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DEN convoca filiados a validarem dados cadastrais. Vem aí o 4º Encontro Nacional dos Aposentados e Pensionistas

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Carteiras Funcionais

Enap

DEN convoca filiados a validarem dados cadastrais

Vem aí o 4º Encontro Nacional dos Aposentados e

Pensionistas

Depois de intenso esforço do Sindifisco Nacional, 1.458 carteiras de identidade funcional do Auditor Fiscal apo-sentado estão sendo confeccionadas pela gráfica con-tratada pelo sindicato, a Thomas Greg & Sons Gráfica e Serviços, Indústria e Comércio, Importação e Exportação de Equipamentos Ltda. Mas a Diretoria de Aposentadoria e Pensões alerta que 1.528 filiados ainda precisam

com-A quarta edição do Enap (Encontro Nacional de com- Apo-sentados e Pensionistas) do Sindifisco Nacional está pre-vista para ser realizada na segunda quinzena de maio de 2018. No momento, a Diretoria de Aposentadoria e Pen-sões, junto ao departamento de Eventos do Sindicato, tra-balha na escolha do melhor local para receber os cerca de 400 convidados esperados para o evento.

Para isso, estão sendo visitadas e avaliadas as estruturas oferecidas por hotéis da região Sudeste do país. Tão logo a Diretoria conclua essa fase seletiva, os filiados serão infor-mados do local de realização do evento, bem como da programação para os dias de debates.

A terceira edição do Enap ocorreu na cidade gaúcha de Gramado (RS); a segunda contemplou a região Nor-deste. O local foi Ipojuca, em Porto de Galinhas (PE). Já o I Encontro Nacional foi realizado em Foz do Iguaçu (PR).

Regionais - Nos últimos dois anos, os Auditores Fiscais

de-monstraram a união da categoria na incessante defesa de seus direitos. Para promover essa unicidade foram realiza-dos os Encontros Regionais de Aposentarealiza-dos e Pensionistas, organizados pela Diretoria de Aposentadoria e Pensões, em parceria com as DS (Delegacias Sindicais).

Os três encontros, realizados em Alagoas, Mato Grosso e Santa Catarina, serviram como reuniões preparatórias para o maior evento de Aposentados e Pensionistas do Sindifisco Nacional, o Enap 2018. Em grupos, aposentados e pensionistas debateram os acontecimentos atuais que Ano VII - Edição nº 135 - 2017

EDIÇÃO Nº

IDAAP

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

sindifisconacional.org.br

135

têm impactado a Classe, como a Campanha Salarial e ações importantes patrocinadas pelo departamento Ju-rídico do Sindicato.

As discussões foram tratadas com a maior atenção e orientação da DEN (Diretoria Executiva Nacional) e suas Diretorias, que se fizeram presentes para esclarecer as dú-vidas dos filiados.

Mas não apenas destes assuntos foram compostos os en-contros regionais. O momento também reservou espaço para reencontros e muita animação entre os colegas.

Para o encontro nacional, a expectativa é de que os te-mas sejam atualizados e aprofundados, levando em consi-deração o contexto político econômico que se apresentar. “Gostaria de conclamar a todos para deixarem suas agendas livres para este grande evento que será o Enap. Vai ser um evento excelente, que está sendo organizado com todo carinho”, ressalta a diretora de Assuntos de Apo-sentadoria e Pensões, Nélia Cruvinel.

Os últimos dois anos foram de intensas transformações. E por isso foi fundamental ter o empenho de todos, em es-pecial os mais experientes, na luta para assegurar direitos então ameaçados. Por esse motivo, a Diretoria de Aposen-tadoria e Pensões conta com a participação massiva dos filiados no Enap 2018. Somente com essa união é possível construir um caminho sólido o bastante para barrar as inti-midações e tentativa de divisão que visam a enfraquecer a categoria.

parecer às Unidades de Gestão de Pessoas para a vali-dação dos dados cadastrais, coleta da impressão digital, assinatura da ficha e entrega de foto 3x4. A listagem com os nomes e os locais onde devem ser feitos os documentos estão disponíveis em matérias no menu “Aposentadoria e Pensões”, localizado no site www.sindifisconacional.org.br.

