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Civil - Paulo Nader - Curso de Direito Civil - Vol 1 (2016).pdf

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1ª edição – 2003 / 2ª edição 2004 / 3ª edição 2006 / 4ª edição 2007 / 5ª

edição – 2008 / 5ª edição – 2008 – 2ª tiragem / 5ª edição – 2008 – 3ª tiragem / 6ª

edição – 2009 / 7ª edição – 2010 / 8ª edição – 2012 / 9ª edição – 2013 / 10ª edição – 2016

■Capa: Danilo Oliveira

Produção digital:Geethik

■Fechamento desta edição: 15.02.2016

■CIP – Brasil. Catalogação na fonte.

Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

N13c

Nader, Paulo

Curso de direito civil, parte geral – vol. 1 / Paulo Nader – 10.ª ed. rev. e atual. – Rio de

Janeiro: Forense, 2016. Inclui bibliografia

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1. Direito civil. I. Título

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À memória de Luíza Moysés Nader e Pedro Antônio Nader, meus pais– presença moral que me revela caminhos, mas não faz desaparecer a

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Nota da Editora

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ÍNDICE SISTEMÁTICO

ÍNDICE SISTEMÁTICO

O autor e a obra Nota do autor

Parte 1

Parte 1

O DIREITO CIVIL NA ORDEM JURÍDICA

O DIREITO CIVIL NA ORDEM JURÍDICA

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 1 – NOTAS INTRODUTÓRIAS AO DIREITO CIVILNOTAS INTRODUTÓRIAS AO DIREITO CIVIL 1.Objeto e importância do Direito Civil

2.O Direito, a Moral e outras esferas normativas 2.1.As várias esferas normativas

2.2.O plano da Moral e a ótica do Direito

2.3.A presença da Religião e das Regras de Trato Social 2.4.A nota distintiva do Direito

2.5.A mútua influência entre as esferas normativas 3.A visão integral do Direito

4.As noções de Direito Positivo e Direito Natural 4.1.Instrumentalidade do conceito do Direito 4.2.O vocábulo Direito

4.3.Direito Positivo e Ciência do Direito 4.4.Direito Natural

5.Direito Objetivo, Direito Subjetivo e Dever Jurídico 5.1.Considerações prévias

5.2.Direito objetivo 5.3.Direito subjetivo

5.4.Relação entre o Direito objetivo e o subjetivo 5.5.Faculdade jurídica

5.6.Dever jurídico

6.Direito Público e Direito Privado

6.1.A maior divisão do Jus Positum

6.2.As teorias diferenciadoras

6.3.O dualismo e a classificação dos principais ramos da árvore jurídica 7.A ordem jurídica

7.1.O conceito

7.2.A missão dos juristas 8.Origens do Direito Civil

8.1.Considerações gerais 8.2.O Direito português

8.3.O Direito Romano como fonte do Direito Ocidental 9.Direito Civil e Código Civil

10.Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e o Código Civil 11.O Direito Civil como ciência e técnica. O belo no Direito

11.1.Como ciência 11.2.Como técnica

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11.3.Como estética ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 2

CAPÍTULO 2 – A CODIFICAÇÃO DO DIREITO CIVILA CODIFICAÇÃO DO DIREITO CIVIL 12.Modernas técnicas de condensação do Direito: Código e Consolidação

12.1.As primeiras formas de expressão do Direito 12.2.O conceito atual de código

12.3.Caracteres do código 12.4.A técnica legislativa 12.5.A linguagem do código 12.6.A consolidação

13.O Código Napoleão e o Codicismo 13.1.A era da codificação

13.2.A influência do Código Napoleão no Mundo Ocidental 14.Vantagens e desvantagens do Código na visão da Escola Histórica 15.As primeiras tentativas de codificação e o Código Civil de 1916

15.1.A criação dos cursos jurídicos 15.2.O Esboço de Teixeira de Freitas 15.3.Outras tentativas de codificação 15.4.O Anteprojeto de Clóvis Beviláqua 15.5.O Código Civil de 1916

16.O Código Civil de 2002 e seus antecedentes históricos 16.1.Antecedentes históricos

16.2.A Comissão Elaboradora do Anteprojeto do Código Civil de 2002 e sua orientação básica

16.3.Princípios filosóficos do Código Civil de 2002 16.4.A fase legislativa e as críticas ao Projeto 16.5.A atuação de Miguel Reale

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 3 – FONTES DO DIREITO E NORMA JURÍDICAFONTES DO DIREITO E NORMA JURÍDICA 17.O sistema de tradição romano-germânica

18.Lei, medida provisória e decreto

18.1.Lei ordinária ou em sentido próprio 18.2.Nomogênese da lei e tridimensionalidade 18.3.O Processo Legislativo

18.4.Ignorância da lei 18.5.Lei delegada

18.6.Medidas provisórias 18.7.Decretos

18.8.Emendas constitucionais e leis complementares 18.9.Vigência, revogação e repristinação

18.10.Efetividade, eficácia e legitimidade da lei 19.Direito consuetudinário e historicismo

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19.3.Leis da inércia e da imitação

19.4.O caráter supletivo da norma costumeira 19.5.Elementos do costume jurídico

19.6.Espécies de costume

19.6.1.Consuetudo abrogatoria

19.6.2. Desuetudo

19.7.Historicismo

20.Normas jurídicas e normativismo20.1.Conceito de norma e seu paralelo com a lei 20.2.Estrutura lógica da norma jurídica

20.3.Características da norma jurídica 20.3.1.Bilateralidade 20.3.2.Abstratividade 20.3.3.Generalidade 20.3.4.Imperatividade 20.3.5.Coercibilidade 20.4.Classificação das normas jurídicas

20.4.1.A hierarquia das normas jurídicas 20.4.2.Normas cogentes e dispositivas

20.4.3.Classificação das normas jurídicas quanto à fonte 20.4.4.Normas substantivas e adjetivas

20.4.5.Quanto à sanção

20.4.6.Quanto à natureza do comando 20.4.7.Quanto ao nexo de complementação

20.4.8.Normas nacionais, estrangeiras e de Direito uniforme 20.4.9.Normas implícitas e explícitas

20.4.10.Quanto à flexibilidade 20.4.11.Quanto à inteligibilidade

20.4.12.Quanto à abstratividade ou poder do juiz 20.5.Instituto jurídico

20.6.Sistema jurídico 20.7.Normativismo ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 4 – INTEGRAÇÃO DO DIREITO: ANALOGIA EINTEGRAÇÃO DO DIREITO: ANALOGIA E PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO. A

PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO. A EQUIDADEEQUIDADE 21.Lacunas da lei e o postulado da plenitude da ordem jurídica

21.1.Observações preliminares 21.2.Lacunas da lei

21.3.O postulado da plenitude da ordem jurídica 22.Integração do Direito

22.1.Conceito de integração do Direito 22.2.Espécies de integração do Direito 23.Analogia e suas espécies

23.1.Conceito de analogia legal

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23.3.O processo analógico

23.4.Aplicação da analogia e previsão do sistema 23.5.Exclusão do método analógico

23.6.Fundamento da analogia no Direito 23.7.Analogia e interpretação extensiva 24.Princípios gerais de Direito

24.1.A noção dos princípios gerais de Direito 24.2.As funções dos princípios gerais de Direito 24.3.A natureza dos princípios gerais de Direito 24.4.Método de investigação

25.A equidade e suas funções 25.1.Noção de equidade

25.2.A função de adaptação da norma jurídica 25.3.A equidade na Dogmática Civil

25.4.Equidade e jurisdição voluntária

25.5.Qual o papel do magistrado na aplicação da equidade? ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 5

CAPÍTULO 5 – JURISPRUDÊNJURISPRUDÊNCIA E CIA E DOUTRINA NO DIREITODOUTRINA NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO

CIVIL BRASILEIRO

26.A separação dos poderes e o papel do Judiciário 26.1.A teoria da separação dos poderes 26.2.O papel do Judiciário

27.Noção geral de jurisprudência

27.1.Polissemia de entendimentos das normas jurídicas 27.2.Jurisprudência em sentido estrito

