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ECOLOGIA DE ESTRADAS

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Academic year: 2021

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Editor

Alex Bager

ECOLOGIA DE ESTRADAS

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Alex Bager

ECOLOGIA DE ESTRADAS

Eco

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EDITOR

Alex Bager

ECOLOGIA DE ESTRADAS

Tendências e Pesquisas

Lavras - MG 20 12

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© 2012 by Alex Bage

r

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, por qualquer meio ou forma, sem a autorização escrita e prévia dos detentores do copyright.

Direitos de publicação reservados à Editora UFLA. Impresso no Brasil – ISBN: 978-85-8127-006-7

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

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Pereira e Luiz Antônio Augusto Gomes

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Secretaria: Caíque Cleovane E. Carvalho (Secretário), Emanuelle Roberta S. de Castro e Mariana C.

Alonso

Comercial/Financeiro: Douglas S. Pires, Glaucyane Paula A. Ramos e Quele P.de Gois Revisão de Texto: Rose Mary Chalfoun Bertolucci

Referências Bibliográficas: Márcio Barbosa de Assis

Editoração Eletrônica: Fernanda C. Pereira, Patrícia C. de Morais e Renata de L. Rezende Capa: Alex Bager

Ficha Catalografica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca da UFLA

Ecologia de estradas : tendências e pesquisas / editor, Alex Bager. – Lavras : Ed. UFLA, 2012.

314 p. : il. ; 17 x 24 cm. Bibliografia.

1. Road ecology. 2. Ecologia de paisagem. 3. Fragmentação. 4. Impactos antrópicos. 5. Planejamento territorial. I. Título.

(4)

PARTE I – Tendências ...

Ecologia de estradas no Brasil.- Contexto histórico e perspectivas futuras

Bager, A.; Fontoura, V. ...

A rede viária e a fauna: impactos, mitigação e implicações para a

conservação das espécies em Portugal

Grilo, C. ...

A tomada de decisão sobre grandes estradas amazônicas

Fearnside, P. M. ...

PARTE II – Métodos de estudo...

Atropelamento de fauna selvagem: Amostragem e análise de dados

em ecologia de estradas

Rosa, C. A.; Cardoso, T. R.; Teixeira, F. Z.; Bager, A. ...

Análise do poder do teste de um estudo de atropelamento de

fauna em uma ferrovia brasileira

Scoss, L. M.; Câmara, E. M. V. C. ...

Métodos de coleta para avaliação longitudinal da ictiofauna em

riachos interceptados por tubulações

Celestino, E. F.; Kashiwaqui, E. A. L.; Mariano, J. R.; Makrakis, S.; Makrakis, M. C. ...

PARTE III – Estudos de caso ...

Avaliação da mortalidade de vertebrados em rodovias no Brasil

Dornas, R. A. P.; Kindel, A.; Bager, A.; Freitas, S. R. ...

Ecologia de estradas no pampa brasileiro: A perda de répteis por

atropelamentos

Hartmann, P. A.; Mainardi, L. M.; Rebelato, M. M.; Delabary, B. F. ...

A distribuição espacial de atropelamentos da fauna silvestre e sua

relação com a vegetação: Estudo de caso da rodovia BR-040

Bueno, C.; Freitas, L. E.; Coutinho, B. H.; Oswaldo Cruz, J. H.; Castro Junior, E. de ...

Mortalidade de vertebrados na rodovia BR-101, no sul do Brasil

Dornelles, S. S.; Schlickman, A.; Cremer, M. J. ...

SUMÁRIO

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13

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59

77

79

101

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137

139

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167

179

(5)

Atropelamento de mamíferos silvestres de médio e grande porte

nas rodovias PR-407 E PR-508, planície costeira do estado do

Paraná, Brasil

Leite, R. M. S; Bóçon, R.; Belão, M.; Silva, J. C...

Levantamento de mamíferos atropelados na rodovia BR-158, Estado

de Mato Grosso, Brasil

Souza, J. L.; Anacleto, T. C. S...

