01.01 - IDENTIFICAÇÃO
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ
57336
4 - NIRE
Francisco Papellás Filho
Deloitte Touche Tohmatsu 00385-9
693.957.808-00 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
FLÁVIO DECAT DE MOURA
AV. BARBACENA, 1200 - ED. JÚLIO SOARES
30123-970 BELO HORIZONTE MG
STO AGOSTINHO
031 3299-4903 3299-3818 3299-4810 311124
031 3299-4691 3299-3933 3299-3864
01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2003 1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP 5 - MUNICÍPIO
7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX
12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX
01.02 - SEDE
AV. BARBACENA, 1200 - ED. JÚLIO SOARES STO AGOSTINHO
30123-970 BELO HORIZONTE 031 3299-4903 3299-3818 3299-4810 311124 3299-3864 3299-3933 3299-4691 031 MG mail@cemig.com.br 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF
6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX
11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX
15 - E-MAIL 6 - UF mail@cemig.com.br 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL
3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO
TRIMESTRE ANTERIOR
6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/12/2003 3 01/07/2003 30/09/2003 2 01/04/2003 30/06/2003 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
10 - CÓDIGO CVM
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
Pág: 1
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64 Sem Ressalva 30/09/2002 30/06/2003 30/09/2003 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Total
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Empresa Comercial, Industrial e Outras 1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional 2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Estatal
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
INDUSTRIAL, COMERCIAL E OUTRAS 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
Número de Ações (Mil)
1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR
1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 162.153.819 91.279.651 70.874.168 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
70.874.168 91.279.651 162.153.819 0 69.128 69.128 0 69.128 69.128 1990200 - Serviços de Eletricidade 4 - CÓDIGO ATIVIDADE
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
70.874.168 91.279.651 162.153.819 0 69.128 69.128
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais)
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA 2 - ASSINATURA 30/09/2003
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/09/2003 4 - 30/06/2003 1 Ativo Total 14.516.917 14.312.285 1.01 Ativo Circulante 2.051.383 1.973.739 1.01.01 Disponibilidades 211.981 196.809 1.01.02 Créditos 1.671.337 1.557.463 1.01.02.01 Consumidores e Revendedores 981.511 977.768
1.01.02.02 Consumidores - Recomposição Tarifária 289.065 291.829
1.01.02.03 Concessionários- Transporte de Energia 29.398 21.511
1.01.02.04 Tributos Compensáveis 81.637 56.561
1.01.02.05 Despesas Antecipadas - CVA 130.185 47.243
1.01.02.06 Revendedores - Transações no MAE 144.401 140.444
1.01.02.07 Racionamento - Bônus e Custos Adaptação 15.140 22.107
1.01.03 Estoques 15.199 14.103
1.01.04 Outros 152.866 205.364
1.01.04.01 Recebíveis do Gov. Federal - Baixa Renda 31.359 86.669
1.01.04.02 Outros Créditos 121.507 118.695
1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 3.741.302 3.672.749
1.02.01 Créditos Diversos 3.668.651 3.594.473
1.02.01.01 Contas a Receber do Governo do Estado MG 874.145 836.971
1.02.01.02 Consumidores - Recomposição Tarifária 1.136.062 1.115.819
1.02.01.03 Despesas Antecipadas - CVA 416.546 449.987
1.02.01.04 Créditos Tributários 422.671 433.411
1.02.01.05 Títulos e Valores Mobiliários 84.511 74.691
1.02.01.06 Racionamento - Bônus e Custos Adaptação 23.449 23.449
1.02.01.07 Revendedores - Transações no MAE 465.972 436.073
1.02.01.08 Tributos Compensáveis 105.294 107.014
1.02.01.09 Depósitos Vinculados a Litígios 77.966 67.892
1.02.01.10 Consumidores e Revendedores 62.035 49.166
1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0
1.02.02.01 Com Coligadas 0 0
1.02.02.02 Com Controladas 0 0
1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0
1.02.03 Outros 72.651 78.276
1.02.03.01 Incentivos Fiscais e Outros 72.651 78.276
1.03 Ativo Permanente 8.724.232 8.665.797
1.03.01 Investimentos 1.391.695 1.342.764
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/09/2003 4 - 30/06/2003 2 Passivo Total 14.516.917 14.312.285 2.01 Passivo Circulante 2.901.900 3.051.086 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 958.209 658.820 2.01.02 Debêntures 0 0 2.01.03 Fornecedores 782.065 1.170.507
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 354.576 334.081
2.01.05 Dividendos a Pagar 202.522 202.541
2.01.06 Provisões 294.339 322.083
2.01.06.01 Salários e Encargos Sociais 122.368 117.189
2.01.06.02 Encargos Regulatórios 137.888 181.819
2.01.06.03 Participações nos Lucros 34.083 23.075
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.01.08 Outros 310.189 363.054
2.01.08.01 Obrigações Pós-Emprego 183.681 244.257
2.01.08.02 Outras Obrigações 126.508 118.797
2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 5.120.858 5.044.740
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.524.009 1.547.080
2.02.02 Debêntures 876.945 867.631
2.02.03 Provisões 371.927 357.415
2.02.03.01 Contingências 371.927 357.415
2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.02.05 Outros 2.347.977 2.272.614
2.02.05.01 Obrigações Pós-Emprego 1.524.838 1.533.142
2.02.05.02 Fornecedores 345.944 333.974
2.02.05.03 Impostos, Taxas e Contribuições 405.884 317.185
2.02.05.04 Outras Obrigações 71.311 88.313
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 6.494.159 6.216.459
2.05.01 Capital Social Realizado 1.621.538 1.621.538
2.05.01.01 Capital Social Integralizado 1.621.538 1.621.538
2.05.02 Reservas de Capital 4.059.345 4.059.345
2.05.02.01 Ágio na Emissão de Ações 69.230 69.230
2.05.02.02 Doações e Subvenções para Investimentos 2.650.898 2.650.898
2.05.02.03 Remun. Imob. em Curso Capital Próprio 1.313.220 1.313.220
2.05.02.04 Rec. Destinado a Aumento de Capital 27.123 27.123
2.05.02.05 Correção Monetária do Capital 6 6
2.05.02.06 Ações em Tesouraria (1.132) (1.132) 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 113 113 31/10/2003 14:36:29 Pág: 5
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/09/2003 4 -30/06/2003 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 113 113
2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/2003 a 30/09/2003 4 - 01/01/2003 a 30/09/2003 5 - 01/07/2002 a 30/09/2002 6 - 01/01/2002 a 30/09/2002
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.999.318 5.464.350 1.913.483 4.865.095
3.01.01 Fornecimento Bruto de Energia Elétrica 1.908.833 5.223.606 1.829.503 4.402.485
3.01.02 Recomposição Tarifária Extraordinária 0 0 7.488 268.913
3.01.03 Outras Receitas Operacionais 90.485 240.744 76.492 193.697
3.02 Deduções da Receita Bruta (571.437) (1.619.682) (424.316) (1.172.408)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.427.881 3.844.668 1.489.167 3.692.687
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0 0 0 0
3.05 Resultado Bruto 1.427.881 3.844.668 1.489.167 3.692.687 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (978.084) (2.541.690) (1.880.582) (4.011.584) 3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (1.053.153) (3.050.276) (1.443.359) (3.289.416) 3.06.02.01 Pessoal (146.591) (455.799) (130.238) (391.927) 3.06.02.02 Material (20.328) (61.232) (17.399) (50.873) 3.06.02.03 Serviço de Terceiros (78.869) (213.634) (66.284) (173.978)
3.06.02.04 Energia Elétrica Comprada para Revenda (356.331) (1.036.669) (792.804) (1.455.041)
3.06.02.05 Depreciação / Amortização (128.993) (391.249) (129.647) (387.376)
3.06.02.06 Compensação Financeira (21.292) (47.556) (11.871) (33.502)
3.06.02.07 Provisões Operacionais (53.454) (132.209) (19.613) (28.032)
3.06.02.08 Obrigações Pós-Emprego (11.877) (35.630) (54.249) (162.748)
3.06.02.09 Conta de Consumo de Combustível - C.C.C. (62.410) (219.900) (92.369) (252.373)
3.06.02.10 Encargos de Uso de Rede de Transmissão (90.919) (247.720) (77.745) (219.953)
3.06.02.11 Participações dos Empregados (11.293) (34.443) (11.212) (21.866)
3.06.02.12 Conta de Desenvolvimento Energético-CDE (40.455) (77.763) 0 0
3.06.02.13 Outras Despesas (30.341) (96.472) (39.928) (111.747)
3.06.03 Financeiras 63.012 480.637 (421.725) (706.390)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 231.000 893.441 376.185 751.344
00245-3 CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG 17.155.730/0001-64
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/07/2003 a 30/09/2003 4 - 01/01/2003 a 30/09/2003 5 - 01/07/2002 a 30/09/2002 6 - 01/01/2002 a 30/09/2002
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 12.057 27.949 (15.498) (15.778)
3.07 Resultado Operacional 449.797 1.302.978 (391.415) (318.897)
3.08 Resultado Não Operacional (11.752) (24.447) (5.115) (1.064.287)
3.08.01 Receitas 649 2.797 774 1.276
3.08.02 Despesas (12.401) (27.244) (5.889) (1.065.563)
3.08.02.01 Perdas Extraordinárias 0 0 0 (1.045.325)
3.08.02.02 Outras (12.401) (27.244) (5.889) (20.238)
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 438.045 1.278.531 (396.530) (1.383.184)
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (160.345) (465.368) 0 0
3.11 IR Diferido 0 0 140.421 112.279
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 120.000
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 277.700 813.163 (256.109) (1.150.905)
PREJUÍZO POR AÇÃO LUCRO POR AÇÃO
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
0,00171 0,00502
(0,00158)
162.084.691 162.084.691 162.084.691 162.084.691
Em milhares de Reais, exceto se indicado de outra forma. 1) – CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG ou “Controladora”, sociedade de capital aberto, certificado GEMEC/RCA-200-75/109, CNPJ nº 17.155.730/0001-64, é concessionária do serviço público de energia elétrica e seu acionista controlador é o Estado de Minas Gerais. Seus principais objetivos sociais são a construção e operação de sistemas de geração, transmissão, distribuição e comércio de energia elétrica, bem como o desenvolvimento de atividades nos diferentes campos da energia, com vistas à respectiva exploração econômica.