27.2.1.Homogeneidade de aplicação 27.2.2.Pluralidade de decisões 27.2.3.Acórdãos dos tribunais 27.3.Jurisprudência em sentido amplo 27.4.Evolução jurisprudencial

28.A contribuição da jurisprudência na formação do Direito Civil 29.Uniformização da jurisprudência

29.1.Súmulas dos tribunais 29.1.1.O conceito

29.1.2.Súmula vinculante 29.2.Recurso especial

30.A doutrina e a criação do Direito Civil 30.1.A doutrina

30.2.Planos dogmático e inovador 30.3.A doutrina como fonte indireta 30.4.Os métodos doutrinários

30.4.1.Análise de institutos jurídicos 30.4.2.Método por comentários de artigos 30.4.3.O Direito em verbetes

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31.O prestígio da doutrina no passado

32.A influência da doutrina no Direito Civil brasileiro ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 6

CAPÍTULO 6 – INTERPRETAÇÃO DO DIREITOINTERPRETAÇÃO DO DIREITO 33.Conceito de interpretação do Direito

33.1.O sentido e o alcance da norma 33.2.Interpretação e hermenêutica

33.3.Interpretar a norma é dizer o Direito 33.4.Interpretação semântica e semiótica 33.5.Objeto geral de interpretação 33.6.Aptidão para a exegese 33.7. Mens legislatoris emens legis

33.8.Interpretação legal e interpretação jurídica? 34.Interpretação e aplicação

34.1.A tarefa do intérprete

34.2.Fases da aplicação do Direito 35.A importância da interpretação

35.1.O conhecimento das ciências, das artes, dos fatos da vida 35.2.Acesso ao saber jurídico

35.3.O Direito é, na medida de sua interpretação 36.Elementos da interpretação jurídica

36.1.Elemento gramatical ou filológico 36.2.Elemento lógico

36.3.Elemento sistemático 36.4.Elemento teleológico 36.5.Elemento histórico 37.Interpretação quanto à fonte

37.1.Interpretação doutrinária 37.2.Interpretação judicial 37.3.Interpretação autêntica

38.Interpretação do Direito quanto ao resultado 38.1.Interpretação declarativa

38.2.Interpretação extensiva 38.3.Interpretação restritiva 39.Métodos de interpretação

39.1.Grau de liberdade do intérprete 39.2.Método da Escola da Exegese 39.3.Método histórico-evolutivo 39.4.Revelação científica do Direito 39.5.Lógica do razoável

39.6.O Direito livre

39.6.1.Fases da corrente 39.6.2.Direito alternativo 40.A interpretação à luz do Direito Civil brasileiro

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40.2.A interpretação dos atos negociais 40.3.Código de Defesa do Consumidor 40.4.Cláusula testamentária

41.O princípio da interpretação conforme a Constituição 41.1.Noção geral do princípio

41.2.Interpretação da Constituição conforme a lei 41.3.Técnica de ponderação

42.Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 7 – DIREITO INTERTEMPORALDIREITO INTERTEMPORAL

43.A imutabilidade das leis naturais e o caráter evolutivo das leis jurídicas 44.Conceito de Direito Intertemporal

44.1.Considerações prévias 44.2.Conceituação

45.O princípio da irretroatividade da lei 45.1.Da conveniência do princípio 45.2.O ordenamento pátrio

45.3.Direito adquirido

45.4.Negócio jurídico perfeito 45.5.Coisa julgada

46.A teoria dos direitos adquiridos 46.1.A concepção de Savigny

46.2.A ideia nuclear da teoria dos direitos adquiridos 46.3.Crítica à teoria dos direitos adquiridos

47.As teorias de J. Bonnecase e de Paul Roubier 47.1.A teoria de J. Bonnecase

47.2.Paul Roubier e a teoria do efeito imediato da nova lei 48.Novas teorias

49.Conclusões ■ Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 8

CAPÍTULO 8 – O CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇOO CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO 50.A caracterização do conflito

51.A srcem do conflito

51.1.Fatores do conflito51.1.1.Pluralidade de sistemas

51.1.2.Mobilidade do homem no espaço 51.2.Uniformidade do Direito

51.3.Admissibilidade de aplicação do Direito forâneo 52.Evolução histórica

52.1.O estrangeiro em Roma 52.2.Teoria dos Estatutos

53.Os princípios do domicílio e da nacionalidade 53.1.Princípio do domicílio

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54.Critérios básicos de solução dos conflitos 54.1.Sistema aplicável

54.2.Técnica de aplicação do Direito estrangeiro 55.Espécies de conflitos

55.1.Conflito positivo 55.2.Conflito negativo 56.O Direito brasileiro

57.O Código Bustamante ■Revisão do Capítulo

Parte 2

Parte 2

DAS PESSOAS

DAS PESSOAS

CAPÍTULO 9

CAPÍTULO 9 – PESSOA NATURALPESSOA NATURAL 58.Princípio e fim do Direito

59.Personalidade 59.1.Conceitos

59.2.Início da personalidade 59.3.Fim da personalidade

59.3.1.Morte presumida sem decretação de ausência 59.3.2.Morte presumida com declaração de ausência. 59.3.3.Declaração de ausência e nomeação de curador

59.3.3.1.Sucessão provisória 59.3.3.2.Sucessão definitiva 59.3.3.3.Comoriência 60.Capacidade de fato

60.1.Espécies de incapacidade

60.2.Absolutamente incapazes: Menores de dezesseis anos 60.3.Relativamente incapazes

60.3.1.Por idade

60.3.2.Os ébrios habituais e os viciados em tóxico. A Lei Civil distingue os ébrios habituais e os viciados

60.3.3.Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade

60.3.4.Os pródigos 60.3.5.Os índios 60.4.Fim da incapacidade

60.4.1.Emancipação

60.4.1.1.Por concessão dos pais ou sentença judicial 60.4.1.2.Pelo casamento

60.4.1.3.Emprego público efetivo 60.4.1.4.Curso superior

60.4.1.5.Estabelecimento civil ou comercial, emprego e economia própria

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61.1.Conceito e efeitos jurídicos 61.2.Modalidades 61.2.1.Plano individual 61.2.2.Plano familiar 61.2.3.Plano político 61.3.Ações de estado

62.Domicílio da pessoa natural 62.1.Conceito 62.2.Circunstâncias 62.3.Domicílio necessário 62.3.1.Incapaz 62.3.2.Servidor público 62.3.3.Do militar 62.3.4.Marítimo e preso 62.4.Domicílio de eleição 63.Direitos da personalidade 63.1.Conceito 63.2.Características

63.3.Objeto dos direitos da personalidade 63.3.1.Tutela física

63.3.2.Tutela mista ou concomitante 63.3.3.Nome e pseudônimo

63.3.4.Tutela da honra 63.3.5.Tutela da privacidade 63.4.A defesa dos direitos da personalidade 63.5.Indenizações

64.Registros e averbações64.1.Considerações gerais 64.2.Nascimento

64.3.Óbito

64.4.Emancipação, interdição e ausência 64.5.Modificação de sexo

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 10

CAPÍTULO 10 – PESSOAS JURÍDICASPESSOAS JURÍDICAS 65.Instrumento jurídico de avanço social

65.1.Considerações prévias 65.2.Terminologia

66.Origens históricas das pessoas jurídicas 67.Conceito de pessoa jurídica

68.Caracteres da pessoa jurídica 68.1.Construção jurídica 68.2.Personalidade jurídica 68.3.Universitas distat a singulis

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69.1.Considerações prévias 69.2.Teoria da ficção 69.3.Teoria individualista

69.4.Teoria orgânica ou da realidade objetiva 69.5.Teoria da realidade técnica

69.6.Teoria da instituição

69.7.Teoria objetiva ou materialista de Marcel Planiol 70.Início das pessoas jurídicas e registro público

71. Disregard doctrine ou teoria da desconsideração 72.Sociedades despersonalizadas

72.1.Sociedades de fato 72.2.Sociedades irregulares

72.3.Outras entidades despersonalizadas 72.3.1.Massa falida

72.3.2.Espólio

72.3.3.Herança jacente e vacante 72.3.4.Condomínio

72.3.5.Demais entidades despersonalizadas 72.4.A questão da capacidade processual

