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O PODER DA MENTE A chave para o desenvolvimento das potencialidades do ser humano

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O PODER DA MENTE

A chave para o desenvolvimento das

potencialidades do ser humano

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RODRIGUES, Rômulo B. O PODER DA MENTE, A chave para o desenvolvimento das potencialidades do ser humano / Rômulo B. Rodrigues. Ed. Clube de autores.

2015.

Capa e Diagramação: Enoque Ferreira Cardozo Organização: Rômulo Borges Rodrigues

Impresso pelo Clube de autores – 2015. Copyright "©" 2015. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total, por qualquer meio.

Lei Nº 9.610 de 19/02/1998 (Lei dos direitos autorais). 2015. Escrito e produzido no Brasil.

1. Psicologia Aplicada. 2. Reprogramação mental. 3.Programação Neurolingüística. I. Título.

Clube de Autores Publicações S/A CNPJ: 16.779.786/0001-27 Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América - Joinville/SC,

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SUMÁRIO

Prefácio...13

*** Capítulo I - Hipnose - A chave para desbloquear a sua mente livrando-a de conceitos antigos e desnecessários que atrapalham a sua vida...17

1.Hipnotismo é uma ciência, uma arte e uma técnica...19

2.Surgimento da hipnose...20

3.Tipos de hipnose...21

4.Causas dos desajustes...23

5.Os efeitos da hipnose...24

6.Alguns mitos sobre a hipnose...27

7.Benefícios da hipnose...29

Capítulo II – O poder da programação neurolingüística no terceiro milênio...31

(6)

Capítulo IV – O poder do pensamento positivo...41 Capítulo V – Planejamentos e metas...44

1.Os três tipos de planejamentos...46 2.Relatório para planejamento pessoal – curto prazo...47

Capítulo VI – Alinhamento dos níveis neurológicos...51 Capítulo VII – Melhorando sempre..55 Capítulo VIII – Nascimento da Psicanálise Holística...63

1.Psicanálise e modernidade...66

Capítulo IX – O poder da mente – A chave para o desenvolvimento das potencialidades do ser humano...69

(7)

2.Realização profissional...73

3.Prosperidade...74

4.O poder mental...75

5.A mente e o cérebro...75

6.Funções da mente...76

7.Alguns poderes do subconsciente...77

8.O funcionamento do subconsciente.. ...78

Capítulo X – Parapsicologia – A ciência do novo milênio...80

1.Metas e objetivos...85

2.Como devemos programar a nossa mente...88

Capítulo XI – Sonhos lúcidos...91

1.Podemos ficar conscientes durante o sonho...94

2.Como se tornar um observador consciente nos seus sonhos...95

3.As vantagens do sonho lúcido...99

(8)

Capítulo XII – Consciência...112

1.Como cultivar a consciência...115

Capítulo XIII – O cérebro...120

1.Aprender sempre...122

Capítulo XIV – Meditação...124

Capítulo XV O poder da concentração...131

Capítulo XVI – O subconsciente...136

Sobre o autor...142

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(10)
(11)

Dedico este trabalho aos filhos Júlio César e João Víctor.

(12)

Agradecimentos

Agradeço à minha mãe adotiva (In Memoriam), que me orientou e me ensinou a ser o que sou e sei hoje.

(13)
(14)

Que não usamos plenamente a força que temos em nossa mente, não é novidade pra ninguém.

Nosso cérebro e sua capacidade total ainda é um mistério a ser desvendado.

Com o passar dos anos e à custa de muitas pesquisas e estudos, aconteceram avanços significativos nesta área.

Não são poucas as pessoas que, atualmente, conseguem resultados sensacionais através do amplo domínio que aprenderam a ter sobre aquilo que pensam. Realizar primeiro na cabeça facilita a concretização de planos, sonhos e metas. Há inúmeros casos e exemplos de pessoas que, pelo condicionamento, auto-sugestão,

reprogramação, programação

neurolinguística, hipnose e outros métodos, conseguiram mudar radicalmente de vida, tanto no âmbito material como no espiritual.

A revolução acontece e está ao alcance de todos; ou melhor, de todos que

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se despem dos preconceitos e se permitem trilhar outros caminhos.

Querer é poder, sim; mas antes, é preciso se preparar para a batalha da vida.

A vitória há de chegar; mas, para isso, precisamos usar a capacidade mental que temos em nosso favor.

O objetivo deste livro é justamente tirar o manto do preconceito que paira sobre temas que podem ser bastante benéficos às pessoas.

(16)
(17)

CAPÍTULO I

HIPNOSE - A chave

para desbloquear a

sua mente livrando-a

de conceitos antigos

e desnecessários que

atrapalham a sua vida

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Hipnotismo não é, como muitas pessoas pensam, uma técnica perigosa em que aquele que se submete a ela fica dominado pelo hipnotizador, que passa a controlar a mente do hipnotizado.

Este e muitos outros conceitos errados que costumam ser atribuídos à técnica de hipnotismo devem-se, sobretudo, à ignorância das pessoas em relação ao assunto.

É preciso, portanto, para evitar opiniões equivocadas, que se conheça mais sobre essa técnica estudando-a e investigando-a - assim recomenda a metodologia científica.

Os mitos referentes a essa técnica, surgiram, principalmente, devido às atuações de artistas de palcos que exibiam suas “habilidades” hipnóticas.

Contudo, a verdadeira técnica de terapia por hipnose não se presta a exibições, tendo como finalidade processar um desbloqueio na mente do hipnotizado,

(19)

livrando-o de idéias antigas, conceitos que interferem e atrapalham a vida das pessoas.

Hipnotismo é uma ciência, uma arte e uma técnica

Ciência – Como ciência, tem seus princípios, metodologia, ética e aplicabilidade.

Arte – Como arte, se expressa através da revelação do belo, do maravilhoso (assim como pintores e músicos), que está contido no psiquismo de cada um de nós e que vem à tona através de um trabalho nas camadas internas do ser.

Técnica – A técnica consiste na habilidade de induzir uma pessoa ao estado alterado da consciência.

A pessoa que hipnotiza precisa gostar e ter habilidade para aplicar essa técnica.

Hipnoterapia é hipnose aplicada à cura de tensão, ansiedade, distúrbio mental,

(20)

Surgimento da hipnose

Hipnose vem do grego hypnos, que significa sono.

A hipnose parece caminhar com a existência do homem.

Há indícios de sua utilização na antiguidade, em regiões como Egito, Índia e Grécia.

Os benefícios da hipnose não passaram despercebidos por Hipócrates, considerado o pai da medicina. Ele utilizou da técnica para anestesiar e também para acelerar o processo de aprendizado.

Na era moderna, quem mais aproximou a hipnose da prática médica foi o médico Franz Anton Mesmer (1734 – 1815).

O termo foi criado por James Braid (1795 – 1864) como neuro-hipnotismo, depois reduzido para hipnotismo, e daí derivando hipnose.

Tornou-se muito popular na década de 70, fruto do árduo trabalho do médico

(21)

psiquiatra americano Milton Erickson (1901 – 1980) que modernizou a hipnose clássica.

Tipos de hipnose

Hipnose Clássica – Segue-se um ritual já preestabelecido.

Hipnose Cinética – Desde os tempos mais remotos, sons, ritmos e danças têm sido utilizados para levar as pessoas a estados de transe para fins místicos.