Estudo dos atropelamentos dos animais silvestres na Floresta

Nacional de Carajás, Pará, Brasil

Martins-Hatano, F.; Monteiro, P. S. D.; Alves, A. G.; Dutra, F. M.; Oliveira, M. C.; Miranda-Silva, R.; Castro, R. B.; Ueoka, P. Y. B.; Hatano, F. H...

Efeitos indiretos sobre a fauna do corredor bioceânico central em

uma área protegida do deserto do monte: parque provincial

Ischigualasto

Borghi, C. E.; Campos, C. M.; Ortuño, N.; Beninato, V.; Andino, N.; Campos, V.; De Los Rios, C.; Cappa, F.; Giannoni, S. M...

Assimetria flutuante como bioindicadora de impactos de rodovias

em interações entre insetos e plantas

Guimarães, C. D. C.; Viana, J. P.; Silva, B.; Cornelissen, T...

Influência de rodovias no processo de transformação da paisagem:

O caso do sistema anchieta-imigrantes

Mello, K.; Abessa, D. M. S.; Toppa, R. H...

Comparação da estrutura arbórea de reservas e áreas na beira de

estradas de cerrado (sentido restrito) no Triângulo Mineiro

Vasconcelos, P. B.; Araújo, G. M...

Adequação ambiental e paisagística do prolongamento da rodovia

dos Bandeirantes - SP

Freitas, L. G .B.; Rodrigues, R. R...

193

207

223

237

253

267

283

297

(6)

EFEITOS

INDIRETOS

SOBRE

A

FAUNA

DO

CORREDOR

BIOCEÂNICO

CENTRAL

EM

UMA

ÁREA

PROTEGIDA

DO

DESERTO

DO

MONTE:

PARQUE

PROVINCIAL

ISCHIGUALASTO

BORGHI, C. E1, 2 CAMPOS, C. M1, 2, 3 ORTUÑO, N.1 BENINATO, V.1 ANDINO, N.1, 2 CAMPOS, V.1, 2 DE LOS RIOS, C.1 CAPPA, F.1, 2 GIANNONI, S.M.1, 2 1

Grupo INTERBIODES, Departamento de Biología e Instituto y Museo de Ciencias Naturales, Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, Universidad Nacional de San Juan, Argentina, Av. Ignacio de la Roza 590 (Oeste), J5402DCS, Rivadavia, San Juan, Argentina. 2Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET-Argentina); 3Grupo INTERBIODES, Instituto Argentino de Investigaciones de las Zonas Áridas (CCT), Mendoza, Argentina.

Resumo

O Corredor Bioceânico Central é uma estrada que conectará os oceanos do Pacífico e do Atlântico. No seu trecho pela Argentina, atravessa o Parque Provincial Ischigualasto, um ecossistema árido que protege espécies com problemas de conservação. O Corredor produzirá efeitos produzidos pelo incremento e novo uso por trânsito veicular de trechos de estrada dentro do Parque e pelo aumento do turismo que visitará o Parque devido aos melhores acessos. Os objetivos são: 1) Avaliar os principais lugares de cruzamento da estrada de duas espécies nativas: Dolichotis patagonum e Lama guanicoe com o objetivo de propor pontos onde construir passagens de fauna; 2) Avaliar o efeito das estradas atualmente construídas sobre o uso de habitat das duas espécies; 3) Avaliar o efeito atual do caminho

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turístico sobre o uso de habitat por D. patagonum. Com os dados de presença de rastros se estimaram densidades de uso pelo método de áreas kernel, para sugerir a localização de passagens de fauna superior. Para avaliar se o uso de habitat por D. patagonum é influenciado pelo caminho turístico foram comparados abundâncias relativas em duas distâncias do caminho. O caminho com o fluxo atual de circulação afetou negativamente o uso de hábitat de D. patagonum. Os resultados mostram que as espécies estudadas utilizam as áreas de estrada ainda sem circulação ou com pouca circulação atual. D.

patagonum prefere ambientes abertos à estrada e suas proximidades são utilizadas, sobretudo quando

não tem circulação veicular. L. guanicoe não parece perceber as áreas de estrada como arriscadas, utilizando o espaço indistintamente. Propõem-se medidas para mitigar os efeitos da instalação do Corredor.

