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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA CORAÇÃO EUCARÍSTICO

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA – CORAÇÃO EUCARÍSTICO

01- PERFIL DO CURSO

A demanda pela formação de professores da Educação Básica tem aumentado substancialmente, em virtude da pressão cada vez maior por vagas nesse nível de ensino, o que amplia as perspectivas de trabalho para professores de Física. No entanto, o número de egressos não é suficiente, sendo bem inferior às necessidades atuais de professores na área, o que redunda em rapidez na absorção do formando pelo mercado de trabalho.

Atualmente, a destinação profissional dos Licenciados em Física não se restringe às escolas de ensino médio. Ele é bastante amplo e inclui, também, escolas de ensino fundamental, instituições de ensino superior e de pesquisa, indústrias, mercado editorial e estabelecimentos dirigidos à divulgação científica e elaboração de materiais didáticos.

O perfil do profissional capaz de atender a esse leque de oportunidades é descrito no parecer CNE/CSE 1304/2001 como o do físico-educador.

Também é grande a demanda por licenciados em Física em programas de educação ambiental, que envolvem projetos de cunho multidisciplinar relacionados à conservação de energia e meio ambiente. Esses programas abrem espaços para atuação dos licenciados que possuem formação adequada para atuação eficaz em várias áreas do conhecimento.

02- ATIVIDADES COMPLEMENTARES

De acordo com a resolução CNE/CP 28/2001 que trata da carga horária dos cursos de licenciatura, é necessário que a formação do licenciando inclua um contato “além” instituição permitindo-lhe que participe de atividades extra-curriculares.

Essas atividades serão oferecidas pelo Curso através de Seminários, mini-cursos e oficinas dentro e fora do âmbito da instituição, mas podem também ser da iniciativa dos alunos que solicitarão, ao Colegiado, o seu registro. Para tanto, os estudantes devem fornecer informações sobre a oportunidade e relevância da atividade, número de horas envolvidas e apresentar comprovantes ou registros de

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participação. Nesse caso a solicitação do estudante deverá ser endossada por um professor do Curso, que concordará com a pertinência do pedido e sugerirá ao Colegiado o número razoável de horas que podem ser atribuídas à atividade solicitada. Poderão ser consideradas, entre outras, atividades tais como:

• Atividades de pesquisa, extensão e docência, quando não oferecidas pelo Curso;

• Eventos científicos, quando não ligados aos Seminários Curriculares; • Artigo resumo publicado em jornal ou revista, periódicos nacionais,

periódicos internacionais, em anais ou caderno de resumos; • Estágio curricular não obrigatório.

03- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

O Art 11 da Resolução CNE/CP 1/2002 prevê a formação de cinco eixos articuladores. Esses eixos servem como uma superestrutura orientadora na organização da matriz curricular e devem ser vistos não apenas como eixos articuladores, mas também articulados entre si como facilitadores da interdisciplinaridade e da articulação prática-teórica, como está discriminado no quadro a seguir:

Eixo articulador Trabalhos e/ou atividades acadêmicas

1 - dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional

Trabalhos acadêmicos de conteúdo específico e Seminários curriculares.

2 - da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional

Trabalhos acadêmicos complementares, Atividades de Extensão e Práticas Investigativas

3 - entre disciplinaridade e interdisciplinaridade Práticas de Ensino e Atividades Supervisionadas e implicitamente em todos os trabalhos acadêmicos. 4 - da formação comum com a formação específica Trabalhos acadêmicos específicos de Física e

Matemática. 5 - dos conhecimentos a serem ensinados e dos

conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa

Trabalhos acadêmicos pedagógicos e Seminários Curriculares.

