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Bloco 2 Reacções de Polimerização e de Polímeros

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(1)

Bloco 2

Reacções de Polimerização e de Polímeros

(2)

A Métodos Clássicos

1- Polímeros Não-Vinílicos

2- Polímeros Vinílicos e Acetilénicos

Síntese de Polímeros

2- Polímeros Vinílicos e Acetilénicos

•Polimerização Radicalar e Copolimerização •Polimerização Catiónica e Aniónica

•Polimerização de Coordenação

•Reacções Químicas em Polímeros Vinílicos

B Métodos Modernos

•Polimerização de Coordenação (Metalocénica e Pós-Metalocénica) •Polimerização Controlada/Viva

(3)

BIBLIOGRAFIA- Módulo 1

- M. P. Stevens, "Polymer Chemistry - An Introduction", 3rd ed., Oxford Univ. Press, 1999 (existente na biblioteca do DEQB: 2nd ed., 1990)

- G. Odian, “Principles of Polymerization”, 4th ed., Wiley-Interscience, N.Y., 2004 (existente no gabinete de Pedro T. Gomes)

- M. Fontanille, Y. Gnanou, “Chimie et Physico-chimie des Polymères“, Dunod, Paris, 2002. Livros Gerais

- F. Billmeyer, "Textbook of Polymer Science", Wiley-Interscience, 3rd ed., N.Y., 1984. (existente na biblioteca do DEQB)

- “Encyclopedia of Polymer Science and Technology”, 3rd ed., Wiley-Interscience, 2004 (existente na biblioteca do DEQB)

- M. Michalovic, K. Anderson, L. Mathias, “The Macrogalleria”, site do Polymer Site Learning Center (da University of Southern Mississippi) (http://www.pslc.ws/macrog.htm)

(4)

SÍNTESE DE POLÍMEROS – VIAS POSSÍVEIS

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

(Policondensação)

- Aplica-se a MONÓMEROS NÃO-VINÍLICOS

POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA

(Poliadição)

MODIFICAÇÃO QUÍMICA DE POLÍMEROS ou COPOLÍMEROS EXISTENTES

- Aplica-se a MONÓMEROS VINÍLICOS

- Aplica-se a alguns POLIÉSTERES e POLIAMIDAS obtidas

por polimerização de abertura de anel

(5)

Bloco 2

Polímeros Não-Vinílicos

(6)

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS DE MONÓMEROS NÃO-VINÍLICOS

SÍNTESE DE POLÍMEROS NÃO-VINÍLICOS – VIAS POSSÍVEIS

POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA POR ABERTURA DE ANEL DE

(7)

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS (2 VIAS)

1 MONÓMERO HETERO-BIFUNCIONAL

(A-B)

n A B A B

n

EX: AMINOÁCIDO

Ácido amino-undecanóico NYLON 11 CH2 H2N C O OH n 10 - 2n H2O CH2 NH C 10 O n

EX: DIÁCIDO CARBOXÍLICO e DIAMINA

NYLON 66 Ácido adípico Hexametilenodiamina

CH2 C C O OH O HO n 4 + -2n H2O CH2 C C 4 O O NH n CH2 H2N NH2 n 6 CH2 NH 6

2 MONÓMEROS HOMO-BIFUNCIONAIS

(A-A e B-B)

n A A A A B

n

n B B

(8)

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

%CONV DP

(monómero) 0% 0

EX: DIÁCIDO CARBOXÍLICO e DIAMINA

NYLON 66 Ácido adípico Hexametilenodiamina

CH2 C C O OH O HO n 4 + -2n H2O CH2 C C 4 O O NH n CH2 H2N NH2 n 6 CH2 NH 6 50% 2 75% 2,25 100% 3

(Só esquemático; não é quantitativo)

(9)

POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA CH Cl n CH Cl CH2 n CH2 EX: CLORETO DE VINILO

cloreto de vinilo PVC %CONV DP (monómero) 0% 0 50% 6 75% 9 100% 12

(10)

••••CADA MOLÉCULA DE MONÓMERO TEM 2 GRUPOS FUNCIONAIS

No = número inicial de grupos funcionais

Co = concentração inicial de grupos funcionais

REACÇÃO EQUIMOLAR

O número total de grupos funcionais do tipo A-A ou B-B (ou concentração inicial de monómeros), quando mistura é equimolar é:

o o o o o o N N C C (ou C ) 2 ++++ 2 ==== N 2 ++++ 2 ==== 2 2 2 2

••••CADA MOLÉCULA DE POLÍMERO TAMBÉM TEM 2 GRUPOS FUNCIONAIS

N = número de grupos funcionais no tempo t

C = concentração de grupos funcionais no tempo t

O número total de cadeias de polímero (ou concentração de polímero) no tempo t é:

N N C C

(ou )

(11)

o o n N C DP N C = = == == = =

O número médio de unidades de monómero por cadeia de polímero no tempo t – DPn – é:

o o o o N N C C p N C − − −− −− − − = = = = = = = = = = = = CONVERSÃO Substituindo na expressão de DPn : n 1 DP 1 p ==== −−−− EQUAÇÃO DE CAROTHERS 1 p−−−− % Conversão p DPn PM* do NYLON-6,6 50 0,500 2 226 75 0,750 4 452 90 0,900 10 1130 99 0,990 100 11300 99,8 0,998 500 56500 99,9 0,999 1000 113000 * PM = DPn× CH2 C C 4 O O NH CH2 NH 6 2 113

(12)

EQUAÇÃO DE CAROTHERS n UR n n UR 1 DP 1 p M M M DP 1 p ==== −−−− = × = = × = = × = = × = −−−− 0 50 100 150 0 0.25 0.5 0.75 1 conversão (p) Mn x 1 0 -3

ESQUEMA POR PASSOS:

Monómero + Monómero Dímero

Dímero + Monómero Trímero

Dímero + Dímero Tetrâmero

Dímero + Trímero Pentâmero (…etc.)

