superfície forrageira”;

s) “Superfície determinada”, a superfície apurada em controlo administrativo ou no local;

t) “DOP Madeira”, Denominação de Origem Protegi-da “Madeira”;

u) “DOP Madeirense”, Denominação de Origem Pro-tegida “Madeirense”;

v) “IGP Terras Madeirenses”, Indicação Geográfica Protegida “Terras Madeirenses”.

Artigo 3.º Elegibilidade

São elegíveis para efeitos de concessão da presente aju-da as uvas produziaju-das na RAM e aptas à produção de Vinho com Denominação de Origem Protegida “Madeira”, com Denominação de Origem Protegida “Madeirense” ou com Indicação Geográfica Protegida “Terras Madeirenses”, comercializada para indústrias de transformação regionais ou destinadas à produção própria de vinho com direito à utilização das mencionadas DOP ou IGP.

Artigo 4.º Beneficiários

Podem beneficiar do presente regime de ajuda, os pro-dutores de uvas da RAM, aptas à produção dos vinhos refe-renciados no artigo anterior, que comercializem a sua pro-dução para indústrias de transformação regionais ou que produzam vinho com direito à utilização das mencionadas DOP ou IGP.

Artigo 5.º

Obrigações dos beneficiários

Para beneficiarem da presente ajuda os produtores de uvas devem:

a) Declarar as parcelas da exploração e a respetiva área, cuja ocupação cultural é vinha, indicando as respetivas castas, no Pedido Único;

b) Manter as “parcelas de vinha” plantadas exclusi-vamente com castas recomendadas e ou autoriza-das, de acordo com a legislação em vigor;

c) Ter os registos e a declaração de produção em con-formidade com o Regulamento (CE) n.º 436/2009, da Comissão, de 26 de maio.

d) Cumprir, obrigatoriamente, os requisitos legais de gestão nos domínios do ambiente, alterações climá-ticas e boas condições agrícolas das terras, saúde pública, saúde animal e fitossanidade e bem-estar dos animais, constantes do anexo II do Regulamen-to (UE) n.º 1306/2013.

Artigo 6.º Regime da ajuda

1 - A presente ajuda é concedida aos beneficiários re-ferenciados no artigo 4.º da presente Portaria, em função da quantidade e da variedade de uvas pro-duzidas e do tipo de vinho a produzir, de acordo com os seguintes valores:

a) 1350 euros/ton., para a casta Folgasão (Ter-rantez);

b) 1000 euros/ton., para as castas Verdelho, Ser-cial, Malvasia Cândida, Malvasia Roxa, Bas-tardo e Listrão;

c) 55 euros/ton., para as castas Tinta Negra e Complexa;

d) 81 euros/ton., para as castas autorizadas e re-comendadas não referidas na alínea anterior. 2 - Caso se verifique que o montante resultante das

candidaturas submetidas à Medida 2 é superior ao limite financeiro, será aplicada a seguinte regra: a) Às candidaturas às subações 2.1.2 -

Envelhe-cimento de Rum da Madeira e 2.4.3 - Enve-lhecimento de Vinho da Madeira e aos primei-ros 100 animais, por beneficiário, abatidos candidatos à subação 2.3.2 - Ajuda ao abate de Suínos, não são aplicadas quaisquer redu-ções.

b) Às candidaturas às ações/subações cujo limite financeiro não é excedido não é aplicada qualquer redução.

c) É aplicada uma redução proporcional a todas as candidaturas inseridas nas ações/subações cujo limite financeiro seja ultrapassado.

Artigo 7.º

Declaração de áreas e pedido de ajuda

1 - A declaração das parcelas da exploração e as respe-tivas áreas cuja ocupação cultural é vinha, com a indicação das respetivas castas, é apresentada pelos produtores de uvas junto da Direção Regional da Agricultura (DRA) ou de outras entidades com quem esta venha a estabelecer protocolos, nos pra-zos anualmente definidos, através do Despacho Normativo do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, para a apresentação do Pedido Único

2 - Aquando da declaração de áreas referida no núme-ro anterior, o beneficiário deve obrigatoriamente apresentar a sua ficha de Viticultor.