Abstract

The Central Bioceanic Corridor is a road that will link ports on the Pacific and Atlantic coasts. In Argentina, the road traverses the Ischigualasto Provincial Park, an arid ecosystem inhabited by endangered species. The Corridor will have effects owing to increased and new vehicle traffic along road sections within the Park and to higher use of the internal trail for tourists. The objectives of this study are: 1) Evaluating the main road crossing points for two native species: Dolichotis patagonum and Lama

guanicoe to propose places for building wildlife crossings; 2) Assessing the effect of currently built roads

on habitat use by both species; and 3) Assessing the current effect of the Park’s inner trail on habitat use by D. patagonum. Data on presence of animal signs were used in estimating kernel areas to suggest location of crossing structures. Animal relative abundance was estimated for different road sections and related to biotic and abiotic variables. To evaluate the effect of the internal trail on D. patagonum, relative abundances were compared at two distances from the trail during two seasons. Results show that both studied species use areas of the road as yet untravelled or with little current traffic. D.

patagonum prefers the inner trail where vehicle traffic is low. L. guanicoe appears not to perceive road

areas as being hazardous. To mitigate the effects of the Corridor, we suggest construction of overhead and underground wildlife crossings allowing for connectivity between populations.

(8)

1. Introdução

O Corredor Bioceânico Central vai liga os dois oceanos (Pacífico e Atlântico), através dos portos do Coquimbo (Chile) e do Rio Grande (Porto Alegre, Brasil) passando pelo Paso de Agua Negra (San Juan, Argentina). Esta via é um instrumento “físico-territorial” que agilizará o comercio dos países do cone Sul da América Latina, principalmente entre o MERCOSUL e Chile. Por tanto, se prevê que terá um alto trânsito que afetará significativamente o ecossistema.

O Corredor Bioceânico Central, no seu trecho da província de San Juan, atravessa uma área protegida de singular importância e interesse turístico, paisagístico e cientifico: o Parque Provincial Ischigualasto (PPI). Este parque foi nomeado Patrimônio da Humanidade (UNESCO) devido à importância de suas jazidas paleontológicas, sua espetacular beleza paisagística e por que nele se distribui uma biodiversidade de singular interesse. No PPI habitam espécies endêmicas de flora e fauna com diferentes problemas de conservação, incrementando o valor biológico da área protegida (ACOSTA & MURÚA, 1999; CORTÉZ et al., 2005).

Os ambientes áridos em geral são sistemas sensíveis e altamente instáveis devido a suas condições intrínsecas. A esta situação se adicionam as perturbações originadas pelas infra-estruturas lineais como as estradas relacionadas com as atividades comerciais e turísticas. O PPI é uma das áreas protegidas do Bioma Monte Árido que recebe maior afluência de visitantes (cerca de 50.000 ao ano) e as projeções indicam que o número de turistas se incrementará (CORTÉZ et al., 2006), especialmente depois da construção do Corredor Bioceânico Central. Por tanto, os efeitos das infra-estruturas lineais sobre o ecossistema deveriam ser avaliadas para conseguir um desenvolvimento econômico sustentável que não ponha em risco a conservação da biota da área protegida.

A construção e funcionamento das infra-estruturas lineais de transporte levam a que os processos ecológicos sofram modificações que repercutem direta e indiretamente sobre a fauna. As estradas geralmente criam barreiras para o movimento natural da fauna, eliminam e/o fragmentam hábitats e causam mortalidade direta através de atropelamentos (LAURANCE et al., 2009). A redução da conectividade entre habitats e a impossibilidade de movimento da fauna pode resultar numa alta mortalidade, baixa reprodução, redução do tamanho populacional e diminuição da viabilidade das

