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Caracterização físico-química e centesimal do cupuí (theobroma subincanum mart.) / Physical-chemical and centesimal characterization of cupuí (theobroma subincanum mart.)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761

Caracterização físico-química e centesimal do cupuí (theobroma

subincanum mart.)

Physical-chemical and centesimal characterization of cupuí (theobroma

subincanum mart.)

DOI:10.34117/bjdv6n3-451

Recebimento dos originais: 13/02/2020 Aceitação para publicação: 27/03/2020

Natália Ribeiro de Lira

Bacharel em Nutrição pela Faculdade Estácio de Macapá.

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – campus Macapá.

Endereço: Rodovia BR-210, Km 03, S/n – Brasil Novo Macapá – AP. E-mail: natalia.lira@ifap.edu.br

Elizangela Figueiredo dos Santos

Bacharel em Nutrição pela Faculdade Estácio de Macapá. Instituição: Faculdade Estácio de Macapá.

Endereço: Avenida Unidas, 1.223 – Bairro Jesus de Nazaré, Macapá – AP, Brasil. E-mail: figueiredo.eli21@gmail.com

Débora Nascimento e Santos

Doutora em Engenharia de Alimentos pela Universidade de São Paulo – USP. Instituição: Faculdade Estácio de Macapá.

Endereço: Avenida Unidas, 1.223 – Bairro Jesus de Nazaré, Macapá – AP, Brasil. E-mail: santos.nascimento@estacio.br

Paulo Gibson Farias Bezerra

Especialista em Biotecnologia e Bioprocessos pela Universidade Estadual de Maringá. Instituição: Universidade Federal do Amapá – campus Macapá

Endereço: Rodovia JK, s/n, Jardim Marco Zero, Macapá – AP, Brasil. E-mail: paulo.gibson41@gmail.com

Danielle Esthefane Sousa Lima

Especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Teologia e Ciências Humanas.

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – campus Macapá.

Endereço: Rodovia BR-210, Km 03, S/n – Brasil Novo Macapá – AP, Brasil E-mail: danielle.lima@ifap.edu.br

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761

ABSTRACT

O cupuí (Theobroma subincanum Mart.) é uma espécie silvestre nativa da Amazônia, pertence à família Malvaceae e é encontrada em florestas de terra firme. Embora tenha menor importância econômica que Theobroma cacao (cacau) e Theobroma grandiflorum (cupuaçu), o fruto é apreciado pela população local. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição físico-química e centesimal de frutos do cupuí procedentes da Ilha do Marajó, estado do Pará, Brasil. Foram analisadas as características físicas do fruto, peso, comprimento, diâmetro, rendimento e cor. Além disso, foi analisada a composição físico-química da polpa em termos de pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, atividade de água, vitamina C, cálcio e fósforo. Para análise centesimal, foram analisadas a umidade (em base úmida), cinzas, proteína bruta total, lipídeo total, açúcares redutores e valor energético total. Os frutos apresentaram peso médio de 186,45 ± 19,95 g, comprimento 10,11 ± 1,11 cm e diâmetro 6,28 ± 0,52 cm. O rendimento de polpa para as amostras analisadas foi de aproximadamente 10% da massa total, sendo 60,69% correspondente as cascas e 27,05% as sementes. A coloração média dos frutos foi identificada como levemente amarela. As amostras apresentaram pH médio de 3,72 ± 0,04 e acidez total titulável de 5,37 ± 0,12 g de ácido cítrico/100 g de parte comestível (PC). A polpa apresentou um teor de sólidos solúveis totais de 14,73 ± 0,50 °Brix. A atividade de água foi de 0,94 ± 0 e vitamina C de 19,05 ± 2,56 mg de ácido ascórbico por 100 g de PC. Não foram encontrados valores significativos para cálcio e fósforo. Quanto à caracterização centesimal, foram encontrados teores de cinzas de 1,3%, a umidade em base úmida foi de 85,4% ± 0,12. O teor de proteína bruta total e lipídeo total foram de 1,04% ± 0,32 e 1,20% ± 0,09, respectivamente. A polpa apresentou teor de açúcares redutores de 16,32 ± 0,26 g em 100 g/PC e valor energético total de 80,24 ± 33,54 Kcal/100 g de PC. Os valores encontrados na caracterização físico-química e centesimal são semelhantes aos encontrados para outras espécies do gênero Theobroma. Desta forma, este estudo mostrou-se importante a fim de impulsionar o desenvolvimento de novas pesquisas e produtos que utilizem essa matriz vegetal.