Trímero + Monómero Tetrâmero

Trímero + Dímero Tetrâmero

EM GERAL:

n-mero + m-mero (n+m)-mero

..

.

..

(13)

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

CONDENSAÇÃO (Exemplos)

n HO OH + n C C -2n H2O O OH O HO C C O n O O O Poliésteres Poliamidas C O O O HO OH C O -2n HCl n H2N NH2 + n C C -2n H2O O OH O HO C C O n O NH NH OH + C O H H - H2O OH CH2 OH etc. Redes densas Policarbonatos C O n O HO OH n + n C Cl Cl -2n HCl C NH n NH O H2N NH2 n + n C O Cl Cl -2n HCl Poliureias Resinas Fenol-Formaldeído

(14)

PSEUDO-CONDENSAÇÃO (Exemplos)

Poliuretanos O O n C NH NH C O O N N C n HO OH C O O n + NH NH n C NH NH C O O N N C n H2N NH2 C O O n + Poliureias

(15)

POLICONDENSAÇÃO DE DERIVADOS DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

REACÇÕES DA QUÍMICA ORGÂNICA USADAS PARA A SÍNTESE DE:

R C O OH + R'OH R C O OR' + H2O R C O OR'' + R'OH R C O OR' + R''OH ESTERIFICAÇÃO DIRECTA (ALCOÓLISE) TRANSESTERIFICAÇÃO P O L S T E R E S OR'' OR' R C O Cl + R'OH R C O OR' + HCl REACÇÕES DE CLORETOS DE ACILO COM ALCOÓIS

REACÇÕES DE ANIDRIDOS COM ALCOÓIS P O L S T E R E S R C O O + R'OH R C O OR' + C O R R C O OH

(16)

R C O OH + R'NH2 AMINÓLISE DE ÉSTERES R C O OR'' + R'NH2 R C O NR'H + R''OH P O L IA M ID A S desidratação do sal AMIDAÇÃO DIRECTA Isolamento para controle estequiométrico R C O O- +NRH3 ∆∆∆∆ + H2O R C O NRH Reacção ácido-base REACÇÕES DE CLORETOS DE ACILO COM AMINAS

OR'' NR'H R C O Cl + R'NH2 R C O NR´H + HCl

(17)

POLICONDENSAÇÃO DE DERIVADOS DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

••••

POLIÉSTERES - POLIESTERIFICAÇÃO

EXEMPLO: • POLI(ETILENO TEREFTALATO) (PET; Poli(oxietilenoxitereftaloíl) (IUPAC))

etilenoglicol ácido tereftálico PET

CH2 HO n CH2 OH + C C O OH O HO -2n H2O O CH2 CH2 O n C O C O n

- Principal polímero dos texteis poliésteres (fibras texteis) (45%)

- Garrafas de referigerantes (53%)

- Plástico de engenharia (construção de moldes de precisão para dispositivos eléctricos e electrónicos, etc.)

INDUSTRIALMENTE: O ácido tereftálico é muito insolúvel e tem alta Tfusão(Tsublim = 300 ºC).

(18)

SÍNTESE INDUSTRIAL DO PET etilenoglicol Dimetiltereftalato (DMT) bis-(2-hidroxietil)tereftalato ∆∆∆∆ T = 150 - 210 ºC + C C O OCH3 O H3CO 2 C C O OCH2CH2OH O HOH2CH2CO HOCH2CH2OH + 2 CH3OH PASSO 1 - Transesterificação Destilado continuamente PASSO 2 – ∆∆∆∆ T = 270 - 280 ºC EM 2 PASSOS – elimina a necessidade

de controle rigoroso de estequiometria 1:1

O CH2 CH2 O C O C O n + (n-1) HOCH2CH2OH PASSO 2 – Policondensação P = 0,5 – 1 torr PET Evaporado continuamente

impedindo reacções de transesterificação com o polímero (provocam diminuição de Mn)

+ C C O OCH3 O H3CO H2C 2 CH2 O epóxido de etileno Processo japonês

(19)
(20)

ALTERNATIVA SINTÉTICA PARA POLIÉSTERES

POLIMERIZAÇÃO POR ABERTURA DE ANEL DE

ÉSTERES CÍCLICOS (LACTONAS)

O O

(CH ) C

O

O O

Polimerização em Cadeia, com catálise ácida ou básica

lactona Poliéster (CH2)x C O O Z+ O CH2 C O etc. (CH2)x C O CH2 O C x O n Z

(21)

A) REACÇÕES EQUILIBRADAS

é necessário remover o produto (H

2

O ou ROH) para deslocar o equilíbrio

para a direita e obter polímeros com elevado M

n

(limitação termodinâmica)

