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TECHNOLOGY READINESS E OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS NA AMÉRICA DO NORTE

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TECHNOLOGY READINESS E OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS

NA AMÉRICA DO NORTE

Bianca Costa Amorim (Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI) bianca.costa.amorim@gmail.com

Daniel Penz (Universidade do Vale o Itajaí - UNIVALI) penz.daniel@gmail.com Elisabete Penz Beuren (Universidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior - UNIVATES)

flavioebetti@brturbo.com.br

Sabrina do Nascimento (Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC) sabnascimento@gmail.com Carlos Ricardo Rossetto (Universidade do Vale o Itajaí – UNIVALI) rossetto@univali.br

RESUMO

A tecnologia se desenvolve rapidamente, os avanços que ela proporciona trazem ferramentas até então não conhecidas. Esta pesquisa teve como objetivo principal verificar a relação da Techology readiness nos emigrantes brasileiros residentes nos EUA. Para alcançar este objetivo, fez-se uma pesquisa quantitativa, com o auxílio de modelagem de equações estruturais com o Partial Least Square (PLS) utilizando o software SmartPLS, a partir de dados primários. A população desta pesquisa é de 3.657 empresários brasileiros estabelecidos nos Estados Unidos que estão cadastrados na Associação Brasileira de Empreendedores nos Estados Unidos, a amostra compreende 107 emigrantes. Para gerar os resultados, testou-se a validade do modelo de Technology Readiness. Este modelo é composto pelas dimensões Otimismo, Inovatividade, Desconforto e Insegurança, estas dimensões podem atuar de forma independente ou agrupadas. Foi rodado o modelo com todas as dimensões, os resultados apresentam que para as dimensões Inovatividade e otimismo os valores apropriados enquanto desconforto e insegurança apresentaram resultados inconsistentes. Foram feitos os ajustes necessários e suportados pela literatura, encontrou-se na amostra estudada a forte presença de “exploradores” termo designado por Parasuraman e Colby (2001) para caracterizar pessoas que apresentam altos índices de facilidades tecnológicas nas dimensões otimismo e inovatividade.

Palavras-chave: Technology Readiness. Emigrantes Brasileiros

TECHNOLOGY READINESS AND ENTREPRENEURS

BRAZILIAN IN NORTH AMERICA

ABSTRACT

The technology develops rapidly, the advances it brings bring hitherto not known tools. This research aimed to investigate the relationship of Techology readiness in Brazilian emigrants in the USA. To accomplish this, there was a quantitative research, with the help of structural equation modeling with the Partial Least Square (PLS) using SmartPLS software from primary data. The population of this research is 3,657 Brazilian businessmen established in the United States who are registered at the Brazilian Association of Entrepreneurs in the United States, the sample comprises 107 emigrants. To generate the results, we tested the validity of the model Technology readiness. This model is

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composed of Optimism dimensions, Innovativeness, discomfort and insecurity, these dimensions can act independently or grouped. the model was run with all sizes, the results showed that for Innovativeness and optimism dimensions the appropriate values as discomfort and insecurity showed inconsistent results. the necessary adjustments have been made and supported by the literature, was found in the sample studied the strong presence of "exploiters" term called Parasuraman and Colby (2001) to characterize people with high levels of technological facilities in optimism and innovativeness dimensions.

Key words: Technology Readiness. Brazilian emigrants

1 Introdução

A tecnologia se desenvolve rapidamente, os avanços ocorridos no último século proporcionaram ferramentas até então não conhecidas. Os primeiros estudos associando a gestão de empresas com a tecnologia iniciam com o trabalho de Schumpeter (1911) que versa sobre o uso de novas tecnologias bem como a combinação de fatores produtivos para a gestão de empresas e dessa forma geram inovação.