A CEMIG possui participação societária nas seguintes empresas em operação:
• Sá Carvalho S.A. (participação de 100,00%) – seus principais objetivos sociais são: produção e comercialização de energia elétrica, como concessionária do serviço público de energia elétrica, através da usina hidrelétrica de Sá Carvalho;
• Usina Térmica Ipatinga S.A. (participação de 100,00%) – seus principais objetivos sociais são: produção e comercialização, em regime de produção independente, de energia termelétrica, através da usina térmica de Ipatinga, localizada nas instalações da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – USIMINAS;
• Companhia de Gás de Minas Gerais – GASMIG (“GASMIG”) (participação de 95,19%) – seus principais objetivos sociais são: aquisição, transporte e distribuição de gás combustível ou de subprodutos e derivados, mediante concessão para distribuição de gás no Estado de Minas Gerais, outorgada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Seu estatuto social também permite a execução das atividades de exploração, produção e armazenamento de gás natural. Estas atividades, entretanto, não estão sendo desenvolvidas;
• Empresa de Infovias S.A. (“Infovias”) (participação de 99,92%) – seus principais objetivos sociais são: prestação e exploração de serviço especializado na área de telecomunicações, por meio de sistema integrado constituído de cabos de fibra ótica, cabos coaxiais, equipamentos eletrônicos e associados (rede de multiserviços). A Infovias detém uma participação de 64,91% no capital da Way TV Belo Horizonte S.A., que atua na exploração de serviços de televisão a cabo e Internet em determinadas cidades do Estado de Minas Gerais; • Efficientia S.A. (participação de 100,00%) – seus principais objetivos sociais são a prestação
de serviços de eficiência, otimização e soluções energéticas através de estudos e execução de projetos, além de prestar serviços de operação e manutenção em instalações de suprimento de energia. A Efficientia S.A. entrou em operação no 1º trimestre de 2003.
• Horizontes Energia S.A. (participação de 100,00%) – seus principais objetivos sociais são produção e comercialização de energia elétrica, em regime de produção independente, através das usinas hidrelétricas de Machado Mineiro e Salto do Paraopeba, localizadas no Estado de Minas Gerais, e Salto do Voltão e Salto do Passo Velho, localizadas no Estado de Santa Catarina. A Horizontes Energia S.A. entrou em operação no 3º trimestre de 2003.
A CEMIG possui participação de 100,00% no capital das empresas relacionadas abaixo, ainda em fase pré-operacional:
• Cemig PCH S.A., Cemig Capim Branco Energia S.A. e UTE Barreiro S.A. – Estas empresas têm por objetivos sociais a produção e comercialização de energia elétrica em regime de produção independente.
• Cemig Trading S.A – Seu principal objetivo social é a comercialização e intermediação de negócios relacionados a energia.
Adicionalmente, a CEMIG possui participação minoritária de 48,50% no capital das empresas Central Termelétrica de Cogeração S.A. e Central Hidrelétrica Pai Joaquim S.A., ainda em fase de implantação.
2) – APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
As Informações Trimestrais foram elaboradas seguindo princípios, métodos e critérios contábeis uniformes em relação àqueles adotados no encerramento do último exercício social, inclusive quanto aos critérios de consolidação.
Foram consolidadas as demonstrações financeiras das empresas mencionadas na Nota 1, exceto Central Termelétrica de Cogeração S.A. e Central Hidrelétrica Pai Joaquim S.A..
As demonstrações financeiras das sociedades controladas utilizadas para cálculo da equivalência patrimonial e consolidação referem-se a 30 de setembro de 2003, com exceção da GASMIG e Infovias, que referem-se a 31 de agosto de 2003.
3) – DISPONIBILIDADES Consolidado Controladora 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003 Contas Bancárias 99.321 136.888 95.107 135.000 Aplicações Financeiras 193.499 137.473 116.874 61.809 292.820 274.361 211.981 196.809
As aplicações financeiras da CEMIG e suas controladas referem-se substancialmente a Certificados de Depósitos Bancários indexados à variação da taxa do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.
4) – CONSUMIDORES E REVENDEDORES Consolidado Classe de Consumidor Saldos a Vencer Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias Total 30/09/2003 Total 30/06/2003 Curto Prazo Residencial 230.583 143.679 21.761 396.023 383.061 Industrial 189.979 57.489 91.001 338.469 332.128
Comércio, Serviços e Outras 102.659 50.953 17.577 171.189 163.475
Rural 33.395 14.377 5.161 52.933 46.471
Poder Público 15.166 25.331 18.403 58.900 49.045 Iluminação Pública 12.431 29.366 35.777 77.574 77.616
Serviço Público 14.967 4.094 - 19.061 17.431
Subtotal – Consumidores 599.180 325.289 189.680 1.114.149 1.069.227 Suprimento a Outras Concessionárias 4.122 - - 4.122 10.009 Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa - - (116.520) (116.520) (82.255) 603.302 325.289 73.160 1.001.751 996.981 Controladora Classe de Consumidor Saldos a Vencer Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias Total 30/09/2003 Total 30/06/2003 Curto Prazo Residencial 230.583 143.679 21.761 396.023 383.061 Industrial 182.790 57.489 88.338 328.617 323.244
Comércio, Serviços e Outras 89.608 50.953 17.388 157.949 150.730
Rural 33.395 14.377 5.161 52.933 46.471
Poder Público 15.166 25.331 18.403 58.900 49.045 Iluminação Pública 12.431 29.366 35.777 77.574 77.616
Serviço Público 14.967 4.094 - 19.061 17.431
Subtotal – Consumidores 578.940 325.289 186.828 1.091.057 1.047.598 Suprimento a Outras Concessionárias 4.122 - - 4.122 10.009 Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa - - (113.668) (113.668) (79.839)
583.062 325.289 73.130 981.511 977.768
A CEMIG possui valores a receber, em atraso, da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, empresa controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, no montante de R$62.035, registrado no Ativo Realizável a Longo Prazo, de acordo com a expectativa de realização da Companhia. As negociações para recebimento dos valores estão em andamento e a Companhia não espera perdas na realização desse ativo.
5) – CONSUMIDORES - RECOMPOSIÇÃO TARIFÁRIA EXTRAORDINÁRIA
O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - GCE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001, um acordo denominado “Acordo Geral do Setor Elétrico”, que define os critérios para garantia do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e para recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período de vigência do Programa de Racionamento, através de uma Recomposição Tarifária Extraordinária.