Palavras-Chave: Fruta amazônica. Theobroma subincanum Mart. Caracterização

físico-química. Composição nutricional.

ABSTRACT

Cupuí (Theobroma subincanum Mart.) is a wild species native to the Amazon, belongs to the Malvaceae family and is found in upland forests. Although it has less economic importance than Theobroma cacao (cocoa) and Theobroma grandiflorum (cupuaçu), the fruit is appreciated by the local population. The aim of this study was to evaluate the physical-chemical and centesimal composition of cupuí from Ilha do Marajó, state of Pará, Brazil. The physical characteristics of the fruit, weight, length, diameter, yield and color were analyzed. In addition, the physical-chemical composition of the pulp was analyzed in terms of pH, total titratable acidity, total soluble solids, water activity, vitamin C, calcium and phosphorus. For proximate analysis, moisture (in wet basis), ash, total crude protein, total lipid, reducing sugars and total energy value were analyzed. The fruits had an average weight of 186.45 ± 19.95 g, length of 10.11 ± 1.11 cm and diameter of 6.28 ± 0.52 cm. The pulp yield for the analyzed samples was approximately 10% of the total mass, with 60.69% corresponding to the husks and 27.05% to the seeds. The average color of the fruits was identified as slightly yellow. The samples had an average pH of 3.72 ± 0.04 and a total titratable acidity of 5.37 ± 0.12 g of citric

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 acid/ 100 g of edible part (EP). The pulp had a total soluble solids content of 14.73 ± 0.50 °Brix. Water activity was 0.94 ± 0 and vitamin C was 19.05 ± 2.56 mg ascorbic acid/ 100 g of EP. No significant values were found for calcium and phosphorus. For the proximate characterization, contents of ash of 1.3% were found and the moisture was 85.4 ± 0.12%. The total crude protein and total lipid content were 1.04 ± 0.32% and 1.20 ± 0.09%, respectively. The pulp had a reducing sugar content of 16.32 ± 0.26 g in 100 g/ EP and a total energy value of 80.24 ± 33.54 Kcal/ 100 g EP. The values found in the physical-chemical and centesimal characterization are similar to those found for other species of the genus Theobroma. Thus, this study proved to be important in order to boost the development of new research and products that use this plant matrix.

Keywords: Amazon fruit. Theobroma subincanum Mart. Physico-chemical characterization.

Nutritional composition.

1 INTRODUÇÃO

A região amazônica brasileira possui grande biodisponibilidade de espécies frutíferas, com aproximadamente 220 espécies vegetais produtoras de frutas comestíveis, representando 44% da diversidade de frutas nativas no Brasil. As frutas desta região são consideradas excelentes fontes de macro e micronutrientes, valorizados no contexto atual como alimentos saudáveis ou naturais (BERTO et al., 2015). Assim, o conhecimento das espécies e caracterização das propriedades funcionais dos frutos nativos da Amazônia, devido à sua biodiversidade peculiar, constitui um grande desafio para sua valorização, considerando que muitas dessas espécies são inexploradas e que suas características químicas permanecem indefinidas (NEVES et al., 2012).

Neste cenário, encontra-se o cupuí (Theobroma subincanum Mart), espécie frutífera nativa da Amazônia, dispersa desde o estado do Pará até áreas amazônicas dos países vizinhos da região (NASCIMENTO; CARVALHO, 2012). Ela ocorre em toda a Amazônia Legal, sobretudo em matas de terras altas e em margens dos igarapés, onde é grande a umidade do terreno. O fruto também é encontrado em áreas de terra firme (FERRÃO, 2001).

Pertencente à família Malvaceae, os frutos são elipsóides, com 7-11 cm de comprimento e 5-6 cm de diâmetro, sendo o pericarpo duro e resistente, recoberto por um indumento semelhante ao do cupuaçu-verdadeiro (Figura 01, esquerda). As sementes são numerosas, oblongas, 2-2,5 cm, envolvidas pela polpa, de características branco-amarelada (Figura 01, direita), adocicada e sem cheiro (CAVALCANTE, 2010). Sua floração pode ser observada nos meses de outubro-novembro e a maturação dos frutos ocorre de fevereiro a abril (LORENZI et al., 2006; CUNHA; ALMEIDA, 2002).

