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Enquadramento Histórico. A mais antiga região vinícola demarcada e regulamentada do mundo.

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Enquadramento Histórico

A mais antiga região vinícola demarcada e regulamentada do mundo.

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Demarcação

do Alto Douro

Origem:

• Segunda metade do século XVIII. • Expansão/crescimento da produção e

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Demarcação do Alto Douro

Com o objectivo de:

• Delimitar a preponderância dos ingleses no

comércio de vinhos do Douro.

• Identificar/penalizar situações de fraude, de

abuso e de adulteração da qualidade do vinho.

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Demarcação do Alto Douro

Meios utilizados:

• Criação da “Companhia Geral da Agricultura

das Vinhas do Alto Douro”.

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Demarcação do Alto Douro

Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro

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Demarcação do Alto Douro

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Localização e área vinícola

• Situa-se a nordeste do território português pelo vale do Rio Douro tendo como alguns limites cadeias

montanhosas.

• Em cerca de 250 000 hectares, quase 20% são ocupados por vinha sendo estes distribuídos por

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Divisão da região

Inicialmente dividida em Alto Douro e Douro Superior, com a reforma administrativa de 1936 passam a existir

3 sub-regiões:

• Baixo Corgo (sub-região ocidental). • Cima Corgo (sub-região central).

• Douro Superior (sub-região oriental, que no seu limite nascente faz fronteira com Espanha).

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Sub-Região

Baixo Corgo

Representa mais de metade da região demarcada. Na margem direita vai de

Barqueiros ao Rio Corgo (Régua). Na margem esquerda, da freguesia de Barrô até ao Rio

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Localização

Baixo Corgo

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Sub-Região

Cima Corgo:

36% da região demarcada, estende-se desde as fronteiras da anterior e vai até ao meridiano que

passa no Cachão da Valeira.

Douro Superior:

A área mais pequena com aproximadamente 13%, desde as fronteiras da "Cima-Corgo" prolongando-se até à fronteira espanhola.

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Região Demarcada do

Douro

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Região Demarcada do

Douro

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Características da região

Relevo:

Muito acidentado, alberga montanhas, rios e linhas de água.

Solo:

• Maioritariamente Xisto • Afloramentos graníticos:

Junto a Alijó/Pocinho sobre o Vale Meão/Freixo de Numão,/Seixo de Numão e de Fontelo a Sande).

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Características da região

Fertilidade:

Baixa

Água:

Pouca capacidade de retenção de água

Clima de tipo mediterrânico condicionado por:

• Serras de Marão (cerca 1400m de altitude) e

Mountemouro (cerca de 1000m de altitude) que travam os ventos de oeste vindos do mar.

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Características da região

Temperatura:

• Amena sem grandes amplitudes térmicas • Média: Varia entre os 11,8ºC e os 16,5ºC.

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Características da região

Precipitação:

• Condicionada pelas cadeias montanhosas • Irregularmente distribuída durante o ano

concentrando-se no Outono e Inverno.

Ventos:

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Características da região

Vinha:

• Dispõem-se do cimo de vales profundos até à margem do rio (entre os 80m e os 600m). • Distribuição disforme ao longo de toda a

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Características da região

Sistemas de armação de terreno: Pré-filoxera

Sistema de armação do terreno artesanal composto por pequenos muros de pedra

extraída do terreno.

Foram gradualmente abandonados durante a filoxera e nunca foram reaproveitados para a

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Características da região

Sistemas de armação de terreno: Pré-filoxera

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Características da região

Sistemas de armação de terreno: Pós-filoxera

Constituídos por patamares muito largos suportados por muros de pedra, com uma

densidade de plantação muito elevada. Sendo a mecanização impossibilitada, é usada a força

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Características da região

Sistemas de armação de terreno:

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Características da região

Sistemas de armação de terreno:

Patamares estreitos de 2 bardos

Utilizado quando a inclinação do terreno não permite a plantação “ao alto”. Permite uma

densidade de plantação perto das 3500 plantas/hectare.

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Características da região

Sistemas de armação de terreno:

Vinha ao “Alto”

Utilizada em inclinações não superiores a 35%-40%. A plantação das videiras é feita

perpendicularmente às curvas de nível. Permite uma alta densidade de plantação de cerce de

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Características da região

Sistemas de armação de terreno:

Patamares estreitos de 1 bardo

Utilizado em situações de declive intermédio, entre a vinha “ao alto” e os patamares de dois bardos,

quando se pretende grande homogeneidade da maturação. Dá origem a baixas densidades de

plantação (atingindo um máximo de 3000

plantas/hectare) e acarreta alguns problemas de mecanização em algumas operações.

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Características da região

Sistemas de condução:

No Douro o sistema de condução da vinha era realizado tradicionalmente: sem recurso a esteios

ou arames e de forma livre, constituindo os designados bardos. Posteriormente os sistemas evoluíram para a condução em Guyot e em cordão

de Royat, unilateral ou bilateral. De referir que, devido às características do terreno, os sistemas de

condução no Douro estão limitados às formas curtas.