A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e a Resolução nº 91 da GCE, de 21 de dezembro de 2001, estabeleceram os procedimentos para implementação da Recomposição Tarifária Extraordinária, com entrada em vigor a partir de 27 de dezembro de 2001. Os reajustes tarifários foram definidos através da Resolução nº 130 da GCE, em 30 de abril de 2002, conforme segue:
• Reajuste de 2,90% para os consumidores das classes residencial (excluindo os consumidores de baixa renda), rural, iluminação pública e consumidores industriais de alta tensão em que o custo de energia elétrica represente 18,00% ou mais do custo médio de produção e que atendam a determinados requisitos relacionados com fator de carga e demanda de energia especificados na Resolução.
• Reajuste de 7,90% para os demais consumidores.
A Recomposição Tarifária Extraordinária mencionada está sendo utilizada para compensação dos itens a seguir:
a) Perdas com faturamento no período de 1º de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002, correspondendo à diferença entre a receita estimada da CEMIG, caso não houvesse sido implementado o Programa de Racionamento, e a receita verificada sob a vigência do mesmo, conforme fórmula divulgada pela ANEEL. Não foram incluídas as eventuais perdas com inadimplência de consumidores, as quais não se espera serem relevantes, e o ICMS.
b) Variações nos itens não gerenciáveis da Parcela A, no período de 1º de janeiro a 25 de outubro de 2001, definidas como sendo o somatório das diferenças, positivas ou negativas, entre os valores dos custos apresentados na base de cálculo para a determinação do último reajuste tarifário anual e os desembolsos efetivamente ocorridos no período.
c) Repasse a ser efetuado às geradoras que compraram energia no MAE, no período de 1º de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002, com preço excedente ao valor de R$49,26/MWh. Como a CEMIG é apenas uma repassadora às geradoras dos valores recebidos, foram incluídos neste saldo os tributos e outros encargos regulatórios incidentes sobre a receita. Quando do repasse às geradoras, são deduzidos os impostos e encargos regulatórios
Conforme a Resolução nº 484 da ANEEL, datada em 29 de agosto de 2002, a recomposição tarifária da CEMIG terá uma duração máxima de 82 meses, no período de janeiro de 2002 a outubro de 2008. A CEMIG elaborou estudo para verificar se o prazo estipulado de 82 meses seria suficiente para recuperação dos valores homologados pela ANEEL. Na elaboração deste estudo foram consideradas determinadas premissas, sendo as mais relevantes aquelas referentes às projeções de reajustes tarifários, taxas de inflação, SELIC e crescimento do mercado de energia. Com base no estudo, a CEMIG constituiu provisão para eventuais perdas na realização dos valores da Recomposição Tarifária Extraordinária.
Considerando que as premissas utilizadas nesse estudo poderão sofrer alterações ao longo do prazo de recuperação, a Administração revisará periodicamente essas projeções e, conseqüentemente, a provisão constituída mencionada no parágrafo anterior.
A recuperação dos créditos através da Recomposição Tarifária Extraordinária, conforme Resolução nº 89 da ANEEL, de 25 de fevereiro de 2003, está sendo efetuada da seguinte forma: (i) os créditos constantes do item “a” estão sendo recuperados desde janeiro de 2002; (ii) a partir de janeiro de 2003, os créditos constantes dos itens “a” e “c” estão sendo recuperados simultaneamente, na proporção de 69,22% e 30,78%, respectivamente; e, (iii) por último, serão recuperados os créditos mencionados no item “b”.
Os créditos da Recomposição Tarifária Extraordinária, constantes dos itens “a” e “b” estão sendo atualizados pela variação da SELIC até o mês efetivo da sua compensação.
Em conformidade a Resolução nº 36 da ANEEL, datada de 29 de janeiro de 2003, a parcela de 48,8% dos créditos constantes do item “c” está sendo atualizada pela variação da SELIC desde 1º de janeiro de 2003, e 33,2% a partir de 3 de julho de 2003, data do encerramento da liquidação financeira no MAE (após a conclusão dos trabalhos de auditoria dos montantes apurados pela referida entidade). A parcela restante de 18,0% que corresponde ao passivo da Companhia no âmbito do MAE (Nota 8), não liquidada por força de liminar, será atualizada após a definição da metodologia a ser aplicada pelo MAE com relação aos direitos e obrigações da CEMIG, conforme liminar obtida pela CEMIG, mencionada na Nota Explicativa nº 8, item “b”.
Através das Resoluções nºs 480 a 482, de 29 de agosto de 2002, a ANEEL homologou os valores da recomposição tarifária referente às perdas com faturamento e Parcela A.
Apesar da Resolução nº 483 da ANEEL, de 29 de agosto de 2002, ter homologado os valores referentes às transações com energia no âmbito do MAE relacionadas com o repasse aos geradores durante o período do racionamento, a CEMIG optou pelo registro contábil com base nas informações divulgadas pelo MAE em outubro de 2002, as quais são consideradas mais atualizadas.
O ICMS incidente sobre a Recomposição Tarifária Extraordinária, correspondente às receitas a serem faturadas, o qual é estimado em R$356.282 (R$351.912 em 30 de junho de 2003), somente é devido por ocasião da emissão da respectiva fatura de energia elétrica a consumidores. A CEMIG, neste sentido, atua como mera repassadora do referido tributo entre os consumidores e a Receita Estadual e, portanto, não efetuou o registro antecipado da referida obrigação.
Os valores a serem recebidos através da Recomposição Tarifária Extraordinária, mencionados nos itens “a”, “c”, “b”, registrados no Ativo, são como segue:
Consolidado e Controladora
30/09/2003 30/06/2003
Principal
Atualização
pela SELIC Total Total
Recomposição das perdas com faturamento 876.847 280.018 1.156.865 1.112.485 Valores arrecadados (360.415) - (360.415) (310.464)
516.432 280.018 796.450 802.021
Reembolso dos gastos com energia livre dos geradores 456.177 55.830 512.007 475.908 Valores arrecadados (54.854) - (54.854) (32.645)
401.323 55.830 457.153 443.263
Compensação dos itens da Parcela A 245.299 136.018 381.317 360.957
1.163.054 471.866 1.634.920 1.606.241
( - ) Provisão para Perdas na Realização dos Valores da
Recomposição Tarifária Extraordinária (177.627) (32.166) (209.793) (198.593) 985.427 439.700 1.425.127 1.407.648
Curto Prazo 289.065 291.829
Longo Prazo 1.136.062 1.115.819
Os valores da Recomposição Tarifária Extraordinária a serem repassados aos geradores, descritos no item “c”, registrados no Passivo na conta de Fornecedores, são como segue:
Consolidado e Controladora
30/09/2003 30/06/2003
Principal
Atualização
pela SELIC Total Total
Valores a serem repassados aos geradores 418.269 51.217 469.486 436.369 ( - ) Repasses realizados (42.739) - (42.739) (22.750) 375.530 51.217 426.747 413.619
6) – TRIBUTOS COMPENSÁVEIS
Consolidado Controladora 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003
Curto Prazo
ICMS a Recuperar 37.178 28.061 33.153 23.268
Imposto de Renda e Contribuição Social a Compensar 43.666 26.931 40.373 24.031
Outros 8.324 9.479 8.111 9.262
89.168 64.471 81.637 56.561
Longo Prazo
ICMS a Recuperar 98.083 99.503 86.451 88.171
ICMS a Recuperar – Em discussão com o Governo do
Estado de Minas Gerais 18.843 18.843 18.843 18.843 116.926 118.346 105.294 107.014
Os créditos de Imposto de Renda e Contribuição Social referem-se basicamente a valores apurados na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ dos exercícios anteriores, que poderão ser compensados durante o exercício de 2003.
Os créditos de ICMS a recuperar serão compensados pela CEMIG e suas Controladas, com o ICMS a pagar.
Os créditos de ICMS a recuperar, registrados no Ativo Realizável a Longo Prazo, estão sendo compensados em 48 meses, conforme Lei Complementar 102/00. Adicionalmente, encontra-se registrado o montante de R$18.843, referente a créditos de ICMS da controladora, cuja compensação está sendo discutida judicialmente com o Governo do Estado de Minas Gerais.
7) – DESPESAS ANTECIPADAS - CVA
O saldo da Conta de Compensação de Variação de Itens da Parcela A – CVA, refere-se às variações positivas e negativas, a partir de 26 de outubro de 2001, entre a estimativa de custos não controláveis da CEMIG, utilizados para definição do reajuste tarifário, e os pagamentos efetivamente ocorridos. As variações apuradas deveriam ser compensadas nos reajustes tarifários subseqüentes.