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populações (BENNET, 1991; FORMAN et al., 2003). Devido a estes efeitos deletérios é necessário manter e/ou restaurar os movimentos da fauna através das vias de transporte, particularmente naquelas estradas de alto trânsito. De todos os impactos que causam as estradas, a mortalidade por atropelamento é o efeito mais direto sobre a fauna e, se este efeito se prolongar no tempo, coloca em risco as populações animais. Além disso, os atropelamentos têm implicações econômicas, sanitárias e sociais para o homem. Se aos efeitos produzidos no ecossistema pelo traçado das infra-estruturas lineais de transporte adiciona-se que esta atravessa uma área natural protegida, a problemática se torna mais complexa já que deve balançar a importância socioeconômica da obra com o valor ambiental da área. Então, considerando que as áreas protegidas são superfícies representativas de ecossistemas cujo propósito é manter em longo prazo complexos processos ecológicos, genéticos, comportamentais, evolutivos e físicos junto a suas interações (FRANKEL & SOULE, 1981; CAUGHLEY & GUNN, 1996), resulta indispensável conhecer o efeito das estradas e da atividade humana nestes ambientes.

Existe abundante informação sobre os efeitos provocados pelas infra-estruturas lineais de transporte sobre a biodiversidade para Norte América e vários países da Europa desde a década dos setenta (p. e. GROOT BRUINDERINK & HAZEBROEK, 1996; FORMAN et al., 2003; HEDLUND et AL., 2003). No entanto, a informação para América do Sul, e Argentina em particular, é recente e extremadamente escassa. Então, resulta necessário empreender estudos com o fim de avaliar o efeito das estradas sobre nossa biodiversidade.

O Corredor Bioceânico Central que atravessará o PPI impactará diretamente o ambiente devido a que: 1) aumentará o uso da estrada atual que chega ao Parque e que vai ser parte desse Corredor, 2) será colocado em funcionamento um setor da estrada já construída dentro do Parque, que começará ter trânsito veicular a partir da sua inauguração, e 3) se construirá um setor novo da estrada que atravessará o Parque. Também impactará indiretamente em conseqüência de que aumentará o turismo no Parque, o que vai gerar um maior uso do caminho turístico e um aumento do trânsito veicular.

Tendo em conta este cenário, os objetivos do trabalho foram: 1) Avaliar os principais lugares de cruzamento da estrada de duas espécies nativas com problemas de conservação: Dolichotis patagonum e Lama guanicoe com o objetivo de propor pontos onde construir passagens de fauna na atual estrada

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que atravessa o Parque; 2) Avaliar o efeito das estradas atualmente construídas sobre o uso do habitat das duas espécies; e 3) Avaliar o efeito atual do caminho turístico sobre o uso do habitat por D.

patagonum.

2. Material e métodos

2.1. Área de estudo.

O estudo foi realizado no Parque Provincial Ischigualasto (29 ° 55 'S, 68 ° 05' W) em San Juan, Argentina, que, juntamente com o Parque Nacional Talampaya, constitui o Ischigualasto-Talampaya Património Mundial da Humanidade (UNESCO). O parque se estende por 60.369 hectares a uma altitude média de 1300 m de altitude. O clima é típico do deserto, com uma temperatura média anual abaixo de 18 ° C (intervalo -10 ° C a 45 ° C) e uma temperatura média acima de 22 ° C durante o mês mais quente. Precipitação média anual varia de 80-140 mm, concentrados no final da primavera e verão (CORTÉZ et al., 2005; OVEJERO et al., 2011).

O Monte é o bioma dominante da área protegida (MÁRQUEZ et al., 2005). A cobertura total da planta é baixa (inferior a 30%), ea vegetação é dominada por uma paisagem aberta, representada por arbustos como Larrea spp., Plectrocarpa tetracantha, Atriplex. divaricata e Suaeda divaricata, árvores como

Prosopis chilensis, P. flexuosa e Ramorinoa girolae, um cactos colunares como Trichocereus terscheckii e

uma estrato mais baixa e sazonais herbáceas.

2.2. Coleta de dados.

Para definir os lugares de maior probabilidade de cruzamento do Corredor pelas espécies nativas selecionadas e para recomendar nesses locais a construção de pontes ou passarelas para passagem de fauna sobre a estrada, se amostraram ao longo de toda a estrada os rastros de animais (fezes e pegadas) sobre a estrada e aos dois lados da mesma.

