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PRIORIZAR A SEGURANÇA ALIMENTAR EM ÁFRICA

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Academic year: 2021

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COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA

RE20409

PRIORIZAR A SEGURANÇA ALIMENTAR EM ÁFRICA

Em resposta ao cumprimento dos compromissos assumidos pelos Chefes de Estado e de Governos africanos contidos na Declaração de Malabo de 2014, o Departamento de Economia Rural e Agricultura (DREA) da Comissão da União Africana elaborou o Plano de Actividades de Malabo da UA para Implementação do CAADP e um plano operacional (2018-2020) de apoio. Os planos visam apoiar as entidades da UA e seus Estados-Membros na geração de resultados estratégicos para a implementação das principais acções. Na Declaração de Malabo, a Área de Resultado 5 do Programa Integrado de Desenvolvimento da Agricultura em África (CAADP) prioriza a promoção do comércio intra-africano de produtos de base agrícolas e de serviços. A Comissão tomou igualmente medidas progressivas de apoio aos processos e negociações da Zona de Comércio Livre Continental (ZCLC), como uma resposta directa à agenda de promoção do comércio intra-africano de produtos de base agrícolas e de serviços. É evidente que um componente importante do comércio em África envolve bens alimentares. É, portanto, fundamental ter um quadro de política continental de normas sanitária e fitossanitárias (SPS) e estruturas para garantir que os países membros da UA implementem medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) sólidas, com um foco específico na segurança alimentar para o alcance da expansão do comércio.

É neste contexto que a DREA elaborou os Compromissos de Malabo no Plano de Actividades de Malabo da UA para Implementação do CAADP acima referenciado e apresentou um programa estratégico sobre o “Reforço e Conformidade com as Normas Sanitárias e Fitossanitárias” em apoio à agenda de promoção do comércio intra-africano de produtos de base agrícolas e de serviços. O Contexto Estratégico é que a maioria dos países africanos possuem capacidade inadequada para implementar as normas sanitária e fitossanitárias (SPS) internacionais. É igualmente evidente que a grande maioria dos países tem capacidade insuficiente para cumprir com as normas internacionais e cumprem os requisitos de SPS de importação dos parceiros comerciais e, à luz das ambiciosas metas de Malabo, mais ainda com a ambição de promoção do comércio intra-africano e internacional, há urgência em abordar as relevantes restrições SPS e formular programas e iniciativas eficazes. A Comissão pretende, portanto, priorizar as necessidades e intervenções de capacitação (humanas, institucionais e de infra-estruturais) no domínio de SPS. O objectivo específico é aumentar a capacidade de SPS dos Estados-Membros da UA a fim de melhorar a saúde humana, a sanidade animal e vegetal, promover o comércio e gerar o crescimento económico. As áreas de resultado no Plano de Actividades de Malabo da UA em torno das quais foram identificadas acções estratégicas incluem:

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1. Quadro Estratégico, Boas Práticas, Marcos de Referência e Ferramentas para SPS; Segurança Alimentar e Conformidade;

2. Criação e operacionalização de um Mecanismo de Coordenação da Segurança Alimentar para África;

3. Módulos de formação para o reforço das medidas/normas SPS, Segurança Alimentar e Conformidade.

A maioria dos Estados-Membros da UA enfrenta exigências significativas para o reforço das suas capacidades em termos de SPS para melhorar a produtividade agrícola, fortalecer a protecção sanitária e/ou promover o comércio regional e internacional. Em geral, os recursos disponíveis a partir dos orçamentos nacionais, doadores e/ou das empresas privadas são insuficientes, de modo que escolhas difíceis devem ser feitas entre investimentos competitivos em termos de SPS, que podem todos ser capazes de trazer benefícios significativos a longo prazo. Um processo de tomada de decisão com base em evidências, que envolve todas as partes interessadas relevantes do sector público e privado pode, portanto, ajudar a promover o diálogo sobre as prioridades para os investimentos e intervenções em termos de SPS e aumentar a eficiência das decisões de alocação de recursos.

