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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rio Grande do Norte. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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Texto

(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IOF - Alíquotas - Quadro

sinótico

a ICMS - Crédito acumulado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

07/2014

Rio Grande do Norte

/

a

Federal

IPI

Crédito presumido . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Diferimento . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção . . . . 08

/

a

IOB Comenta

Estadual

ICMS - Obrigação da entrega da EFD . . . . 09

/

a

IOB Perguntas e Respostas

ICMS

Sped - Danfe - Canhoto . . . . 10

Sped - NF-e - Preenchimento . . . . 10

Sped - NF-e - Preenchimento - Campo “cEAN” . . . . 10

ICMS/RN

Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - Pra-zo de entrega . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : crédito presumido....-- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2071-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00509 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Crédito presumido

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Apuração 4. Regime alternativo

5. Utilização do crédito presumido 6. Produtos não exportados 7. Fusão, incorporação ou cisão 8. Exemplo

9. Obrigações acessórias

1. INtRodução

O crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente

sobre a aquisição no mercado interno de insumos empregados em pro-dutos exportados foi instituído pela Lei nº 9.363/1996, incor-porada aos arts. 241 a 250 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

As normas para o cálculo, a utilização e a apresentação de informa-ções relativas ao crédito presumido

obede-cem às disposições da Portaria MF nº 93/2004 e das Instruções Normativas SRF nºs 419 e 420/2004.

(RIPI/2010, arts. 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249 e 250; Instrução Normativa SRF nº 419/2004; Instrução Nor-mativa SRF nº 420/2004)

2. dIREIto ao CRédIto

A pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais, inclusive nos casos de venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, faz jus ao crédito presumido do IPI, como ressarci-mento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre as respectivas aquisições, no mercado interno,

de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na industrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

O direito ao ressarcimento não se aplica às receitas, da pessoa jurídica, submetidas à apuração dessas contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.637/2002 e dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/2003, que dispõem sobre a não cumulatividade do PIS-Pasep e da Cofins.

No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitan-temente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, inclusive no regime de incidência

mono-fásica, ela fará jus ao crédito presumido do IPI apenas em relação às

recei-tas sujeirecei-tas à cumulatividade dessas contribuições.

(RIPI/2010, art. 241, caput; Portaria MF nº 93/2004, art. 1º, art. 2º e art. 3º, §§ 13 e 14; Ato Declara-tório Interpretativo SRF nº 13/2004)

3. aPuRação

O crédito presumido será apurado pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora deverá:

a) apurar o total, acumulado desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito, de MP, PI e ME utilizados na produção;

b) apurar a relação percentual entre a receita de exportação e a receita operacional bruta, acu-muladas desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

a

Federal

O crédito

presumido será apurado pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver

ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora

com o fim específico de exportação

(4)

c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado em conformidade com a letra “a”;

d) multiplicar o valor apurado, de acordo com a letra “c”, por 5,37%, cujo resultado correspon-derá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração; e) diminuir, do valor apurado, na forma da letra

“d”, o resultado da soma dos seguintes valo-res de créditos pvalo-resumidos, referentes ao ano--calendário:

e.1) utilizados para dedução do valor do IPI devido;

e.2) ressarcidos;

e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O crédito presumido relativo ao mês será o valor resultante da operação a que se refere a letra “e”.

Nota

No último trimestre em que houver efetuado exportação, ou no último trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na confecção de produtos não acabados e produtos acabados, mas não vendidos.

O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido correspondente ao primeiro trimestre em que houver exportação para o exterior (Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 3º e 4º).

Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se: a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos

industria-lizados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mercados interno e externo;

b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de expor-tação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora;

c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.

(RIPI/2010, art. 241, § 2º, e art. 242; Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 1º a 4º, 9º, e art.12)

3.1 Sistema de apuração

A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e integrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determi-nação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

A pessoa jurídica deverá manter sistema de con-trole permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado “PEPS” (“primeiro que entra, primeiro que sai”).

(Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 5º e 6º)

4. REgIME altERNatIvo

Alternativamente à apuração do crédito presumido descrito no item 3, é facultado ao estabelecimento produtor e exportador determinar o valor do crédito presumido do IPI na sistemática da Lei nº 10.276/2001 e da Instrução Normativa SRF nº 420/2004.

(Lei nº 10.276/2001; Instrução Normativa SRF nº 420/2004)

4.1 apuração 4.1.1 Base de cálculo

A base de cálculo do crédito presumido será a soma dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições ao PIS-Pasep e à Cofins:

a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo in-dustrial; e

c) correspondente ao valor da prestação de ser-viços decorrentes de industrialização por en-comenda, na hipótese em que o encomendan-te seja contribuinencomendan-te do IPI.

Notas

(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e combustíveis, deverá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e a soma dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 1º).

(2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o pe-ríodo de apuração do crédito presumido, a apropriação deverá ser feita pro

rata (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 2º).

(3) O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, parágrafo único, II).

(RIPI/2010, art. 243, § 1º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, caput, I, II e III, §§ 1º e 2º, e art. 7º, parágrafo único, II)

4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito presumido

O valor do crédito presumido pelo sistema alter-nativo será determinado mediante a utilização da seguinte fórmula: F = 0,0365 x Rx (Rt - C) onde: a) F é o fator; b) Rx é a receita de exportação; c) Rt é a receita operacional bruta;

d) C é o custo determinado na forma do subitem 4.1.1; e

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

e) Rx

(Rt - C) é o quociente, que será reduzido a 5 quando resultar em valor superior.

(RIPI/2010, art. 243, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, caput, parágrafo único, II)

4.1.3 determinação do valor do crédito presumido

Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica deverá:

a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacio-nal bruta, da receita de exportação e dos cus-tos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado confor-me descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguin-tes valores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:

d.1) utilizados por intermédio de dedução do valor do IPI devido ou de ressarcimento; e d.2) com pedidos de ressarcimento já

entre-gues à RFB.

O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

Nota

No caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativi-dades da pessoa jurídica, a acumulação dos valores descritos nas letras “a” a “c” bem como a soma descrita na letra “d” aplicam-se a partir do 1º mês abrangido pela opção (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, § 2º).

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, caput, §§ 1º e 2º)

4.1.4 abrangência e formalização

A opção pelo regime alternativo abrangerá: a) todo o ano-calendário;

b) o período remanescente do ano-calendário, na hipótese de exercício quando do início de atividades da pessoa jurídica.

A opção será formalizada diretamente no Demonstrativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspondente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano--calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendário de atividades.

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 2º e art. 3º)

5. utIlIzação do CRédIto PRESuMIdo

O crédito presumido será utilizado pelo esta-belecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

O crédito presumido, apurado pelo estabeleci-mento matriz, que não for por ele utilizado poderá ser transferido para qualquer outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da pessoa jurí-dica para efeito de dedução do valor do IPI devido nas operações de mercado interno.

A transferência será efetuada por intermédio de nota fiscal emitida pelo estabelecimento matriz exclu-sivamente para essa finalidade.

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo esta-belecimento industrial que estiver recebendo o crédito. Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica poderá solicitar à RFB o seu ressarcimento em espécie, que será efetuado ao estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

O pedido do mencionado ressarcimento será apresentado por trimestre-calendário, conforme esta-belecido pela RFB.

Nota

A Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 disciplina o ressarcimento e a com-pensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação (PER/Dcomp).

(RIPI/2010, art. 246 e art. 247; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012; Portaria MF nº 93/2004, art. 4º, §§ 1º a 6º)

6. PRodutoS Não ExPoRtadoS

A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior ficará obrigada ao pagamento das contribui-ções para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equivalente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídica produtora vendedora.

O valor a ser pago, correspondente ao crédito presumido, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% sobre 60% do preço de aquisição dos produtos adquiridos e não exportados.

O pagamento do valor apurado deverá ser efe-tuado até o 10º dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação.

