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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE COVID-19

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Academic year: 2021

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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

DE CASOS SUSPEITOS

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1. OBJETIVO

Orientar os profissionais de saúde do Colégio São Luis para atuar na identificação, notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de infecção humana por SARS-CoV-2, mediante critérios técnicos, científicos e operacionais atualizados.

Identificar precocemente casos suspeitos de COVID-19, garantindo assistência segura ao paciente e minimizando a transmissão dentro da escola.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO Enfermaria do Colégio São Luís

A COVID-19 destaca-se pela rapidez de disseminação, dificuldade para contenção e gravidade. A vigilância epidemiológica de infecção humana pelo SARS-CoV-2 está sendo construída à medida que a OMS consolida as informações recebidas dos países e novas evidências técnicas e científicas são publicadas. Assim, as melhores e mais recentes evidências foram utilizadas na elaboração desse documento, mas, pela dinâmica da doença e produção de conhecimento associada a ela, atualizações poderão ser necessárias.

3. PÚBLICO-ALVO

Alunos e Colaboradores.

4. PROTOCOLOS E PROCESSOS

Serão considerados casos suspeitos de COVID-19 aqueles alunos ou funcionários que apresentarem FEBRE (temperatura maior ou igual a 37,8°C, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, coriza).

Deverá ser fornecida máscara cirúrgica para o aluno ou colaborador, caso perceba máscara inadequada (pequena ao tamanho da face, saturada ou visivelmente suja). Orientar o uso correto e reforçar a importância para não tirá-la, exceto para se alimentar.

Deverá ser fornecido meios para o paciente higienizar as mãos (álcool gel 70% ou água e sabão). O aluno/colaborador deverá ser conduzido à Enfermaria 2 ou 3, área destinada pela Diretoria para o isolamento respiratório. As salas devem ser mantidas com a porta fechada, janelas abertas, ventilador e ar-condicionado desligados. Caso não haja sala disponível devido à demanda, as pessoas sintomáticas poderão dividir a mesma sala, respeitando distanciamento de no mínimo 1,5 m.

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Para todos os tipos de ocorrência com os alunos e colaboradores com sintomas respiratórios agudo, o profissional de Enfermagem deverá utilizar avental descartável, uma máscara tipo N95/PFF2, colocar os óculos de proteção, gorro cirúrgico e calçar as luvas de procedimento

.

a) Características Gerais sobre a Infecção pelo novo CORONAVÍRUS – SARS-CoV-2

• A transmissão do SARS-CoV-2 acontece de uma pessoa doente para outra por meio de gotículas respiratórias eliminadas ao tossir, espirrar ou falar, por meio de contato direto, com objetos ou superfícies contaminadas, especialmente através das mãos não higienizadas e levadas às mucosas. Estudos apontam que uma pessoa infectada pelo vírus SARS-CoV-2 pode transmitir a doença do 3.º dia antes no início dos sintomas até o 14.º dia de sintomas. É possível também que a transmissão ocorra mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Evidências cientificas mostram que tanto crianças quanto adolescentes podem transmitir o vírus.

b) Identificação e avaliação

Primeiro atendimento para diagnóstico clínico nas Enfermarias 2 e 3.

• Realizar a triagem de enfermagem utilizando sistema SOC para registro em prontuário na chegada do aluno ou colaborador.

Acolher o aluno ou colaborador com sintomas gripais ou outros sintomas do grupo de risco. • Fluxo diferenciado e sinalizado.

• Os alunos e colaboradores com sintomas respiratórios deverão utilizar máscaras conforme protocolo local.

• Fornecer meios para higienização das mãos. • Sala de espera exclusiva.

Atendimento seguindo as recomendações de precaução de contato e respiratório (gotículas, aerossóis ou em caso de procedimentos que gerem aerossóis).

Coletar informações sobre a história pregressa e antecedentes de risco do aluno ou colaborador;

• Realizar exame físico, obter dados vitais, oximetria de pulso; • Orientar os pais a necessidade de testagem para COVID-19

• Encaminhar para monitoramento domiciliar ou serviço de maior complexidade, conforme estado clínico.

Recomenda-se que os profissionais locados nas Enfermarias 2 e 3 sejam mantidos em escalas fixas, evitando o rodízio destes profissionais.

Caso o paciente apresente broncoespasmo, serão utilizados espaçador e medicação spray. A nebulização convencional é contraindicada pela geração de aerossóis.

• Em casos de piora clínica acionar o Serviço da Medicar *(emergências médicas) pelo telefone 0800 941 5455.