DIFICULDADES DA REACÇÃO DE POLIESTERIFICAÇÃO

B) NECESSIDADE DE CATÁLISE

é, geralmente necessário usar catalisadores ácidos ou básicos para aumentar

a velocidade da reacção (limitação cinética)

(22)

••••

POLIAMIDAS - POLIAMIDAÇÃO

EXEMPLO: • NYLON 66 (Poli(hexametileno adipamida); poli(iminoadipoíliminohexano-1,6-di-il) (IUPAC))

PASSO 1 – Reacção-Ácido-Base

ácido adípico hexametilenodiamina “Sal de Nylon” isolado e purificado (estequiometria exacta) CH2 C C O OH O HO n 4 + n NH2 CH2 NH2 6 CH2 C C O O -O -O n 4 CH2 H3N+ + NH3 6 CH2 C C 4 CH2 NH 6 O NH O n + (2n-1) H2O NYLON 66 (Tf= 260 ºC) PASSO 2 – Desidratação do sal ∆∆∆∆ T = 210 - 280 ºC P = 17 bar (vapor de H2O) - Exclui O2

- Impede precipitção do sal e subsequente

precipitação nas paredes e nas superfíces de transferência de calor.

- Fibras (60%)

(23)
(24)

ALTERNATIVA SINTÉTICA PARA POLIAMIDAS

POLIMERIZAÇÃO POR ABERTURA DE ANEL DE

AMIDAS CÍCLICAS (LACTAMAS)

- Fibras texteis

-Plástico de engenharia (Tf= 223ºC)

εεεε-caprolactama Poli(εεεε-caprolactama) ≡ NYLON 6 ≡ Poli(imino(1-oxahexametileno)) (IUPAC) NH O CH2 NH C 5 O n H2O (H+) (B-)

Essencialmente, Polimerização em Cadeia iniciada por H2O, por ácidos ou bases. Polimerização por Passos (heterobifuncional) é minoritária mas determina DPn.

εεεε-caprolactama Poli(εεεε-caprolactama) ≡ NYLON 6 ≡ Poli(imino(1-oxahexametileno)) (IUPAC)

NH O NH OH NH OH H+ NH2 O HN O N O CH2 C NH3 5 O CH2 NH C 5 O n H2O (H+) (B-) HN O (n-2)

(25)

POLIAMIDAS A PARTIR DE AMINOÁCIDOS

(com mais de 6 carbonos entre as funções amina e ácido)

Aminoácidos são monómeros hetero-bifuncionais

ácido amino-undecanóico NYLON 11 (RILSAN 11) CH2 H2N C O OH n 10 - 2n H2O CH2 NH C 10 O n ∆∆∆∆ CH2 H2N C O OH n x x = 3 ou 4 x ≥ 5 x ≤ 2 (CH2)x C O NH + H2O CH2 NH C x O n aminoácido lactama nylon x+1

(26)

••••Em ciclos de 3 ou 4 membros há tensão no ciclo

REACÇÕES DE CICLIZAÇÃO

Juntamente com o crescimento de cadeia convive uma reacção que com ela compete :

A Ciclização de Cadeias

A Termodinâmica prefere a formação de ciclos de 5 ou 6 membros muito estáveis

••••Em ciclos de 8 – 13 membros há limitações conformacionais (limitação entrópica)

CH2 NH C x O HC O -N (CH2) CH2 NH C x O H x + Ex: Não polimerizam por abertura de anel

valerolactama valerolactona O C NH C O O

X

X

(27)

CARACTERÍSTICAS DA REACÇÃO DE POLIAMIDAÇÃO

A) REACÇÕES COM

∆∆∆∆

G MAIS NEGATIVO DO QUE NA POLIESTERIFICÃO

equilíbrio mais deslocado para a direita devido à grande basicidade e

nucleofilicidade dos grupos amina (processo mais favorável termodinamicamente)

B) REMOÇÃO DE MOLÉCULAS ELIMINADAS É MENOS CRÍTICA

C) NÃO NECESSITA DE CATÁLISE

(mais favorável cineticamente)

B) REMOÇÃO DE MOLÉCULAS ELIMINADAS É MENOS CRÍTICA

do que na poliesterificação devido à razão anterior, conduzindo a uma menor

probabilidade de reacções de transesterificação que diminuem M

n

(28)

CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

No = número inicial de grupos funcionais carboxílicos (C) = nº total de monómeros C-C e A-A N = número de grupos funcionais carboxílicos (C) no tempo t

[C]o = concentração inicial de grupos funcionais carboxílicos (C) [C] = concentração de grupos funcionais carboxílicos (C) no tempo t

VELOCIDADE DE REACÇÃO (com catálise ácida) Admite-se igualdade de reactividade dos grupos

funcionais independentemente de DPn

REACÇÃO EQUIMOLAR - [C] = [A] d[C] k ' [C][A] dt − = −− == − = k '====k [H ]++++ 2 d[C] k ' [C] dt − = − = − = − = o 1 1 k ' t [C] −−−− [C] ==== n o DP = += += += +1 k ' [C] t o o n N [C] DP N [C] = = = = = = = = Como

(29)

n o

DP = += += += +1 k ' [C] t

NOTAS:

