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O dólar e a inflação

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Secretaria da Coordenação e Planejamento

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

ANO 12 Nº 5

Maio de 2003

O dólar e a inflação

EDITORAÇÃO

Supervisão: Valesca Casa Nova Nonnig. Secretária: Luz Da Alva

Moura da Silveira.

Revisão

Coordenação: Roselane Vial. Revisores: Breno Camargo Serafini, Rosa Maria Gomes da Fonseca, Sidonia Therezinha Hahn Calvete e Susana Kerschner.

Editoria

Coordenação: Ezequiel Dias de Oliveira. Composição, diagramação e arte final: Alexander Gurgel Marques, Cirei Pereira da Silveira, Denize Maria Maciel, Ieda Koch Leal e Rejane Maria Lopes dos Santos. Confe-rência: Elisabeth Alende Lopes, Lenoir Buss e Rejane Schimitt Hübner. Impressão: Cassiano Osvaldo Machado Vargas, Luiz Carlos da Silva e Mauro Marcelino da Silva.

Guilherme G. de F. Xavier Sobrinho (FEE/NET)

Desocupação expressa a diversidade

regional do RS

Fundação de Economia e Estatística

Siegfried Emanuel Heuser Presidente: Aod Cunha de Moraes Júnior Diretor Técnico: Álvaro Antônio Louzada Garcia Diretor Administrativo: Antonio Cesar Gargioni Nery

Conselho Editorial da Carta: Álvaro Antônio Louzada

Garcia, Jorge da Silva Accurso, Maria Isabel Herz da Jornada e Roberto da Silva Wiltgen.

Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser

Rua Duque de Caxias, 1691 - Porto Alegre CEP 90010-283

E-mail: conjuntura@fee.tche.br www.fee.tche.br

CARTA DE CONJUNTURA FEE (elaborada com informações até 12.05.03).

ISSN 1517-7262

A Carta de Conjuntura FEE é uma publicação mensal de responsabilidade dos editorialistas. As opiniões não exprimem um posicionamento oficial da FEE ou da Secretaria da Coordenação e Planejamento.

Tiragem: 1.200 exemplares.

Carlos Aguedo Paiva (FEE/NEESF)

O dólar, para o Brasil, não é apenas a divisa na qual são feitos nossos principais pagamentos externos. O dólar divide com o real as funções específicas do dinheiro: unidade de conta e reserva de valor.

Essa função dual do dólar — meio de pagamento externo e unidade de conta e de reserva interna — cria um link indissolúvel entre taxa de câmbio e inflação. A desvalorização do real pressiona os preços internos: (a) pelo aumento dos preços dos bens importa-dos; (b) pela elevação do grau de monopólio dos produtores inter-nos, derivada da depressão da concorrência com os similares “importáveis”; (c) pelo aumento dos custos de oportunidade dos bens exportados; e, last, but not least, (d) pelo “efeito expectati-va”, que induz à elevação “preventiva” dos preços das mercado-rias e serviços, transacionados em reais, mas cujos custos e valor (também) são contabilizados em dólar.

Por isso mesmo, não há como deixar de se saudar a política monetária adotada até aqui. Ao elevar a taxa de juros, o Governo puniu os que especulavam contra a moeda nacional e recuperou o controle sobre o dólar e sobre a inflação. De 30.12.02 a 30.04.03, o dólar recuou de R$ 3,53 para R$ 2,89.

Nada poderia ser mais alvissareiro. Nem mais preocupante. E isto porque, agora, corremos o risco oposto: o de perdermos o controle sobre a valorização do real e, por conseqüência, sobre a oferta futura de dólares. Expliquemo-nos.

A elevação da taxa de juros só é eficaz para o controle de câmbio no curto prazo. Ela deprime a demanda especulativa sobre o dólar e estimula o endividamento externo. Mas ela não garante a ampliação autônoma e sustentável da oferta interna de dólares. No Brasil, tal ampliação só pode ser conquistada por uma

expressi-va ampliação do saldo comercial.

O problema é que o saldo comercial é função positiva da taxa de câmbio e função negativa do nível de renda interno. Assim, a am-pliação do saldo comercial depende ou da desvalorização do real, ou da depressão da renda.

Esse é o nó. Para controlar a inflação, temos de limitar a desva-lorização do real frente ao dólar. Mas, para controlar o dólar de forma sustentável, é preciso ampliar o saldo comercial. E a ampliação do saldo comercial depende da desvalorização do real. O que fazer?

Desde logo, o Bacen tem de monitorar o câmbio, elevando a taxa de juros para limitar a desvalorização inflacionária e

rebaixan-do-a para impedir a valorização recessiva e insustentável do real.

Além disso, há que se implementar uma ampla política industrial de apoio às exportações e de depressão do grau de monopólio de seto-res estratégicos. Tal política permitiria a conquista simultânea de saldos comerciais maiores e taxas de inflação menores para uma mesma taxa de câmbio.

A urgência de uma tal política industrial pode ser percebida no quadro abaixo. Nele, procuramos estimar a taxa de crescimento do PIB (em 2003) e as paridades R$/US$ para 2003 e 2004 que seriam necessárias para a obtenção de saldos comerciais de U$ 17 bilhões, U$ 20 bilhões e U$ 25 bilhões nos próximos três anos e taxas de crescimento de 3% e de 5% em 2004 e 2005. E o resultado é uma taxa de crescimento negativa em 2003 (-0,85%) e uma taxa de câmbio de R$ 3,45 neste ano e de R$ 4,00 no próximo (na hipótese de a inflação interna igualar a norte-americana nesses dois anos!). Valores preocupantes, que apenas revelam o caráter emergencial de políti-cas industriais voltadas a desatar o nó supracitado.

Desde os anos 90, a problemática regional desfruta de renova-do interesse. No Rio Grande renova-do Sul, a criação renova-dos Conselhos Re-gionais de Desenvolvimento (Coredes), em 1991, ou a experiência do Orçamento Participativo assinalam a emergência e o fortaleci-mento de instâncias “infra-estaduais” de representação e de orga-nização social. Nesse contexto, tem merecido atenção a heterogeneidade socioeconômica entre as regiões gaúchas. O mer-cado de trabalho tende a expressar tal diversidade de forma elo-qüente. Entretanto faltam indicadores para monitorá-lo em outros recortes geográficos que não o agregado do Estado ou a Região Metropolitana. Apenas nos anos de censo, tem-se um levantamen-to de variáveis relativas à mão-de-obra em levantamen-todos os municípios.

Ainda não se encontram disponíveis todas as tabulações municipalizadas do Censo 2000, mas já foi possível calcular, para as regiões do Estado, a taxa de desocupação e a taxa de participa-ção (percentual dos indivíduos em idade ativa que tomam parte do mercado de trabalho, quer como ocupados, quer como desocupa-dos). Utilizou-se o recorte territorial dos Coredes. Em 2000, a taxa de desocupação do Estado atingia 12,2%. Nas regiões, variava de 5,7%, no Médio Alto Uruguai, a quase três vezes mais, 16,8%, no Fronteira Oeste.

Os Coredes mais populosos figuravam entre aqueles com maiores taxas de desocupação, com evidente impacto no resultado do agregado do Rio Grande do Sul. Entre os seis Coredes com taxas superiores à estadual, encontravam-se o Metropolitano Delta do Jacuí, o Vale do Rio dos Sinos e o Sul — os três maiores, que reuniam, em seu conjunto, 42,1% dos gaúchos —, além do Frontei-ra Oeste, que detinha a sexta posição em população.

Embora os nexos entre taxa de participação e taxa de desempre-go possam ser muito diferenciados em cada conjuntura de cada mercado de trabalho concreto, cabe observar que, em 2000, os qua-tro Coredes com mais baixas taxas de desocupação eram aqueles com mais altas parcelas de indivíduos em idade ativa engajados no mercado de trabalho. No extremo oposto, os três Coredes com mais baixas taxas de participação integravam o conjunto das quatro re-giões mais fortemente atingidas pelo desemprego. Dentre os mui-tos fatores que podem influenciar esse resultado, podem-se

aven-tar características estruturais: o peso das atividades agrícolas, por exemplo, e, nelas, o da produção familiar, que podem concorrer para elevar a taxa de participação e diminuir a de desocupação. Nesse sentido, dos cinco Coredes com menores taxas de desemprego, três — Médio Alto Uruguai, Vale do Rio Pardo e Fronteira Noroes-te — detinham as mais elevadas proporções de população rural. Já nas regiões com mais forte e persistente desocupação, é plausível que uma parcela significativa de indivíduos abandone o mercado de trabalho por reconhecer, em si, escassa possibilidade de inser-ção. Quando alguém que não trabalha não toma “providência efeti-va na procura de trabalho” nos 30 dias de referência, é computado, no Censo, como inativo.

Cenários para a economia brasileira — 1995-05

ANOS SALDO COMERCIAL DO EFETIVO ANUAL (SCefet) (US$ milhões) VARIAÇÃO REAL ANUAL DO PIB (VarPIB) (% a.a.) TAXA DE PARIDADE R$/US$ DO ANO ANTERIOR (PaR$/US$) SALDO ESTIMADO DA BALANÇA COMERCIAL (SCestim) (US$ milhões) 1995 -3 466,00 4,22 103,83 -5 190,94 1996 -5 599,00 2,66 90,21 -6 214,10 1997 -6 753,00 3,27 87,98 -7 179,55 1998 -6 575,00 0,13 91,10 -3 723,44 1999 -1 199,00 0,79 95,97 -3 450,68 2000 -698,00 4,36 146,21 2 335,84 2001 2 651,00 1,42 143,54 4 562,47 2002 13 143,00 1,52 176,16 10 364,40 2003 (1) - -0,85 200,79 17 000,00 2004 (1) - 3,00 237,04 20 000,00 2005 (1) - 5,00 274,92 25 000,00 FONTE: IPEADATA.