Hipnose Naturalista ou Hipnose Ericksoniana – Criada pelo psiquiatra Milton Erickson, considerado um dos maiores hipnoterapeutas do mundo. Ele considerava que cada paciente é um indivíduo, e a terapia deve ser única, sem encaixá-lo em padrões preestabelecidos.

Hipnose e Regressão – É importante fazer uma distinção entre hipnose e regressão. A pessoa que se submete à hipnose não entra necessariamente em estado de regressão.

(22)

Ela pode ser perfeitamente tratada sem que se realize a regressão de memória ou em vidas passadas.

Há casos em que a simples desconcentração muscular induzida pela técnica pode suprimir processos psicossomáticos.

Em outros casos, não havendo resultado na terapia convencional, é necessário sugerir uma viagem à infância ou até ao útero materno, quando podem ter surgidos os traumas.

O bom senso indica que os males se cortam pela raíz.

O Dr. Brian L. Weiss, em seu livro “Muitas Vidas, Muitos Mestres,” tratou de uma paciente que não respondia ao tratamento convencional. Ele utilizou-se da hipnose para fazê-la superar seus sintomas. Numa série de transes hipnóticos, ela recordou de fatos ligados a vidas passadas que revelaram a causa do que estava sentindo.

(23)

Em poucos meses, os sintomas desapareceram.

Auto-hipnose - É um transe auto-induzido. Durante o estado ampliado de consciência, a pessoa pode reprogramar a própria mente, modificando de maneira positiva certos padrões mentais.

Causa dos desajustes

Há muita coisa mal resolvida em nossas vidas que precisa ser reajustada.

Quem ainda não passou por algum problema como conflitos de infância, recalques, inibição, gagueira, tique nervoso, complexo de inferioridade, desilusões amorosas, brigas de casais, separações, perdas irreparáveis de pessoas, desfalque financeiro, insolvência, humilhações, ressentimento, revolta, ataques à integridade moral, entre outros? Quantos erros cometidos...

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O remorso nos acompanha em noites e dias sem fim.

Episódios da vida que não voltam mais.

Atitudes das quais nos arrependemos e ficamos a nos culpar a vida toda.

Há algo muito importante que devemos cuidar sempre, que é a autoestima. “Jogar lama” em si é muito prejudicial.

Há pessoas que passam por um processo de autodestruição, aniquilam-se e se rebaixam. Consideram-se as piores pessoas do mundo.

A hipnose cuida desse assunto com maestria e eficiência.

Os efeitos da hipnose

A pessoa que se submete à hipnose recebe inúmeros benefícios. Passa a dormir melhor, economiza energias gastas com preocupações exageradas, vive com alegria e satisfação.

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A pessoa se fortalece e o problema desaparece.

Há duas atitudes frente aos problemas da vida. Uma é enxergar-se pequeno, incapaz, fraco. Outra é sentir-se forte, podendo observar o problema de cima para baixo, e não de baixo para cima.

Quando se cresce, o problema diminui, possibilitando ultrapassá-lo.

Damos importância excessiva aos desacertos e pouca aos acertos.

Quem é pessimista vive esperando que o pior aconteça.

O desanimado é fraco, frustrado e derrotado.

A hipnose ergue o ânimo, a coragem e o desempenho para vencer.

O hipnotismo visa transformar a energia negativa em positiva. Dá ênfase ao poder do pensamento positivo que está dentro de cada um, e que só pode ser acessado no estado alterado da

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As sugestões pós-hipnóticas eliminam insônia, sono agitado e cansaço logo de manhã, como se não tivesse dormido a noite toda.

Hipnose proporciona sono profundo reparador à noite, e no dia seguinte; a pessoa tem nova disposição, irradiando magnetismo, alto astral e bom humor.

A terapia por hipnose pode ser indicada às pessoas que sofrem de: tensão e ansiedade, cansaço, estresse, insônia, etc. Desajustes no comportamento, tais como: tique nervoso, gagueira, roer unha, incontinência urinária, sonambolismo, etc. Neuroses, traumas, complexos, medos, inibição, disfunção sexual. Doenças de fundo emocional: problemas respiratórios, digestivos, cardíacos, hipertensão, enxaqueca e outros. Bloqueio mental: intelectual, raciocínio, memória. “Branco” nas entrevistas, nas provas e vestibulares. Descontrole emocional: crises de

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nervosismo, crises de choro. Tristeza, desânimo, angústia, depressão.

Alguns mitos sobre a hipnose

- É necessário o uso de pêndulo para se realizar a hipnose?

Não. A imagem estereotipada que se tem da hipnose é alimentada, na maioria das vezes, por filmes que apresentam um misterioso hipnotizador de olhar penetrante e pêndulo na mão, que em poucos segundo deixa seu paciente em transe.

Não há necessidade de objetos. O hipnotizador possui técnicas de relaxamento que induz o paciente ao transe.

- A hipnose ocorre num estado de sono? Não. A hipnose é um estado intermediário entre o sono e a vigília. Portanto, não é preciso dormir para entrar em transe.

A pessoa hipnotizada não tem consiência do que está acontecendo.

(28)

A mente permanece consciente e alerta. O indivíduo tem discernimento para analisar todas as ordens que recebe durante o transe hipnótico.

- Somente as pessoas de personalidade fraca ou com pouca inteligência são suscetíveis ao transe?

Isso é uma bobagem e não tem nenhuma relação com sinal de fraqueza, muito menos de inteligência.

Simplesmente, cada pessoa tem um grau maior ou menor de sensibilidade às sugestões.

- O hipnotizador pode interferir com sugestões, obrigando o paciente a agir de modo contrário aos seus princípios?

Não. Ninguém consegue ferir as convicções de outra pessoa. A mente só aceita ordens que não interfiram em seu comportamento ou em sua moral.

- Ao voltar do transe, o paciente não se lembra do que ocorreu durante a sessão?

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Isso não ocorre. Durante o transe, não há perda de consciência. Ao voltar do estado hipnótico, a pessoa pode se lembrar de tudo.

Benefícios da hipnose

• Estimula a eficiência física, para produzir mais com menos esforço. Ajuda a economizar energias biofísicas.

• Fortalece o magnetismo pessoal, carisma e sistema nervoso central.

• Ajuda o desempenho afetivo e sexual, despertando o desejo de viver alegre, contente, otimista e autoconfiante.

• Diminui a obesidade e o desejo compulsivo de comer.

• Ajuda a superar a síndrome do pânico, síndrome pós-parto, tensão pré-menstural (TPM).

(30)

CAPÍTULO II

O PODER DA

PROGRAMAÇÃO

NEUROLINGÜÍSTICA

NO TERCEIRO

MILÊNIO

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Há alguns séculos, o poder era de quem possuía terra para plantar. Muitos anos se passaram, e o poder foi transferido para as pessoas que dominavam a produção de bens; ou seja, as fábricas e a força física tinham grande valor.

Atualmente, em plena era da informação, o poder está sendo herdado pelas pessoas que trabalham com o conhecimento. E a PNL (Programação Neurolingüística) é e será, cada vez mais, uma das poderosas ferramentas para acompanhar esta nova realidade mundial; pois, potencializa a capacidade humana para mudanças rápidas de comportamento e aprendizagem acelerada.

A PNL surgiu no começo da década de 70, na Califórnia, Estados Unidos, onde dois professores universitários e pesquisadores, Richard Bandler e John Grinder estudavam o comportamento humano.