(RIPI/2010, art. 249; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, caput, §§ 1º e 2º)

(6)

6.1 Revenda no mercado interno

Se a empresa comercial exportadora revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legisla-ção específica.

(RIPI/2010, art. 250; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, § 3º)

7. FuSão, INCoRPoRação ou CISão

Na hipótese de fusão, incorporação ou cisão total ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

(Portaria MF nº 93/2004, art. 11, caput, § 1º)

8. ExEMPlo

A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração seja relativa a crédito presumido do mês de dezembro/2013, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e partindo-se dos seguintes pressupostos:

1º) total dos insumos utilizados na produção de

outubro a dezembro/2013 R$ 900.000,00 2º) receita operacional bruta do período (outubro

a dezembro/2013) R$ 1.500.000,00 3º) receita de exportação do período (outubro a

dezembro/2013) R$ 525.000,00

Assim, temos:

Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

Receita de exportação × 100 = x, ou seja, Receita operacional bruta

R$ 525.000,00 × 100 = 35% R$ 1.500.000,00

35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00 5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

No mencionado exemplo, R$ 16.915,50 corres-ponde ao valor total do crédito presumido acumulado de outubro a dezembro/2013, isto é, até o mês da apuração.

Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (dezembro/2013), o benefi-ciário deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50)

os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

9. oBRIgaçõES aCESSóRIaS

A empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos de pessoa jurídica produtora e exportadora, com o fim específico de exportação, prestará informações referentes às exportações rea-lizadas.

Essas informações deverão ser prestadas por intermédio da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), na forma do art. 23 da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Por outro lado, a pessoa jurídica produtora e exportadora que apurar crédito presumido de IPI como ressarcimento do PIS-Pasep e da Cofins deverá apresentar trimestralmente o DCP, conforme disciplina constante da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Foram aprovados o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2, para utilização na apresentação, na entrega em atraso ou na retificação de demonstrativos.

O DCP é de apresentação obrigatória para as pessoas jurídicas produtoras e exportadoras de pro-dutos industrializados nacionais que apurem crédito presumido de IPI de que tratam a Lei nº 9.363/1996 e a Lei nº 10.276/2001.

O DCP deverá ser apresentado, trimestralmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da 1ª quinzena do 2º mês subsequente ao trimestre-calendário de ocorrência dos fatos geradores.

No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar o DCP:

a) até o último dia útil do mês de março, quando o evento ocorrer em janeiro; ou

b) até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, na hipótese de o mesmo ocorrer em período posterior.

Para a apresentação do DCP, é obrigatória a assi-natura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido.

(Lei nº 9.363/1996; Lei nº 10.276/2001; Instrução Normati-va SRF nº 419/2004; Portaria MF nº 93/2004, arts. 6º e 7º)

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3. QuadRo PRátICo

Produto Operação/prestação diferida Fund. legal Observações Minério Saída interna de minério promovida por garimpeiro

direta-mente para o órgão estadual competente, para o momento da saída subsequente, ficando o aludido órgão responsá-vel pelo recolhimento do imposto.

RICMS-RN/1997, art. 31, II Mercadoria do

produtor para cooperativa

Saída interna de mercadorias do estabelecimento produtor para estabelecimento de cooperativa de que faça parte, situada dentro do Estado, para o momento da saída sub-sequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, VI O imposto devido pelas saídas é recolhido pelo destinatário, quando da saída subse-quente, esteja esta sujeita ou não ao paga-mento do tributo. Mercadoria da cooperativa para estabe-lecimento da cooperativa

Saída interna de mercadorias de estabelecimento de coo-perativa de produtores para estabelecimento, neste Esta-do, da própria cooperativa, de cooperativa central ou de federação de que a cooperativa remetente faça parte, para o momento da saída subsequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, VII O imposto devido pelas saídas é recolhido pelo destinatário, quando da saída subse-quente, esteja esta sujeita ou não ao paga-mento do tributo.