72.4.1.Posições doutrinárias 72.4.2.O ordenamento jurídico 72.4.3.Observação

72.4.4.Outros aspectos legais 73.Domicílio das pessoas jurídicas

73.1.Princípios gerais 73.2.Consequências práticas 73.2.1.Matéria processual 73.2.2.Matéria tributária 73.2.3.Matéria trabalhista 73.2.4.Relações de consumo 74.Extinção das pessoas jurídicas

74.1.Considerações prévias 74.2.Modalidades

74.2.1.Por convenção

74.2.2.Por decisão administrativa 74.2.3.Por decisão judicial 74.2.4.Por fato natural 75.Classificação das pessoas jurídicas

75.1.Considerações prévias 75.2.A proposta de Savigny 75.3.A classificação da lei

75.4.Entidades civis e eclesiásticas 75.5.Critérios diversos

76.Pessoas jurídicas de Direito Público 76.1.Características

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76.3.O Estado como pessoa de Direito interno 76.4.Descentralização

76.4.1.Autarquias e associações públicas 76.4.2.Fundações públicas

77.Pessoas jurídicas de Direito Privado 77.1.Considerações prévias 77.2.Associação 77.2.1.Conceito 77.2.2.O estatuto 77.2.3.Associados 77.2.4.Assembleia-geral 77.2.5.Dissolução 77.3.Fundação 77.3.1.Considerações prévias 77.3.2.Conceito 77.3.3.Os fins

77.3.4.Da organização e da fiscalização 77.3.5.Administração

77.3.6.Insuficiência dos bens 77.3.7.Extinção

77.3.7.1.Ilicitude superveniente da finalidade

77.3.7.2.Impossibilidade ou inutilidade superveniente 77.3.7.3.Término do prazo

77.4.Sociedade simples

77.4.1.Direito Comparado 77.4.2.O Direito pátrio 77.5.Sociedade empresária

77.6.Sociedades de economia mista 77.6.1.Considerações prévias 77.6.2.Conceito

77.6.3.Limitações de ordem pública 77.7.Empresas públicas

77.7.1.Conceito

77.7.2.Empresas públicas e sociedades de economia mista – distinções 77.8.Organizações religiosas

77.9.Partidos políticos

77.10.Empresa individual de responsabilidade limitada 78.Responsabilidade civil

78.1.Registro histórico 78.2.A reparação civil

78.3.A responsabilidade civil e os serviços públicos

78.4.A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de Direito Privado 78.4.1.Conceito legal

78.4.2.Crítica ao conceito legal ■Revisão do Capítulo

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Parte 3

Parte 3

DOS BENS

DOS BENS

CAPÍTULO 11

CAPÍTULO 11 – BENS E PATRIMÔNIOBENS E PATRIMÔNIO 79.A noção de bens

79.1.Considerações prévias

79.2.As noções ética e econômica de bem 79.3.Conceito jurídico de bem

80.Patrimônio

80.1.Conceito

80.2.Característica principal 80.3.Características derivadas 80.4.Outras características

80.5.Teoria do patrimônio mínimo 81.Classificação de bens

81.1.Considerações prévias

81.2.As classes de bens no Direito Romano

81.3.A classificação de bens em Teixeira de Freitas 81.3.1.Dos modos da existência das coisas 81.3.2.Das coisas em relação aos direitos 81.3.3.Do lugar da existência das coisas 81.3.4.Do tempo da existência das coisas 81.4.A classificação de bens no Código de 2002 ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 12

CAPÍTULO 12DOS BENS CONSIDERADOS EM SI DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOSMESMOS 82.Bens imóveis e móveis

82.1.Importância da distinção

82.2.Fatores naturais e sociais da distinção 82.2.1.Causas físicas

82.2.2.Causas econômicas 82.2.3.Causas ideológicas 82.3.Dos bens imóveis

82.3.1.Imóveis por natureza 82.3.2.Imóveis por acessão natural 82.3.3.Imóveis por acessão artificial 82.3.4.Imóveis por definição legal

82.3.4.1.Direitos reais sobre imóveis

82.3.4.2.Ações que asseguram os direitos reais 82.3.4.3.O direito à sucessão aberta

82.3.4.4.Determinadas edificações separadas do solo 82.3.4.5.Materiais provisoriamente destacados de um prédio

82.4.Dos bens móveis

(38)
(39)

82.4.2.Bens móveis para efeitos legais

82.4.2.1.Energias com valor econômico

82.4.2.2.Direitos reais sobre bens móveis e suas respectivas ações

82.4.2.3.Direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações

83.Bens fungíveis e infungíveis 84.Bens consumíveis e inconsumíveis 85.Bens divisíveis e indivisíveis 86.Bens singulares e coletivos 87.Bens individuais e incertos 88.Bens presentes e futuros

89.Bens comerciáveis e incomerciáveis 89.1.A regra geral

89.2.Espécies de bens incomerciáveis

89.2.1.Inapropriáveis por natureza 89.2.2.Bens legalmente inalienáveis

89.2.3.Bens inalienáveis por ato de vontade 90.Extinção dos bens

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 13

CAPÍTULO 13 – DOS BENS RECIPROCAMENTEDOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS

CONSIDERADOS 91.O tema em questão

92.Conceito de bens principais e acessórios 92.1.Conceituações

92.2.O nexo de subordinação do acessório ao principal 93.Pertenças 94.Frutos 94.1.Conceito 94.2.Características 94.3.Classificação 94.4.Efeitos jurídicos 95.Produtos 96.Acessões 97.Benfeitorias 97.1.Conceito 97.2.Espécies 97.2.1.Benfeitorias necessárias 97.2.2.Benfeitorias úteis 97.2.3.Benfeitorias voluptuárias 97.3.Efeitos jurídicos

97.3.1.Princípios jurídicos aplicáveis às benfeitorias necessárias 97.3.2.Princípios jurídicos aplicáveis conjuntamente às benfeitorias necessárias e úteis

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(41)

■Revisão do Ca pítulo

CAPÍTULO 14

CAPÍTULO 14 – BENS PÚBLICOSBENS PÚBLICOS 98.Titularidade de domínio

99.Conceito de bens públicos 100.Espécies de bens públicos

100.1.Espécies

100.1.1.Classificação quanto à destinação

100.1.1.1.Bens públicos de uso comum 100.1.1.2.Bens de uso especial

100.1.1.3.Bens dominicais 100.1.2.Bens quanto à constituição física

100.1.2.1.Bens de domínio hídrico

100.1.2.2.Bens de domínio terrestre – solo 100.1.2.3.Bens de domínio terrestre – subsolo 101.Afetação e desafetação

101.1.Afetação 101.2.Desafetação

102.Bens públicosin commercium eextra commercium

103.Usucapião de bens públicos

104.Aquisição e alienação de bens públicos 104.1.Aquisição

104.2.Alienação ■Revisão do Capítulo

Parte 4

Parte 4

DOS FATOS JURÍDICOS

DOS FATOS JURÍDICOS

CAPÍTULO 15

CAPÍTULO 15 – FATO JURÍDICOFATO JURÍDICO 105.Conceito de fato jurídicolato sensu

106.Os fatos jurídicos e os acontecimentos em sociedade 107.Relação jurídica

108.Classificação dos fatos jurídicos 109.Função social dos negócios jurídicos 110.Espécies de negócios jurídicos

110.1.Classificação quanto ao número de participantes e modo de sua participação 110.2.Classificação quanto ao objeto

110.3.Negócios jurídicos quanto ao seu efeito jurídico 110.4.Quanto à causa

110.5.Quanto às vantagens 110.6.Quanto à forma

110.7.Quanto à época da produção de efeitos 110.8.Quanto ao tipo de negócio jurídico

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111.1.Criação 111.2.Modificação 111.3.Conservação

111.4.Extinção e perda de direito ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 16

CAPÍTULO 16 – VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICOVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 112.Espécies de requisitos