O uso de aparelhos mecânicos de comunicação e processamento de dados, computadores, telefone entre outros é para Khandwalla (1977) uma maneira da organização melhorar seu fluxo de trabalho e consequentemente seu desempenho. A medida em que a tecnologia vai se desenvolvendo, são elaborados novos softwares e hardwares que possibilitam a maior interação entre os clientes, funcionários e empresa.

Para Parasuraman (2000) a tecnologia está na interação do cliente com a empresa a partir de novos sistemas de base tecnológica. Devido à natureza dinâmica da maioria dos mercados, é difícil encontrar uma indústria que não está envolvida com a inovação contínua ou periódica (TAMAYO-TORRES; RUIZ-MORENO; VERDÚ, 2010).

A facilidade tecnológica perpassa as necessidades organizacionais, ela possibilita com que as pessoas tenham maior acesso à aparelhos e softwares que aumentam o seu acesso às informações, o que ocasiona uma maior dinamicidade nos mercados. No entendimento de Cairncross (2001) o incremento tecnológico trouxe o aumento da capacidade de transporte e redução de preços de aparelhos como celular, smartphones, tvs, fax, internet. O autor entende que esse movimento deu condições para que o processo de globalização ocorresse, pois elimina algumas das barreiras existentes.

A propensão das pessoas em utilizar produtos ou serviços tecnológicos no entendimento de Parasuraman (2000) se dá a partir de condutores ou inibidores mentais. O autor define a pré-disposição de um indivíduo em utilizar a Technology Readiness (TR) ou facilidade tecnológica. Parasuraman e Colby (2015) alegam que são necessárias mais pesquisas a fim de verificar a disponibilidade tecnológica observando questões específicas como características demográficas, idade, educação e ocupação para obter um melhor entendimento de sua importância. Os autores destacam a necessidade de testar a TRI em diferentes contextos ambientais, uma vez que os países se diferem em cultura, infraestrutura e níveis de tecnologia.

O contexto ambiental em que a empresa está inserida é um fator relevante para o seu desenvolvimento. Empresários atuantes em países que possuem renda mais elevada estão mais focados na identificação de novas oportunidades, por outro lado, aqueles empresários atuantes nos países em desenvolvimento frequentemente agem de acordo com a necessidade, devido às condições instáveis do mercado (MINNITI; ALLEN; LANGOWITZ, 2006). Países em desenvolvimento com renda mais baixa ainda carecem de infraestrutura básica para poder subsidiar o desenvolvimento organizacional, enquanto países com renda maior desempenham

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um papel central na economia a partir de iniciativas empresariais que promovem crescimento e inovação (GIBSON; HARRIS; SADIGHIAN, 2011). Os autores destacam os Estados Unidos como um lugar propício para se ter um negócio por seu espírito empreendedor e alta concentração de renda.

A partir das necessidades apontadas chega-se a pergunta de pesquisa que servirá de orientação para deste estudo: Qual a relação do Techology Readiness com os emigrantes

brasileiros nos EUA? Como objetivo geral espera-se verificar a relação da Techology

readiness com os emigrantes brasileiros residentes nos EUA. Para alcançar este propósito, o objetivo geral se desdobra em quatro objetivos específicos: a) mensurar a insegurança; b) aferir o desconforto; c) verificar o otimismo; e d) medir a inovatividade.

Este estudo está estruturado inicialmente com a introdução, na sequencia é apresentada a fundamentação teórica que dá sustentação para a presente pesquisa. Dando prosseguimento são elencados os aspectos metodológicos, seguidos da análise e discussão dos dados. Findando com as considerações finais e sugestões para futuras pesquisas.

2. Capacidade Tecnológica

Um novo contexto social altamente dinâmico tem sido experimentado desde o século passado, permeado por transformações, evoluções e com a utilização de novas tecnologias (RUSSO; SBRAGIA, 2007). O sucesso para uma organização prosperar no ambiente turbulento e com muitos concorrentes reside na sua capacidade de usar o conhecimento para desenvolver produtos, processos e serviços que superem os seus rivais (ZHARA; NEUBAUM; LARRAÑETA, 2007).

