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O USO DE FILMES EM AULAS DE SOCIOLOGIA

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Revista Perspectiva Sociológica, n.º 25, 1º sem. 2020, p. 27-35.

27 O USO DE FILMES EM AULAS DE SOCIOLOGIA

Bruno José Yashinishi

RESUMO: O presente artigo propõe uma reflexão sobre o uso do cinema em sala de aula na

disciplina de Sociologia para as séries do Ensino Médio. Com a relevância social que desenvolveu ao longo dos anos, o cinema tornou-se objeto das investigações sociológicas em vários aspectos, um deles é seu uso no processo educativo. Um filme pode ser tomado como recurso didático nas aulas de Sociologia ao passo que possibilita uma análise crítica e reflexiva sobre importantes aspectos da sociedade, ainda mais quando o seu uso nas aulas estabelece relação com os conteúdos sociológicos estudados na disciplina. No entanto, o professor que opte por utilizar essa fonte audiovisual em suas aulas deve preparar com antecedência um roteiro específico para esse tipo de abordagem. Sendo assim, o artigo trará algumas reflexões sobre a relação entre Sociologia e cinema, sobre o uso de filmes em sala de aula e uma sugestão de elaboração do roteiro para observação de filmes na disciplina de Sociologia proposta por Josefa Alexandrina da Silva (2015).

Palavras-chave: Cinema e Sociologia; Ensino de Sociologia; Ensino Médio.

ABSTRACT: This article describes a reflection on the use of cinema in the classroom in the

discipline of Sociology for High School. With the social relevance it has developed over the years, cinema has become the object of sociological investigations in several aspects, one of which is its use in the educational process. A film can be taken as a didactic resource in Sociology classes while allowing a critical and reflective analysis of important aspects of society, especially when its use in classes establishes a relationship with the sociological contents studied in the discipline. However, the teacher who chooses to use this audiovisual source in his classes must prepare in advance a specific script for this type of approach. Thus, the article will bring some reflections on the relationship between Sociology and cinema, on the use of films in the classroom and a suggestion for writing the script for watching films in the Sociology discipline proposed by Josefa Alexandrina da Silva (2015).

Keywords: Cinema and Sociology; Sociology teaching; High school.

Introdução

O desenvolvimento histórico do cinema, desde sua gênese no final do século XIX até o século XXI é marcado em termos de rapidez, escala e impacto na sociedade por um triunfo que nenhuma outra forma de arte foi capaz de alcançar. Aliás, o próprio cinema dominou e transformou todas as artes no século XX (HOBSBAWM, 2011).

Mestrando em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Graduado em História pela Universidade

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Por conta de sua evidente relevância na sociedade, o cinema também se tornou um objeto de estudos da Sociologia em vários aspectos e em diferentes abordagens. O presente artigo propõe algumas reflexões sobre outra perspectiva muito importante da relação entre Sociologia e cinema: o uso de filmes nas aulas de Sociologia para o Ensino Médio.

A utilização de um filme como recurso metodológico pretende servir como uma alternativa educacional que complemente, amplie, enriqueça e aprofunde os temas trabalhados na disciplina curricular de Sociologia. Nesse sentido, serão apresentados aqui alguns pressupostos teórico-metodológicos voltados para a utilização de um filme como recurso didático.

De antemão ressalta-se que não deve ser deixado de lado o caráter comercial do cinema sob o prisma da indústria cultural, bem como o fato de que o uso de filme em sala de aula não tem como propósito a busca de correspondência entre fatos e representações imagéticas, pois se deve levar em conta que todo filme é um modo de expressar ideias, ideologias, concepções de mundo, uma construção social do cineasta e das pessoas que produzem a película.

Entretanto, o cinema adquire um papel de ferramenta didática ao passo que é constituído como uma nova linguagem que possibilita uma análise interpretativa capaz de representar aspectos importantes da vida social. Não quer dizer que o filme seja um reflexo perfeito da sociedade, mas, como já mencionado, pode se tornar um meio de entendê-la e perceber aspectos importantes da realidade.

Sendo assim, o artigo trará algumas reflexões sobre a relação entre Sociologia e o cinema, sobre o uso de filmes em sala de aula e a sugestão de elaboração do roteiro para observação de filmes na disciplina de Sociologia para o Ensino Médio.