(1) Valores estimados com base na equação SCestim = -20.061,78 - 921,54 VarPIB + 180,67 PaR$/US$, derivada da série histórica 1995-02. Taxa de desocupação e taxa de participação nos Coredes,

no Rio Grande do Sul — 2000

(%) COREDES TAXA DE DESOCUPAÇÃO TAXA DE PARTICIPAÇÃO Fronteira Oeste ... 16,8 56,4

Metropolitano Delta do Jacuí 15,8 60,3

Campanha ... 15,3 53,3 Sul ... 15,0 55,9 Vale do Rio dos Sinos ... 13,7 61,3 Litoral ... 12,7 59,5 Centro-Sul ... 12,0 57,9 Produção ... 11,9 62,2 Central ... 11,8 56,7 Missões ... 10,8 60,1 Alto Jacuí ... 10,6 58,7 Serra ... 9,3 66,6 Noroeste Colonial ... 8,8 65,9 Nordeste ... 8,4 59,4 Norte ... 8,3 65,8 Vale do Caí ... 8,1 64,9 Hortênsias ... 7,8 61,3 Vale do Rio Pardo ... 7,7 65,0 Paranhana ... 7,6 67,9 Fronteira Noroeste ... 7,3 68,4 Vale do Taquari ... 6,2 68,0 Médio Alto Uruguai ... 5,7 68,6

Rio Grande do Sul ... 12,2 61,2

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FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Emprego formal no RS: indústria puxa a expansão do primeiro trimestre

As exportações gaúchas crescem, e os mercados diversificam-se

Salvatore Santagada (FEE/NIS)

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Produção e exportação de carrocerias para ônibus em alta

Maria Lucrécia Calandro (FEE/NEI)

A evasão escolar no ensino médio do RS

Sheila S. Wagner Sternberg (FEE/NET)

Sônia Unikowsky Teruchkin (FEE/NERI)

Tenha acesso a esta e a outras publicações em

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www.fee.tche.br

O mercado formal de trabalho do Rio Grande do Sul teve

expan-são no primeiro trimestre, gerando um saldo de 28.474 postos de trabalho. Esse resultado supera o dos três anos precedentes, consi-derados os mesmos meses. A variação em 2003 atingiu 1,73%, ultra-passando a do agregado nacional, que ficou em 0,63%. No período abr./02-mar./03, entretanto, o emprego formal no Estado teve desem-penho um pouco menos positivo do que no País: 2,71% versus 3,18%. De janeiro a março deste ano, o comportamento do emprego foi fortemente condicionado, no RS, pela indústria de transformação, que teve acréscimo de 21.715 postos — mais de três quartos do saldo total — e uma variação de 3,97% (contra 0,79% no Brasil). De seus 12 subsetores, 10 tiveram crescimento no Estado. O grande destaque — com um saldo de 14.047 postos, quase dois terços do incremento setorial — foi Borracha, fumo e couros, subsetor que, em função das atividades ligadas ao tabaco, se caracteriza por forte sazonalidade, tendo, tradicionalmente, expansão no primeiro semes-tre e drástico recuo no segundo. O segundo maior saldo e a segunda maior variação registraram-se na indústria de calçados, cujo contin-gente se elevou em quase cinco mil trabalhadores, acumulando, nes-te ano, 3,94% de expansão.

No primeiro trimestre de 2003, as exportações gaúchas cresce-ram 25,3%, pouco abaixo das nacionais (26,5%), impulsionadas, ba-sicamente, pelas vendas à Rússia, à Argentina e ao Irã, que apresen-taram as maiores taxas de crescimento, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Por decorrência, esses países pas-saram a ser os maiores compradores do Estado, depois dos Estados Unidos.

Detendo-se nos países que tiveram maior incremento nas expor-tações, verificou-se que os principais produtos exportados foram: para a Rússia, carnes, em especial de suínos e de aves; para a Argen-tina, máquinas agrícolas, produtos plásticos, como polietileno, e pro-dutos químicos orgânicos, como benzeno e butadieno; e, para o Irã,

produtos agroindustriais, como óleo de soja, milho e carnes de aves.

Apesar do grande incremento das vendas externas de óleos vegetais, produtos químicos orgânicos, produtos de plásticos, car-nes e máquinas, o principal produto exportado pelo Estado conti-nua sendo o calçado, sobretudo o de couro natural, que representa 22% das exportações gaúchas e é vendido, principalmente, para os Estados Unidos.

A recuperação da economia argentina é auspiciosa, pois ela representa um grande mercado para os produtos industrializados do RS, assim como o é a América Latina em geral.

Na segunda metade dos anos 80, a indústria automobilística brasileira iniciou um processo de reestruturação que garantiu au-mento da competitividade dos autoveículos. As inovações ocorre-ram principalmente nas linhas de montagem de veículos leves, mas também atingiram o segmento de veículos pesados, a partir da difu-são de um novo conceito de gestão e organização da produção intro-duzido na fábrica de caminhões e ônibus da VW, em Rezende (RJ).

No caso específico dos ônibus, as montadoras apenas fabricam os chassis, que são acoplados às carrocerias pelas empresas encarroçadoras, as quais desenvolvem o projeto e realizam a monta-gem seguindo as especificações do cliente quanto à pintura, tipo de poltrona, tapetes e outros itens.

Os avanços tecnológicos refletiram-se no crescimento da pro-dução e da exportação brasileiras de carrocerias nos últimos quatro

anos. O Rio Grande do Sul, com três empresas de médio e grande portes, destaca-se no cenário nacional, respondendo por 68% dessa produção em 2002. Essa performance deve-se, em grande par-te, à atuação da empresa Marcopolo, líder no mercado, que vem aumentando sua participação na produção e na exportação brasilei-ras de carrocerias (respectivamente, 7,6 e 17,8 pontos percentuais entre 1999 e 2002). Na última década, essa empresa realizou eleva-dos investimentos em design e em componentes que agregaram conforto e segurança aos veículos, colocando-se entre as maiores encarroçadoras em nível mundial.

Para 2003, as perspectivas sinalizam a continuação do cresci-mento da produção gaúcha, estimulada, principalmente, pela expan-são das exportações e por uma possível renovação parcial da frota nacional de ônibus urbanos.

A Carta de Conjuntura FEE de outubro de 2001 apontava uma significativa expansão das matrículas do ensino médio no RS e cons-tatava que, no ano 2000, 432 municípios, ou seja, 92,5% do total, ofereciam esse nível de ensino.

A explosão das matrículas no ensino médio foi absorvida na sua totalidade pelos estados. No caso do RS, em 1991, a dependência administrativa estadual atendia a 68% da matrícula total, enquanto o setor particular atendia a 26%. Em 2000, a rede estadual passou a atender a 82% da matrícula total, e a particular, a 15%, correspondendo a 396.032 e 72.819 alunos respectivamente.

Tomando-se a taxa de evasão como indicador de desempenho, contata-se uma tendência declinante em todas as dependências

ad-ministrativas, passando de 16,1% em 1991 para 11,35% em 2000. Quando se compara a taxa de evasão estadual em relação à particular, verifica-se a precariedade da dependência estadual, pois esta apresentava uma taxa de 19,86% em 1991, enquanto a particu-lar era de 7,02%, ou seja, quase um terço daquela. Em 2000, de cada 100 alunos da matrícula total no ensino médio estadual, 13 abando-navam a escola, e, no particular, não chegava a dois alunos.

O ensino médio brasileiro como um todo retém menos sua cli-entela em relação ao ensino fundamental. Uma das causas desse fenômeno é o fator socioeconômico, pois parte dos alunos aliam estudos com trabalho, preponderando a evasão nos cursos notur-nos. Nessa situação, a evasão tende a continuar expressiva. Saldo e variação do emprego formal, por setores de atividade,

no RS — jan.-mar./03 e abr./02-mar./03

JAN-MAR/03 ABR/02-MAR/03 SETORES

Saldo Variação % Saldo Variação % Extrativa mineral ... 22 0,48 -37 -0,81 Indústria de transfor-mação ... 21 715 3,97 17.809 3,10 Serviços industriais de utilidade pública .. 201 1,46 683 5,05 Construção civil ... 443 0,67 -1.449 -1,96 Comércio ... 192 0,06 15.824 4,65 Serviços ... 2 745 0,48 10.876 2,00 Administração públi-ca ... 222 0,62 -377 -0,86 Agropecuária ... 2 924 4,23 1.621 2,67 Outros ... 10 - 9 6,04 TOTAL ... 28 474 1,73 44.959 2,71 FONTE: MTE.

Matrícula total e taxas de evasão escolar no ensino médio, por dependência administrativa, no Rio Grande do Sul — 1991, 1996 e 2000

ESTADUAL PARTICULAR TOTAL

ANOS

Matrícula Total Taxa de Evasão

(%) Matrícula Total Taxa de Evasão (%) Matrícula Total Taxa de Evasão (%) 1991 161 873 19,86 63 045 7,02 238 882 16,10 1996 271 895 15,97 82 470 3,80 369 928 12,95 2000 396 032 13,27 72 819 1,55 482 844 11,35 FONTE: FEE.

NOTA: Taxa de evasão é a razão entre o número de alunos evadidos e a matrícula total — matrícula final (aprovados + reprovados), evadidos e transferidos.

Exportações, por países, do Rio Grande do Sul — jan.-mar./02 e jan.-mar./03

VALOR (US$ 1 000 FOB) PARTICIPAÇÃO %

PAÍSES 2002 (A) 2003 (B) VARIAÇÃO% B/A 2002 2003 Estados Unidos ... 377 121 425 919 12,94 32,93 29,69 Argentina ... 34 079 102 251 200,04 2,98 7,13 Irã ... 21 117 54 023 155,83 1,84 3,77 Rússia ... 16 084 53 224 230,91 1,40 3,71 Subtotal ... 448 401 635 418 41,71 39,16 44,29 Outros ... 696 745 799 169 14,70 60,84 55,71 TOTAL ... 1 145 146 1 434 587 25,28 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: MDIC/SECEX/DTIC/Sistema Alice.

Produção e exportação de carrocerias de ônibus da Marcopolo e do BR — 1999-02

PRODUÇÃO (unidades) EXPORTAÇÃO (unidades)

ANOS

Brasil (A) Marcopolo (1) (B) B/A (%) Brasil (C) Marcopolo (1) (D) D/C (%)

1999 12 821 5 559 43,3 2 488 1 452 58,3 2000 18 099 8 317 45,9 4 832 2 927 60,5 2001 (2) 21 680 9 815 45,2 5 790 4 124 71,2 2002 (2) 21 298 10 847 50,9 6 004 4 573 76,1 FONTE: SIMEFRE. FONTE: FABUS. FONTE: Marcopolo.

NOTA: Os dados de produção dos miniônibus (LCV) não incluem a produção de unidades integrais tipo Volare e Furgões.

(1) Inclui as informações da empresa CIFERAL, adquirida pela Marcopolo. (2) A partir de 2001, as unidades exportadas e KD (desmontados) passaram a ser incluídos nas quantidades produzidas.

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FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

ECONOMIA DO RS ECONOMIA BRASILEIRA

Cart

a

de Conjuntura -

Ano 12 nº 5

Cart

a

de Conjuntura -

Ano 1

2

nº 5

(1) Ref er

e-se à taxa anual.

(2) Inflator utilizado: IPC-IEPE; valores em r eais de f e v ./03. (3) Ref er

e-se à soma do consumo de

ener

gia

elétrica divulgado pelas três principais operadoras do Estado (RGE, AES-SUL e CEEE). (4) Base: média de 1991 = 100. (5) Base

:

igual mês do ano anterior = 100.

(6) Base:

igual período do ano anterior = 100.

