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Mestranda Juliana B. Cavalcanti *

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Academic year: 2021

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Autoridades justificadas por Deus: uma breve análise entre projetos de Reino de Deus no processo de institucionalização dos cristianismos paulinos de Corinto e de Éfeso no século I EC.

Mestranda Juliana B. Cavalcanti* I

Após a morte de Jesus alguns indivíduos que acreditaram nos ensinamentos e palavras de Jesus buscaram dar seguimento ao seu movimento buscando por técnicas de memorização transmitir e memorizar os conhecimentos de e sobre Jesus (FARIA, 2011:36). Estes conhecimentos de e sobre Jesus acabaram por gerar um descompasso que girava em torno do fato daqueles que lembravam e aqueles que estavam autorizados a lembrar. Em outras palavras, os cristianismos originais iniciaram um processo de eclosão do movimento originário de Jesus, abrindo espaço para distintas leituras. Theissen (1988:36) afirmou que o movimento que se desencadeou após a morte de Jesus tinha marcadamente dois eixos: líderes itinerantes carismáticos e comunitários. Estes eixos teriam conexões com os contextos político-sociais e econômicos da Palestina e do Mediterrâneo. Onde a legitimidade social em ambos os casos está diretamente ligada ao modo como eles fornecem sua própria subsistência.

Os líderes itinerantes foram interpretados pelo autor como um movimento marcadamente concentrado na Palestina, ambiente propício para as bases de existência de lideranças desse perfil: mudanças religiosas e sociais. O grupo social que engloba este perfil de liderança são mendigos, bandidos, profetas ou missionários. Hosley e Hanson (1995:8-12) avançam nesse sentido e nos chamam atenção que a existência de grupos como este, na Palestina, estaria ligada também a um ambiente político contrário ao imperialismo romano e a elite judaica dominante.

A realidade econômica no Mediterrâneo era distinta da Palestina. A começar pelo

boom econômico vivenciado nesse período. Há bons relatos sobre a efervescência econômica

nas cidades de Corinto e Éfeso, por exemplo. Ambas as cidades detinham os principais portos de evacuação da região, conectando regiões importantes para o império. Na Bacia Mediterrânica, o diálogo imperialista era também mais eficaz. Os aspectos positivos da

* Mestranda pelo PPGHC/IH/UFRJ. Desenvolvendo a dissertação “Os círculos paulinos: uma comparação

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economia e da política favoreciam a uma realidade completamente distinta da região palestina. No Mediterrâneo as lideranças comunitárias ganharam destaque, o que não significou que os líderes carismáticos itinerantes deixaram de existir. Contudo, sua função neste contexto era orientar os líderes comunitários, além de serem marcados pelo caráter autárquico. Paulo é um bom exemplo deste perfil de liderança carismática. As lideranças comunitárias se subdividem em duas categorias: tradicional e funcional.

Apesar do caráter autárquico das lideranças carismáticas itinerantes, estas contavam com ajudas financeiras. Paulo, por sua vez, esforça para demonstrar que a pobreza carismática seria um privilégio missionário. A partir disso há uma demanda por uma reinterpretação das palavras de Jesus. Apenas as lideranças gozavam do privilégio de parcela do sacrifício. Sacrifício este que é interpretado como um ponto fundamental na relação com o Jesus ressuscitado. Em outras palavras, o projeto paulino de Reino de Deus vislumbrava distinções na relação com o sagrado. As distinções na relação com o sagrado eram aprofundadas ao se criar categorias e ordená-las, tal como aparece em 1Cor 12:27-31:

Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada um por sua parte. E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores... Vêm, a seguir, os dons dos milagres, das curas, da assistência, do governo e o de falar diversas línguas. Porventura, são todos apóstolos? Todos são profetas? Todos doutores? Todos realizam milagres? Todos têm o dom de curar? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos.

Cavalcanti (2013:104-105) verificou que por intermédio dos dons do Espírito (ou das relações com sagrado), Paulo forma um projeto de Reino de Deus em termos distante do projeto proposto por Jesus. Uma vez que, apesar do programa paulino ser marcadamente anti-imperialista1, no campo organizacional se estruturava de forma análoga ao império. Isto é, o programa proposto por Paulo quando confrontado com o de Jesus o que se verifica são perceptíveis mudanças.

Sendo um projeto alternativo ao do Império Romano que previa a piedade, a guerra e a vitória. A piedade representava a capacidade do Império Romano, dentro de sua lógica imperialista, de incorporação e ressignificação cultural. E de distribuição das beneceses

1 Leia-se igualitário, a ponto de configurar que não havia nem escravos nem livres, nem gregos nem judeus

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desde que os dominados demontrassem lealdade via cultos ao Império e a família imperial de forma a integrar e dialogar com toda a sociedade em seus mais variados estamentos.2

A guerra era outro mecanismo do tripé da política romana. Que tinha por finalidade a ampliação e manutenção das fronteiras. A vitória, o último elemento desta política sinalizava o sucesso da orbis terrarum, instaurada com Augusto: o patrono máximo. A operação do projeto de romanização implicava ainda na instauração de sua sociedade altamente hierarquizada e/ou conectada; o que simbolizava a pax romana.