1. A imaginação sociológica e o cinema

O sociólogo estadunidense Wright Mills (1965) cunhou a expressão “imaginação sociológica” para designar a capacidade humana de reflexão e análise do cenário mais amplo da sociedade, indo além do conhecimento limitado da vivência individual. Essa capacidade imaginativa supera a concepção de mundo individualista e possibilita a compreensão das relações que existem entre o momento histórico em que o sujeito está inserido, as dinâmicas sociais e a trajetória de vida particular. Segundo Mills:

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29 (...) [a imaginação sociológica] é a capacidade de passar de uma perspectiva a outra – da política para a psicológica; do exame de uma única família para a análise comparativa de orçamentos nacionais do mundo; da escola teológica para a estrutura militar; de considerações de uma indústria petrolífera para estudos da poesia contemporânea. É a capacidade de ir das mais impessoais e remotas transformações para as características mais íntimas do ser humano – e ver as relações entre as duas. Sua utilização se fundamenta sempre na necessidade de conhecer o sentido social e histórico do indivíduo na sociedade e no período no qual sua qualidade e seu ser se manifestam (MILLS, 1965, p.13).

Para Anthony Giddens, pensar sociologicamente significa cultivar a imaginação sociológica: “Estudar Sociologia não é apenas um processo rotineiro de adquirir conhecimento. Um sociólogo é alguém que consegue se libertar da imediatez das circunstâncias pessoais e colocar as coisas em um contexto mais amplo” (GIDDENS, 2012, p.19).

Na imaginação sociológica se realiza o exercício constante de abstração perante hábitos e costumes individuais para possibilitar um pensamento que extrapole as referências pessoais da consciência, sem, no entanto, perder os vínculos com as relações cotidianas.

Nesse sentido, por meio da imaginação sociológica, o cinema pode ser tomado como uma nova linguagem que possibilita uma análise interpretativa capaz de representar aspectos importantes da vida social. Jean Claude Bernadet (2006) esclarece que o filme se constitui de um complexo “ritual” envolvendo inúmeros elementos diferentes da atividade humana e não somente uma estória reproduzida numa tela para o deleite ou não de seus espectadores.

Um filme pode ser usado como importante fonte e ferramenta de produção e circulação do pensamento social. Isso se concretiza ao passo que o cinema desenvolveu-se como um fenômeno midiático voltado, sobretudo, para as grandes massas e com isso passou a ter uma importância social, como relata Ruth Inglis já no início da década de 1970:

O Cinema está ingressando numa nova fase de seu desenvolvimento como órgão maduro de comunicação de massa (...). Em resultado disso, dentro e fora da indústria cinematográfica se observa um reconhecimento crescente do fato que o cinema tem um papel essencial para representar na vida social e que a liberdade do Cinema é importante em razão de tudo aquilo que o filme pode fazer (INGLIS, 1970, p.268).

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Dentro dessa perspectiva, em que o cinema possui uma significativa relevância na sociedade, existe a possibilidade de se adotar um filme como fonte de conhecimento sociológico sobre determinado tema e sua utilização tanto para a pesquisa quanto para o ensino. Cristiane Nova traz reflexões sobre essa possibilidade afirmando que:

Só os filmes, capazes de mostrar imagens e sons, de acelerar e reduzir o tempo e de criar elipses, poderiam aproximar as pessoas da vida “real”, da experiência cotidiana das ideias, palavras, preocupações, distrações, ilusões, motivações conscientes, inconscientes e emocionais (NOVA, 2009, p. 141).

Quando se afirma que o cinema pode suscitar uma compreensão sociológica não quer dizer que o filme seja um reflexo perfeito da sociedade, mas sim um meio de entendê-la e perceber elementos significativos da realidade, ainda que se trate de um filme puramente ficcional. Jacques Aumont e Michel Marie (2003) vão dizer que a ficção cinematográfica não é uma mentira, mas antes um simulacro da realidade que o espectador percebe como tal. Para Paulo Roberto Menezes:

O cinema não é o duplo de qualquer realidade, mas ele sempre nos ajuda a olhar para essa mesma realidade. Ele é uma ficção que nos permite uma aproximação maior com essa realidade do que se víssemos o seu duplo reproduzido. Justamente por não ser o real, ele vai nos permitir perceber os tempos e espaços que o compõem, a dissolução de tempos que comporta e a articulação de memórias que engendra (MENEZES, 1996, p.98).