(7) Base: abr ./98 = 100. (8) Exclusiv e os as salariados

e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração

salarial e os trabalhadores que ganham exclusivamente em espécie ou benefício. (9) Exclusive os assalariados que não tiveram

remuneração no mês e os empregados domésticos.

Dez./93 4,93 18,7 - 2 477,7 ... 112,9 -9,5 107,6 -1,3 ... Dez./94 5,85 21,6 - 916,5 56,4 88,6 -21,5 115,7 0,8 17 265 Dez./95 4,22 20,2 - 22,4 38,9 99,8 12,6 127,6 -0,4 20 746 Dez./96 2,65 21,0 - 10,1 23,0 98,6 -1,2 127,2 0,2 20 106 Dez./97 3,27 22,2 - 5,2 38,0 93,7 -5,4 132,8 0,8 32 283 Dez./98 0,13 21,2 - 1,7 29,0 96,5 5,8 131,3 -0,5 39 285 Dez./99 0,81 19,6 - 8,9 19,0 126,8 16,9 125,4 0,1 45 407 Dez./00 4,36 20,3 - 6,0 15,8 109,6 -5,4 127,9 0,4 46 304 Mar./01 4,14 20,1 - 6,4 15,8 114,4 5,7 96,2 0,9 43 306 Abr./01 - - - 6,6 16,3 117,9 7,8 95,5 -0,8 43 543 Maio/01 - - - 7,0 16,8 124,9 12,2 95,7 0,2 43 636 Jun./01 3,56 19,9 - 7,4 18,3 125,0 12,9 95,9 0,2 43 936 Jul./01 - - - 7,1 19,0 126,2 17,9 96,5 0,6 45 004 Ago./01 - - - 6,4 19,0 128,8 24,2 94,5 -2,1 45 010 Set./01 2,64 19,8 - 6,5 19,0 137,1 31,7 93,3 -1,2 45 133 Out./01 - - 11,7 7,2 19,0 135,6 28,5 92,2 -1,3 45 430 Nov./01 - - 11,5 7,6 19,0 123,6 13,3 104,0 12,9 45 587 Dez./01 1,42 19,2 10,6 7,7 19,0 114,1 4,1 130,3 25,3 52 846 Jan./02 - - 11,1 7,6 19,0 109,5 -1,4 99,6 -23,6 52 298 Fev./02 - - 12,5 7,5 18,8 106,7 -4,9 94,9 -4,7 50 056 Mar./02 0,26 18,7 12,9 7,7 18,5 103,2 -9,8 94,7 -0,2 49 371 Abr./02 - - 12,5 8,0 18,5 102,2 -13,3 95,0 0,3 48 598 Maio/02 - - 11,9 7,8 18,5 108,5 -13,1 95,9 0,9 49 265 Jun./02 -0,01 18,6 11,6 7,7 18,5 116,7 -6,6 94,5 -1,5 50 577 Jul./02 - - 11,9 7,5 18,0 125,5 -0,6 95,2 0,7 54 220 Ago./02 - - 11,7 7,5 18,0 129,2 0,3 93,6 -1,7 56 266 Set./02 0,49 - 11,5 7,9 18,0 136,0 -0,8 92,2 -1,5 58 165 Out./02 - - 11,2 8,4 21,0 144,8 6,8 92,1 -0,1 60 607 Nov./02 - - 10,9 10,9 22,0 127,4 3,1 101,9 10,6 61 344 Dez./02 1,52 - 10,5 12,5 25,0 126,4 10,8 122,7 20,4 69 901 Jan./03 - - 11,2 14,5 25,5 120,3 9,9 92,8 -24,4 68 886 Fev./03 - - 11,6 15,8 26,5 125,8 17,9 89,4 -3,7 64 092 Mar./03 - - 12,1 16,6 26,5 118,9 - - - 69 290 (continua) TAXAS BÁSICAS DE JUROS AO ANO (%) (Bacen) TAXA EFETIVA DE Variáveis macroeconômicas selecionadas — dez./93-mar./03

Taxa de Variação (7) Índice (base fixa ago./94 = = 100) MESES E ANOS TAXAS ANUAIS DE CRESCI- MENTO DO PIB (1) (IBGE) TAXAS ANUAIS DE VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE PREÇOS (4) (IPCA/IBGE) TAXA DE INVESTI- MENTO (2) (% do PIB) (IPEA) TAXA MÉDIA DE DESEMPREGO ABERTO (3) (% da PEA) (IBGE) BASE MONETÁRIA (saldo em R$ milhões correntes) (Bacen) (Funcex) SALÁRIOS REAIS NA INDÚSTRIA (IBGE) Índice (base jan./01 = = 100) Taxa de Variação (4) CÂMBIO (5) D e z ./0 0 -11 632 9 ,3 1 5 ,0 8 8 3 8 7 2 6 09 4 7 5 1 63 0 89 3 452 039 Ja n./01 6 019 9 ,1 1 4 ,4 8 7 7 8 7 8 5 25 4 3 9 1 68 2 43 2 414 295 Fe v ./0 1 3 426 9 ,3 1 4 ,7 8 8 1 8 9 2 6 02 2 2 8 1 73 9 46 8 400 950 M a r./0 1 10 016 9 ,6 1 5 ,4 8 6 3 8 8 6 6 15 3 6 0 1 80 3 64 7 520 790 Ab r./01 15 810 10 ,2 15 ,6 8 7 1 8 9 0 6 43 1 4 8 1 75 6 77 4 489 574 M a io/0 1 -5 421 10 ,2 15 ,4 8 5 6 8 6 3 6 18 1 7 3 1 60 2 54 0 638 054 Ju n./01 -1 372 10 ,0 15 ,0 8 5 9 8 6 0 6 53 2 3 4 1 57 9 59 7 632 236 Ju l./01 -3 176 9 ,6 1 4 ,6 8 4 5 8 4 6 6 31 3 9 1 1 51 6 08 1 658 093 Ag o./0 1 6 854 9 ,6 1 4 ,3 8 4 9 8 4 9 6 28 5 3 5 1 53 3 74 9 673 810 Se t./01 7 532 9 ,8 1 4 ,5 8 6 7 8 7 5 6 07 1 4 9 1 51 0 22 7 569 020 O u t./01 10 869 10 ,2 15 ,3 8 6 9 8 8 3 5 98 5 5 9 1 48 0 96 1 494 824 N o v ./0 1 10 730 9 ,7 1 5 ,1 8 7 2 8 8 6 4 80 2 5 4 1 56 5 27 8 384 873 D e z ./0 1 -10 978 9 ,2 1 4 ,8 8 5 5 8 5 8 5 86 6 2 6 1 57 0 99 8 468 839 N o v ./0 1 10 730 9 ,7 1 5 ,1 8 4 3 8 5 7 4 80 2 5 4 1 56 5 27 8 384 873 D e z ./0 1 -10 978 9 ,2 1 4 ,8 8 4 7 8 5 0 5 86 6 2 6 1 57 0 99 8 468 839 Ja n./02 10 652 8 ,9 1 4 ,5 8 3 2 8 2 8 7 84 3 7 6 1 58 8 49 6 370 754 Fe v ./0 2 6 150 9 ,2 1 5 ,0 8 3 4 8 3 8 5 93 3 8 1 1 71 7 73 5 372 940 M a r./0 2 9 401 9 ,9 1 5 ,8 8 4 1 8 5 5 5 88 5 8 0 1 69 4 48 4 401 451 Ab r./02 13 097 10 ,4 15 ,7 8 5 6 8 7 6 6 25 1 0 5 1 70 1 39 8 455 825 M a io/0 2 -6 787 10 ,7 16 ,0 8 6 0 8 7 1 6 46 4 3 9 1 64 2 98 4 561 499 Ju n./02 -2 959 10 ,7 15 ,9 8 6 6 8 7 0 6 76 0 2 5 1 63 4 10 2 568 815 Ju l./02 -6 283 10 ,3 15 ,9 8 7 9 8 7 6 6 52 0 6 7 1 56 7 94 7 827 555 Ag o./0 2 -474 10 ,3 15 ,4 8 7 7 8 7 1 6 57 3 1 3 1 60 2 25 9 632 388 Se t./02 10 392 10 ,4 15 ,5 8 8 1 8 6 9 6 36 8 1 6 1 57 2 81 2 561 132 O u t./02 7 611 10 ,1 15 ,1 87 0 8 5 6 6 30 3 9 8 1 57 7 04 2 641 666 N o v ./0 2 13 593 9 ,6 1 4 ,8 84 0 8 4 0 6 64 1 4 6 1 64 7 18 8 485 592 D e z ./0 2 -11 705 9 ,1 1 4 ,2 82 4 8 1 6 6 31 5 0 8 1 64 8 85 0 495 828 Ja n./03 8 844 9 ,1 1 4 ,3 78 9 7 9 7 5 28 4 0 5 1 67 6 20 7 449 010 Fe v ./0 3 14 915 9 ,3 1 4 ,8 77 4 7 7 4 5 92 6 1 4 1 77 7 34 4 509 346 M a r./0 3 4 715 9 ,9 1 5 ,3 5 78 3 0 5 1 71 3 11 2 476 231 Ab r./03 6 21 9 9 2 1 64 1 38 1 -Ma io /0 3 -FO N T E : FE E. IB G E . M IC T . P E D -R M P A . S e cre taria da F a z e nda-R S . IEPE . SI N D U SC O N . M inis tério do T raba lho e Em preg o. To ta l CO NSU M O DE EN E R G IA E L ÉTR ICA (3) ( M w h ) O c up ado s (8 ) A ssal a riad os (9 ) T a x a de D e se mpr ego REN D IM ENT O S NA RM P A (2 ) DES E M P RE GO N A RMP A In dust rial Va riáv eis s e lec iona das — de z ./0 0-ma io/0 3 M ESE S E AN OS S A LD O D E AD M ISS ÕE S E DE SL IG AM E N TO S COM CA RT E IRA E XPO RTA Ç Õ E S VA LO R (U S$ 1 00 0) Abe rto T o ta l

(4)

5 4 ECONOMIA BRASILEIRA FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E EST ATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

ECONOMIA DO RS

Cart

a

de Conjuntura -

Ano 12 nº

5

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a

de Conjuntura -

Ano 12

nº 5

(1) Variação percentual do fluxo dos últimos 12 meses em relação aos 12 meses anteriores. (2) Taxa de investimento no trimestre (preços 1990). Taxa obtida a partir da relação entre as séries de índices reais (base fixa, dessazonalizado) da formação bruta de capital fixo e do PIB. (3) Pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho. (4) Variação percentual em relação ao mesmo mês do ano anterior. (5) R$/cesta de 13 moedas: EUA, Japão, ALADI (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e México) e Europa (Alemanha, França, Itália, Holanda, Reino Unido e Bélgica). (6) Valor dos últimos 12 meses. (7) Variação percentual em relação ao mês anterior. (8) Média do ano.