Mercadoria de produtor para

produtor

Saída interna de um para outro estabelecimento produtor do mesmo contribuinte, localizado no mesmo município, de produto primário em estado bruto ou submetido a be-neficiamento elementar, para o momento da saída para estabelecimento diverso do contribuinte.

RICMS-RN/1997, art. 31, VIII

Areia, brita, argila, pedra

etc.

Aquisição, em operação interna, de minerais, tais como areia, brita, argila, pedra e quaisquer outras mercadorias, para emprego em obra de responsabilidade de empresa de construção civil, para o momento da entrada na obra ou no estabelecimento construtor, quando o remetente for pessoa não inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado.

RICMS-RN/1997,

art. 31, IX O diferimento alcança somente as saídas dos minérios diretamente das minas para obras de responsabilidade da construtora ou para seus estabelecimentos, desde que devidamente acompanhada da nota fiscal, emitida pela destinatária.

ICMS

Diferimento

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Quadro prático 1. INtRodução

Diversas operações têm previsão de diferimento, para que o ônus do tributo seja arcado por outro con-tribuinte que não o que realiza a operação.

Neste texto, trataremos do diferimento do imposto, por meio de um quadro prático, especificamente pre-visto no art. 31 do RICMS-RN/1997. Outras operações que possuem a previsão de diferimento serão tratadas em textos específicos.

2. CoNCEIto

Ocorrerá o diferimento quando o lançamento e o pagamento do imposto incidente sobre determinada operação ou prestação forem adiados para uma etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido ao adquirente ou destinatário da mercadoria ou ao usuário do serviço, na condição de sujeito passivo por substituição, vin-culado à etapa posterior.

No caso de diferimento, o imposto será pago pelo responsável quando:

a) da entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;

b) da saída subsequente por ele promovida, ain-da que isenta ou não tributaain-da;

c) ocorrer qualquer saída ou evento que impossi-bilite a ocorrência do fato determinante do pa-gamento do imposto.

Interrompe o diferimento a saída da mercadoria com destino a consumidor ou usuário final ou desti-nada a outro Estado ou ao exterior, hipóteses em que o imposto devido será pago pelo estabelecimento que a promover, mesmo que esta operação final não seja tributada.

Ocorrido o momento final previsto para o diferi-mento, será exigido o imposto diferido, independen-temente de qualquer circunstância superveniente e ainda que a operação final do diferimento não esteja sujeita ao pagamento do imposto ou se, por qualquer evento, essa operação tenha ficado impossibilitada de se efetivar.

(RICMS-RN/1997, art. 30)

(8)

Produto Operação/prestação diferida Fund. legal Observações Transforma-ção, fusão ou incorporação - Transferência de estoques

Operação interna de transferência de estoque de merca-dorias, móveis e utensílios, de firma ou sociedade, para outra firma ou sociedade, dentro do Estado, em virtude de transformação, fusão ou incorporação, para o momento da saída subsequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, X A concessão do diferimento dependerá de prévia comunicação à Unidade Regional de Tributação, acompanhada da relação do estoque de mercadorias e bens para o competente levantamento fiscal, sem o que não é concedido o diferimento.

Transforma-ção, fusão ou incorporação - Saídas de Ativo

Fixo

Saída interna, para incorporação ao Ativo Fixo de pessoas jurídicas, de máquinas, equipamentos, instalações, móveis e utensílios, desde que para integralização de capital so-cial subscrito ou em decorrência de transformação, fusão ou incorporação de empresas localizadas dentro do Esta-do, para o momento da saída subsequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XI A concessão do diferimento dependerá de prévia comunicação à Unidade Regional de Tributação, acompanhada da relação do estoque de mercadorias e bens para o competente levantamento fiscal, sem o que não é concedido o diferimento.

Importação Realizada por contribuinte do imposto, de qualquer mer-cadoria, para o 25º dia do 2º mês subsequente ao do vis-to, pela Suscomex, na Guia de Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS, observado o disposto no art. 31, §§ 8º e 28 e art. 130-A, § 5º, do RICMS-RN/1997:

a) as mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária; b) os produtos importados amparados por qualquer outro tipo de diferimento do ICMS;

c) às operações realizadas por contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE) do Rio Grande do Norte, em atividade sujeita a pagamento do ICMS estri-tamente na fonte.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XIV O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias.