(2)

Expediente

Todos de olho nas mudanças da Previdência

Caro (a) leitor (a),

Em setembro, o Idaap trouxe informes em torno das mudanças que poderiam ocorrer na Previdência Social, com a apro-vação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287/16, mais especificamen-te sobre situações decorrenespecificamen-tes da pensão por morte do servidor público.

Agora, nesta edição, as Diretorias de Estu-dos Técnicos, de Assuntos Parlamentares e de Aposentadoria e Pensões, trazem es-clarecimentos com enfoque nas mudan-ças nas regras de aposentadoria voluntá-ria. O material está bem rico em detalhes e, devido a importância do assunto, vale a pena conferir.

E não apenas as mudanças decorrentes da Reforma da Previdência impactarão na vida do servidor público, seja aposen-tado ou aquele que está na ativa. Re-centemente, o Governo aplicou um novo golpe contra o funcionalismo público ao editar a MP (Medida Provisória) 805, que causa prejuízos à categoria, especialmen-te aos aposentados e pensionistas. Além de adiar o reajuste no vencimento básico concedido a diversos cargos estratégicos do serviço público, a medida aumenta a alíquota da contribuição previdenciária de 11% para 14% sobre o valor do venci-mento básico que exceder o teto do RGPS (Regime Geral de Previdência Social), cujo previsão para 2018 é de R$ 5.779,31. Por fim, o quadro “Vida de Aposentado”, traz a história do Auditor Fiscal Zilio Pavan, que aliou o trabalho na Receita à paixão pela educação, mudando a realidade na região onde morava.

Boa leitura!

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Diretoria do Sindifisco Nacional

Presidente: Cláudio Márcio Oliveira Damasceno; 1º Vice-Presidente: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho; 2º Vice-Presidente: Luiz Henrique Behrens Franca(Duick); Secretário-Geral: Rogério Said Calil; Diretor-Secretário: Pedro Egídio Alves de Oliveira; Diretor de Comunicação Social: Pedro Delarue Tolentino Filho; Diretor-Adjunto de Comunicação: Mário Luiz de Andrade; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Nélia Cruvinel Resende; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: José Castelo Branco Bessa Filho.

Departamento de Jornalismo

Gerente e editor: Rodrigo Oliveira – 4359/02-DF; Jornalistas: Cristina Fausta, Danielle Santos, Patrícia Portales, Ricardo Cassiano, Eduardo Moura; Projeto Gráfico: Núcleo Cinco Marketing e Comunicação Ltda.; Diagramação: Núcleo Cinco Marketing e Comunicação Ltda.; Tiragem: 22.500 Exemplares; Impressão: Interagir Artes Gráficas LKB Ltda ME.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201

Site: www.sindifisconacional.org.br

E-mail: den@sindifisconacional.org.br e aposentados@sindifisconacional.org.br

Editorial

Nesta Edição

Previdência

Saiba mais sobre mudanças oriundas da Emenda

Aglutinativa à PEC 287 págs. 3 a 6

Vida de Aposentado

Experiência na Educação levada à Fiscalização pág.8

MP 805

Manobra é um novo ataque aos aposentados e

pensionistas pág.7

IDAAP

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

Ano VII - Edição nº 135 - 2017

EDIÇÃO Nº

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DEN divulga resumo sobre mudanças oriundas

da Emenda Aglutinativa à PEC 287/2016

Dando continuidade aos escla-recimentos sobre as dúvidas dos filia-dos em relação às alterações que poderão ocorrer com a aprovação da PEC nº 287/2016, com enfoque nas mudanças nas regras de apo-sentadoria voluntária, a DEN (Direto-ria Executiva Nacional) divulga estes breves comentários.