D e z ./00 4 ,4 128,62 101,38 108,67 307, 1 75,2 47,0 497,3 115,39 519,24 Jan./01 -129,12 107,99 107,99 336, 7 70,1 99,4 571,2 117,19 520,81 Fev ./01 -127,30 97,24 102,37 298, 7 72,4 59,1 497,4 117,05 521,22 M a r./01 -155,99 99,35 101,21 261, 5 66,5 49,1 453,0 117,60 520,63 Abr./01 -152,14 103,99 101,94 336, 2 81,1 60,2 553,2 118,72 524,37 M a io/01 -154,69 97,67 100,99 311, 6 69,2 48,9 518,6 118,85 528,28 Jun./01 -147,61 96,49 100,20 303, 6 64,9 61,0 505,4 119,42 532,23 Jul./01 -151,08 98,44 99,93 291, 6 111,8 64,1 547,3 120,39 545,90 Ago./01 -156,23 99,06 99,81 263, 7 104,1 61,8 510,2 120,88 553,17 Set./01 -134,17 95,94 99,40 310, 0 112,7 62,3 566,8 120,67 557,48 O u t./01 -149,26 98,68 99,33 309, 2 107,0 53,2 547,1 122,17 561,36 N o v ./01 -142,43 96,26 99,05 291, 4 116,1 56,8 540,7 123,37 565,12 D e z ./01 3 ,1 125,70 97,73 98,95 361, 3 143,3 77,9 658,6 125,16 572,59 Jan./02 -130,02 100,70 100,70 244, 8 102,1 84,8 512,0 126,11 576,45 Fev ./02 -130,65 102,64 101,66 282, 5 155,3 59,1 572,7 126,20 577,21 M a r./02 -153,31 98,29 100,38 245, 8 108,3 49,7 479,4 127,22 576,94 Abr./02 -168,70 110,88 103,21 310, 3 138,6 64,1 595,5 128,28 577,39 M a io/02 -163,55 105,73 103,75 295, 5 120,0 54,2 550,0 128,89 577,12 Jun/02 -151,80 102,84 103,60 294, 0 122,2 66,2 569,4 129,68 577,79 Jul./02 -157,24 104,07 103,67 292, 3 130,5 66,3 569,6 131,05 593,97 Ago./02 -153,02 97,95 102,91 313, 1 125,6 64,4 587,3 131,95 603,19 Set./02 -147,97 110,29 103,66 333, 9 131,7 65,8 617,0 133,87 609,38 O u t./02 -161,56 108,24 104,13 328, 5 126,0 56,6 598,3 136,58 615,62 N o v ./02 -149,62 105,05 104,21 380, 1 144,4 59,2 669,7 142,78 630,81 D e z ./02 1 ,8 126,68 100,78 103,96 480, 5 174,8 99,5 843,6 145,85 644,09 Jan./03 -131,88 101,43 101,43 461, 2 128,5 96,2 771,9 149,37 654,01 Fev ./03 -135,43 103,66 102,55 365, 5 152,0 73,0 676,9 150,73 664,31 M a r./03 -323, 9 138,1 62,2 612,0 153,25 672,98 Abr./03 -155,94 678,29 M a io/03 -685,26 (continua ) Variáv eis selecionad as — dez ./00-maio/03 ÍNDICES DE PREÇOS M ESES E ANOS PIB (1) Co m é rc io Varejista IC M S (R $ milhões) CUB (R$ ) Indu strial Co m é rc io Atacadista T o tal IEPE (7) Bas e Fix a (4) M ê s (5) Acumulado no Ano (6) PRODUÇÃO FÍSICA NA INDÚST R IA (1) (1) Dez./93 ... ... 97,13 7,5 - (8)77 8,1 25,1 -0,14 ... ... 32 211 ... Dez./94 -5,09 28,5 114,32 7,6 - (8)80 12,3 28,7 -0,31 ... ... 38 806 ... Dez./95 -0,35 29,9 100,71 1,8 - (8)83 6,8 51,1 -2,55 ... ... 51 840 ... Dez./96 0,09 33,3 108,88 1,7 - (8)82 2,7 6,7 -2,98 1,28 1,70 60 110 ... Dez./97 0,98 34,5 105,37 3,9 - (8)84 11,0 15,1 -4,16 2,13 2,03 52 173 199 998 Dez./98 -0,01 42,6 102,90 -2,0 - (8)82 -3,5 -6,2 -4,24 3,66 0,58 44 556 241 777 Dez./99 -3,13 49,7 111,73 -0,7 - (8)81 -6,1 -14,9 -4,72 5,33 -0,60 36 342 241 468 Dez./00 -3,56 48,8 120,29 6,6 - - 14,7 13,8 -4,02 5,44 -1,42 33 011 236 156 Mar./01 -3,53 50,2 130,49 6,5 9,2 - 13,6 15,4 -4,61 5,23 -0,62 34 407 220 563 Abr./01 -3,90 50,4 122,60 6,8 -5,9 83,9 13,6 15,9 -4,55 5,40 -0,85 34 653 ... Maio/01 -3,79 51,9 132,99 6,6 6,9 - 12,7 15,9 -4,70 5,53 -0,82 35 459 ... Jun./01 -3,91 51,3 126,88 5,9 -2,5 - 11,9 15,9 -4,73 5,21 -0,48 37 318 224 015 Jul./01 -4,05 52,8 132,38 5,4 3,5 80,9 9,9 13,9 -4,94 4,81 0,13 35 552 224 411 Ago./01 -3,78 54,0 136,23 4,7 2,5 - 7,8 11,2 -4,95 4,68 0,27 36 299 226 818 Set./01 -3,80 54,8 127,39 4,2 -5,3 - 6,8 8,0 -4,90 4,74 0,17 40 054 232 425 Out./01 -3,95 54,4 132,22 3,3 2,1 79,8 6,8 5,8 -4,79 4,67 0,13 37 492 230 000 Nov./01 -3,68 53,1 128,43 2,7 -1,7 - 6,2 3,5 -4,69 4,06 0,63 37 234 228 603 Dez./01 -3,67 52,6 112,54 1,6 -10,7 - 5,7 0,1 -4,55 4,40 0,15 35 866 226 067 Jan./02 -3,64 55,1 117,81 0,6 6,3 79,5 2,6 -4,6 -4,37 4,41 -0,04 36 167 225 582 Fev./02 -3,61 54,7 113,60 0,4 -0,9 - 2,0 -5,6 -4,29 4,43 -0,15 35 906 225 348 Mar./02 -3,33 54,6 125,76 -0,6 6,5 - -0,9 -10,3 -4,01 4,54 -0,53 36 721 226 962 Abr./02 -3,37 54,6 130,15 -0,6 2,8 79,1 -1,8 -11,2 -3,97 4,58 -0,60 33 008 224 695 Maio/02 -3,29 55,7 131,75 -1,1 -0,2 - -4,0 -14,5 -3,96 4,51 -0,55 32 889 225 088 Jun./02 -3,43 58,1 127,78 -0,9 -2,1 - -5,9 -17,0 -3,83 4,64 -0,81 41 999 235 815 Jul./02 -3,51 62,1 136,65 -0,8 6,2 79,0 -3,7 -16,7 -3,55 4,36 -0,80 39 060 231 955 Ago./02 -3,49 58,2 137,40 -0,7 0,8 - -4,0 -17,8 -3,28 4,29 -1,01 37 643 228 723 Set./02 -3,92 63,6 134,30 -0,1 -2,5 - -1,0 -16,8 -2,85 4,28 -1,43 38 381 229 228 Out./02 -4,13 58,4 143,92 0,9 5,1 80,1 0,9 -17,1 -2,35 4,30 -1,95 35 855 227 273 Nov./02 -4,14 56,7 134,41 1,4 -5,4 - 1,7 -16,5 -2,06 4,12 -2,05 35 592 225 305 Dez./02 -3,96 56,5 118,40 2,3 -9,9 - 3,8 -14,5 -1,71 3,67 -1,97 37 823 227 689 Jan./03 -4,12 56,2 121,01 2,7 3,5 80,8 6,3 -12,9 -1,41 3,55 -2,14 38 772 228 803 Fev./03 -4,38 56,6 118,23 3,1 -0,3 - 9,4 -11,0 -1,21 3,53 -2,32 38 530 -Mar./03 -4,58 55,3 - - - - 12,9 -7,8 -0,96 3,07 -2,11 42 335

-FONTE: IPEA. IBGE. Bacen. DIEESE. FGV. IBRE. Macrométrica. Taxas de Crescimento (IBGE) (6) MESES E ANOS Taxas de Crescimento (Secex) Índice da Produção Física (base 1991 = 100) (IBGE) DÍVIDA LÍQUIDA TOTAL DO SETOR PÚBLICO (% do PIB) (Bacen) NECESSI- DADES PRIMÁRIAS DE FINAN-CIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (6) (% do PIB) (Bacen) SETOR EXTERNO % do PIB (Bacen) Transações correntes não cobertas por investimentos Exporta- ções Inves- timen- tos diretos Impor- tações Transa- ções corren- tes Variáveis macroeconômicas selecionadas — dez./93-mar./03

Reservas Externas (conceito de liquidez internacional) (US$ milhões) (Bacen) Produção física (1) (6) Dívida Externa Total (US$ milhões correntes) INDÚSTRIA Produti- vidade física da indústria (7) Utilização da Capaci- dade Instalada (%) (IBRE) (6)

(5)

5 4

ECONOMIA BRASILEIRA

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

ECONOMIA DO RS

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

(1) V

ariação percentual do fluxo dos últimos 12 meses em relação aos 12 meses anteriores. (2)

T

axa de investimento no trimestr

e (preços 1990).