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QUADRO RESUMO DA PERIODIZAÇÃO

Primeiro período Segundo período

Cálculo I 60 Cálculo II 60

Ferramentas Computacionais 30 Fundamentos da Mecânica 60 Evolução das Idéias da Física I 30 Química Experimental 60 Filosofia I 60 Trabalho acadêmico suplementar I (optativo) 30 Introdução à Astronomia 30 Prática de Ensino II 50 Prática de Ensino I 50 Seminário Curricular II 30 Seminário Curricular I 30 Atividades acadêmico-científico-culturais II 30 Atividades acadêmico-científico-culturais I 30

Carga horária 320 Carga horária 320 Terceiro período Quarto período

Cálculo III 60 Calor e Termodinâmica 60 Mecânica dos Meios Contínuos 60 Trabalho acadêmico suplementar II (optativo) 30 Laboratório de competências experimentais I 30 Abordagens construtivistas da aprendizagem 60 Educação, ciência e sociedade brasileira 60 Cultura Religiosa I 60 Prática de Ensino III 50 Prática de Ensino IV 50 Seminário Curricular III 30 Seminário Curricular IV 30 Atividades acadêmico-científico-culturais III 30 Atividades acadêmico-científico-culturais IV 30 Carga horária 320 Carga horária 320

Quinto período Sexto período

Eletricidade e magnetismo 60 Física Ondulatória e Ótica 60 Metodologia no ensino da Física 60 Eletromagnetismo 60 Trabalho acadêmico suplementar III (optativo) 30 Filosofia II 60 Trabalho acadêmico suplementar IV (optativo) 30 Políticas de Educação e organização escolar 30 Laboratório de competências experimentais II 30 Prática de Ensino VI 50 Prática de Ensino V 50 Atividades acadêmico-científico-culturais VI 30 Atividades acadêmico-científico-culturais V 30 Estágio Supervisionado II 120 Estágio Supervisionado I 120 Carga horária 410 Introdução aos Conhecimentos Básicos da

Língua Brasileira de Sinais 60 Carga horária 470

Sétimo período Oitavo período

Estrutura da Matéria 60 Física Quântica 30 Laboratório de competências experimentais III 30 Relatividade e Física Nuclear e de Partículas 30 Pesquisa em ensino de Física 60 Projetos e livros didáticos 60 Cultura Religiosa II 30 Trabalho acadêmico suplementar V (optativo) 30 Identidade do Profissional Professor 30 Evolução das Idéias da Física II 30 Prática de Ensino VII 50 Prática de Ensino VIII 50 Atividades acadêmico-científico-culturais VII 30 Projeto de Fim de Curso 100 Estágio Supervisionado III 120 Estágio Supervisionado IV 60

Carga horária 410 Carga horária 390

Componentes curriculares Total de horas

Trabalhos acadêmicos 1930

Atividades acadêmico-científico-culturais 210 Práticas de Ensino 400 Estágio Supervisionado 420 Total da matriz 2960

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V - 1. Trabalhos acadêmicos de Física

Correspondem aos trabalhos de conteúdo básico indispensável à formação do conhecimento de Física

Fundamentos de Mecânica (60 horas) Mecânica dos Meios Contínuos (60 horas) Calor e Termodinâmica (60 horas)

Eletricidade e Magnetismo (60 horas) Eletromagnetismo (60 horas)

Estrutura da Matéria (60 horas) Física Ondulatória e Ótica (60 horas) Física Quântica (30 horas)

Laboratórios de Competências Experimentais (90 horas)

Relatividade, Física Nuclear e de Partículas (30 horas)

V - 2. Trabalhos acadêmicos de Matemática

Correspondem aos conhecimentos da linguagem matemática necessários à compreensão formal e quantitativa dos fenômenos físicos

Cálculo I (60 horas) Cálculo II (60 horas) Cálculo III (60 horas)

V - 3. Trabalhos acadêmicos pedagógicos

Correspondem aos trabalhos de conteúdo pedagógico necessário para a formação do professor:

Abordagens Construtivistas da Aprendizagem (60 horas)

Currículo e Ensino de Física (60 horas)

Educação,ciência e Sociedade Brasileira (60 horas) Metodologia de Ensino de Física (60 horas)

Pesquisa em Ensino de Física (60 horas)

