Profa. Celia Regina Ambiel da Silva
crasilva@uem.br
Departamento de Ciências Fisiológicas
Universidade Estadual de Maringá
DOR SEM LESÃO E LESÃO
SEM DOR:
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
Reduzindo as distâncias entre o conhecimento e a
prática: tema do ano mundial da educação em dor
PROGRAMAÇÃO
• Conceito de Dor;
• Nocicepção: Nociceptores e Vias
Nociceptivas;
• Percepção da Dor: Matriz de dor cerebral;
• Modulação da Dor: Vias Descendentes
Moduladoras da Dor;
• Interferência do Estado Emocional na
Intensidade da Dor Percebida;
Experiência sensorial e emocional
desagradável, que é associada ou descrita
em termos de lesões teciduais. Entretanto,
pode manifestar-se mesmo na ausência de
agressões teciduais vigentes, tal como
ocorre em doentes com neuropatia periférica
ou
central
e
em
certas
afecções
psicopatológicas.
(IASP - Associação Internacional para o Estudo da Dor)
Experiência sensorial e
emocional
desagradável, que é associada ou descrita
em termos de lesões teciduais. Entretanto,
pode manifestar-se mesmo na ausência de
agressões teciduais vigentes, tal como
ocorre em doentes com neuropatia periférica
ou
central
e
em
certas
afecções
psicopatológicas.
CONCEITO DE DOR
Comportamento Doloroso Sofrimento Dor Nocicepção
Componentes da
Dor
Afetivo-Motivacional
Perceptivo-Discriminativo
é
o
que
permite
ao
organismo
identificar
o
estímulo
como
doloroso,
localizá-lo numa
determina-da
região,
bem
como
discriminar sua intensidade.
compreende uma série de
respostas incluindo:
afetiva, neurovegetativa,
motora, comportamental e
de alerta.
Por que, embora incômoda e desagradável, a
dor é importante para a homeostasia?
ANALGESIA CONGÊNITA
ou
INSENSIBILIDADE CONGÊNITA À DOR
UMA VIDA SOB PERIGO
CONSTANTE!!!!
DOR: UMA EMOÇÃO
HOMEOSTÁTICA
FOME
SEDE
FRIO
CALOR
APRENDENDO COM A EXPERIÊNCIA
DOLOROSA
Uau!! Isso parece
muito ruim
...ou alheia
A experiência dolorosa pessoal ou alheia sempre acompanhada de
desconforto emocional condiciona as pessoas a evitarem a reincidência dos
estímulos nocivos.
Cognição
Dor Emoção
Figura 1 – Alças de feedback entre dor, emoções e cognição.
Dor pode ter um efeito negativo nas emoções e na função cognitiva. Inversamente, um estado emocional negativo pode levar a um aumento da intensidade de dor percebida, enquanto que um estado positivo pode reduzir a dor. Similarmente, estados cognitivos tais como a atenção e a memória podem aumentar ou reduzir a dor percebida. Com certeza, emoções e cognição podem interagirem reciprocamente. Os sinais de menos e de mais são indicativos de efeitos negativo e positivo, respectivamente (Bushnell, Ceko e Low, 2013).
“A dor é a que o paciente descreve
e não o que as outras pessoas
pensam que ele sente."
DOR: o quinto sinal vital
• Pulso;
• Pressão;
• Temperatura;
• Respiração;
DOR: o quinto sinal vital
• Pulso;
• Pressão;
• Temperatura;
• Respiração;
• Dor.
(Melnikova, 2010)
Distinguishing between different types of pain is critical for proper treatment. Pain can be classified by its duration into acute and chronic pain. Chronic pain is further classified by the source of pain production: nociceptive pain, which is transmitted by nociceptors from the site of injury or tissue damage (for example, inflamed joints in arthritis); neuropathic pain, which is initiated or caused by a primary lesion or dysfunction in the nervous system (further subdivided into central and peripheral, involving the central and peripheral nervous systems, respectively); visceral pain, which involves the internal organs; mixed pain, which is of mixed origin. Prevalence for selected chronic pain conditions in the United States is indicated.