T

axa obtida a p

artir da relação entre as séries

de índices reais (base fixa, dessazonalizado) da formação bruta de capital fixo e do PIB. (3) Pessoas que procuraram trabalho

de maneira efetiva nos últimos 30 dias anteriores ao da entrevista

e não exerceram nenhum trabalho. (4) V

ariação percentual em relação ao mesmo mês do ano anterior

. (5) R$/cest

a de 13 moedas: E

UA, Japão,

ALADI (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e

México) e Europ

a (Alemanha, França, Itália, Holanda, Reino Unido e Bélgica). (6) V

alor dos últimos 12 meses. (7) V

ariação pe

rcentual em relação ao mês anterior

. (8) Média do ano. Dez./00 4,4 128,62 101,38 108,67 307,1 75,2 47,0 497,3 115,39 519,24 Jan./01 - 129,12 107,99 107,99 336,7 70,1 99,4 571,2 117,19 520,81 Fev./01 - 127,30 97,24 102,37 298,7 72,4 59,1 497,4 117,05 521,22 Mar./01 - 155,99 99,35 101,21 261,5 66,5 49,1 453,0 117,60 520,63 Abr./01 - 152,14 103,99 101,94 336,2 81,1 60,2 553,2 118,72 524,37 Maio/01 - 154,69 97,67 100,99 311,6 69,2 48,9 518,6 118,85 528,28 Jun./01 - 147,61 96,49 100,20 303,6 64,9 61,0 505,4 119,42 532,23 Jul./01 - 151,08 98,44 99,93 291,6 111,8 64,1 547,3 120,39 545,90 Ago./01 - 156,23 99,06 99,81 263,7 104,1 61,8 510,2 120,88 553,17 Set./01 - 134,17 95,94 99,40 310,0 112,7 62,3 566,8 120,67 557,48 Out./01 - 149,26 98,68 99,33 309,2 107,0 53,2 547,1 122,17 561,36 Nov./01 - 142,43 96,26 99,05 291,4 116,1 56,8 540,7 123,37 565,12 Dez./01 3,1 125,70 97,73 98,95 361,3 143,3 77,9 658,6 125,16 572,59 Jan./02 - 130,02 100,70 100,70 244,8 102,1 84,8 512,0 126,11 576,45 Fev./02 - 130,65 102,64 101,66 282,5 155,3 59,1 572,7 126,20 577,21 Mar./02 - 153,31 98,29 100,38 245,8 108,3 49,7 479,4 127,22 576,94 Abr./02 - 168,70 110,88 103,21 310,3 138,6 64,1 595,5 128,28 577,39 Maio/02 - 163,55 105,73 103,75 295,5 120,0 54,2 550,0 128,89 577,12 Jun/02 - 151,80 102,84 103,60 294,0 122,2 66,2 569,4 129,68 577,79 Jul./02 - 157,24 104,07 103,67 292,3 130,5 66,3 569,6 131,05 593,97 Ago./02 - 153,02 97,95 102,91 313,1 125,6 64,4 587,3 131,95 603,19 Set./02 - 147,97 110,29 103,66 333,9 131,7 65,8 617,0 133,87 609,38 Out./02 - 161,56 108,24 104,13 328,5 126,0 56,6 598,3 136,58 615,62 Nov./02 - 149,62 105,05 104,21 380,1 144,4 59,2 669,7 142,78 630,81 Dez./02 1,8 126,68 100,78 103,96 480,5 174,8 99,5 843,6 145,85 644,09 Jan./03 - 131,88 101,43 101,43 461,2 128,5 96,2 771,9 149,37 654,01 Fev./03 - 135,43 103,66 102,55 365,5 152,0 73,0 676,9 150,73 664,31 Mar./03 - - - - 323,9 138,1 62,2 612,0 153,25 672,98 Abr./03 - - - 155,94 678,29 Maio/03 - - - 685,26 (continua) Variáveis selecionadas — dez./00-maio/03

ÍNDICES DE PREÇOS MESES E ANOS PIB (1) Comércio Varejista ICMS (R$ milhões) CUB (R$) Industrial Comércio

Atacadista Total IEPE (7)

Base Fixa (4) Mês (5) Acumulado no Ano (6) PRODUÇÃO FÍSICA NA INDÚSTRIA (1 ) (1 ) Dez./ 9 3 . .. .. . 9 7 ,1 3 7 ,5 -(8 )7 7 8 ,1 2 5 ,1 -0 ,1 4 . .. .. . 3 2 2 1 1 .. . Dez./ 9 4 -5 ,0 9 28 ,5 11 4, 32 7, 6 -(8 )8 0 12 ,3 28 ,7 -0 ,3 1 ... .. . 38 80 6 .. . Dez./ 9 5 -0 ,3 5 29 ,9 10 0, 71 1, 8 -(8 )8 3 6, 8 51 ,1 -2 ,5 5 . .. .. . 51 84 0 .. . Dez./ 9 6 0, 09 33 ,3 10 8, 88 1, 7 -(8 )8 2 2, 7 6, 7 -2 ,9 8 1, 28 1, 70 60 11 0 .. . Dez./ 9 7 0, 98 34 ,5 10 5, 37 3, 9 -(8 )8 4 11 ,0 15 ,1 -4 ,1 6 2, 13 2, 03 52 17 3 1 99 99 8 Dez./ 9 8 -0 ,0 1 42 ,6 10 2, 90 -2 ,0 -(8 )8 2 -3 ,5 -6 ,2 -4 ,2 4 3, 66 0, 58 44 55 6 2 41 77 7 Dez./ 9 9 -3 ,1 3 49 ,7 11 1, 73 -0 ,7 -(8 )8 1 -6 ,1 -1 4 ,9 -4 ,7 2 5, 33 -0 ,6 0 36 34 2 2 41 46 8 Dez./ 0 0 -3 ,5 6 48 ,8 12 0, 29 6, 6 -14 ,7 13 ,8 -4 ,0 2 5, 44 -1 ,4 2 33 01 1 2 36 15 6 Ma r. /0 1 -3 ,5 3 50 ,2 13 0, 49 6, 5 9, 2 -13 ,6 15 ,4 -4 ,6 1 5, 23 -0 ,6 2 34 40 7 2 20 56 3 Abr ./0 1 -3 ,9 0 50 ,4 12 2, 60 6, 8 -5 ,9 83 ,9 13 ,6 15 ,9 -4 ,5 5 5, 40 -0 ,8 5 34 65 3 .. . Ma io /0 1 -3 ,7 9 51 ,9 13 2, 99 6, 6 6, 9 -12 ,7 15 ,9 -4 ,7 0 5, 53 -0 ,8 2 35 45 9 .. . Jun ./01 -3 ,9 1 51 ,3 12 6, 88 5, 9 -2 ,5 -11 ,9 15 ,9 -4 ,7 3 5, 21 -0 ,4 8 37 31 8 2 24 01 5 Jul ./ 0 1 -4 ,0 5 52 ,8 13 2, 38 5, 4 3, 5 80 ,9 9, 9 13 ,9 -4 ,9 4 4, 81 0, 13 35 55 2 2 24 41 1 Ago ./ 0 1 -3 ,7 8 54 ,0 13 6, 23 4, 7 2, 5 -7, 8 11 ,2 -4 ,9 5 4, 68 0, 27 36 29 9 2 26 81 8 S e t./ 0 1 -3 ,8 0 54 ,8 12 7, 39 4, 2 -5 ,3 -6, 8 8, 0 -4 ,9 0 4, 74 0, 17 40 05 4 2 32 42 5 O u t. /0 1 -3 ,9 5 54 ,4 13 2, 22 3, 3 2, 1 79 ,8 6, 8 5, 8 -4 ,7 9 4, 67 0, 13 37 49 2 2 30 00 0 Nov./ 0 1 -3 ,6 8 53 ,1 12 8, 43 2, 7 -1 ,7 -6, 2 3, 5 -4 ,6 9 4, 06 0, 63 37 23 4 2 28 60 3 Dez./ 0 1 -3 ,6 7 52 ,6 11 2, 54 1, 6 -1 0 ,7 -5, 7 0, 1 -4 ,5 5 4, 40 0, 15 35 86 6 2 26 06 7 Jan ./02 -3 ,6 4 55 ,1 11 7, 81 0, 6 6, 3 79 ,5 2, 6 -4 ,6 -4 ,3 7 4, 41 -0 ,0 4 36 16 7 2 25 58 2 Fev. /0 2 -3 ,6 1 54 ,7 11 3, 60 0, 4 -0 ,9 -2, 0 -5 ,6 -4 ,2 9 4, 43 -0 ,1 5 35 90 6 2 25 34 8 Ma r. /0 2 -3 ,3 3 54 ,6 12 5, 76 -0 ,6 6, 5 --0 ,9 -1 0 ,3 -4 ,0 1 4, 54 -0 ,5 3 36 72 1 2 26 96 2 Abr ./0 2 -3 ,3 7 54 ,6 13 0, 15 -0 ,6 2, 8 79 ,1 -1 ,8 -1 1 ,2 -3 ,9 7 4, 58 -0 ,6 0 33 00 8 2 24 69 5 Ma io /0 2 -3 ,2 9 55 ,7 13 1, 75 -1 ,1 -0 ,2 --4 ,0 -1 4 ,5 -3 ,9 6 4, 51 -0 ,5 5 32 88 9 2 25 08 8 Jun ./02 -3 ,4 3 58 ,1 12 7, 78 -0 ,9 -2 ,1 --5 ,9 -1 7 ,0 -3 ,8 3 4, 64 -0 ,8 1 41 99 9 2 35 81 5 Jul ./ 0 2 -3 ,5 1 62 ,1 13 6, 65 -0 ,8 6, 2 79 ,0 -3 ,7 -1 6 ,7 -3 ,5 5 4, 36 -0 ,8 0 39 06 0 2 31 95 5 Ago ./ 0 2 -3 ,4 9 58 ,2 13 7, 40 -0 ,7 0, 8 --4 ,0 -1 7 ,8 -3 ,2 8 4, 29 -1 ,0 1 37 64 3 2 28 72 3 S e t./ 0 2 -3 ,9 2 63 ,6 13 4, 30 -0 ,1 -2 ,5 --1 ,0 -1 6 ,8 -2 ,8 5 4, 28 -1 ,4 3 38 38 1 2 29 22 8 O u t. /0 2 -4 ,1 3 58 ,4 14 3, 92 0, 9 5, 1 80 ,1 0, 9 -1 7 ,1 -2 ,3 5 4, 30 -1 ,9 5 35 85 5 2 27 27 3 Nov./ 0 2 -4 ,1 4 56 ,7 13 4, 41 1, 4 -5 ,4 -1, 7 -1 6 ,5 -2 ,0 6 4, 12 -2 ,0 5 35 59 2 2 25 30 5 Dez./ 0 2 -3 ,9 6 56 ,5 11 8, 40 2, 3 -9 ,9 -3, 8 -1 4 ,5 -1 ,7 1 3, 67 -1 ,9 7 37 82 3 2 27 68 9 Jan ./03 -4 ,1 2 56 ,2 12 1, 01 2, 7 3, 5 80 ,8 6, 3 -1 2 ,9 -1 ,4 1 3, 55 -2 ,1 4 38 77 2 2 28 80 3 Fev. /0 3 -4 ,3 8 56 ,6 11 8, 23 3, 1 -0 ,3 -9, 4 -1 1 ,0 -1 ,2 1 3, 53 -2 ,3 2 38 53 0 -Ma r. /0 3 -4 ,5 8 55 ,3 -12 ,9 -7 ,8 -0 ,9 6 3, 07 -2 ,1 1 42 33 5 -FONT E : I PEA. IBG E . Ba cen . DI EESE . FGV. IB RE. M a cr om ét ri c a . T a x a s de Cr es ci m ent o ( IB G E) (6 ) M E SES E ANOS T a x a s de Cr es ci m ent o (S e c e x ) Ín d ic e d a Pr o duç ão Fí si ca ( b as e 19 91 = 10 0) (I B G E ) DÍ V ID A LÍ Q U ID A TOT A L DO SE T O R PÚ B L IC O (% do PI B) (B a c e n ) NEC ESSI - DA D E S PR IM ÁR IA S DE FI NA N -CI A M EN T O DO SE T O R P Ú B L IC O (6 ) (% do PI B) (B a c e n ) SETOR EX T E R N O % do PI B ( B ace n ) Tr a n s a ç õ e s co rr ent es nã o cob e rt a s po r in vest im ent os E x po rt çõ e s In ve s - time n - to s di re to s Im por - ta çõ e s T rans a-çõ e s co rr te s Var iávei s m a cr oe con ô m icas s e le c io nad as — dez. /93 -m ar ./ 0 3 R e s e rv a s Ex te rn a s (c onc ei to de l iqui d e z in te rn aci o nal ) (U S$ m ilh ões ) (B ac en) Pr od uçã o fí s ic a (1 ) (6 ) Dí v ida Ex te rna T o ta l (U S $ mi lh õ e s co rr e n te s ) INDÚSTRIA Pr odu ti - v ida de fí s ic a d a indú st ri a (7 ) U til iz a ç ã o d a Capa ci - d a d e In st al ad a (%) (I B R E ) (6 )