Na prática, aquece-se a reacção gradualmente até ao fim da mesma

•••• Leva aproximadamente 100 vezes mais tempo atingir DPn = 100 do que DPn= 2 (embora isto represente 50% de conversão de monómeros)

•••• Nesta expressão não se leva em conta que a reacção é reversível

Na prática, para o caso da poliesterificação, remove-se o produto eliminado (H2O, ROH, HCl) à medida que se forma

(30)

VELOCIDADE DE REACÇÃO (sem catálise ácida) 2 d[C] k [C] [A] dt − = − = − = − =

Admite-se igualdade de reactividade dos grupos funcionais independentemente de DPn

Nas condições drásticas de poliesterificação (altas temperaturas e pressões), por vezes um catalisador ácido pode ser adverso (por exemplo, pode causar descoloração ou degradação do monómero).

Na ausência de catalisador, é o próprio ácido carboxílico que faz o papel de catalisador:

REACÇÃO EQUIMOLAR - [C] = [A]

3 d[C] k [C] dt − = − = − = − = 2 2 o 1 1 2 k t [C] −−−− [C] ==== 2 2 n o DP = += += += +1 2 k [C] t o o n N [C] DP N [C] = = = = = = = = Como

(31)

••••Ambas as relações se desviam da linearidade a mais baixos graus de conversão

(<80%) dos grupos funcionais (efeitos da maior polaridade do meio a baixos tempos induz uma diminuição da velocidade).

n o

DP = += += += +1 k ' [C] t

2 2

n o

DP = += += += +1 2 k [C] t

•••• A elevados graus de conversão (> 93%) o aumento de viscosidade impede uma remoção eficaz da água, conduzindo a um aumento da reacção inversa e,

consequentemente, a novo desvio na reacção não catalisada. Este desvio não é normalmente observado na reação catalisada.

(32)

n o

(33)

CONTROLE DE PESOS MOLECULARES

NA POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

o n N 1 DP 1 p N = = = = = = = = −−−−

Quando p ~ 1 (conversão total dos grupos funcionais) então:

n

DP → ∞→ ∞→ ∞→ ∞

Em algumas polimerizações por passos é necessário limitar o peso molecular, visto as aplicações desses polímeros assim o exigirem:

••••ARREFECIMENTO DA MISTURA REACCIONAL

AJUSTAMENTO DA ESTEQUIOMETRIA

(de modo a que um dos reagentes fique em excesso)

INTRODUÇÃO DE UM REAGENTE MONOFUNCIONAL

(34)

Considere-se que se tem uma mistura em que há excesso de monómero B-B em relação ao monómero A-A:

oB oA

N >>>> N

nº de grupos funcionais B iniciais nº de grupos funcionais A iniciais

Define-se razão estequiométrica (r): NoA oB N r N ==== (r ≤≤≤≤1)

Cada molécula de A-A reage estequiometricamente com uma de monómero B-B: Nestas condições pode deduzir-se que DPn é agora dado por:

n 1 r DP r 1 2rp ++++ ==== + − + − + − + −

(35)

n 1 r DP r 1 2rp ++++ ==== + − + − + − + −

Consoante o sistema reaccional temos o seguinte tipo de situações:

•••• Se r = 1, esta equação reduz-se à equação de Carothers:

Quando o monómero A-A for totalmente consumido na polimerização (p=1), o grau de polimerização máximo é dado por:

n A A + m B B B B A A B B A A B B + (m-1) B B

(((( ))))

oB oA n max oB oA C C 1 r DP 1 r C C ++++ ++++ = = = = = = = = − − − − − − − − n A A B A A B n m B B + B B A A B B + (m-1) B B

Quando se introduz um agente monofuncional, redefine-se r:

oA oB oB' N r N 2 N ==== ++++ oB oA oB' C C 2 C ==== ++++ Agente monofuncional

(36)

oA oB oB' N r N 2 N ==== ++++

Ex: Na síntese do NYLON 66 usa-se ácido acético (1% molar) para limitar o peso molecular

É mais prático do que controlar pureza, tempo, temperatura, viscosidade, etc.

n A A B A A B

n

n B B

+ + x B B B

Agente monofuncional

•••• Em monómeros heterobifuncionais (A-B):

O peso molecular é controlado por adição de um agente monofuncional

oA oB oB' N r N 2 N ==== ++++ NoA ==== NoB Agente monofuncional

Relação anterior é válida, agora com o o

A B

(37)

CINÉTICA DE POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

[A]o = concentração inicial de grupos funcionais A [A] = concentração de grupos funcionais A no tempo t [B]o = concentração inicial de grupos funcionais B [B] = concentração de grupos funcionais B no tempo t

VELOCIDADE DE REACÇÃO (com catálise ácida)

REACÇÃO NÃO EQUIMOLAR - [B] > [A] d[A] k ' [A][B] dt − = −− == − = k '====k [H ]++++ d[A] k ' [A] [B] dt − = −− == − = o o o o [A] [B] 1 ln k ' t [B] [A] [B] [A]         ====         −−−−   Logo = o o [A] r [B] e e [A]o −−−−[A] ==== [B]o −−−−[B] o [B] ln ln r (1 r) [B] k ' t [A] ==== + −+ −+ −+ −