113.Capacidade do agente 114.Objeto

115.Forma

116.Declaração de vontade

116.1.Teorias subjetiva e objetiva 116.2.Conteúdo da vontade declarada 116.3.Modalidades de declarações 116.4.Declaração de vontade inexistente 116.5.O silêncio como declaração de vontade 116.6.Reserva mental

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 17

CAPÍTULO 17 – INTERPRETINTERPRETAÇÃO DOS AÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOSNEGÓCIOS JURÍDICOS 117.O intérprete

118.Objeto geral da interpretação 119.Orientação doutrinária

119.1.Considerações prévias 119.2.Regras doutrinárias

119.3.Regras de Pothier sobre a interpretação de convenções 120.Regras do Código Civil

120.1.A intenção dos declarantes

120.2.A boa-fé objetiva e os usos do lugar 120.3.Negócios jurídicos benéficos e renúncia

120.4.Outras disposições hermenêuticas do Código Civil 121.Procedimentos de integração

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 18

CAPÍTULO 18REPRESENTAÇÃOREPRESENTAÇÃO 122.Significado e importância da representação

123.A sistemática do Código Civil na matéria 124.Conceito de representação

125.Espécies de representações

125.1.Classificação quanto ao tempo de duração 125.2.Quanto ao conteúdo

125.3.Quanto à srcem

126.Disposições legais sobre a representação 126.1.A srcem da representação

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126.2.Representação e limite de poderes 126.3.Atuação em causa própria

126.4.Prova da representação e extensão dos poderes 126.5.Conflito de interesses com o representado 126.6.Cláusula-mandato

126.7.Representação e gestão de negócio 127.Delimitações do instituto da representação

127.1.Representação e contrato com pessoa a declarar 127.2.Representação direta e indireta

127.3.Atuação em nome alheio e atuação com nome alheio 127.4.Representação e formas de colaboração

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 19

CAPÍTULO 19 – ELEMENTOS ACIDENTAIS DOS NEGÓCIOSELEMENTOS ACIDENTAIS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS JURÍDICOS 128.Considerações gerais 129.Condição 129.1.Conceito 129.2.Requisitos 129.2.1.Expressão volitiva 129.2.2.Determinação 129.2.3.Futuridade 129.2.4.Incerteza 129.2.5.Possibilidade 129.2.6.Licitude 129.3.Condições impróprias

129.3.1.Acontecimentos do passado ou do presente 129.3.2.Condições necessárias

129.3.3.Condições impossíveis 129.3.4.Condições legais 129.4.Espécies

129.4.1.Condição suspensiva e condição resolutiva 129.4.2.Condições potestativas, casuais e mistas 129.4.3.Condições possíveis e impossíveis 129.4.4.Condições positivas e negativas 129.4.5.Condições expressas e tácitas 129.4.6.Condições conjuntas e alternativas 129.4.7.Condições perplexas e não perplexas 129.5.Verificação da condição

129.6.A questão da retroatividade das condições 129.7.Disposições do Código Civil de 2002

129.7.1.Licitude

129.7.2.Condições que invalidam os negócios jurídicos 129.7.3.Condição e direito adquirido

129.7.4.Atos negociais na pendência de condição

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129.7.6.Malícia na implementação da condição 129.7.7.Atos de conservação do direito eventual 129.7.8.Condição suspensiva e prescrição 130.Termo

131.Encargo ou modo 132.Pressuposição ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 20

CAPÍTULO 20 – DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOSDEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS 133.Vícios de consentimento e vícios sociais

133.1.Aspectos gerais

133.2.Declaração de vontade e existência, validade e eficácia dos atos negociais 133.3.Saneamento dos atos anuláveis

134.Erro

134.1.Conceito

134.2.Erro principal ou essencial e erro acidental 134.2.1.Conceito

134.2.2.Espécies de erro acidental ou essencial 134.2.2.1. Error in negotio

134.2.2.2. Error in corpore

134.2.2.3. Error in substantia

134.2.2.4. Error in persona

134.2.3.Espécies de erro acidental 134.2.4.Erro de fato e erro de Direito 134.2.5.Efeitos do erro segundo a doutrina 134.2.6.Erro e vício redibitório

134.2.7.O erro no Direito Civil brasileiro 135.Dolo

135.1.Conceito

135.2.Dados contingentes na definição de dolo invalidante 135.2.1.Parte do ato em que o erro recai

135.2.2.Meios utilizados 135.2.3.Escusabilidade 135.2.4.Capacidade delitual

135.2.5.Autoria pelo diretamente beneficiado

135.2.6.Intenção de causar dano e a ocorrência de dano 135.3.Induzimento a erro sem dolo

135.4.Dolo principal ou essencial e dolo acidental 135.5.Dolo comissivo e dolo negativo

135.6.Regras do Direito Civil sobre o dolo

135.6.1.Anulabilidade do ato negocial por doloso induzimento a erro 135.6.2.Dolo acidental e seus efeitos jurídicos

135.6.3.Silêncio intencional 135.6.4.Dolo de terceiro

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135.7.Dolo e figuras jurídicas semelhantes 135.8.Direito Comparado

135.9.Avaliação crítica dos sistemas 136.Coação

136.1.Conceito 136.2.Requisitos

136.2.1.Ameaça

136.2.2.O bem ameaçado

136.2.3.Declaração de consentimento em ato negocial

136.2.4.A grave ameaça como única causa para a declaração de consentimento

136.3.As regras do Código Civil de 2002 136.3.1.A ação do coator 136.3.2.O coato

136.3.3.A iminência do dano

136.3.4.Ameaça e exercício regular de direito 136.3.5.Presunção relativa

136.3.6.A coação por terceiro 136.3.7.Sugestão hipnótica 137.Estado de perigo

137.1.Conceito 137.2.Requisitos

137.2.1.Perigo

137.2.2.Obrigação excessivamente onerosa 137.2.3.Vilania do declaratário

137.3.Efeitos jurídicos 137.4.A prova em juízo 138.Lesão

138.1.Antecedentes históricos 138.2.Conceito

138.3.Natureza jurídica da lesão

138.4.Anulabilidade do negócio jurídico 138.5.Justiça versus segurança

139.Simulação

139.1.Considerações prévias 139.2.Conceito

139.3.A simulação no Direito Romano 139.4.Simulação absoluta e relativa

139.5.Regras do Direito Civil sobre simulação 139.5.1.Simulação por interposta pessoa

139.5.2.Simulação por declaração não verdadeira 139.5.3.Simulação por data fictícia

139.5.4.Terceiros de boa-fé 140.Fraude contra credores

140.1.Conceito

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140.2.1.Atos de doação e de remissão de dívida 140.2.2.Disposição de bens em atos onerosos 140.2.3.Outras disposições

140.2.4.Ação revocatória

140.2.4.1.Anulação com fundamento em atos de doação e de remissão de dívida (art. 158, CC)

140.2.4.2.Anulação com fundamento em atos onerosos (art. 159)

140.2.4.3.Ação de desobrigação do adquirente 140.2.4.4.Pagamento antecipado de dívida (art. 162) 140.2.4.5.Garantias de dívida conferidas em estado de insolvência (art. 163)

140.3.Fraude de execução ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 21

CAPÍTULO 21 – INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICOINVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 141.Considerações gerais

142.Conceitos fundamentais

142.1.Técnica de eliminação progressiva 142.2.Inexistência

142.3.Invalidade 142.4.Nulidade 142.5.Anulabilidade

142.6.Ineficácia dos atos negociais 142.7.Rescisão, revogação e resolução

143.Preceitos comuns aos atos nulos e anuláveis no Código Civil 144.Negócio jurídico nulo

145.Negócio jurídico anulável ■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 22

CAPÍTULO 22 – ATO ILÍCITOATO ILÍCITO 146.Considerações prévias

147.Responsabilidade civil e conceito de ato ilícito

147.1.Responsabilidade contratual e extracontratual 147.2.Conceito de ato ilícito

147.3.Ato ilícito e negócio jurídico 147.4.Ilícito civil e criminal

148.Requisitos do ato ilícito 148.1.Ação ou omissão 148.2.Dolo ou culpa 148.3.Violação de direito 148.4.Dano 148.5.Nexo de causalidade 149.Abuso de direito