Para avaliar o uso de habitat por D. patagonum e L. guanicoe se estimoua freqüência de fezes em diferentes setores e se relacionou com variáveis abióticas e bióticas. Os setores do Corredor se diferenciaram segundo a presença de asfalto e de trânsito veicular pelo que as diferentes comparações

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permitiram diferenciar o efeito da estrada (efeito do substrato e escassez da cobertura vegetal) e do trânsito veicular. Os setores são os seguintes: (1) Rodovia 150: com asfalto e trânsito veicular, apresenta esgotos; (2) Estrada: caminho sem circulação, com asfalto, com presencia de esgotos, passagens de gado e aramado, e (3) Trilha: caminho de terra sem circulação a 600 m com a mesma orientação da estrada. Em cada setor se selecionaram ao acaso quatro lugares separados 300 m (4 replicas por setor), em cada lugar se traçaram 12 transectos (12 unidades amostrais) de 60 m de cumprimento e 3 m de largura, separados entre si 50 m. Cada transecto se dividiu em 20 parcelas de 3mx3m. Para determinar a abundância relativa, parcela por meio se registrou o número de fezes das duas espécies. Para avaliar as características do ambiente se registraram as seguintes variáveis: porcentagem de cobertura vegetal (estrato arbóreo, arbustivo, de cactáceas, herbáceo) e de solo nu (Figura 1).

Figura 1: Esquema do delineamento de amostragem usado para avaliar o uso dos setores do Corredor Biocêanico Central por D. patagonum e L. guanicoe.

Para avaliar o efeito do caminho turístico sobre o uso do habitat de D. patagonum, a freqüência das fezes se registraram em duas distâncias do caminho turístico: (1) Perto: entre 30 e 150 m e (2) Longe: a mais de 1.500 m, já que as perturbações humanas sobre a fauna seriam mínimas nesta distância

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(MADER, 1984; KASELOO, 2006). Os dados foram avaliados para as estações úmidas (verão) e secas (inverno). Registraram-se rastros de D. patagonum em 80 transectos (2 estações; 20 transectos perto e 20 transectos longe) de 60 m de cumprimento, distanciados no mínimo 20 m. Dentro de cada transecto se estabeleceram sub-amostras de 3x3 m separadas entre si por 3 m (10 quadrantes por transecto) onde se registrou a freqüência de rastros da espécie (pegadas e fezes).

2.3. Análise de dados

Para definir os lugares de maior probabilidade de cruzamento do Corredor pelas espécies nativas, com os dados da presença destes rastros se estimaram áreas kernel (estimadores de densidade de uso; WORTON, 1989), a largura de banda foi escolhida usando o método de mínimos quadrados por validação cruzada (LSCV, sigla em inglês) com um fator de alisamento sugerido pelo default ad hoc. A sobreposição das áreas kernel de maior probabilidade de uso (Kernel 95%, 50%, 35% e 10%) com o traçado da estrada se utilizou como indicador das zonas onde se sugere a construção de pontes para passagem de fauna sobre a pista, para manter a conectividade das populações.

Para avaliar o uso dos setores do Corredor se registraram rastros (fezes) de D. patagonum e L. guanicoe Devido que a freqüência de fezes tem distribuição Binomial negativa se utilizaram GLMM para determinar o fator que determina a variável resposta. Foi utilizada a função glmm.admb para dados com distribuição Binomial negativa com uma função log-link. Consideraram-se como fatores fixos os setores (Rodovia 150, Estrada sem circulação e Trilha) e as distâncias. As variáveis ambientais se consideraram co-variáveis e as replicas foram o fator aleatório. K é o numero de parâmetros estimados. Utilizaram-se os AIC como uma medida de ajuste do modelo; os modelos com menor AIC são os que melhor se ajustam. A comparação entre modelos se baseou nos valores de ΔAIC (diferença entre o mínimo valor de AIC e o modelo i) sendo o modelo com o menor valor de ΔAIC o que melhor explica a variável resposta. Os modelos com um valor de ΔAIC compreendidos entre 0 e 2 são os que melhor se ajustam à variável resposta (BURBHAME & ANDERSON, 2002). Os dados foram analisados com o software R 2.10.0 (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2009).

