RECUSA DO ABSOLUTISMO NA
RECUSA DO ABSOLUTISMO NA
SOCIEDADE INGLESA
SOCIEDADE INGLESA
LOCKE
A RECUSA DO ABSOLUTISMO NA SOCIEDADE INGLESA
A RECUSA DO ABSOLUTISMO NA SOCIEDADE INGLESA
Jaime I, rei
Jaime I, rei da Escócia, da linda Escócia, da linha dos Stuart, ha dos Stuart, sucedeu a Isabel sucedeu a Isabel I,I,
pondo fim à dinastia dos Tudor.
pondo fim à dinastia dos Tudor.
T
Tornou-se Jaime I, ornou-se Jaime I, rei de rei de InglaterrInglaterra, iniciou a a, iniciou a dinastia dos Stuartdinastia dos Stuart
(rei
(reinounouentrentre 1603-1e 1603-1625):625): •
• era um rei autoritário e acreditava na doutrina da origem divinaera um rei autoritário e acreditava na doutrina da origem divina
do poder; do poder; •
• ao contrário dos reis Tudor, não partilhava o seu poder com oao contrário dos reis Tudor, não partilhava o seu poder com o
Parlamento; Parlamento; •
• era católico.era católico.
1603
-1603 -morrmorre a re a rainhaainha
Isabel I
Isabel I (sem deixar(sem deixar descendentes diretos). descendentes diretos).
Durante este período, a Inglaterra viveu um momento
Durante este período, a Inglaterra viveu um momento
politicament
politicamente e conturbado.conturbado.
1688-1
1688-1689 -689 - RevRevoluçãolução Glorioso Gloriosaa
(revolução sem derramamento (revolução sem derramamento de sangue que estabeleceu a de sangue que estabeleceu a monarquia parlamentar). monarquia parlamentar).
A RECUSA DO ABSOLUTISMO NA SOCIEDADE INGLESA
O fortalecimento do poder régio acentuou-se
em 1625, com a subida ao trono de Carlos I,
cuja governação originou protestos por parte
do Parlamento.
Carlos I, católico, aumentou os impostos, sem o consentimento do Parlamento e procedeu a prisões arbitrárias.
Não cumpriu os princípios da
Magna Carta(1215)
• o respeito pelos direitos e procedimentos
legais;
• o direito de Habeas Corpus (ninguém
podia ser mantido preso sem culpa formada).
Carlos I
Governou à maneira absoluta – “tirania dos onze anos” (1629-1640).
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Realistas
(ou Cavaleiros)
Parlamentaristas
(ou
Cabeças Redondas
)
Tinham o apoio:
• do rei;
• da Câmara dos Lordes; • da aristocracia e dos
proprietários de terras;
• dos membros da Igreja: católicos
e anglicanos.
Opunham-se às mudanças e ao
poder do Parlamento.
Tinham o apoio:
• dos protestantes;
• dos mercadores e populações
urbanas;
• dos defensores da limitação do
poder do rei.
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Carlos I foi julgado por traição e executado.
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Cromwell (líder dos parlamentaristas)
proclamou a República (1649-1653)
•
Cromwell assumiu o poder
executivo;
•
o Parlamento tornou-se o órgão
supremo, legislativo.
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Cromwell governou de forma ditatorial
a partir de 1653:
• aboliu a Câmara dos Lordes;
• destituiu todos os que se lhe opunham; • dissolveu o Parlamento.
O descontentamento generalizou-se.
Em 1660, Carlos, filho do monarca executado, ocupou o trono com o título de Calos II e
restaurou a monarquia.
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As medidas de Carlos II:
• compensou as vítimas da guerra civil;
• promulgou o Habeas Corpus em 1679, mediante
o qual ninguém podia ser preso, sem culpa formada;
• aboliu a censura e garantiu a liberdade de
petição;
• restabeleceu a Câmara dos Lordes.
Carlos II morreu sem deixar descendentes. Subiu ao trono o seu irmão, Jaime II, católico e
também defensor do absolutismo, o que suscitou a desconfiança do Parlamento.