(38)

DISTRIBUIÇÃO DE PESOS MOLECULARES

Foi derivada por Flory, através de uma aproximação estatística e probabilística baseada no conceito de igual reactividade dos grupos funcionais (aplicável a polimerizações de monómeros A-A e B-B ou à polimerização de monómeros A-B).

xi = fracção molar de cadeias que contem i unidades repetitivas (DP = i) N = número total de moléculas presentes no tempo t

mi = fracção mássica de cadeias que contem i unidades repetitivas p = conversão

i 1 i

x ==== N p −−−− (1 p)−−−− mi ==== i (1 p) p−−−− 2 i 1−−−−

Distribuição de Flory ou de Flory-Shulz ou de Shulz-Flory

UR n M M 1 p ==== −−−− n 1 DP 1 p ==== −−−− Como UR w M (1 p) M 1 p ++++ ==== −−−− w n M (1 p) M = += += += +

(39)

RAMIFICAÇÃO. PONTO DE GEL. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS

Se os monómeros tiverem mais de 2 funções RAMIFICAÇÕES

Ex: Policondensação do Anidrido Ftálico com o Glicerol (razão molar 3:2)

O

OH

Se estiverem presentes bastantes moléculas trifuncionais podem obter-se enormes redes macromoleculares

O O + 3 2 HO CH2 CH CH2 OH anidrido ftálico glicerol FUNCIONALIDADE: f=2 FUNCIONALIDADE: f=3 3 2 2 3 f 2,4 3 2 × + × × + × × + × × + × = = = = = = = = ++++ (funções/monómero) i i i i i n f f n ====

Funcionalidade média ni= coeficiente estequiométrico

(40)

•••• Durante a policondensação, as macromoléculas contendo no seu esqueleto monómeros trifuncionais, têm agora 3 pontas activas e crescem mais rápido do que as de 2 pontas

Por outro lado, têm maior probabilidade de se juntarem a outras moléculas com 3 pontas e crescem ainda mais depressa. Mw/Mn vai assim aumentando

Chega-se a um ponto em que, quando as moléculas grandes se condensam, temos uma rede infinita

temos uma rede infinita

PONTO DE GEL

O polímero passa de solúvel a insolúvel, o que se deve evitar. Se a gelificação for muito extensa os reactores industriais têm que ser parados e limpos.

(41)

PREVISÃO DO PONTO DE GEL

Quando a funcionalidade > 2 define-se de novo a conversão (p):

o o 2 (N N) p N f −−−−

==== nº de grupos funcionais que reagiram nº de grupos funcionais presentes no início REACÇÃO EQUIMOLAR n 2 2 p f DP f = − = − = − = − o n N DP N ==== Como c 2 p f ==== o o 2 (N N) p N f −−−− ==== e

Como a formação de gel ocorre quando DPn = ∞

CONVERSÃO CRÍTICA Conversão a partir da qual

(42)

No exemplo anterior do anidrido terftálico e do glicerol: c 2 p 0,83 (conv 83%) 2,4 = = = = = = = = = = = =

Na prática, a conversão crítica experimental (~77%) é inferior ao previsto pela Equação de Carothers. Esta diferença provem da maior contribuição das fracções de maiores pesos moleculares

A equação da conversão tal como descrita acima é só válida para uma mistura equimolar de grupos funcionais dos 2 tipos

equimolar de grupos funcionais dos 2 tipos

REACÇÃO NÃO EQUIMOLAR

((((

))))

{{{{

}}}}

c 1 / 2 1 p r 1 f 2 ====        + ρ −+ ρ −+ ρ −+ ρ −         

A aproximação estatística à gelificação (Flory) origina uma equação que depende de r

(razão estequiométrica), de f (funcionalidade de monómeros de ramificação, i.e., com f>2) e do parâmetro ρρρρ (fracção dos grupos funcionais do tipo A que pertencem ao reagente com f>2). A conversão crítica é dada por:

(43)

A previsão do ponto de gel é importante no controle do ”cross-linking”dos polímeros termo-endurecíveis, porque se o processo for demasiado lento ou rápido poderá ter implicações indesejáveis nas propriedades finais do polímero. Por exemplo, uma espuma pode colapsar se a gelificação se der muito lentamente ou, em produtos laminados, um “crosslinking” demasiado rápido pode conduzir a materiais frágeis.

Um termo-endurecível completamente polimerizado já não pode fluir para um molde e não pode ser processado. Assim, os fabricantes fornecem um polímero

incompletamente polimerizado - chamado “pré-polímero” (com pesos moleculares de 500-5000) – que podem fazer fluir para os moldes, e a polimerização e cura (período após o ponto de gel) são completadas no acto do fabrico da peça, pelo próprio

utilizador, que adiciona um segundo componente que induz a continuação das utilizador, que adiciona um segundo componente que induz a continuação das reacções de polimerização e de cura.

CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS TERMO-ENDURECÍVEIS

TIPO A – quando p < pc. Ainda não ultrapassou a conversão crítica. Polímero solúvel e fundível.

