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Academic year: 2021

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TÍTULO: ADAPTAÇÃO DE CAIXAS ELETRÔNICOS PARA CADEIRANTES E PORTADORES DE NANISMO

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ÁREA:

SUBÁREA: Engenharias SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA - CEUN-IMT INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): RODRIGO VIEIRA CAMPOS, YUITI YATABE, CARLOS TADEU LOPES FILHO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ANA CAROLINA RUSSO ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

Este trabalho apresenta como resultado uma solução para a falta de acessibilidade e autonomia que cadeirantes e pessoas portadoras de nanismo enfrentam no momento de utilizar os serviços oferecidos pelos caixas eletrônicos presentes nas agências bancárias.

2. INTRODUÇÃO

A compreensão sobre deficiência vem evoluindo com o tempo, o entendimento de que a deficiência não é apenas uma condição estática, mas também condicional ao tipo de ambiente em que a pessoa vive está mais evidente nos conceitos atuais. A deficiência e sua gravidade dependem do sistema em que está inserido, ou seja, se as cidades oferecessem condições de um cadeirante sair de casa e chegar ao seu local de trabalho em um tempo razoável, e depois do expediente ir ao cinema e achar um lugar bom para assistir ao filme, essa deficiência já não e qualificada como tão grave nos índices de mobilidade. Da mesma forma, uma cidade que não oferece seus serviços de forma acessível, qualquer deficiência se torna mais séria, aplica-se o exemplo de uma pessoa com idade ativa não consegue chegar no trabalho e a criança deixa os estudos, pois não conta com escola acessível.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Primário

Aumentar a autonomia dos cadeirantes e portadores de nanismo ao utilizar o caixa eletrônico.

3.2. Objetivo Secundário

Revisar norma já existente juntamente com uma proposta de melhoria e desenvolvimento de uma adaptação aos caixas para que os serviços disponibilizados pelos bancos sejam o mais personalizado possível, promovendo uma melhor experiência de atendimento.

4. METODOLOGIA

4.1. MÉTODO DE PESQUISA 4.1.1. Aplicação do questionário

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Por se tratar de um tema que envolve um público muito específico, cuja abordagem é muito crítica e deve ser feita de forma estritamente cuidadosa, de forma a não ofender nem constranger o pesquisado, optou-se pela metodologia da pesquisa descritiva, um estudo através da coleta de dados com a aplicação de questionários.

O questionário tem o objetivo de compreender o grau de dificuldade de utilização do caixa eletrônico, a dificuldade segmentada regionalmente, a autonomia e segurança de uso.

Para o questionário do trabalho foi feita uma combinação perguntas abertas e fechadas, sendo composto de nove perguntas de múltipla escolha e uma dissertativa. O foco principal de análise é de natureza quantitativa através da amostra das respostas de múltipla escolha. A pergunta dissertativa tem a função de complementar o estudo com uma análise qualitativa por meio de identificar outras visões de necessidades e dificuldades não observados na elaboração do questionário, facilitando tratar de assuntos de natureza estritamente pessoal (situações vivenciadas).

4.2. LIMITAÇÕES (RESTRIÇÕES) DO MÉTODO ESCOLHIDO

No método de questionário online, em si, existem limitações em relação a confiabilidade da análise das respostas como:

• A amostra não ser o suficiente para representar o problema na realidade. • Para uma amostra razoavelmente boa, depende-se da contribuição de

instituições de deficientes físicos.

• A confiabilidade das respostas pode ser afetada por respostas que não são verdadeiras, isso pode ocorrer por uma variedade de razões como uma tentativa de proteger a privacidade ou por um viés de desejo social.

• Outra limitação está relacionado à diferentes interpretações que o pesquisado pode ter relacionado às questões do questionário. Sem alguém para esclarecer todas as questões e alternativas, não pode-se garantir que todos terão o mesmo entendimento.

• Uma das questões do questionário é dissertativa, o que dificulta a análise por ser uma questão aberta com respostas individualizadas.