Contudo, o projeto de Reino de Deus de Paulo dialogava tanto com o programa de Jesus quanto o do Império. Uma vez que dava continuidade, como dissemos anterioremente, a postura anti-imperialista. Promovendo, inclusive uma sociedade alternativa; uma comunidade de santos, comunidade esta que se opunha a dominação romana a nível de ideologia, de discurso. Mas quando levado para a prática ou para a forma de estruturação das casas-grejas, hierarquias se configuram. O que representou também a eclosão do movimento de Jesus, ainda nos primeiros anos após a sua morte.

A partir da perícope 1Cor 12:27-31, se consta ainda que estas hierarquias além de implicarem numa forma de estruturação também dialogam com o que Theissen (1988:41) interpretou como uma linha em que Paulo o os seus opositores em Corinto instauraram e que também tem ligação com a concepção daqueles que estariam ou não autorizados a lembrar e a falar de e sobre Jesus: a tradição apostólica.

Por fim, não poderíamos deixar de tocar em um grupo intermediário – por assim dizer - entre essas lideranças. Referimos-nos aos gnósticos e chamamos de intermediários, pois eles interagiram entre ambas as lideranças (itinerantes carismáticas e comunitárias). O seu grande diferencial ainda no século I EC foi à fomentação de comparáveis na estrutura social a partir de concepções ligadas as ações do espírito e a intelectualidade, que eram para estes a base do conhecimento.3 O impacto dessa concepção gnóstica estaria em dois aspectos. O primeiro deles nos parece estar refletido mais claramente em 1Cor 1:17: “Pois

2A forma de honrar e adorar eram diversificados, dado que a postura imperial era sempre agregacionista

(incorporava tradições e deuses regionais). Isto fazia com que a participação de cidadinos pobres se tornasse quase irresistível, por intermédio, da celebração de festivais, jogos e sacrifícios a César.

3 É bom que se deixe claro que o que chamamos de gnosticismo em pleno primeiro século da era comum é

distinto do gnosticismo do segundo século. O gnosticismo segundo século é de uma teologia de camadas superiores. Ver Theissen (1988:136).

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não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o Evangelho, sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil à cruz de Cristo”.

Nessa passagem Paulo apresenta o que Elliot (2004:169) denominou como teologia da cruz. Onde a morte e a ressurreição no projeto de reino paulino eram necessárias para que assim houvesse a salvação. E por este motivo a atmosfera das casas-igrejas estava permeada pela constante consideração de que Cristo havia morrido. Os gnósticos apresentavam um projeto alternativo calcado na sabedoria e/ou conhecimento. O que poderia ser interpretado com uma resposta ou ressignificação feita por indivíduos de comunidades cristãs helênicas. A isso Paulo responde com o que podemos chamar de ditos de dissernimento, como em 1Cor 1:27-31:

Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraqueza no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura possa vanglorificar-se diante de Deus. Ora, é por ele que vóz sois em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria proveniente de Deus, justiça, santificação e redenção, a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.

Na perícope Paulo reconhece a sabedoria, mas é uma sabedoria condicionada ao espírito e mais precisamente a sua teologia da cruz. Entretanto, esta mesma passagem ainda abre espaço a um segundo elemento desse gnosticismo que era a formação de circulos para a obtenção do conhecimento. O que revela também um claro diálogo com cultos de mistério. Onde haveria uma escala de iniciação no conhecimento o que poderia também estar refletindo numa organização social própria entre os gnósticos. Ainda que Paulo não rompa completamente com essa lógica de iniciados apesar de externar que seu objetivo não era batizar ele dá continuidade a isso ao perpetuar distinções entre apóstolos, profetas e curandeiros, por exemplo. O diferencial em Paulo para os gnósticos é que a passagem de curandeiro para profeta e de profeta para apóstolo não necessariamente ocorria é o que parece em 1Cor 12:29-31.

II

Faria (2011:19) ponderou que os primeiros cristãos não se preocupavam em escrever, pois acreditavam que o fim era iminente. Com isso, queremos dizer que as primeiras comunidades cristãs, eram apocalípticas. Para estas comunidades Jesus estava próximo de regressar e o Reino de Deus seria definitivamente implantado. O próprio Paulo era um destes indivíduos que acreditava neste fim, como é possível perceber em 1Cor 15:24-26:

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A seguir (após a vinda e ressurreição de todos os seguidores de Jesus) haverá o fim, quando ele (Jesus ressuscitado) entregar o reino a Deus Pai, depois de ter destruído todo o Principado, toda Autoridade, todo Poder. Pois é preciso que ele reine, até que tenha posto todos os seus inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído será a morte, pois ele tudo pôs debaixo dos pés dele.

