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Universidade Federal de Pernambuco – Departamento de Física Métodos Matemáticos para a Física 2 (2017) – FI593 1

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da prova.

Q1:

Q2:

Q3:

Questão

1

Sejamδ(x)eΘ(x)as funções (generalizadas) delta de Dirac e degrau de Heaviside, respectivamente. No sentido de distribuições (ou funções generalizadas), mostre que:

a) (1,0)g(x) d

dxδ(x−x0) =g(x0) d

dxδ(x−x0)− dg dx

x0

δ(x−x0),ondeg(x)é uma função infinitamente

diferenciável.

b) (1,0) d

dxΘ(x−x0) =δ(x−x0),

c) (1,0) θn(x) =

1 π

h

arctan(nx) +π 2

i

se aproxima de Θ(x) para n ≫ 1. Sugestão: δ(x) pode ser aproximada por sequências de Diracfn=nf(nx)paran≫1, comR−∞∞ f(x)dx= 1.

Qu

e

stão

2

A equação de Legendre é dada por

d dx

(1−x2 )dy

dx

+ν(ν+ 1)y= 0,

para−1< x <1.

a) (2,5)Determine o conjunto fundamental de soluções desta equação, utilizando o método de expansão em séries de potências no intervalox(−1,1). Determine que condição deve ser imposta para que uma das soluções seja definida no intervalo fechado−1≤x1. Que tipo de solução resulta neste caso?

b) (1,5)Transforme a equação de Legendre para a formad

2 u

dx2+S(x)u= 0, fazendo uma transformação

de variáveisy(x) =w(x)u(x)apropriada, escrevendo claramenteS(x)e a transformação utilizada. O que se pode afirmar sobre o número de zeros que as soluções da equação de Legendre devem possuir no intervalo(−1,1) para um dadoν? Justifique sua conclusão.

Qu

e

stão

3

Considere a equação diferencial d

dx

xdu dx

− ν 2

xu(x) =f(x)(com ν > 0), definida em 0 ≤x≤b, com

condição de contorno de Dirichletu(b) = 1.

a) (1,5)Deduza a função de Green associada ao problema.

b) (1,5)Sejaf(x) = Θ(x−D), onde0< D < beΘ(x)é a função degrau de Heaviside. Obtenhau(x)

(2)

GABARITO

Questão 1: Sejamδ(x)eΘ(x)as funções (generalizadas) delta de Dirac e degrau de Heaviside, respectivamente. No sentido de distribuições (ou funções generalizadas), mostre que:

a) (1,0) g(x) d

dxδ(x−x0) = g(x0) d

dxδ(x−x0)− dg dx

x0

δ(xx0), onde g(x) é uma função infinitamente

diferenciável.

Sejaϕ(x)uma função de suporte compacto. Então, para a distribuição g(x) d

dxδ(x−x0) =gδ

x0

hϕ|gδx′0i= Z ∞

−∞

dx ϕ(x)g(x) d

dxδ(x−x0) =

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘✿0 Z ∞

−∞

dx d

dx[ϕ(x)g(x)δ(x−x0)]−

Z ∞

−∞

dxd(gϕ)

dx δ(x−x0) =

=−

Z ∞

−∞

dxdϕ

dxg(x)δ(x−x0)− dg dx

x0

Z ∞

−∞

dxϕ(x)δ(x−x0) =

=−g(x0)

Z ∞

−∞

dxdϕ

dxδ(x−x0)− hϕ| dg dx

x0

δx0i=

=−g(x0)

 

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘✘✿0 Z ∞

−∞

dx d

dx[ϕ(x)δ(x−x0)]−

Z ∞

−∞

dx ϕ(x) d

dxδ(x−x0)

 − hϕ|

dg dx

x0

δx0i

=g(x0)