TIPO B – quando p ~ pc. Polímero fundível mas já muito pouco solúvel. Este tipo é o normalmente fornecido pela fábrica (também pode ser do tipo A)

(44)

TÉCNICAS DE POLIMERIZAÇÃO

Polimerização de monómeros vinílicos

(polimerização em cadeia)

Muito exotérmicas

Baixas energias de activação

Polimerização de monómeros não-vinílicos

(essencialmente polimerização por passos)

Pouco exotérmicas

Altas energias de activação

uso de temperaturas elevadas uso de temperaturas elevadas

TÉCNICAS

EM MASSA

EM SOLUÇÃO

INTERFACIAL

CATÁLISE DE TRANSFERÊNCIA DE FASE

- vantagem:livre de contaminantes

- desvantagem:altas viscosidades dificulta remoção de produtos de condensação

- vantagem:baixa viscosidade, “by-products” podem ser

removidos azeotropicamente - desvantagem:remoção do solvente dispersão e emulsão não são

(45)

POLIMERIZAÇÃO INTERFACIAL

Útil no caso de monómeros muito reactivos que têm de reagir a temperaturas baixas, tipicamente os que contêm cloretos de acilo

••••Reacção sem agitação, controlada pela difusão do monómero para a interface

n H2N NH2 + n C C O Cl O Cl C C O n O NH NH H+ H2O / CH2Cl2 - 2 HCl

comercialmente tem sido limitada à síntese de policarbonatos

Reacção rápida a baixas temperaturas

••••A difusão é o passo limitante

••••Reacção na interface mais rápida do que a difusão para a interface, logo a iniciação de novas cadeias é desfavorável Mn’s maiores (semelhança com polimerização em cadeia)

(46)

POLIMERIZAÇÃO COM CATÁLISE DE TRANSFERÊNCIA DE FASE

FASE AQUOSA com um monómero

•••• FASE ORGÂNICA com um monómero

•••• CATALISADOR ex: sal quaternário de amónio

ENVOLVE:

N Cl N Cl

Exs:

Catalisador transporta monómero nucleófilo da fase aquosa para a fase orgânica (onde a nucleoficidade é aumentada por redução de efeitos de solvatação)

também é uma técnica interfacial

ClH2C CH2Cl + n n NC CH2 C O O H2O / benzeno NaOH [PhCH2NEt3]+Cl -CH2 CH2 C C C N O O n

Ex:

(47)

POLIMERIZAÇÃO DE ISOCIANATOS

REACÇÕES ORGÂNICAS DE ISOCIANATOS USADAS NA SUA POLIMERIZAÇÃO

R N C O + R''OH NR'3 catálise básica R N C O + NR'3 R''OH R HN C O NR'3 OR'' uretano ureia substituída R N C O + R'NH2 R NH C NH O R' R N C O + H2O RNH2 + CO2 amina R NH C OR O '' + NR'3

(48)

POLIMERIZAÇÃO (PSEUDO-CONDENSAÇÃO)

Reacção de di-isocianatos com dióis (poliuretanos) ou diaminas (poliureias)

Poliuretanos O O n C NH NH C O O N N C n HO OH C O O n + NH NH n C NH NH C O O N N C n H2N NH2 C O O n + Poliureias CH2 HO n CH2 OH H N CH2 n H N OCN CH2 NCO C O C O O + CH2 CH2 O n cat. básica DABCO 4,4-di-isocianatofenilmetano (MDI) etilenoglicol poliuretano

Ex:

(49)

POLIURETANOS

são polímeros versáteis

Elastómeros

Plásticos

Fibras

Adesivos

Tintas

Para gerar ESPUMAS de poliuretano tem de se adicionar H2O controladamente (a água reage com as pontas isocianato das macromoléculas e transforma-as em grupos amino; estes reagem também com outras pontas isocianato, dando origem a unidades ureia.

A LYCRA® (Spandex) é uma fibra que resulta da (co)-polimerização de um uretano

e de polietilenoglicol (PEG; com DPn ~ 40). É um elastómero termoplástico

(com “cross-links” físicos) devido a ter na mesma cadeia segmentos muito flexíveis, logo amorfos (PEG), e segmentos muito rígidos, logo cristalinos (unidades uretano).

n H N CH2 n H N OCN CH2 NCO C O C O O + CH2 CH2 O n cat. básica DABCO HO CH2 CH2 O H x x PEG (x ~ 40) LYCRA® (x ~ 40)

(50)

segmento rígido segmento flexível elastomérico

x ~ 40

O Spandex tem uma estrutura complicada, contendo tanto unidades uretano como ureia na sua cadeia

O facto de ter, simultaneamente, na sua estrutura segmentos rígidos altamente polares (cristalinos) e segmentos flexíveis (amorfos), faz dele um elastómero termoplástico

(51)

POLIMERIZAÇÃO DE SILOXANOS - SILICONES

REACÇÕES ORGÂNICAS DE SILOXANOS USADAS NA SUA POLIMERIZAÇÃO

silanol (instável) trialquilclorosilano triarilclorosilano DESIDROCLORAÇÃO DESIDRATAÇÃO Si Cl R R R + H2O R Si OH R R + HCl Si OH R R + H2O Si O R R 2 Si R R POLIMERIZAÇÃO (POLICONDENSAÇÃO) disiloxano

Óleos, resinas, elastómeros, adesivos

poli(dialquil siloxano) poli(diaril siloxano) dialquildiclorosilano diarildiclorosilano Si Cl Cl R R n + n H2O - 2n HCl Si O R R n R R R

(52)

Embora algumas resinas de siloxanos sejam preparadas por policondensação, este não é um

método satisfatóriode polimerização porque conduz a produtos cíclicos(trímeros e, em particular, tetrâmeros) que podem variar entre 20 a 80% do total, dependendo das condições reaccionais

usadas. Obtem-se uma mistura de produtos lineares e cíclicos, separando-se os últimos por destilação para serem posteriormente polimerizados por abertura de anelcom catálise ácidaou básica.