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3 - O pedido de ajuda é apresentado no Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM. (IVBAM) ou noutras entidades com quem este venha a estabelecer protocolos, entre 15 de setembro e 15 de novembro, de cada ano, atra-vés da recolha informática direta e respetiva assina-tura dos correspondentes suportes em papel. 4 - O pedido de ajuda só é considerado concluído, e

passível de controlo e apuramento da ajuda, após a entrega da declaração de produção referida na alí-nea c) do artigo 5.º da presente Portaria e da sua conferência com a declaração de produção de vi-nho por parte dos transformadores e dos produtores engarrafadores.

Artigo 8.º

Apresentação tardia do pedido de ajuda

1 - A apresentação do pedido de ajuda após a data fi-xada no número 3 do artigo anterior determina uma redução de 1% por dia útil do montante a que o be-neficiário da ajuda teria direito se o pedido tivesse sido apresentado atempadamente, exceto nos casos de força maior e de circunstâncias excecionais. 2 - Se o atraso na apresentação do pedido de ajuda for

superior a 25 dias, o pedido não é admissível. Artigo 9.º

Controlo

1 - O controlo administrativo é efetuado à totalidade dos pedidos de ajuda através de cruzamentos de in-formações, nomeadamente, com os dados do sis-tema integrado de gestão e controlo previsto no Capítulo II do Título V do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, e das declarações efetuadas ao abri-go do Regulamento (CE) n.º 436/2009, da Comis-são, de 26 de maio.

2 - Os controlos no local são efetuados por técnicos devidamente credenciados pelo IVBAM, pela DRA, ou pelo Instituto de Financiamento da Agri-cultura e Pescas, I.P. (IFAP).

3 - Os controlos no local são realizados por amostra-gem, sendo a seleção efetuada com base numa aná-lise de risco, de modo a ser representativa em rela-ção a pelo menos 5% dos pedidos de ajuda e, no mínimo, a 5% das quantidades objeto de ajuda, sendo este efetuado na indústria de transformação onde o produtor entregou a produção.

4 - Para a realização do controlo referido no número anterior é efetuado o controlo cruzado nas indús-trias de transformação regionais que adquirem uvas aos produtores, relativamente às quantidades co-mercializadas pelos beneficiários.

5 - A análise de risco referida no número 3 do presente artigo é feita de acordo com os critérios de seleção a definir e a sua eficácia deve ser avaliada anual-mente.

6 - Os controlos no local decorrem sem aviso prévio, podendo contudo ser efetuado um pré-aviso, com a antecedência estritamente necessária, que não pode

exceder 14 dias, salvo em casos devidamente justi-ficados e desde que o objetivo do controlo não fi-que comprometido.

7 - Os controlos no local previstos na presente portaria podem ser articulados com outras ações de contro-lo previstas nas normas comunitárias.

8 - Sempre que um beneficiário da ajuda, ou um seu representante, impedir uma ação de controlo no lo-cal, o pedido ou os pedidos de ajuda em causa de-vem ser rejeitados.

9 - Cada ação de controlo no local é objeto de um rela-tório do qual constam, nomeadamente, os seguintes elementos:

a) O regime de ajuda; b) A data do controlo; c) A duração do controlo;

d) As verificações efetuadas e os resultados obti-dos;

e) A identificação dos técnicos controladores; f) A identificação do beneficiário ou do seu

re-presentante presente na ação de controlo; g) Se a visita foi anunciada ao beneficiário e a

antecedência dessa informação. Artigo 10.º

Reduções e exclusões

1 - O incumprimento pelos beneficiários das obriga-ções previstas no artigo 5.º da presente portaria de-termina a não concessão de qualquer ajuda. 2 - Se se verificar que a quantidade de uva por casta

declarada no pedido de ajuda é inferior à quantida-de quantida-determinada ou à quantidaquantida-de máxima permitida, a ajuda é calculada com base na quantidade decla-rada.

3 - Se se verificar que a superfície declarada para de-terminada casta no pedido de ajuda é superior à su-perfície determinada para essa casta:

a) Se a diferença for igual ou inferior a 20%, a ajuda é calculada com base na quantidade má-xima permitida para a superfície determinada; b) Se a diferença for superior a 20%, mas igual

ou inferior a 50%, a ajuda é calculada com ba-se na quantidade máxima permitida para a su-perfície determinada, diminuída do dobro da diferença tendo como limite zero;

c) Se a diferença for superior a 50%, não é con-cedida qualquer ajuda.

4 - Se se verificar que a produção de determinado pro-dutor excedeu a quantidade máxima para a área de-clarada para a exploração, a quantidade considera-da será a quanticonsidera-dade máxima permiticonsidera-da para a área declarada em função do vinho que venha a ser pro-duzido.