Para assegurar a continuidade das organizações neste contexto repleto de mudanças, as empresas necessitam de adaptações e seu sucesso reside na capacidade em desenvolver soluções. No entendimento de Brunner (1991) a tecnologia está atrelada ao desenvolvimento econômico dos países, pois indústrias maduras possuem maior competitividade enquanto indústrias não maduras dependem da sua capacidade em absorver novos conhecimentos. A capacidade tecnológica se apresenta como um importante recurso para que as empresas desenvolvam de forma mais plena suas capacidades superando assim seus concorrentes. Para Dahlman e Westphal (1982) a exploração das capacidades de aprendizado tecnológico são centrais no processo de desenvolvimento.

Para Dutrénit (2004) o processo de construção das capacidades tecnológicas tem sido objeto de estudos na literatura de negócios há diversos anos. Os estudos se concentram em analisar a construção do núcleo de competências tecnológicas. Esta capacidade reside em criar novos conhecimentos e integrá-lo com a base existente de conhecimento. O processo de gestão desse conhecimento desempenha uma função central na explicação da eficácia empresarial.

A autora entende que a capacidade tecnológica de uma organização ocorre de forma incremental, ou seja, a partir do processo de aprendizado, retenção e aquisição desta tecnologia. As empresas aprendem ao longo do tempo acumulam o conhecimento tecnológico e podem realizar progressivamente novas atividades e adquirem novas capacidades. Para a autora a acumulação de conhecimento pode ser descrita em três etapas.

A primeira e mais básica, a organização adquire capacidades tecnológicas para reduzir custos, melhorar a qualidade e atingir a paridade com os concorrentes, este processo a empresa possui uma capacidade básica de produção, de inovação tecnológica e uma base de conhecimentos simples.

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A segunda etapa se refere a um processo de transição no qual a organização acumula um conhecimento mínimo para que seja possível construir as capacidades estratégicas, assim aumentando a competitividade da empresa e as capacidades de produção. Nesta etapa a firma possui uma base de conhecimento simples.

A terceira etapa aborda a construção das capacidades estratégicas, esta é a etapa de acumulação, visto que a empresa já construiu suas capacidades estratégicas distinguindo-se de seus concorrentes. Nesta fase a organização necessita nutrir e renovar as capacidades tecnológicas e de produção. Aqui a empresa possui uma base de conhecimento complexa.

Figueiredo (2004) apresenta dois entendimentos para a aprendizagem tecnológica, o primeiro sentido se dá a partir da trajetória empresarial de acúmulo de tecnologia, essa trajetória possui tempos diferentes para cada organização e está vinculada com o percurso de cada empresa. No segundo sentido, é descrito pela forma como os conhecimentos individuais são transformados em sistemas físicos, processo de produção, procedimentos entre outros (FIGUEIREDO, 2004).

A partir dos conceitos apresentados, infere-se que a capacidade tecnológica está no processo de criação, acumulação e retenção da tecnologia em nível corporativo. Tratando a tecnologia no nível individual se abordará a facilidade tecnológica, considerando a pré disposição de uma pessoa em interagir com a tecnologia a partir de inibidores e/ou condutores.

3. Technology Readiness

Technology Readiness (TR) ou facilidade tecnológica se refere à propensão das

pessoas em utilizar produtos ou serviços tecnológicos, a partir de condutores e inibidores mentais associados ao otimismo, inovatividade, desconforto e insegurança essas medidas em conjunto representam a pré disposição de um indivíduo de interagir com a tecnologia (PARASURAMAN, 2000).

Parasuraman e Colby (2001) segmentam o constructo TR em quatro variáveis, otimismo, inovatividade, desconforto e insegurança, os autores apontam que as duas primeiras se referem aos condutores da ação enquanto as duas últimas seriam os inibidores.