Entretanto, os anos foram se passando. Paulo e outros apóstolos morreram na esperança de Jesus voltar e nem sinal daquele que morreu na cruz. Assim sendo, os cristãos já não tinham mais suas testemunhas oculares. E em meio a esse processo que se deu também a ampliação das casas-igrejas e conjuntamente a essa ampliação houve um choque por conta da pluralidade de projetos de Reino de Deus. Mestres itinerantes e líderes comunitários afirmavam que seus ensinamentos provinham de uma ‘tradição apostólica’. A tensão foi respondida através de escritos que se diziam passar ou transmitir os ensinamentos dos apóstolos, ou melhor, a verdade e/ou memórias oficiais de e sobre Jesus (EHRMAN, 2013:17).

Aliado a isso, na disputa entre mestres carismáticos e líderes comunitários, juntou-se um crescente esvaziamento dos dons do espírito. Em outras palavras, numa segunda ou terceira fases do movimento que se processou após Jesus a interação com o sagrado estava centrada nas lideranças, nesta fase nem todos os membros eram igualmente dotados pelo Espírito (ERHMAN, 2006:36). Lembramos que a epístola aos efésios é uma documentação dos anos 80 EC, o que significa dizer que ainda estamos falando ainda de primeiro século da era comum, chamamos atenção a este fato, pois se formos considerar que Jesus tenha morrido no ano 30 EC o que se constata é que em cinquenta anos após a sua morte, o movimento que desencadeou em torno do seu nome não só apresentava distintos projetos, bem como haviam projetos em curso que se distanciavam do projeto inicial de Reino de Deus.

Além disso, houve nesse curto espaço de tempo a preocupação em se dar os primeiros passos de formulação de regras a cerca de como as comunidades deveriam conviver, praticar os seus ritos e ensinar novos membros, estas normas também sofrem alterações. Enquanto que em Paulo havia distinções sociais ou jurídicas, em efésios teremos uma postura que se assemelhava e muito a lógica romana. A postura fica clara em Ef 5:21-24:

Sede submissos uns aos outros no temos de Cristo. As mulheres o sejam a seus maridos, como ao Senhor, porque o homem é cabeça da mulher, como Cristo é cabeça da Igreja e o salvador do Corpo. Como a Igreja está sujeita a Cristo, estejam as mulheres em tudo sujeitas aos maridos.

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O autor demonstra a preocupação em retratar o comportamento cotidiano dos membros da comunidade. Theissen (1988:85) revela que essa ênfase em questões como esta sugere que as reuniões ocorriam em casas. E no contexto de uma sociedade pautada nos valores de honra e vergonha, tal como era a da Bacia Mediterrânica, lógicas de comportamento e moralidade se faziam presentes de forma a perpetuar um padrão de estruturação. Lógicas de estruturação estas que a epístola aos efésios parecia fazer questão de disseminar. Mas a pergunta que se configura é: por que com o decorrer do tempo as comunidades cristãs se preocuparam em legitimar um projeto tanto quanto análogo aos moldes romanos?

Meeks (1992:45-46) verificou que satíricos e historiadores conservadores acusavam cultos de mistério, onde mulheres emancipadas estariam ligadas. E o movimento cristão não fugiu destas críticas.4 A solução para isso, encontrada por algumas lideranças que tinham o interesse dar continuidade ao seu projeto de Reino de Deus, foi por intermédio de ditos de e sobre Jesus ou a composição de escritos atribuídos aos apóstolos. De forma a legitimarem discursos onde o movimento das mulheres fosse suspenso. Uma prática que era comum e constante na antiguidade e o que também ajuda a compreender e reforça a ideia de que 1 Cor 14:33-36 foi uma interpolação no texto de primeira coríntios:

Pois Deus não é um Deus de desordem, mas de paz. Como acontece em todas as Igrejas dos santos, estejam caladas as mulheres nas assembléias, pois não lhes é permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a Lei. Se desejam instruir-se sobre algum ponto, interroguem os maridos em casa; não é conveniente que uma mulher fale nas assembleias.

Em outras palavras, efésios e mesmo a interpolação em primeira coríntios revelam um projeto de Reino de Deus onde havia um pleno diálogo com o modelo de estruturação romana. De tal modo que assim como no império a organização era amplamente hierarquizada e todos os indivíduos conectados entre si por intermédio de relações de patronagem, nas comunidades onde suas lideranças tinham uma análoga concepção de organização esta postura também se reproduziu. Reproduziu tanto que irá refletir no afastamento das mulheres das lideranças, bem como nos padrões morais.