ETAPAS DA TRANSMISSÃO DA
Dor nociceptiva
Dor neuropática
CAUSAS DA DOR
Lesão tecidual
Isquemia tecidual
Espasmo muscular
Injúria neural
KANDEL et al., 2014 a1) Quanto à morfologia
RECEPTORES DE DOR
(NOCICEPTORES)
Ramo periférico Ramo central
Ramo periférico Ramo central
Medula Espinal ou núcleos sensitivos dos
n.cranianos
Medula Espinal ou núcleos sensitivos dos
Corpo do nociceptor
Fig. 12.26: conexões espinhais de axônios nociceptivos
Gânglio da Raiz Dorsal da Medula Espinal
NOCICEPTOR – neurônio de
sinalização bidirecional
Ramo periférico Ramo central
Ramo periférico Ramo central Estímulos INTENSOS de
natureza Mecânica, Química ou Térmica
Neurotransmissores: Glutamato e/ou
RECEPTORES DE DOR
(NOCICEPTORES)
Ramo periférico Ramo central
Ramo periférico Ramo central
Glutamato e/ou Substância P Peptídeo Relacionado ao
Gene da Calcitonina (PRGC),
Substância P e Neurocininas PRGC, ATP, BDNF(dores
Nociceptores quimio-sensíveis;
Nociceptores mecano-sensíveis;
Nociceptores termo-sensíveis;
Nociceptores polimodais.
TIPOS DE NOCICEPTORES
BENARROCH, 2015
O QUE FAZ UM NOCICEPTOR SER SENSÍVEL A UM
DETERMINADO ESTÍMULO NOCIVO EXTERNO?
PIMENTA (CAPSAICINA)
K+
PURVES et al., 2012
Tecido lesionado libera/produz substâncias endógenas
capazes de ativar e/ou sensibilizar os nociceptores
Dor
PINHO-RIBEIRO,VERRI JR., CHIU, 2017
Substâncias pró-inflamatórias liberadas pelas células de
defesa residentes ou atraídas para o tecido lesionado que
HIPERALGESIA:
aumento da resposta
de dor aos estímulos dolorosos.
Ex.: bater o dedo que está com a unha
encravada no pé de um móvel.
ALODINIA ou ALODÍNEA:
sensação de
dor por estímulos que normalmente não
causam dor.
Ex.: dor provocada por toque na pele
queimada de sol.
DOR NOCICEPTIVA
Scholz e Woolf, 2002
Neurônio de projeção ou de 2ª ordem
Nanna B Finnerup and Troels S Jensen (2006) Mechanisms of Disease: mechanism-based classification of neuropathic pain—a critical analysis. Nat Clin Pract Neurol 2: 107–115 doi:10.1038/ncpneuro0118
Figure 1 Cascade of events following peripheral and central nervous system
lesion resulting in central sensitization
Figure 2: B – mudanças periféricas nos neurônios aferentes primários (fibras
nociceptivas C (vermelho); fibras A não-nociceptivas (azul) após lesão parcial do nervo, levando a uma sensibilização periférica. Alguns axônios são danificados e degeneram (os dois axônios superiores), enquanto outros (os dois inferiores) estão ainda intactos e conectados com a estrutura periférica (pele). A lesão induz a expressão de canais de Na+ nas fibras C danificadas. Adicionalmente,
substâncias, como o NGF (fator de crescimento neuronal), são liberadas na vizinhança das fibras poupadas (setas), levando à expressão de canais e receptores (canais de Na+, receptores TRPV1 e α-adrenoceptores) nas células
não injuriadas. (BARON, 2006)
Figure 2: B – mudanças periféricas nos neurônios aferentes primários (fibras
nociceptivas C (vermelho); fibras A não-nociceptivas (azul) após lesão parcial do nervo, levando a uma sensibilização periférica. Alguns axônios são danificados e degeneram (os dois axônios superiores), enquanto outros (os dois inferiores) estão ainda intactos e conectados com a estrutura periférica (pele). A lesão induz a expressão de canais de Na+ nas fibras C danificadas. Adicionalmente,
substâncias, como o NGF (fator de crescimento neuronal), são liberadas na vizinhança das fibras poupadas (setas), levando à expressão de canais e receptores (canais de Na+, receptores TRPV1 e α-adrenoceptores) nas células
não injuriadas. (BARON, 2006)
DOR NEUROPÁTICA
Geração de potenciais ectópicos
MECANISMO
RESPONSÁVEL PELA
DOR PROJETADA DE
ORIGEM
NEUROPÁTICA.