Assim como o material anterior-mente divulgado sobre a PEC, que tratava da pensão por morte do ser-vidor público, este texto foi

elabora-do pelas Diretorias de Estuelabora-dos Técni-cos e de Aposentadoria e Pensões versando sobre a aposentadoria dos servidores públicos na atual le-gislação e na proposta do Governo Michel Temer - Emenda Aglutinativa à PEC nº 287/2016.

Vale destacar que, ante a resis-tência da base aliada para aprovar a PEC, o governo Temer anuncia que a reforma da Previdência “não é muito ampla”.

Nesse cenário, será priorizada

a mudança na idade mínima e a equiparação entre o Regime Geral de Previdência Social (gerenciado pelo INSS) e o Regime Próprio de Previdência Social (sistema especifi-co de cada ente federativo).

Confiram abaixo quais são regras de hoje para aposentadoria volun-tária e como poderão ficar com a Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016.

Reforma da Previdência

Proposta do Governo Michel Temer – Emenda Aglutinativa à PEC 287/2016 Aposentadoria voluntária dos Servidores Públicos

Tema Regra atual Nova Proposta do Governo

Regra de Transição

Ingressados até 16/12/1998

Regra de Transição I (Art. 2º da EC No 41/2003)

Idade mínima: Homem: 53 anos; Mulher 48 anos. Tempo de contribuição: Homem: 35 anos;

Mu-lher: 30 anos.

Pedágio: 20% no tempo que faltava em 16/12/98, para atingir o tempo total de contribuição.

- Regra Especial Professores, Magistrados, MPU e TCU: para o cálculo do pedágio soma--se 17% no tempo de efetivo exercício até 16/12/98

Tempo no cargo: 5 anos

Forma de cálculo: média aritmética simples das 80% maiores remunerações utilizadas como base para as contribuições efetuadas a partir de jul/94, ou da data em que ingressou no ser-viço público, limitado ao teto da remuneração do servidor no cargo efetivo (Lei 10.887/2004).

Regra de Transição II (Art. 3 º EC No 47/2005)

Idade mínima: Homem: 60 anos; Mulher: 55 anos, com redução de 1 ano de idade para cada ano que exceder o tempo de contribui-ção abaixo.

Ingressados antes da entrada em vigor da PEC 287/2016

Regra de Transição

Idade mínima: Homem: 60 anos, 55 anos (pro-fessor); Mulher: 55 anos, 50 anos (professora). Tempo de contribuição: Homem: 35 anos, 30 anos (professor); Mulher: 30 anos, 25 anos (pro-fessora).

Tempo de efetivo exercício no serviço público: 20 anos

Tempo no cargo: 5 anos

Pedágio: 30% do tempo que faltaria, na data da publicação da emenda, para completar o tempo de contribuição acima.

Acréscimo na idade mínima: acréscimo de 1 ano a cada 3 exercícios a partir de 1º/01/2020, acréscimo de 1

ano a cada 2 anos, para ambos os sexos, sen-do, até o limite de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).

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Tema Regra atual Nova Proposta do Governo

Regra de Transição

Tempo de contribuição: Homem: 35 anos;

Mu-lher: 30 anos.

Tempo de efetivo exercício no serviço público: 25 anos

Tempo no cargo: 5 anos Tempo na carreira: 15 anos

Forma de cálculo: proventos integrais e paritários.

Ingressados até 31/12/2003

Regra de Transição (Art. 6º da EC No 41/2003)

Idade mínima: Homem: 60 anos e 55 anos, pro-fessor; Mulher: 55 anos e 50 anos, professora. Tempo de contribuição: Homem: 35 anos e pro-fessor, 30 anos; Mulher: 30 anos e professora, 25 anos.

Tempo de efetivo exercício no serviço público: 20 anos

Tempo no cargo: 5 anos Tempo na carreira: 10 anos

Teto dos proventos: última remuneração cargo efetivo.

Forma de cálculo: proventos integrais e paritários.