Neste contexto, a Comissão da UA pretende promover o uso do quadro da P-IMA (Priorização dos Investimentos em termos de SPS para Acesso ao Mercado)1, como parte da Resultado 1 mencionado acima. Além de proporcionar uma abordagem com base em evidências para informar e apoiar os processos de tomada de decisão, prevê-se que o uso da P-IMA reforce o diálogo muito procurado entre os sectores público e o privado; sirva de base para o desenvolvimento de projectos de SPS sólidos e sustentáveis; e ajude a mobilizar recursos dos governos nacionais e de doadores para capacitação em termos de SPS.

A criação e operacionalização de um mecanismo de coordenação da segurança alimentar para África foi identificada pela CUA como um objectivo a longo prazo sob o Resultado 2. Para apoiar este objectivo, a Comissão, em colaboração com parceiros técnicos e de desenvolvimento, reconhece a importância de testes laboratoriais de referência para a segurança alimentar do continente africano, o que aumentaria a capacidade e infra-estruturas de SPS a longo prazo. O laboratório de referência será criado com o apoio técnico da Nestlé como um elemento no desejado quadro regulamentar e jurídico de segurança alimentar mais amplo e vincula a sua criação aos objectivos de desenvolvimento globais e regionais. Criado como uma entidade da União Africana, o âmbito, a gestão e o modelo de financiamento de tal instalação serão definidos tanto para a sua fase de construção como na fase operacional. Tendo recentemente concluído um moderno laboratório de ensaio em Abidjan, Côte d’Ivoire, construído a partir do zero, a Nestlé propõe-se a ajudar o projecto da União Africana na gestão, adjudicação e acreditação da construção do novo mecanismo, com o apoio de outros membros do sector através de plataformas de múltiplos sectores apropriados; e se presta a continuar a oferecer contribuições técnicas para um modelo de gestão operacional multilateral. O Banco Africano de Desenvolvimento

1 O P-IMA foi desenvolvido pelo Fundo para o Desenvolvimento de Normas e Comércio (STDF). O quadro P-IMA foi testado em fase piloto em países seleccionados em África. Está em desenvolvimento um projecto regional da COMESA para o desenvolvimento de conhecimentos e capacidade regional sobre o P-IMA. Ver:

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(BAD) manifestou interesse em apoiar o projecto, enquanto a União Europeia está igualmente empenhada e já apoia uma série de actividades da UA relacionadas com SPS.

Para abordar de forma consistente a persistente capacidade inadequada para implementar as normas sanitárias e fitossanitárias (SPS) internacionais que a maioria dos países africanos enfrenta, é importante desenvolver módulos de formação sólidos (para apoiar o quadro estratégico e o mecanismo de segurança alimentar) e executar módulos de formação aos principais grupos-alvo. Esta deverá incluir a formação de decisores políticos em formulação de políticas de segurança alimentar baseadas em evidências e prestação de apoio na implementação orientada pela demanda para os principais clientes-alvo sob o Resultado 3.

Contexto e Fundamentação

África precisa e merece uma alimentação segura, mas actualmente as doenças provocadas por alimentos representam mais de 91 milhões de casos de doenças em África a cada ano (OMS). Enquanto isso, nanismo e baixo peso afecta 39 por cento dos africano menores de 5 anos. Isso prejudica o desenvolvimento cerebral/outros órgãos, diminuindo a produtividade, levando a um impacto estimado de -8% nas economias nacionais. As micotoxinas, os metabolitos altamente tóxicos produzidos por moldes em alimentos contaminados, são uma das principais causas de morbidade e mortalidade em humanos e animais que consomem alimentos contaminados. As aflatoxinas, que são produzidas pelo fungo A. flavus, revelou ser a principal causa de doenças hepáticas e do nanismo. A contaminação por micotoxinas afecta até 85 por cento de todo o milho e amendoim colhidos em África, tornando-os inseguros para consumo e inutilizáveis pela maioria dos processadores. Os metais pesados, pesticidas e outras concentrações de resíduos são igualmente superiores aos aceites pelos processadores, inibindo a agregação de valor e a exportação. De igual modo, as infra-estruturas para detectar e, consequentemente, gerir contaminantes à normas aceites internacionalmente são quase inexistentes no continente africano.