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Figura 1. Frutos de cupuí (Theobroma subincanum Mart).

Fonte: própria autoria.

O cupuí também é conhecido como cacau silvestre e embora tenha menor importância econômica que Theobroma cacao (cacau) e Theobroma grandiflorum (cupuaçu), são apreciados pela população local, e consumidos tanto como fruta fresca, como na forma de refresco. Normalmente são encontrados nas feiras populares, algumas vezes em quantidade considerável, nos meses de fevereiro a maio (FERRÃO, 2001; CAVALCANTE, 2010). Apesar de sua apreciação pela população local, informações nutricionais e a caracterização físico-química dos frutos são escassas. Assim, considerando os potenciais benefícios que o conhecimento sobre a composição nutricional das frutas pode oferecer à saúde humana, o objetivo deste estudo é avaliar a caracterização físico-química e centesimal de frutos da espécie Theobroma subincanum Mart.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 OBTENÇÃO E PROCESSAMENTO DOS FRUTOS

29 exemplares dos frutos foram coletados na cidade de Anajás, Ilha do Marajó, PA, Brasil (00°59’12’’ latitude sul e 49°56’24’’ longitude oeste). Estes foram coletados diretamente das árvores, optando-se por frutos com casca de coloração amarelada (característica de frutos em estágio ideal de colheita desta espécie). Após a colheita, as amostras foram armazenadas em caixas térmicas para transporte até o Laboratório de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP –

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 Foram selecionados os frutos sadios, os quais foram lavados em água corrente e sanitizados por imersão em solução de hipoclorito de sódio a 50 mg/L durante 20 minutos. Posteriormente, foram enxaguados em água corrente. Os frutos foram despolpados manualmente. A parte comestível do cupuí (PC), porção do fruto utilizada para esta pesquisa, foi acondicionada em embalagens de polietileno e armazenadas em temperatura de -18 °C em freezer horizontal (Consul, modelo CHB42).

2.2 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E QUÍMICAS

2.2.1 determinação de peso, comprimento, diâmetro e rendimento

Antes do despolpamento, foram determinadas as massas, comprimento e diâmetro de cada fruto de forma individual. Para a massa, os frutos foram pesados em balança digital (katashi). O comprimento e diâmetro foram determinados com o auxílio de paquímetro manual (Mitutoyo) de 30 cm. Após essa etapa, os frutos foram higienizados e abertos manualmente para a separação da polpa e sementes. O rendimento percentual foi calculado por meio da razão entre o peso da polpa e a peso das cascas mais sementes.

2.2.2 determinação de ph, acidez total titulável (att) e de sólidos solúveis totais (sst)

O pH foi determinado com uso de um pHmetro digital (MMPA 210 MS TECNOPON). A ATT foi determinada por volumetria potenciométrica, com resultados expressos em porcentagem (%) de ácido cítrico. Os SST foram determinados por leitura direta em refratômetro (BEL, RMT ABBE), com resultados expressos em °Brix.

2.2.3 determinação dos parâmetros instrumentais de cor

A coloração foi determinada em colorímetro (Konica Minolta, CR-400) previamente calibrado usando o iluminante D65 o qual representa a luz média do dia e com o padrão de observação a 10° (percepção do observador humano). Os dados obtidos foram analisados de acordo com o sistema CIELAB, sendo a cor expressa como L* (luminosidade), a*(de vermelho a verde) e b* (de amarelo a azul).

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2.2.4 determinação de vitamina c

A determinação de vitamina C foi realizada através de titulação com iodato de potássio 0,02 M, sendo os resultados expressos em miligramas de vitamina C por 100 gramas de amostra (mg 100 g-1) (método 364/IV de Zenebon, Pascuet e Tiglea, 2008).

2.2.5 determinação de atividade de água (aw)

A atividade de água foi determinada por medida direta no equipamento medidor de atividade de água (Modelo: Nov-LabSwift – aw).

2.3 ANÁLISES CENTESIMAIS

2.3.1 determinação de umidade, cinzas e minerais

A umidade em base úmida foi determinada através de secagem direta em estufa (Lucadema) a 105 °C até peso constante, sendo os resultados expressos em porcentagem (% de b.u). As cinzas foram obtidas através da incineração da PC em mufla (Lucadema, 2000D– DT) a 550 °C até a formação de cinzas completas, de coloração branca. A partir das cinzas, foram realizadas medições de cálcio de fósforo. O método para determinação de cálcio utilizado foi o por titulação complexométrica com EDTA, segundo a metodologia 386/IV de Zenebon, Pascuet e Tiglea. (2008).