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4.3. FONTE DE DADOS 4.3.1. Fontes primárias

Os dados primários são obtidos através dos resultados da amostra de deficientes que responderam o questionário elaborado.

4.3.2. Fontes secundárias

Os dados secundários são os resultados de estudos de um fabricante de caixa eletrônico que participou da elaboração da norma técnica do caixa eletrônico acessível, que contém desde dados do serviço de auto-atendimento bancário no mercado brasileiro expondo seu grau de importância para as instituições financeiras e a necessidade da inclusão social para esse tipo de serviço.

4.3.3. Procedimento de coleta de dados

O procedimento da coleta de dados é incialmente pelo contato via e-mail ou telefone com as intuições de deficientes físicos solicitando sua contribuição na resposta do questionário com os membros da mesma. Caso a instituição aceite, será enviado o link do questionário online.

5. DESENVOLVIMENTO

Durante estudos sobre as necessidades do projeto, surgiram algumas ideias de como seria feita a adaptação dos caixas, entre elas, a ideia de fazer um caixa em que tanto a tela quanto o teclado fossem móveis, mas essa ideia foi descartada rapidamente ao serem levantados alguns pontos, como por exemplo, a segurança dos caixas. Hoje em dia o que mais é buscado pelos fabricantes de caixas eletrônicos é como fazer um caixa seguro contra roubos, portanto o caixa deve ser o mais rígido possível, qualquer componente móvel, brecha ou espaço criado entre o monitor e a região em que se encontra o dinheiro é uma abertura para roubos, tornando o caixa mais frágil. Além disso, durante conversa com o Diretor da Diebold, empresa responsável pela fabricação de caixas eletrônicos, entendeu-se um pouco a dificuldade de se criar/modificar um projeto de caixa eletrônico. Um projeto de caixa envolve uma série de fatores, deixando os mesmos em uma altura confortável e a frente da tela, impedindo que pessoas que estivessem posicionadas atrás do usuário conseguissem visualizar suas atividades. No entanto esta alternativa também foi descartada pois durante algumas pesquisas foi verificado que qualquer ação que envolvesse erguer o

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usuário do chão poderia representar um grande risco para o mesmo, principalmente considerando que a adaptação seria direcionada também para deficientes físicos, dos quais podem apresentar muitas dificuldades de mobilidades. De acordo com site Gazeta do Povo 11% dos óbitos registrados em 2013 foram originados de quedas, sendo 76,4% das pessoas com idade superior a 60 anos, ou seja, pessoas com dificuldades de mobilidade, assim como deficientes físicos.

RESULTADO

Como resultado foi estudada uma ultima alternativa. Sabendo que não seria interessante nenhuma modificação no caixa devido a segurança do mesmo e da complexidade de criação de um novo projeto e não seria interessante erguer o usuário por preocupações com a segurança dos deficientes, foi decidido que o que deveria ser erguido seria o caixa ao invés do usuário. Para que o caixa fique mais baixo que o original utilizando uma plataforma de elevação é necessário que seja feito um rebaixo no chão e que a plataforma seja inserida dentro deste rebaixo, deixando o caixa posicionado em cima da plataforma, desta forma o caixa se adaptaria a altura do usuário e não o inverso, independente da altura que varia de anão para anão.

6. FONTES CONSULTADAS

IBGE. Censo Demográfico 2010. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficienci a.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.

LABOISSIÈRE, P. Mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem com algum tipo de deficiência, segundo OMS. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2011-06-09/mais-de-1-bilhao-de-pessoas-em-todo-mundo-sofrem-com-algum-tipo-de-deficiencia-segundo-oms>. Acesso em: 5 abr. 2018.

MILANEZI, L. Acessibilidade e o direito das pessoas com deficiência - Politize! Disponível em: <http://www.politize.com.br/acessibilidade-e-o-direito-das-pessoas-com-deficiencia/>. Acesso em: 5 abr. 2018.

Referências

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