De um lado temos o otimismo que é um olhar positivo em relação a tecnologia que está associado a ideia de mais flexibilidade, eficiência e controle. A inovatividade se refere a pré disposição de uma pessoa em ser o pioneiro na adoção de uma nova tecnologia. De outro lado representando os inibidores tem-se o desconforto que é caracterizado pela percepção de falta de falta de controle da tecnologia ou ainda a sensação de ser oprimido por ela. A insegurança é caracterizada pela desconfiança e ceticismo da tecnologia ou na habilidade de utilizá-la apropriadamente.

Para verificar essa propensão foi desenvolvido um instrumento de medição, a

Technology Readiness Index (TRI) (PARASURAMAN, 2000; PARASURAMAN; COLBY,

2001). As dimensões da facilidade tecnológica atuam de forma independentes, assim podem ocorrer qualquer combinação de fatores que motivem ou desestimulem a adoção de uma nova tecnologia. O Technology Readiness Index (TRI) é composto por 4 dimensões e 16 indicadores para a facilidade tecnológica. Tal instrumento classifica os respondentes em quatro grupos distintos (PARASURAMAN; COLBY, 2001).

4. Metodologia

O método escolhido foi o quantitativo. Inicialmente foi realizado o levantamento da literatura existente, foram utilizadas as base de dados nacionais e internacionais como SPELL, EBSCO, SCOPUS e SUPrimo que geraram um total de 374 artigos alinhados com a pesquisa.

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A partir deste levantamento optou-se pela definição do modelo teórico de facilidade Tecnológica de Parasuraman (2000) e a definição do seu instrumento de pesquisa. Com o questionário definido foi feito sua tradução do Inglês para o Português e como um passo seguinte foi feita a tradução reversa para a língua original.

A definição da população desta pesquisa se deu de forma intencional por acessibilidade. A população compreende 3.657 emigrantes cadastrados na Associação Brasileira de Empreendedores nos EUA. Foi estabelecido contato com o grupo de respondentes e obtivemos 107 respostas, compondo assim nossa amostra. O instrumento da pesquisa é composto pelo questionário que aborda o Índice de facilidade Tecnológicaque possui 4 dimensões: Otimismo, Inovatividade, Desconforto e Insegurança. A partir destas dimensões são apresentadas 36 perguntas em uma escala likert de concordância de 5 pontos. Para o uso deste questionário foi solicitado autorização para a Rockbridge Associates.

Foram acrescidas ao instrumento, perguntas como o número de funcionários, o sexo do empreendedor, a idade e o estado de origem no Brasil. Este instrumento que tem um total de 16 perguntas que foram aplicadas nos emigrantes brasileiros. Sua aplicação ocorreu de forma eletrônica por e-mail com o auxílio da ferramenta Google Docs. Os questionários preenchidos foram organizados em uma planilha eletrônica Excel®, para que fosse feito o pré-tratamento dos dados. Inicialmente a presentou-se a descrição dos dados coletados, a composição da amostra em percentual dos setores analisados, o número de funcionários por empresa, o gênero do respondente, sua idade, o tempo de residência nos Estados Unidos. Na sequência foi realizado um relacionamento entre cada variável apresentada com a TRI 2.0.

Com a finalidade de aferir a relação entre cada dimensão com o construto da Technology readiness foi utilizado modelagem de equação estrutural, para isso foi utilizado o software Smart PLS, com ele foi possível avaliar a carga dos fatores, as medidas de adequação das amostras, o alfa de Cronbach e as correlações das variáveis (HAIR Jr. et al., 2005). Uma vez aferido cada variável foram feitos os ajustes necessários, para poder responder os objetivos específicos e geral e assim poder responder a pergunta de pesquisa. 5. Análise dos Dados e Discussão

A partir da amostra pesquisada foi possível verificar que 75,7% das empresas pertence ao segmento de prestação de serviços, 18,7% de comércio e 5,6 % é de indústria. No que se refere ao número de funcionários identificou-se que a empresa que detém maior número de funcionários possui 60 colaboradores. A maior parte de nossa amostra é composta empresas de até 10 funcionários, que corresponde a 84%. Cabe ressaltar que 53,3% das empresas possuem até 2 funcionários.