149.1.Direitos relativos e exercício de direito 149.2.Antecedentes legislativos

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149.3.Conceito 149.4.Requisitos

149.4.1.Titularidade de direito 149.4.2.Exercício irregular do direito 149.4.3.Rompimento de limites impostos 149.4.4.Violação do direito alheio

149.4.5.Elemento subjetivo da conduta 149.4.6.Nexo de causalidade

149.5.Abuso em Direito Processual 149.6.Alguns acórdãos

150.Exclusão de ilicitude 150.1.Legítima defesa

150.2.Exercício regular de um direito reconhecido 150.3.Estado de necessidade

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 23

CAPÍTULO 23 – PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIAPRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 151.Direito subjetivo e pretensão

152.Conceito e requisitos da prescrição

152.1.Prescrição aquisitiva ou usucapião 152.2.Prescrição do direito de ação 152.3.Requisitos

152.3.1.Titularidade do direito 152.3.2.Inércia do titular

152.3.3.Transcurso de tempo superior ao fixado em lei 152.3.4.Violação de dever legal ou contratual

152.4.Consequência

153.Princípios básicos da prescrição 153.1.Matéria de ordem pública

153.2.Possibilidade de renúncia e condições 153.3.Ampliação e redução do lapso prescricional 153.4.Pronunciamento de ofício pelo juiz

153.5.A oportunidade para alegação 153.6.Pessoas a que se refere 153.7.Contagem de prazo 154.Limitações à prescrição

154.1.Pretensões que não prescrevem 154.2.Prazos que não fluem

155.Prescrição, decadência e figuras processuais afins 156.Regras gerais do Direito Civil

157.As regras legais de impedimento ou suspensão da prescrição 157.1.Relações familiares e situações análogas

157.2.Dificuldade do prescribente 157.3.Imposições técnicas

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158.Causas de interrupção da prescrição 158.1.Considerações gerais

158.2.A hipótese de vários credores ou de diversos coobrigados 158.3.Causas de interrupção

158.3.1.Ato de citação 158.3.2.Protesto judicial 158.3.3.Protesto cambial

158.3.4.Apresentação de título de crédito

158.3.5.Ato judicial que constitua em mora o devedor 158.3.6.Reconhecimento do direito pelo devedor 159.Prazos de prescrição

159.1.Regra geral

159.2.Prescrição em um ano 159.3.Prescrição em dois anos 159.4.Prescrição em três anos 159.5.Prescrição em quatro anos 159.6.Prescrição em cinco anos 160.Decadência

160.1.Considerações gerais

160.2.Algumas regras do Código Civil 160.3.Alguns acórdãos

■Revisão do Capítulo

CAPÍTULO 24

CAPÍTULO 24 – PROVA DOS FATOS JURÍDICOSPROVA DOS FATOS JURÍDICOS 161.A forma dos negócios jurídicos

162.A noção jurídica de prova 163.Valoração da prova 164.Confissão

165.Documento

165.1.Conceito

165.2.Autor do documento e autor do fato documentado 165.3.Documentos públicos

165.4.Escritura pública

165.5.Traslados autênticos e certidões 165.6.Documentos particulares 166.A prova testemunhal

166.1.O valor do testemunho no Direito Romano 166.2.O art. 227 do Código Civil

166.3.Os que não podem testemunhar

166.4.O dever legal de depor e suas exceções 167.Presunção

167.1.Conceito

167.2.Espécies de presunção 168.Perícia

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■Revisão do Capítulo

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA

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O AUTOR E A OBRA

O AUTOR E A OBRA

O nome do Prof. Paulo Nader alcançou merecido destaque na bibliografia jurídica com dois livros muito difundidos, sobretudo no meio

acadêmico: Introdução ao Estudo do Direito (já na 22ª edição) e Filosofia

do Direito (ora na 12ª edição). São ambos frutos de intenso labor na cátedra

universitária, de onde se irradiaram para as letras jurídicas, transformando-se, assim, as lições de classe em valiosos subsídios doutrinários. Não quer isso dizer que as referidas obras consistam na reprodução das aulas proferidas pelo professor, mas, sim, que elas nasceram das reflexões deste, passando por um longo período de amadurecimento, antes de ganharem

forma de texto publicado.

O mesmo escrupuloso critério marcou a feitura deste Curso de Direito

Civil , que vem, agora, a lume. Embora concebido à luz do novo Código

referente à matéria, não se trata de estudo superficial ou de livro de ocasião. É, ao revés, obra que reflete uma visão científica dos assuntos abordados, obtida na perspectiva de quem, há muito, se habituara ao estudo teórico dos temas jurídicos e que se vê, hoje, ampliada por uma rica experiência no trato de problemas da vida forense. Para esse tipo de enfoque do Direito Civil, contribuíram, ainda uma vez, os longos anos de exercício do magistério, o trabalho do estudioso voltado sempre, por vocação e temperamento, para o esforço de sistematização. Mas, concorreram também os três lustros de exercício da judicatura, que deram ao autor a oportunidade de confrontar a doutrina com a práxis.

O Direito Civil estava fadado a representar, para o Prof. Paulo Nader, um caminho natural, que ele haveria, assim, de trilhar, na esteira dos seus estudos de teoria geral do direito, conjugando o gosto pela síntese das ideias, próprio do doutrinador, ao senso jurídico peculiar ao magistrado. Dir-se-ia que o ilustre discípulo de Miguel Reale teve presente, no rumo que tomou na seara forense, a advertência do mestre, para quem “a tarefa do jurista consiste, como a de todo homem de ciência, em libertar-se do fato bruto para atingir as constantes lógicas do fato, o que só é possível mergulhando na experiência concreta, intuindo e inferindo as categorias do direito à luz dos valores que incidem sobre os fatos e com eles se integram numa síntese normativa.” Daí, como em Reale, a sua “constante aspiração

de concretitude jurídica”,1 que vem a ser coroada com o lançamento desta

importante obra.

O momento é azado e propício para tanto. O período de vacatio

legis desperta, em geral, no espírito dos estudiosos o interesse pelo trabalho

de interpretação da nova lei, máxime quando se trata de um código tão abrangente quanto o civil, que é o estatuto jurídico do homem comum. Há, então, uma tendência natural para os livros de exegese ou de comentários, à

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feição das glosas, que remontam aoCorpus Juris Civilis. Embora úteis, as obras que obedecem a esse estilo são estudos pragmáticos, destinados a orientar a aplicação imediata da lei. Não é este o escopo do livro que se vai ler. Trata-se de obra sistemática, com objetivos acentuadamente didáticos,

a que, por isso, o autor deu o nome de Curso. Tal é a dimensão do trabalho

e de tal modo preocupou-se o autor em aprofundar o exame dos temas, tendo sempre por fanal a boa doutrina e a jurisprudência mais atualizada, que bem poderia receber denominação outra, suscetível de exprimir a transcendência de sua importância doutrinária. O livro tem, em verdade, o perfil de um tratado, a este primeiro volume devendo seguir-se outros, que

se ocuparão da parte especial do Direito Civil.

Desde logo, bastante auspiciosa é a impressão que proporciona ao leitor

a primeira parte doCurso, onde ele encontra primorosa condensação da

moderna teoria do direito. “O Direito Civil na Ordem Jurídica” – epígrafe que o autor atribui à mencionada parte do livro – é estudo que, em razão do seu rigor doutrinário, não foi motivado pelo advento do novo Código, mas, ao contrário, situado no campo da dogmática jurídica, estaria destinado a abrir livro da mesma natureza, ainda que mantido em vigor houvesse sido o velho Código de 1916. Ninguém melhor do que o jusfilósofo para versar temas dessa natureza, já que se acha ele acostumado a ver os diversos ramos do direito no seu conjunto, a relacionar os princípios que os informam, a “ver as dependências em que se acham uns em relação aos outros”, na tentativa de formar “uma doutrina que abranja a ciência do direito em toda a sua vastidão”. É este, com efeito, o objeto da Filosofia do Direito, na lição de Pedro Lessa, e é seguindo esse método que se podem “descobrir os traços de união entre todos esses diversos ramos da ciência do direito, o que há de comum, de geral, em todos eles, unificando todo o

saber jurídico.”2Jurista de formação universal, filósofo do direito com uma

rica produção no campo de sua especialidade, magistrado para quem a função de julgar não foi um aprendizado dos verdes anos, senão o último degrau de uma vitoriosa carreira (a que ascendeu, aliás, por meio de dois concursos memoráveis, inicialmente em Minas Gerais, onde obteve o primeiro lugar, depois no Rio de Janeiro, em cujos quadros veio a

aposentar-se), o Prof. Paulo Nader pôde tratar, assim, ex professo, dos

assuntos que compõem a Primeira Parte do Curso.