5 - A quantidade máxima permitida para efeitos do cálculo referido no número anterior será calculada em função:

a) Da área declarada, se esta for inferior à área determinada;

b) Da área determinada, se esta for inferior à área declarada.

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6 - As reduções e as exclusões previstas na presente portaria são aplicadas de acordo com os seguintes critérios:

a) O cálculo da ajuda é efetuado nos termos das re-duções previstas nos termos das rere-duções previs-tas nos números 2 e 3 do presente artigo; b) Sobre o montante da ajuda calculado nos

termos da alínea anterior é aplicada a redução prevista no artigo 8.º da presente portaria. c) Sobre o montante da ajuda calculado nos termos

da alínea anterior é aplicada a redução prevista no n.º 2 do artigo 6.º da presente portaria. d) O montante do pagamento resultante da

apli-cação das alíneas anteriores servirá de base para o cálculo de eventuais reduções a aplicar por incumprimento das obrigações decorren-tes da condicionalidade, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 640/2014, da Comissão, de 11 de março e em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 809/2014. 7 - As reduções e as exclusões referidas nos números

anteriores não são aplicadas sempre que se verifi-que o previsto no n.º 2 do artigo 2.º, do Regula-mento (UE) n.º 1306/2013 ou no artigo 27.º do Re-gulamento de Execução (UE) n.º 180/2014.

Artigo 11.º Pagamento das ajudas

1 - O pagamento da ajuda é efetuado, anualmente, pe-lo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pes-cas, I.P. (IFAP) em conformidade com o disposto no artigo 36.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 180/2014.

2 - O pagamento referido no número anterior é efetua-do após conclusão efetua-dos controlos.

3 - Se o valor do pagamento referido no número 1 for igual ou inferior a 10 euros não é paga qualquer ajuda.

Artigo 12.º

Recuperação de pagamentos indevidos

1 - Os montantes indevidamente recebidos são reem-bolsados pelo beneficiário nos termos do artigo

54.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, sem pre-juízo da aplicação do n.º 2 do artigo 28.º do Regu-lamento de Execução (UE) n.º 180/2014, no caso de o pagamento indevido resultar de falsas declara-ções, documentos falsos ou negligência grave. 2 - O reembolso referido no número anterior pode ser

efetuado por compensação de qualquer montante a que o beneficiário tenha direito a título de qualquer ajuda.

Artigo 13.º Aplicação subsidiária

Ao regime de aplicação e de controlo da concessão da ajuda da Medida 2 – Apoio à produção das fileiras agrope-cuárias da Região Autónoma da Madeira (RAM), Ação 2.4. Fileira do Vinho, para além da presente portaria, aplicam-se ainda o Regulamento Delegado (UE) n.º 640/2014, o Regu-lamento (UE) n.º 228/2013, do ReguRegu-lamento Delegado (UE) nº 179/2014, da Comissão, de 6 de novembro de 2014, o Regulamento (UE) n.º 1306/2013, o Regulamento (UE) n.º 1307/2013, o Regulamento de Execução (UE) n.º 180/2014, bem como o Regulamento de Execução (UE) n.º 809/2014

Artigo 14.º Norma revogatória

É revogada a Portaria n.º 18/2012 de 9 de fevereiro, al-terada pelas Portarias n.º 69/2012, de 31 de maio, n.º 76/2014, de 18 de junho e n.º 6/2015, de 9 de janeiro.

Artigo 15.º Entrada em vigor

A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos reportados às candidaturas de 2015, à exceção do n.º 1 do artigo 6.º, que só se aplica às candidaturas de 2016 e seguintes.

Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, aos 29 dias de agosto de 2016.

OSECRETÁRIO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS, José Humberto de Sousa Vasconcelos

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Toda a correspondência relativa a anúncios e assinaturas do Jornal Oficial deve ser dirigida à Direção Regional da Administração da Justiça.

Os preços por lauda ou por fração de lauda de anúncio são os seguintes:

Uma lauda ... € 15,91 cada € 15,91; Duas laudas ... € 17,34 cada € 34,68; Três laudas... € 28,66 cada € 85,98; Quatro laudas ... € 30,56 cada € 122,24; Cinco laudas ... € 31,74 cada € 158,70; Seis ou mais laudas ... € 38,56 cada € 231,36

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