Seguindo esse raciocínio, o historiador francês Marc Ferro (2010, p.32) em seu célebre livro Cinema e História observou que “o filme, imagem ou não da realidade, documento ou ficção, intriga autêntica ou pura invenção, é História”. O mesmo pode ser dito quanto à Sociologia, já que por se tratar de representações sociais, sejam elas da realidade ou ficcionais, o filme incita a compreensão sociológica e fomenta o exercício da abstração, que é crucial para a imaginação sociológica.

2. O filme nas aulas de Sociologia do Ensino Médio

As Orientações curriculares do Ensino Médio (2006) apontam que um papel fundamental da disciplina de Sociologia é promover o desenvolvimento de dois elementos fundamentais para o olhar sociológico: o estranhamento e a desnaturalização. O estranhamento

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pode ser entendido como a capacidade de admiração e espanto diante de algo que não se conhece. Por meio dessa capacidade é possível problematizar e interrogar a realidade social. A desnaturalização significa perder a naturalidade no modo de ver a realidade, ou seja, não conceber como naturais os fenômenos socialmente construídos (SILVA, 2015).

Como se nota, a capacidade de olhar a realidade por meio da imaginação sociológica, que implica estranhamento e desnaturalização, objetiva ampliar a visão sobre o mundo social. É nesse sentido, que a utilização de recursos audiovisuais nas aulas de Sociologia pode contribuir com o desenvolvimento dessa capacidade:

Trazer a TV ou o cinema para a sala de aula não é apenas buscar um novo recurso metodológico ou tecnologia de ensino adequados aos nossos dias, mais palatáveis para os alunos – e o público –, que são condicionados mais a ver do que a ouvir, que têm a imagem como fonte do conhecimento de quase tudo. Trazer a TV e o cinema para a sala de aula é submeter esses recursos a procedimentos escolares – estranhamento e desnaturalização (BRASIL, 2006, p.129).

Elisandra Angrewski (2015, p.20115) ressalta a importância das imagens cinematográficas para o homem contemporâneo, sendo que o cinema “expande o mundo dos objetos dos quais tomamos conhecimento, tanto no campo visual, como sensorial, aprofundando a percepção humana”. Assim, para além de mero entretenimento, o filme pode ser utilizado no processo ensino-aprendizagem de diferentes maneiras:

Pode servir para instigar a curiosidade do aluno para compreender mais a fundo um tema. Pode ser utilizado por meio do processo de aprendizagem para ilustrar o tema em estudo. Finalmente, pode ser utilizado no final do processo, quando o aluno já possui um conhecimento básico sobre o tema servindo assim para o fechamento e análise de possíveis desdobramentos sobre um tema abordado pelo professor (SILVA, 2015, p.86)

Na medida em que se vive em uma época que valoriza em demasia a produção e o consumo de imagens, usar um filme nas aulas de Sociologia as torna mais atrativas e prazerosas aos estudantes. Sendo assim, deve-se ressaltar o importante papel do professor na articulação entre conhecimentos, tecnologias e mídias, pois o uso de recursos audiovisuais em sala de aula, como um filme, por exemplo, requer um planejamento prévio e relação com os conteúdos estudados:

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32 Ao professor cabe fazer uma “análise crítica”, ele deve dar o direcionamento, sendo totalmente capaz de ensinar a “análise crítica” a seus alunos, o professor é responsável por ela, pois o curso de Sociologia lhe deu o embasamento e a capacitação necessária para este “ensinar” como se deve fazer uma “análise crítica”, “ensinar” a entender o filme (ALVES, 2001, p. 82).

O professor que adota o cinema ou trechos de filmes em sala de aula deve valer-se de uma metodologia adequada para se tomar o audiovisual como uma alternativa educacional que fomente a investigação de temas, conceitos e conteúdos que compõem as disciplina de Sociologia. Não se trata de uma exibição de filme comum, como a que os alunos podem estar acostumados no seu ambiente doméstico, mas sim uma utilização do recurso audiovisual na formação de um olhar crítico, reflexivo e sociológico.