(32)

Mais especificamente em 1976, após anos de pesquisas, eles nomearam suas teses comportamentais de PNL.

Em outras palavras, é uma ciência que estuda a comunicação interpessoal, relacionamentos com ou mais pessoas, e a comunicação intrapessoal; ou seja, a relação que uma pessoa tem com ela mesma, através dos pensamentos e diálogos internos.

A PNL, por estudar o cérebro humano, pode nos trazer valiosas informações sobre como podemos operar melhor este supercomputador que está em nossa caixa craniana.

Sabemos que a mente tem um poder ilimitado, e, quando aprendemos a programá-la a nosso favor, podemos realizar muitos fenômenos importantes para nossa vida em diversos aspectos. E é para isso que a PNL serve; como uma ferramenta prática para se alcançar objetivos.

(33)

Grinder e Brandler, antes de codificarem a PNL, estudaram profundamente alguns profissionais que se destacavam muito na época, como a Dra. Virgínia Satir, considerada a maior especialista em terapia familiar do mundo, e também Milton Erickson, o pai da hipnose e da comunicação hipnótica, entres outras personalidades.

Após estudar os métodos que estes terapeutas bem-sucedidos utilizavam, Grinder e Bandler criaram um modelo prático de aplicação e passaram a ensinar a terapeutas e outros profissionais.

Descobriram que, quando pessoas comuns praticavam o modelo, obtinham excelentes resultados. Deram a esta experiência o nome de “modelagem;” ou seja, a capacidade de aprender com pessoas bem-sucedidas, determinados padrões de excelência.

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pessoas comuns a se tornarem excelentes. Mas, a PNL, além da “modelagem,” estuda e ensina centenas de técnicas para diversos tipos de objetivos que nós podemos ter. Desde curar rapidamente uma fobia até melhorar as vendas da nossa empresa.

A PNL é uma ferramenta ilimitada, pois o ser humano é a sua principal fonte de estudo.

Em termos de comunicação

interpessoal, a PNL vem sendo muito utilizada na educação, em vendas, palestras, entre outras atividades.

Um dos conceitos básicos da PNL é que cada pessoa tem uma visão diferente do mundo que as demais; ou seja, cada pessoa tem o seu “mapa” de mundo, baseado em suas experiências de vida.

Partindo deste princípio, a PNL ensina que para podermos nos comunicar satisfatoriamente com outras pessoas, temos que compreender melhor como o nosso interlocutor vê o mundo. Precisamos

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ter o respeito (mais utilizado pela PNL como rapport) para nos sintonizarmos e demonstrarmos confiança para que o outro nos autorize a entrar em seu mundo. A partir daí é que podemos realmente ter uma boa comunicação.

O ponto essencial é entrarmos em sintonia com o outro.

A base da PNL para conquista de objetivos fundamenta-se em três pontos essenciais: 1 – Ter o objetivo bem claro, bem definido e sempre no positivo. Por exemplo: “Eu quero emagrecer!” A forma errada e muito falada pelas pessoas seria: “Eu não quero ser gordo!”

Precisamos informar a mente o que queremos.

2 – Acuidade Sensorial

Quando temos um objetivo,

automaticamente definimos uma ou mais ações para conquistá-lo. A acuidade sensorial significa ter percepção se essas

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ações estão gerando o resultado que nos leva ao objetivo definido.

3 – Flexibilidade

Significa poder alterar o comportamento, uma vez que o mesmo não esteja sendo suficiente para que se possa alcançar o objetivo.

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CAPÍTULO III

ANCORAGEM

(38)

A todo momento temos que executar diversas atividades. Algumas delas são indesejáveis e seria muito interessante deixá-las de lado e passar para a próxima. Mas, seria realmente a melhor solução? E aquele curso de inglês que você precisa fazer e fica adiando? Sempre vem à mente a dificuldade que você tem com o idioma.

A ancoragem é um método de associação em que você agrega algo que gosta ao que não gosta para que possa mudar essa impressão negativa.

É muito comum ouvir a sirene da ambulância e sentir uma certa apreensão. O som está “ancorado,” associado ao medo. Muitos desses medos são tão antigos que parecem não ter solução, e você acaba convivendo com eles, mas nunca é de maneira pacífica, incômoda. Com a “ancoragem” você pode mudar padrões.

Procure um curso de inglês que você tenha condições de acompanhar o nível.

(39)

Assista aos filmes que mais gosta (deixando um pouco a legenda de lado) e procure ouvir as falas.

Cante suas músicas preferidas.

O estímulo pode vir do ambiente, do local que você escolheu para estudar, de uma companhia para fazer o curso.

(40)

CAPÍTULO IV

O PODER DO

PENSAMENTO

(41)

Somos objetos de nossos pensamentos. No momento em que cultivamos pensamentos negativos, damos espaço ao medo, angústia e toda infinidade de sentimentos ruins que apenas servem para bloquear e encobrir todas as nossas habilidades.

Pensando de forma negativa, vamos acabar por ser nosso pior inimigo, repetindo a todo tempo frases como:

“Eu não sei fazer isso” “Me sinto incapaz” “Isso não é pra mim” Entre outras.

A todo momento estamos falando de programação, e pensar positivamente

depende de um processo de

reprogramação com a repetição de pensamentos positivos.

Para se obter êxito, é necessário que o pensamento positivo torne-se um hábito, pois, num momento de tristeza é muito

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difícil imaginar coisas boas, a menos que você tenha essa programação positiva.

O processo de reprogramação do subconsciente se dá pela Lei da Repetição.

Você pode repetir frases em voz alta, mentalmente, da maneira que preferir. O conteúdo vai depender do seu repertório, da sua necessidade.

Lembre-se: você é único. Você pode encontrar palavras bonitas, mas o mais importante é o que tem relação com a sua vida. Fale sempre no presente. Por exemplo: “Eu posso, eu mereço.”

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CAPÍTULO V

PLANEJAMENTOS E

METAS

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Planejamento ou planos = visão global, detalhada e descrita – “o que alcançar.”

Metas e ações = passos para a realização dos planos – “o como alcançar.”

Fazer planos é uma atitude que direciona as pessoas para alcançarem seus objetivos.

Quando temos planos e metas, automaticamente temos maior motivação para viver.

Uma pessoa sem planos fica muito frágil aos acontecimentos.

Normalmente, tem opiniões fracas e inseguras, e está na vida como uma folha ao vento, que pode ser carregada para qualquer direção a qualquer momento.

Devemos fazer planos e ter metas para alcançar.

Nossos planos devem abranger todas as áreas de nossa vida; como por exemplo: profissional, familiar, intelectual, social, espiritual, etc.

(45)

Um plano bem elaborado conta com as ações que devemos tomar, e principalmente datas de início e fim.

Outra característica importante é anotar todas as informações e deixá-las visível para constante lembrança.

Podemos rever nossos planos, alterá-los e melhorá-los, conforme as necessidades.

Os três tipos de planejamentos

1 – Curto prazo – CP (de 1 dia a 1 ano) 2 - Médio prazo – MP (de 1 a 5 anos)

3 – Longo prazo – LP (de 5 anos a vida inteira)

Para termos um planejamento de longo prazo, é necessário compatibilizar ou associá-lo com o de curto prazo. Por exemplo:

Se João quer formar-se em Medicina nos próximos 7 anos,(LP) ele tem que se planejar para estudar diariamente. (CP)

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Quando planejamos, estudamos programando o poder do subconsciente para que ele trabalhe a nosso favor.