Com isso, as agendas de desenvolvimento estabelecidas pelas comunidades globais e africanas referem-se especificamente à necessidade de acesso à alimentos saudáveis e seguros (Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 3 das Nações Unidas, Meta 1); e reduzir o nanismo em crianças para 10% e o baixo peso até 5% (Africa 2063).

O estabelecimento de um laboratório de referência de testes de segurança alimentar para África, construído a partir do zero de acordo com os melhores normas de classe mundial e usando metodologia de testes credenciados internacionalmente por pessoal africano altamente treinado, deverá desenvolver competências analíticas e deverá prestar serviços analíticos usando métodos com base em normas internacionais; Por sua vez, isso deverá contribuir para a quantificação precisa e fiável de contaminantes em alimentos produzidos a nível local e importados, permitindo assim um melhor acompanhamento e aplicação das normas de segurança alimentar. Isso resultará em alimentos mais seguros para os consumidores, contribuindo assim para a diminuição da mortalidade e morbidade por doenças transmitidas por alimentos (ligação ao ODS2 e à Agenda 2063).

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Prevê-se que o laboratório seja um elemento numa estrutura de segurança alimentar mais amplo que deve incluir legislação sobre segurança alimentar harmonizada, seguido pela criação de uma agência/mecanismo de coordenação de segurança alimentar para o continente. Embora esses elementos não estejam no âmbito desta proposta, nem a sua criação e a do laboratório de referência mutuamente dependentes, reconhece-se que devem ser seguidos em paralelo. Prevê-se que a criação do laboratório de referência dê um efeito catalisador no quadro mais amplo de segurança alimentar em África.

Como o laboratório seria pan-africano por natureza, sob os auspícios da União Africana e ao serviço de todas as autoridades e profissionais de segurança alimentar africanos, teria os benefícios adicionais de acelerar o alinhamento dos métodos analíticos em toda África, criando uma base científica para a harmonização das normas de segurança alimentar no continente, aumentando o comércio intra-continental, a exportação e a competitividade (ligação à estratégia da UA do agronegócio). Desta forma, ajudaria a equipar o agronegócio africano para competir a nível global (em relação à actual falta de capacidade de controlo de qualidade; ligação à estratégia da UA do agronegócio).

O referido mecanismo poderá ser flexível, por natureza, e poderá ser orientador e capacitador numa rede de sub-laboratórios acreditados regionais em todo continente, cada um incidindo potencialmente de acordo com as prioridades regionais (por exemplo, metais pesados numa região geográfica, aflatoxinas em outra). O mecanismo central deverá igualmente liderar projectos de investigação no país para aquisição de conhecimentos.

Gestão do laboratório de referência de segurança alimentar para África

O mecanismo será regido numa base pan-africana pela Comissão da União Africana, com o apoio técnico prestado por um parceiro credenciado do sector, sempre que necessário.

Além disso, é reconhecido que existem múltiplas partes interessadas activas e especialistas no terreno, desde organizações intergovernamentais como a FAO e a OMS, à Codex (CCAfrica e comissões especializadas relevantes), Comunidades Económicas Regionais, governos nacionais e suas agências reguladoras; organizações do sector (tais como a Iniciativa Global de Segurança Alimentar do Fórum de Bens de Consumo ou GFSI; ou a maior plataforma GFSP que, na Ásia, já inclui actores do sector, FAO e OMS); organizações de agricultores, actores relevantes da Sociedade Civil e da comunidade científica. Estas serão mapeadas e envolvidas sistematicamente ao longo do processo. Todas as principais instituições e organizações, parceiros de desenvolvimento e especialistas na área de SPS colaboram no âmbito do Fundo para o Desenvolvimento de Normas e Comércio (STDF) e reúnem-se regularmente no grupo de trabalho do Fundo para o Desenvolvimento de Normas e Comércio (STDF).

Mais especificamente, a fim de funcionar correctamente, um Laboratório de Segurança Alimentar de Referência deverá ser apoiado por legislação sobre segurança alimentar sólida e harmonizada. O trabalho para este fim foi iniciado pelo Quénia e Camarões e, num futuro próximo, espera-se que o CCAfrica, será fundamental a esse respeito.