Z ∞

−∞

dx ϕ(x) d

dxδ(x−x0)− hϕ| dg dx

x0

δx0i=hϕ|g(x0)δ

x0i − hϕ|

dg dx

x0

δx0i

Ou seja,g(x) d

dxδ(x−x0) =g(x0) d

dxδ(x−x0)− dg dx

x

0

δ(x−x0),

b) (1,0) d

dxΘ(x−x0) =δ(x−x0),

Sejaϕ(x)uma função de suporte compacto. Então,

Z ∞

−∞

dxϕ(x) d

dxΘ(x−x0) =

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘

✘✘✘✿0 Z ∞

−∞

dx d

dx[ϕ(x)Θ(x−x0)]−

Z ∞

−∞

dxdϕ

dxΘ(x−x0) =

=−

Z ∞

x0 dxdϕ

dx =−0 +ϕ(x0) =

Z ∞

−∞

dx ϕ(x)δ(x−x0)

Logo, d

dxΘ(x−x0) =δ(x−x0),

c) (1,0)θn(x) = 1 π h

arctan(nx) +π 2

i

se aproxima deΘ(x)paran1. Sugestão: δ(x)pode ser aproximada por sequências de Dirac fn=nf(nx)paran≫1, comR−∞∞ f(x)dx= 1.

Note que

dθn

dx = n

π(1 +n2x2) =fn(x),

onde

Z ∞

−∞

dx f(x) = 1 π

Z ∞

−∞

dx 1 +x2 =

2 π

Z ∞

0 dx 1 +x2 =

2 π

Z π2

0 sec2

α dα 1 + tan2

α = 2 π

Z π2

0

dα= 1

Portanto, fn(x) =

n

π(1 +n2x2) é sequência de Dirac e se aproxima de δ(x−x0)à medida que n cresce

(3)

10 5 0 5 10

x

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

θ

n n =1

n =2 n =4 n =16 n =256 n =65536

Questão: A equação de Legendre é dada por

d dx

(1−x2)dy dx

+n(n+ 1)y= 0,

para−1< x <1enum inteiro positivo.

a) (2,5)Determine o conjunto fundamental de soluções desta equação, utilizando o método de expansão em séries de potências no intervalox(−1,1). Determine que condição deve ser imposta para que uma das soluções seja definida no intervalo fechado−1≤x≤1. Que tipo de solução resulta neste caso?

Sejay=

X

k=0

ckxk. Logo,

dy dx =

X

k=1

k ckxk−1 → (1−x2)

dy dx =

X

k=1

k ckxk−1−

X

k=1

k ckxk+1 →

d dx

(1−x2 )dy

dx

=

X

k=2

k(k−1)ckxk−2−

X

k=1

k(k+ 1)ckxk=

X

k=0

(k+ 2)(k+ 1)ck+2xk−

X

k=1

k(k+ 1)ckxk

Substituindo na equação de Legendre, tem-se

d dx

(1−x2 )dy

dx

+ν(ν+ 1)y= 2c2+ν(ν+ 1)c0+

X

k=1

{(k+ 2)(k+ 1)ck+2−k(k+ 1)ck+ν(ν+ 1)ck}xk= 0

2c2+ν(ν+ 1)c0+

X

k=1

{(k+ 2)(k+ 1)ck+2−[k(k+ 1)−ν(ν+ 1)]ck}xk = 0,

donde,

c2=−ν(ν2+ 1)c0 e ck+2=

[k(k+ 1)−ν(ν+ 1)] (k+ 2)(k+ 1) ck =

(k−ν)(k+ν+ 1)

(k+ 2)(k+ 1) ck, p/k≥1

Ou seja, o conjunto de soluções é composto por uma solução par e outra ímpar, posto que os índices dos coeficientes na relação de recorrência encontrada variam de dois em dois. Teremos assim, parak par

c2=−ν(ν+ 1) 2 c0 c4=(2−ν)(3 +ν)

4·3 c2=

(2−ν)(0−ν)(3 +ν)(1 +ν) 4·3·2·1 c0 c6=(4−ν)(5 +ν)

6·4 c4=

(4−ν)(2−ν)(0−ν)(5 +ν)(3 +ν)(1 +ν) 6·5·4·3·2·1 c0 ..