O Governo Federal, através da Portaria Interministerial nº 116, postergou por 12 meses a compensação das variações da CVA apuradas de 10 de março de 2002 a 9 de março de 2003, que deveriam ser compensadas a partir do reajuste tarifário de 8 de abril de 2003.
Adicionalmente, ficou estabelecido naquela Portaria que, o saldo da CVA cuja compensação foi adiada acrescido do saldo da CVA a ser apurado no período de 12 meses, a partir de 10 de março de 2003, serão compensados nas tarifas de fornecimento de energia elétrica pelo prazo de 24 meses, contados a partir do reajuste a ser aplicado sobre as tarifas em 8 de abril de 2004.
A Portaria Interministerial mencionada incluiu na CVA as variações entre a estimativa de custos, incluídas nos reajustes tarifários, referentes à Quota de Recolhimento à Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e os pagamentos efetivos, ocorridas a partir de 10 de fevereiro de 2003.
Consolidado e Controladora Principal Atualização pela SELIC Total 30/09/2003 Total 30/06/2003
Encargo de Serviço do Sistema - ESS 177.609 14.435 192.044 174.641 Tarifa de compra de energia elétrica proveniente
de Itaipu Binacional 224.192 64.908 289.100 303.147 Tarifa de transporte de energia elétrica
proveniente de Itaipu Binacional 6.745 733 7.478 3.733 Quota para a Conta de Consumo de
Combustíveis – CCC (73.964) (22.404) (96.368) (104.934) Tarifa de uso das instalações de transmissão
integrantes da rede básica 92.557 12.216 104.773 71.398 Quota de Recolhimento à Conta de
Desenvolvimento Energético - CDE 43.601 1.918 45.519 45.283 Compensação financeira pela utilização de
recursos hídricos 3.577 608 4.185 3.962
474.317 72.414 546.731 497.230
Curto Prazo 130.185 47.243
Longo Prazo 416.546 449.987
Os valores demonstrados na tabela acima são atualizados pela variação da SELIC entre a data do pagamento da despesa e a sua efetiva compensação no reajuste tarifário.
Os valores a serem compensados registrados no curto prazo referem-se às variações nos custos não controláveis que serão compensadas a partir do reajuste tarifário de 8 de abril de 2004 de acordo com estimativas da administração.
O Encargo de Serviço de Sistema – ESS foi contabilizado com base em informações fornecidas pelo Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE.
8) – REVENDEDORES – TRANSAÇÕES NO MAE
a) Obrigações e direitos decorrentes das transações no âmbito do MAE
Conforme Resolução ANEEL nº 36, de 29 de janeiro de 2003, as distribuidoras de energia elétrica deverão fazer a arrecadação e repasse dos valores obtidos mensalmente através da Recomposição Tarifária Extraordinária aos geradores e distribuidores com valores a receber, entre os quais está incluída a CEMIG, a partir de março de 2003.
Os créditos da Recomposição Tarifária Extraordinária a serem repassados pelas outras distribuidoras à CEMIG, relativos ao período de março a setembro de 2003, correspondem a R$54.987, tendo sido recebidos R$18.534 no período. A diferença verificada decorre do fato de que algumas distribuidoras não estão repassando à CEMIG os valores da Recomposição Tarifária Extraordinária por interpretarem, com base no Art.9º da Resolução ANEEL nº 36 e Nota Técnica ANEEL nº 004/2003, que a Companhia, por estar questionando judicialmente a metodologia de cálculo de suas obrigações no MAE, mencionadas no item “b” desta nota, estaria também questionando o Acordo Geral do Setor Elétrico. Por este motivo, as outras distribuidoras estariam impedidas de efetuar o referido repasse para a CEMIG.
Entretanto, a CEMIG considera que a liminar judicial obtida em dezembro de 2002, contestando a metodologia utilizada pelo MAE na definição dos direitos e obrigações da Companhia, não infringe o Acordo Geral do Setor Elétrico. Desta forma, a Companhia está questionando judicialmente a validade das restrições constantes da Resolução ANEEL nº 36 e Nota Técnica nº 004/2003, buscando eliminar qualquer sanção ou restrição ao recebimento dos valores pela CEMIG.
Os montantes a serem recebidos das concessionárias de distribuição encontram-se registrados no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo – Revendedores – Transações no MAE.
A parcela de 48,8% das obrigações e direitos da CEMIG, no âmbito do MAE, está sendo atualizada pela variação da SELIC a partir de 1º de janeiro de 2003 e 33,2% a partir de 3 de julho de 2003, data do encerramento da liquidação financeira no MAE. A parcela restante de 18%, que corresponde ao saldo passivo remanescente de pagamento, será atualizada após a definição da metodologia a ser aplicada pelo MAE com relação aos direitos e obrigações da CEMIG, conforme liminar obtida pela CEMIG, mencionada no item “b” desta nota.
As obrigações e direitos da CEMIG, referentes às transações no âmbito do MAE estão demonstrados abaixo:
30/09/2003 30/06/2003
ATIVO
Circulante
Revendedores – Transações no MAE 144.401 140.444
Realizável a Longo Prazo
Revendedores – Transações no MAE 465.972 436.073 610.373 576.517
PASSIVO
Circulante
Fornecedores 142.560 532.072
A conclusão dos processos judiciais em andamento movidos por agentes do mercado, relativos a interpretação das regras em vigor, poderá implicar em alterações nos montantes registrados pela Companhia que refletem as transações no âmbito do MAE.
b) Liquidação das obrigações no MAE
Em 18 de fevereiro de 2003, a CEMIG liquidou parte de suas obrigações referentes às transações com energia ocorridas no âmbito do MAE, no montante de R$335.482, utilizando-se de recursos obtidos junto ao BNDES através de empréstimo.
Parcela adicional, no montante de R$372.545, foi liquidada em 3 de julho de 2003. Parte do pagamento efetuado foi coberto por empréstimo específico do BNDES, concedido em julho de 2003, no montante de R$176.483.
Os empréstimos junto ao BNDES são garantidos por 3,27% e 1,36% da receita mensal de fornecimento de energia para consumidores finais e deverão ser pagos em parcelas mensais e consecutivas, até fevereiro e agosto de 2008, respectivamente.
Os montantes pagos ao MAE foram calculados em conformidade com a liminar obtida pela CEMIG em 25 de dezembro de 2002, que determinou que a CEMIG, na contabilização dos valores do MAE, fosse tratada como concessionária de distribuição e de geração, contrariando o disposto na Resolução ANEEL nº 447, de 23 de agosto de 2002, onde a CEMIG, para efeito de contabilização e liquidação no MAE, seria considerada apenas como concessionária de distribuição, não considerando a sua condição de geradora.
Os valores devidos ao MAE, apurados em conformidade com a liminar obtida, implicaram em uma redução das obrigações líquidas da CEMIG de aproximadamente R$142.560. Considerando, entretanto, que a metodologia a ser utilizada para cálculo das obrigações e direitos da CEMIG encontra-se em discussão judicial, a CEMIG optou por manter os valores registrados em conformidade com a Resolução ANEEL nº 447. A diferença entre os montantes pagos e os valores provisionados encontra-se registrada no Passivo Circulante, rubrica de Fornecedores.
9) – CONTAS A RECEBER DO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
O saldo credor remanescente da Conta de Resultado a Compensar - CRC foi repassado ao Governo do Estado de Minas Gerais em 1995, através de um contrato de cessão de créditos, de acordo com a Lei nº 8.724/93, com amortização mensal em dezessete anos, a partir de 1º de junho de 1998, com juros anuais de 6% e atualização monetária originalmente pela variação da UFIR e posteriormente substituída pelo IGP-DI.
Em 2002, foram assinados os seguintes aditivos contratuais com o Governo do Estado de Minas Gerais:
a) Segundo Aditivo ao Termo de Contrato de Cessão da CRC, assinado em 14 de outubro de 2002.
Refere-se às 149 parcelas do contrato original, com vencimento de 1º de janeiro de 2003 a 1º de maio de 2015, no valor total de R$1.466.513, a preços de 30 de setembro de 2003, com juros de 6% ao ano e atualização monetária pela variação do IGP-DI.
Em decorrência da não inclusão, no Segundo Aditivo, de garantias efetivas que assegurem o recebimento dos valores registrados, a CEMIG constituiu uma provisão para perda, no exercício de 2002, correspondente ao montante integral do aditivo em referência.