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Âmbito do Mecanismo

A principal função do Laboratório de Referência deverá ser, com certeza, a análise de amostras. Esta pode ser dividida em Contaminantes Químicos (micotoxinas, metais pesados, pesticidas, medicamentos e antibióticos veterinários, etc.); e Contaminantes Microbiológicos – que compreende bacteriológico (por exemplo E Coli, E Sakazaaki), Virais e Fungos.

No entanto o mecanismo deverá igualmente ser voltado para o reforço de conhecimentos e de capacitação, investigação e ensino. Deve procurar traduzir dados reunidos a partir de análises de amostras de materiais facilmente utilizáveis para o sector [por exemplo, em associação com a Iniciativa Global de Segurança Alimentar (GFSI)], agricultores, profissionais de higiene, oficiais de conformidade regulamentar, etc.; de igual modo, para publicar seus resultados em revistas científicas.

O intercâmbio de conhecimentos e a capacitação deverão assumir a forma de cursos físicos e de aprendizagem electrónica, visitas, acompanhamento de laboratórios regionais e nacionais no seu desenvolvimento.

Finalmente, pode ser um ponto de referência para o desenvolvimento de políticas de segurança alimentar a nível continental, regional e nacional, com base em pesquisas científicas.

Cada uma das funções acima pode ser introduzida de forma faseada, com base nas prioridades e para facilitar o financiamento.

Potenciais custos e duração da construção para adjudicação

Será desenvolvida uma proposta completa com estimativas orçamentais e deverá determinar em potenciais honorários de consultoria para a gestão do projecto, desde a concepção à adjudicação.

Eventualmente, prevê-se que os custos relativos aos salários, serviços, utilitários, etc., sejam cobertos a 100 por cento pela cobrança para análises e serviços técnicos prestados; embora uma parte significativa das despesas de estabelecimento inicial seriam igualmente amortizadas desta forma.

Logo que o financiamento e o terreno sejam aprovados, estima-se que o estabelecimento leve 18-24 meses desde a concepção à adjudicação e mais 8 a 12 meses para a acreditação plena.

Localização Física

A escolha do local para o Laboratório de Referência deve ter em conta factores, uma vez como se possui boas ligações continentais em termos de transporte; boas infra-estruturas e talentos académicos; facilidade de interacção com as principais partes interessadas, por exemplo, Codex, etc. Num mundo ideal, o mecanismo seria localizado dentro ou adjacente a uma faculdade académica apropriada, que deverá identificar um terreno para o construir.

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Como um parceiro do sector designado pode ajudar na criação do mecanismo; e por que razão estariam interessados?

A experiência do sector na construção e adjudicação a partir do zero, um laboratório de segurança alimentar, credenciado em normas globais, em África, poderia ser posto à disposição deste conceito. Por exemplo, no cumprimento da função de supervisão da gestão do projecto de criação planificada do mecanismo, funcionando como uma entidade da UA. O custo de recrutamento de consultores de gestão de projectos seria assim salvo das estimativas do orçamento global de construção e adjudicação.

Os benefícios da criação de tal mecanismo para o sector incluem o seu potencial de normalização das metodologias de teste a nível continental; de igual modo, para harmonizar os normas de segurança alimentar para matérias-primas e produtos acabados, aceites a nível intra-continental e reconhecidos para além do continente, facilitando o abastecimento, importação e exportação de matérias-primas locais. Assim, desempenharia um papel na redução das barreiras técnicas ao comércio e na promoção de igualdade de condições com base na excelência.

Quem estaria envolvido na construção, adjudicação, execução e supervisão? Conforme indicado anteriormente, a propriedade de um Laboratório de Referência de Segurança Alimentar para África cabe à Comissão da União Africana (CUA). Na fase de construção, deverá ser identificado e indicado um gestor e a equipa do projecto da CUA (Finanças, para relações com os financiadores e empreiteiros, e Ligação, para liderar o envolvimento das partes interessadas), trabalhando em estreita colaboração com os parceiros financeiros e técnicos. Como antes, deverá ser realizado o mapeamento sistemático e o envolvimento regular das partes interessadas. Prevê-se que a liderança dos órgãos do sector público e da sociedade civil dependa da CUA, apoiada, quando necessário, por assessores do sector designados; embora a ligação do sector seria liderada pelos assessores do sector designados, com o apoio da CUA. A comunidade científica deverá ser igualmente envolvida.