Políticas de Educação e organização escolar (30 horas) Projetos e livros didáticos de Física (60 horas)

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V - 4. Trabalhos acadêmicos complementares

Correspondem aos trabalhos que complementam a formação graduando permitindo-lhe o conhecimento e reflexão sobre temas interdisciplinar, conforme discriminado no item E, do Núcleo Comum dos Conteúdos Curriculares do Parecer CNE/CES 1304/2001 sobre as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Física:

Cultura Religiosa I e II (90 horas)

Evolução das Idéias da Física I e II (60 horas) Filosofia I e II (120 horas)

Ferramentas Computacionais (30 horas) Identidade do Profissional Professor (30 horas) Química Geral e Experimental (60 horas)

V - 5. Trabalhos acadêmicos suplementares (optativos)

Correspondem a aqueles trabalhos que ampliam os conhecimentos específicos desenvolvendo temas interdisciplinares permitindo ao graduando uma perspectiva mais próxima às propostas atuais do ensino de Física na educação básica. Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio e Fundamental enfatizam a compreensão de problemáticas relacionadas ao mundo tecnológico atual. O graduando deve cumprir 180 horas de trabalhos acadêmicos específicos suplementares, do qual no mínimo de 120 horas deverá corresponder a temas interdisciplinares e/ou atuais do mundo tecnológico. Serão previamente escolhidos pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso dentre um elenco de trabalhos acadêmicos.

Ciências da Terra (30 horas)

Computação gráfica e processamento de imagens (30 horas) Efeitos Biológicos da Radiação (30 horas)

Física Aplicada (30 horas) Física Computacional (30 horas) Física do Corpo Humano (30 horas) Física do Meio Ambiente (30 horas) Física para a mente (30 horas) Interface homem-máquina (30 horas)

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Introdução à Astrofísica (30 horas) Jornalismo científico (30 horas) Mecânica Clássica (30 horas)

Métodos Matemáticos da Física I (30 horas) Métodos Matemáticos da Física II (30 horas) Métodos Matemáticos da Física III (30 horas) Probabilidade e estatística (30 horas)

Química ambiental (30 horas)

Tópicos especiais da Física I (30 horas) Tópicos especiais da Física II (30 horas)

V - 6. Seminários Curriculares

Esses seminários serão proferidos por especialistas das mais diferentes áreas visando não só completar mas sobretudo ampliar os conhecimentos e horizontes dos alunos além de permitir o contato com profissionais de outras áreas e de outras instituições. Os temas dos seminários curriculares serão oportunamente definidos pelo Colegiado do Curso, atendendo aos interesses e/ou necessidades dos alunos e/ou a temas importantes ou momentaneamente em destaque.

V - 7. Trabalhos acadêmicos de Prática de Ensino

Integrados à Prática como componente curricular , nesses trabalhos , situações-problema e/ou experimentos didáticos e/ou estratégias didáticas são analisadas por alunos e professores visando a sua transposição didática. As primeiras Práticas de Ensino já buscam dar início ao desenvolvimento da autonomia do futuro professor a partir de pesquisas relativas à elaboração de atividades experimentais dirigidas à divulgação científica. A sala de aula torna-se os pontos de partida e chegada das Práticas de Ensino que se seguem, norteando o desenvolvimento de propostas concretas de ensino, intermediadas pelas estratégias de ensino que utilizam meios como, computador, audiovisuais, espaços não formais e divulgação científica.

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04- PERFIL DO EGRESSO

No presente projeto, a universidade é vista como uma instituição que cuida da elaboração, ampliação e disseminação do conhecimento e do patrimônio cultural da humanidade, que tem compromisso permanente com as demandas procedentes da sociedade na qual se insere, sem perder de vista o caráter de universalidade do conhecimento, matéria prima com a qual trabalha.

Com base na concepção acima, pode-se afirmar que o profissional a ser formado pela PUC Minas deve ter oportunidade de desenvolver competência técnica e postura crítica e ética, com vistas à construção de uma sociedade mais fraterna, justa e democrática.