Planejar é fundamental para nossa auto-realização, e é o primeiro passo para o nosso sucesso em todos os sentidos.

Relatório para planejamento pessoal – curto prazo

Exemplos: Área: física

Meta: emagrecer 12 quilos

Ações: caminhada diariamente; não comer doces.

Início: dia/mês/ano Fim: dia/mês/ano Área: familiar

Meta: mais atenção aos filhos

Ações: chegar uma hora mais cedo em casa

Área: profissional

Meta: promoções para supervisor Ações: fazer cursos; vestir-se melhor

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Início: dia/mês/ano Área: intelectual

Meta: ler um livro por mês

Ações: comprar um livro por mês Início: dia/mês/ano

Seguindo o modelo do relatório acima, faça o seu planejamento pessoal de Curto Prazo no quadro abaixo: Área: física Meta: Ações: Início: Fim: Área familiar Meta: Ações: Início: Fim: Área profissional Meta: Ações:

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Fim: Área intelectual Meta: Ações: Início: Fim: Área espiritual Meta: Ações: Início: Fim: Área financeira Meta: Ações: Início: Fim: Área social Meta: Ações: Início: Fim: Área: outras Meta:

(49)

Ações: Início: Fim:

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CAPÍTULO VI

ALINHAMENTO DOS

NÍVEIS

(51)

Robert Dilts, autor, trainer e consultor, observou que, para alcançar o sucesso nos diferentes setores da vida, é preciso desenvolver habilidades e recursos distintos; ou seja, a convivência no ambiente profissional é diferente da convivência familiar.

Ele analisa que, para cada situação, há um determinado tipo de comunicação e comportamento específicos.

Robert Dilts estabeleceu 6 níveis que estão presentes em nossas vidas e, cada um deles tem uma linguagem específica. São eles; Espiritual, Identidade, Crenças, Capacidades, Comportamentos e Ambientes.

Ele percebeu que, quando trazemos uma experiência do nível espiritual aos ambientes, passando pelos outros níveis, conseguimos nos harmonizar cada vez mais com a gente mesmo.

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programação Neurolingüística” faz um estudo sobre esses níveis e dá um exemplo de como é possível trabalhar as estratégias mentais. O exemplo, a seguir, é só para facilitar o entendimento desses níveis.

Exemplo de afirmações de um profissional de PNL:

Identidade – “Sou um facilitador de mudanças.” (”Quem somos”)

Crenças e Valores – “Respeitar as pessoas me faz sentir muito bem.” (“Por que fazer”) Capacidades – “Sei como usar as palavras de uma forma adequada.” (“Como conseguir ou não realizar algo”)

Comportamentos –“Falo com as pessoas prestando atenção em diferenças de mapas.” (“O que fazer”)

Ambiente – “Atuo em diversos lugares.” (”onde e quando”)

O nível espiritual não foi exemplificado por que, segundo Deborah Epelman, está bem além de nós.

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CAPÍTULO VII

MELHORANDO

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A competitividade do mercado atual exige que o profissional de sucesso seja completo. Ou, em outras palavras, empreendedor, perspicaz, criativo, crítico e dinâmico. É preciso estar motivado para tomar decisões corretas nas horas certas. E ter sempre como aliada, a criatividade.

Transformar-se de uma hora para outra num vencedor não é fácil. Saber, no entanto, como o cérebro funciona e compreender a importância dos estilos de comunicação e dos padrões de comportamento humano, pode ser fundamental. É nesse ponto que a Programação Neurolinguística (PNL) pode dar sua contribuição. Conjunto de ferramentas que possibilita ao indivíduo um maior autoconhecimento, ela possibilita uma maior compreensão sobre os fatos do dia-a-dia.

Tendo em mente o que é bom e o que é ruim para nós, podemos preparar nosso

(56)

cérebro para que seja menos afetado pelas coisas ruins.

O problema nunca é o fato em si; mas sim, o significado atribuído a ele por nós.

No caminho ao sucesso, é importante ter na cabeça também onde se quer chegar.

Quanto melhor escolhido e planejado um objetivo, mais facilmente ele será atingido e os obstáculos do caminho, eliminados.

Ao se estabelecer metas, fica mais fácil resgatar a automotivação e trocar o posto de mero espectador para o de agente.

Com criatividade é possível arriscar e enfrentar desafios, e os resultados podem ser recompensadores.

A mesmice limita, cega, acomoda.

A PNL nos ensina a desenvolver mecanismos para conduzir a maneira de pensar de modo mais criativo.

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Se aprendemos a enxergar situações tensas e limitantes pelo lado de fora, conseguimos identificar detalhes que antes nos passavam desapercebidos.

Muitas vezes, as melhores respostas para os problemas estão no óbvio, na simplicidade que não enxergamos.

É importante ter em mente, porém, que para tudo existe uma solução, que pode ter maior ou menor êxito, dependendo de como desenvolvemos nossas habilidades para reconhecer e recodificar os padrões existentes.

No plano profissional, a motivação pessoal é um fator determinante no desempenho de cada funcionário.

Se a pessoa trabalha num ambiente saudável, onde se relaciona bem com os colegas e participa da vida da empresa, tende a render mais do que aquele que vive insatisfeito.

(58)

diminui o desperdício e os custos, aumenta a qualidade, a produtividade e a competitividade. No entanto, nem sempre podemos contar com a estrutura empresarial para render mais; pois, nossa cultura costuma reagir de maneira ambígua à criatividade de seus profissionais.

Se por um lado muitos segmentos encorajam a invocação, a invenção e a criatividade, outros a desestimulam; pois existe uma resistência natural a mudanças e novas idéias.

Antes que percamos a espontaneidade e o medo de ousar, precisamos aprender a lidar com a grande quantidade de informações que nos chega diariamente, e direcionar nosso cérebro para nossas necessidades.

Com referenciais apropriados de desempenho, podemos estabelecer metas que nos conduzam à idéia de excelência; ou seja, ser tão bom quanto se pode ser e melhor do que se deve ser. É nesse ponto

(59)

que a necessidade de motivação aparece com mais força, e as técnicas da neurolingüística podem nos ajudar.

O segredo no campo profissional está, portanto, em encontrar motivos para melhorar a capacidade no trabalho.

Basicamente, pode-se fazer isso de três formas: por meio de incentivos; por causa de medo, ou através de nossa própria vontade e determinação.

De todas, a última delas é a única que afeta nossa maneira de pensar e agir.

Se nos motivarmos sempre para conseguir uma recompensa e nunca

atingirmos, acabamos ficando

desmotivados e desistimos de tentar.

Ao contrário, a motivação dá a força necessária para mudar atitudes de hábitos.

É o produto direto de uma atitude mental positiva, somado com objetivos bem definidos e que só dependem de cada um para serem alcançados.

(60)

Para estar automotivada, a pessoa precisa definir suas metas, saber o que quer da vida, remover os entraves que a limitam, verificar se sua maneira de pensar não está, de forma alguma, prejudicando.

É necessário agir para conseguir os resultados ou objetivos programados.

A PNL ajuda também nestes aspectos; uma vez que é um conjunto de modelos e técnicas que nos permite refletir e agir com mais eficiência.