A determinação de fósforo no fruto de cupuí foi realizada através do método de complexação do fósforo com vanado-molibdato de amônio e determinação por espectrometria na região do visível, segundo a metodologia 398/IV de Zenebon, Pascuet e Tiglea. (2008).

2.3.2 determinação de glicídios redutores

A determinação de açúcares redutores em glicose foi realizada segundo método espectrofotométrico de fenol-sulfúrico conforme Dubois et al. (1956). Para a construção da curva-padrão (y = 0,008x – 0,0782; R² = 0,97), soluções de glicose de 10 a 100 ppm foram feitas e a estas, foram adicionadas 0,5 mL de fenol a 5% e após abreve agitação, 2,5 mL de H2SO4 concentrado. A amostra de PC também foi diluída em concentração conhecida e

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2.3.3 determinação de proteína bruta total (pbt)

Proteínas totais foram determinadas através do método Kjeldahl modificado. O teor de proteína bruta foi calculado multiplicando-se o nitrogênio total pelo fator 6,25 (% proteínas = N X 6,25) (036/IV de Zenebon, Pascuet e Tiglea, 2008).

2.3.4 determinação de lipídeos totais

Lipídeos totais foram determinados através do método de Bligh-Dyer modificado, baseado na mistura da amostra em proporção definida de metanol, clorofórmio e água, seguida de evaporação dos lipídeos do clorofórmio (353/IV de Zenebon, Pascuet e Tiglea, 2008).

2.3.5 determinação de valor energético total

O valor energético total (VET) foi calculado como sendo a soma das calorias (kcal) fornecidas por carboidratos, lipídeos e proteínas, cujos valores foram multiplicados em gramas pelos respectivos fatores de conversão de 4 kcal g-1, 9 kcal g-1 e 4 kcal g-1 (VIRGOLIN; SEIXAS; JANZANTTI, 2017).

2.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Todas as físico-químicas e centesimais foram realizadas em triplicata e os valores obtidos foram avaliados como média ± desvio-padrão com o auxílio Software R Studio® versão 1.1.463.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 ANÁLISES FÍSICAS

Na Tabela 1 são apresentadas as características físicas do Cupuí.

Tabela 1. Valores médios das características físicas do Cupuí.

Determinações Valores médios

Peso 186,45 ± 19,95 g

Comprimento 10,11 ± 1,11 cm Diâmetro 6,28 ± 0,52 cm Rendimento 60,69% de casca

27,05% de sementes

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 Os frutos apresentaram peso médio de 186,45 ± 19,95 g, valor próximo ao encontrado por Santos (2011) para o qual os frutos analisados tiveram pesos entre 101 e 299,99 g. O comprimento e a diâmetro médio dos frutos são de 10,11 ± 1,11 cm e 6,28 ± 0,52 cm, respectivamente. Estes valores são semelhantes aos apresentados por Cavalcante (2010). O rendimento de polpa, ou seja, a parte comestível do fruto está em torno de 10% da massa total. Para as cascas e as sementes, o rendimento foi de 60,69% e 27,05%, nesta ordem. Santos (2011) encontrou valores próximos para os frutos analisados, os quais tiveram rendimento de 12% de polpa que constitui um baixo rendimento da parte comestível do fruto. Por outro lado, esses valores não representam uma inviabilidade na utilização de uma determinada espécie (CARVALHO; MÜLLER, 2005). Em seu estudo, Carvalho e Müller (2005) encontraram maior percentual de rendimento da parte comestível do cupuí em torno de 20% da massa total do fruto. Contudo, quando comparados a outra espécie do gênero Theobroma, por exemplo, o T.

grandiflorum (cupuaçu), o rendimento de polpa é bem inferior, visto que os autores encontraram

rendimento médio de 43% para este último.

Na Tabela 2 são apresentados os valores dos parâmetros de cor da parte comestível do cupuí. Freire et al. (2009) por sua vez, encontrou em polpa de cupuaçu congelada os seguintes valores: 71,5 Luminosidade (L*), 0,07 de intensidade de vermelho (+a*) e 30,28 para intensidade de amarelo (+b*). Sendo assim, o cupuí apresentou valores mais altos no parâmetro b*, que indica cor amarela.

Tabela 2. Parâmetros de cor da parte comestível do cupuí.