Uma vez adjudicado e credenciado, prevê-se que seja designado um comité de supervisão, constituído pelo proprietário do projecto a UA, o consultor técnico e científico dos parceiros designados; e, se necessário, o parceiro de financiamento. Além disso, deverão haver membros consultivos convidados em mandatos consultivos de três (3) anos, incluindo, por exemplo, académicos africanos, representantes das CER, organizações de agricultores, organizações internacionais, da sociedade civil e do sector. O pessoal permanente no mecanismo seria dividido por funções; e dentro de cada uma, prevê-se que o estágio de jovens cientistas africanos sejam um elemento permanente. Os gráficos abaixo ilustram a potencial composição de cada equipa nas fases de construção e operacional.

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Da construção à fase de adjudicação e acreditação

Uma vez adjudicado, prevê-se que a governação e gestão do mecanismo seja da seguinte forma:

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Uma vez criado, o que será do futuro?

Um laboratório pode não ser suficiente para África. Poderá ser necessário construir mais. Para isso, o principal mecanismo de referência deverá actuar como modelo e parceiro de acreditação para os laboratórios nacionais. Inicialmente, os laboratórios operados pelos assessores designados do sector podem fazer parte de uma rede continental. Posteriormente, podem, por sua vez, credenciar outros laboratórios regionais. À medida que o tempo avança, os laboratórios nacionais podem se especializar em questões de segurança alimentar prevalecentes nas suas regiões geográficas.

Se concordamos que um Laboratório de Segurança Alimentar de Referência seja criado, quais são as próximas medidas?

 A Comissão da União Africana concorda em patrocinar o projecto;

 Elaboração de um Memorando de Entendimento entre a CUA e os assessores designados do sector, no âmbito de uma colaboração mais ampla, mas focando no Laboratório como possivelmente a primeira fase mas não exclusivamente limitado ao laboratório;

 Solicitação pela CUA, com o apoio dos assessores designados do sector (elaboração de proposta do projecto) ao BAD, Banco Mundial ou outro financiador para financiamento;

 Após aprovação do BAD/Banco Mundial ou de outro financiador para financiamento, a CUA deverá trabalhar com permissões de referência do Estado-Membro Anfitrião, na aquisição de terrenos, quadro jurídico, etc.;  Liderança da CUA da ligação com as CER, organizações internacionais,

outras partes interessadas (actores do sector);

 Engajamento conjunto da CUA e dos assessores designados do sector com a comunidade académica, conforme necessário. Os assessores designados do sector e a CUA devem apelar por maior apoio e participação do sector;

 Assessores designados do sector: o formação do gestor do projecto;

o disponibilização do modelo para o laboratório, com base em normas internacionais e na experiência existente;

o realização de revisões regulares dos progressos com o gestor do projecto da CUA;

o pode aconselhar sobre o recrutamento da equipa;

o pode ajudar na validação do laboratório acabado e auxiliar na acreditação junto dos organismos internacionais.

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Acções necessárias

1. Exortamos os governos africanos a priorizar a segurança alimentar em África, observando que alguns Estados-Membros da UA já tomaram medidas graduais de estabelecimento de estruturas e funções a nível nacional, em apoio a segurança alimentar;

2. Exortamos à 2ª Reunião do CTE da UA a aprovar o desenvolvimento de uma proposta completa sobre a priorização da segurança alimentar em África e no estabelecimento de um laboratório pan-africano de segurança alimentar e exploração dos recursos do sector;

3. Exortamos à UA a aprovar a criação de um laboratório pan-africano de segurança alimentar para melhoria da agregação de valor, nutrição e comércio durante a Cimeira da UA de Janeiro de 2018.

Referências

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