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Orçamento e Opções do Plano

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Academic year: 2021

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(1)

Orçamento

e

Opções do Plano

2014

Marvila de Futuro

é uma responsabilidade de todos”

(2)

Preâmbulo

A Junta de Freguesia – os seus serviços, os seus trabalhadores, o nosso trabalho – unicamente adquire sentido através do esforço coletivo e diariamente empreendido com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na freguesia de Marvila e de garantir a sustentabilidade económica, transformando-a num polo de atração capaz de mobilizar pessoas, ideias e investimentos.

Por isso a aposta central na governação participada através do reforço na ligação com as pessoas, instituições sem fins lucrativos, empresas, não esquecendo as prioridades de intervenção ao nível do espaço público, habitação, ação social, cultura e desporto.

É com base nesta ideia que, no cumprimento da Lei 75/2013, de 12 de setembro, estabelece no nº 2, do art.º 7 e na alínea a) do nº 16 do art.º, vos apresentamos as Opções do Plano e o Orçamento para 2014.

Esta proposta prossegue e concretiza uma linha de orientação estratégica, um trabalho já iniciado no mandato anterior, centrado nas pessoas e na procura permanente de respostas que contribuam para melhorar a realidade quotidiana de Marvila.

De igual modo, mercê da sua experiência, disponibilidade e dever de compromisso, o executivo da Junta de Freguesia assume, com ambição, a responsabilidade de implementar um modelo de gestão que permita preparar as capacidades e competências internas para cumprir com os novos e enormes desafios com que as freguesias da cidade estão confrontadas no quadro da recente aprovação da Lei 56/2012, de 8 de novembro, relativa à nova reforma administrativa da cidade de Lisboa, cujos efeitos plenos, em Marvila, serão aplicados a partir de 01 de Janeiro de 2014.

Fator imprescindível na concretização dos objetivos traçados, é a existência de contributos, de ideias e de sugestões - “Marvila é uma responsabilidade de todos”.

De acordo com estipulado legalmente foi cumprido o Estatuto da Oposição onde foram ouvidos todos os partidos representados na Assembleia de Freguesia e que, de uma forma global, foram refletidas neste orçamento.

O Orçamento está concebido de acordo com as regras do POCAL, em estrita obediência à Lei, com o propósito de dar cumprimento às Opções do Plano. No presente documento procuramos refletir as prioridades, do atual executivo, para o ano de 2014, no que ao orçamento diz respeito e no âmbito das Grandes Opções do Plano.

Engloba, igualmente, a proposta de Mapa de Pessoal para o ano de 2014. O Documento está estruturado da seguinte forma:

• A Junta de Freguesia, Ambiente Externo e Interno;

• As Grandes Opções do Plano com base nas Orientações Estratégicas;

• Os documentos financeiros, que dão sustentabilidade às Grandes Opções e que permitem quantificar as ações a implementar no decorrer do ano.

• O Mapa de Pessoal para o ano de 2014.

(3)

Índice

CAP.0–AJFM,AMBIENTE EXTERNO E INTERNO

0.1 Constituição do órgão deliberativo 0.2 Estrutura Orgânica do órgão executivo 0.3 Quadro Geral de Competências

0.4 Recursos técnicos e humanos disponíveis CAP.1–OPÇÕES DO PLANO

1.1 Enquadramento Conjuntural 1.1.1 Orçamento Geral do Estado

1.1.2 Protocolos e Delegação de Competências 1.2 Linhas orientadoras do Orçamento de 2014

1.2.1 Pilares Fundamentais da Orientação Estratégica e Política 1.2.2 Principais Objetivos para 2014

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

1.4 Evolutivo dos principais indicadores financeiros nos últimos 5 Anos 1.5 Opções de Investimento para 2014 e Plano Plurianual de Investimentos 1.6 Objetivos Políticos por Pelouro Funcional

1.6.1 Educação

1.6.2 Ação Social, Habitação e Saúde 1.6.3 Desporto, Juventude e Cultura 1.6.4 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes 1.6.5 Espaço Publico, Segurança e Mobilidade 1.6.6 Economia e Sociedade

(4)

CAP.2–ORÇAMENTO

2.1 Orçamento de Receitas

2.1.1 Quadro Global de Receitas 2.2 Orçamento de Despesas

Visão Global do Orçamento Orçamento por Pelouro:

 Administração e Funcionamento e Património  Economia e Sociedade

 Ação Social, Habitação e Saúde  Educação

 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes  Espaço Publico, Segurança e Mobilidade  Desporto, Juventude e Cultura

ANEXOS

ANEXO I - Mapa de Pessoal

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0.1 Constituição do Órgão Deliberativo

Cargo Nome PolíticaForça

Presidente da Mesa José Roque Alexandre PS

1º Secretário Joaquim Cerqueira de Brito PS

2º Secretário Mafalda Sofia Fernandes Correia PS

Membro Manuel de Jesus Saraiva PS

Membro Ana Isabel Rodrigues Saraiva PS

Membro Diana Cecília do Espírito Santo Prudêncio PS

Membro Ricardo Jorge Serrano Ribeiro PS

Membro Albano Pereira da Costa PS

Membro Maria Libânia Fernandes Rendeiro PS

Membro Maria de Fátima Lopes Gomes PS

Membro José Antónlo de Jesus Godinho PS

Membro Rogério Borge Pereira Mota CDU

Membro António Augusto Pereira CDU

Membro Francisca Germana Santos Vaz Pires CDU

Membro Pedro Miguel de Oliveira CDU

Membro Luís Manuel Soares Machado Saldanha PSD

Membro António José Albuquerque Freitas PSD

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0.2 Estrutura Orgânica do Órgão Executivo

Cargo Nome Responsabilidades funcionais

Coordenação dos Pelouros, Administração e Funcionamento, Relações Institucionais, Comunicação Institucional, Urbanismo e Património Organização Interna CPCJ ---Ação Social, Habitação e Saúde Coordenação Contabilidade e Tesouraria ---Espaço Público, Segurança e Mobilidade Substituição do Presidente, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Orçamental e Financeira

Conselho Marvilense ---Economia e Sociedade Desporto, Juventude e Cultura Intervir Conselho Educativo ---Educação Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes

Vogal Hermínio Miguel de Sousa Ferreira

Vogal António Manuel Alves

Vogal Vítor Manuel Bruno Morais

Vogal Hermínio José Carvalho Lacerda Corrêa Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Secretário Isabel Maria Teixeira Fraga

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0.3 Quadro Geral de Competências

A correta avaliação das responsabilidades das juntas de freguesia deve ser efetuada tendo presente o quadro de competências que lhe estão consignadas pela Lei 56/2012 de 8 de novembro (Reorganização administrativa de Lisboa) e Lei 75/2013 de 12 de setembro (Estabelece o regime jurídico das autarquias locais), as quais podem ser próprias ou por delegação da respetiva Câmara Municipal.

Reforma Administrativa da cidade de Lisboa - novas competências para a cidade de Lisboa

O quadro das competências próprias e responsabilidades das juntas de freguesia da cidade de Lisboa, está contudo bastante reforçadas pelo artº 12 do DL 56/2012 de 8 de novembro.