Qualquer que seja sua área de atuação, o físico deve ser o profissional que, apoiado em conhecimentos sólidos e atualizados em Física, possa ser capaz de abordar e de tratar problemas novos e tradicionais, buscar constantemente novas formas do saber e do fazer científico ou tecnológico, investindo esse capital na criação de oportunidades de aprendizagem. Em todas as suas atividades, a atitude de investigação deve estar presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho.

Dentro desse perfil geral, distingue-se, neste projeto, o perfil específico do Físico-Educador, tomado como referencial para o delineamento da proposta curricular. Atuando no ensino escolar formal ou em outros sistemas de comunicação, tem como horizonte a formação de pessoas por meio da construção e disseminação do saber científico. Tal perfil traz implícita a necessidade de o Físico Educador adotar a metodologia da investigação como princípio a um só tempo científico e educativo.

Sintetizando, no panorama atual da educação brasileira não basta apenas formar mais professores, mas formar professores conscientes da responsabilidade social e da dimensão política de seu trabalho. Os enormes e inúmeros problemas da educação básica brasileira, tanto na esfera pública quanto privada, justificam a necessidade de um curso de elevado padrão, integralmente voltado para a formação de professores que sejam capazes de realizar a ação de educar de acordo com concepção expressa no projeto.

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05 – FORMA DE ACESSO AO CURSO

O ingresso nos cursos da Universidade é realizado mediante processo seletivo ou aproveitamento de estudos.

Por processo seletivo entende-se a admissão aos cursos de graduação e seqüenciais, aberto a candidatos que hajam concluído o ensino médio ou equivalente, nos termos do disposto na legislação aplicável, no Estatuto da Universidade e no Regimento Geral, e conforme as normas e critérios regulamentados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Por aproveitamento de estudos entende-se a admissão por meio de:

 transferência de aluno de outra instituição de ensino superior: A Universidade poderá aceitar transferência de aluno procedente de cursos idênticos ou afins aos seus, mantidos por instituições nacionais de ensino devidamente autorizadas ou reconhecidas nos termos da legislação vigente, ou por instituições idôneas de países estrangeiros;

 ingresso de portadores de diploma de curso superior que desejam obter novo título: Poderá ser aceita a matrícula de portadores de diploma de curso superior devidamente registrado para obtenção de novo título;

 complementação de estudo, para obtenção de nova habilitação, em um mesmo curso de graduação: O diplomado que desejar a obtenção de nova habilitação ou ênfase no mesmo curso em que se graduou, poderá requerer matrícula para complementação de estudos, verificada a existência e a oferta de vagas, definidas pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso;

 ingresso de alunos estrangeiros, mediante convênio cultural do Brasil com outros países e demais convênios acaso assinados pela PUC Minas;

 ingresso de ex-alunos que abandonaram o curso ou cancelaram sua matrícula, nos termos do Regimento Geral;

 reopção: Poderá requerer reopção o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre letivo em que solicitar a reopção, e que pretenda transferir-se para curso da mesma área daquele em que se acha matriculado;

 transferência interna: Poderá requerer transferência interna o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre em que solicitar a transferência e que pretenda transferir-se para curso de área diversa do seu.

O detalhamento das formas de ingresso e critérios específicos para a admissão na Universidade integra as Normas Acadêmicas do Ensino de Graduação e dos cursos Seqüenciais da PUC Minas, documento aprovado pela Resolução nº 15/1989, de 22 de janeiro de 1989, e alterado pela

Resolução nº. 23/2004, de 13 de dezembro de 2004, e pela Resolução nº. 12/2005, de 02 de dezembro de 2005 em reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

As vagas para o processo seletivo são estabelecidas em edital e normatizadas pela Pró-Reitoria de Graduação e pela Comissão Permanente do Vestibular, após o levantamento feito pelo órgão responsável pelo registro acadêmico e Secretarias de Unidades.