Em decorrência da provisão integral para perdas constituída em 1º de abril de 2002, as receitas financeiras com atualização monetária e juros incidentes sobre o Segundo Aditivo, referentes aos períodos de janeiro a setembro de 2003 e abril a setembro de 2002, nos montantes de R$145.245 e R$ 115.657, respectivamente, não impactaram os resultados dos exercícios de 2003 e 2002, considerando que foram constituídas provisões para perdas de igual valor. Entretanto, em atendimento à legislação tributária brasileira, a CEMIG reconheceu os tributos federais a pagar incidentes sobre as receitas financeiras mencionadas.
Parcelas do referido aditivo contratual com vencimento de 1º de janeiro de 2003 a 1º de outubro de 2003, no montante de R$140.700, incluindo correção monetária, juros e multa, não foram liquidadas. A Administração da CEMIG vem mantendo entendimentos com o Governo do Estado de Minas Gerais visando à regularização deste atraso, dentro das condições previstas contratualmente.
b) Terceiro Aditivo ao Termo de Contrato de Cessão da CRC, assinado em 24 de outubro de 2002. As parcelas com vencimento de 1º de abril de 1999 a 1º de dezembro de 1999 e de 1º de março de 2000 a 1º de dezembro de 2002, no valor total de R$874.145, a preços de 30 de setembro de 2003, incluindo juros e multa sobre as parcelas em atraso, foram repactuadas com o Governo do Estado de Minas Gerais, com juros de 12% a.a. e atualização monetária pela variação do IGP-DI, a serem amortizadas através de 149 parcelas mensais e consecutivas, de janeiro de 2003 a maio de 2015. Incluiu-se no aditivo contratual a garantia de retenção de dividendos e juros sobre o capital próprio a serem pagos pela CEMIG ao Governo do Estado de Minas Gerais, na condição de acionista da Companhia.
As parcelas do Terceiro Aditivo contratual com vencimento de 1º de janeiro de 2003 a 1º de outubro de 2003, no montante de R$108.652, incluindo correção monetária, juros e multa, não foram liquidadas. A Administração da CEMIG vem mantendo entendimentos junto ao Governo do Estado de Minas Gerais visando a regularização deste atraso.
As projeções de resultado futuro da CEMIG indicam que os dividendos atribuíveis ao Governo do Estado de Minas Gerais serão, no longo prazo, suficientes para assegurar a recuperação integral dos créditos correspondentes ao Terceiro Aditivo contratual, no caso de inadimplência do devedor.
Encontra-se registrado no Passivo Circulante os juros sobre o capital próprio do exercício de 2002, com previsão de pagamento até dezembro de 2003. Do valor total, R$50.418 são devidos ao Governo do Estado de Minas Gerais, dos quais R$27.918 poderão ser retidos para quitação de parte dos créditos da CRC vencidos.
Os eventos futuros que possam impactar o fluxo de dividendos previstos pela CEMIG, serão permanentemente monitorados pela Administração, no sentido de analisar se a referida garantia é efetiva ou se existirá a necessidade de constituição de provisão para perdas com esse ativo.
10) – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Créditos Tributários:
A CEMIG e suas Controladas possuem créditos tributários registrados no Ativo Realizável a Longo Prazo, de Imposto de Renda, constituídos à alíquota de 25,00% e Contribuição Social, constituídos à alíquota de 9,00%, conforme segue:
Consolidado Controladora
30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003
Créditos Tributários sobre-
Prejuízo Fiscal/Base Negativa 154.434 181.206 135.028 162.306 Obrigações Pós-Emprego 50.789 56.723 50.789 56.723 Provisão para Contingências 77.400 75.372 77.400 75.372 Provisão para Perdas na Realização dos Valores da
Recomposição Tarifária Extraordinária 71.330 67.521 71.330 67.521 Provisão para Programa de Desligamento Voluntário 9.214 8.611 9.214 8.611 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 39.195 27.967 38.647 27.183 Provisão de PASEP/COFINS – Recomposição
Tarifária Extraordinária 26.544 26.068 26.544 26.068
Outros 14.194 10.023 13.719 9.627
443.100 453.491 422.671 433.411
O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 27 de março de 2003, aprovou o estudo técnico elaborado pela Diretoria de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da CEMIG referente a projeção de lucratividade futura ajustada a valor presente, que evidencia a capacidade de realização do ativo fiscal diferido em um prazo máximo de 10 anos, conforme Instrução CVM nº 371, publicada em 27 de junho de 2002. Referido estudo foi também submetido a exame do Conselho Fiscal da CEMIG em 27 de março de 2003.
Conforme as projeções da CEMIG, os lucros tributáveis futuros permitem a realização do ativo fiscal diferido, existente em 30 de setembro de 2003, conforme estimativa a seguir:
Consolidado Controladora 2003 63.484 63.484 2004 125.747 124.719 2005 41.143 38.823 2006 34.706 31.020 2007 36.781 32.813 2008 a 2010 126.066 116.639 2011 a setembro de 2013 15.173 15.173 443.100 422.671
A CEMIG possui, em 30 de setembro de 2003, créditos tributários não reconhecidos em suas demonstrações financeiras, no montante de R$13.041 (R$15.084 em 30 de junho de 2003). Este resultado é decorrente da estimativa pela Administração que determinadas obrigações, pela sua natureza, serão realizadas em um prazo superior a 10 anos.
A Infovias possuía, em 31 de agosto de 2003, créditos tributários não reconhecidos em suas demonstrações financeiras no montante de R$6.516 (R$5.814 em 31 de maio de 2003), em conformidade a projeção de resultados futuros aprovada pelo Conselho de Administração da Infovias.
b) Conciliação da Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social
A conciliação do benefício (despesa) nominal de Imposto de Renda (alíquota de 25%) e da Contribuição Social (alíquota de 9%) com o benefício (despesa) efetivo apresentada na demonstração de resultado é como segue:
Consolidado Controladora 30/09/2003 30/09/2002 30/09/2003 30/09/2002 Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda e Contribuição
Social 1.292.281 (1.407.912) 1.278.531 (1.383.184)
Imposto de Renda e Contribuição Social – Benefício
(Despesa) Nominal (439.376) 478.690 (434.701) 470.283
Efeitos Fiscais Incidentes sobre:
Juros sobre o capital próprio - 40.800 - 40.800 Provisão para perda extraordinária no Contas a Receber do
Governo do Estado de Minas Gerais - (355.411) - (355.411) Provisão para perdas referente atualização financeira do
Contas a Receber do Governo do Estado de Minas Gerais (49.383) (39.323) (49.383) (39.323) Provisão referente à Contribuição Social sobre Correção
Monetária Complementar (4.823) (6.950) (4.823) (6.950) Resultado de Equivalência Patrimonial - - 9.503 (6.685) Contribuições e Doações Indedutíveis (2.533) (3.559) (2.533) (3.559) Ajuste Alíquota Contribuição Social – MP 66 - 12.921 - 12.921
Incentivos Fiscais 4.135 - 4.135
-Outros 11.852 (359) 12.434 203
Imposto de Renda e Contribuição Social – Benefício
11) – BÔNUS, LÍQUIDOS DE SOBRETAXA, E CUSTOS DO PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA A RECEBER
O Governo Federal, através da GCE definiu metas de consumo de energia elétrica para todos os consumidores das regiões sob o efeito do Programa de Racionamento que vigorou no período de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Foram concedidos bônus financeiros aos consumidores residenciais com consumo inferior à meta individual estipulada e, em contrapartida, estabelecidas, para todos os consumidores de energia elétrica, sobretaxas nas tarifas vigentes referentes à parcela do consumo que excedesse às metas fixadas pela GCE. Os saldos referentes às operações mencionadas, a serem repassados pelo Ministério das Minas e Energia, estão demonstrados a seguir:
Consolidado e Controladora 30/09/2003 30/06/2003 Bônus concedidos aos consumidores que tiveram consumo inferior à meta
estabelecida pela Câmara de Gestão da Crise 23.449 23.449 Custos de adaptação ao programa de racionamento que excederam a 2,00%
da sobretaxa cobrada dos consumidores 15.140 22.107 38.589 45.556
Curto Prazo 15.140 22.107
Longo Prazo 23.449 23.449
Em função de liminar judicial em vigor durante determinado período do Programa de Racionamento, a Companhia foi impedida de cobrar parte da sobretaxa devida pelos consumidores, no montante total de R$23.449. Em função deste impedimento, a ANEEL não efetuou o pagamento de parcela dos bônus à CEMIG em montante igual à sobretaxa não faturada. Esta questão encontra-se em discussão junto ao Ministério das Minas e Energia, sendo que a Administração da CEMIG não espera perdas na realização destes valores.