Passam as Juntas de Freguesia da cidade de Lisboa a ter as seguintes competências próprias:

a) Gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes;

b) Assegurar a aquisição, colocação e manutenção das placas toponímicas; c) Manter e conservar pavimentos pedonais;

d) Assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros;

e) Manter, reparar e substituir o mobiliário urbano no espaço público, com exceção do que seja objeto de concessão, assegurando a uniformidade estética e funcional dos mesmos; f) Conservar e reparar a sinalização horizontal e vertical;

g) Atribuir licenças de utilização/ocupação da via pública, licenças de afixação de publicidade de natureza comercial, quando a mensagem está relacionada com bens ou serviços comercializados no próprio estabelecimento ou ocupa o domínio público contíguo à fachada do mesmo, licenças de atividade de exploração de máquinas de diversão, licenças para recintos improvisados e licenças de atividades ruidosas de caráter temporário que se encontrem previstas nos regulamentos municipais e nos termos aí consagrados, e cobrar as respetivas taxas aprovadas em Assembleia Municipal;

h) Registo e licenciamento de canídeos e gatídeos;

i) Proceder, nos termos do Decreto -Lei n.º 264/2002, de 25 de novembro, ao licenciamento das seguintes atividades:

i) Venda ambulante de lotarias; ii) Arrumador de automóveis;

iii) Realização de acampamentos ocasionais;

iv) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão;

v) Realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre;

(9)

j) Gerir, conservar e reparar equipamentos sociais na área da freguesia, designadamente equipamentos culturais e desportivos de âmbito local, escolas e estabelecimentos de educação do 1.º ciclo e pré -escolar, creches, jardins de infância e centros de apoio à terceira idade;

k) Criar, construir, gerir e manter parques infantis públicos;

l) Criar, construir, gerir, conservar e promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos;

m) Conservar e promover a reparação de chafarizes e fontanários, de acordo com o parecer prévio das entidades competentes nos termos legais;

n) Promover e executar projetos de intervenção comunitária, nomeadamente nas áreas da ação social, da cultura, da educação e do desporto, em especial em bairros de intervenção prioritária;

o) Participar, em cooperação com instituições de solidariedade social, em programas e projetos de ação social no âmbito da freguesia;

p) Apoiar atividades culturais e desportivas de interesse para a freguesia que não sejam objeto de apoio por parte da Câmara Municipal de Lisboa;

q) Assegurar a gestão e manutenção corrente de feiras e mercados;

r) Contribuir para as políticas municipais de habitação, através da identificação de carências habitacionais e fogos disponíveis e, ainda, da realização de intervenções pontuais para melhoria das condições de habitabilidade;

s) Definir critérios especiais nos processos de realojamento.

A atribuição das novas competências às juntas de freguesia determina a transição de Recursos Humanos adequado aos serviços e equipamentos, mantendo a plenitude dos direitos adquiridos, e não podendo determinar um aumento da despesa pública global prevista no ano da concretização. A câmara municipal continua a poder delegar competências nas juntas de freguesia desde que estas assim o entendam. Os acordos de delegação devem ter, em regra, uma duração coincidente com a duração do mandato autárquico, não podendo, em caso algum, ter um prazo de duração inferior a dois anos.

O papel e responsabilidade das juntas de freguesia e dos respetivos autarcas é assim fortemente reforçado. Uma estratégia de modernização que assenta no princípio da descentralização e que dá um novo figurino à capital portuguesa.

No caso especifico da freguesia de Marvila, devemos salientar o facto do respectivo mapa geográfico se manter praticamente inalterado e, agora, posicionar-se como a segunda maior freguesia de Lisboa em termos populacionais e terceira em transferências financeiras.

(10)

Neste contexto, a Junta de Freguesia passa a receber anualmente mais de 4,7 milhões de euros de transferências diretas valor que representa mais do dobro das verbas atualmente recebidas incluindo o valor dos protocolos.

Em termos de competências importa também salientar o facto de, nalgumas situações, apenas se observar a transferência da atribuição legal das responsabilidades, na medida em que a Junta de Freguesia anteriormente, já as vinha assumindo no âmbito dos protocolos de delegação de competências com a Câmara de Lisboa.

valor % Variação % N.º Eleitores**

Ajuda 166.857,00 164.980,00 3,2% -1.877,00 -1,1% 1.429.072,65 14.796 Alcântara 145.651,00 143.670,00 2,8% -1.981,00 -1,4% 1.819.615,53 13.028 Alvalade 302.904,00 303.799,00 5,9% 895,00 0,3% 3.774.938,19 30.169 Areeiro 183.538,00 180.305,00 3,5% -3.233,00 -1,8% 3.137.788,48 20.394 Arroios 279.770,00 271.400,00 5,3% -8.370,00 -3,0% 3.176.859,74 30.647 Avenidas Novas 192.712,00 190.184,00 3,7% -2.528,00 -1,3% 3.931.261,62 22.050 Beato 119.252,00 120.478,00 2,3% 1.226,00 1,0% 1.220.013,58 11.585 Belém 186.786,00 183.888,00 3,6% -2.898,00 -1,6% 2.452.142,38 15.073 Benfica 348.378,00 345.250,00 6,7% -3.128,00 -0,9% 4.022.893,31 35.119 Campo de Ourique 204.347,00 201.422,00 3,9% -2.925,00 -1,4% 2.005.905,13 21.857 Campolide 152.684,00 150.614,00 2,9% -2.070,00 -1,4% 1.584.763,47 13.736 Carnide 150.551,00 126.356,00 2,4% -24.195,00 -16,1% 2.200.779,06 16.558 Estrela 211.843,00 208.859,00 4,0% -2.984,00 -1,4% 2.483.905,43 18.461 Lumiar 297.646,00 323.100,00 6,3% 25.454,00 8,6% 3.307.607,15 36.852 Marvila 334.509,00 326.417,00 6,3% -8.092,00 -2,4% 4.440.216,80 36.156 Misericórdia 183.081,00 180.876,00 3,5% -2.205,00 -1,2% 2.927.741,61 13.563 Olivais 379.949,00 256.186,00 5,0% -123.763,00 -32,6% 4.657.075,11 30.000

Parque das Nações 0,00 161.582,00 3,1% 161.582,00 … 2.582.148,78 20.000

Penha de França 251.014,00 247.960,00 4,8% -3.054,00 -1,2% 2.016.269,90 26.263

Santa Clara 179.036,00 174.840,00 3,4% -4.196,00 -2,3% 2.301.512,13 18.739

Santa Maria Maior 306.947,00 300.119,00 5,8% -6.828,00 -2,2% 4.930.905,53 13.063

Santo António 155.595,00 152.944,00 3,0% -2.651,00 -1,7% 2.444.473,03 12.563

São Domingos de Benfica 269.538,00 262.088,00 5,1% -7.450,00 -2,8% 2.758.004,74 30.367

São Vicente 177.097,00 182.083,00 3,5% 4.986,00 2,8% 2.425.131,78 13.406

LISBOA (Total município) 5.179.685,00 5.159.400,00 100,0% -20.285,00 -0,4% 68.031.025,13 514.445 População

** O n.º de eleitores por freguesia foi obtido junto da Direção-Geral de Administração Interna, com data de referência ao dia 1 de novembro de 2012 Transferências do FFF para Lisboa

Quadro XX do Orçamento de Estado Freguesia 2013

2014

FFF (Orçamento Estado) Transferência

(11)

0.4 Recursos Técnicos e Humanos da Junta Freguesia Marvila

Oferta de Serviços

A Junta de Freguesia tem a seu cargo ou em parceria com outras instituições, um conjunto vasto de serviços de apoio à população, nomeadamente:

 Atendimento público à população na sua Sede e na loja do Cidadão sita no Centro Comercial da Belavista

 Apoio psicológico e psicossocial a crianças e famílias

 Atendimento e encaminhamento a famílias a necessitar e apoio social  Gestão e manutenção do Espaço Lx. Jovem (Bº do Armador)

 Dinamização de atividades diversas no Espaço Intervir no Bairro do Condado  Centro de Alfabetização (R. Xavier de Magalhães)

 Gestão e manutenção do Salão de Festas do Vale Fundão  Gestão e manutenção do Pavilhão dos Lóios

 Gestão e manutenção do Polidesportivo do Vale Fundão

 Prestação de serviços diversos e gestão de manutenção de outros equipamentos. MEIOS EXISTENTES

A Junta de Freguesia dispõe, atualmente, dos seguintes recursos: Humanos

Quadro Próprio

6 Assistentes Técnicos em funções

1 Assistente Técnico que solicitou a sua saída através da Lei da Mobilidade. 6 Assistentes Operacionais sendo:

1 Motorista;

2 a exercer funções no programa Intervirem Marvila; 2 Jardineiros;