A efetivação da matrícula é feita de acordo com a definição de currículo estabelecida pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso, respeitada a disponibilidade de vagas nas disciplinas, após a matrícula dos alunos regulares.

06- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O processo de avaliação do curso e do projeto ocorrerá, de uma forma contínua e menos formal , por intermédio de:

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a) reuniões do Colegiado;

b) reuniões semestrais dos professores c) reuniões com os graduandos.

O curso e o projeto integrarão o sistema do PROPAV para que se tenha uma avaliação institucional , mais formal e mais objetiva, dentro dos parâmetros do SINAES.

OBJETIVOS AVALIADOR AVALIADO

Avaliar vários aspectos durante a passagem do aluno pelo curso, visando a um movimento contínuo de aperfeiçoamento do aprendizado e, com isto, uma melhoria na qualidade de ensino. Deve contemplar, além do ensino, também as atividades de pesquisa e extensão afetas ao Projeto Pedagógico do Curso. Esse instrumento deve levar à aferição do conjunto das atividades planejadas no Projeto e efetivamente realizadas, tendo em vista a formação global do aluno.

Alunos, Professores.

O Curso e a Instituição.

Avaliar as disciplinas ministradas no curso, bem como os seus professores, o movimento contínuo de aperfeiçoamento do aprendizado visando a uma melhoria na qualidade do ensino. As questões devem estar em sintonia com o Projeto Pedagógico do Curso, no sentido de, ao avaliar as disciplinas, fazê-lo em consonância com sua inserção no Projeto.

Alunos As

Disciplinas e a prática

docente.

Avaliar aspectos do curso, visando a um movimento contínuo de aperfeiçoamento do aprendizado e, com isto, uma melhoria na qualidade de ensino. Deve ser pensado em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e com o Projeto Político Pedagógico da Universidade. Deve contemplar o conjunto das atividades planejadas e efetivamente realizadas, tendo em vista o Projeto Pedagógico do Curso; atentar para as atividades de pesquisa e de extensão , correlacionadas ao ensino.

Professores

Auto- avaliação e Instituição

Identificar a avaliação do egresso acerca dos vários aspectos durante sua passagem pelo curso, visando a um movimento contínuo de aperfeiçoamento do aprendizado e, com isto, uma melhoria na qualidade de ensino. Deve ser pensado correlacionando-se os propósitos do Projeto Pedagógico e as demandas da sociedade e do mercado. Egressos O Curso e a Instituição As disciplinas A Auto-avaliação

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07- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Avaliar significa emitir juízo de valor, principalmente para fins de tomada de decisão. Quando se trata de avaliação da aprendizagem, os juízos de valor que emitimos têm conseqüências incalculáveis para a formação do autoconceito do aluno e do seu projeto de vida. A avaliação deve ser vista como uma forma de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem da maior importância, à medida que fornece informações relativas às aprendizagens, às estratégias mentais do ato de aprender, á formação geral do aluno e aos processos que ele mobiliza para solucionar problemas. Para além dessas funções, a avaliação tem extrema relevância como fonte de regulação do próprio trabalho do professor e da escola, visando adequação das providências institucionais. Convém, portanto, vê-la com muito rigor, pesquisar sobre a origem do erro e usufruir do seu caráter instrutivo no que se refere ao aluno e aos sistemas com as quais interage.

Dentro das Normas Acadêmicas da instituição, a avaliação somativa é distribuída em 100 pontos no período letivo, previstos mecanismos de reavaliação para aqueles estudantes que não obtiveram a média de 60 pontos no aproveitamento escolar do período. A distribuição dos pontos, bem como os mecanismos de reavaliação, devem compor o item “avaliação” do Plano de Ensino que cada professor apresenta previamente ao Colegiado para aprovação. Não há um critério geral de pontuação para todas as disciplinas. Cada professor propõe,dentro das normas acadêmicas, a distribuição adequada às características de sua disciplina para aprovação do Colegiado de Coordenação Didática do Curso.