.= ...

c2p+2=

(2p−ν)(2p+ 1 +ν) (2p+ 2)(2p+ 1) c2p =

Qp

r=0(2r−ν)

Qp

r=0(2r+ 1 +ν)

(2p+ 2)! c0=

22pΓ(p+ 1ν

2)Γ(p+ 3 2+

ν

2) Γ(−ν

2)Γ( 3 2+

ν

(4)

enquanto parakímpar

c3= (1−ν)(2 +ν) 3· · ·2 c1 c5= (3−ν)(4 +ν)

5·4 c3=

(3−ν)(1−ν)(4 +ν)(2 +ν) 5· · ·4·3·2·1 c1 ..

.= ...

c2p+1=

(2p−1−ν)(2p+ν)

(2p+ 1)(2p) c2p−1=

Qp

r=0(2r−1−ν) Qp

r=0(2r+ν)

(2p+ 1)! c1=

22pΓ(p+1 2−

ν

2)Γ(p+ 1 +

ν

2) Γ(1

2−

ν

2)Γ(1 +

ν

2)(2p+ 1)! c1

Logo, o conjunto fundamental de soluções da equação de Legendre em x ∈ (−1,1) é constituído pelas funções

ypar(x) =

X

p=0 c2p

c0 x

2p e yímpar(x) =

X

p=0 c2p+1

c1 x 2p+1

com os coeficientes dados pelas expressões acima. Aplicando o teste de D’alembert, temos:

lim

k→∞

ck+2xk+2

ckxk

= lim

k→∞

[k(k+ 1)−ν(ν+ 1)]x2 (k+ 2)(k+ 1) →x

2 ,

o que mostra que as soluções em série convergem em x ∈ (−1,1). Entretanto, emx = ±1 é possível assegurar que uma das séries converge se impusermos queν =nseja um inteiro positivo. Neste caso, uma das soluções se torna um polinômio de grau n. Este polinômio é o polinômio de Legendre e não diverge emx=±1, sendo portanto definido no intervalo[−1,1].

b) (1,5) Transforme a equação de Legendre para a forma d

2u

dx2 +S(x)u= 0, fazendo uma transformação de

variáveisy(x) =w(x)u(x)apropriada, escrevendo claramenteS(x)e a transformação utilizada. O que se pode afirmar sobre o número de zeros que as soluções da equação de Legendre devem possuir no intervalo (−1,1) para um dadoν? Justifique sua conclusão.

Fazendo y =wu, então, dy

dx = dw

dxu+w du dx e

d2 y dx2 =

d2 w dx2u+ 2

dw dx

du dx +w

d2 u

dx2. Substituindo na equação

de Legendre, encontramos,

0 = d 2

y dx2 −

2x 1−x2

dy dx+

ν(ν+ 1) 1−x2 y=

d2 w dx2u+ 2

dw dx

du dx+w

d2 u dx2 −

2x 1−x2

dw dxu+w

du dx

+ν(ν+ 1)wu 1−x2

=wd 2

u dx2 + 2

dw dx −

xw 1−x2

du dx +

d2 w dx2 −

2x 1−x2

dw dx +

ν(ν+ 1)w 1−x2

u

0 = d 2

u dx2 + 2

1 w

dw dx −

x 1−x2

du dx+

 

d2 w dx2

w −

2x (1−x2)w

dw dx +

ν(ν+ 1) 1−x2

 u=

d2 u

dx2 +S(x)u(x),

impondo que 1

w dw dx −

x

1−x2 = 0. Deste modo, 1

w dw dx =

x 1−x2 →

d

dxlnu=− 1 2

d

dxln(1−x 2

) = d

dxln(1−x 2

)−1/2

→ u(x) =√ k 1−x2.

A constantekpode ser determinada arbitrariamente, pois é um fator multiplicativo na transformação de

variáveis. Portanto, podemos escolherk= 1, com dw

dx = x (1−x2)3/2 e

d2 w dx2 =

1 (1−x2)3/2+

3x2 (1−x2)5/2 = 1 + 2x2

(1−x2)5/2, de forma que teremos

S(x) = d2

w dx2

w −

2x (1−x2)w

dw dx +

ν(ν+ 1) 1−x2 =

1 + 2x2 (1−x2)2 −

2x2 (1−x2)2+

ν(ν+ 1) 1−x2 =

1 (1−x2)2 +

ν(ν+ 1) 1−x2 .