Para avaliar o efeito do caminho turístico sobre o uso do habitat de D. patagonum se utilizou como estimador indireto a abundância de fezes e pegadas ao longo dos transectos (TELLERIA, 1986; OJASTI,

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2000), por se tratar de uma espécie de baixa abundância e difícil de observar diretamente. Os registros se realizaram no “Jarillal” (Larrea cuneifolia) por ser a comunidade vegetal mais representativa do caminho turístico. Os dados se analisaram com GLM, utilizou-se o Modelo de Poisson de acordo com a distribuição da variável resposta (rastros) com função link log.

3. Resultados

A freqüência de uso de habitat por D. patagonum no Corredor, analisados usando GLMM, mostram que as variáveis que melhor explicam o uso no Corredor são: setores, distância, estrato herbáceo e solo nu. Os modelos estão em ordem crescente de ΔAIC, considerando os modelos que melhor explicam a variável resposta aqueles com um ΔAIC ≤ 2. Os AIC não diminuíram quando se agregaram as variáveis restantes, considerando ou não as interações (Tabela 1).

Tabela 1. Comparação de AIC para a seleção de GLMM que descrevem a freqüência de fezes de

Dolichotis patagonum (MF) e Lama guanicoe (GF). Fatores Fixos: Situação (S) e distância (D); Co-variáveis: Solo nu (SD), estrato arbóreo (EArb), estrato arbustivo (EA), estrato herbáceo (EH) e cactáceas

(C). Fator Aleatório: replicas. K é o numero de parâmetros estimados. Os modelos estão em ordem crescente de ΔAIC, considerando os modelos que melhor explicam a variável resposta como aqueles com um ΔAIC ≤ 2.

Modelo AIC Δ AIC DEVIANCE K

Dolichotis patagonum MF {EH} 305,828 0 297,828 4 MF {EH + S * D} 306,078 0,250 276,078 15 MF {EH + S} 306,174 0,346 294,174 6

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MF {S * D} 307,116 1,288 279,116 14 MF {S * D+ SD} 307,194 1,366 277,194 15 MF {SD + S} 307,318 1,490 295,318 6 MF {S} 307,492 1,664 297,492 7 Lama guanicoe GF {Nulo} 322,464 0,000 316,464 3 GF {SD} 322,878 0,414 314,878 4 GF {EH} 323,210 0,746 315,210 4 GF {E A} 323,344 0,880 315,344 4 GF {C} 324,036 1,572 316,036 4 GF {E Arb} 324,370 1,906 316,370 4

Quanto à relação entre Dolichotis patagonum e a distância à Rodovia 150, encontrando-se maior freqüência de rastros nas zonas mais afastadas à mesma. Na situação Estrada sem circulação observou-se o efeito contrario já que a maior quantidade de rastros foi encontrada perto do caminho. Por último, a situação Trilha foi a que apresentou a menor quantidade de rastros desta espécie (Figura 2). Para L.

guanicoe os analise de GLMM mostram que as variáveis que melhor explicam sua presença são: estrato

herbáceo, estrato arbustivo, estrato arbóreo, cactáceas e solo nu. Os AIC não diminuíram quando se adicionaram o resto das variáveis, considerando ou não as interações (Tabela 1).

(15)

Figura 2. Presença de rastros de Dolichotis patagonum em diferentes distâncias da Rodovia 150 no Parque Provincial Ischigualasto.

Em relação à avaliação do uso do caminho turístico por D. patagonum, o modelo selecionado para explicar o uso de habitat incluiu apenas a distância ao caminho turístico como variável explicativa (DF=1, Log-likelihd=-1867,75; chi-quadrado 234,96, p< 0,0001) e não incluiu o efeito da estação (seca e úmida) nem sua interação (Figura 3). Assim, D. patagonum usou com maior freqüência as áreas afastadas ao caminho turístico encontrando-se o mesmo padrão nas duas espécies estudadas.

(16)

Figura 3. Uso de habitat da Dolichotis patagonum perto e longe do caminho turístico do Parque Provincial Ischigualasto.