Conforme Resolução ANEEL nº 600, de 31 de outubro de 2002, os custos de adaptação excedentes aos 2,00% da sobretaxa estão sendo compensados na tarifa de energia elétrica em vigor desde 8 de abril de 2003.
12) – RECEBÍVEIS DO GOVERNO FEDERAL – PERDA DE RECEITA COM CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA
Os novos critérios adotados pelo Governo Federal para classificação dos consumidores na Subclasse Residencial Baixa Renda implicaram em uma redução na receita das distribuidoras, incluindo a CEMIG, tendo em vista a tarifa mais baixa aplicada nas contas de energia elétrica dos consumidores. O Governo Federal, através da Eletrobrás, está ressarcindo as distribuidoras pelas
O montante registrado em 30 de setembro de 2003 refere-se às perdas de receita no período de junho a setembro de 2003, sendo que parcela do ativo, no montante de R$15.870, foi quitada pela Eletrobrás em outubro de 2003. 13) – INVESTIMENTOS Consolidado Controladora 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003 Em Sociedades Controladas- Infovias - - 240.359 248.409 GASMIG - - 101.160 92.280
Usina Térmica Ipatinga S.A. - - 77.993 77.458
Sá Carvalho S.A. - - 100.022 97.522
Horizontes Energia S.A. - - 63.555 64.258
Cemig Capim Branco Energia S.A. - - 16.224 15.790
Cemig PCH S.A. - - 28.537 23.023
UTE Barreiro S.A. - - 4.957 4.764
Efficientia S.A. - - 2.126 1.903
Cemig Trading S.A. - - 10 10
- - 634.943 625.417
Em Consórcios 754.474 717.095 738.254 701.320
Ágio na Aquisição de Participação na Infovias 9.510 9.510 9.510 9.510 Em Outros Investimentos 12.799 10.379 8.988 6.517 776.783 736.984 1.391.695 1.342.764
(a) As principais informações sobre as sociedades controladas, cujas demonstrações financeiras foram consolidadas, em 30 de setembro de 2003, são como segue:
Sociedades Controladas Participação Cemig (%) Capital Social Patrimônio Líquido Lucro (Prejuízo) no período de nove meses Infovias (*) 99,92 291.000 222.624 (10.351) GASMIG (*) 95,19 46.067 106.270 18.612
Usina Térmica Ipatinga S.A. 100,00 74.633 77.993 3.273
Sá Carvalho S.A. 100,00 86.833 100.022 16.345
Horizontes Energia S.A. 100,00 62.871 63.555 (703)
Cemig Capim Branco Energia S.A. 100,00 1 16.224
-Cemig PCH S.A. 100,00 1 28.537
-UTE Barreiro S.A. 100,00 1 4.957
-Efficientia S.A. 100,00 10 2.126 (1.003)
Cemig Trading S.A. 100,00 10 10
O resultado de equivalência patrimonial inclui crédito de R$2.641 referente a ajustes do resultado de Controladas do exercício anterior, por uso de demonstrações financeiras preliminares para fins de cálculo da equivalência patrimonial em 31 de dezembro de 2002.
Em 30 de setembro de 2003, a CEMIG possuía adiantamentos para aumento de capital na Infovias, ainda não integralizados, no montante de R$17.906, classificados no saldo de investimentos.
A Infovias iniciou suas operações em janeiro de 2001 e sua subsidiária WAY TV Belo Horizonte S.A. em 2002. Estes negócios foram considerados estratégicos pela infra-estrutura existente na CEMIG. O negócio telecomunicações irá requerer investimentos adicionais para ser considerado completo e competitivo. Avaliações periódicas da Infovias e WAY TV são realizadas com o objetivo de determinar a sua capacidade de operar seus negócios em bases individuais e lucrativas, assim como de determinar a necessidade de provisão para perdas neste investimento. Atualmente as projeções disponíveis não revelam a necessidade de provisão para perdas.
O relatório da revisão especial das informações trimestrais de 30 de setembro de 2003, dos auditores independentes da Infovias, encontra-se em processo de finalização. O relatório dos auditores independentes referente às informações trimestrais de 30 de junho de 2003 conteve comentários sobre (i) a constituição de imposto de renda e contribuição social diferidos e manutenção de saldo de ICMS a recuperar, cuja realização se baseia em projeções de lucratividade futura, que dependem da obtenção de resultados tributáveis futuros e da continuidade do seu plano de investimentos; (ii) a dependência de recursos adicionais, de acionistas ou terceiros, para o financiamento de suas operações, bem como para assegurar a recuperação de seus ativos pelos valores registrados em suas demonstrações financeiras até que as receitas de suas operações sejam suficientes para absorver estes valores. Os referidos comentários aplicam-se à Infovias e à sua controlada, Way TV.
A CEMIG firmou com a Infovias contratos de arrendamento da infra-estrutura da rede da CEMIG, serviços de transmissão de dados entre companhias, serviços de geoinformática e fornecimento de dados. Os contratos em referência se encontram pendentes de homologação pela ANEEL.
A ANEEL pode impor uma multa relativa aos contratos citados se concluir que tais acordos não estão em consonância com suas regulamentações. A penalidade máxima é uma multa no montante igual a 2% das receitas brutas durante os 12 meses imediatamente anteriores à imposição da mesma. A Administração acredita ter argumentos de mérito com relação a este assunto. A ANEEL pode, também, impor restrições aos termos e condições dos acordos.
b) Consórcios
A CEMIG e sua controlada Cemig Capim Branco Energia S.A. participam em consórcios de concessões de geração de energia elétrica, para os quais não foram constituídas empresas com característica jurídica independente para administrar o objeto da referida concessão, sendo mantidos os controles nos registros contábeis da CEMIG e da sua controlada, da parcela específica equivalente aos investimentos efetuados, conforme segue:
Participação na energia gerada Taxa Média Anual de Depreciação 30/09/2003 30/06/2003 Controladora Em operação
Usina de Porto Estrela 33,33% 2,49% 38.625 38.625
Usina Igarapava 14,50% 2,56% 54.457 54.457 Usina de Funil 49,00% 2,49% 171.781 160.014 Depreciação acumulada (6.869) (6.304) Total em operação 257.994 246.792 Em construção Usina de Queimado 82,50% 181.474 170.336 Usina Aimorés 49,00% 298.786 284.192 Total em construção 480.260 454.528 Total Controladora 738.254 701.320
Cemig Capim Branco Energia S.A.
Usinas Capim Branco I e II 21,05% 16.220 15.775
Total Consolidado 754.474 717.095
A realização do investimento nos consórcios ocorrerá simultaneamente à depreciação dos bens integrantes do Ativo Imobilizado do Consórcio, calculada pelo método linear, com base em taxas estabelecidas pela ANEEL.
14) – IMOBILIZADO Consolidado Controladora Taxa Média Anual de Depreciação% 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003 Imobilizações em Serviço- Geração- Hidrelétricas 2,47 5.516.222 5.515.358 5.367.843 5.366.978 Termelétricas 1,83 217.112 216.708 132.528 132.124 Transmissão 3,08 1.088.480 1.089.967 1.088.480 1.089.967 Distribuição 5,21 6.906.926 6.805.836 6.906.926 6.805.836 Administração e Outros 9,63 269.668 272.041 269.166 271.567 Telecomunicações 7,79 334.723 322.418 - -Gás 5,96 64.906 64.309 - 14.398.037 14.286.637 13.764.943 13.666.472 Depreciação e Amortização Acumulada- Geração (2.236.085) (2.200.447) (2.211.097) (2.178.563) Transmissão (487.838) (480.469) (487.838) (480.469) Distribuição (2.835.756) (2.777.471) (2.835.756) (2.777.471) Administração e Outros (148.701) (146.426) (148.662) (146.402) Telecomunicações (43.357) (35.082) - -Gás (18.442) (17.136) - (5.770.179) (5.657.031) (5.683.353) (5.582.905) 8.627.858 8.629.606 8.081.590 8.083.567 Imobilizações em Curso- Geração 436.124 354.525 398.986 323.282 Transmissão 102.478 76.842 102.478 76.842 Distribuição 363.258 419.438 363.258 419.438 Administração e Outros 32.898 37.731 32.898 37.731 Telecomunicações 11.138 22.438 - -Gás 28.914 23.692 - 974.810 934.666 897.620 857.293 Total do Imobilizado 9.602.668 9.564.272 8.979.210 8.940.860 Obrigações Especiais (1.647.363) (1.618.607) (1.647.363) (1.618.607) Total do Imobilizado Líquido 7.955.305 7.945.665 7.331.847 7.322.253
As Obrigações Especiais referem-se basicamente a contribuições de consumidores para execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica, sendo que a eventual liquidação destas obrigações depende de disposição da ANEEL, no término das concessões de Distribuição, mediante redução do valor residual do Ativo Imobilizado para fins de determinação do valor que o Poder Concedente pagará à Concessionária. Conforme práticas contábeis e regulamentação específicas do setor elétrico brasileiro, os referidos valores não são atualizados ou sujeitos a amortização ou depreciação.