Ex.: ciatalgia (dor no
território de inervação
do
nervo
ciático)
NOTA: quando o tecido inervado não estiver
mais presente (dente extraído ou membro
amputado) a dor projetada é chamada de DOR
FANTASMA.
Fibra C ou A Fibra Aβ Bulbo rostroventral Subst. cinzenta periaquedutal Locus ceruleus Córtex somatossensorial Giro do cíngulo Ínsula
(Hehn, Baron, Woolf, 2012)
TRANSMISSÃO DO SINAL DE DOR PARA O SNC
Fibra C ou A Fibra Aβ Bulbo rostroventral Subst. cinzenta periaquedutal Locus ceruleus Córtex somatossensorial Giro do cíngulo Ínsula
(Hehn, Baron, Woolf, 2012)
Figura 4. Sensibilização Central. Alterações na medula espinal que levam à intensificação da
informação proveniente tanto dos nociceptores como dos mecanoceptores de baixo limiar para os neurônios de 2a ordem contribuem para uma amplificação da dor, através da redução no seu limiar, expansão de seu campo receptivo e uma mudança em suas características temporais. O recrutamento de informações aferentes normalmente inócuas para a via nociceptiva é um importante aspecto da sensibilização central.
(Hehn, Baron, Woolf, 2012)
NOCICEPTOR DENDRITO DO NEURÔNIO DE 2ª ORDEM
NO
PREGABALINA E GABAPENTINA
Figura 4. Sensibilização Central. Alterações na medula espinal que levam à intensificação da informação
proveniente tanto dos nociceptores como dos mecanoceptores de baixo limiar para os neurônios de 2a ordem contribuem para uma amplificação da dor, através da redução no seu limiar, expansão de seu campo receptivo e uma mudança em suas características temporais. O recrutamento de informações aferentes normalmente inócuas para a via nociceptiva é um importante aspecto da sensibilização central.
Neurônio de projeção ou de 2ª ordem
Espinhas dendríticas
Fig.1: A atividade persistente da fibra C nociceptiva pode resultar em um número aumentado de espinhas dendríticas, bem como, uma densidade aumentada de receptores glutamatérgicos (AMPA e NMDA) nos receptores de 2ª ordem na medula espinal.
PLASTICIDADE E REORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL NA DOR
CRÔNICA
KUNER; FLOR, 2017
C-LTMRs -
TRANSMISSÃO DO SINAL DE DOR AO LONGO DO
SNC – AS VIAS NOCICEPTIVAS
PUR VES et al ., 20 12 Sofrimento
Dor Nocicepção
Componentes da
Dor
Perceptivo-Discriminativo
é
o
que
permite
ao
organismo
identificar
o
estímulo
como
doloroso,
localizá-lo numa
determina-da
região,
bem
como
Respostas autonômicas (vômito, sudorese, etc)
alerta, sono Modulação da dor PUR VES et al ., 20 12 Sofrimento
Comportamento Doloroso Sofrimento Dor Nocicepção
Componentes da
Dor
Afetivo-Motivacional
Perceptivo-Discriminativo
é
o
que
permite
ao
organismo
identificar
o
estímulo
como
doloroso,
localizá-lo numa
determina-da
região,
bem
como
discriminar sua intensidade.
compreende uma série de
respostas incluindo:
afetiva, neurovegetativa,
motora, comportamental e
de alerta.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO DA DOR NO
CÓRTEX CEREBRAL
Regiões Encefálicas envolvidas
com
os
componentes
perceptivo-discriminativo
e
afetivo-motivacional da dor. A
chamada “matriz de dor”.