Professores (ambos os sexos): acréscimo de 1

ano a cada 2 anos, até o limite de 60 anos, não se aplicando a redução abaixo.

Redução na idade mínima para servidores in-gressados até 16/12/1998: 1 dia de idade para cada dia de contribuição que exceder o tem-po de contribuição.

Proventos:

- Ingressados até 31/12/2003 e aposentados aos 60 anos (professor/a); 65 anos (homem); 60 anos (mulher): totalidade da remuneração no cargo em que se aposentar e com paridade. - Ingressados até 31/12/2003 e não contem-plados acima: 100% da média aritmética sim-ples das remunerações e dos salários de con-tribuição.

- Servidores não contemplados acima: mes-ma formes-ma de cálculo dos proventos de quem ingressar após a publicação da emenda

Regra Geral

Ingressados a partir de 1º/01/2004 Regra Geral

Idade mínima: Homem: 60 anos e professor, 55 anos; Mulher: 55 anos e professora, 50 anos. Tempo de contribuição: Homem: 35 anos e pro-fessor, 30 anos; Mulher: 30 anos e professora, 25 anos.

Tempo de efetivo exercício no serviço público: 10 anos

Tempo no cargo: 5 anos

Teto dos Proventos: remuneração do servidor no cargo efetivo.

Forma de Cálculo: média aritmética simples das 80% maiores remunerações utilizadas como base para as contribuições efetuadas a partir de jul/94, ou da data em que ingressou no ser-viço público, limitado ao teto da remuneração do servidor no cargo efetivo (Lei Nº 10.887/2004).

Ingressados a partir da entrada em vigo da PEC 287/2016

Regra Geral

Idade mínima: Homem: 65 anos, 60 anos (pro-fessor); Mulher: 62 anos, 60 anos (professora). Tempo de contribuição mínimo: Homem e

Mu-lher: 25 anos.

Tempo de efetivo exercício no serviço público: 10 anos

Tempo no cargo: 5 anos

Teto dos Proventos: limite máximo do RGPS Forma de Cálculo: 70% da média aritmética simples das remunerações e dos salários de contribuição acrescido de: 1,5 ponto percentu-al (p.p.) por cada ano de contribuição adicio-nal, do 1º ao 5º ano (total de 7,5 p.p.); 2 p.p. por cada ano de contribuição adicional, do 6º ao 10º ano (total de 10 p.p.); 2,5 p.p. por cada ano de contribuição adicional a partir do 11º ano, até o limite de 100%.

(5)

Inicialmente, registre-se que os servidores não têm privilégios em comparação com os segurados do Regime Geral de Previdência Social, pois aqueles que ingres-saram originariamente no serviço público após 1º de janeiro de 2004 não tem integralidade (direito à remuneração integral que o ser-vidor recebia na ativa), e a partir de 20/02/20041 (vide MP 167/2004,

convertida na Lei nº 10.887/2004) nem paridade (garantia de reajus-tes nos proventos de aposentado-ria idênticos aos de quem está na ativa).

Ademais, diferente dos segura-dos do RGPS, o servidor público federal aposentado e seus pen-sionistas contribuem para a pre-vidência social. O recolhimento à Previdência, por seu turno, pode superar os 11% do RGPS, caso aprovada a MP 805, que propõe majorar esta alíquota de contri-buição.

Por outro lado, e não menos im-portante, os servidores públicos não têm o FGTS (Fundo de Garan-tia por Tempo de Serviço) para sacar quando se aposentar, como ocorre com os trabalhadores da iniciativa privada.

Dito isto, passemos aos comen-tários sobre a proposta de reforma previdenciária contida na

Emen-da Aglutinativa à PEC 287/2016: Direito à paridade e à integrali-dade. Os servidores públicos que

ingressaram até o ano de 2003 e que desejam aposentar com pa-ridade e integralidade deverão

cumprir a nova regra de aposen-tadoria com a idade mínima 65 anos para homem, e 62 anos para mulher. Quem não fizer essa op-ção, perceberá proventos corres-pondentes a 100% da média arit-mética simples das remunerações e de todos os salários de contribui-ção.