(6)

6 3

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

ECONOMIA DO RS

ECONOMIA BRASILEIRA

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

(1) Refere-se à taxa anual. (2) Inflator utilizado: IPC-IEPE; valores em reais de fev./03. (3) Refere-se à soma do consumo de energia elétrica divulgado pelas três principais operadoras do Estado (RGE, AES-SUL e CEEE). (4) Base: média de 1991 = 100. (5) Base: igual mês do ano anterior = 100. (6) Base: igual período do ano anterior = 100. (7) Base: abr./98 = 100. (8) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganham exclusivamente em espécie ou benefício. (9) Exclusive os assalariados que não tiveram

remuneração no mês e os empregados domésticos. De

z ./ 9 3 4 ,9 3 1 8 ,7 -2 4 77, 7 . .. 112, 9 -9, 5 107 ,6 -1 ,3 .. . D e z ./ 9 4 5 ,8 5 2 1 ,6 -9 16, 5 5 6 ,4 88, 6 -21, 5 115 ,7 0, 8 17 26 5 D e z ./ 9 5 4 ,2 2 2 0 ,2 22, 4 3 8 ,9 99, 8 12, 6 127 ,6 -0 ,4 20 74 6 D e z ./ 9 6 2 ,6 5 2 1 ,0 10, 1 2 3 ,0 98, 6 -1, 2 127 ,2 0, 2 20 10 6 D e z ./ 9 7 3 ,2 7 2 2 ,2 5, 2 3 8 ,0 93, 7 -5, 4 132 ,8 0, 8 32 28 3 D e z ./9 8 0 ,1 3 2 1, 2 1 ,7 2 9, 0 9 6 ,5 5 ,8 1 3 1 ,3 -0 ,5 3 9 2 8 5 D e z ./ 9 9 0 ,8 1 1 9 ,6 8, 9 1 9 ,0 126, 8 16, 9 125 ,4 0, 1 45 40 7 D e z ./ 0 0 4 ,3 6 2 0 ,3 6, 0 1 5 ,8 109, 6 -5, 4 127 ,9 0, 4 46 30 4 M a r. /0 1 4 ,1 4 2 0 ,1 6, 4 1 5 ,8 114, 4 5 ,7 96 ,2 0, 9 43 30 6 A b r. /0 1 6, 6 1 6 ,3 117, 9 7 ,8 95 ,5 -0 ,8 43 54 3 M a io /0 1 7, 0 1 6 ,8 124, 9 12, 2 9 5 ,7 0 ,2 43 63 6 Jun. /0 1 3 ,5 6 1 9 ,9 7, 4 1 8 ,3 125, 0 12, 9 9 5 ,9 0 ,2 43 93 6 Jul ./ 0 1 7, 1 1 9 ,0 126, 2 17, 9 9 6 ,5 0 ,6 45 00 4 A g o ./ 0 1 6, 4 1 9 ,0 128, 8 24, 2 9 4 ,5 -2, 1 45 01 0 S e t. /01 2, 64 19 ,8 6, 5 1 9 ,0 137, 1 31, 7 9 3 ,3 -1, 2 45 13 3 O u t. /0 1 -1 1 ,7 7, 2 1 9 ,0 135, 6 28, 5 9 2 ,2 -1, 3 45 43 0 N o v ./ 0 1 -1 1 ,5 7, 6 1 9 ,0 123, 6 13, 3 104 ,0 12, 9 45 58 7 D e z ./ 0 1 1 ,4 2 1 9 ,2 1 0, 6 7, 7 1 9 ,0 114, 1 4 ,1 130 ,3 25, 3 52 84 6 Jan. /0 2 -1 1 ,1 7, 6 1 9 ,0 109, 5 -1, 4 9 9 ,6 -23, 6 52 29 8 Fe v. /0 2 -1 2 ,5 7, 5 1 8 ,8 106, 7 -4, 9 9 4 ,9 -4, 7 50 05 6 M a r. /0 2 0 ,2 6 1 8 ,7 1 2, 9 7, 7 1 8 ,5 103, 2 -9, 8 9 4 ,7 -0, 2 49 37 1 A b r. /0 2 -1 2 ,5 8, 0 1 8 ,5 102, 2 -13, 3 9 5 ,0 0 ,3 48 59 8 M a io /0 2 -1 1 ,9 7, 8 1 8 ,5 108, 5 -13, 1 9 5 ,9 0 ,9 49 26 5 Jun. /0 2 -0, 01 18 ,6 1 1 ,6 7, 7 1 8 ,5 116, 7 -6, 6 9 4 ,5 -1, 5 50 57 7 Jul ./ 0 2 -1 1 ,9 7, 5 1 8 ,0 125, 5 -0, 6 9 5 ,2 0 ,7 54 22 0 A g o ./ 0 2 -1 1 ,7 7, 5 1 8 ,0 129, 2 0 ,3 93 ,6 -1 ,7 56 26 6 S e t. /02 0, 49 -1 1, 5 7, 9 1 8 ,0 136, 0 -0, 8 9 2 ,2 -1, 5 58 16 5 O u t. /0 2 -1 1, 2 8, 4 2 1 ,0 144, 8 6 ,8 92 ,1 -0 ,1 60 60 7 N o v ./ 0 2 -1 0, 9 10, 9 2 2 ,0 127, 4 3 ,1 101 ,9 10, 6 61 34 4 D e z ./ 0 2 1 ,5 2 -1 0 ,5 12, 5 2 5 ,0 126, 4 10, 8 122 ,7 20, 4 69 90 1 Jan. /0 3 -1 1, 2 14, 5 2 5 ,5 120, 3 9 ,9 92 ,8 -24, 4 68 88 6 Fe v. /0 3 -1 1, 6 15, 8 2 6 ,5 125, 8 17, 9 8 9 ,4 -3, 7 64 09 2 M a r. /0 3 -1 2, 1 16, 6 2 6 ,5 118, 9 69 29 0 (c o n ti nua ) T A XA S BÁ SI C A S DE J U R O S AO AN O (% ) (B a c e n ) TA XA EF ET IV A DE V a ri áve is m a cro e con ô m ica s se le c ion adas — de z ./ 93-m a r. /03 Ta x a d e V a ri a ç ão (7 ) Ín di c e (b a s e fi x a ago ./ 94 = = 1 00) M E SE S E AN O S T AXA S AN UA IS DE CR ES CI - MEN T O D O PI B ( 1 ) (I BG E) T A X A S A N U A IS DE VA RI AÇ ÃO D O ÍNDICE D E PR EÇ O S ( 4 ) (I PC A/ IB G E ) TA XA D E IN VE ST I-M E N T O (2 ) (% d o PI B) (IP E A ) T AXA M É DI A DE D ESE MPR E G O AB ER TO ( 3 ) (% d a PE A) (IB G E ) B A S E M O NET Á RI A (s al d o e m R$ m il h õ e s c o rr e n te s) (B ace n ) (F unce x ) SA L Á RI O S RE AI S NA I N DÚ ST RI A (IB G E ) Ín d ic e (b a s e jan. /01 = = 100) T a x a de Va ri a ç ã o (4 ) C Â M B IO (5 ) Dez./00 -11 632 9,3 15,0 883 872 609 475 1 630 893 452 039 Jan./01 6 019 9,1 14,4 877 878 525 439 1 682 432 414 295 Fev./01 3 426 9,3 14,7 881 892 602 228 1 739 468 400 950 Mar./01 10 016 9,6 15,4 863 886 615 360 1 803 647 520 790 Abr./01 15 810 10,2 15,6 871 890 643 148 1 756 774 489 574 Maio/01 -5 421 10,2 15,4 856 863 618 173 1 602 540 638 054 Jun./01 -1 372 10,0 15,0 859 860 653 234 1 579 597 632 236 Jul./01 -3 176 9,6 14,6 845 846 631 391 1 516 081 658 093 Ago./01 6 854 9,6 14,3 849 849 628 535 1 533 749 673 810 Set./01 7 532 9,8 14,5 867 875 607 149 1 510 227 569 020 Out./01 10 869 10,2 15,3 869 883 598 559 1 480 961 494 824 Nov./01 10 730 9,7 15,1 872 886 480 254 1 565 278 384 873 Dez./01 -10 978 9,2 14,8 855 858 586 626 1 570 998 468 839 Nov./01 10 730 9,7 15,1 843 857 480 254 1 565 278 384 873 Dez./01 -10 978 9,2 14,8 847 850 586 626 1 570 998 468 839 Jan./02 10 652 8,9 14,5 832 828 784 376 1 588 496 370 754 Fev./02 6 150 9,2 15,0 834 838 593 381 1 717 735 372 940 Mar./02 9 401 9,9 15,8 841 855 588 580 1 694 484 401 451 Abr./02 13 097 10,4 15,7 856 876 625 105 1 701 398 455 825 Maio/02 -6 787 10,7 16,0 860 871 646 439 1 642 984 561 499 Jun./02 -2 959 10,7 15,9 866 870 676 025 1 634 102 568 815 Jul./02 -6 283 10,3 15,9 879 876 652 067 1 567 947 827 555 Ago./02 -474 10,3 15,4 877 871 657 313 1 602 259 632 388 Set./02 10 392 10,4 15,5 881 869 636 816 1 572 812 561 132 Out./02 7 611 10,1 15,1 870 856 630 398 1 577 042 641 666 Nov./02 13 593 9,6 14,8 840 840 664 146 1 647 188 485 592 Dez./02 -11 705 9,1 14,2 824 816 631 508 1 648 850 495 828 Jan./03 8 844 9,1 14,3 789 797 528 405 1 676 207 449 010 Fev./03 14 915 9,3 14,8 774 774 592 614 1 777 344 509 346 Mar./03 4 715 9,9 15,3 - - 578 305 1 713 112 476 231 Abr./03 - - - 621 992 1 641 381 -Maio/03 - - -