Quanto ao gênero dos emigrantes brasileiros pesquisados compõem-se majoritariamente por mulheres que representam 77,6%, enquanto os homens representam 20,6%. Desta amostra 1,9% se declararam LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). No que se refere a idade dos respondentes, verificou-se que 0,9% da amostra possuem até 19 anos, 21,5% possui entre 20 e 29 anos, 36,4% se enquadra entre 30 e 39 anos, 26,2% tem entre 40 e 49 anos 13,1% possui de 50 a 59 anos e 1,9% possui faixa etária entre 60 e 69 anos. Não foram encontrados emigrantes com idade superior a 70 anos.

No que se refere ao tempo de residência nos Estados Unidos, 57% dos empresários brasileiros está no país ha mais de 10 anos, sendo que 11,2% estão no país ha mais de 20 anos, 18,7% de 16 a 20 anos, 27,1% de 11 a 15 anos, 19,6% de 6 a 10 anos, 10,3% de 2 a 5 anos e 13,1 % menos de 2 anos. Esta relação pode ser visualizada no gráfico 5. Para responder o questionário foi dada a opção aos respondentes de escolher o idioma do questionário e a

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grande parte dos respondentes escolheu a língua portuguesa, esta parcela corresponde a 86% da amostra e a língua inglesa correspondeu a 14 % dos questionários.

Dando prosseguimento a análise dos dados, se utilizou modelagem de equações estruturais SEM (Structural Equation Modeling) que para Hair et. al., (2014) envolve a aplicação de métodos estatísticos que analisa múltiplas variáveis simultaneamente. Espera-se verificar a relação das dimensões para com seu construto, para este propósito, inicialmente deve-se estimar o modelo no PLS com todas as questões originais de cada construto, na sequencia deve-se avaliar quais possuíram um bom ajuste, indicadores com carga inferior a 0,5 devem ser excluídos e o modelo rodado novamente. A condição ideal é que as cargas sejam maiores que 0,7 e AVE (Average Variance Extracted) superior a 0,5. Na sequencia se avalia a validade discriminante e a confiabilidade, vencida esta etapa pode-se verificar os coeficientes estruturais e R2 para então chegar a um modelo final (HAIR ET AL., 2014; SILVA, 2015).

Os valores para as relações dos construtos com suas variáveis, também chamadas de coeficientes de caminho, compreendem entre 1 e -1. Para Hair et al., (2014) os valores mais próximos a 1 indicam que há um maior ajuste do modelo. O construto TRI apresentou para as dimensões otimismo o valor de 0,889, para inovatividade o valor foi de 0,827, esses valores indicam um bom ajuste, entretanto a dimensão insegurança apresentou um valor 0,432 e desconforto um valor de 0,093, o que denota um ajuste ruim do modelo para estas duas dimensões.

Para avaliar a acurácia preditiva do modelo, verificou-se o coeficiente de determinação (R2), Hair et al., (2014) profere que os valores relativos ao R2 variam entre 0 e 1, sendo que o 1 representa o mais alto nível de acurácia. Para o modelo, encontrou-se para otimismo um valor de 0,791, para inovatividade o valor é de 0,684, estes valores demostram uma ótima acurácia preditiva do modelo, para insegurança o valor do R2 foi de 0,196 e o desconforto de 0,009 o que indica que para estas duas dimensões não há acurácia do modelo. Dado que os valores do ajuste e da acurácia do modelo para as dimensões insegurança e desconforto foram inferiores aos acetáveis por Hair et al., (2014) elas foram excluídas e o modelo foi rodado novamente para que as cargas estejam em condições ideais, a figura 1 apresenta o modelo rodado novamente com as devidas exclusões e os valores para os relacionamentos das dimensões que permaneceram.