Aqui o papel do professor vai além da mera repetição de conteúdos, pois se desenvolve a competência de ajudar os alunos a formarem uma análise e atitude crítica diante das imagens em movimento:

Ao professor cabe o papel de estar engajado no processo, consciente não só das reais capacidades da tecnologia, do seu potencial e de suas limitações para que possa selecionar qual é a melhor utilização a ser explorada num determinado conteúdo, contribuindo para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, por meio de uma renovação da prática pedagógica do professor e da transformação do aluno em sujeito ativo na construção do seu conhecimento, levando-os através da apropriação desta nova linguagem a inserirem-se na contemporaneidade (MERCADO, 1998, p.4).

O historiador Marcos Napolitano (2009) sugere que o professor prepare antecipadamente seu planejamento de atividades e indica alguns procedimentos importantes na formulação de um roteiro de aula que utilize um filme como recurso didático através de duas fases: o plano de atividades e a análise do filme.

Na primeira fase, o professor deve pensar no emprego do filme dentro de um planejamento geral, em seguida deve selecionar o filme a se trabalhado, procurar informações básicas sobre o filme e conhecer a cultura cinematográfica da classe.

Na segunda fase, o filme não deve ser exibido imediatamente em sala de aula, mas antes, deve-se fornecer um roteiro de análise para os estudantes, valendo-se de textos de apoio. Em seguida, deverão ser formados grupos de discussão sobre a proposta do filme que elaborem

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uma síntese relacionando a obra cinematográfica com o conteúdo estudado (NAPOLITANO, 2009).

Marcos Napolitano sugere que um filme não seja exibido em sala de aula sem que antes os alunos tenham em mãos um roteiro para a análise fílmica. Pensando no planejamento prévio para a utilização do cinema nas aulas de Sociologia, Josefa Alexandrina da Silva (2015) elaborou um roteiro de observação de filmes. Através de basicamente dez passos, a autora uma sugere uma metodologia voltada para o trabalho com o filme em sala de aula.

Tabela I: Roteiro de observação de filmes.

1. Nome, autor, período em que foi produzido, gênero;

2. A temática básica do filme e outros temas sociais observados; 3. Especificação do tempo e do espaço em que ocorre a trama; 4. A fala dos personagens principais/o que pensam/o que traduzem; 5. Imagens mais importantes;

6. Costumes da época/cultura/valores/ contexto social;

7. Identificação e questionamento das ideias e valores passados pelo filme; 8. Semelhanças e diferenças do período apresentado com a realidade atual; 9. Críticas e observações sobre a trama do filme/ a realidade mostrada; 10. Relação entre o filme e os conteúdos sociológicos aprendidos;

Fonte: SILVA, Josefa Alexandrina da. Metodologia do Ensino aplicada às Ciências Sociais. São Paulo: Editora Sol, 2015. p. 87.

Considerações Finais

Diante do exposto neste artigo pode se concluir que a utilização de filmes nas aulas de Sociologia para as séries do Ensino Médio pode se tornar uma valiosa ferramenta no processo ensino-aprendizagem, desde que os procedimentos metodológicos sejam adequados para esse tipo de trabalho.

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Percebe-se que, por meio da imaginação sociológica, uma obra cinematográfica pode ser analisada sob um viés de representação da realidade social, ao passo que o conteúdo de um filme, seja de ficção ou não, apresenta elementos significativos do contexto histórico e da sociedade que o produz e o consome.

No que concerne ao uso do cinema em aulas da disciplina de Sociologia, percebeu-se que um filme pode contribuir com os processos de estranhamento e desnaturalização dos alunos, o que é fundamental para o desenvolvimento do olhar sociológico no Ensino Médio.

No entanto, é necessário que o professor planeje suas atividades com antecedência, o que começa na escolha do filme e na procura por informações básicas sobre ele, passando pela elaboração de um roteiro para análise do filme durante a aula até o momento de se pensar a relação do conteúdo da película com os conteúdos sociológicos, que pode se dar através de alguma atividade avaliativa.

Os dez pontos elencados no roteiro elaborado por Silva (2015) são de fundamental importância, sendo que contemplam uma metodologia bastante adequada para a análise de um filme relacionando-a com o ensino, sobretudo na disciplina de Sociologia.

Referências Bibliográficas

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