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Enoturismo

• Viagem turística baseada pela apreciação do vinho da região, gastronomia local;

• Possibilita ao turista a participar na produção do vinho;

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Gastronomia

• Grande abundância de restaurantes com pratos típicos da região;

• Os produtos utilizados na sua maioria são produzidos na região;

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Pratos típicos do Douro

• Carne:

– Cabrito assado no forno; – Javali estufado;

• Peixe:

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• Doces:

– Arroz doce e Aletria; – Pão-de-ló e bolo-rei

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• Bebidas:

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III Festival de Gastronomia do Douro

Régua Douro – Cabrito assado à Transmotana

Restaurante DOC

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Introdução

• A Aveleda está sedeada nas instalações da Quinta que lhe deu nome, em Penafiel, no coração do Vale do Sousa, na Região Demarcada dos Vinhos Verdes. É aqui que são produzidos e engarrafados os mais de 14 milhões de garrafas vendidos mundialmente para mais de 60 mercados. Para além da produção de vinhos e aguardente, é a partir do leite das vacas da

exploração que são produzidos os afamados queijos Quinta da Aveleda.

Bairrada, Douro, Vinho Verde

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História

• A história da Quinta da Aveleda perde-se no tempo mas existem inúmeros registos sobre a mesma a partir do século XVI. Tratou-se sempre de uma propriedade agrícola composta por um conjunto de quintas que, ao longo dos anos, passaram de mão em mão, até que Manoel Pedro Guedes de Silva da Fonseca, em torno 1850, entediado da vida da capital e da

política, começou a apaixonar-se pela sua Quinta e foi viver para a Aveleda. Era uma pessoa com uma grande visão e dedicou-se à propriedade, plantando vinhas, fazendo obras, desenvolvendo as

estruturas da Quinta, construindo inclusive uma adega com capacidade para 300 pipas.

• Ao longo dos anos a quinta foi sofrendo varias remodelações a nível de equipamentos o que permitindo a sua expansão e maior capacidade de exportação de vinho, a quinta foi passada de mão em mão até chegarem a na década de 60 a sociedade António e Luís Guedes com a plantação de 120 novos hectares de vinha

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Principais vinhos

• Casal Garcia, Aveleda Vinho Verde, Quinta da Aveleda, Charamba, Follies, Adega Velha.

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Introdução

• A Sogrape Vinhos nasceu da vontade e ousadia de um grupo de amigos que, no difícil ambiente económico e político de 1942, decidiram apostar forte no talento de um homem visionário para criar e desenvolver uma empresa de vinhos diferente, inovadora, capaz de divulgar e impor os vinhos portugueses nos mercados internacionais.

- Zeller Guedes

Da capacidade de ver primeiro e de ver mais longe evidenciada pelo fundador da Sogrape resultou a criação da primeira marca portuguesa de vinhos global – Mateus Rosé –, cujo retumbante sucesso comercial em mais de 120 países serviu de impulso decisivo para o crescimento e afirmação de

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• Região vitivinícola: Douro

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História

• Ao adquirir a emblemática empresa A. A. Ferreira em Dezembro de 1987, a Sogrape não só reforçou o seu portefólio com as mais prestigiadas

marcas de vinhos do Douro, como integrou, ainda, um valioso património histórico e cultural que soube respeitar e preservar, sem que tal impedisse a abertura da empresa à inovação e à modernidade.

• A Casa Ferreirinha e os seus vinhos são sinónimos de tempo e de arte. Assim acontece desde a sua fundação, no século XVIII, pela mão de Bernardo Ferreira, que viu a fórmula refinada pelos descendentes.

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Principais vinhos

• Das uvas provenientes destas vinhas, de uma qualidade que excedeu as expectativas mais optimistas, trabalhadas pelo saber de uma equipa liderada pelo enólogo Luís Sottomayor, nasce a base dos vinhos topo de gama da Casa Ferreirinha, nomeadamente os conceituados Barca Velha e Reserva Especial, e também Quinta da Leda e Callabriga.

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Curiosidade

• A verdadeira dimensão da Sogrape dos nossos dias exprime-se, de forma

eloquente, na amplitude e no peso do seu portefólio, onde desde logo sobressaem as duas grandes marcas de vinhos portugueses no mundo – Mateus Rosé e

Sandeman .

• Para além dos prestigiados Vinhos do Porto Ferreira e Offley, a que se juntam

marcas especialistas de renome representativas das principais denominações de origem – a começar pelo mais celebrado vinho português, Barca Velha, orgulho da Casa Ferreirinha (Douro), e a continuar nos elegantes néctares da Quinta dois

Carvalhais (Dão), nos vibrantes Herdade do Peso (Alentejo), nos frescos Vinhos Verdes Quinta de Azevedo e Gazela, no multi-regional Grão Vasco, isto só para citar os mais renomados.

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Introdução

• Cooperativa Vitivinícola do Peso da Régua, Caves Vale do Rodo, C.R.L., Constituída por escritura pública de 26/06/1950, foram os seus Estatutos aprovados por Alvará do então Ministério da Economia, datado de

25/09/50.