A dimensão otimismo obteve um relacionamento de 0,892 e a dimensão inovatividade obteve um escore de 0,853. Estes valores refletem uma boa relação entre o construto com suas variáveis (HAIR et al., 2014). Verificou-se também os valores referentes a Variância Média Extraída – AVE (Average Variance Extracted) que para Hair et al., (2014) deve ser maior que 0,5. O otimismo apresentou um valor de 0,62 e a inovatividade obteve um valor de 0,54, ambos estão alinhados com os pressupostos de Hair et al., (2014). A próxima etapa é avaliar a validade discriminante e confiabilidade, o indicador tradicional de acordo com Silva (2015) é o Alfa de Cronbach, que é baseado em intercorrelações das variáveis. Babbie (1992) alega que este índice expressa a fiabilidade do questionário. O autor baliza os valores do índice da seguinte forma: para uma classificação muito alta, os valores devem variar entre 0,90 e 1,00, para uma classificação alta, os valores devem variar entre 0,70 e 0,89, para uma classificação moderada o intervalo deve ser entre 0,30 e 0,69 e uma baixa classificação os valores são inferiores a 0,30.

Os valores para o alfa de Cronbach na dimensão otimismo resultou em 0,79 e para a dimensão inovatividade o valor resultante foi de 0,71. Ambas dimensões caracterizam-se como moderadas no entendimento de Hair et al., (2014). A etapa seguinte é avaliar os coeficientes estruturais, Silva (2015) aponta que o R2 avalia a porção da variância das

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variáveis endógenas, que é explicada pelo modelo estrutural que indica a qualidade do modelo ajustado. No entendimento de Hair et al., (2014) os valores de 0,75, 0,50 e 0,25 são considerados respectivamente substanciais, moderados e fracos. A dimensão otimismo apresentou R2 de 0,79 e a dimensão inovatividade apresentou um R2 de 0,73 que de acordo com Hair et al., (2014) indica substancial qualidade do modelo ajustado para ambas.

Os valores resultantes do relacionamento da TRI com as dimensões otimismo e inovatividade se mostraram adequadas para a amostra de emigrantes Brasileiros que residem na América do Norte.

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Figura 1: Ajustes do modelo com otimismo e inovatividade Fonte: dados da pesquisa

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para Parasuraman e Colby (2001) o otimismo e inovatividade representam os indutores das facilidades para tecnologia, ou seja, indicariam fatores que induzem os indivíduos à adoção de novas tecnologias. As dimensões desconforto e insegurança representam os inibidores, ou seja, indicam fatores que desmotivam ou adiam a adoção de novas tecnologias. Apesar de coexistirem dentro de cada indivíduo as dimensões indutoras e inibidoras das facilidades tecnológicas atuam independentemente, sendo que cada pessoa pode apresentar combinações de induções ou inibições distintas.

Para a amostra pesquisada, observou-se que os inibidores, representados pelas dimensões desconforto e insegurança apresentam baixos índices, desta forma foi necessário excluí-los do modelo. Em contrapartida, os fatores indutores apresentam excelentes valores, o que indica que na amostra pesquisada, os indivíduos possuem comportamento mais inovador o otimista.

Resgatando os objetivos deste trabalho, identificamos o alcance do primeiro objetivo específico, que busca medir a dimensão insegurança. O valor do coeficiente de caminho é de 0,432, o que indica um ajuste ruim do modelo. O valor do R2 para esta dimensão também se mostrou inadequado, o valor foi de 0,196, o que representa que uma relação de 19% da dimensão insegurança para com a TRI.