Ao antigo professor de direito processual civil, não poderia deixar de despertar especial interesse o capítulo atinente à prova dos fatos jurídicos, que constitui o fecho da obra. O Prof. Paulo Nader, estribado nas lições de Moacyr Amaral Santos, que foi, entre nós, o maior tratadista do assunto, situa adequadamente o direito probatório, mostrando o seu sentido unitário, por pertencer, a um tempo, ao direito material e ao direito processual. Penso, de minha parte, ser conveniente enfatizar a natureza

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no processo e está dirigida ao juiz, destinada como está a formar a convicção dele em torno dos fatos da causa e a constituir por isso

o fundamento de sua decisão”.3 Por isso, concluía o mestre de Milão: da

natureza processual das normas sobre prova “deriva a consequência de que devem sempre encontrar aplicação as normas sobre as provas que estão em vigor no momento em que o processo se desenvolve, ainda que os fatos a

provar hajam ocorrido em época anterior à sua promulgação”.4Sou tentado,

por isso, a reeditar, em relação ao nosso novo Código Civil, a crítica que o eminente processualista – que tanto influiu na formação do pensamento processual brasileiro – formula quanto ao Código italiano, dizendo que “o legislador terá desconhecido o caráter unitário da disciplina das provas e a

natureza processual de todas as normas que a constituem”,5 dando-lhe uma

disciplina por demais extensa, que traz o risco de colidir, aqui e ali, com a regulamentação adotada pelo Código de Processo Civil.

Como sói acontecer na alvorada de um novo código, a produção doutrinária no campo do Direito Civil certamente crescerá, neste momento histórico do direito brasileiro. E haverá de contribuir para fomentar, ao longo dos primeiros tempos de vigência do estatuto jurídico promulgado, a evolução desse ramo do direito, entre nós. O risco que Radbruch vislumbrava nas grandes legislações – o de trazerem consigo

“uma paralisação temporária do desenvolvimento jurídico” – 6 ficará, assim,

afastado. EsteCurso do Prof. Paulo Nader será, sem dúvida, um manancial

da melhor seiva para vivificar a nova lei e torná-la acessível a todos quantos – estudantes e profissionais do Direito – pretendam ter exata compreensão do Direito Civil, nos quadrantes em que o ordenamento jurídico brasileiro, agora, o insere.

Outubro de 2002 Paulo Roberto de Gouvêa Medina Paulo Roberto de Gouvêa Medina Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora. _____________

1Miguel Reale, Prefácio de sua obra Revogação e Anulamento do Ato

Administrativo, Rio de Janeiro, Forense, 1980, p. XIII.

2Estudos de Filosofia do Direito, 2a edição, Rio de Janeiro, Livraria Francisco

Alves, 1916, p. 89.

3Enrico Tullio Liebman, Manual de Derecho Procesal Civil , tradução de Santiago

Sentis Melendo, Buenos Aires, Ediciones Jurídicas Europa-América, 1980, p. 277, nº 166.

4Ob. e nº cits., p. 279. 5Ob. e nº cits., p. 278.

6Gustav Radbruch, Introdução à Ciência do Direito, tradução de Vera Barkow,

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NOTA DO AUTOR

NOTA DO AUTOR

O Curso de Direito Civil – Parte Geral , que ora submeto à

consideração da comunidade jurídica brasileira, foi planejado e escrito à luz do Código Civil de 2002, e corresponde à experiência sedimentada no magistério de disciplinas epistemológicas do Direito e no exercício da magistratura cível. É o resultado de minha formação teórico-prática, sem preponderância de enfoque.

No desenvolvimento dos temas procurei o equilíbrio entre o abstrato e

o concreto, entre o saber que emana dos livros e a lição que nasce da

realidade. A doutrina é valiosa, não a ponto de prescindir da orientação dos

fatos para impor a visão do Direito puro ou ideal , própria dos planos

filosófico e de lege ferenda. A contribuição jurisprudencial, em

compensação, é significativa apenas na medida em que se apoia

nacommunis opinio doctorum.

Visando a promover o alcance didático da obra, evitei, tanto quanto possível, o paralelo com o Código Beviláqua, a fim de não ocupar a atenção acadêmica com dados nem sempre relevantes à compreensão da atual ordem civil. A historicidade do Direito, todavia, não foi descurada. Busquei sempre o liame entre o novo e a sua etiologia, tendo por mira, igualmente, os fatos sociais de nossa época, sem o qual a evolução das instituições jurídicas resta inalcançável, uma vez que o conhecimento do Direito se processa dialeticamente, envolvendo o passado e o presente, as leis e os fatos sociais.

No momento em que se renova a Legislação Civil brasileira, espera-se que os operadores jurídicos e o meio universitário em geral se coloquem

em alerta contra aonda codicista, muito comum por ocasião do advento de

um código, não se deixando contagiar pelo fetichismo legal . O Código

Civil de 2002 traz consigo a principiologia básica, sem encerrar todo o Direito, daí a relevância do papel da doutrina e da jurisprudência nesta fase de reordenamento de nosso Direito Positivo.

Os primeiros anos de vigência da nova Lei, não se iludam, serão

umtempo de acerto, quando muitas indagações surgirão e não apenas na

esfera civil, mas em todos os compartimentos da Ciência do Direito. Será uma época, também, de afirmação do autêntico jurista, daquele que se notabiliza nem tanto pelo conhecimento das leis, mas sobretudo por sua capacidade de entender o Direito em sua multifária e às vezes desconcertante forma de expressão. O Código Civil, por sua Parte Geral, influencia os diferentes ramos jurídicos, especialmente no tocante à

disciplina de Pessoas e Negócios Jurídicos, daí a necessidade de se renovar

a compreensão dos institutos jurídicos à luz das transformações operadas naquelas áreas normativas.

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Com a promulgação do Código Civil de 2002, a expectativa é de que os centros de cultura jurídica do País, notadamente as universidades e as associações ligadas às profissões jurídicas, promovam estudos, debates e publicações sobre o novo ordenamento civil brasileiro, uma vez que empalmam uma parcela de responsabilidade na busca de aperfeiçoamento de nossas instituições. A exegese, críticas e sugestões serão oportunas e poderão traduzir um avanço na compreensão da nova Lei. O período de adaptação da ordem jurídica ao Código Civil de 2002, e deste ao ordenamento constitucional, tem a seu favor a experiência de nossos juristas, que pontificam nas cátedras, na elaboração de obras especializadas, em nossas cortes de justiça. Por tradição, o país conta com

notáveis juscivilistas, que se formaram em nossas universidades a partir da

criação dos cursos jurídicos, em 1828. Inolvidáveis são as lições deixadas, entre outros expoentes, por Augusto Teixeira de Freitas, Clóvis Beviláqua, Francisco C. Pontes de Miranda, Orlando Gomes, e expressiva é a contribuição de tantos especialistas que dão ainda o brilho de sua inteligência e lavor ao aperfeiçoamento de nossas instituições, permitindo-me destacar, entre estes e representativapermitindo-mente, o fulgor das letras de Caio Mário da Silva Pereira, cujo mérito sintetiza o valor de tantos outros civilistas contemporâneos. Uma nova casta de especialistas desponta em nossa área de estudos, o que deixa antever que o período de transição entre

o Código Beviláqua e oCódigo Reale se fará sem atropelos, não obstante

as naturais inquietações.