1 Responsável pela manutenção do espaço ajardinado do Poço do Bispo 1 Técnica Superior de Ação Social

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Regime de Avença

1 Advogado com a função de apoio jurídico - administrativo 1 Consultor jurídico

3 Psicólogos a exercer funções no espaço intervir

1 Assistente Social a exercer funções non âmbito do Projeto Marvila Ativa 1 Técnico a exercer funções no Projeto Mais

1 Professora no Centro de Alfabetização

3 Motoristas a prestar funções no âmbito do programa LX Porta a Porta 2 Professores de Ginástica

2 Professores de Hidroginástica

1 Técnico responsável pela fiscalização e gestão dos espaços desportivos 3 Assistentes para apoio à gestão e manutenção dos espaços desportivos (Pavilhão dos Lóios)

Prestadores de serviços

1 na área técnica de engenharia, urbanismo e planeamento 1 na área técnica de contabilidade e fiscalidade

1 na área de Assistência Informática

1 Responsável pela manutenção do espaço Salão de Festas

2 Assistentes para apoio à gestão e manutenção dos espaços desportivos (Polidesportivo do Vale Fundão)

Instalações Próprias ou Sob Gestão

Na prossecução da sua atividade, a Junta de Freguesia dispõe das seguintes instalações:

 Sede (Av. João Paulo II)

 Espaço LX Jovem (Bairro Armador)  Salão Festas do Vale Fundão

 Alfabetização (Rua Xavier de Magalhães)  Centro de Dia (Av. Augusto de Castro)  Espaço Intervir (Av. Paulo VI)

(13)

Instalações Desportivas

 Pavilhão dos Lóios

 Polidesportivo Vale Fundão  Polidesportivo Parque Bela Vista  Polidesportivo Praça Fernando Amado

 Polidesportivo Adães Bermudes “Campo Adães Bermudes”  Polidesportivo R. Estêvão Vasconcelos

 Polidesportivo Capitães de Abril

 Polidesportivo das Salgadas “Campo Alfinetes e Salgadas”

 Polidesportivo Largo Vitoriano Braga “Campo Álvaro Braga Júnior”  Polidesportivos do Bairro da GNR (2)

Instalações cedidas a terceiros (a título precário)

 Centro de Dia de Santa Beatriz Financeiros

Para o ano de 2014, os recursos financeiros para uma correta atividade constam do Orçamento cuja proposta acompanha este plano.

Tecnológicos e Outros

A Junta de Freguesia dispõe de um vasto equipamento constante do inventário próprio, assim como, de equipamento de som, de imagem e de informática no Espaço Lx. Jovem que nos está confiado.

Conforme previsto nos termos da lei, o Inventário da Junta de Freguesia será apresentado aquando da aprovação do Relatório e Contas.

Os investimentos no imobilizado da Junta de Freguesia previstos para 2014 constam do plano plurianual de investimento, no capítulo das Opções do Plano.

(14)
(15)

1.1 Enquadramento conjuntural

A análise do Orçamento e das Opções do Plano da Junta de Freguesia de Marvila deve ser efetuado tendo presente as perspectivas das transferências financeiras definidas para 2014, quer pela Administração Central, quer pela Câmara Municipal de Lisboa.

1.1.1

Principais aspetos das propostas do Orçamento de Estado e do

Orçamento da CML para 2014

No quadro das orientações do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o Orçamento de Estado para 2014 não prevê qualquer reforço nas verbas a transferir ao abrigo do Fundo de Financiamento de Freguesias (FFF). Nestes termos, e conforme consta do quadro XX do citado documento, o valor a transferir para Marvila teve uma redução de 2,4% passando para 326.417,00€ e a ser a segunda freguesia da cidade em termos de dotação financeira da Administração Central. valor % Variação % Ajuda 166.857,00 164.980,00 3,2% -1.877,00 -1,1% Alcântara 145.651,00 143.670,00 2,8% -1.981,00 -1,4% Alvalade 302.904,00 303.799,00 5,9% 895,00 0,3% Areeiro 183.538,00 180.305,00 3,5% -3.233,00 -1,8% Arroios 279.770,00 271.400,00 5,3% -8.370,00 -3,0% Avenidas Novas 192.712,00 190.184,00 3,7% -2.528,00 -1,3% Beato 119.252,00 120.478,00 2,3% 1.226,00 1,0% Belém 186.786,00 183.888,00 3,6% -2.898,00 -1,6% Benfica 348.378,00 345.250,00 6,7% -3.128,00 -0,9% Campo de Ourique 204.347,00 201.422,00 3,9% -2.925,00 -1,4% Campolide 152.684,00 150.614,00 2,9% -2.070,00 -1,4% Carnide 150.551,00 126.356,00 2,4% -24.195,00 -16,1% Estrela 211.843,00 208.859,00 4,0% -2.984,00 -1,4% Lumiar 297.646,00 323.100,00 6,3% 25.454,00 8,6% Marvila 334.509,00 326.417,00 6,3% -8.092,00 -2,4% Misericórdia 183.081,00 180.876,00 3,5% -2.205,00 -1,2% Olivais 379.949,00 256.186,00 5,0% -123.763,00 -32,6%

Parque das Nações 0,00 161.582,00 3,1% 161.582,00 …

Penha de França 251.014,00 247.960,00 4,8% -3.054,00 -1,2%

Santa Clara 179.036,00 174.840,00 3,4% -4.196,00 -2,3%

Santa Maria Maior 306.947,00 300.119,00 5,8% -6.828,00 -2,2%

Santo António 155.595,00 152.944,00 3,0% -2.651,00 -1,7%

São Domingos de Benfica 269.538,00 262.088,00 5,1% -7.450,00 -2,8%

São Vicente 177.097,00 182.083,00 3,5% 4.986,00 2,8%

LISBOA (Total município) 5.179.685,00 5.159.400,00 100,0% -20.285,00 -0,4%

2014

(16)

 Para além das transferências do FFF, a Administração Central tem previsto na proposta de lei orçamental manter a transferência de verbas para as freguesias referidas nos nºs 1 e 2 do artigo 27.º da Lei n.º 169/99, a título de comparticipação das remunerações e dos encargos dos presidentes das juntas de freguesia (Estatuto Remuneratório) que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo.

 Outros aspetos relevantes:

o Mantém-se a taxa de contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, de acordo com Orçamento Geral do Estado.

o Mantém-se a contribuição para o Centro Regional Segurança Social, onde se inserem os funcionários com contrato trabalho por Tempo Indeterminado e a Termo.

o Mantém-se o impedimento à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, determinado ou determinável, excetuando-se nos casos tipificado nos termos da lei.  Em 2014 será também concretizada para a Junta de Freguesia a transferência financeira de

600.000 euros a título de apoio financeiro para a conceção e construção do edifício destinado à instalação da nova sede da Junta de Freguesia, conforme proposta n.º 213/2012 aprovada em sessão de câmara do dia 11 de Abril de 2012. Esta ocorrerá quando o procedimento da construção estiver aprovado pelo Tribunal de Contas.

No que se refere aos protocolos de delegação de competências com a freguesia, mantêm-se três protocolos, nomeadamente:

1. Habitação – Património Disperso;

2. CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; 3. Fundo de Emergência Social.

Estes 2 últimos de candidatura.

Todos os outros que existiam, no ano de 2013 passaram a ser de competências próprias de acordo com a Lei 56/2012 de 8 de novembro.

O valor de 600 000 euros para a construção da nova sede, está considerado no mapa dos protocolos por uma questão controlo interno, mas é dado adquirido que seja pago de uma só vez, e sem continuidade. No ponto seguinte, apresentamos o detalhe dos protocolos assinados entre a JFM e a CML.

(17)

1.1.2 Protocolos de Delegação de Competências

Os atuais protocolos não têm qualquer relevância no valor global do orçamento da Junta de Freguesia para 2014.

Caso ocorram alterações significativas a este pressuposto orçamental, o executivo da JFM fará chegar à Assembleia de Freguesia a respetiva proposta de revisão orçamental para aprovação. O quadro seguinte detalha os valores dos protocolos considerados para efeitos do presente orçamento.

Nota: por uma questão de controlo interno, neste mapa, está considerado o valor de 600 000,00 euros para a construção da nova sede e que não deverá ser considerado recorrente.