Regra Geral. Os servidores que

ingressaram no serviço público após a data de promulgação da referida emenda, poderão se aposentar voluntariamente se cumprirem os seguintes requisitos: a) 65 anos, se homem, ou 62 anos, se mulher; b) 25 anos de contri-buição, desde que cumpridos 20 anos de efetivo exercício no servi-ço público e 5 anos no cargo efe-tivo em que se der a aposentado-ria. Ressalta-se que os proventos não poderão ser inferiores ao sa-lário mínimo ou superiores ao teto do Regime Geral de Previdência Social. Serão reajustados nos mes-mos termes-mos fixados para o Regime Geral de Previdência Social.

Regra de transição. Para os

ser-vidores que não preencherem até a data da promulgação da PEC 287/2016, a proposta do governo

Michel Temer (Emenda Aglutinati-va à PEC 287/2016) estabelece

re-gras de transição, que possibilitam aos servidores a concessão de aposentadoria com critérios e for-mas de cálculo e de reajuste mais benéficos, conforme as seguintes condições:

I - Os servidores que ingressaram no serviço público até 31/12/2003

poderão se aposentar se cumpri-rem os seguintes requisitos: a) 65 anos, se homem, e 62 anos, se mu-lher; b) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribui-ção, se mulher; c) 20 anos de efe-tivo exercício no serviço público; d) 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e e) “pe-dágio” de 30% do tempo que falta para o cumprimento dos 35 ou 30 anos de contribuição, se homem ou mulher. Os proventos desses servidores corresponderão à tota-lidade da remuneração no cargo efetivo em que se der a aposenta-doria (integralidade) e serão rea-justados de acordo com o artigo 7º da EC nº 41/2003 (Paridade).

II - Os servidores que ingres-saram no serviço público até 31/12/2003, mas não tiverem a idade de 65 anos, se homem, e 62 anos, se mulher; os seus proventos corresponderão a 100% da média aritmética simples das suas remu-nerações e salários de contribui-ção, prevista na nova redação do artigo 40, parágrafo 2º-A, e serão reajustados nos mesmos termos fixados para o Regime Geral de Previdência Social.

III - Os servidores que ingres-saram no serviço público após 31/12/2003 e antes da instituição do Funpresp (04/02/2013 no Poder Executivo e 07/05/2013 no Legisla-tivo), com tempo mínimo de con-tribuição de 25 anos. Os proventos desses servidores serão calculados em 70% da média aritmética sim-ples das remunerações e dos sa-lários de contribuição, acrescido

Breves comentários sobre a Reforma Previdenciária na Proposta do Governo Michel

Temer – Emenda Aglutinativa à PEC 287/2016

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de 1,5 ponto percentual por cada ano de contribuição adicional; do 1º ao 5º ano (total de 7,5 pontos percentuais); 2,0 pontos percentu-ais por cada ano de contribuição adicional; do 6º ao 10º ano (total de 10,0 pontos percentuais); 2,5 pontos percentuais por cada ano de contribuição adicional a partir do 11º ano, até o limite de 100%. Serão reajustados nos mesmos ter-mos fixados para o Regime Geral de Previdência Social.

IV- Os servidores que ingressa-ram no serviço público após a ins-tituição do Funpresp (04/02/2013 no Poder Executivo e 07/05/2013 no

Legislativo) até a promulgação da referida emenda, poderão se apo-sentar se cumprirem os seguintes requisitos: a) 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher; b) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher; c) 20 anos de efetivo exercício no serviço público; d) 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e d) “pedágio” de 30% do tempo que faltar para o cumprimento dos 35 ou 30 anos de contribuição, se homem ou mulher. Registre-se que os proventos não poderão ser infe-riores ao salário mínimo ou supe-riores ao teto do Regime Geral de

Previdência Social (RGPS). Serão reajustados nos mesmos termos fi-xados para o RGPS.