Fornecimento

de alimentação Saídas internas de fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, inclusive os serviços prestados a qual-quer empresa, decorrentes de contrato que envolva repe-tidos fornecimentos, ficando atribuída ao estabelecimento destinatário a responsabilidade pela retenção e pelo reco-lhimento do imposto, na condição de contribuinte substituto.

RICMS-RN/1997, art. 31, XV

Álcool etílico anidro

combus-tível ou B100

Saídas internas ou interestaduais com álcool etílico anidro combustível (AEAC) ou com biodiesel B100, quando desti-nado à distribuidora de combustíveis, para o momento em que ocorrer a saída da gasolina resultante da mistura com AEAC ou a saída do óleo diesel resultante da mistura com B100, promovida pela distribuidora de combustíveis, ob-servado o disposto no RICMS-RN/1997, art. 893-L.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XVI Os estabelecimentos que realizarem saídas interestaduais de AEAC deverão: a) informar, no documento fiscal relativo à operação, o ICMS incidente e a seguinte expressão: “Imposto diferido - Inciso XVI do art. 31 do RICMS/RN”;

b) fazer constar, no campo “Inscrição Esta-dual do Substituto Tributário” do respectivo documento fiscal, o número da inscrição estadual no cadastro de contribuintes deste Estado, conforme determina o art. 880 do RICMS-RN/1997.

Fiação e

tece-lagem Importação de produtos de fiação e tecelagem, realizadas por estabelecimento industrial, para o momento da saída do produto final, mesmo que não esteja sujeita ao paga-mento do ICMS.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XVII O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias. O recolhimento do imposto relativo à importa-ção deve ser efetuado de forma proporcional, mediante controle de estoque, na medida em que houver a efetiva utilização das matérias--primas no processo de industrialização do pro-duto final, não se aplicando às operações rea-lizadas por contribuinte importador beneficiário do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proadi). Trigo em grão Importação do produto classificado na posição NBM-SH

1001.90.90 (trigo em grão), realizada por estabelecimento industrial, para o momento da saída do produto final.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XVIII O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias. Polietileno e

outros produtos de acordo com a classificação

fiscal

Importação do produto classificado na posição NCM, para o momento da saída do produto final:

a) 3206.19.90 (outros pigmentos e preparos à base de di-óxido de titânio);

b) 3901.10.92 (polietileno sem carga, densidade menor que 0,94, em forma primária);

c) 3901.90.10 (copolímero de etileno e ácido acrílico em forma primária);

d) 3901.90.90 (outros polímeros de etileno, em forma primária); e) 3921.90.20 (outras chapas de outros plásticos, com su-porte ou reforço);

RICMS-RN/1997,

art. 31, XX O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias. O recolhimento do imposto relativo à impor-tação deve ser efetuado de forma propor-cional, mediante controle de estoque, na medida em que houver a efetiva utilização das matérias-primas no processo de indus-trialização do produto final.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Produto Operação/prestação diferida Fund. legal Observações f) 7607.11.90 (outras folhas e tiras, de alumínio sem

supor-te, lâminas com espessura não superior a 0,2 mm); g) 7607.20.00 (folhas e tiras de alumínio, com suporte, e espessura não superior a 0,2 mm, excluído o suporte). Proadi -

Impor-tação de partes e peças

Importação do exterior de partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos utilizados no processo pro-dutivo da empresa adquirente, quando esta for beneficiária do Proadi, para o momento em que ocorrer:

a) a transferência interestadual dos respectivos bens; b) a desincorporação do Ativo Fixo.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXI O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias. Diferencial de

alíquota - Par-tes e peças

Aquisição, em outra Unidade da Federação (UF), relativa-mente ao diferencial de alíquota, de partes e peças de re-posição para máquinas e equipamentos utilizados no pro-cesso produtivo da empresa adquirente:

a) a transferência interestadual dos respectivos bens; b) a desincorporação do Ativo Fixo.