(PEIRS; SEAL, 2017)
PFC – córtex pré-frontal
ACC – córtex cingulado
anterior
BG – gânglios basais
SI – córtex somestésico I
SII – córtex somestésico II
AMY – amígdala
PAG – área cinzenta
periaquedutal
SISTEMA MODULADOR DA DOR
A)Teoria da Comporta
Proposta por Melzack e Wall (1960), um estímulo
mediado por um neurônio não-nociceptor (receptor de
toque ou pressão) pode diminuir o sinal de dor ao
ativar um interneurônio inibitório da medula espinal,
sobrepondo-se ao efeito da fibra nociceptiva.
Toque, pressão,
agulhamento (acupuntura)
+
VIAS DESCENDENTES MODULADORAS DO DOR
INIBIDORAS
VIAS DESCENDENTES MODULADORAS DO DOR
ANALGESIA CENTRAL
CÉREBRO
TRONCO ENCEFÁLICO MEDULA ESPINAL Inibição do neurônio de 2a ordemVIAS DESCENDENTES MODULADORAS INIBITÓRIAS DA DOR
PFC – córtex pré-frontal ACC – córtex cingulado anterior PAG – substância cinzenta periaquedutal RVM – bulbo rostral ventromedial (DAVIS et al., 2017)
Essa é uma via descendente que pode ser
ativada tanto por estímulos externos ou por
certos estados motivacionais. Áreas
prosencefálicas límbicas, incluindo o
córtex
cingulado anterior
(ACC), outras áreas
corticais frontais, o
hipotálamo
(H) e o
núcleo central da amígdala
projetam para a
substância cinzenta
periaquedutal
(PAG),
que pode ser referida como a principal via
de saída do sistema límbico. A PAG, por
sua vez, controla indiretamente a
transmis-são da dor no corno dorsal da ME por meio
do
bulbo rostral ventromedial
(RVM). Essa
via pode exercer tanto um controle
inibitório
(verde) ou um controle
facilitatório
(vermelho).Uma outra via de
moduladora da dor ocorre por meio de
neurônios serotonérgicos no RVM
(amarelo), esse controle também se
faz de forma estado dependente. T, tálamo.
(FIELDS,
2004
SISTEMA MODULADOR DA DOR
B) Sistema de Analgesia – os opióides endógenos
PAG- substância cinzenta periaquedutal
B) Sistema de
Analgesia – os
opióides endógenos
Serotonina Encefalina PURVES et al., 2012B) Sistema de Analgesia – os opióides endógenos
VIAS DESCENDENTES MODULADORAS DO DOR
Essa é uma via descendente que
pode ser ativada tanto por estímulos
externos ou por certos estados
motivacionais. Áreas prosencefálicas
límbicas, incluindo o
córtex cingulado
anterior
(ACC), outras áreas corticais
frontais, o
hipotálamo
(H) e a
amígdala
projetam para a substância
cinzenta
periaquedutal
(PAG), que
pode ser referida como a principal via
de saída do sistema límbico. A PAG,
por sua vez, controla indiretamente a
transmissão da dor no corno dorsal
da ME por meio do
bulbo rostral
ventromedial
(RVM). Essa via pode
exercer tanto um controle
inibitório
(verde) ou um controle
facilitatório
(vermelho). T, tálamo.
(FIELDS,
2004
Via Descendente Moduladora INIBIDORA da dor
Células-ON e Células-OFF no RVM (bulbo
rostral ventromedial)
Céls. ON
Céls. OFF
ANALGESIA
HIPERALGESIA
Via Descendente Moduladora FACILITADORA da dor
Algumas influências descendentes são tonicamente ativas, mas o equilíbrio
entre as vias facilitatoras e inibidoras é dinâmico e pode ser alterado nos
diferentes estados comportamentais, emocionais e patológicos
(Heinricher et al., 2009).Céls.
ON
Céls.
OFF
Estresse e
Medos
Intensos
ANALGESIA
Céls.