Comparemos, agora, a equação d

2 u

dx2+S(x)u(x) = 0com d2

v dx2+m

2

π2v(x) = 0, cujo conjunto fundamental

(5)

x [−1,1], cos(mπx)e sen(mπx) oscilam e possuem, respectivamente, 2m e 2m+ 1 zeros. Enquanto isso,S(x)atinge valor mínimo emx= 0∗, onde teremos

Smin=S(0) =ν(ν+ 1) + 1 =

ν+1 2

2

−1 4+ 1 =

ν+1 2

2

+3 4 >

ν+1 2

2

.

Portanto, comparando com d

2v dx2 +m

2

π2v(x) = d 2v dx2 +

ν+1 2

2

v(x) = 0, vemos que o menor valor de

S(x)é maior do que

ν+1 2

2

. Como as soluções de d

2 v dx2 +

ν+1 2

2

v(x) = 0terão ao menos 2ν+ 1

π

zeros emx [−1,1], então as soluções de d

2 u

dx2+S(x)u(x) = 0terão, no mínimo, 2

ν+1 2

π =

(2ν+ 1) π

zeros em(−1,1).

Questão 3: Considere a equação diferencial d dx

xdu

dx

−ν

2

xu(x) =f(x)(comν >0), definida em0≤x≤b, com condição de contorno de Dirichletu(b) = 1.

a) (1,5) Deduza a função de Green associada ao problema.

A função de Green associada ao problema satisfaz à equação diferencial ordinária (EDO)

d dx

xdG dx

−ν 2

xG(x, y) =δ(x−y),

a qual está naforma auto-adjunta. Parax6=yo conjunto fundamental de soluções da EDO homogênea é

{xν, x−ν} (substitua e confira!). Logo, a função de Green deve ser formada por combinações lineares das soluções do conjunto fundamental em x < ye emx > y,

G(x, y) =

c1xν, p/x < y, d1xν+d2x−ν, p/x > y,

onde o termo em x−ν não aparece em x < y, posto que G(x, y) é limitada (i.e., não deve divergir em

x= 0). A função de Green deve satisfazer os mesmos tipos de condições de contorno que u(x), embora homogêneas. Logo, emx=b,

G(b, y) =d1bν+d2b−ν = 0 → d2=−b2νd1,

de modo que

G(x, y) =

 

c1xν, p/x < y,

d1

xν−b 2ν

, p/x > y,

Além disso, G(x, y)deve ser contínua emx=y. Portanto,

c1yν=d1

b 2ν

→ c1y2ν =d1 y

−b2ν

Entretanto, a derivada em xde G(x, y)é descontínua em x=y, o que pode ser obtido diretamente da EDO, integrando-a em xdeyεa y+ε, comε0, i.e.,

lim

ε→0

Z y+ε y−ε

dx d dx

xdG dx

−lim

ε→0

Z y+ε y−ε

dxν 2

xG(x, y) = limε→0

Z y+ε y−ε

dx δ(x−y) = 1

lim

ε→0

"

(y+ε) dG dy

y+ε

(y−ε) dG dy

y

−ε #

= 1 → y

"

lim

ε→0 dG

dy

y+ε

dG dy

y

−ε !#

= 1

νy

d1

yν−1+ b 2ν

yν+1

−c1yν−1

= 1 → νd1 y2ν+b2ν−c1y2ν=yν.

Pois,

0 =dS

dx=−

(−2x) (1−x2)3 −

−2ν(ν+ 1)x

(1−x2)2 =

2x

(1−x2)2

ν(ν+ 1) + 1 1−x2

,

(6)

Substituindoc1y2ν =d1 y

−b2ν

na identidade acima, encontramos

νd1 y2ν+b2ν− y2ν−b2ν=yν → d1= y

ν

2νb2ν → c1=

y2νb

2νyνb

Portanto,

G(x, y) =

   

  

y2νb

2νb2ν

yν, p/x < y,

yν xν

x2νb

2νb2ν , p/x > y,

→ G(x, x′) =−1

1−x> b

2ν x<

x> ν

ondex< ex> são o menor e o maior dentrexex′ (ouy) respectivamente. Note queG(x, x′) =G(x, x′), como esperado para operador diferencial auto-adjunto com coeficientes reais.

b) (1,5) Sejaf(x) = Θ(x−D), onde0< D < beΘ(x)é a função degrau de Heaviside. Obtenhau(x)para x < D ex > D.