RICMS-RN/1997, art. 31, XXII Proadi - Im-portação de matéria-prima e insumos

Importação do exterior de matéria-prima e insumos a serem utilizados exclusivamente no processo produtivo da empre-sa adquirente, quando esta for beneficiária do Proadi, para o momento da saída do produto final.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXIII O contribuinte deverá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Merca-doria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (Anexo 97 do RICMS--RN/1997) para liberação das mercadorias. Energia elétrica Fornecimento de energia elétrica, pela Companhia

Ener-gética do Rio Grande do Norte (COSERN), para as coo-perativas de eletrificação rural inscritas no Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio Grande do Norte, mediante regime especial a ser concedido pela Secretaria de Estado da Tributação, para o momento da saída subsequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXIV Quando o fornecimento da energia elétrica, efetuado pelas cooperativas de eletrifica-ção rural, estiver amparado pelas isenções estabelecidas no art. 14, I e IV, do RICMS--RN/1997, não será exigido o recolhimento do ICMS diferido.

Para fruição do diferimento:

a) a cooperativa deverá solicitar o regime especial mediante requerimento apresen-tado à Coordenadoria de Tributação e As-sessoria Técnica, dirigido ao Secretário de Estado da Tributação, observado o disposto no § 5º do art. 834 do RICMS-RN/1997; b) a responsabilidade pelo recolhimento do imposto diferido é atribuída à cooperativa em cujo estabelecimento ocorrer a opera-ção que encerre a fase de diferimento; c) o recolhimento do ICMS diferido, quan-do encerrada a fase quan-do deferimento, será efetuado nos prazos e formas previstos no RICMS-RN/1997.

Cana-de--açúcar Interestaduais com cana-de-açúcar de terceiros ou própria oriunda de unidade autônoma localizada em área não con-tígua e utilizada como insumo em atividade integrada, entre contribuintes dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para o momento em que ocorrer a saída do produto final, observado o seguinte:

a) o recolhimento será feito através de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), até o 10º dia do mês subsequente à saída do produto;

b) para fim de controle, as usinas ou destilarias que rece-berem cana-de-açúcar, nos termos deste item, deverão: b.1) elaborar relação mensal da quantidade efetivamente recebida, em 2 vias, por Estado de origem e por fornece-dor, contendo especificação do produto e quantidade; b.2) entregar, até o 10º dia útil de cada mês, à Secretaria da Fazenda, Finanças ou Tributação da UF de origem do pro-duto, uma via da relação, referente ao mês imediatamente anterior, retendo a 2ª via como comprovante de entrega; b.3) a relação prevista nas letras “b.1” e “b.2” poderá ser apresentada por meio magnético.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXV Fica dispensado, a partir de 1º.01.2010, o recolhimento do imposto diferido, quando o contribuinte adotar sistemática para apu-ração do ICMS com a concessão de cré-dito presumido estabelecido no Decreto nº 18.312/2005, sendo vedada a utilização de quaisquer outros créditos.

Proadi -

Maté-ria-prima Saída interna de mercadorias destinadas à utilização como matéria-prima, material secundário ou de embalagem, por outra empresa localizada neste Estado, promovida por belecimento beneficiário do Proadi, desde que um dos esta-belecimentos, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges ou filhos menores, conjunta ou isoladamente, seja titular de pelo menos 50% do capital do outro, mediante re-gime especial a ser concedido pela Secretaria de Estado da Tributação, para o momento da saída subsequente.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXVI Quando as saídas subsequentes forem isentas, não tributadas ou destinadas ao exterior, não será exigido o recolhimento do ICMS diferido.

Será considerado incluído no valor do ICMS incidente na operação subsequente o valor do imposto diferido.

O diferimento será requerido à Coordena-doria de Tributação e Assessoria Técnica.