08- ATIVIDADES DE CONCLUSÃO DE CURSO

Como exigido pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Física os graduandos devem desenvolver e redigir uma monografia sob a supervisão de um professor sobre um tema significativo para a sua formação.

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No oitavo período há um trabalho acadêmico denominado Projeto de Fim de Curso, com 30 horas presenciais, em que o professor alocado para esse trabalho não só fornece as diretrizes formais para a redação do trabalho, como também articula o contato dos alunos com os professores orientadores. No banco de horas do Curso estão previstas 10 horas para serem alocadas para os professores orientadores. O Colegiado de Curso designa os professores orientadores de acordo com as peculiaridades do trabalho especificamente desenvolvido pelo estudante.

O trabalho de fim de curso deverá ser previamente registrado no Colegiado mencionando o nome do aluno, a concordância do professor orientador quanto a pertinência e importância do tema, assunto, objetivos, metodologia, plano de trabalho e cronograma.

O trabalho de fim de curso será apresentado ao Colegiado de Curso, de acordo com um calendário a ser definido, em forma impressa ou eletrônica, contendo além dos itens mencionados no parágrafo anterior, o desenvolvimento do trabalho, os resultados e sua discussão, sua importância no contexto do ensino e bibliografia. Essa apresentação será acrescida de uma avaliação do professor orientador, em que se destaca a relevância do trabalho, a sua apresentação formal e uma análise do procedimento do aluno durante as atividades de orientação. O orientador atua, pois, como um primeiro avaliador, emitindo um parecer de aprovação ou reprovação e uma nota de 0 a 100 para fins de registro no sistema acadêmico.

O Colegiado designará um segundo avaliador que também analisará o trabalho. Em caso de discordância entre o primeiro avaliador e o segundo que leve ao conceito de reprovação (média inferior a 60), o Colegiado indicará um terceiro avaliador cujo parecer será final.

09- ESTÁGIO CURRICULAR

Como preconizam as diretrizes curriculares, nas recomendações definidas pelas Resoluções CNE/CP 1 e 2 de 2002, o Estágio Supervisionado com 400 horas

inicia-se no 5º período e compreende o momento da transposição e intervenção didática e da vivência do educando no ambiente escolar. No entanto, há que se ressaltar, que sua preparação teve início no momento da entrada do aluno no curso, com os trabalhos orientados nas Práticas de Ensino do 1º ao 8º Período. No Estágio

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espera-se do aluno a aplicação, no ambiente profissional, dos trabalhos produzidos e o retorno para reconstrução dos mesmos.

Considerando o Estágio Curricular obrigatório, mantendo sempre a concepção de que é um ato educativo; que exige orientação, supervisão e avaliação por parte do professor formador. A equipe encarregada de implementar essa proposta ficaria assim constituída:

 Coordenador de Estágio do Curso - O Coordenador de Estágio do Curso é um professor do curso que tem a função de coordenar e acompanhar as atividades internas e externas relacionadas aos estágios curriculares supervisionados obrigatórios e não obrigatórios do curso, de acordo com as orientações do seu projeto pedagógico.  Orientadores de Estágio - Orientadores de Estágio são professores

do curso, que têm a função de programar, acompanhar, orientar e avaliar as atividades executadas pelos alunos.

 Professores de Acompanhamento de Estágio – Os Professores de Acompanhamento de Estágio, trabalham com os grupos de no máximo 10 alunos..

 Supervisores de Estágio - Os Supervisores de Estágio são professores e profissionais formados, habilitados e/ou com experiência profissional reconhecida, com vínculo empregatício nas instituições de Ensino Básico ou instituições em que se der o campo de estágio.

A avaliação do estágio é importante no processo de formação do futuro professor, e o curso lança mão de metodologias de avaliação que consideram todo o processo experimentado pelo aluno tanto na disciplina estágio, quanto no curso como um todo. As metodologias e procedimentos avaliativos procuram verificar o desenvolvimento de competências profissionais a fim de analisar a aprendizagem dos futuros professores, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações referentes ao seu processo de formação.

Referências

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