Resumindo-se por Pelouro, as verbas orçamentadas para protocolos são as seguintes:

Em Euros PROTOCOLO PELOURO VERBAS CONSIDERADAS PARA EFEITOS DO ORÇAMENTO 2014

Reunião de Câmara n.º 118 de 11/04/2012 Proposta 213 (Sede da Junta) Administração e Funcionamento e

Patrimonio 600.000,00 Pequenas Reparações em Habitações Municipais Ação Social, Habitação e Saúde 27.400,00 Suporte à actividade da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em

Risco Ação Social, Habitação e Saúde 20.974,00 Fundo Permanente (FES) Ação Social, Habitação e Saúde 4.000,00

652.374,00

PROTOCOLOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA COM A C.M.L.

euros

% Administração e Funcionamento e Patrimonio 600.000,00 600.000,00 0,00 … Pelouros 1.137.066,49 52.374,00 -1.084.692,49 -95,4%

Economia e Sociedade 30.000,00 0,00 -30.000,00 -100,0% Ação Social, Habitação e Saúde 239.652,60 52.374,00 -187.278,60 -78,1%

Educação 45.046,96 0,00 -45.046,96 -100,0%

Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes 250.668,39 0,00 -250.668,39 -100,0% Espaço Publico, Segurança e Mobilidade 283.364,54 0,00 -283.364,54 -100,0% Desporto, Juventude e Cultura 288.334,00 0,00 -288.334,00 -100,0% Total 1.737.066,49 652.374,00 -1.084.692,49 -62,4% Pelouro Orçamento 2013

(2ª Revisão) Orçamento 2014

Variação 2013/2014

(18)

Para permitir um acompanhamento permanente do nível de serviço com protocolos bem como efetuar a necessária prestação de contas à Câmara Municipal, todas as competências delegadas têm especificação própria no orçamento da Junta de Freguesia. De igual modo, e tendo em conta os princípios de boa gestão pública que devem orientar a ação política da Junta de Freguesia, apenas serão dotados de recursos financeiros próprios em matérias não protocoladas e de responsabilidade camarária em situações de natureza excecional ou de elevado interesse para a freguesia.

O executivo da JFM reafirma a sua disponibilidade para alargar o nível de responsabilidades através da aceitação de novos protocolos, desde que devidamente fundamentadas do ponto de vista técnico e financeiro.

1.2 Principais Objetivos e Linhas Orientadoras do Orçamento de 2014

As linhas orientadoras inscritas neste orçamento, estão de acordo com as propostas sufragadas nas últimas eleições autárquicas e que se circunscrevem em três eixos.

No que respeita ao objetivo “As Pessoas” é necessário considerar simultaneamente dois grandes objetivos específicos: manter a população existente e atrair nova população.

AS PESSOAS

Instituições / empresas

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Queremos uma freguesia:

 que aposte na requalificação da área habitacional existente;

 seja amiga dos idosos aumentando a sua qualidade de vida, em particular, da promoção de uma mobilidade urbana inclusiva através do programa Envelhecimento Ativo Saudável (alfabetização, ginástica, hidroginástica, Inglês, Informática, visitas temáticas, etc.) bem como proporcionando-lhes o acesso à rede de equipamentos sociais existentes na freguesia;

 que seja amiga das crianças proporcionando-lhes condições para permanecerem na freguesia, facilitando e apoiando essa permanência e propiciando um desenvolvimento saudável e criativo das crianças, nomeadamente, através do desenvolvimento das atividades cívicas, recreativas, desportivas e culturais (Carnaval, Praia Campo, Pai Natal nas Escolas, etc.), integrando as escolas do ensino público, IPSS, cooperativo e particular a partir da escolaridade básica.

Nesse quadro, a aposta na captação de população universitária é igualmente importante. Quanto mais os jovens de diferentes origens conhecerem e estiverem familiarizados com a vida na freguesia, maior é a probabilidade de a equacionarem como local de fixação futuro.

Com efeito, embora as ações que visam garantir a qualidade de vida e as condições necessárias para que a população aqui possa e deseje permanecer sejam essenciais para garantir a sua atratividade, é necessário, a par com estas medidas, desenvolver ações específicas com vista a potenciar e realizar plenamente o capital de atração a grupos específicos de população.

Para além dos objetivos específicos e linhas de ação orientados para manter e atrair população, outro dos fatores determinantes para alcançar este desígnio são a existência de oportunidades de emprego e, em particular, de emprego qualificado.

Neste sentido, o objetivo “Pessoas” relaciona-se intrinsecamente com os outros grandes objetivos, “Instituições/Empresas” e “Espaço Público”, e o sucesso do primeiro é indissociável dos restantes. Assim, embora estruturados em três grandes eixos, os objetivos específicos e as linhas de ação identificados contribuem conjuntamente para o alcançar de todos os objetivos gerais estipulados, não podendo ser encarados isoladamente.

No que respeita ao objetivo “Instituições/Empresas”, é fundamental assegurar também a prossecução de dois objetivos específicos: reforçar o tecido económico e afirmar Marvila na economia da cidade.

Com efeito, é fundamental afirmar Marvila enquanto freguesia competitiva e atrativa para a localização de novos setores de atividade, que promovam a modernização da base económica da freguesia e contribuam para a qualificação do tecido económico da cidade. Para a concretização deste objetivo, o Fórum Económico de Marvila, durante o mandato, criará dinâmicas de apoio ao empreendedorismo e uma estratégia de aumento do emprego não descurando o tecido económico existente, assim como, os polos universitários instalados na freguesia.

(20)

Relativamente ao objetivo “Espaço Público”, deveremos considerar que, melhorar a qualidade de vida, valorizar a interculturalidade, promover a cidadania e melhorar o seu funcionamento, espaço público melhor conservado, são objetivos estruturantes para o poder de atração da freguesia face a habitantes e empresas, tornando-a mais agradável para se viver, trabalhar e visitar. A promoção da coesão social e territorial, dos valores da interculturalidade e da cidadania, da qualificação do edificado e das áreas urbanas envolventes, do património, da cultura e da criatividade são hoje atributos fundamentais.

A visão que temos para Marvila é a de uma freguesia:

Bonita que aposta na reabilitação urbana, na preservação do seu património paisagístico e qualificação do espaço público,

Integradora: que aposta na multiculturalidade e na promoção de inovação social; Diversa: vários bairros separados por grandes eixos rodoviários;

Saudável: reutilizadora e eficiente; Criativa: inova e empreende;

Amiga: dos idosos, das pessoas com deficiência, das famílias, das crianças; Ambiciosa: Universalista, virando-se para o rio.

O orçamento da Junta de Freguesia para 2014 não traduz necessariamente uma menor capacidade financeira da freguesia em prosseguir com os principais objetivos e linhas de orientação estratégica preconizadas pelo executivo como referências centrais da sua ação política.

De facto, as poupanças que têm sido efetuadas pelo esforço da boa gestão dos recursos disponíveis, bem como o diferimento de alguns investimentos anteriormente previstos por razões de natureza essencialmente técnica e financeira (e.g: construção da nova Sede da Junta de Freguesia, ou a requalificação do Pavilhão dos Lóios), irão permitir que o saldo de gerência que se prevê transitar para 20141 corresponda a cerca de 16% do valor do Orçamento agora apresentado. Nestes termos, as principais estratégias de investimento e linhas de atuação definidas para o orçamento de 2014, que apresentamos para apreciação, assentam em três pilares fundamentais:

i. Forte enfoque nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano.

Apesar de conjuntura difícil e conforme consta do Plano Plurianual de Investimento (PPI) que adiante apresentamos, pretendemos para 2014 uma forte aposta em despesas de capital em linha com os objetivos orçamentais dos últimos anos.

Este objetivo é sobretudo visível ao nível das verbas consignadas nos pelouros que consideramos de espaço público e no património ao serviço da freguesia.

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Para aumentar a eficiência e celeridade das ações de investimentos, nomeadamente ao nível dos arruamentos, passeios e espaços verdes, e à semelhança das praticadas nestes últimos anos, serão lançados concursos públicos dividindo a freguesia em duas áreas, “Norte” e “Sul”, o que permitirá atingir de uma forma transversal toda a freguesia.