Geramos kernels com um nível de contorno de 10%, 35%, 50% e 95% para L. guanicoe e D. patagonum, para detectar áreas de alta densidade de utilização (Fig. 4) para detectar os lugares de alta densidade de uso. Encontrámos 2 sites com alta probabilidade de uso por L. guanicoe que interceptam com o corredor bi-oceânico (kernel 10% e kernel 50%) e 3 sites para D. patagonum (kernel 10%, 50% e 95%). Sobreposição das áreas kernel de maior probabilidade de uso com o traçado da estrada se utilizou como indicador das zonas onde se sugere a construção de pontes para passagem de fauna sobre a pista, para manter a conectividade das populações. Os lugares propostos para a construção de pontes para passagem de fauna sobre a pista calculados através das áreas kernel fueron luego priorização en función del kernel level (Fig. 5).

(17)

Figura 4. Áreas kernel (maior probabilidade de uso) para L. guanicoe (A) e D. patagonum (B) na rodovia do Corredor Bioceânico Central que atravessa o Parque Provincial Ischigualasto. ■ kernel 95% ■ kernel 50% ■ kernel35% □ kernel 10%.

Figura 5. Lugares propostas para construir pontes para passagem de fauna, L. guanicoe (A) e D.

patagonum (B) na rodovia do Corredor Bioceânico Central, que atravessa o Parque Provincial

(18)

calculados através das áreas kernel, e se indicam com setas. Priorização de construção: 1 seta branca, 2 seta cinza claro e 3 seta cinza.

4. Discussão

Em relação ao efeito do Corredor Bioceânico Central sobre D. patagonum, quase todos os modelos que melhor se ajustam aos dados com menor valor de AIC incluem a situação (Rodovia 150, Estrada sem circulação e Trilha de terra sem circulação), distância e/ou suas interações. Além disso, incluem o estrato herbáceo como co-variável. No entanto, as situações não apresentaram efeitos similares, enquanto na Estrada sem circulação se observa um maior uso perto da estrada, na Estrada com circulação e na Trilha de terra sem circulação não se observa esse efeito. Observou-se que em alguns locais D. patagonum utiliza freqüentemente a estrada e suas proximidades, especialmente quando não tem circulação veicular. Isso coincide com o encontrado para a espécie sobre o uso de habitat em outros ambientes do Monte. Dolichotis patagonum seleciona hábitats abertos (KUFNER & CHAMBOULEYRON, 1991; RODRÍGUEZ, 2009), inclusive alguns ambientes antropizados, como as áreas nuas geradas pelo gado, áreas que rodeiam os postos de estância ou aguadas artificiais (TABENI & OJEDA, 2003; BALDI, 2007). Nossos resultados evidenciam que as estradas estariam incluídas nesses hábitats antrópicos utilizados por D. patagonum. Com o começo do funcionamento do Corredor a probabilidade de atropelamento será alta, pois a espécie utiliza o ambiente próximo à estrada com alta freqüência. Por este motivo, se sugere a implementação de passagens de fauna em tuneis sob a estrada com as dimensões adequadas para a espécie alvo, como bueiros de tamanho que evite o “efeito túnel”. Além disso, são necessárias placas de sinalização indicando a presença de fauna silvestre no local, e a construção de pontes para passagem de fauna sobre a pista nos pontos estratégicos indicados.

Em relação ao efeito do Corredor Bioceânico sobre L. guanicoe, os modelos com menor valor AIC não incluíram nem o fator situação (Rodovia 150, Estrada sem circulação e Trilha de terra sem circulação) nem a distância a estas. Isso significa que, atualmente, esta espécie não percebe a estrada como um fator que afeta seu uso do hábitat. Ao não perceber a estrada como um lugar arriscado, os animais gerariam um problema quando a estrada com circulação aumentar sua intensidade de trânsito e quando a estrada sem circulação se abrir à circulação veicular ao pôr-se em funcionamento o Corredor

(19)

Bioceânico Central. Na Patagônia argentina num trajeto de 1532 Km da Rodivia-3 (Ruta Nacional 3), se contabilizou um número de 55 indivíduos de L. guanicoe atropelados (Susana Martínez, com. pers.), o que representa uma taxa de 0,04 animais atropelados por quilômetros/dia, o que mostra que numa zona com população importante desta espécie e alto trânsito há uma grande mortalidade da espécie por atropelamentos e seguramente uma grande proporção de danos econômicos.