Contribuição previdenciária dos servidores aposentados. A

contribuição previdenciária dos aposentados sobre os proventos permanece.

Assim, a lógica dessa reforma proposta não é outra senão man-ter o servidor público por mais tempo em atividade, vertendo contribuições e, quando cumprir os requisitos para a aposentado-ria, menos tempo terá para usu-fruir do benefício previdenciário.

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Manobra do Governo é um novo ataque

aos aposentados e pensionistas

Em outubro, os Auditores Fiscais foram surpreendidos com a edição da MP (Medida Provisória) 805, que causa prejuízos à categoria, espe-cialmente aos aposentados e pensio-nistas. A iniciativa tem dois aspectos impactantes. O primeiro é a poster-gação do reajuste no vencimento básico concedido a diversos cargos estratégicos do serviço público. O percentual que deveria começar a ser pago em janeiro de 2018 terá início somente em 2019. No que diz respeito aos Auditores, os reajustes concedidos pela Lei nº 13.464, de 10 de julho de 2017, de 4,75% para 2018 e 4,5% para 2019, seriam posterga-dos, respectivamente, para os anos imediatamente posteriores.

O segundo ponto é o aumento da alíquota da contribuição previ-denciária de 11% para 14% sobre o valor do vencimento básico que ex-ceder o teto do RGPS (Regime Geral de Previdência Social), cujo previsão para 2018 é de R$ 5.779,31. A medida atinge duplamente os aposentados e pensionistas que têm trabalhado pela revogação da cobrança de contribuição previdenciária sobre

os proventos dos servidores públicos aposentados, prevista na PEC (Pro-posta de Emenda à Constituição) 555/06, pronta para pauta do Plená-rio da Câmara dos Deputados.

Emendas – Para minimizar os

da-nos, a pedido do Sindifisco Nacional, foram apresentadas emendas à MP pelos deputados Rôney Nemer (PP/ DF), Paulo Teixeira (PT/ SP), Rogério Rosso (PSD/DF) e Gilberto Nascimen-to (PSC/SP). A numeração de cada uma delas pode ser conferida logo abaixo:

· 20, 34, 93 e 215: suprimem os artigos

1 a 39, os quais postergam por um ano os efeitos dos aumentos a di-versas categorias do serviço público (dentre as quais, os Auditores Fiscais da Receita Federal, no art. 4º).

· 21, 36, 94 e 253: suprimem os

arti-gos 37, 38 e 40, que aumentam a alíquota de contribuição do servidor civil efetivo da União para o Plano de Seguridade Social (de 11% para 14%), incidindo-se esse acréscimo de 3% sobre a parcela que ultrapassar o teto de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

· 22, 35, 92, 136 e 252: alteram as

tabe-las constantes da MP, para que o au-mento seja postergado por apenas 6 meses, garantindo-se, assim, que a vigência e eficácia dos reajustes seja mantida no mesmo exercício.

Além das emendas e do trabalho parlamentar realizado juntamente com as entidades representativas das demais carreiras afetadas, o Sindifisco Nacional trabalhará pela derrubada da medida também na esfera judicial.

“Estamos alinhados nas providên-cias judiciais junto com Fonacate”, informou o presidente do Sindicato, Claudio Damasceno.

Na primeira quinzena de novem-bro, o diretor de Assuntos Parlamen-tares, Devanir Oliveira, apresentou dados do estudo técnico produzido pelo Sindicato, que mostram os efei-tos negativos da MP aos servidores públicos durante audiência pública que debateu o tema, no Senado Fe-deral.

“O Governo tenta, mais uma vez, transferir para o funcionalismo pú-blico o peso da crise econômica. O anúncio das medidas que visam ao ajuste fiscal do Executivo é um verda-deiro pacote das maldades. Não va-mos permitir esse absurdo”, ressaltou Devanir Oliveira.