Não se deve perder de vista, prioritariamente, que o Direito há de

atender aos anseios de Paz Social e que a pessoa natural é o princípio e o

fim de todas as instituições jurídicas. Qualquer interpretação que afronte tais valores poderá até corresponder ao plano da lei, todavia haverá de ser

rejeitada por sua condição deantidireito.

A matéria versada no presente livro é básica para o Direito como um

todo, constituindo-se uma verdadeira Teoria Geral do Direito, daí a

necessidade de ser cultivada com atenção redobrada e responsabilidade. Qualquer equívoco em sua exegese terá o potencial de repercutir em outras esferas, provocando tumulto no ordenamento correspondente ou até mesmo na ordem jurídica em geral. O estudo e conhecimento de institutos especializados deve ser precedido pelos de fundamentação do raciocínio jurídico. Assim, não há como se desenvolver o pensamento prático sem o

domínio da Teoria Geral do Direito.

A pesquisa das fontes inspiradoras do Código Civil de 2002 reforçou a minha convicção quanto à importância dos estudos de Direito Comparado.

A par do regionalismo existente nas codificações, ouniversal se acha

presente em cada código, daí ser proveitosa a busca de subsídios na experiência jurídica de outros povos, mormente naquelas que

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qualidade de sua legislação, que é de vanguarda em determinadas áreas, e pela eficiência de seus cultores, também é influenciadora do pensamento jurídico contemporâneo.

Na oportunidade, desejo apresentar especial agradecimento à Diretoria da Cia. Editora Forense, de quem partiu o convite e o estímulo inicial para a elaboração deste Curso de Direito Civil. Nossos elos, um dia jurídicos, hoje são essencialmente de fraternidade. Agradeço, ainda, aos juristas e amigos Nagib Slaibi Filho, que me honrou com uma generosa apreciação sobre o livro, e Paulo Roberto de Gouvêa Medina, que trouxe o seu testemunho sobre a minha trajetória na área acadêmica e no exercício da carreira jurídica, além de valiosas considerações em torno da obra.

In fine, uma palavra de reconhecimento ao grande mentor do Código

Civil de 2002, Professor Miguel Reale, por sua decisiva participação nos estudos e trabalhos de codificação. O mestre da Filosofia do Direito e

da Jurisprudentia, durante mais de três décadas, enfrentou o grande desafio

de um novo código e a sua resposta não se limita à promulgação da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Estender-se-á ao longo de um novo tempo, ao ensejar as mudanças vivamente esperadas em nosso meio jurídico e pela sociedade como um todo.

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São Paulo, 10 de março de 2003 Prezado amigo

Paulo Nader,

Agradeço a recepção de seu magnífico Curso de Direito Civil , só me

restando elogiar a obra que apenas vem confirmar seus altos méritos de jurista.

Não posso deixar, outrossim, de agradecer-lhe as referências generosas aos meus escritos, notadamente à teoria tridimensional do Direito.

O mais cordial abraço de seu velho amigo e admirador Miguel Reale Miguel Reale

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O DIREITO CIVIL NA ORDEM JURÍDICA

O DIREITO CIVIL NA ORDEM JURÍDICA

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NOTAS INTRODUTÓRIAS AO DIREITO CIVIL

NOTAS INTRODUTÓRIAS AO DIREITO CIVIL

Sumário:

Sumário:1.1.Objeto e importância do Direito Civil. 2.2.O Direito, a Moral e outras esferas normativas.3.3. A visão integral do Direito.4.4. As noções de Direito Positivo e Direito Natural.5.5.Direito objetivo, Direito subjetivo e dever jurídico.6.6.Direito Público e Direito Privado.7.7. A ordem jurídica.8.8.Origens do Direito Civil.9.9.Direito Civil e Código Civil.10.10.Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro e o Código Civil.11.11.O Direito Civil como ciência e técnica. O belo no Direito.

1.

1.

OBJETO E IMPORTÂNCIA DO DIREITO CIVIL

OBJETO E IMPORTÂNCIA DO DIREITO CIVIL

Entre os diversos ramos que integram a árvore jurídica, o Direito Civil é o que toca mais de perto os interesses básicos das pessoas, sendo

considerado por alguns a constituição do homem. Ele dispõe sobre fatos e

relações das pessoas, independente de sua condição social ou de trabalho, abrangendo assim tanto as autoridades dos Três Poderes quanto os demais

membros da sociedade. O Direito Civil disciplina a vida do ser dotado de

razão apenas por sua condição humana. É o Direito Comum por

excelência. Para o jurista alemão Karl Larenz “o Direito Civil tem por

objeto as relações jurídicas em que pode achar-se em princípio todo

cidadão. É o que se refere a todos”.1 A subordinação incondicional aos

preceitos do Jus Civile se acha em destaque logo no primeiro artigo do

Código Civil de 2002, ao preceituar que “toda pessoa é capaz de direitos e

deveres na ordem civil”. O objetivo principal do Direito Civil, como

destaca Carlos Alberto da Mota Pinto, é a tutela da personalidade humana,

visando a “ facilitar ou a melhorar a convivência com outras pessoas

humanas – é essa a zona central da vida em sociedade e é ela o campo

próprio de incidência do Direito Civil ”.2

Comparado a outros ramos, como ao Direito Comercial e ao do Trabalho, é considerado conservador e formalista. Todavia, como processo de adaptação social, não se coloca infenso às transformações sociais, embora alguns de seus institutos, como o do casamento, tenham resistido, durante décadas e por força do fator religioso, à evolução dos costumes. Alguns dos avanços nasceram do esforço conjugado da doutrina e jurisprudência. Por não ter implicações com a ordem política, uma vez alcance os interesses individuais, o Direito Civil não é vulnerável a

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O Jus Civile define as condições gerais do ser que é portador de

direitos e obrigações, abrangendo as pessoas naturais e as pessoas

jurídicas, que são criações desenvolvidas pela Ciência. O Direito Civil está

para o Direito em geral assim como a espécie para o gênero, daí tudo que

predicamos ao Direito como um todo se aplica igualmente ao mais

importante segmento do Direito Privado. Como parte do ordenamento

jurídico, o Direito Civil realiza os valores segurança e justiça, além dos

valores específicosliberdade eigualdade. Para a compreensão do Direito

Civil, impõe-se, destarte, o conhecimento prévio do Direito em geral.

Conforme lembrança do civilista Joaquim Ribas,3 a expressão Direito

Civil já foi, equivocadamente, empregada como sinônimo: 1º) de Direito Positivo, em distinção ao Direito Natural; 2º) de Direito Privado, em oposição ao Público; 3º) de Direito Romano, em distinção ao Direito Canônico; 4º) de Direito Interno, em oposição ao Direito Internacional. O

Direito Civil é considerado o Direito Privado Comum.

Historicamente o objeto de disciplina do Direito Civil vem se modificando, tendo passado por diversas fases a partir do Direito Romano medieval, quando reunia também normas hoje afetas a outros ramos, como o Penal, o Administrativo, o Processual. Somente no início do séc. XIX,

com o surgimento da Era da Codificação, o conteúdo do Direito Civil

passou a ser identificado com a matéria versada nos códigos civis.

Modernamente o objeto do Direito Civil se compõe de quatro

macrotemas: família, propriedade, obrigações e sucessões, que abrangem

numerosos institutos consagrados historicamente pelas nações cultas e a partir do Direito Romano. O Código Civil de 2002, além destas matérias,inovou com a inclusão de um livro dedicado ao Direito de Empresa. Na

palavra de Alex Weill,“o Direito Civil tem por objeto a regulamentação

dos direitos privados, quer dizer, dos direitos que os particulares podem

exercer em suas relações recíprocas”.4

A simples observação do objeto de disciplina do Direito Civil, por si só, é reveladora do significado deste ramo do Direito Privado, que realiza valores de capital importância para o ser humano. O Direito Civil acompanha a pessoa em suas relações diárias, protegendo-a em seus diferentes estágios de vida e a começar com a tutela dos direitos do nascituro como estatui o art. 2º de nossa Lei Civil. Tão importante é este ramo jurídico, que o grande mentor do Código Civil de 2002, Miguel Reale, distingue duas leis fundamentais em todo o país: a Constituição e o

Código Civil, reputando este último comolegislação matriz “a partir da

qual se constituem ordenamentos normativos especiais de maior ou de menor alcance, como, por exemplo, a lei das sociedades anônimas e as que

regem as cooperativas...”.5 Daí se infere que outras especializações, seja

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verdadeiro penalista ou tributarista, por exemplo, sem o conhecimento básico deste importante ramo.