-FONTE: FEE. IBGE. MICT. PED-RMPA. Secretaria da Fazenda-RS. IEPE. SINDUSCON. Ministério do Trabalho e Emprego. Total CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (3) (Mwh) Ocupados (8) Assalariados (9) Taxa de Desemprego RENDIMENTOS NA RMPA (2) DESEMPREGO NA RMPA Industrial Variáveis selecionadas — dez./00-maio/03

MESES E ANOS SALDO DE ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS COM CARTEIRA EXPORTAÇÕES VALOR (US$ 1 000) Aberto Total

(7)

2 7

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Siegfried Emanuel Heuser

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Emprego formal no RS: indústria puxa a expansão do primeiro trimestre

As exportações gaúchas crescem, e os mercados diversificam-se

Salvatore Santagada (FEE/NIS)

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

Produção e exportação de carrocerias para ônibus em alta

Maria Lucrécia Calandro (FEE/NEI)

A evasão escolar no ensino médio do RS

Sheila S. Wagner Sternberg (FEE/NET)

Sônia Unikowsky Teruchkin (FEE/NERI)

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O mercado formal de trabalho do Rio Grande do Sul teve

expan-são no primeiro trimestre, gerando um saldo de 28.474 postos de trabalho. Esse resultado supera o dos três anos precedentes, consi-derados os mesmos meses. A variação em 2003 atingiu 1,73%, ultra-passando a do agregado nacional, que ficou em 0,63%. No período abr./02-mar./03, entretanto, o emprego formal no Estado teve desem-penho um pouco menos positivo do que no País: 2,71% versus 3,18%. De janeiro a março deste ano, o comportamento do emprego foi fortemente condicionado, no RS, pela indústria de transformação, que teve acréscimo de 21.715 postos — mais de três quartos do saldo total — e uma variação de 3,97% (contra 0,79% no Brasil). De seus 12 subsetores, 10 tiveram crescimento no Estado. O grande destaque — com um saldo de 14.047 postos, quase dois terços do incremento setorial — foi Borracha, fumo e couros, subsetor que, em função das atividades ligadas ao tabaco, se caracteriza por forte sazonalidade, tendo, tradicionalmente, expansão no primeiro semes-tre e drástico recuo no segundo. O segundo maior saldo e a segunda maior variação registraram-se na indústria de calçados, cujo contin-gente se elevou em quase cinco mil trabalhadores, acumulando, nes-te ano, 3,94% de expansão.

No primeiro trimestre de 2003, as exportações gaúchas cresce-ram 25,3%, pouco abaixo das nacionais (26,5%), impulsionadas, ba-sicamente, pelas vendas à Rússia, à Argentina e ao Irã, que apresen-taram as maiores taxas de crescimento, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Por decorrência, esses países pas-saram a ser os maiores compradores do Estado, depois dos Estados Unidos.

Detendo-se nos países que tiveram maior incremento nas expor-tações, verificou-se que os principais produtos exportados foram: para a Rússia, carnes, em especial de suínos e de aves; para a Argen-tina, máquinas agrícolas, produtos plásticos, como polietileno, e pro-dutos químicos orgânicos, como benzeno e butadieno; e, para o Irã,

produtos agroindustriais, como óleo de soja, milho e carnes de aves.

Apesar do grande incremento das vendas externas de óleos vegetais, produtos químicos orgânicos, produtos de plásticos, car-nes e máquinas, o principal produto exportado pelo Estado conti-nua sendo o calçado, sobretudo o de couro natural, que representa 22% das exportações gaúchas e é vendido, principalmente, para os Estados Unidos.

A recuperação da economia argentina é auspiciosa, pois ela representa um grande mercado para os produtos industrializados do RS, assim como o é a América Latina em geral.

Na segunda metade dos anos 80, a indústria automobilística brasileira iniciou um processo de reestruturação que garantiu au-mento da competitividade dos autoveículos. As inovações ocorre-ram principalmente nas linhas de montagem de veículos leves, mas também atingiram o segmento de veículos pesados, a partir da difu-são de um novo conceito de gestão e organização da produção intro-duzido na fábrica de caminhões e ônibus da VW, em Rezende (RJ).

No caso específico dos ônibus, as montadoras apenas fabricam os chassis, que são acoplados às carrocerias pelas empresas encarroçadoras, as quais desenvolvem o projeto e realizam a monta-gem seguindo as especificações do cliente quanto à pintura, tipo de poltrona, tapetes e outros itens.

Os avanços tecnológicos refletiram-se no crescimento da pro-dução e da exportação brasileiras de carrocerias nos últimos quatro

anos. O Rio Grande do Sul, com três empresas de médio e grande portes, destaca-se no cenário nacional, respondendo por 68% dessa produção em 2002. Essa performance deve-se, em grande par-te, à atuação da empresa Marcopolo, líder no mercado, que vem aumentando sua participação na produção e na exportação brasilei-ras de carrocerias (respectivamente, 7,6 e 17,8 pontos percentuais entre 1999 e 2002). Na última década, essa empresa realizou eleva-dos investimentos em design e em componentes que agregaram conforto e segurança aos veículos, colocando-se entre as maiores encarroçadoras em nível mundial.

Para 2003, as perspectivas sinalizam a continuação do cresci-mento da produção gaúcha, estimulada, principalmente, pela expan-são das exportações e por uma possível renovação parcial da frota nacional de ônibus urbanos.

A Carta de Conjuntura FEE de outubro de 2001 apontava uma significativa expansão das matrículas do ensino médio no RS e cons-tatava que, no ano 2000, 432 municípios, ou seja, 92,5% do total, ofereciam esse nível de ensino.

A explosão das matrículas no ensino médio foi absorvida na sua totalidade pelos estados. No caso do RS, em 1991, a dependência administrativa estadual atendia a 68% da matrícula total, enquanto o setor particular atendia a 26%. Em 2000, a rede estadual passou a atender a 82% da matrícula total, e a particular, a 15%, correspondendo a 396.032 e 72.819 alunos respectivamente.

Tomando-se a taxa de evasão como indicador de desempenho, contata-se uma tendência declinante em todas as dependências

ad-ministrativas, passando de 16,1% em 1991 para 11,35% em 2000. Quando se compara a taxa de evasão estadual em relação à particular, verifica-se a precariedade da dependência estadual, pois esta apresentava uma taxa de 19,86% em 1991, enquanto a particu-lar era de 7,02%, ou seja, quase um terço daquela. Em 2000, de cada 100 alunos da matrícula total no ensino médio estadual, 13 abando-navam a escola, e, no particular, não chegava a dois alunos.

O ensino médio brasileiro como um todo retém menos sua cli-entela em relação ao ensino fundamental. Uma das causas desse fenômeno é o fator socioeconômico, pois parte dos alunos aliam estudos com trabalho, preponderando a evasão nos cursos notur-nos. Nessa situação, a evasão tende a continuar expressiva. Saldo e variação do emprego formal, por setores de atividade,

no RS — jan.-mar./03 e abr./02-mar./03

JAN-MAR/03 ABR/02-MAR/03 SETORES

Saldo Variação % Saldo Variação % Extrativa mineral ... 22 0,48 -37 -0,81 Indústria de transfor-mação ... 21 715 3,97 17.809 3,10 Serviços industriais de utilidade pública .. 201 1,46 683 5,05 Construção civil ... 443 0,67 -1.449 -1,96 Comércio ... 192 0,06 15.824 4,65 Serviços ... 2 745 0,48 10.876 2,00 Administração públi-ca ... 222 0,62 -377 -0,86 Agropecuária ... 2 924 4,23 1.621 2,67 Outros ... 10 - 9 6,04 TOTAL ... 28 474 1,73 44.959 2,71 FONTE: MTE.

Matrícula total e taxas de evasão escolar no ensino médio, por dependência administrativa, no Rio Grande do Sul — 1991, 1996 e 2000

ESTADUAL PARTICULAR TOTAL

ANOS

Matrícula Total Taxa de Evasão

(%) Matrícula Total Taxa de Evasão (%) Matrícula Total Taxa de Evasão (%) 1991 161 873 19,86 63 045 7,02 238 882 16,10 1996 271 895 15,97 82 470 3,80 369 928 12,95 2000 396 032 13,27 72 819 1,55 482 844 11,35 FONTE: FEE.

NOTA: Taxa de evasão é a razão entre o número de alunos evadidos e a matrícula total — matrícula final (aprovados + reprovados), evadidos e transferidos.

Exportações, por países, do Rio Grande do Sul — jan.-mar./02 e jan.-mar./03

VALOR (US$ 1 000 FOB) PARTICIPAÇÃO %

PAÍSES 2002 (A) 2003 (B) VARIAÇÃO% B/A 2002 2003 Estados Unidos ... 377 121 425 919 12,94 32,93 29,69 Argentina ... 34 079 102 251 200,04 2,98 7,13 Irã ... 21 117 54 023 155,83 1,84 3,77 Rússia ... 16 084 53 224 230,91 1,40 3,71 Subtotal ... 448 401 635 418 41,71 39,16 44,29 Outros ... 696 745 799 169 14,70 60,84 55,71 TOTAL ... 1 145 146 1 434 587 25,28 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: MDIC/SECEX/DTIC/Sistema Alice.

Produção e exportação de carrocerias de ônibus da Marcopolo e do BR — 1999-02

PRODUÇÃO (unidades) EXPORTAÇÃO (unidades)

ANOS

Brasil (A) Marcopolo (1) (B) B/A (%) Brasil (C) Marcopolo (1) (D) D/C (%)

1999 12 821 5 559 43,3 2 488 1 452 58,3 2000 18 099 8 317 45,9 4 832 2 927 60,5 2001 (2) 21 680 9 815 45,2 5 790 4 124 71,2 2002 (2) 21 298 10 847 50,9 6 004 4 573 76,1 FONTE: SIMEFRE. FONTE: FABUS. FONTE: Marcopolo.

NOTA: Os dados de produção dos miniônibus (LCV) não incluem a produção de unidades integrais tipo Volare e Furgões.

(1) Inclui as informações da empresa CIFERAL, adquirida pela Marcopolo. (2) A partir de 2001, as unidades exportadas e KD (desmontados) passaram a ser incluídos nas quantidades produzidas.

(8)

8

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Secretaria da Coordenação e Planejamento

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser

Carta de Conjuntura - Ano 12 nº 5

ANO 12 Nº 5

Maio de 2003

O dólar e a inflação

EDITORAÇÃO

Supervisão: Valesca Casa Nova Nonnig. Secretária: Luz Da Alva

Moura da Silveira.