O diretor destacou que o aumen-to da contribuição previdenciária so-mado à postergação do reajuste e à inflação prevista para 2018, implicará numa perda real para o Auditor Fis-cal, ao final daquele ano, de aproxi-madamente 11,55%.

(8)

Vida de

Aposentado

Experiência na Educação levada à Fiscalização

No dia do aniversário de 70 anos de Zilio Pavan, hoje com 72, os filhos do Auditor Fiscal aposentado pre-pararam uma festa com 70 amigos, além da família. Emocionado, ele já aguarda ansioso para celebrar o centenário. “Mesmo assim, ainda vai ficar gente de fora”, prevê. Cer-tamente, a lista terá nomes de co-legas que compartilharam anos de trabalho na RFB (Receita Federal do Brasil).

A amizade sempre foi foco de atenção. “Onde estivesse, minha preocupação sempre foi agregar, difundir e manter o sentido de uma família dentro da Receita”, explica. O propósito se estende ao Sindifisco Nacional, na busca de uma união maior entre ativos e aposentados. “Quando o Sindicato convida para algo, convoco meus aposentados e pensionistas”, afirma o diretor de Aposentadoria e Pensões da DS (De-legacia Sindical) Passo Fundo (RS).

Zilio Pavan decidiu prestar con-curso para a RFB em 1980, logo após concluir o curso de Direito pela Uni-versidade de Passo Fundo, aconse-lhado por um amigo que já era Audi-tor Fiscal. Foi aprovado de primeira.

No órgão, Pavan adequou e aplicou os conhecimentos adquiri-dos com a paixão pela educação. Isso porque atuou por 18 anos como professor do Ensino Médio nas áreas de ciências naturais e técnicas agrí-colas. As escolas da região onde morava ensinavam apenas até a 3ª

série primária. “Queria expandir a educação de qualquer forma”, de-clarou. Com esse intuito, atuou pri-meiro na supervisão da instalação dos GOT (Ginásios Orientados para o Trabalho), junto à Secretaria Esta-dual de Educação. O projeto tinha como objetivo levar o Ensino Funda-mental para a região, porém com ênfase nas disciplinas de aproveita-mento regional imediato, com co-nhecimento nas áreas de agricultu-ra, indústria, comércio e economia doméstica.

Em seguida, trabalhou na super-visão das Escolas Polivalentes de 1º grau técnico e coordenou a UMIT (Unidade Móvel de Iniciação ao Tra-balho).

Mudado o cenário, na Receita Pavan integrou uma das primeiras turmas que treinaram nas Superin-tendências regionais em Porto Ale-gre. Designado para a DRF (Delega-cia da Receita Federal do Brasil) de Passo Fundo, atuou inicialmente na

Fiscalização Externa de Pessoas Jurí-dicas. A adaptação foi fácil. “Leva-va muito a sério o trabalho, me co-locando à disposição para orientar que as empresas cumprissem o que a lei obrigava”, declarou.

Depois, trabalhou no setor de Tri-butação, que antes da criação das DRJ (Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento) era respon-sável por analisar internamente os processos de recursos administrati-vos. Também participou de ações de esforços concentrados, atuou em missões especiais e, por fim, foi coordenador da malha interna de Pessoa Física.

Mas a movimentação em torno da primeira Reforma da Previdência o levou à aposentadoria, efetivada em 1996. “Um número significativo de Auditores se aposentou. Como não havia tantos recursos, como os da atualidade, entendo que esse pessoal era um arquivo vivo, o que acredito tenha feito muita falta. ”

Unido a um grupo de Auditores, usou as horas livres para abrir escri-tórios de consultoria em tributação. “Acompanhamos processos ad-ministrativos, elaboramos recursos, orientamos os contribuintes. ” O pro-jeto atende tanto aos contribuintes em geral, prefeituras, mas em es-pecial às entidades de filantropia, como a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), institui-ções de Educação, hospitais, entre outros.

Referências

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