O segundo objetivo específico versa sobre a aferição da dimensão desconforto. O resultado obtido para o cálculo do coeficiente de caminho foi de 0,093, o que denota um ajuste ruim do modelo. O valor do R2 para esta dimensão foi de 0,009, este valor avalia a relação que uma dimensão possui com o construto, e que neste caso a relação representa 0,01% para a amostra pesquisada. Esses valores se mostram inadequados, uma vez que Hair et al,. (2014) assevera que para o coeficiente de caminho, valores mais próximos a 1 indicam maior ajuste e que para os valores do R2 variam entre 0 e 1, sendo que o 1 representa o mais alto nível de acurácia.

Verificaram-se os valores oriundos da dimensão otimismo para atingir o terceiro objetivo específico. O coeficiente de caminho representa 0,892, este valor representa um bom ajuste do modelo. O valor do R2 foi de 0,791, o que representa que o otimismo explica em 79% a TRI para a amostra pesquisada. Os valores encontrados para a dimensão otimismo estão alinhados com as recomendações de Hair et al., (2014).

O alcance do quarto objetivo específico se deu ao mensurar inovatividade, os valores de coeficiente de caminho foram de 0,892 este valor representa um bom ajuste do modelo. Hair et al., (2014) asseveram que os valores variam entre 1 e -1 e valores mais próximos a 1 indicam que há um maior ajuste do modelo. O valor gerado pelo cálculo do R2 foi de 0,684, o que representa que na amostra pesquisada, a inovatividade explica a TRI em 68% na amostra pesquisada.

A relação da Technology readness é um composto de quatro dimensões que podem atuar de forma independente, para a amostra pesquisada, composta por emigrantes residentes na América do Norte ela de deu a partir das dimensões Otimismo e Inovatividade. O objetivo geral foi atingindo quando o modelo foi ajustado excluindo-se as dimensões desconforto e insegurança que não deram carga. O modelo foi rodado novamente segundo as orientações de Hair et al., (2014) e os valores oriundos deste cálculo se mostraram apropriados.

Cabe ressaltar que a eliminação das dimensões insegurança e desconforto se relacionam com o perfil da amostra estudada. Este grupo é diferenciado, sua natureza de assumir o risco de sair de seu país, adequar-se a língua, as tecnologias existentes, bem como legislação local já demostra um perfil mais ousado. Também cabe destacar que uma questão

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que atraiu carga para insegurança dizia respeito a transações com e em estabelecimentos que não tenham loja física, ou seja, a população brasileira no exterior ainda não se acostumou plenamente com o e-commerce a ponto de confiar nele como acreditar nos outros sistemas dos Estados Unidos da América.

Ainda é possível inferir que o estudo apresentou índices significativamente mais elevados pela própria característica da amostra investigada. Essa amostra apresentou forte presença de “exploradores” termo designado por Parasuraman e Colby (2001) para caracterizar pessoas que apresentam altos índices de facilidades tecnológicas nas dimensões otimismo e inovatividade. Não foi possível confirmar a presença de “pioneiros”, termo designado também por Parasuraman e Colby (2001) para caracterizar pessoas que apresentam altos índices de facilidades tecnológicas nas dimensões otimismo e inovatividade. Foram identificados altos índices de desconforto e insegurança, ainda que uma das questões que media insegurança apresentou bom índice, estas dimensões como um todo não foram suportadas pelo baixo valor resultantes do cálculo da AVE e do Alfa de Cronbach.

Após a exclusão as duas dimensões o modelo foi novamente rodado e apresentaram números mais robustos e índices mais adequados, o otimismo apresentou R2 de 0,79, AVE de 0,62 e Alfa de Cronbach de 0,79 e Inovatividade apresentou R2 de 0,73 AVE de 0,54 e Alfa de Cronbach de 0,71.

Como sugestões para futuras pesquisa entende-se como necessário avaliar a TRI em diferentes contextos, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas com imigrantes brasileiros que residam na América do Sul e Europa, a fim corroborar ou não os achados desta pesquisa.

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