Em termos de meios, o principal destaque de investimento vai para a construção da nova sede da Junta de Freguesia. Este projeto, de grande importância para o reforço e melhoria da capacidade interna instalada e há muito ambicionado para assegurar melhoria significativa na prestação de serviços aos nossos utentes, será comparticipado em 60% pela Câmara Municipal de Lisboa sendo o restante financiamento efetuado por meios próprios, nos termos já informados à Assembleia de Freguesia. Ainda com alguma relevância, é o investimento no novo espaço da Junta de Freguesia onde já está instalado o Intervir, no Bairro do Condado, de forma a proporcionar condições de trabalho para algumas das novas valências derivadas pela aplicação da Lei 56/2012 de 8 de novembro.

No pelouro desporto, juventude e cultura, esperamos concretizar a requalificação do Pavilhão dos Lóios no decurso de 2014, assim como a requalificação do polidesportivo do Bairro dos Alfinetes, bem como continuar a requalificação de vários dos restantes espaços desportivos da freguesia que se encontrem sobre gestão da Junta de Freguesia.

Outro aspeto que merece destaque é a continuação do projeto de renovação da atual sinalética informativa da freguesia, a que já demos início em 2013, facto que permitirá aumentar a identidade dos Bairros de Marvila, bem como o conhecimento das suas principais referências e instituições locais.

Finalmente, e no plano reivindicativo, a Junta de Freguesia mantém o compromisso de ter um papel ativo no acompanhamento da execução dos grandes projetos previstos para Marvila, garantindo que os mesmos se concretizem com os menores constrangimentos e incómodos possíveis para a população.

Deste modo, iremos continuar a reivindicar a convergência urbanística dos bairros de Marvila com a restante cidade de Lisboa. O programa VIVER MARVILA em 2014, continuará a ser preponderante para a freguesia, desde logo, o acompanhamento das obras de requalificação dos lotes 524 a 544 da Av. João Paulo II, no Bairro do Condado.

ii. Desenvolvimento de parcerias ativas no plano da intervenção e ação social que permitam minorar alguns problemas decorrentes da atual conjuntura económica. O envelhecimento da população e atual cenário macroeconómico exigem cada vez mais um forte enfoque em políticas de apoio e intervenção que permitam minorar as situações de risco social, as quais este executivo está atento e procura dar resposta. É também reconhecido que os recursos técnicos e humanos à disposição da Junta de Freguesiasão insuficientes para a concretização eficaz das respetivas políticas de ação social, pelo que se torna fundamental

(22)

capitalizar o facto de termos em Marvila uma importante rede de instituições com competências firmadas na área social.

É neste quadro que iremos manter e reforçar, em 2014, o programa “Marvila, Freguesia Solidária” através do qual pretendemos encontrar parceiros na freguesia com capacidade, competência e iniciativa para aumentar as respostas sociais da freguesia. Motivados pela relevância e pertinência das candidaturas recebidas nos dois anos anteriores de edição deste programa, em 2014 pretendemos manter e alargar a execução deste programa, bem como continuar a apoiar todas as iniciativas da freguesia que ajudem a minorar as carências reais da população.

Nestes termos a Junta de Freguesia propõe consignar cerca de 112 mil euros ao referido programa, o qual inclui uma dotação própria de 51 mil euros para efeito de constituição de um “fundo” de apoio à resolução de situações de emergência social que designámos por FES (Fundo de Emergência Social). Esta verba inclui o protocolo assinado com a CML no valor de 4 mil euros e destinado a apoiar o pagamento de rendas e dividas bancárias a famílias em situação de alto risco.

Ainda neste domínio, valorizaremos e fomentaremos a importância das ações de voluntariado, através do Marvila Voluntária, dos grupos comunitários da freguesia, ou de outros grupos informais como fatores essenciais para ajudar Marvila a alcançar o referido objetivo.

De igual modo, através do programa Marvila empreendedora, a Junta de Freguesia propõe consignar cerca de 56 mil euros ao referido programa e estamos igualmente empenhados em ajudar os marvilenses motivados e com autoiniciativa a desenvolverem capacidades empreendedoras de criação de autoemprego ou de reforço de competências próprias.

iii. Continuação da aposta na governação participada e partilhada através da valorização da cooperação com a sociedade civil e da participação cívica dos marvilenses como fatores essenciais de desenvolvimento local sustentado e moderno.

Nos últimos anos, Marvila tem sido destacada e elogiada como uma das Freguesias de Lisboa onde a relação da sociedade civil com a governação local é mais visível e valorizada.

As ações e objetivos prosseguidos pelos Congressos de Marvila, Conselho Marvilense, Conselho Educativo de Marvila, Fórum Económico de Marvila e o Marvila Voluntária são marcas e inovações de que nos podemos e devemos orgulhar.

Para 2014 pretendemos continuar o esforço de tornar Marvila uma referência em termos de governação participada e partilhada. Nestes termos, continuamos a apostar forte no programa

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Com este programa pretendemos continuar a envolver e consciencializar os Marvilenses para a importância de participarem civicamente na procura e desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida em Marvila. Este programa será concretizado através de ações concretas protocoladas com instituições parceiras na freguesia, apoios diretos a iniciativas da comunidade, e pela promoção de iniciativas próprias desenvolvidas pelos pelouros.

Como tem sido prática em anos anteriores, estas parcerias serão igualmente extensíveis à participação e associação a projetos propostos para cofinanciamento externo por entidades da freguesia de forma a permitir melhorar a oferta das respostas internas conjuntas.

Outro fator fundamental para o sucesso deste objetivo, prende-se com a capacidade em aproximar as empresas para partilharem do esforço de desenvolvimento sustentado de Marvila, fazendo convergir os seus interesses económicos com a satisfação das necessidades da freguesia.

Neste domínio, continuaremos a procurar dinamizar o “Fórum Económico de Marvila” como eixo central de ligação e divulgação das empresas junto da sociedade civil marvilense. Neste contexto, merece particular destaque a execução, no terreno, do plano de ação estratégico e operacional que temos vindo a desenvolver com o apoio técnico de parceiros especialistas nas áreas do empreendedorismo local e da cidadania empresarial.

Ainda no quadro deste conceito de partilha comunitária e de valorização da riqueza humana e intercultural da freguesia, pretendemos continuar, em 2014, com o programa “Marvila é a nossa história”, através do qual pretendemos valorizar e dar a conhecer melhor a história das principais referências da freguesia, bem como patrocinar ações que permitam levar e divulgar a cultura de Marvila a novos palcos da cidade de Lisboa. É nossa intenção traduzir toda esta informação num livro que dê relevância a este programa.

No ponto 1.6 são apresentados os aspetos essenciais das responsabilidades e linhas programáticas dos pelouros funcionais da Junta de Freguesia.

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

Dando cumprimento ao estabelecido no estatuto da oposição, a JFM convidou os partidos com assento na Assembleia de Freguesia para fazer uma breve apresentação das perspetivas financeiras e dos principais objetivos preconizados para 2014, bem como recolher sugestões dos partidos para incorporação no Orçamento.

A este convite compareceram todas as forças políticas com representação na Assembleia de Freguesia, os quais após terem questionado toda a informação que consideravam relevante acerca do orçamento, fizeram chegar as suas principais opiniões e recomendações de atuação, as quais, sendo globalmente convergentes com os objetivos e prioridades prosseguidos por este executivo, consideramos estarem enquadradas nas opções políticas e da despesa incluídas neste orçamento.