15) – FORNECEDORES
Consolidado Controladora Curto Prazo 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003 Suprimento de Energia Elétrica -
Eletrobrás – Energia de Itaipu 421.034 413.737 421.034 413.737
Furnas 51.494 44.004 51.494 44.004
Mercado Atacadista de Energia Elétrica –
MAE - 397.563 - 397.563
Mercado Atacadista de Energia Elétrica –
MAE – Valores em Litígio 142.560 134.509 142.560 134.509 Repasse aos Geradores 80.803 79.645 80.803 79.645
Outros 32.648 32.786 32.648 32.786
728.539 1.102.244 728.539 1.102.244
Materiais e Serviços 81.948 100.102 53.526 68.263
810.487 1.202.346 782.065 1.170.507 Longo Prazo
Suprimento de Energia Elétrica -
Repasse aos Geradores 345.944 333.974 345.944 333.974
Em fevereiro e julho de 2003 foram pagos R$335.482 e R$372.545, respectivamente, referentes ao MAE, conforme descrito na Nota Explicativa 8.
Eventuais diferenças entre as estimativas realizadas pela Companhia e os valores efetivos e a conclusão dos processos judiciais em andamento movidos por agentes do mercado, relativos a interpretação das regras em vigor, poderão implicar em alterações nos montantes registrados referentes ao MAE.
Em 30 de setembro de 2003, a CEMIG possuía valores a pagar para a Eletrobrás, em atraso, sujeitos a variação cambial e juros de 1,00% ao mês, referente a compra de energia de Itaipu no montante de R$210.588 (R$236.414 em 30 de junho de 2003).
16) – IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES Consolidado Controladora 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003 Curto prazo Imposto de Renda 94.909 84.670 91.982 83.958 Contribuição Social 43.145 38.961 40.630 37.025 ICMS 164.463 157.179 161.989 155.265 COFINS 32.877 32.091 32.120 31.300 PASEP 14.446 13.594 14.064 13.185 INSS 8.675 8.799 8.638 8.510 Outros 6.080 11.596 5.153 4.838 364.595 346.890 354.576 334.081 Longo prazo Obrigações diferidas Imposto de Renda 362.533 334.878 362.533 334.878 Contribuição Social 130.512 120.557 130.512 120.557 COFINS 46.378 45.870 46.378 45.870 PASEP 24.181 23.635 24.181 23.635 563.604 524.940 563.604 524.940
Créditos tributários diferidos
Imposto de Renda (111.894) (148.979) (111.894) (148.979) Contribuição Social (40.282) (53.633) (40.282) (53.633)
PASEP (5.544) (5.143) (5.544) (5.143)
(157.720) (207.755) (157.720) (207.755) 405.884 317.185 405.884 317.185
Os impostos federais registrados no longo prazo referem-se às obrigações e direitos diferidos incidentes sobre os ativos e passivos vinculados ao Acordo Geral do Setor Elétrico, os quais são devidos a medida da realização desses ativos e passivos.
A redução nos créditos tributários diferidos, no terceiro trimestre de 2003, decorre do pagamento das obrigações da CEMIG referente às transações com energia no MAE durante o período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica. Desta forma, os créditos tributários realizados foram utilizados para compensação das obrigações a pagar com impostos federais.
17) – EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES
30/09/2003 30/06/2003
Curto Prazo
Longo Prazo
FINANCIADORES Principal Encargos Principal Total Total EM MOEDA ESTRANGEIRA - CONTROLADORA
ABN AMRO Bank - N. V. 19.489 643 19.489 39.621 38.302
Banco BNL do Brasil S.A. - 13 16.058 16.071 15.789
Banco do Brasil S.A. - Bônus Diversos 16.365 7.077 237.778 261.220 256.736
Banco do Brasil S.A. II 40.148 208 - 40.356 80.248
Banco do Brasil S.A. III - 5.392 116.936 122.328 116.594
Banco do Brasil S.A. IV 103.781 6.295 - 110.076 103.235
Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID 14.834 411 18.209 33.454 40.551
Banco Itaú - S.A. I 24.362 282 121.808 146.452 147.133
Banco Itaú - S.A. II 19.489 1.016 48.723 69.228 67.337
Banco Itaú - BBA (MAE) III 121.591 1.180 - 122.771 -
Banco Itaú - BBA IV 89.636 632 - 90.268 -
Citibank N.A I - - - - 22.155
Citibank N.A II 33.911 179 - 34.090 68.142
Citibank N.A III - 1.429 32.158 33.587 32.046
Citibank N.A IV 15.188 496 15.189 30.873 29.848
KFW 2.255 353 28.141 30.749 29.489
LLoyds Tsb Bank Plc 7.309 481 7.309 15.099 14.513
Siemens LTDA. I 23.203 - 23.203 46.406 58.375
Siemens LTDA. II 91.596 1.489 - 93.085 180.384
ING Bank - Eurobônus - 2.703 78.981 81.684 78.439
Outros 14.491 1.401 59.569 75.461 72.952
Total da Dívida em Moeda Estrangeira 637.648 31.680 823.551 1.492.879 1.452.268 EM MOEDA NACIONAL - CONTROLADORA
BNDES (MAE) 75.204 4.333 414.211 493.748 328.062
Unibanco (MAE) 100.000 5.856 - 105.856 -
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS 77.325 656 276.627 354.608 403.989
Debêntures I - 99.355 849.626 948.981 910.669
Debêntures II - - 27.319 27.319 27.010
Grandes Consumidores - TELEMIG/ C.V.R.D. 2.765 2.030 3.770 8.565 7.789
UHESC S.A. - 5.643 47.384 53.027 50.686
Outros 7.742 3.105 58.131 68.978 64.037
Total da Dívida em Moeda Nacional 263.036 120.978 1.677.068 2.061.082 1.792.242
Fundos Vinculados (1) (95.133) - (99.665) (194.798) (170.979)
TOTAL GERAL CONTROLADORA 805.551 152.658 2.400.954 3.359.163 3.073.531
CONSOLIDADO
MBK Furukawa Sistemas S.A. 18.256 2.741 73.004 94.001 91.632
Toshiba do Brasil S.A. 68 24 1.289 1.381 1.357
Outros 2.039 - 3.616 5.655 6.405
Os encargos financeiros e vencimento dos empréstimos, financiamentos e debêntures da CEMIG estão demonstrados abaixo, seguindo a mesma ordem da tabela anterior.