As atividades turísticas afetam negativamente o uso de habitat de D. patagonum, já que abandona os hábitats próximos ao caminho turístico e usa com maior intensidade os mais afastados, em ambas as épocas do ano. O efeito das perturbações sobre as populações mediante o abandono ou menor uso das áreas próximas ao caminho, pode acarretar uma redução na qualidade ou quantidade de hábitat disponível, o que pode afetar o desempenho (fitness) dos indivíduos (GREEN & GIESE, 2004; KASELOO, 2006; RAMILO et al., 2007). Este efeito pode agravar-se por serem ambientes desérticos onde o alimento é escasso em tempo e espaço, e resulta crítico em momentos de grande demanda energética, como a amamentação, o que poderia deixar em risco a sobrevivência da espécie (FRID & DILL, 2002; GREEN E GIESE, 2004).

Através das áreas kernel se conseguiu detectar os lugares de alta densidade de uso por L. guanicoe e D.

patagonum. Em relação a L. guanicoe, ao longo da Rodovia 150 se encontraram dois lugares de alta

densidade de uso. Para D. patagonum, se encontraram dois locais de alta densidade de uso, dois na Estrada sem circulação, mais um na Rodovia 150, muito próximo da Vila da Baldecitos. Este método permitiu localizar lugares de alta densidade de uso e cruzamentos de fauna antes que ocorram os atropelamentos, já que num caso, a Rodovia 150 ainda tem pouco trânsito, e em outro caso, ainda não tem (Estrada sem circulação). Com a instalação do Corredor Bioceânico Central, estes lugares serão de alto trânsito veicular, com o conseqüente aumento da probabilidade de atropelamentos. Os lugares de alta densidade de uso por parte destas espécies têm sido sugeridos para a construção a construção de pontes para passagem de fauna sobre a pista à Vialidad Nacional, o ente encarregado da licitação das obras dentro do Parque.

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Os administradores das unidades de conservação devem identificar e quantificar os efeitos produzidos pelos diferentes impactos antrópicos relacionados com o desenvolvimento, a fim de garantir a conservação das populações de animais (TARLOW & BLUMSTEIN, 2007). Para D. patagonum, os problemas de conservação em relação ao Corredor Bioceánico Central se geram pela preferência da espécie pelos hábitats abertos, o que coincide com os gerados pela construção de estradas, esta situação pode aumentar a probabilidade de atropelamentos. Os resultados mostram que D. patagonum e L. guanicoe usam freqüentemente a zona do PPI por onde atravessará o Corredor Bioceânico. Assim se sugerem como medidas de mitigação: a construção de pontes para passagem de fauna sobre a estrada que permitam a conectividade das populações; placas de sinalização viária informando a presencia de fauna silvestre no local. Isso evitaria acidentes e garantiria uma maior probabilidade de permanência das espécies na área protegida, e ainda diminuiria a probabilidade de acidentes nas vias. Destaca-se a importância de realizar estudos como uma linha de base de fluxo genético entre as populações nos dois lados do futuro Corredor e monitoramentos que permitam avaliar o efeito sobre as populações presentes no Parque.

6. Agradecimentos

Nossa gratidão pela cooperação recebida das autoridades e pessoal de Vialidad Nacional (Ing. Rubén Darío Lomas e Ing. Jorge Deiana); as autoridades e pessoal do Parque Provincial Ischigualasto (Sr. Juan Carlos Salica e Sr. Eduardo Cortéz); aos membros da Escuela de Ingeniería de Caminos de Montaña da UNSJ (especialmente o seu diretor, Ing. Juan E. Marcet e ao Ing. Carlos González); ao Prof. Martin R. Alvarez e Catalina Lalinde pelo auxilio na tradução do manuscrito ao português. Alex Bager e revisores anônimos fizeram comentários importantes nas primeiras versões desse manuscrito.

7. Referências Bibliográficas

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