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1.4 Evolutivo dos Principais Indicadores Financeiros nos últimos 5 anos

O evolutivo dos principais indicadores orçamentais nos últimos 5 anos é como segue (valores estimados para 2014): milhares € Abs Rel Recebimentos 3.050 3.547 3.415 4.304 6.764 2.4600 #REF!98% Receitas 2.096 2.150 2.030 2.744 5.664 2.920 179% Capital 0 0 0 0 0 0 … Correntes 2.096 2.150 2.030 2.744 5.664 2.920 179%

Saldos de Gerência Anterior 954 1.397 1.385 1.560 1.100 -460 -21%

Pagamentos 3.050 3.547 3.705 4.304 6.764 2.4600 #REF!83%

Despesas 1.653 2.162 2.145 3.204 6.764 3.560 215%

Capital 234 300 475 907 2.337 1.430 392%

Correntes 1.419 1.862 1.670 2.297 4.427 2.130 165%

Saldos para Gerência Seguinte 1.397 1.385 1.560 1.100 -1.100 -100%

2010 2011 2013

Variação 2013/2014 2014

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1.5 Opção de Investimento para 2014 e Plano Plurianual de

Investimento

Conforme referido no ponto 1.2 relativo às linhas orientadoras do Orçamento, o executivo da JFM reitera o objetivo de manter um forte enfoque orçamental nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano, através da afetação do máximo de verbas possíveis a despesas de capital que permitam uma melhoria visível do equipamento urbano ao dispor da freguesia.

Nestes termos, o presente orçamento prevê que, em 2014, cerca de 34,6% do orçamento2 seja direcionado para investimento em despesas de capital.

Para aquele saldo concorrem contudo as verbas ainda não despendidas com 3 objetivos de investimento relevantes previstos no plano de investimentos do Orçamento de 2012 (2) e 2013 (1), os quais não foi possível efetivar ao longo do corrente ano.

A saber:

 O arranque das obras de edificação da nova sede da JFM, que se encontra em fase de conclusão do lançamento da empreitada, e cuja adjudicação se pretende que ocorra no 1º trimestre de 2014. O orçamento global desta obra ascende a 1050 mil euros, dos quais 600 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal de Lisboa, e

 A requalificação do Pavilhão do Lóios, também concretizado por protocolo assinado com a CML, para a qual a Junta de Freguesia já recebeu uma parcela importante da respetiva dotação financeira, mas ainda não obteve a necessária autorização da CML para avançar com as obras.

 A requalificação do Polidesportivo do Bairro dos Alfinetes, também concretizado por protocolo assinado com a CML, para a qual a junta de Freguesia já recebeu uma parcela importante da respetiva dotação financeira, só estando pendente pelo projeto da responsabilidade dos serviços da CML para avançar com as obras.

Os principais destaques de investimento previstos no PPI são:

 A construção e requalificação de vários passeios em toda a freguesia;  A requalificação de espaços expectantes em toda a freguesia;

 A construção e renovação da sinalética informativa da freguesia;

 A aquisição de uma varredoura/lavadoura em contrato de locação financeira;  A construção da nova sede da Junta de Freguesia;

 A requalificação dos dois equipamentos desportivos, já referidos anteriormente.

(26)

Os objetivos de investimento para 2014 fazem parte integrante do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) a seguir apresentado:

Inicio Fim TOTAL %

01 Melhoria das condições de funcionamento da JFM 1.372.500,00 58,7% 177.239,11 177.239,10 185.239,09 160.500,00

01.1 Benfeitorias em Edifícios Municipais a cargo da JFM 2014 2017 180.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 01.2 Construção da sede da Junta Freguesia Marvila 2014 2014 1.050.000,00

01.3 Aquisição de equipamento Administrativo 2014 2017 50.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 01.4 Aquisição de Equipamento Informático 2014 2017 24.500,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00 01.5 Outros investimentos 2014 2017 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 01.6 Aquisição de viatura Higiene Urbana 2014 2017 28.000,00 16.739,11 16.739,10 24.739,09

02 Recuperação de Habitações 88.981,80 3,8% 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00

02.1 Reparações em habitações 2014 2017 53.652,80 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 02.2 Reparações em habitações Municipais - Protocoladas 2014 2017 28.329,00 28.000,00 28.000,00 28.000,00 28.000,00 02.3 Reparações em habitações Municipais - Urgência 2014 2017 7.000,00 7.000,00 7.000,00 7.000,00 7.000,00

03 Beneficiação e Conservação do Espaço Publico 875.535,64 37,5% 544.500,00 544.500,00 544.500,00 544.500,00 03.1 Obras em espaço público 336.979,46 14,4% 330.000,00 330.000,00 330.000,00 330.000,00 03.1.1 Arruamentos e Passeios 277.130,51 11,9% 270.000,00 270.000,00 270.000,00 270.000,00

03.1.1.1 Passeios e Arruamentos - reconstrução e manutenção 2014 2017 259.125,91 250.000,00 250.000,00 250.000,00 250.000,00 03.1.1.2 Construções e Manutenção de Zonas de Estacionamento 2014 2017 18.004,60 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00

03.1.2 Pilaretes, Guardas Metalicas e Corrimãos 8.848,95 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00

03.1.2.1 Aquisição, montagem ou substituição 2014 2017 8.848,95 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00

03.1.3 Outras Intervenções no espaço publico 51.000,00 52.000,00 52.000,00 52.000,00 52.000,00

03.1.3.1 Eliminação de barreiras arquitétónicas 2014 2017 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 03.1.3.2 Outras Intervenções 2014 2017 49.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00

03.2 Aquisição e Reparação de Mobiliário Urbano 107.303,39 4,6% 99.500,00 99.500,00 99.500,00 99.500,00

03.2.1 Benfeitorias em parques infantis 2014 2017 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00 03.2.2 Construção de Parques Infantis 2014 2017 64.000,00 70.000,00 70.000,00 70.000,00 70.000,00 03.2.3 Renovação expositores 2014 2017 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 03.2.4 Outras aquisições e reparações 2014 2017 18.803,39 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 03.2.5 Construção e Renovação do sinalética informativa da freguesia 2014 2017 15.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00

03.3 Recuperação e Ajardinamento de espaços baldios 79.535,47 3,4% 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00

03.3.1 Recuperação de espaços expectantes 2014 2017 59.535,47 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 03.3.2 Reparação de gradeamentos nos Espaços Verdes 2014 2017 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00

03.4 Implementação de sistemas de rega automática 11.217,32 0,5% 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00

03.4.1 Instalação e Reparação de sistemas de rega 2014 2017 11.217,32 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00

03.5 Intervenções no espaço público em matéria de Hig. Urbana 10.000,00 0,4% 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

03.5.1 Reparações e conservação 2014 2017 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

03.6 Aquisição de ferramentas 7.500,00 0,3% 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00

03.6.1 Aquisição de maquinaria de Jardinagem 2014 2017 7.500,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00

03.7 Construção de novos equipamentos de utilidade social 323.000,00 13,8% 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00

03.7.1 Requalificação do Pavilhão dos Lóios 2014 2017 230.000,00 9,8% 03.7.2 Requalificação do Polidesportivo Bairro dos Alfinetes 2014 2017 68.000,00 2,9%

03.7.4 Benfeitorias nos Poli-desportivos 2014 2017 20.000,00 0,9% 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 03.7.5 Obras em Instalações Culturais 2014 2017 5.000,00 0,2% 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00

Total de investimentos 2.337.017,44 100,0% 831.739,11 831.739,10 839.739,09 815.000,00

Dos quais: incluidos na presente proposta orçamental

Em Euros Objetivo Data 2015 seguintesanos 2014 Despesas de Capital 2017 2016

(27)

1.6 Objetivos Políticos por pelouro funcional

Para 2014, uma das primeiras decisões do novo executivo da Junta foi a revisão e reformulação global da sua estrutura objetiva, permitindo simultaneamente mais flexibilidade na ação executiva e maior facilidade de aproximação ao alinhamento estratégico.

Desse modo a nova estrutura de responsabilidades da Junta é como se segue:

Cargo Nome Responsabilidades funcionais

Coordenação dos Pelouros, Administração e Funcionamento, Relações Institucionais, Comunicação Institucional, Urbanismo e Património Organização Interna CPCJ ---Ação Social, Habitação e Saúde Coordenação Contabilidade e Tesouraria ---Espaço Público, Segurança e Mobilidade Substituição do Presidente, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Orçamental e Financeira

Conselho Marvilense ---Economia e Sociedade Desporto, Juventude e Cultura Intervir Conselho Educativo ---Educação Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes

Vogal Hermínio Miguel de Sousa Ferreira

Vogal António Manuel Alves

Vogal Vítor Manuel Bruno Morais

Vogal Hermínio José Carvalho Lacerda Corrêa Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Secretário Isabel Maria Teixeira Fraga

(28)

Nos pontos seguintes identificam-se as responsabilidades base de cada pelouro, bem como outros aspetos essenciais da respetiva proposta orçamental.