Os membros do Parlamento solicitaram a intervenção de Guilherme de Orange, casado com Maria Stuart (filha de Jaime II de Inglaterra)
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Em 1688, Guilherme de Orange e
Maria Stuart foram proclamados,
pelo Parlamento, reis de Inglaterra
e assinaram a
Declaração dos
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Os reis, a partir de 1689:
•
ficaram submetidos ao direito
comum;
•
foram obrigados a reunir o
Parlamento;
•
ficaram impedidos de suspender
leis sem o consentimento do
Parlamento;
•
ficaram impedidos de lançar
impostos e de recrutar exército
permanente, sem aprovação
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•
Instituiu a monarquia parlamentar assente na lei e na
divisão de poderes.
•
Afirmou o parlamentarismo.
•
Legitimou o poder régio como um pacto entre a nação e o
soberano.
A Revolução Gloriosa (1688) pôs fim ao absolutismo
régio em Inglaterra.
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A monarquia parlamentar
estabeleceu:
•
a liberdade de expressão no
Parlamento;
•
a impossibilidade dos cidadãos
serem sujeitos a penas cruéis;
•
que o monarca deveria ser
protestante;
•
a abolição da censura;
•
a reafirmação da tolerância
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Leis fundamentais:
Instrumentos legislativos que regulam a monarquia
parlamentar inglesa
• Magna Carta (1215)
• Petição dos Direitos (Petition of Rights - 1628) • Ato deHabeas Corpus (1679)
• Declaração dos Direitos (Bill of Rights - 1689) • Ato de Sucessão ( 1701)
• Atos da União (1707, Inglaterra e Escócia ficam formalmente unidas) • Atos do Parlamento.
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Instrumentos legislativos que regulam a monarquia
parlamentar inglesa
PODER JUDICIAL Tribunais Os eleitores: Proprietários e burgueses Não são eleitores:A RECUSA DO ABSOLUTISMO NA SOCIEDADE INGLESA
• A Jaime I sucederam-se, no
trono inglês, os seus descendentes:
• Carlos I • Carlos II • Jaime II
• Estes monarcas governaram
numa atitude de tensão com o Parlamento, ora negociando ora entrando em rutura.
1603 1625 1642-1649 1649 –59 1660 1685 1688
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Guerra civil. Carlos I é executado Carlos I Jaime I Restauração da monarquia. Carlos II Jaime II REVOLUÇÃO GLORIOSA Guilherme de Orange e Maria Suart (filha de Jaime II),reis de Inglaterra (1689 –1702)
EVIDENCIAVA-SE A RECUSA DO
ABSOLUTISMO NA SOCIEDADE INGLESA
República e Protetorado de Oliver Cromwell Henriqu eta Jaime I Carlos II Jaime II Ana Ana Ana Henriqueta Guilherme II Carlos I Guilherme de Orange Maria Stuart
A JUSTIFICAÇÃO DO PARLAMENTARISMO
Vários fatores criaram um ambiente
social e cultural favorável a novas
ideias e teorias sobre o poder político
em Inglaterra:
•
o protestantismo, baseado na
leitura individual da Bíblia, a
educação e o ensino contribuíram
para formar uma população mais
alfabetizada e crítica;
•
a agitação política, vivida em
Inglaterra entre 1603 e 1689, teve
consequências na teorização das
ideias políticas.
John Locke «A necessidade de procurar a
verdadeira felicidade é o fundamento da nossa liberdade.»
JOHN LOCKE E A JUSTIFICAÇÃO DO PARLAMENTARISMO
John Locke teve influência na formação
dos sistemas políticos modernos:
•
ao nível dos direitos e liberdades
individuais e na afirmação do
parlamentarismo;
•
foi o grande teórico da
Revolução
Gloriosa,
que justificou na obra
Dois
Tratados do Governo Civil
, datada de
1690.
«Por os homens serem […] por natureza livres, iguais e independentes, ninguém pode ser arrancado desta condição e sujeito ao poder político de outrem, sem o seu próprio
consentimento.»
JOHN LOCKE E A JUSTIFICAÇÃO DO PARLAMENTARISMO
Locke lançou as bases para uma nova
conceção do poder. O poder do
soberano não era absoluto:
•
era limitado por outros poderes
(legislativo, executivo e federativo);
•
assentava na defesa dos direitos
naturais (vida, liberdade,
propriedade).
JOHN LOCKE E A JUSTIFICAÇÃO DO PARLAMENTARISMO
As ideias de John Locke influenciaram
os sistemas políticos modernos e
parlamentares:
•
nos Estados Unidos da América
(1776);
•