Revisão

Coordenação: Roselane Vial. Revisores: Breno Camargo Serafini, Rosa Maria Gomes da Fonseca, Sidonia Therezinha Hahn Calvete e Susana Kerschner.

Editoria

Coordenação: Ezequiel Dias de Oliveira. Composição, diagramação e arte final: Alexander Gurgel Marques, Cirei Pereira da Silveira, Denize Maria Maciel, Ieda Koch Leal e Rejane Maria Lopes dos Santos. Confe-rência: Elisabeth Alende Lopes, Lenoir Buss e Rejane Schimitt Hübner. Impressão: Cassiano Osvaldo Machado Vargas, Luiz Carlos da Silva e Mauro Marcelino da Silva.

Guilherme G. de F. Xavier Sobrinho (FEE/NET)

Desocupação expressa a diversidade

regional do RS

Fundação de Economia e Estatística

Siegfried Emanuel Heuser Presidente: Aod Cunha de Moraes Júnior Diretor Técnico: Álvaro Antônio Louzada Garcia Diretor Administrativo: Antonio Cesar Gargioni Nery

Conselho Editorial da Carta: Álvaro Antônio Louzada

Garcia, Jorge da Silva Accurso, Maria Isabel Herz da Jornada e Roberto da Silva Wiltgen.

Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser

Rua Duque de Caxias, 1691 - Porto Alegre CEP 90010-283

E-mail: conjuntura@fee.tche.br www.fee.tche.br

CARTA DE CONJUNTURA FEE (elaborada com informações até 12.05.03).

ISSN 1517-7262

A Carta de Conjuntura FEE é uma publicação mensal de responsabilidade dos editorialistas. As opiniões não exprimem um posicionamento oficial da FEE ou da Secretaria da Coordenação e Planejamento.

Tiragem: 1.200 exemplares.

Carlos Aguedo Paiva (FEE/NEESF)

O dólar, para o Brasil, não é apenas a divisa na qual são feitos nossos principais pagamentos externos. O dólar divide com o real as funções específicas do dinheiro: unidade de conta e reserva de valor.

Essa função dual do dólar — meio de pagamento externo e unidade de conta e de reserva interna — cria um link indissolúvel entre taxa de câmbio e inflação. A desvalorização do real pressiona os preços internos: (a) pelo aumento dos preços dos bens importa-dos; (b) pela elevação do grau de monopólio dos produtores inter-nos, derivada da depressão da concorrência com os similares “importáveis”; (c) pelo aumento dos custos de oportunidade dos bens exportados; e, last, but not least, (d) pelo “efeito expectati-va”, que induz à elevação “preventiva” dos preços das mercado-rias e serviços, transacionados em reais, mas cujos custos e valor (também) são contabilizados em dólar.

Por isso mesmo, não há como deixar de se saudar a política monetária adotada até aqui. Ao elevar a taxa de juros, o Governo puniu os que especulavam contra a moeda nacional e recuperou o controle sobre o dólar e sobre a inflação. De 30.12.02 a 30.04.03, o dólar recuou de R$ 3,53 para R$ 2,89.

Nada poderia ser mais alvissareiro. Nem mais preocupante. E isto porque, agora, corremos o risco oposto: o de perdermos o controle sobre a valorização do real e, por conseqüência, sobre a oferta futura de dólares. Expliquemo-nos.

A elevação da taxa de juros só é eficaz para o controle de câmbio no curto prazo. Ela deprime a demanda especulativa sobre o dólar e estimula o endividamento externo. Mas ela não garante a ampliação autônoma e sustentável da oferta interna de dólares. No Brasil, tal ampliação só pode ser conquistada por uma

expressi-va ampliação do saldo comercial.

O problema é que o saldo comercial é função positiva da taxa de câmbio e função negativa do nível de renda interno. Assim, a am-pliação do saldo comercial depende ou da desvalorização do real, ou da depressão da renda.

Esse é o nó. Para controlar a inflação, temos de limitar a desva-lorização do real frente ao dólar. Mas, para controlar o dólar de forma sustentável, é preciso ampliar o saldo comercial. E a ampliação do saldo comercial depende da desvalorização do real. O que fazer?

Desde logo, o Bacen tem de monitorar o câmbio, elevando a taxa de juros para limitar a desvalorização inflacionária e

rebaixan-do-a para impedir a valorização recessiva e insustentável do real.

Além disso, há que se implementar uma ampla política industrial de apoio às exportações e de depressão do grau de monopólio de seto-res estratégicos. Tal política permitiria a conquista simultânea de saldos comerciais maiores e taxas de inflação menores para uma mesma taxa de câmbio.

A urgência de uma tal política industrial pode ser percebida no quadro abaixo. Nele, procuramos estimar a taxa de crescimento do PIB (em 2003) e as paridades R$/US$ para 2003 e 2004 que seriam necessárias para a obtenção de saldos comerciais de U$ 17 bilhões, U$ 20 bilhões e U$ 25 bilhões nos próximos três anos e taxas de crescimento de 3% e de 5% em 2004 e 2005. E o resultado é uma taxa de crescimento negativa em 2003 (-0,85%) e uma taxa de câmbio de R$ 3,45 neste ano e de R$ 4,00 no próximo (na hipótese de a inflação interna igualar a norte-americana nesses dois anos!). Valores preocupantes, que apenas revelam o caráter emergencial de políti-cas industriais voltadas a desatar o nó supracitado.

Desde os anos 90, a problemática regional desfruta de renova-do interesse. No Rio Grande renova-do Sul, a criação renova-dos Conselhos Re-gionais de Desenvolvimento (Coredes), em 1991, ou a experiência do Orçamento Participativo assinalam a emergência e o fortaleci-mento de instâncias “infra-estaduais” de representação e de orga-nização social. Nesse contexto, tem merecido atenção a heterogeneidade socioeconômica entre as regiões gaúchas. O mer-cado de trabalho tende a expressar tal diversidade de forma elo-qüente. Entretanto faltam indicadores para monitorá-lo em outros recortes geográficos que não o agregado do Estado ou a Região Metropolitana. Apenas nos anos de censo, tem-se um levantamen-to de variáveis relativas à mão-de-obra em levantamen-todos os municípios.

Ainda não se encontram disponíveis todas as tabulações municipalizadas do Censo 2000, mas já foi possível calcular, para as regiões do Estado, a taxa de desocupação e a taxa de participa-ção (percentual dos indivíduos em idade ativa que tomam parte do mercado de trabalho, quer como ocupados, quer como desocupa-dos). Utilizou-se o recorte territorial dos Coredes. Em 2000, a taxa de desocupação do Estado atingia 12,2%. Nas regiões, variava de 5,7%, no Médio Alto Uruguai, a quase três vezes mais, 16,8%, no Fronteira Oeste.

Os Coredes mais populosos figuravam entre aqueles com maiores taxas de desocupação, com evidente impacto no resultado do agregado do Rio Grande do Sul. Entre os seis Coredes com taxas superiores à estadual, encontravam-se o Metropolitano Delta do Jacuí, o Vale do Rio dos Sinos e o Sul — os três maiores, que reuniam, em seu conjunto, 42,1% dos gaúchos —, além do Frontei-ra Oeste, que detinha a sexta posição em população.

Embora os nexos entre taxa de participação e taxa de desempre-go possam ser muito diferenciados em cada conjuntura de cada mercado de trabalho concreto, cabe observar que, em 2000, os qua-tro Coredes com mais baixas taxas de desocupação eram aqueles com mais altas parcelas de indivíduos em idade ativa engajados no mercado de trabalho. No extremo oposto, os três Coredes com mais baixas taxas de participação integravam o conjunto das quatro re-giões mais fortemente atingidas pelo desemprego. Dentre os mui-tos fatores que podem influenciar esse resultado, podem-se

aven-tar características estruturais: o peso das atividades agrícolas, por exemplo, e, nelas, o da produção familiar, que podem concorrer para elevar a taxa de participação e diminuir a de desocupação. Nesse sentido, dos cinco Coredes com menores taxas de desemprego, três — Médio Alto Uruguai, Vale do Rio Pardo e Fronteira Noroes-te — detinham as mais elevadas proporções de população rural. Já nas regiões com mais forte e persistente desocupação, é plausível que uma parcela significativa de indivíduos abandone o mercado de trabalho por reconhecer, em si, escassa possibilidade de inser-ção. Quando alguém que não trabalha não toma “providência efeti-va na procura de trabalho” nos 30 dias de referência, é computado, no Censo, como inativo.

Cenários para a economia brasileira — 1995-05

ANOS SALDO COMERCIAL DO EFETIVO ANUAL (SCefet) (US$ milhões) VARIAÇÃO REAL ANUAL DO PIB (VarPIB) (% a.a.) TAXA DE PARIDADE R$/US$ DO ANO ANTERIOR (PaR$/US$) SALDO ESTIMADO DA BALANÇA COMERCIAL (SCestim) (US$ milhões) 1995 -3 466,00 4,22 103,83 -5 190,94 1996 -5 599,00 2,66 90,21 -6 214,10 1997 -6 753,00 3,27 87,98 -7 179,55 1998 -6 575,00 0,13 91,10 -3 723,44 1999 -1 199,00 0,79 95,97 -3 450,68 2000 -698,00 4,36 146,21 2 335,84 2001 2 651,00 1,42 143,54 4 562,47 2002 13 143,00 1,52 176,16 10 364,40 2003 (1) - -0,85 200,79 17 000,00 2004 (1) - 3,00 237,04 20 000,00 2005 (1) - 5,00 274,92 25 000,00 FONTE: IPEADATA.

(1) Valores estimados com base na equação SCestim = -20.061,78 - 921,54 VarPIB + 180,67 PaR$/US$, derivada da série histórica 1995-02. Taxa de desocupação e taxa de participação nos Coredes,

no Rio Grande do Sul — 2000

(%) COREDES TAXA DE DESOCUPAÇÃO TAXA DE PARTICIPAÇÃO Fronteira Oeste ... 16,8 56,4

Metropolitano Delta do Jacuí 15,8 60,3

Campanha ... 15,3 53,3 Sul ... 15,0 55,9 Vale do Rio dos Sinos ... 13,7 61,3 Litoral ... 12,7 59,5 Centro-Sul ... 12,0 57,9 Produção ... 11,9 62,2 Central ... 11,8 56,7 Missões ... 10,8 60,1 Alto Jacuí ... 10,6 58,7 Serra ... 9,3 66,6 Noroeste Colonial ... 8,8 65,9 Nordeste ... 8,4 59,4 Norte ... 8,3 65,8 Vale do Caí ... 8,1 64,9 Hortênsias ... 7,8 61,3 Vale do Rio Pardo ... 7,7 65,0 Paranhana ... 7,6 67,9 Fronteira Noroeste ... 7,3 68,4 Vale do Taquari ... 6,2 68,0 Médio Alto Uruguai ... 5,7 68,6

Rio Grande do Sul ... 12,2 61,2

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