Parâmetro de cor Valores médios

L* 54,98 ± 0,6

+a* 0,7 ± 0,08

+b* 38,97 ± 0,24

Fonte: própria autoria.

Na Tabela 3 são apresentados os valores da caracterização físico-química da parte comestível dos frutos, os quais foram comparados aos resultados obtidos para outras espécies de Theobroma, visto que não há na literatura dados sobre a caracterização do cupuí. O pH encontrado da (PC) do cupuí foi de 3,72, valor próximo ao encontrado por Canuto et al. (2010) para o cupuaçu, cujo pH foi de 3,5. Desta forma, destaca-se o caráter do cupuí como muito

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 ácido. Valores baixos de pH para os frutos são vantajosos, tecnologicamente, pois não há necessidade de acidificá-los para seu processamento, como ocorre com outros frutos como pH acima de 4,5, tais como abacate, caqui, figo e mamão (ACHÉ; RIBEIRO, 1950).

Tabela 3 – Valores médios dos parâmetros físico-químicos e centesimais do cupuí.

Determinações Valores médios

PH 3,72 ± 0,04

ATT (g de ácido cítrico/100 g) 5,37 ± 0,12 SST °Brix 14,73 ± 0,50

aW 0,94 ± 0

Vitamina C (mg de ácido ascórbico/ 100 g de

PC) 19,05 ± 2,56 Cálcio (mg/ 100 g de PC) 0,04 ± 0 Fósforo (mg/100 g de PC) 0 Umidade (% em b.u) 85,4 ± 0,12 Cinzas (g/100 g de PC) 1,3 ± 0 PBT (%/100 g de PC) 1,04 ± 0,32 Lipídios (%/100 g de PC) 1,20 ± 0,09 Carboidratos (g/100 g de PC) 16,32 ± 0,26 VET (Kcal/100 g de PC) 80,24 ± 33,54

Fonte: própria autoria.

Acidez total expressa em ácido cítrico (g/100 g de PC) encontrada no cupuí foi de 5,37. Este valor foi superior ao encontrado por Canuto et al. (2010) para o cupuaçu, 3,59. A Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) n° 37/2018 apresenta os parâmetros analíticos e quesitos complementares aos padrões de identidade e qualidade de polpa de fruta. De acordo com a referida normativa, os valores mínimos de acidez total que devem estar presentes nas polpas de cupuaçu e cacau são 1,50 e 0,75 g/100 g, respectivamente (BRASIL, 2018). Estes valores são inferiores aos encontrados neste trabalho para o cupuí.

Os valores de SST encontrado para a (PC) do cupuí foram de 14,73 ± 0,50 °Brix. Em seu trabalho, Nascimento et al. (2019) encontraram valores inferiores para a polpa

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 industrializada do cupuaçu (11,67 ± 1,9 °Brix). Na legislação brasileira não há regulamento técnico para fixação dos padrões de identidade e qualidade para polpa de cupuí por se tratar de um fruto com ainda pouco consumo e poucos estudos. Há apenas para os membros mais próximos desse fruto, o cupuaçu e o cacau, com valores mínimos de 9 e 14 °Brix (BRASIL, 2018). Desta forma, os valores de SST encontrados para o cupuí (PC) estão dentro da faixa recomendada para outros frutos do mesmo gênero.

O teor encontrado de vitamina C foi 19,05 mg em 100 g de PC. Em relação aos valores estabelecidos pela Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO (2011), o cupuaçu apresenta 24,5 g de Vitamina C e o cacau, 13,6 g (TACO, 2011). O valor de vitamina C encontrado para o cupuí varia entre essas espécies do gênero Theobroma. Com base na Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005 (Brasil, 2005), o valor de vitamina C presente no cupuí, quando processado na forma de suco (100 g de polpa mais 200 mL de água), pode fornecer a crianças de até 10 anos mais da metade do aporte de vitamina C recomendado diariamente, cuja dosagem é de até 35 mg por dia.

A umidade em base úmida da polpa e o teor de cinzas foram de 85% e 1,3% respectivamente. O valor de umidade está próximo ao encontrado por Canuto et al. (2010) na polpa do cupuaçu, 89%. O teor de cinzas está relacionado às quantidades de minerais e elementos traços como potássio, cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, sódio, magnésio, cobre, etc. Rogez e colaboradores (2004) encontraram teores de cinzas para o cupuaçu em torno de 5%, valor superior ao encontrado neste trabalho para o cupuí. Pugliese et al. (2013) analisou a composição química da polpa de cupuaçu colhido em diferentes épocas do ano e encontrou valores de cinzas em torno de 0,92% e umidade em torno de 83%. Para este estudo, não foram encontrados valores significativos para os elementos cálcio e fósforo nos frutos de cupuí analisados.