É muito difícil encontrar alguém que não queria vencer na vida, alcançar objetivos. Mas, é muito comum ver pessoas que não estão trabalhando por isso, que não definiram como pretendem chegar lá, qual o caminho.

Muitas estão na dúvida até no que pode ser melhor para si, ou preferem nem tentar porque imaginam que não vai dar certo.

A nossa vida é preciosa e temos total comando sobre ela. Podemos traçar um

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rumo e dirigi-lo rumo ao sucesso, ou ficar à deriva. Isso vai depender somente de nossas escolhas, de nossa programação de vida. E nossas escolhas devem levar em conta uma das “15 leis do triunfo” de Napoleon Hill: “Praticando a regra do ouro” – Parte da premissa que devemos fazer ao outro somente aquilo que desejaríamos a nós mesmos.

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CAPÍTULO VIII

NASCIMENTO DA

PSICANÁLISE

HOLÍSTICA

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Quem é e o que é, afinal de contas, o homem?

Na busca de sua alma e do sentido de sua vida, o homem vem tentando já por muito tempo, responder esta intrigante e polêmica inquisição.

Podemos dizer, sem medo de errar, que dar um sentido para a vida é o objetivo oculto de todos os nossos atos e pensamentos durante nossa existência. Só que a coisa é mais complicada do que aparentemente possa aparecer; pois, mesmo os nossos atos e pensamentos foram montados a partir de uma interpretação individual de tudo que ocorreu em nossa história pessoal, bem como das relações que estabelecemos com as coisas (animadas e inanimadas) que nos cercaram desde o nosso nascimento.

O cientista Sigmund Freud criou, no século passado, um valioso método para a cura das chamadas “neuroses,” o qual

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A Psicanálise como terapêutica visa fazer a pessoa diminuir as “resistências” criadas pela repressão que viveu na infância.

Mesmo sem estar consciente, essa memória traumática da infância exerce uma enorme carga emocional na vida adulta.

As manifestações doentias mais comuns dessas lembranças infantis reprimidas são as depressões, fobias, ou um estado de irritabilidade crônica.

É verdade que durante o tratamento psicanalítico há muita tensão e angústia, por reviver e estar encarando o que estava oculto no inconsciente pelos sintomas neuróticos. Mas, o método, desde seu surgimento, tem livrado inúmeras pessoas de suas “fantasias e seus desejos infantis” mal trabalhados durante a formação da personalidade.

Com o tratamento psicanalítico, os conflitos inconscientes do sujeito cessam; e com isso a pessoa pode ter uma vida normal.

(65)

É lógico que isso não acontece num passe de mágica; pois, uma estrutura psíquica que levou todo um período de infância (onze anos) para ser montada, às vezes exige um certo tempo para ser refeita.

Psicanálise e modernidade

Como toda e qualquer ciência, a Psicanálise depois de cem anos de sua fundação, precisa ser ampliada e vestida com as “roupas” da modernidade.

O surgimento da Psicanálise Holística no Brasil representa uma renovação da Psicanálise, tanto no nível teórico como no nível prático.

Nessa nova abordagem, a Psicanálise tem somente uma interpretação possível: o novo modelo holístico. A palavra “holística” foi lançada e empregada pela primeira vez por um psicanalista chamado Alfred Adler. Holística vem do grego “holos,” que

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significa todo, inteiro; passando a significar globalidade.

No decorrer do tempo, muitas linhas teóricas surgiram dentro da Psicanálise. E, ao invés de uma abordagem holística com referência à prática da psicanálise, formou-se “formou-seitas” ou “guetos,” cada uma destas defendendo um exclusivismo tendencioso.

Uns se dizem “junguianos.” Outros, “reichinianos.” Logo surgiram os “lacanianos,” e assim sucessivamente. Os que se dizem “freudianos” não procederam melhor que os dissidentes; pois, em nome do fundador da Psicanálise, fossilizaram-se, defendendo uma abordagem que foi valiosa no início da Psicanálise. Porém, hoje se encontra limitada por um contexto cultural que já não é o mesmo dos dias de Freud.

Bem a tempo, é bom que se diga, que a Psicanálise Holística não é, de forma alguma, um “desmentido” à teoria Freudiana. Ao contrário; a Psicanálise Holística deve ser entendida como

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Freudiana no sentido de ter suas bases estruturais em Freud. Porém, sua abordagem holística (plena) permite a utilização e junção de diversas linhas psicanalíticas, sem com isso abalar os alicerces da descoberta Freudiana.

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CAPÍTULO IX

O PODER DA MENTE -

A chave para o

desenvolvimento das

potencialidades do

ser humano.

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Através da mente podemos criar saúde, prosperidade e realizações em nossas vidas. Mas também, doenças, perdas e fracassos. E estas diferenças só dependem de como nós utilizamos a força da mente.

Viemos para este mundo como um “computador” de poder ilimitado instalado dentro de nossas cabeças. Portátil, discreto anatômico e perfeitamente elaborado. Esta máquina, ou seja, o cérebro, é o nosso melhor amigo; isto é, se soubermos programá-lo positivamente.

O programa é a nossa mente. Os pensamentos são os dados que vão dando força ao programa para que o cérebro possa processar todas as informações com muita fidelidade; pois, ele não questiona. Simplesmente, executa tudo aquilo que a mente lhe disser; mesmo que não seja verdade!

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lábios. Se você pensou com o mínimo de concentração, a sua boca produziu saliva. O limão não existe. Foi apenas uma criação ou um programa da sua mente; mas o cérebro não questiona; simplesmente obedece e produz no corpo as substâncias necessárias.

Isso que acabamos de ver demonstra a importância dos nossos pensamentos.

Da mesma forma que produzimos salivas inofensivas, podemos aumentar a nossa pressão arterial ou os batimentos cardíacos. Podemos despejar excesso de adrenalina no sangue que prejudica nossa saúde, ou melhorar o nosso sistema de defesa natural.

Outro exemplo é se você estiver pensando em vingança. Automaticamente, sua mente está dizendo ao cérebro: “guerra.”

Seu corpo começa a transpirar mais; a circulação aumenta; suas pupilas se dilatam. Se isso continuar por mais tempo,

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seu corpo entra em desarmonia e você acaba adoecendo.

O poder da mente não influencia apenas a saúde, mas também a realização profissional, os relacionamentos e as conquistas na vida.

Nosso pensamento gera ondas vibracionais que influenciam pessoas e situações.

A imaginação, que é um tipo de pensamento mais elaborado, é a maior potência que uma pessoa tem na vida.

Saber imaginar é saber criar as oportunidades que se deseja.

Sucesso nos relacionamentos

A mente tem o poder de mudar a personalidade, os hábitos e até a imagem. Dessa forma, você poderá programar-se uma pessoa mais agradável, interessante e com maior poder de influência e sedução.

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Basta aprender a utilizar um pouco mais pouco melhor seu magnífico “computador.” E o segredo está no treinamento da imaginação e nas técnicas de relaxamento, visualização e principalmente nas reprogramações mentais.

Realização profissional

No programa mental jê existem os dons e talentos da pessoa.

As informações mais importantes para sua vida estão dentro de você. Agora é necessário acessar esta autobiografia para as suas realizações.

Você nunca vai se realizar como secretário (a) se tiver a vocação para ser artista.