A variação negativa que se verifica nos vários pelouros justifica-se pelo seguinte:

 No Pelouro Economia e Sociedade prende-se com a transferência do Programa Intervir para o Pelouro da Educação.

 No Pelouro do Desporto, Juventude e Cultura está relacionado com investimento ocorrido nos polidesportivos em 2013 e que terão menor expressão em 2014.

A variação positiva que se verifica nos vários pelouros justifica-se pelo seguinte:

 No Pelouro Ação Social, Habitação e Saúde, prende-se com o reforço do programa “Marvila Freguesia Solidária” e a despesa consignada com o anterior pelouro da Habitação.

 No Pelouro da Educação prende-se com a despesa consignada com o espaço Intervir.  No Pelouro, Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes prende-se com o reforço das

rubricas de conservação dos espaços verdes da freguesia que aumentaram significativamente e a Higiene Urbana agora fazendo parte das competências próprias.  No Pelouro Espaço Público, Segurança e Mobilidade prende-se pelo com o reforço da

construção de equipamentos no espaço público.

euros

Protocolos Total % Protocolos Total % Protocolos % Total %

Administração e Funcionamento 600.000,00 2.007.987,15 46,7% 600.000,00 4.116.423,36 95,6% 0,00 … 2.108.436,21 105,0%

Pelouros 1.137.066,49 2.295.861,21 53,3% 52.374,00 2.647.243,79 61,5% -1.084.692,49 -95,4% 351.382,58 15,3%

Economia e Sociedade 30.000,00 248.335,94 5,8% 0,00 157.928,03 3,7% -30.000,00 -100,0% -90.407,91 -36,4% Ação Social, Habitação e Saúde 239.652,60 490.405,36 11,4% 52.374,00 531.816,82 12,4% -187.278,60 -78,1% 41.411,46 8,4% Educação 45.046,96 104.815,26 2,4% 0,00 210.409,36 4,9% -45.046,96 -100,0% 105.594,10 100,7% Ambiente, Higiene Urbana e Espaços

Verdes 250.668,39 334.458,39 7,8% 0,00 548.094,74 12,7% -250.668,39 -100,0% 213.636,35 63,9% Espaço Publico, Segurança e Mobilidade 283.364,54 419.067,93 9,7% 0,00 540.652,11 12,6% -283.364,54 -100,0% 121.584,18 29,0% Desporto, Juventude e Cultura 288.334,00 698.778,33 16,2% 0,00 658.342,73 15,3% -288.334,00 -100,0% -40.435,60 -5,8%

Total 1.737.066,49 4.303.848,36 100,0% 652.374,00 6.763.667,15 100,0% -1.084.692,49 -62,4% 2.459.818,79 57,2% Orçamento 2014

(29)

1.6.1

Educação

 Responsabilidades Base

• Executar as políticas de educação da Junta de Freguesia

• Acompanhar a atividade educativa da freguesia (do Pré-Escolar ao Superior)

• Dinamizar e apoiar Projetos Escolares e iniciativas de natureza educativa – pedagógica • Gerir, conservar e reparar equipamentos na área da freguesia, designadamente,

escolas e estabelecimentos de educação do 1.º ciclo e pré -escolar, creches, jardins de infância;

• Gerir os Recursos Humanos afetos funcionamento das escolas e estabelecimentos de educação do 1.º ciclo e pré -escolar, creches, jardins de infância;

• Fornecer material de limpeza e de expediente às escolas do 1.º ciclo do ensino básico e aos estabelecimentos de educação pré-escolar;

• Coordenar a atividade e representar a Junta de Freguesia no Conselho Educativo da Freguesia

O Pelouro da Educação, concentra as competências da Junta de Freguesia na relação quotidiana com as escolas, com as quais tem desenvolvido parcerias com vista a efetuar o levantamento dos problemas e necessidades existentes, dinamizar ações e iniciativas que permitam criar respostas que minimizem os problemas da freguesia.

Prevê-se a transferência dos recursos humanos pertencentes ao quadro da CML e afetos a Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo, ainda, no decurso do ano letivo de 2013-2014.

Em termos globais do orçamento este pelouro, com os recursos humanos, corresponde a 10% do orçamento.

De referir que é pouca a informação dada pelos serviços da CML, relativamente aos valores da despesa no funcionamento destes equipamentos e, conforme nos for chegando informação relevante em termos orçamentais a faremos chegar ao conhecimento desta Assembleia de Freguesia.

Em matéria educativa, a nossa prioridade vai no sentido de continuar a desenvolver a atividade do Conselho Educativo da Freguesia, onde têm assento todas as escolas, públicas e privadas, dinamizar e apoiar as iniciativas propostas por aquele órgão que se enquadrem nos programa “Marvila é uma responsabilidade de todos” ou “Marvila Empreendedora”.

(30)

Em matéria reivindicativa, estaremos particularmente atentos:

 à efetiva concretização do objetivo da CML em proceder a uma forte recuperação e melhoria das instalações das escolas de ensino básico da freguesia.

O projeto Intervir em Marvila suporte fundamental deste pelouro, e que desenvolve atividades nas diversas escolas da freguesia e trabalha em forte colaboração com os grupos comunitários locais, manterá igualmente a dinamização do espaço Intervir, agora, no Bairro do Condado bem como de atividades em períodos não letivos (e.g: Férias no Bairro)

Estas iniciativas, que esperamos que contribuam para projetar a freguesia em termos de notoriedade pública, revelam um enorme desafio à capacidade organizadora da Junta de Freguesia, tendo em conta as limitações dos seus recursos, pelo que o seu sucesso irá depender de um forte esforço de mobilização da freguesia para a construção de um projeto que é de todos.

(31)

1.6.2

Ação Social, Habitação e Saúde

 Responsabilidades Base

Ação Social

• Coordenar atividades do Marvila Voluntária

• Gerir o programa de ensino não formal e alfabetização de adultos da Freguesia

• Acompanhar e apoiar a atividade das IPSS e outras instituições de apoio social da Freguesia

• Promover parcerias e desenvolver soluções para apoio a situações de carência social • Promover iniciativas de inclusão e valorização da interculturalidade da Freguesia • Propor e estabelecer protocolos de cooperação em matéria de apoio social • Dinamizar iniciativas com a população sénior de combate ao isolamento

• Representar a Junta de Freguesia na Rede Social de Lisboa e na Comissão de Proteção Crianças e Jovens em Risco (CPCJ)

Habitação

• Contribuir para as políticas municipais de habitação, através da identificação de carências habitacionais e fogos disponíveis e, ainda, da realização de intervenções pontuais para melhoria das condições de habitabilidade;

• Definir critérios especiais nos processos de realojamento;

• Acompanhar a evolução das condições de Habitabilidade na freguesia

• Apoiar e dinamizar as iniciativas das associações de moradores e das comissões de lote na conservação dos espaços públicos contíguos

• Apoiar a recuperação de habitações de população carenciada

• Apoiar e dinamizar a constituição de associações de moradores e das comissões de lote • Acompanhar as medidas e programas autárquicos de melhoria das condições de

habitação em Marvila

• Planear e Propor medidas de melhoria das condições de habitação em Marvila • Coordenar o programa Marvila BemServir

Saúde

• Acompanhar a evolução das condições de acesso à saúde dos cidadãos de Marvila • Cooperar com as entidades de saúde da freguesia

• Promover iniciativas de rastreio médico e de boas práticas de vivência  Coordenação e execução dos protocolos:

• Suporte à atividade da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) • Fundo Permanente (FES)

(32)

O Pelouro da Ação Social, Habitação e Saúde concentra as competências da Junta de Freguesia na relação quotidiana com as entidades de intervenção social de Marvila, com as quais tem desenvolvido parcerias com vista a efetuar o levantamento dos problemas e necessidades existentes, dinamizar ações e iniciativas que permitam criar respostas sociais que minimizem os problemas da freguesia.

