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Área de Conhecimento: Língua Portuguesa. Modos verbais - subjuntivo e imperativo

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Academic year: 2021

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6º ANO

FICHA DE TRABALHO - 1

Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

Modos verbais - subjuntivo e imperativo

Leia a advertência presente em publicidades de bebidas alcoólicas

Nela há dos dois verbos que indicam duas ações - beber e dirigir qual a relação que o texto estabelece entre eles? Observe o caráter de

incerteza presente em "se beber", apontando para uma possível ação futura no trecho, e o caráter de ordem presente no trecho final - não dirija - associado à condição inicial.

Leia o poema de José Paulo Paes. Se essa rua fosse minha,

eu mandava ladrilhar,

não para automóvel matar gente, mas para criança brincar.

Se esta mata fosse minha, eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, Onde é que os pássaros vão morar? Se este rio fosse meu,

eu não deixava poluir.

Joguem esgotos noutra parte, que os peixes moram aqui. Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças.

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6º ANO

PAES, José Paulo. Poemas Para Brincar. São Paulo: Ática, 2002.

1. Identifique no poema de Paes, construções no modo subjuntivo e no modo imperativo. Lembre-se que o subjuntivo vincula-se, de modo geral, a incertezas, possibilidades, hipóteses; e o imperativo liga-se a ordens, comandos, exortações, súplicas.

2. “ Se cortarem todas as árvores, /Onde é que os pássaros vão morar?” Neles, novamente, a ideia proposta pelo subjuntivo associa-se a outra. Os dois versos remetem ao futuro ou ao passado?

3. O tempo dos verbos modo subjuntivo nesses dois textos é o mesmo. 4. Identifique no poema os verbos no imperativo.

Meu ideal seria escrever...

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse - "ai, meu Deus, que história mais engraçada!" E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria - "mas essa história é mesmo muito engraçada!". Que um casal que estivesse em casa mal humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos. Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse - e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse - "por favor, se comportem, que diabo! eu não gosto de prender ninguém!" E que assim todos tratassem

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6º ANO

melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história. E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês em Chicago - mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso

conhecimento; é divina".

E quando todos me perguntassem - "mas de onde é que você tirou essa história?" - eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi

um sujeito contar uma história..."!

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro. BRAGA, Rubem. As Melhores 200 Crônicas Escolhidas de Rubem Braga. Rio de Janeiro: Record, 1977.

1. Sublinhe no texto o uso do pretérito imperfeito do subjuntivo. 2. No poema de José Paulo Paes, o uso do subjuntivo na crônica é

acompanhado de outra forma verbal, o futuro do pretérito do modo indicativo.

Essa correlação - pretérito imperfeito do subjuntivo com o futuro do pretérito do indicativo - é tida pelas gramáticas mais tradicionais como a correta. Muitas gramáticas não aceitam a combinação realizada no poema de Paes - pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito imperfeito do indicativo -, embora na fala do brasileiro ela seja usada com frequência.

3. Reescreva o primeiro e o terceiro parágrafos da crônica de Rubem Braga, alterando o futuro do pretérito do indicativo pelo presente do mesmo modo e o imperfeito do subjuntivo pelo presente do subjuntivo.

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6º ANO Exemplo

Texto original

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse...

Texto alterado

Meu ideal é escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta ao ler minha história no jornal ria, ria tanto que chegue a chorar e diga ...

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6º ANO

FICHA DE TRABALHO - 2

Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

Modos verbais - subjuntivo e imperativo

Observe o folheto de divulgação, explicando os modos de evitar a propagação da dengue.

1. Qual a finalidade dos textos presentes nesse suporte.

2. Leia as instruções presentes no folheto. Copie os verbos que estão no modo imperativo. Ao copiar o verbo, escreva a forma do infinitivo correspondente a ele.

3. Qual é a pessoa do discurso utilizada no panfleto?

4. Temos duas possibilidades: o tu e você. O que nos permite identificar qual pessoa é usada no folheto?

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6º ANO

FICHA DE TRABALHO - 3

Área de Conhecimento: Língua Portuguesa

Modos verbais - subjuntivo e imperativo

O texto abaixo faz parte do folheto da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

1. Qual a possível finalidade do folheto de um museu.

2. O estabelecimento das regras ocorreu, no caso desse prospecto, pelo advérbio de negação - não - acompanhado do infinitivo. O infinitivo não flexionado coloca uma ordem que é válida para qualquer pessoa e tal como é usado assume características do imperativo. Reescreva as ordens do folheto, substituindo o infinitivo pela forma correspondente do verbo no imperativo.

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6º ANO

3. Em algum momento do texto há indícios da pessoa utilizada. Releia- o e observe se há alguma marca dessa pessoa.

4. Reescreva as ordens do folheto, substituindo o infinitivo pela forma correspondente do verbo no imperativo. Antes do início da realização do exercício, analise a pessoa que deverá escolher - segunda ou terceira do singular.

5. Pesquise em revistas ou jornais a presença do modo imperativo em propagandas direcionadas ao público infantil. Copie no caderno três frases em que esse uso ocorra. Elabore uma pequena explicação para esse uso.

Referências

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