Para a condição de contorno inomogênea,u(b) = 1, a função de Green continua a mesma, mas aparece um termo de fronteira na identidade generalizada de Green que contribui para a solução u(x). Para obter este termo, partimos das EDOs

Lxu=

d dx

xdu dx

−ν 2

xu(x) =f(x) e L

xG=

d dx

xdG dx

−ν 2

xG(x, y) =δ(x−y),

e calculamos a identidade generalizada de Green, comv(x) =G(x, y)(onde troqueixporx′ ey porx),

Z b

0

dx′hG(x′, x)Lx′u(x′)−u(x′)L†x′G(x

, x)i=Z

b

0

dx′[G(x′, x)f(x′)−u(x′)δ(x′−x)] =

=

Z b

0 dx′

G(x′, x) d

dx′

x′du dx′

−ν

2u(x)G(x, x)

x′ −u(x

) d

dx′

x′dG dx′

2u(x)G(x, x)

x′

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x)u(x) =

Z b

0 dx′

d dx′

x′G(x′, x)du

dx′

−x′du dx′

dG dx′ −

d dx′

x′u(x′)dG

dx′

+x′du dx′

dG dx′

u(x) =

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x) +x

u(x′)dG

dx′ −G(x ′, x)du

dx′

x′=b

x′=0 =

=

Z b

0

dx′G(x, x)f(x) +b

u(b) dG dx′

b

G(b, x) du dx′

b

u(x) =

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x′) +b dG dx′

b

.

Note que foram utilizadas as condições de contorno para u(x) e para a função de Green, i.e., u(b) = 1 e

G(b, x) = 0.

Da função de Green obtida em (a) encontramos (com y ao invés dex′)

dG dy =

1 2νb2ν

d dy

   

  

b

xν−b 2ν

   

  

= 1

2b2ν    

  

yν−1 + b

yν+1

, p/x < y,

yν−1

xν−b 2ν

, p/x > y,

de modo que, parax < y=x′=b,

b dG dy

b

= b

2b2ν

bν−1 + b

bν+1

xν=x b

ν

Por outro lado, o termo de fonte contribui comf(x′) = Θ(xD), ou seja,

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x) =

Z b

0

dy G(y, x)Θ(y−D) =

Z b

D

(7)

Portanto, seD > x, teremos integração no trecho em quey > x

Z b

D

dy G(y, x) = 1 2νb2ν

Z b

D

dy

b 2ν

xν=

         

        

xν 2νb2ν

    

bν+1

−Dν+1 ν+ 1 +

bν+1 1

b D

ν+1!

ν1

    

, p/ν6= 1

x 2b2

b2 −D2

2 −b

2ln

b D

, p/ν= 1

Z b

D

dy G(y, x) =

             

            

b 2ν

x

b

ν 

   

1−

D b

ν+1

ν+ 1 +

1−

b D

ν+1

ν−1

   

, p/ν 6= 1

x 2

   

1−

D b

2

2 −ln

b D

   

, p/ν = 1

Por outro lado, parax < Dteremos trecho de integração emDy < x, de maneira que

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x′) =

Z b

0

dy G(y, x)Θ(y−D) = 1 2νb2ν

b 2ν

xν Z x

D

dy yν+

Z b

x

dy G(x, y)

Entretanto, Rb

xdy G(x, y)é igual ao resultado anterior para x > D, embora comxno lugar de D. Portanto, parax < D,

Z b

0

dx′G(x′, x)f(x′) =

b 2ν

xν+1

−Dν+1

2νb2ν+ 1) +            

          

b 2ν

x

b

ν 

   

1−x b

ν+1

ν+ 1 + 1−

b x

ν+1

ν−1

   

, p/ν 6= 1

x 2

 

1−x b

2

2 −ln

b x

Referências

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