A polimerização por abertura de anel cominiciação ácida (polimerização em cadeia) conduz a

POLIMERIZAÇÃO POR ABERTURA DE ANEL

As misturas de oligómeros cíclicos e lineares podem ser usadas directamente como óleos de silicone

A polimerização por abertura de anel cominiciação ácida (polimerização em cadeia) conduz a poli(siloxano)s lineares, cujo peso molecular pode ser limitado pela adição de um agente percursor de grupos monofuncionais, tais como o hexametildisiloxano, que interrompe o crescimento do polímero linear, por formação de grupos terminais não reactivos:

Si O CH3 CH3 x n H2SO4 (CH3)3SiOSi(CH3)3 Si O O CH3 CH3 Si xn Si CH3 CH3 H3C CH3 CH3 CH3

(53)

A polimerização por abertura de anel cominiciadores básicos (polimerização em cadeia) conduz a poli(siloxano)s lineares com pesos moleculares elevados, possuindo propriedades elastoméricas.

Si O CH3 CH3 x n OR Si O CH3 CH3 xn Zn ∆∆∆∆

Nesta reacção pode promover-se “cross-linking” pela adição de agentes trifuncionais, tais como os triclorosilanos, que co-hidrolisam com as pontas hidroxilo do polímero, ou pela adição de peróxidos ou de O2.

A aplicação final deste produto pode envolver posterior aquecimento com catalisador básico para aumentar o número de “cross-links”.

(54)

Os silicones elastoméricos podem ser vulcanizados à temperatura ambiente(“RTV rubber” – “room temperature vulcanized rubber”) ou podem ser curados com calor(“heat-cured

silicone rubbers”). Os primeiros envolvem polímeros com DPn’s de 200 – 1500, enquanto que os segundos de 2500 – 11000. Os de mais elevados pesos moleculares não podem ser obtidos por polimerização por passos, e estão frequentemente associados a polimerização adicional mais

“cross-linking”.

As borrachas de silicone RTV de um só componenteconsistem numa mistura contida numa

embalagem estanque onde estão contidos um poli(siloxano) com grupos terminais silanol, um agente de “cross-linking” trifuncional (metiltriacetoxisilano) e um catalisador (dilaurildibutilestanho). Assim que esta mistura é exposta à humidade atmosférica, o agente de “cross-linking” hidrolisa dando origem ao respectivo trisilanol, que reage com as pontas activas do polímero para estabelecer ligações cruzadas e efectuar a cura do polímero.

Si O2CCH3 H3C O2CCH3 O2CCH3 Si OH H3C OH OH + 3 H2O CH3COOH Si OH CH3 CH3 Si O CH3 CH3 Si CH3 O O Si HO OH CH3 OH - x H2O +

(55)

POLIMERIZAÇÃO DE FORMALDEÍDO

REACÇÕES ORGÂNICAS DE FORMALDEÍDO USADAS NA SUA POLIMERIZAÇÃO

hemiacetal (instável) acetal •••• OH + C O H H OH H+ OH CH2 OH etc. C OH H H + OH H CH2OH OH CH2OH - H+ OH CH2 O H H - H2O OH CH2 OH + H+ H+ acetal base de Schiff ataque electrófilo em orto ou para •••• ••••

(56)

OH HOH2C CH2 OH CH2 CH 2OH - H O etc. ••••RESINAS FENOL-FORMALDEÍDO OH C O H H + OH HOH2C CH2 CH2OH - H2O OH CH2OH CH2OH OH HOH2C CH 2OH CH2OH H+ pH < 3.5– director para 4.5 < pH < 6– director orto CH2OH CH2 2 CH2OH OH OH CH2OH

∆∆∆∆

(>230ºC) - H2O Resole

(pré-polímero de baixo peso molecular)

REDE DENSA

CH2 CH2 CH2 OH CH2 CH2 OH CH2 CH2 OH OH CH2 CH2 CH2 OH H2C H2C Resite - Insolúvel - Infusível Polímero reticulado

(57)

••••RESINAS FENOL-FORMALDEÍDO (cont.)