FINANCIADORES
Vencimento Principal
Encargos Financeiros
anuais (%) Moedas
EM MOEDA ESTRANGEIRA - CONTROLADORA
ABN AMRO Bank - N. V. 2003/2005 Libor + 4,25 US$
Banco BNL do Brasil S.A. 2004/2005 Libor + 0,50 US$
Banco do Brasil S.A. - Bônus Diversos 1997/2024 Diversas US$
Banco do Brasil S.A. II 2004 Libor + 3,13 US$
Banco do Brasil S.A. III 2004 10,38 US$
Banco do Brasil S.A. IV 2003 16,00 US$
Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID 1984/2006 4,00 a 7,67 US$+Unidade de Conta
Banco Itaú - S.A. I 2004/2007 Libor + 3,25 US$
Banco Itaú - S.A. II 2002/2004 Libor + 2,45 US$
Banco Itaú - BBA (MAE) III 2003 3,97 US$
Banco Itaú - BBA IV 2004 Diversas US$
Citibank N.A I 2001/2003 Libor + 2,84 US$
Citibank N.A II 2002/2004 Libor + 5,50 US$
Citibank N.A III 2004 10,00 US$
Citibank N.A IV 2003/2005 Libor + 4,25 US$
KFW 2001/2016 4,50 EURO
LLoyds Tsb Bank Plc 2002/2004 Libor + 6,00 US$
Siemens LTDA. I 2003/2004 Libor + 4,25 US$
Siemens LTDA. II 2003/2005 9,97 US$
ING Bank - Eurobônus 2004 9,13 US$
Outros 1997/2007 Diversas Diversas
EM MOEDA NACIONAL - CONTROLADORA
BNDES (MAE) 2003/2008 SELIC + 1,00 R$
Unibanco – (MAE) 2003 CDI + 2,00 R$
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS 1995/2023 IGP-M, FINEL, UFIR + 5,00 a 10,00
R$
Debêntures I 2005/2006 IGP-M + 12,70 R$
Debêntures II 2027 IGP-M R$
Grandes Consumidores - TELEMIG/ C.V.R.D. 1982/2011 Diversas R$
UHESC S.A. 2005 IGP-M + 14,66 R$
Outros 1994/2007 Diversas R$
CONSOLIDADO
MBK Furukawa Sistemas S.A. 2002/2008 Libor + 5,45 US$
Toshiba do Brasil S.A. 2002/2009 Libor + 6,00 US$
A participação das moedas e indexadores, incidentes sobre os empréstimos, financiamentos e debêntures, é como segue:
Consolidado Controladora 30/09/2003 30/06/2003 30/09/2003 30/06/2003
Moedas
Dólar Norte-Americano 1.488.424 1.439.475 1.393.042 1.346.486
Euro 65.809 66.597 65.809 66.597
Unidade de Conta (cesta de moedas) 31.509 39.185 31.509 39.185
Outras 2.519 - 2.519 -
1.588.261 1.545.257 1.492.879 1.452.268
Indexadores
Índice Geral de Preços – Mercado – IGP-M 1.139.757 1.107.713 1.139.957 1.107.713 Índice Interno da Eletrobrás – FINEL 142.717 146.478 142.717 146.478 Unidade Fiscal de Referência – UFIR 115.443 152.813 115.443 152.813 Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia - SELIC 493.748 328.062 493.748 328.062
Outros 175.072 63.581 169.417 57.176
2.066.737 1.798.647 2.061.082 1.792.242
Fundos Vinculados (1)
Taxa do CDI – Certificado de Depósitos
Interbancários (48.850) (54.982) (48.850) (54.982) Variação do Dólar Norte-Americano (145.948) (115.997) (145.948) (115.997)
(194.798) (170.979) (194.798) (170.979)
3.460.200 3.172.925 3.359.163 3.073.531
(1) Referem-se a recursos aplicados para amortização de obrigações contraídas com a finalidade de refinanciamento de operações de crédito em moeda estrangeira, conforme resolução do Banco Central do Brasil nº 2515, de 29 de junho de 1998.
As principais moedas e indexadores utilizados para atualização monetária dos empréstimos, financiamentos e debêntures tiveram as seguintes variações:
Moedas Variação no trimestre findo em 30/09/2003 % Variação acumulada em 2003 % Indexadores Variação no Trimestre findo em 30/09/2003 % Variação acumulada em 2003 %
Dólar Norte-Americano 1,79 (17,26) IGP-M 1,14 7,11
Euro 3,09 (7,78) FINEL 0,23 1,40
Unidade de Conta 1,37 3,63 SELIC 5,63 18,10
Dois contratos de financiamento da CEMIG com um único credor, no montante total de R$340.058 em 30 de setembro de 2003, dos quais R$244.673 classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo, possuem cláusulas restritivas (“covenants”) que não foram cumpridas, e portanto, poderiam provocar os seus respectivos vencimentos imediatos, bem como o de outros contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures com cláusula reflexa de não cumprimento de restrições (“cross-default”). A CEMIG obteve carta-compromisso (“waiver”) junto ao credor cujos contratos com cláusulas restritivas não foram atendidos, afirmando que o referido credor não executará o direito de exigir pagamento antecipado e imediato dos valores devidos. A referida carta-compromisso compreende a não exigência de vencimento imediato das obrigações por não cumprimento de cláusulas restritivas em 31 de dezembro de 2002, 31 de março de 2003, 30 de junho de 2003 e 30 de setembro de 2003.
A Companhia acredita que o descumprimento das cláusulas restritivas foi eventual e que as suas operações ao longo dos próximos trimestres permitirão o atendimento integral das cláusulas restritivas de seus contratos. A carta-compromisso mencionada deverá ser obtida até que os termos originais dos contratos sejam integralmente atendidos. As obrigações com empréstimos, financiamentos e debêntures encontram-se classificadas no Passivo Exigível a Curto e Longo prazos de acordo com os termos originais dos contratos, tendo em vista a obtenção da referida carta-compromisso.
O contrato de financiamento da Infovias com o MBK Furukawa Sistemas S.A./Unibanco, no montante de R$94.001 em 31 de agosto de 2003, dos quais R$73.004 estão classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo, contém cláusulas restritivas que não foram cumpridas, e portanto poderiam causar o vencimento imediato dos valores devidos. A Infovias obteve o consentimento dos seus credores que são parte deste contrato. O consentimento afirma que estes credores não irão exercer seus direitos de exigir o pagamento imediato ou antecipado dos montantes devidos. O consentimento obtido deve ser renovado trimestralmente até que os termos originais das cláusulas restritivas sejam alcançados. Este financiamento está classificado como Passivo Exigível a Curto e Longo prazos de acordo com os termos originais do contrato, tendo em vista a obtenção do referido consentimento. Este contrato de financiamento conta também com garantia da CEMIG que, se exercida, implicará na conversão do valor pago em ações preferenciais da Infovias.
18) – PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
A CEMIG e suas Controladas são partes em processos judiciais e administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.
A Administração da CEMIG acredita que eventuais desembolsos em excesso aos montantes provisionados, quando do desfecho dos respectivos processos, não afetarão de forma relevante o resultado das operações e a posição financeira da CEMIG.
Para aqueles processos cujos desfechos favoráveis são considerados remotos, a CEMIG constituiu provisões integrais para perdas potenciais.
A composição das provisões constituídas é como segue:
Consolidado e Controladora 30/09/2003 30/06/2003
Trabalhistas 87.111 81.772
Cíveis – Consumidores 95.152 95.000
Contribuição Social incidente sobre Correção Monetária Complementar 107.778 102.797
Os detalhes sobre as provisões constituídas são como segue: (a) Trabalhistas
As reclamações trabalhistas referem-se basicamente a questionamentos de horas-extras e adicional de periculosidade. O valor total estimado dessas reclamações é de R$108.889 em 30 de setembro de 2003 (R$102.215 em 30 de junho de 2003). A CEMIG provisionou até o 3º trimestre de 2003 o montante de R$17.405 (R$9.661 de provisão até o 3º trimestre de 2002) para estas causas. A CEMIG estima os valores provisionados com base na natureza dos grupos de questionamento e em decisões judiciais recentes.
(b) Reclamações Cíveis – Consumidores
Diversos consumidores industriais impetraram ações contra a CEMIG objetivando reembolso para as quantias pagas à CEMIG decorrentes do aumento de tarifa durante o plano de estabilização econômica do Governo Federal denominado “Plano Cruzado”, em 1986, alegando que tal aumento violou o controle de preços instituído por aquele plano. A CEMIG estima os valores a serem provisionados com base nos valores faturados passíveis de questionamento e com base em decisões judiciais recentes.
O valor total de exposição da CEMIG nessa matéria é, aproximadamente, R$95.152 em 30 de setembro de 2003 (R$95.000 em 30 de junho de 2003), estando os valores integralmente provisionados.
(c) Contribuição Social incidente sobre Correção Monetária Complementar
A CEMIG vem deduzindo as quotas de depreciação, amortização e baixas da correção monetária complementar do imobilizado para fins de cálculo da Contribuição Social. A CEMIG estima que o montante referente a tal questão é de aproximadamente R$107.778 em 30 de setembro de 2003 (R$102.797 em 30 de junho de 2003), estando os valores integralmente provisionados.
(d) Finsocial
Em 1994, a CEMIG foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em decorrência da exclusão do ICMS da base de cálculo do Finsocial, contribuição incidente sobre o faturamento extinta em 1992. A CEMIG estima que a sua exposição total, referente a esta questão, é de aproximadamente R$19.897 em 30 de setembro de 2003 (R$19.726 em 30 de junho de 2003), estando os valores integralmente provisionados.
(e) Outros
Outros passivos contingentes provisionados referem-se a questionamentos envolvendo o Governo Federal, sobre a discussão da constitucionalidade de certos tributos federais e outras reclamações, consideradas normais ao curso das operações.