Região vitivinícola: Douro, Porto

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História

• Nasceu da vontade livre de 25 ilustres e distintos viticultores Reguenses que a fundaram como resposta às necessidades de criar melhores condições de vida para si e demais

cooperadores.

• Nesse ano, iniciou a sua actividade nas instalações da extinta destilaria do Corgo, gentilmente cedidas pela Casa do Douro, e com apenas 70 associados produziu 275. 000 litros de vinho de pasto, o equivalente a 500 pipas.

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Principais vinhos

• Cabeça de Burro, Caves Vale do Rodo, Reccua, Encostas do Peso.

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Introdução

• As primeiras referências conhecidas da Quinta do Crasto datam de 1615, tendo sido posteriormente incluída na primeira Feitoria, juntamente com as Quintas mais

importantes do Douro. Um marco pombalino datado de 1758 pode ser visto na Quinta.

• Situada na margem direita do rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto é uma propriedade com

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História

• Em 1981, Leonor Roquette (filha de Fernando de Almeida) e o seu marido Jorge Roquette assumiram a maioria do capital e a gestão da propriedade e, com a ajuda dos seus filhos Miguel e Tomás, deram início ao processo de remodelação e extensão das vinhas, bem como ao projecto de

produção de vinhos Douro DOC pelos quais a Quinta do Crasto é hoje amplamente conhecida.

• Na Quinta do Crasto são produzidas anualmente diversas categorias de Vinhos do Douro, Vinhos do Porto e Azeites. Com o esforço e dedicação de todos os que fazem parte da equipa da Quinta do Crasto, tentamos ano após ano produzir vinhos com as características típicas do Douro, num processo de grande dedicação e paixão e ao mesmo tempo de

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Castas mais importantes do

Douro

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Castas Tintas

• Touriga Nacional • Touriga Franca • Bastardo • Tinta Roriz • Tinta Amarela • Tinto Cão • Mourisco Tinto • Tinta Barroca • Tinta Francisca

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Touriga Nacional

• É a casta mais conhecida das castas tintas de qualidade

• Pequenas bagas de pele grossa

• A Touriga Nacional dá profundidade, volume e longevidade aos vinhos.

• Quinta do Seixo, Quinta do Caêdo, Quinta da Leda, Quinta do Sairrão e Quinta da Granja

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Touriga Franca

• Casta mais plantada do Douro

• Bagos médios e arredondados

• Os vinhos produzidos por esta casta têm uma cor intensa e são bastante frutados. No vinho do Porto, a Touriga Franca integra os lotes com a Tinta Roriz e a Touriga Nacional.

• Quinta da Granja, Quinta do Sairrão, Quinta da Leda, Quinta do Caêdo

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Tinta Roriz

• É a segunda casta mais plantada no Douro • Bagos de cor azulada

• Produz vinhos com alto teor alcoólico e com boa capacidade de envelhecimento

• Quinta da Granja, Quinta do Sairrão, Quinta da Leda, Quinta do Vau, Quinta do Caêdo, Tinta Roriz

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Tinta Barroca

• É uma casta antiga, remonta ao século XVII • Bagos concentrados de açúcar

• Os vinhos produzidos a partir da casta Tinta Barroca são fáceis de beber e de taninos

suaves

• Quinta do Vau, Quinta da Leda, Quinta do Sairrão

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Tinta Amarela

• A Trincadeira é uma casta especialmente

cultivada nas regiões do Alentejo e do Douro (onde é designada por Tinta Amarela)

• Bagos sensíveis a doenças

• Os vinhos produzidos são ricos em cor e aromas

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Castas Brancas

• Malvasia Fina • Gouveio • Viosinho • Côdega • Malvasia Rei

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Malvasia Fina

• É uma casta que não tolera temperaturas muito altas

• Bagos de tamanho médio, sensiveis

• Vinhos de acidez moderada e de aromas e sabores delicados e pouco complexos.

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Gouveio

• Também conhecida por Verdelho

• Uvas pequenas de cor verde-amarelada

• Os vinhos apresentam um excelente equilíbrio entre acidez e açúcar

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Viosinho

• A casta Viosinho é apenas cultivada nas regiões do Douro e de Trás-os-Montes • Bagos pequenos de maturação precoce

• Produz vinhos bem estruturados, frescos e de aromas florais complexos

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Côdega

• É a uva branca mais plantada no Douro

• Bago de tamanho médio, arredondado, de cor amarelada

• Produz vinhos de cor citrina com aromas bastante complexos

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Estilos de Vinho do Porto

• Estilo ruby • Estilo tawny • Branco

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Estilo Ruby

• Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage e Vintage • Cor Tinta

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Estilo Tawny

• Envelhecimento em cascos ou tóneis • Cor tinto-alourado

• Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade e Colheita

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Branco

• Vinhos jovens e frutados

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Rosé

• Cor rosada

• Aroma a Cereja, Framboesa e Morango • Podem ser servidos em cocktails

Referências

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