Este facto obriga, a que a Junta de Freguesia mantenha um forte esforço financeiro ao afetar do orçamento próprio (cerca de 43% das despesas do pelouro) para continuar apoiar todas as iniciativas que considera de elevada relevância para a comunidade da freguesia.

No domínio da ação social, merece particular importância para 2014 a continuação do programa “Marvila, Freguesia Solidária” (lançado em 2011 em parceria com o pelouro da Economia e Sociedade), que pretende dinamizar protocolos de intervenção social com IPSS especializadas da freguesia de forma aumentar o número das respetivas respostas sociais.

No quadro deste programa, continuamos com Fundo de Emergência Social, (este ano afetando 51,5 mil euros) para fazer face às dificuldades das famílias que se nos dirijam e que comprovadamente precisem de ajuda.

Reforça-se igualmente a vontade de contribuir para uma maior visibilidade e dinamização da ação da Rede Social da Freguesia, de forma a permitir uma maior eficácia da sua ação.

Agora da competência da Junta de Freguesia, o Programa de Intervenção para o Envelhecimento Ativo e Saudável na Cidade de Lisboa (Projeto Marvila Ativa) continuará a ser outro objetivo central da atividade deste pelouro.

Reafirmamos igualmente a nossa vontade em continuar a apoiar/suportar projetos educativos, que não sendo comparticipados por terceiros, têm suficientes méritos para continuarem a merecer a criação das condições necessárias ao desenvolvimento do seu trabalho, como é caso do programa de Alfabetização de Adultos, as aulas de inglês e aulas de informática.

Entre as iniciativas habituais do pelouro, pretendemos continuar a efetuar em 2014: a realização do Desfile de Carnaval, a comemoração do Dia Internacional da Mulher e do Dia da Criança, o Passeio Mistério, as Visitas aos Lares e Centros de Dia e ainda o Praia Campo Sénior.

Em matéria reivindicativa, estaremos particularmente atentos:

 à defesa intransigente do direito da população de Marvila no acesso à saúde em condições de igualdade com a restante população da cidade e na dinamização do voluntariado na freguesia. Em matéria de habitação social com uma dotação em linha com os anos anteriores. Do valor total afeto ao pelouro, 24% está destinada à habitação.

(33)

Em matéria de habitação social temos vindo a desenvolver esforços, quer junto da vereação do pelouro quer junto da Gebalis, no sentido de satisfazer de forma cabal todas as solicitações que chegam à Junta de Freguesia. Continuamos empenhados e a reunir todos os nossos esforços junto da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de se encontrar soluções capazes para a reabilitação, beneficiação e manutenção de todo o seu parque habitacional.

A Junta de Freguesia tem um protocolo com a CML para pequenas reparações em habitações municipais não geridas pelas empresas municipais.

Porém as verbas associadas são imateriais face à dimensão global dos problemas da freguesia, i.e. por cada habitação o valor máximo de intervenção não pode ultrapassar os 2.500 euros.

Queremos contribuir para as políticas municipais de habitação, através da identificação de carências habitacionais e fogos disponíveis e, ainda, da realização de intervenções pontuais para melhoria das condições de habitabilidade, ao mesmo tempo queremos fazer parte na definição de critérios especiais nos processos de realojamento. Esta nossa reivindicação vem expressa nas novas competências. Foi da maior importância, em termos de eficácia na estratégia, assegurar a concretização atempada de um projeto global onde se referem a tipologia e áreas de intervenção. Nesta estratégia foram envolvidos os moradores dos vários bairros de intervenção.

No quadro das nossas limitações e dentro das nossas possibilidade, atuais, vamos continuar a apoiar as pequenas reparações solicitadas pelos representantes dos moradores, tais como, comissões de lote, condomínios e as associações de moradores, quer através de apoio direto, quer encaminhando para quem tem o dever e obrigação de as efetuar.

Neste âmbito, assume particular referência a afetação de uma verba de cerca de 11m€ no quadro do programa ”Marvila é uma responsabilidade de todos” para apoio a iniciativas que visam o envolvimento de instituições na manutenção e conservação, dos espaços comuns indo ao encontro de uma necessidade premente da nossa população mais idosa no apoio domiciliário a pequenos consertos que os moradores nos solicitem.

(34)

1.6.3

Desporto, Juventude e Cultura

 Responsabilidades Base

• Apoiar atividades culturais e desportivas de interesse para a freguesia que não sejam objeto de apoio por parte da Câmara Municipal de Lisboa;

• Promover e executar projetos de intervenção comunitária, nomeadamente nas áreas da cultura, do desporto, em especial em bairros de intervenção prioritária;

• Executar a política desportiva, cultural e de recreio da JF Marvila

• Apoiar e acompanhar iniciativas, projetos culturais e/ou desportivos da freguesia • Dinamizar iniciativas de ocupação do tempo livre da população da freguesia

• Efetuar a gestão das instalações, equipamentos desportivos e culturais a cargo da Junta de Freguesia

• Apoiar a melhoria das condições de funcionamento das instituições desportivas e culturais • Desenvolver e propor protocolos de cooperação com as instituições da freguesia

• Efetuar interligação com os serviços competentes na CML

• Apoiar e promover o associativismo juvenil e a dinamização de iniciativas com a Juventude • Planear e propor estratégias políticas em matéria de desporto, cultura e recreio

Com uma dotação orçamental superior a 600 m€, dos quais 49% são para despesas de investimento, o pelouro do Desporto, Juventude e Cultura concentra cerca de 10% do Orçamento da Junta de Freguesia de Marvila3 para 2014.

Conforme consta do Plano Plurianual de Investimento, com a aprovação do saldo de gerência, serão transitados para 2014 as dotações orçamentais já disponíveis para a concretização da requalificação do Pavilhão dos Lóios.

A vertente cultural e desportiva da freguesia são áreas complementares e de grande importância para o desenvolvimento de Marvila. A sua evolução tem sido gradual e sustentada, beneficiando da implementação de várias instituições que proliferam na freguesia e que permitem a existência de uma oferta diversificada e abrangente. Contudo, a dimensão predominantemente amadora das suas atividades exige uma permanente cooperação por parte da Junta de Freguesia para a concretização das respetivas atividades.

É neste quadro que o orçamento do pelouro do Desporto, Juventude e Cultura, prevê uma dotação de cerca de 103 m€ para apoios diretos às instituições de desporto e cultura da freguesia que venham a desenvolver iniciativas de interesse para a comunidade. A esta dotação acrescem ainda todo um outro conjunto de apoios que a Junta de Freguesia habitualmente presta sobre a forma de disponibilização de

(35)

Em termos individuais, iremos manter os protocolos celebrados com a ACULMA, de forma a tornar viável a sua escola de música, e com o COL para garantir a continuidade das escolinhas de Futebol da Freguesia.

No que se refere às iniciativas próprias da Junta de Freguesia, e depois dos bons resultados alcançados com a organização do “Campeonato dos Bairros” em 2011 e do “Marvila Olímpica” 2012 e 2013, a aposta em 2014 passa por continuar a mobilizar os marvilenses para a prática conjunta de atividades desportivas e lúdicas que, cumulativamente, contribuam para aumentar o espirito comunitário e a saudável competição entre os bairros e as gerações locais e dinamizem um maior aproveitamento dos espaços verdes e desportivos da freguesia.

O orçamento para 2014 contempla ainda a possibilidade de, conforme acordado em vários fóruns, a Junta de Freguesia organizar em parceira com uma instituição da freguesia um grande encontro cultural.

No entanto, e considerando as já citadas prioridades estratégicas da Junta de Freguesia para 2014 esta organização está condicionada à capacidade da Junta de Freguesia conseguir obter junto de entidades terceiras os apoios logísticos e financeiros que permitam reduzir substancialmente o respetivo esforço de financiamento.

Referências

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