(10)

Produto Operação/prestação diferida Fund. legal Observações Produtos com

bordados típi-cos

Saídas internas de produtos com bordados típicos regionais identificados pela marca “Seridó Bordados”, promovidas por associações ou cooperativas legalmente constituídas, des-de que o produto tenha sido produzido neste Estado, por associado ou cooperado detentor da carteira do artesão, emitida pelo Programa Estadual do Artesanato (Proart/RN), para o momento da saída subsequente do produto.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXVII Considera-se satisfeito o imposto diferido pelo pagamento do ICMS incidente na saída do produto, realizada pelo seu adquirente.

Farinha de trigo De importação do exterior do produto classificado na po-sição NCM/SH 1101.00.10 - farinha de trigo, a ser utilizada exclusivamente no processo produtivo da empresa adqui-rente, realizada por estabelecimento industrial beneficiário do Poadi, exceto moageiro, para o momento da saída do produto resultante da industrialização, observado o dispos-to nos §§ 8º e 28.

RICMS-RN/1997,

art. 31, XXIX Para fruição do benefício, o contribuinte de-verá dirigir-se à Suscomex portando a Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS (Anexo 97), para liberação das mer-cadorias.

Observe-se que, para fruição do diferimento, o contribuinte deverá: a) estar credenciado nos termos do § 3º do art. 130 do RICMS-RN/1997;

b) estar em dia com suas obrigações tributárias, principal e acessória, e não inscrito em Dívida Ativa.

(RICMS-RN/1997, art. 31, § 28)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Industrial - IPI - Estabelecimentos

equiparados a industrial por opção

A legislação do IPI contém normas que permitem a determinados estabelecimentos optarem pela equi-paração a industrial.

Estabelecimento industrial é aquele que executa qualquer das operações de industrialização referidas no art. 4º do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, de que resulte produto tribu-tado, ainda que de alíquota zero ou isento.

São equiparados a industrial os estabelecimentos mencionados pelos incisos I a XV do caput do art. 9º do RIPI.

O art. 10 do RIPI estabelece que são equiparados a industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei nº 7.798/1989 dos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados, de que tratam os incisos I a V do

caput do citado art. 9º do RIPI/2010.

É válido destacar que os dispositivos citados estabe-lecem normas de caráter impositivo, fato pelo qual não

propiciam ao destinatário a opção pela sua aderência ou não, embora o regulamento possua regras opcionais para a equiparação a industrial, conforme se depreende do art. 11 do RIPI/2010, o qual estabelece que são equiparados a estabelecimento industrial, por opção:

a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para estabeleci-mentos industriais ou revendedores, observan-do-se que a opção não se aplica a atacadista que promove vendas de bens de produção a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso; e b) as cooperativas, constituídas nos termos da

Lei nº 5.764/1971, que se dedicarem à venda em comum de bens de produção, recebidos de seus associados para comercialização. Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se estabelecimento comercial atacadista aquele que efetua vendas:

a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmen-te destinada ao seu próprio uso;

b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

EStadual

ICMS - Obrigação da entrega da EFD

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é um arquivo digital que é constituído por meio de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras infor-mações de interesse dos Fiscos, das Unidades da Federação (UF) e da Secretaria da Receita Federal, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e às prestações praticadas pelo contribuinte.

Microempresa (ME) é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00. Esse conceito é exposto pela Lei complementar nº 123/2006, que define os critérios para o enquadramento das empresas no Simples.

Da mesma maneira, empresa de pequeno porte (EPP) é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou infe-rior a R$ 3.600.000,00.

Dessa maneira, se a ME conseguir faturar mais de 360.000,00 de receita bruta, passa automaticamente para a classificação de EPP. Do mesmo modo, se a empresa EPP não faturar o total bruto anual superior a R$ 360.000,00, passa para a condição de ME auto-maticamente.

O Simples Nacional é um regime comparti-lhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de

tributos aplicável às ME e às EPP previsto na Lei Complementar nº 123/2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor composto por 8 integrantes: 4 da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), 2 dos Estados e do Distrito Federal e 2 dos Municípios.