ON
Céls.
OFF
Doença,
Inflamação,
Lesão neuronal
HIPERALGESIA
SUPRESSÃO da dor poderia ser mais
vantajosa
em
condições
altamente
estressantes e ameaçadoras, onde outros
comportamentos deveriam se sobrepor
àquele de resposta à dor, para garantir a
sobrevivência.
FACILITAÇÃO da dor poderia promover
comportamentos recuperativos durante a
doença e aumento da vigilância em
situação onde o perigo é possível, mas não
eminente.
Desta forma, o cérebro não é um receptor
passivo da mensagem de dor. Mas sim,
existe uma regulação ativa da transmissão
sensitiva no corno dorsal da ME por meio de
projeções
descendentes
do
tronco
encefálico.
DOR PSICOGÊNICA, PSICOLÓGICA
OU EMOCIONAL
Pode ser definida
como um sentimento
desagradável
e
insustentável,
carac-terizado
por
uma
percepção de
inca-pacidade
ou
defi-ciência de si próprio
(Meerwijk et al., 2014).
A dor psicológica
origina-se da
dis-crepância entre o
“EU” ideal e o “EU”
real.
DOR PSICOGÊNICA, PSICOLÓGICA
OU EMOCIONAL
Dor
psicológica
“insu-portável” é uma das queixas
mais frequentes associadas
com depressão profunda
(Shneidman, 1993).
Dor Psicológica é
distinta do
compo-nente afetivo da
dor física
(Conejero
et al., 2018).
Verrocchio et al. (2016)
encontraram
uma
forte
associação
entre
dor
psicológica
e
ideação
suicida, tentativa de suicídio
e suicídio.
MODELO DE REDE NEURAL DA DOR PSICOLÓGICA
(Meerjwik; Ford e Weiss, 2013)
Fig. 2 Schematic of tentative neural network involved in psychological pain. ACC:
anterior cingulate cortex, PCC: posterior cingulate cortex, PFC: prefrontal cortex, PHCG: parahippocampal gyrus (Meerjwik; Ford e Weiss, 2013)
Fig. 2. Neural overlap between social rejection and physical pain. A whole-brain conjunction analysis through fMRI revealed that regions typically involved in both the affective and sensory components of physical pain were also involved in response to social rejection and physical pain.
“Estes resultados dão um novo
significado à ideia de que a
rejeição "dói".
Eles demonstram que a rejeição e
a dor física são semelhantes não
só pelo fato de que ambas são
angustiantes, mas também por
compartilharem uma
representação somatossensorial
• Cáceda et al. (2017) observaram um
limiar aumentado para a dor física em
indivíduos
logo
após
tentativa
de
suicídio,
ao
mesmo
tempo
que
reportaram dor psicológica insuportável.
Limiar de dor em pacientes com
histórico de suicídio e de depressão
• Em contraste, o limiar para a dor física
encontra-se reduzido em pacientes
com desordens depressivas.
Via descendente Inibidora da Dor
provavelmente mais ativa na ideação
suicida ou mesmo no suicídio
Via descendente Facilitadora da Dor
provavelmente
mais
ativa
na
• Um estudo com uma comunidade de
Michigan (1.179 pessoas entrevistadas)
indicou
que
~35%
daqueles
que
reportaram dores crônicas provavelmente
também eram deprimidos
(Miller; Cano,
2009).
Limiar de dor reduzido e incidência
de dor crônica
Cognição
Dor Emoção
Figura 1 – Alças de feedback entre dor, emoções e cognição.
Dor pode ter um efeito negativo nas emoções e na função cognitiva. Inversamente, um estado emocional negativo pode levar a um aumento da intensidade de dor percebida, enquanto que um estado positivo pode reduzir a dor. Similarmente, estados cognitivos tais como a atenção e a memória podem aumentar ou reduzir a dor percebida. Com certeza, emoções e cognição podem interagirem reciprocamente. Os sinais de menos e de mais são indicativos de efeitos negativo e positivo, respectivamente (Bushnell, Ceko e Low, 2013).