A atividade de água encontrada foi de 0,94, valor aproximado ao encontrado por Gonçalves et al. (2013), que analisaram a polpa de cupuaçu e obtiveram atividade de água do fruto em torno de 0,97. Valores semelhantes foram encontrados por Costa et al. (2018) em blend das polpas de cupuaçu e açaí, para os quais a atividade de água foi de 0,95.

O teor encontrado para glicídios redutores, conforme descrito na Tabela 3, foi de 16,32 g/ 100 g de PC. Os valores para glicídios redutores estabelecidos na Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO (2011) para as espécies Theobroma grandiflorum e

Theobroma cacao são de 10,4 g e 10,3 g respectivamente. Estes valores são inferiores ao

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15798-15813 mar . 2020. ISSN 2525-8761 considerado uma vantagem tecnológica, pois de acordo com Brasil et al. (2016), os frutos com elevado teor de açúcares redutores são preferidos para o consumo e para industrialização devido ao seu sabor mais adocicado.

O teor de proteína encontrado foi de 1,04%. Outros estudos mostram que os teores de proteínas do cupuaçu estão próximos aos encontrados neste trabalho (MATOS, 2007; GONÇALVES et al., 2013). O valor de proteína estabelecido na TACO para o cupuaçu in natura é de 1,2% (TACO, 2011). Assim, percebe-se que o cupuí apresenta quantidades de proteínas próximas ao Theobroma grandiflorum.

Com relação ao conteúdo de lipídios, constataram-se quantidades significativas desse nutriente, 1,20%. Valor semelhante ao encontrado em outros trabalhos para o cupuaçu (GONÇALVES et al., 2013). Em relação aos membros pertencentes ao gênero Theobroma, o cupuaçu é o que apresenta maior teor de lipídeos, em torno de 0,6% (TACO, 2011). Os valores encontrados neste estudo para o cupuí caracterizam o dobro de lipídeos determinados para o cupuaçu. Por outro lado, isto não apresenta prejuízos ao consumo do fruto, pois de acordo com Lottenberg (2009), as gorduras presentes em frutas são em sua maioria insaturadas, e quando somado a vegetais e grãos integrais, diminuem os riscos cardiovasculares.

Além do teor lipídico, o valor calórico total encontrado no cupuí foi superior ao estabelecido para o cupuaçu, de acordo com a (TACO, 2011). Os valores neste trabalho foram de 80,24 kcal, enquanto que para a espécie Theobroma grandiflorum é de 49 kcal em 100 g (TACO, 2011).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo original encontrou resultados que motivam um maior consumo de frutas nativas como o cupuí, ainda muito restrito à região Norte do Brasil. Apresentou também características físico-químicas com grande relevância que podem ser aproveitadas para o desenvolvimento de novos produtos, tais como um pH ácido, alta acidez, e moderado teor de sólidos solúveis. Foram encontradas bons teores de açúcares totais e o valor de proteínas foi similar a outras frutas. Verificou-se também que os resultados obtidos quando comparados com outras espécies do mesmo gênero, o cupuí apresentou características físico-químicas e centesimais semelhantes. Desta forma, os resultados obtidos podem impulsionar o desenvolvimento de novas pesquisas e de produtos que utilizem esta importante matriz vegetal.

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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Faculdade Estácio de Macapá e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP, Campus Macapá) pela estrutura física e contribuição nas análises. Os autores agradecem também ao Leandro Fernandes Damasceno pela contribuição e realização em algumas análises, a Josias Mendonça Martins, Kriscya Lorena Frazão Coimbra, Alessandra Ribeiro de Lira e Maria Neuza Ribeiro de Lira que contribuíram de forma direta ou indiretamente para a realização deste trabalho.

REFERÊNCIAS

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Figura 1. Frutos de cupuí (Theobroma subincanum Mart).
Tabela 1. Valores médios das características físicas do Cupuí.
Tabela 2. Parâmetros de cor da parte comestível do cupuí.
Tabela 3 – Valores médios dos parâmetros físico-químicos e centesimais do cupuí.

Referências

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