Através de exercícios de relaxamento e autoconhecimento, essas informações vão aflorando e você poderá colocar energia naquilo que é realmente o seu forte. Imagine se o Ayrton Senna tivesse

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escolhido o futebol... Conhecer as suas vocações é o primeiro passo para o caminho do sucesso.

Prosperidade

Imaginar-se pobre, reclamar da crise, do salário, criticar o governo, o chefe, nunca vai lhe trazer prosperidade.

Você é 100% responsável pela sua vida e seu sucesso.

Visualize um futuro brilhante, mesmo que não combine com a sua situação atual, porque o cérebro não saberá se é verdade ou ilusão. Então ele passará a produzir energias que vão atraindo para sua vida aquilo que você deseja, além de lhe dar mais disposição e entusiasmo para o trabalho.

Se você acha que não pode, você tem razão.

O limite está dentro de sua cabeça, na sua programação mental, e não nos

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O poder mental

Os poderes da mente ainda são desconhecidos pelo homem. Mas o que já se conhece é o suficiente para sabermos que a mente é capaz de realizar fenômenos poderosos como: cura, levitação, materialização e desmaterialização, viagem além do tempo e do espaço, telepatia, adivinhações, profecias, manipulação dos elementos da natureza, lembranças de vivências passadas, aprendizagem rápida, cálculos complexos, etc.

Para que a mente possa realizar estes fenômenos, é necessário aprender a desenvolver e programar o seu potencial.

A mente e o cérebro

Muitas pessoas confundem a mente com o cérebro e vice-versa.

Na verdade, são dois elementos totalmente diferentes e interdependentes. Abaixo, temos algumas diferenças e características básicas.

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- A mente é a alma e o cérebro é o corpo. - A mente é o software e o cérebro é o hardware.

- A mente depende do cérebro para se expressar no plano físico, e o cérebro depende da mente para viver.

- O cérebro é físico, e a mente é imaterial, invisível, indestrutível.

- O cérebro limita as faculdades da mente e, se for desenvolvido, potencializa o poder mental.

Funções da mente

A nossa mente está dividida em duas partes: consciente e subconsciente (inconsciente).

Cada parte tem funções específicas, mas se complementam para que a pessoa tenha equilíbrio.

Funções do consciente: raciocínio, análise, lógica; capta as informações via cinco sentidos; poder de escolha; tempo e

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espaço; diferencia o certo e o errado, entre outras funções.

Funções do subconsciente: responde

por aproximadamente 90% do

comportamento; memória profunda; controla as funções orgânicas; fenômenos paranormais, entre outros.

Alguns poderes do subconsciente

Não precisa de olhos para ver e pode ver através de qualquer barreira.

- Pode deixar o corpo, viajar e trazer informações.

- Lê pensamentos e percebe as intenções de outros, inclusive de vegetais e animais. - Controla as funções do corpo, podendo curar ou prejudicar (conforme programado).

- Capta aproximadamente um milhão de informações por segundo e arquiva.

- Grava informações de todas as vivências passadas.

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- Comunica-se com outras inteligências superiores à nossa.

- Atrai pessoas e acontecimentos para nossa vida.

- Pode materializar ou desmaterializar.

- Entre outros ainda não descobertos pelo homem.

O funcionamento do subconsciente

Seu funcionamento, a nosso favor, é melhor quando os cinco sentidos estão em repouso.

Neste momento, aceita os nossos pensamentos, principalmente os que têm sentimentos e/ou emoções, como programações.

As repetições de pensamentos, ou comportamentos também funcionam como programações e tudo que o consciente assume como verdade, também é programado em nível subconsciente.

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misteriosa, para transformar a programação em realidade.

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CAPÍTULO X

PARAPSICOLOGIA –

A Ciência do Novo

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A Parapsicologia, a cada dia que passa, conquista mais credibilidade junto à sociedade neste terceiro milênio.

É a ciência experimental que estuda os fenômenos paranormais.

É o processo científico de investigação dos fenômenos incomuns da mente humana, de ordem psíquica ou psicofisiológica.

A Parapsicologia concluiu que a energia gerada pela mente subconsciente é que desencadeia os fenômenos paranormais. Essa mesma energia também é a responsável pela nossa felicidade ou infelicidade através das programações mentais.

A mente humana funciona exatamente como um computador, através de programas. Somos gigantescos e infinitos computadores.

Os nossos atos ou o que acontece conosco é o resultado dos programas que estão armazenados em nossa mente.

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O subconsciente age mecanicamente de forma robotizada, acionando a programação. Produz resultados, desencadeia reações, ações e atitudes correspondentes aos dados fornecidos pelos programas armazenados.

Uma das características do subconsciente é que ele não distingue em seu automatismo mecânico, entre o certo e o errado.

O que se programa no subconsciente germina, frutifica, produz reações e acontecimentos espontâneos.

Os sentimentos e emoções são reações automáticas do subconsciente e que podem ser programadas e reprogramadas.

Podemos programar-nos para ter os sentimentos e as emoções que desejamos e na hora que precisamos, para sermos donos e comandantes deles, e não suas vítimas.

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governa o universo. Essa Energia nos criou à sua imagem e semelhança.

O que faz com que sejamos diferentes dela é o dom ou a capacidade de escolher, que damos o nome de livre-arbítrio.

Somos responsáveis por nossas alegrias, tristezas, coragem, medo, etc.

O processo criativo do homem permite-lhe criar em seu plano consciente, a projeção mental daquilo que ele pensa. Ele cria imagens mentais, que sua própria essência permite-lhe programar seu subconsciente.

O homem tem a faculdade de pensar, analisar, comparar, julgar, decidir-se, escolher, transformar. Estes atributos do consciente através do livre-arbítrio devem ser usados com bom senso, amor, inteligência e sabedoria.

Controlar nossos pensamentos nos dá a oportunidade de exercermos plenitude do livre-arbítrio.

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Quem se ama e compreende a si mesmo e aos demais, tem sempre em mente a noção de evitar todo e qualquer pensamento, idéia, sugestão ou condicionamento que seja diferente do objetivo a ser atingido.

Tudo aquilo que passa pela nossa mente, seja uma idéia, uma sensação, uma vontade, etc., vindas do nosso interior ou oriundas do plano externo, assume um significado, gerando uma emoção, um sentimento, um estímulo, uma informação e consequentemente uma programação mental.

Por ter sempre um significado, o pensamento, seja ele qual for, desperta o nosso potencial criativo. Essa criatividade se expressa através de informações contidas no arquivo de nossa memória consciente e subconsciente associadas pelo raciocínio e recebendo uma dose de nossa sensibilidade, que forma o processo criativo

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do pensamento, dependendo do nosso livre-arbítrio.

A imaginação é a forma como expressamos a sensibilidade de acordo com as informações que fazem parte do nosso arquivo consciente.

Tem também a capacidade de fantasiar, de criar aquilo que não existe ainda, que não foi materializado.

Tudo começa pela imaginação. Quando vemos uma mesa, por exemplo, ou uma cadeira, antes de serem esses objetos materializados, eles passaram pela mente de alguém que imaginou, projetou e realizou.

Metas e objetivos

O ser humano precisa ter objetivos de vida e metas a serem alcançadas.

Todos querem saúde, sucesso e felicidade.

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É muito importante o modo de pensar e de imaginar essas metas sendo alcançadas.

Há a necessidade de ação, de mudança de atitudes, de comportamento em busca do objetivo final, razão de todos os esforços.