Recentemente no Rio Grande do Norte, através do Decreto nº 24.120/2013, as ME e as EPP optantes do Simples Nacional estão obrigadas ao envio da EFD desde 01.01.2014. Estes contribuintes poderão enviar os arquivos até 15.07.2014.

Ressaltamos que ficam dispensados de efetuar a EFD:

a) o microempreendedor individual (MEI) optan-te pelo Sisoptan-tema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei);

b) até 31.12.2013, a ME e EPP optantes pelo Simples Nacional;

c) os estabelecimentos inscritos no CCE-RN na condição de Contribuinte Especial e Unidade Não Produtiva.

(Lei complementar nº 123/2006; Decreto nº 24.120/2013; http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesNacional/SobreSim-ples.aspx; http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/ dipj/2005/pergresp2005/pr108a200.htm)

N

Por outro lado, são considerados bens de produção: a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, se-jam consumidos ou utilizados no processo industrial;

c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;

d) as ferramentas, empregadas no processo in-dustrial, exceto as manuais; e

e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes

e outros componentes, que se destinem a em-prego no processo industrial.

Atente-se ainda para o fato de que o exercício da opção será formalizado mediante alteração dos dados cadastrais do estabelecimento, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para sua inclusão como contribuinte do imposto, e a desistência da condição de contribuinte será também formalizada mediante alteração dos dados cadastrais no CNPJ.

(Lei nº 5.764/1971; Lei nº 7.798/1989, Anexo III; RIPI/2010, arts. 4º, 8º, 9º, caput, 10, 11, 12, 14, I, e 610)

N

a

IOB Comenta

(12)

ICMS

Sped - Danfe - Canhoto

1) Em que parte do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deve ficar o canhoto utilizado como comprovante de entrega?

O canhoto deverá estar na extremidade superior do Danfe.

No Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0 (item 7.8 - tamanho dos campos - subitem 7.8.1 - formulário A-4 em modo retrato), no que se refere a posição com relação à margem, o bloco e o campo determinam que será na parte superior.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento

2) Na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para turista, deve-se preencher os dados do destina-tário com informações do endereço no exterior ou os dados do hotel em que ele se encontra hospedado? Com relação aos campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual, como deverá ser o preenchimento?

Deverão ser preenchidos os dados do endereço do turista com informações do exterior, sendo o campo “País” preenchido normalmente (Código País do destinatário no XML deve ser diferente de 1058 - Brasil), o campo “UF” preenchido com “EX” e o campo “Município” preenchido com “Exterior” (Código Município do destinatário no XML deve ser “9999999”). Os campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual não deverão ser preenchidos.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento - Campo “cEAN”

3) O campo “cEAN” (código de barras do produto) é de apresentação obrigatória na Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e)?

O referido campo deverá apresentar informação apenas quando o produto/mercadoria possuir código de barras. Conforme disposto no Manual da Nota Fiscal Eletrônica, versão 5.0, o referido campo deverá ser preenchido com os códigos GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 (antigos códigos EAN, UPC e DUN-14).

(Ajuste Sinief nº 16/2010; Manual de Orientação do Contri-buinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

ICMS/RN

Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - Prazo de entrega

4) Qual o prazo de entrega da Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais (GI)?

A GI deverá ser entregue pelo contribuinte, rela-tivamente a cada um de seus estabelecimentos, até o dia 15 de maio do exercício subsequente, através da Internet, utilizando programa disponibilizado na Unidade Virtual de Tributação (UVT).

(RICMS-RN/1997, art. 575, § 4º)

Isenção - Programa Fome Zero

5) Há benefício fiscal nas saídas de mercadorias em decorrência de doação ao Programa Fome Zero?

Sim. Até 31.12.2014, as saídas internas e in-terestaduais de mercadorias, em decorrência das doações, destinadas ao atendimento do Programa intitulado Fome Zero, estão amparadas pela isenção do ICMS.

As mercadorias doadas devem ser identificadas em documento fiscal como “Mercadoria destinada ao Fome Zero”.

(RICMS-RN/1997, art. 10, X)

Referências

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