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c) Comunicar o responsável

• Além da notificação, as informações de todos os alunos e colaboradores com síndrome gripal devem ser registradas no prontuário (SOC), para possibilitar o controle e a coordenação do cuidado, comunicar a coordenação, pais ou responsável legal sobre a suspeita, solicitando retirada da criança para avaliação médica e conduta, o colaborador deverá ser avaliado em Pronto Atendimento ou pela Telemedicina da operadora de saúde (Bradesco).

d) Limpeza e Desinfecção

Não há uma recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de superfícies em casos suspeitos ou confirmados pelo novo coronavírus (2019-nCoV). A rotina adotada será a mesma seguida para alunos ou colaboradores em precaução. Recomenda-se que a limpeza das áreas de isolamento seja concorrente, imediata ou terminal. A limpeza concorrente é aquela realizada diariamente; a limpeza terminal é aquela realizada após a saída ou transferência do suspeito; e a limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica, mesmo após ter sido realizado a limpeza concorrente. Superfícies ambientais, onde o contato com as mãos é maior, recomenda-se o aumento da frequência da limpeza seguida de desinfecção. Os desinfetantes com potenciais para desinfecção de superfície incluem álcool, peróxido de hidrogênio e quaternário de amônia. A limpeza concorrente deverá ser realizada na saída do suspeito e a terminal sempre no final do plantão.

• Uso exclusivo de kit limpeza e utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartável. OBS: Recomenda-se escala fixa de colaboradores nestes setores.

e) Considerações Finais – Premissas do Protocolo

• Deverão ser observados os sinais e os sintomas apresentados pelo aluno ou colaborador para condução da melhor terapêutica. É de extrema importância a realização da anamnese, exame físico e exames complementares (conforme avaliação médica).

• O médico poderá proceder com prescrição e liberação do retorno às atividades a seu critério e todos serão medicados conforme orientação do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), de acordo com diagnóstico clínico realizado, observando as recomendações locais e as orientações do Ministério da Saúde.

• O afastamento/tratamento domiciliar será por 10 dias a contar da data de início dos sintomas e, para tal, faz-se necessário o fornecimento de atestado médico até o final do período. Caso o aluno ou colaborador não tenha sido atendido em serviço de Atenção Primária à Saúde, deverá levar em consideração as orientações e recomendações do Ministério da Saúde e do gestor local.

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Tempo de isolamento: 10 dias para casos assintomáticos. Os doentes com sintomas leves também devem ficar isolados por esse período, mais três dias depois que os sintomas desaparecerem.

• Os critérios para término do isolamento são:

- Pacientes assintomáticos não gravemente imunossuprimidos: 10 (dez) dias após a data do primeiro teste RT-PCR positivo.

- Pacientes assintomáticos e gravemente imunossuprimidos: Pelo menos 20 (vinte) dias desde o primeiro teste RT-PCR positivo.

- Pacientes com quadro leve a moderado, não gravemente imunossuprimidos: Pelo menos dez dias desde o início dos sintomas + pelo menos 24 horas sem febre (sem uso de antitérmicos) + melhora dos sintomas.

- Pacientes com quadro grave/crítico OU gravemente imunossuprimidos: Pelo menos 20 dias desde o início dos sintomas + pelo menos 24 horas sem febre (sem uso de antitérmicos) + melhora dos sintomas.

• Ressalte-se que todos os atendimentos deverão ser registrados em prontuário clínico, sistema SOC, garantindo a integridade, a segurança e o sigilo das informações.

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REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Nota Técnica nº 04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Atualizada em 31 mar. 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/

Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6fb9341c196b28. Acesso em: mar. 2020.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Nota Técnica GVIMS/GGTES/ ANVISA nº 07/2020 – Orientações para a prevenção da transmissão de COVID-19 dentro dos serviços de

saúde (08.05.2020 atualizado em 05.08.2020). Disponível em:

portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/ NOTA+T%C3%89CNICA+-GIMS-GGTES-ANVISA+N%C2%BA+07-2020/f487f506-1eba-451f-bccd06b8f1b0fed6.

ALMEIDA JFL, TERRA CM. Cuidados em Terapia Intensiva Pediátrica para Pacientes com Síndrome Gripal suspeito ou confirmado pelo COVID-19. Protocolo Assistencial HIAE, 2020.

BRASIL. ANVISA. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (2019-ncov). NOTA TÉCNICA Nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA. Brasília, 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28. Acesso em: ago.2020.

Elaboração/ Relatoria: Vanessa Diniz Cargo: Enfermeira Data 05/08/2020

Revisão: Fatima Sayonara e Priscila Iarossi Cargo: Gerente de Saúde e Emfermeira RT Data 07/08/2020

Aprovação: Dr. Elias Sadalla Cargo: Diretor Médico Data 07/08/2020 Data de elaboração:

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