Toda meta a ser alcançada deve nascer de um pensamento, de um desejo forte, de uma certeza absoluta e indissolúvel de que nada e nem ninguém será capaz de desviar do rumo que foi traçado.

Uma vez programado na mente subconsciente e agindo-se em busca do objetivo maior, você será capaz de suportar toda e qualquer vicissitude que encontrar pela frente. Poderá tropeçar e até cair, mas jamais desistirá, haja o que houver.

Temos que aprender a programarmos de forma correta a nossa mente subconsciente. Pois, se os nossos desejos

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corremos o risco muito grande de sermos atendidos, mas não acontecerá exatamente aquilo que realmente desejávamos.

A linguagem que o nosso

subconsciente entende é aquela em que as nossas metas sejam específicas, mensuráveis, que tenham um significado muito importante para nós, que haja uma data limite para serem atingidas, e que possam de fato, ser realizadas.

Temos que agir com ousadia e coragem, focalizando a meta final.

Tudo o que você ouve, sente, faz, vê ou visualiza, enfim, pensa e vivencia com emoção, vai para a sua mente sob a forma de programação.

Para atrair uma oportunidade, visualize-a, como num filme. Procure vivenciar e sentir a emoção do objetivo atingido com muita certeza de obter o que deseja. E todas as vezes em que se programar, pensar sobre determinado assunto, ou na hora em que for dormir,

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acostume-se a encerrar seus pensamentos de forma positiva.

Princípios da programação:

1 – Programar um desejo de cada vez.

2 – Criar um filme mental com início, meio e fim.

3 – Observar para que o final deste filme seja sempre positivo.

4 – Fazer uso dos cinco sentidos.

5 – Mudar de pensamento ao final do filme mental.

Como devemos programar a nossa mente

Devemos programar como se já fosse real. Pois, em nossa mente tudo é real.

Através da concentração e da imagem mental perfeita do objeto do nosso desejo, como se já o tivéssemos obtido, conseguimos a sua materialização.

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É importante criar uma idéia definida do que desejamos e imprimi-la em nossa mente, mostrando o que desejamos, o que é melhor para nós. E o subconsciente grava a mensagem e dá início ao processo de atração, através do magnetismo.

Quanto mais emoção colocarmos em nossas programações, mais rapidamente obteremos o resultado.

Para a criação das imagens mentais, a imaginação e a fantasia são dois pontos muitos importantes.

Precisamos cultivar e não deixar morrer a nossa capacidade de sonhar.

Aquilo que hoje poderá parecer-nos impossível, certamente não o será amanhã; pois a nossa mente pode construir o futuro, desde que saibamos programá-lo.

Assim, unindo a escolha do consciente ao magnetismo do subconsciente, você conseguirá materializar todos os seus desejos.

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Resta-lhe apenas manter-se em ação constante e policiar-se para ter desejos, pensamentos e emoções de acordo com o desejo a ser alcançado.

O que se programa no subconsciente, mais cedo ou mais trade, mesmo que você duvide, mesmo que não acredite, tornar-se-á realidade.

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CAPÍTULO XI

SONHOS LÚCIDOS

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A modalidade de sonho na qual o sonhador compreende que está sonhando e não atuando sob a forma vígil, isto é, durante a vigília, que é o estado de quem está acordado, chama-se sonho lúcido.

Um sonho lúcido é, portanto, uma modalidade do estado onírico (aquilo que se refere ao sonho) na qual o sonhador está consciente do que se passa. Compreende que seu corpo dorme na cama e que viaja para dentro de si mesmo, através das profundidades da alma.

Durante os sonhos lúcidos, a realidade do mundo interno não é confundida com a realidade exterior: há dois modos de realidade: a exterior e a interior. A realidade exterior é a tridimensional, também denominada “material.” A realidade interior é dos sonhos, a realidade onírica.

Assim com há um mundo exterior, há um mundo interior. Podemos dizer que é

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imagens psíquicas), pois é feito de imaginações.

São imagens internas de objetos, casas, cidades, pessoas e animais. Trata-se de uma vastidão que pode ser conhecida e explorada.

Quando temos o discernimento de que estamos sonhando, podemos aproveitar o sonho ao máximo.

É possível viajar para lugares distantes, conhecer o que está oculto dentro de nós mesmos e aprender a nos relacionarmos melhor com os nossos conteúdos psíquicos.

Se não estivermos conscientes, confundiremos as cenas oníricas com cenas físicas. Por tal razão, ao sonharmos com um leão, por exemplo, fugiremos apavorados acreditando que poderemos ser atacados.

É claro que o animal imaginal pertencente ao sonho, é inofensivo.

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O mundo dos sonhos é real. Podemos dizer que é outro mundo, pertencente a outra dimensão de nossa existência (“A dimensão do inconsciente” – Sanford, 1988).

É o mundo misterioso ao qual adentrou o profeta Isaías (Tricca, 1992) em estado de êxtase ante uma multidão.

Estando lúcidos, podemos ser exploradores da dimensão desconhecida e viajar pelas longínquas paragens do mundo interno.

Podemos ficar consciente durante o sonho

Na maioria das vezes em que nos deitamos e dormimos, não percebemos o que está ocorrendo conosco. Nossa consciência “se apaga” e atuamos dentro do sonho sem perceber que estamos sonhando. Não temos, nos sonhos normais, o discernimento de que dormimos.

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estamos presenciando cenas exteriores e não interiores. Entretanto, há momentos em que reconhecemos o sonho no exato momento em que se processa. Quando isso acontece, dizemos: “Estou sonhando. Isto que estou vivenciando agora é um sonho.”

Como se tornar um observador consciente nos seus sonhos

A viagem consciente ao mundo onírico pode ser aprendida por métodos que visam educar a atenção. Um método consiste em nos acostumarmos a observar durante o dia as cenas exteriores que nos rodeiam, realizando “testes de realidade” (Harari & Weintraub, 1933) com a intenção de descobrirmos se estamos ou não sonhando. Se o fizermos várias vezes ao dia, repetiremos a mesma observação à noite, dentro do sonho. Como os sonhos apresentam cenas ilógicas (cavalos que voam, elefantes arborícolas, etc), aprenderemos a reconhecê-los através de

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acontecimentos impossíveis para este mundo.

É um método que se baseia na prática de discernir constantemente a respeito da natureza do mundo em que estamos aqui e agora.

Funciona pela atenção cuidadosa e sincera focada sobre os elementos que estão ao nosso redor: as pessoas, os animais, os carros, as árvores, as casas, etc.

Para que o método da observação da realidade circundante dê resultados, precisamos ser capazes de permitir que as cenas observadas nos revelem se são oníricas ou físicas.

Muitas vezes, os acontecimentos que presenciamos nos revelam, por si próprios, se estamos ou não sonhando.

Não necessitamos quebrar a cabeça a respeito, tentando discernir por meio de raciocínios. Basta observar: a observação

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Ao tentar discernir por meio de inferências lógicas e não de constatações puras, nos tornamos incapazes de captar as diferenças entre os mundos.

Outro método consiste em

acompanharmos conscientemente o processo de instalação do sono.

É a técnica do relaxamento consciente, desenvolvida no budismo tibetano e aplicada por cientistas em testes de laboratório para indução e estudo de estados oníricos conscientes.