4 Um bom exemplo, ainda que seja do século II é Celso que diz que o cristianismo era um movimento

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Por fim, um detalhe nestas autoridades justificadas pelo sagrado deve ser a rivalidade em si entre as diferentes lideranças. E mais especificamente entre as itinerantes carismáticas e as comunitárias. Com a rápida expansão do cristianismo. A figura itinerante acaba por cada vez mais perder força nestes embates pelo poder. Um dos elementos importantes para as lideranças comunitárias foi sem dúvida alguma a composição dos escritos. Pois não apenas auxiliavam a distinguir o cristianismo das demais experiências religiosas espalhadas pelo império, dado que os escritos geravam certa unidade entre as comunidades cristãs que compartilhavam dos mesmos escritos. Bem como, os escritos se tornavam um elemento importante nos embates sobre os ditos de e sobre Jesus (JEREMIAS, 1990:23-24). De forma que, os escritos tidos como oficiais por estas lideranças comunitárias justificavam a sua autoridade e discursos levantados. Aqueles que não se enquadravam nesta linha oficial, eram tidos como ‘falsos profetas’, não detentores da verdade, entre outras alegorias.

III

O esforço do presente artigo foi apenas apresentar dados gerais de uma pesquisa em curso. Pesquisa esta que busca refletir sobre os primeiros anos das comunidades cristãs pós Jesus. Mais especificamente, de que forma os ditos de Jesus abrem espaço para diferentes interpretações do projeto inicial de Jesus que morreu com este na cruz. Em outras palavras, a nós nos interessa perceber o processo de institucionalização do cristianismo em suas primeiras décadas de movimento.

Ainda que a pesquisa esteja em curso, foi possível apontar aqui alguns dados iniciais, mas relevantes para o estudo da recepção do movimento de Jesus. O que ficou claro é que as tensões entre líderes itinerantes carismáticos e comunitários foi um problema constante neste movimento. Uma vez que, o que estava em jogo também era uma maior ou menor proximidade com o sagrado e ter acesso ao sagrado significa deter poder.

Outro aspecto salientado foi que dentro das disputas entre lideranças buscou-se apontar que os projetos formulados por estes tinha muito a ver com um maior ou menor diálogo com a estruturação romana e mais do que isso, um maior ou menor diálogo também implicava em uma aceitação do movimento cristão frente ao Império Romano. Vimos ainda que o projeto de Reino de Deus paulino é um programa que deve ser visto em duas

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dimensões, pois manteve uma concepção anti-imperialista; mas instaurou linha apostólica. Onde este era apóstolo, pois havia visto Jesus ressuscitado.

Por fim, e não menos importante, observou-se que projetos que buscavam dialogar com o Império Romano tiveram a preocupação em silenciar e distanciar as mulheres de todo e qualquer papel de destaque. De forma que o seu papel fosse sempre o da submissão, uma submissão que seria única e exclusivamente ordenada por deus, uma vontade de deus. E por isso mesmo não deveria ser questionada.

Bibliografia: 1. Fontes.

Primeira Epístola aos Coríntios, In: Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Editora Paulus, 2010. Epístola aos Efésios, In: Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Editora Paulus, 2010.

2. Trabalhos Teóricos.

SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das letras, 2011. 4. Textos Específicos.

CAVALCANTI, J. “Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo”: uma breve análise sobre o programa paulino de Reino de Deus. In: Revista Jesus Histórico e sua

Recepção. Rio de Janeiro, 2013 (prelo).

EHRMAN, B. O que Jesus disse? O que Jesus não disse? Quem mudou a Bíblia e Por

quê. São Paulo: Prestígio, 2006.

EHRMAN, B. Quem escreveu a Bíblia? Por que os autores da Bíblia não são quem

pensamos que são. Rio de Janeiro: Agir, 2013.

FARIA, L. “Quem vos ouve, ouve a mim”: oralidade e memória nos cristianismos

originários. Rio de Janeiro: Kline, 2011.

HORSLEY, R.; HANSON, J.S. Bandidos, profetas e messias. Movimentos populares

no tempo de Jesus. São Paulo: Paulus, 1995.

HORSLEY, R. Paulo e o império: religião e poder na sociedade imperial romana. São Paulo: Paulus, 2004.

JEREMIAS, J. . Palabras desconocidas de Jesús. Ediciones Sígueme: Salamanca, 1990.

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MEEKS, W. Os primeiros cristãos urbanos: o mundo social do apóstolo Paulo. São Paulo: Paulinas, 1992.

THEISSEN, G; MERZ, A. O Jesus Histórico: um manual. São Paulo: Loyola, 2002. THEISSEN, G. The social setting of Pauline Christianity: essay on Corinth. Oregon: Fortress Press, 1988.

Referências

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