Reacção com excesso de fenol

Pré-Polímero (n ~ 3 - 10) (Novolac)

Na moldagem junta-se mais formaldeído

(ou paraformaldeído ou hexametilenotetramina)

OH + C O H H OH OH OH excesso pH ~ 4.5 - 6 SnR4ou M(OR)n - H2O

- Caixas e partes de material eléctrico - Interruptores - Telefones (antigos) - Aquecedores, etc. - Revestimentos de mobiliário

REDE DENSA

CH2 CH2 CH2 OH CH2 CH2 OH CH2 CH2 OH OH CH2 CH2 CH2 OH H2C H2C Resite - Insolúvel - Infusível Polímero reticulado OH CH2 OH OH CH2 n Novolac

(pré-polímero linear com n ~ 3-10)

∆∆∆∆

(>230ºC)

CH2O

(58)

••••RESINAS UREIA-FORMALDEÍDO C O H H + C O H2N NH2 ∆∆∆∆ C O H2N NH CH2 OH + H O H C O NH NH CH2 OH CH2 HO C O NH N CH2 CH2 N CH2 CH2 N CH2 NH CH2 C NH CH2 O ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ + H2O H O H H O H + + + ureia C NH CH2 O - Revestimentos de mobiliário - Material eléctrico

∆∆∆∆

REDE DENSA

etc. CH2 N N CH2 N CH2 N C C C C CH2 N C O O O O O CH2 N N CH2 N CH2 N C C CH2 N O O Polímero reticulado

(59)

••••RESINAS MELAMINA-FORMALDEÍDO C O H H + ∆∆∆∆ N N N H2N NH2 NH2 N N N N NH N H2C CH2 CH HOH2C CH2 melamina

- Revestimentos de mobiliário (Formica©)

CH2 CH2

melamina

∆∆∆∆

REDE DENSA

(60)

HO OH (n+1) CH CH2 O + (n+2) Cl CH2 - (n+2) NaCl NaOH HC H2C O CH2 O O CH2 CH CH2 OH O O CH CH2 O CH2 n

bisfenol epicloridrina (excesso)

“pré-polímero” (DPn= ~ 3 – 10)

RESINAS EPOXÍDICAS

HO OH C C O OH O HO H2N NH2 anidridos

Reagem com as pontas epoxi

∆∆∆∆

REDES DENSAS

- Colas fortes (tipo ARALDITE©)

- “Fibras de vidro” para barcos de recreio, laminados, etc.

HO C OH

CH3

CH3

bis-fenol A

••••Faz-se o “PRÉ-POLÍMERO” (usando excesso de epicloridrina)

••••Faz-se a CURAadicionando normalmente uma amina poliuncional (f ≥≥≥≥2)

(61)

••••FORMAÇÃO DO PRÉ-POLÍMERO O OH HO OH + NaOH H2O + HO O Na H2C CH O CH2 Cl HO O CH2 CH CH2 Cl O HO O CH2 CH CH2 - NaCl O O OH Na Na HO O CH2 CH CH2 O Na OH O + H2O O OH HO O CH2 CH CH2 H2C CH CH2 Cl (excesso) + NaOH O O O O CH2 CH CH2 OH CH2 CH H2C O n CH2 CH O CH2 “pré-polímero” (DPn= ~ 3 – 10) REACTIVO REACTIVO REACTIVO

(62)

••••CURA DE UMA RESINA EPOXÍDICA (com uma diamina) - O agente de cura pode ser pode ser uma amina com f > 2.

- Forma-se uma rede reticulada (densa) por formação de “cross-links” nas pontas epoxídicas do “pré-polímero)

Polímero reticulado (rede densa)

(63)

- M. P. Stevens, "Polymer Chemistry - An Introduction", 3rd ed., Oxford Univ. Press, 1999 (existente na biblioteca do DEQB: 2nd ed., 1990)

- G. Odian, “Principles of Polymerization”, 4th ed., Wiley-Interscience, N.Y., 2004 Bibliografia (Polímeros Não-Vinílicos)

(existente no gabinete de Pedro T. Gomes)

-M. Michalovic, K. Anderson, L. Mathias, “The Macrogalleria”, site do Polymer Site Learning Center (da University of Southern Mississippi) (http://www.pslc.ws/macrog/)

(64)

SÍNTESE DE POLÍMEROS – VIAS POSSÍVEIS

POLIMERIZAÇÃO POR PASSOS

(Policondensação)

- Aplica-se a MONÓMEROS NÃO-VINÍLICOS

POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA

(Poliadição)

MODIFICAÇÃO QUÍMICA DE POLÍMEROS ou COPOLÍMEROS EXISTENTES

- Aplica-se a MONÓMEROS VINÍLICOS

- Aplica-se a alguns POLIÉSTERES, POLIAMIDAS, POLI(SILOXANOS), etc.

obtidos por polimerização de abertura de anel

(65)

A Métodos Clássicos

1- Polímeros Não-Vinílicos

2- Polímeros Vinílicos e Acetilénicos

Síntese de Polímeros

2- Polímeros Vinílicos e Acetilénicos

•Polimerização Radicalar e Copolimerização •Polimerização Catiónica e Aniónica

•Polimerização de Coordenação

•Reacções Químicas em Polímeros Vinílicos

B Métodos Modernos

•Polimerização de Coordenação (Metalocénica e Pós-Metalocénica) •Polimerização Controlada/Viva

(66)

Bloco 2

Polímeros Vinílicos e Acetilénicos

(67)

POLIMERIZAÇÃO RADICALAR E COPOLIMERIZAÇÃO

SÍNTESE DE POLÍMEROS VINÍLICOS – VIAS POSSÍVEIS

POLIMERIZAÇÃO IÓNICA (ANIÓNICA E CATIÓNICA)

POLIMERIZAÇÃO DE COORDENAÇÃO

POLIMERIZAÇÃO DE COORDENAÇÃO

(68)

Bloco 2

Polimerização Radicalar

Referências

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