Para aplicá-la, devemos nos deitar e observar atentamente as alterações corporais e psíquicas pelas quais vamos passar conforme o sono se instala. É preciso ser paciente e receptivo. A contemplação consciente e contínua do relaxamento progressivo permite que adormeçamos sem perder a lucidez.

Um cuidado a ser tomado é o de não bloquear o adormecimento corporal, confundindo-o com perda de consciência.

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À medida que o relaxamento consciente se aprofunda, passamos a ter percepções alteradas sob múltiplas formas e intensidade cada vez maior: podemos sentir vibrações na cabeça ou no corpo todo e chiados intracranianos.

Podemos, ainda, sentir que estamos caindo ou que uma corrente elétrica nos percorre. São indicadores de que estamos atingindo um estado não usual de consciência.

Por fim, atingimos a paralisia do sono. É a última etapa.

Nesta fase, o corpo não obedece mais aos nossos comandos, apesar de estarmos lúcidos, porque está em sono profundo.

A paralisia é inofensiva. Proporciona as primeiras visões e sons do mundo dos sonhos.

Para prosseguir a viagem, temos que receber imagens e sons internos que nos chegam; permitir que se configurem por si

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A ultrapassagem do “umbral” entre os dois mundos efetivamente se inicia quando os pensamentos e as imagens mentais se concretizam ante nossa consciência, passando a ser percebidos com a mesma nitidez com que percebemos os elementos do mundo exterior durante a vigília.

No instante em que vemos e ouvimos imagens e sons internos objetivamente, como se fossem externos, estamos inseridos na dimensão onírica.

A combinação das duas técnicas, a do discernimento diário e a do relaxamento consciente, acelera a obtenção do sonho lúcido.

As vantagens do sonho lúcido

O medo da morte sofre atenuação quando nos experimentamos vivos, intactos, lúcidos e acordados enquanto o corpo está adormecido e desfalecido no quarto.

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A experiência de estar lúcido dentro de um sonho nos põe em contato com um estado de realidade incomum, e proporciona a certeza de que não somos apenas uma massa tridimensional de carne e ossos. Além disso, o contato direto com os acontecimentos oníricos nos permite extrair informações do inconsciente.

Através da observação e do diálogo com as figuras que surgem nos sonhos, podemos descobrir muito a respeito de nós mesmos, de outras pessoas ou do mundo.

A psique inconsciente contém informações que ultrapassam o alcance da consciência, e podem ser acessadas durante o sono. (Jung, 1963)

A superexcitação e a ansiedade intensa trazem o sonhador lúcido de volta ao estado vígil contra a sua vontade. Portanto, ao nos descobrirmos dentro de uma realidade paralela, não devemos ficar exaltados emocionalmente, ou perdermos a

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Por meio da serenidade, conseguimos estabilidade no mundo interior e podemos prolongar a duração do estado alterado de consciência.

O medo, a alegria, a surpresa ou outras emoções intensas interrompem subitamente o sonho.

Ao nos descobrirmos lúcidos oniricamente, podemos exercitar, em estado de máxima serenidade, o vôo, a flutuação, a alteração das cenas circundantes e o transporte através do tempo e do espaço.

As cenas oníricas tomam forma a partir dos impulsos conscientes e inconscientes de pensamento e sentimento. Por isso, podemos criar acontecimentos dentro do sonho lúcido através da imaginação e da vontade.

Por meio da imaginação e da vontade concentradas, podemos voar, ir a países distantes, assumir a aparência de outras

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pessoas, e até nos experimentarmos como se fôssemos elas próprias.

O poder de interferir conscientemente no roteiro do sonho depende do grau de discernimento e liberdade de ação que nossa consciência possui. Se não estivermos lúcidos, será muito pequeno.

Um novo mundo se abrirá ante aquele que aprender a viajar lucidamente para o universo da alma.

Sua vida será resignificada e sua visão de mundo renovada.

As entidades da psique demonstrarão que possuem realidade objetiva (Jung, 1963). Então, o sonhador descobrirá por si mesmo que o universo imaginal anímico do homem é, à sua maneira, concreto.

É a porta que nos permite chegar aos limites extremos da ciência no que concerne às questões espirituais, e até ultrapassá-los.

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As exigências da vida prática predominam em nossos dias modernos.

Para a maioria de nós, é mais fácil atender uma solicitação externa, em vez de dar maior atenção, por exemplo, ao próprio estado de humor (mutável, imprevisível), a uma intuição (que aparece não sabe de onde), ou ainda, a uma predisposição de agir sem qualquer explicação racional que a justifique (um impulso, um sentimento, um medo, etc).

A história está cheia de exemplos de “oráculos,” “profetas” e de revelações importantes que mudaram os rumos de toda a coletividade.

Isto sempre se deu (e sempre se dará) não só no aspecto religioso, mas também no plano artístico, no âmbito científico, ou ainda, no campo filosófico/ ideológico.

O que nunca há de faltar é a parcela de realidade oculta sob o manto do desconhecido, tanto no sentido externo (o

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espaço sideral, por exemplo) quanto no sentido íntimo (o inconsciente humano).

Todas as noites, cada um de nós transcende o próprio ego consciente, ultrapassa os limites da realidade material e se aventura em outros planos, onde as limitações naturais de espaço e de tempo são desobedecidas.

Nos sonhos podemos mergulhar no vazio, ficar sem peso, voar sem aparelhos, atravessar paredes, pular do passado para o futuro num piscar de olhos, rever mortos ou antecipar o futuro.

O inconsciente é pluridimensional e nos confunde por não se restringir aos limites e alcances aos quais estamos habituados em nossa vigília.

Nos sonhos, os nossos mais diletos desejos não são impossíveis nem difíceis; são facilmente realizados.

É possível atravessar obstáculos ou passar de uma situação a outra (no tempo

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ou no espaço), sem nenhuma “ponte de ligação aparente” entre elas.

Em nossos sonhos, fatos e acontecimentos que nos ocupamos em esconder ou negar podem aparecer tão vívidos e vitalizados quanto sempre foram. Tudo isso, sem quaisquer sinais de desgaste pelo tempo e sem ter perdido nada do seu impacto, devido ao nosso sistemático esforço de esquecê-las, negá-las ou bloqueá-negá-las.

Em nosso sonhar podemos fazer coisas que jamais faríamos. Podemos ensaiar reações às situações, que jamais ousaríamos em nosso estado de vigília.

Podemos ser criativos, originais, inventivos ou surpreendentes, inclusive aos nossos próprios olhos; pois, há um representante de nosso ego: o ego onírico, que vê, assiste, fica passivo ou participa; aceita a experiência ou foge apavorado dela. Enfim, representa o nosso “EU” ao reino onírico.

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A grosso modo, pode-se dizer que existem cinco estágios de sono que se repetem ciclicamente ao longo da noite. O últimos destes estágios é exatamente o do sonho simbólico, que começa com a duração de apenas cinco minutos em média, mas que aumenta em tempo e em intensidade ao longo da noite, terminado em ciclos de quinze a vinte minutos de sonho REM.

Estima-se que sonhamos cerca de 80 minutos por noite.

Estes dados chocam-se com idéias populares e errôneas, entre elas, a de que podemos não sonhar nada e que as peripécias e aventuras sonhadas transcorrem em poucos segundos de tempo.

Aqueles que afirmam que não sonham, na verdade, o que acontece é que eles não se lembram do que sonham.

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