F´ısica Experimental IV
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Erica Polycarpo
Sandra Amato
Instituto de F´ısica
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Informac¸ ˜
oes Gerais
´
Erica Polycarpo - poly@if.ufrj.br - sala A-310
P ´agina do curso: http://www.if.ufrj.br Ü Graduac¸ ˜aoÜ Fis. Exp. IV
Coordenador: Stephen Walborn
Curso dividido em duas partes - 5 + 4 experimentos
Uma prova pr ´atica no final de cada parte
Um relat ´orio
individual por aula
Grupo A
P1: 7/5 P2: 2/7 Veja cronograma
Monitoria
segundas, terc¸as, quintas de 12-13hs
quarta-feira de 14-15hs
Crit ´erios de Aprovac¸ ˜ao
O n ´umero m ´aximo de faltas ´e de 25% das aulas pr ´aticas
Ü 2 experi ˆencias durante o semestre.
A reposic¸ ˜ao de experi ˆencias ´e poss´ıvel
A nota final (N) ser ´a a m ´edia aritm ´etica de duas notas parciais
(N
1e N
2)
Cada nota parcial ser ´a composta da nota da Prova ( Peso 8 ) e da
m ´edia dos relat ´orios (Peso 2 )
Provas
Montagem e tomada de dados de uma das experi ˆencias
realizadas no curso (≈ 30 min) + uma quest ˜ao envolvendo
aspectos te ´oricos ou pr ´aticos de uma das outras experi ˆencias (≈
1h)
N ˜ao ser ´a permitida a consulta aos relat ´orios.
Ser ˜ao realizadas no dia e hor ´ario normal de aula. N ˜ao h ´a
segunda chamada.
Relat ´
orios
Individual
A entrega deve ser feita impreterivelmente uma semana ap ´os a
realizac¸ ˜ao da experi ˆencia.
Ser ˜ao aprovados aqueles que
1
Comparecerem a pelo menos 75% das aulas.
2
Obtiverem nota final (N) superior ou igual a 5.
O que faremos e
n ˜ao
faremos nas aulas
montaremos experimentos com zelo e faremos an ´alise objetiva e
quantitativa dos dados
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E fundamental saber que
-Toda medida tem uma incerteza (estat´ıstica) associada a ela:
1 medida direta: associada ao processo de medida em si:
instrumento + processo de medida.
2 incerteza propagada: quando calculamos uma grandeza f que ´e
func¸ ˜ao de uma ou mais grandezas (x , y ,...) que possuem incertezas (σx,σy,...),
Incertezas s ˜ao propagadas usando-se a express ˜ao: σ2f = (∂f
∂xσx)
2+ (∂f
∂yσy)
2+ ...
onde supomos que as vari ´aveis x , y , ... s ˜ao independentes. N ˜ao consideramos
Tabelas
devem conter unidades, incertezas “grudadas” nas grandezas. Exemplo:
i (cm) o (cm) f (cm) 39,6±0,4 5,4±0,4 4,7±0,3 15,7±0,3 7,3±0,3 5,0±0,1
Algarismos Significativos
c = 2, 998 × 108m/s ou 2, 99 × 108m/s ou 2, 9 × 108m/s ou ...
calcular incerteza, p. ex. σc=0, 0345678 × 108m/s
apresentar incerteza com 1 ouno m ´aximo 2 algarismos significativos. σc=0, 035 × 108m/s
apresentar a medida com o n ´umero de algarismos significativos correspondente `a incerteza. c = (2, 998 ± 0, 035 × 108m/s
Marque se correto ou errado e d ˆe o motivo: 12,34±0,001 12,345± 3,22 12,345± 3,2 12,34± 0,02 12346± 1334 (12 ± 1) × 103
Apresentac¸ ˜ao de Resultados
Quando fazemos v ´arias medidas podemos combin ´a-las: fazendo o ajuste de uma func¸ ˜ao
calculando a m ´edia e o desvio padr ˜ao
Comparac¸ ˜ao da medida com um valor esperado: frefer ˆencia=10, 3 cm, fmedido =11, 0 ± 0, 3 cm → |fmedido− frefer ˆencia| = 0, 7 = 2, 3σ → ´e
compat´ıvel dentro de 3σ. A resposta “est ´a pr ´oximo do valor esperado” n ˜ao ´e aceit ´avel.
Apresentac¸ ˜ao de Resultados - Gr ´aficos
grandeza e unidades nos eixos escolha adequada de escala barras de erro
marcar nos eixos valores redondos e n ˜ao os pontos da tabela
usar pontos da reta para obter coeficiente angular e n ˜ao os pontos da tabela
coeficiente angularn ˜ao ´e tangente.
incerteza no coeficiente angular sai do m ´etodo dos m´ınimos quadrados. Em alguns casos sugeriremos uma porcentagem do valor do coeficiente angular.
Experi ˆencia 5 - Lentes e Espelhos
r A maioria dos experimentos do curso envolver ´a ondas eletromagn ´eticas - luz vis´ıvel, microondas, laser...
r Dependendo do experimento a luz deve ser considerada como uma onda eletromagn ´etica - fen ˆomenos de difrac¸ ˜ao, interfer ˆencia, etc
r Mas, em alguns experimentos, estes efeitos n ˜ao s ˜ao percept´ıveis, o que acontece quando colocamos no caminho da luz objetos com dimens ˜oes muito maiores que a do
comprimento de onda da luz
r Neste primeiro experimento queremos medir a dist ˆancia focal de lentes Ü podemos usar o conceito de raio de luz tratado na ´otica geom ´etrica.
r Raios de luz s ˜ao linhas perpendiculares `as frentes de onda e portanto representam a direc¸ ˜ao da onda.
1) Dist ˆancia focal lente convergente - M ´et. Padr ˜ao
r Ver desenho r 1o+ 1 i = 1 f ⇒ f = io i+o r lentes de +100mm r variar o e determinar i rN o± [cm] i± [unid] f ± [unid] 1 15,0
2 17,5 3 20,0 4 22,5 5 25,0
r Calcular o valor m ´edio ¯f =P fi/N e o desvio padr ˜ao σ
r onde σ = q
P(fi−¯f )2)
N−1 ´e o desvio padr ˜ao.
2)Dist ˆancia focal lente convergente - M ´etodo
Bessel
r Ver desenho r 1o+ 1 i = 1 f ⇒ f = io i+o D = i + o ⇒ i = D − o io = (i + o)f(D − o)o = Df ⇒ cai em uma equac¸ ˜ao de 2 grau em o o = D±
√
D2−4Df
2 ⇒ d = o2− o1=pD(D − 4f )
r
N D± [cm] o1± [unid] o2± [unid] d ± [unid] f ± 5%f [unid]
1 42,5 2 45,0 3 47,5 4 50,0 5 52,5
3) Dist ˆancia focal lente divergente - M ´etodo Bessel
r F1 = 1 f1 + 1 f2 − t f1f2r onde F ´e o valor da dist ˆancia focal efetiva, f1´e a dist ˆancia focal de uma das lentes, f2´e a
dist ˆancia focal da outra lente e t ´e a separac¸ ˜ao entre elas. Esta relac¸ ˜ao ´e v ´alida apenas para pequenos valores de t. No nosso caso t = 1, 0cm
r Vamos considerar f2= +50 mm, conhecida, e f1a da lente divergente que queremos
medir (-100mm) r N D± o1± o2± d ± F ± 5%f f1 1 42,5 d =pD(D − 4F ) eq. acima 2 45,0 3 47,5 4 50,0 5 52,5