É de se registrar que o moderno Direito Civil se desenvolveu ao longo do séc. XIX, nos planos teórico e prático, quando a filosofia individualista exercia poderosa influência no pensamento jurídico, alcançando as

codificações emergentes e a começar pela mais famosa delas – Code

Napoléon.

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Sob o influxo desta corrente, pensava-se que o homem existia como um fim em si mesmo, cumprindo ao Estado, na lembrança de

Anacleto de Oliveira Faria, tão somente “... possibilitar o mínimo de ordem

pública necessária, para que o indivíduo desenvolva ao máximo seu

atributo fundamental – a liberdade”.7 A filosofia individualista, entretanto,

antes de findar o séc. XX, perdeu o seu domínio na Ciência do Direito para

o princípio da socialidade – um dos pilares do Código Civil de 2002.

2.

2.

O DIREITO, A MORAL E OUTRAS ESFERAS

O DIREITO, A MORAL E OUTRAS ESFERAS

NORMATIVAS

NORMATIVAS

2.1.

As várias es feras normativas

A missão que o Direito desempenha é de impor disciplina nas relações sociais, objetivando a justiça e o bem-estar interindividual, além de ordenar os órgãos de que o Estado se compõe. Ele não tem o poder, todavia, de eliminar os conflitos, apenas o de mantê-los sob controle, conforme

observa Mário G. Losano.8Ao lado do Direito, e atuando conjuntamente nas

relações de vida, estão as esferas normativas da Moral, Religião, Regras de Trato Social, que contribuem decisivamente para o equilíbrio social, cada qual realizando valores específicos.

2.2.

O plano da Moral e a ótica do Direito

A Moral visa o aperfeiçoamento das pessoas e o seu primordial valor é

o bem. Ela exerce poderosa influência sobre o Direito, notadamente nas

áreas de Família e Penal . Embora importante para o homem em sie para a

sociedade como um todo, a Moral se faz presente na esfera jurídica apenas em parte. Para alcançar os seus objetivos, ao Direito basta trazer da Moral somente a essência indispensável à harmonia social. O domínio da Moral é mais amplo do que o do Direito, pois dispõe sobre os deveres do homem consigo, com o semelhante e com o Criador, enquanto o Direito Positivo – e também o Natural – atentam apenas para as relações sociais. A Moral

atua no forum internum, no plano da consciência, enquanto o Direito age

no forum externum, no âmbito das relações objetivas. Para ele a

intencionalidade é relevante como medida das ações exteriores, na avaliação do grau de comprometimento das condutas.

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O animus do agente é relevante não apenas na esfera penal, tanto para a

caracterização do crime como para a sua qualificação

emculposo ou doloso. No campo do Direito Civil o elemento subjetivo da

ação, em muitas situações, define o grau de responsabilidade civil. Os

conceitos deboa-fé e de má-fé, justa causa eequidade têm uma grande

presença no Código Civil de 2002, diferentemente do que se passava no

anterior. Esse espírito dogmático-formalista, diz Miguel Reale,“levou um

grande mestre do porte de Pontes Miranda a qualificar a boa-fé e a

equidade como “abencerragens jurídicas”, entendendo ele que, no Direito

Positivo, tudo deve ser resolvido técnica e cientificamente, através de

normas expressas, sem apelo a princípios considerados metajurídicos”.9

2.3.

A pres ença da R elig ião e das R eg ras de Trato

S ocial

A Religião é esfera de revelação da srcem da vida e da matéria, onde

as explicações se situam na razão e significativamente na fé. Ela direciona

o comportamento humano na busca da felicidade eterna e, em tal perspectiva, orienta a conduta, apoiando-se em princípios morais.

As Regras de Trato Social, com algumas de suas espécies – regras de

educação,cortesia, solidariedade, v.g. – favorecem a harmonia na

sociedade. Com elas, alcança-se orefinamento das relações entre as

pessoas e este pode ser considerado o seu valor básico.

2.4.

A nota dis tintiva do Direito

Uma das notas que distinguem o Direito dos demais instrumentos de

controle social é acoercibilidade – reserva de força que o Estado dispõe

para intimidar os destinatários da lei, induzindo-os à observância dos mandamentos jurídicos. Todas as esferas normativas possuem sanções, mas

somente a jurídica atua sobre avida, a liberdade e o patrimônio.

A bilateralidade das normas jurídicas é igualmente característica ímpar do

Direito e significa que os mandamentos jurídicos possuem uma

estruturaimperativo-atributiva, pela qual não apenas impõem dever mas

atribuem também o direito subjetivo.

2.5.

A mútua influência entre as es feras

normativas

Ao jurista não deve escapar a nítida compreensão dos limites de atuação dos vários processos normativos e também do regime de mútua influência entre eles vigente. Do contrário, ter-se-ia o legislador dispondo sobre fatos pertinentes ao campo da consciência, que é restrito aos

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domínios da Moral e da Religião. O legislador deve estar consciente do papel que lhe está reservado na engrenagem social a fim de não extrapolar o âmbito de sua competência, gerando constrangimentos injustificáveis. Embora a Moral, por exemplo, seja um fator jurídico valioso, nem por isto todos os seus princípios devem ser absorvidos pelo Direito. Somente os valores morais pertinentes ao equilíbrio social devem ser objeto de leis. Tomada a consciência da teleologia de cada processo normativo, a criação de princípios e de normas jurídicas visa tão somente à realização dos fins colimados. Se o papel reservado ao Direito não é de buscar a perfeição espiritual, senão de dar à sociedade as condições de convivência,

injustificável qualquer tentativa de fazer do Jus Positum uma cópia da

Moral.

3.

3.

A VISÃO INTEGRAL DO DIREITO

A VISÃO INTEGRAL DO DIREITO

A noção que buscamos do Direito, como tarefa preliminar à compreensão do Direito Civil, há de ser a que nos proporcione a visão completa do objeto. Tal advertência é relevante, pois há pensadores que reduzem o conceito do Direito a uma de suas dimensões e para identificá-lo quase sempre com a norma jurídica. É uma visão reducionista, simplificada, que os positivistas cultivam tanto na teoria quanto na prática e que os estudiosos do Direito e seus operadores devem evitar. Os pretórios, em grande parte, lamentavelmente, incidem em tal erro. As universidades, não obstante a crescente valorização das disciplinas epistemológicas,

exercitam olegalismo, desenvolvendo o raciocínio jurídico na forma de

silogismo, onde a premissa maior quase sempre é o hermético texto de lei.

O Direito, porém, não é apenas norma, como pretende a Teoria Pura do

Direito, uma vez que o fato e ovalor fazem parte de sua essência.

Em seu aspecto mais exterior e notório o Direito é norma que autoriza, impõe ou veda determinada conduta ou dispõe sobre a organização do Estado. Sem fatos e valores, todavia, não há normas jurídicas. Cada uma destas, direta ou indiretamente, se refere a fatos ou a acontecimentos que pedem regulamentação. O Direito não dispõe sobre os fenômenos naturais, mas sobre a conduta da pessoa, ou seja, sobre fatos do cotidiano. Daí se infere que deve haver mútua convergência entre Direito e sociedade. Aquele precisa estar voltado para uma determinada realidade social, retratando seus problemas e desafios, respeitando suas tradições e valores dominantes, enquanto que a sociedade deve seguir seus rumos, mantendo-se fiel aos comandos normativos. Indispensável que o Direito

acompanhe pari passu a evolução da sociedade. No mundo hodierno, as

transformações sociais se operam numa proporção cada vez maior, ditadas tanto pela mundialização da economia quanto pelas novas descobertas científicas. E a tarefa de atualização do Direito é obra de cada dia. O

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Referências

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