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CÂMARA MUNICIPAL DE CORUCHE

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Academic year: 2021

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--- Aos dezanove dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezasseis, nesta Vila de Coruche, Paços do Concelho e Sala das Sessões, reuniu a Câmara Municipal de Coruche, sob a Presidência do Senhor Francisco Silvestre de Oliveira e com a presença dos Vereado-res SenhoVereado-res, Maria de Fátima Raimundo Galhardo, José Aníbal Ferreira Novais, Célia Maria Arsénio Barroso da Cruz Ramalho, José Marcelino, Isidro Rodrigo Silva Catarino e Liliana So-fia Neves Ferreira dos Santos Pinto. --- --- Verificado o quórum, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião às quinze horas e trinta minutos. --- --- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA --- --- APROVAÇÃO DE ATAS DE REUNIÕES ANTERIORES:- Depois de lidas as atas das reuniões anteriores, o Senhor Presidente colocou à apreciação a ata da reunião de 24.08.2016. --- --- O Senhor Vereador José Novais propôs que, na folha n.º 148, 6.º parágrafo, onde consta: “Referiu que, sendo o Cortejo um dos momentos altos das nossas Festas, todos os anos, há uma preocupação muito grande das pessoas que o organiza (…)”, passe a constar: “Referiu que, sendo o Cortejo um dos momentos altos das nossas Festas, todos os anos, há uma preocupação muito grande da estrutura que o organiza (…)”. --- --- A Senhora Vereadora Liliana Pinto propôs que, na folha n.º 147, aquando da sua in-tervenção, onde consta: “(…) uma campina na garupa de um cavalo.”, passe a constar: “(…) uma campina na garupa de um cavalo, montada de forma inapropriada.” --- --- O Senhor Presidente colocou à votação a ata com as alterações propostas. --- --- Nos termos do n.º 3 do artigo 34.º do Código do Procedimento Administrativo, não participou na votação da ata a Senhora Vereadora Célia Ramalho. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a ata da reunião de 24.08.2016. --- --- O Senhor Presidente solicitou à Senhora Vice-Presidente que passasse a dirigir os trabalhos, porquanto não esteve presente na reunião de 07.09.2016. --- --- A Senhora Vice-Presidente passou a dirigir os trabalhos e colocou à apreciação a ata da reunião de 07.09.2016. --- --- Não havendo da parte dos Senhores Vereadores qualquer correção à ata, colocou a mesma à votação. --- --- Nos termos do n.º 3 do artigo 34.º do Código do Procedimento Administrativo, não participou na votação da ata o Senhor Presidente. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a ata da reunião de 07.09.2016. --- --- O Senhor Presidente retomou a condução dos trabalhos. --- --- PERÍODO DA ORDEM DO DIA ---

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--- VII ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO DE 2016:- Foi presente a In-formação Interna do Núcleo Técnico Administrativo do Departamento de Administração, Fi-nanças e Desenvolvimento Estratégico e Social, com o registo n.º 3026, de 14.10.2016, anexando a VII Alteração às Grandes Opções do Plano de 2016. --- --- O Senhor Presidente fez uma breve explicação da proposta de VII alteração às Gran-des Opções do Plano de 2016, Gran-destacando, nomeadamente: --- --- Que o reforço da rubrica “Apoio a Associações de Bombeiros Voluntários”, no valor de 15.000,00 €, prende-se com o prolongamento da manutenção das Equipas de Combate a Incêndios Florestais até 15 de outubro; --- --- Que o reforço da rubrica “Campanha “No Natal Comércio Tradicional…” “, no valor de 10.500,00 €, refere-se à montagem de iluminações de Natal nas rua da Vila. --- --- O Senhor Vereador José Marcelino referiu que a proposta de redução da rubrica “Manutenção de Parques Infantis”, no valor de 1.500,00 €, é no seu entender, uma questão de excesso de zelo, dado que o ano letivo ainda agora se iniciou, e que em caso de neces-sidade urgente, a rubrica terá de voltar a ser alterada. --- --- A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais, Célia Ramalho, José Marcelino e Isidro Catarino, e a abstenção da Senhora Vereadora Liliana Pinto, aprovar a VII Alteração às Grandes Opções do Plano de 2016, que ficou em anexo à Informação Interna supracitada. -- --- VII ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DE 2016:- Foi presente a Informação Interna do Núcleo Técnico Administrativo do Departamento de Administração, Finanças e Desenvol-vimento Estratégico e Social, com o registo n.º 3025, de 14.10.2016, anexando a VII Alte-ração ao Orçamento de 2016. --- --- A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais, Célia Ramalho, José Marcelino e Isidro Catarino, e a abstenção da Senhora Vereadora Liliana Pinto, aprovar a VII Alteração ao Or-çamento de 2016, que ficou em anexo à Informação Interna supracitada. --- --- OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SISTEMÁTICA / PROJETO DE PERU

DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DE CORUCHE - PA-RECER DO IHRU E DISCUSSÃO PÚBLICA:- Foi presente a Informação Interna do Serviço

de Informação Geográfica e Cadastro, com o registo n.º 3036, de 17.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Descrição: --- --- A presente visa propor que o Senhor Presidente de Câmara remeta à Câmara o Pro-jeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. ---

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--- Enquadramento ao nível do(s) Plano(s) Municipal(ais) de Ordenamento do Território (PMOT): --- --- Não aplicável. --- --- Legislação aplicável: --- --- D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. --- --- Análise técnica: --- --- Considerando que: --- --- Nos termos do D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi con-ferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), compete às Câmaras Municipais desenvolverem a estratégia de Reabilitação Urbana. --- --- A Reabilitação Urbana é a “forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou ver-des de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios.” --- --- De acordo com o n.º 1 do artigo 7.º, do RJRU, a reabilitação urbana é promovida pe-los municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) a desenvolver nas áreas delimitadas, através de instrumento próprio ou de um plano de pormenor de reabilitação urbana. --- --- Que o Município de Coruche optou pela realização de Operações de Reabilitação Ur-banas Sistemáticas, dirigidas à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requali-ficação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público. --- De acordo com o n.º 3, do artigo 7.º do RJRU a delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Coruche teve lugar em momento anterior à aprovação da operação de reabilita-ção urbana a desenvolver nesta área, tendo sido aprovada pela Assembleia Municipal na sessão de 26 de fevereiro de 2016 e posteriormente publicada em Diário da República, II Série, através do Aviso n.º 4346/2016, de 30 de março. --- --- O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana é um instrumento de orientação para a atuação do Município, fazendo o enquadramento das suas ações com o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana. --- --- O Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da ARU do Centro

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Históri-co de Coruche foi Históri-concebido Históri-com base no levantamento efetuado ao estado de Históri-conservação do edificado, do espaço público e de uma primeira estimativa do investimento a realizar na reabilitação da ARU. --- --- O Projeto de PERU considera igualmente o investimento que resulta do Plano Estra-tégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).” --- --- O Senhor Vereador José Marcelino questionou se a intervenção em edifícios destina-dos a habitação própria se encontra contemplada nos Programas Estratégicos de Reabilita-ção Urbana. --- --- O Senhor Presidente esclareceu que as habitações próprias estão excluídas deste programa. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade: --- --- Aprovar o Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana do Centro Históri-co de Coruche, enquanto Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, nos termos dos ar-tigos 33.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. --- --- Remeter o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana para apreciação do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) de acordo com o n.º 3 do artigo 17.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU). --- --- Proceder à abertura do período de discussão pública, para recolha de reclamações ou sugestões, nos termos da conjugação do n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agos-to com o n.º 1 do artigo 89.º do RJIGT, pelo prazo de 20 dias, que terá início 5 dias após a publicação no Diário da República e a divulgar através da comunicação social e da respetiva página da Internet. --- --- OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SISTEMÁTICA / PROJETO DE PERU

DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO BAIRRO ALEGRE, AV.ª SORRAIA E AV.ª DO CASTELO - PARECER DO IHRU E DISCUSSÃO PÚBLICA:- Foi presente a Informação

Interna do Serviço de Informação Geográfica e Cadastro, com o registo n.º 3043, de 17.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Descrição: --- --- A presente visa propor que o Senhor Presidente de Câmara remeta à Câmara o Pro-jeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. --- --- Enquadramento ao nível do(s) Plano(s) Municipal(ais) de Ordenamento do Território (PMOT): --- --- Não aplicável. ---

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--- Legislação aplicável: --- --- D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. --- --- Análise técnica: --- --- Considerando que: --- --- Nos termos do D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi con-ferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), compete às Câmaras Municipais desenvolverem a estratégia de Reabilitação Urbana. --- --- A Reabilitação Urbana é a “forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou ver-des de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios.” --- --- De acordo com o n.º 1 do artigo 7.º, do RJRU, a reabilitação urbana é promovida pe-los municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) a desenvolver nas áreas delimitadas, através de instrumento próprio ou de um plano de pormenor de reabilitação urbana. --- --- Que o Município de Coruche optou pela realização de Operações de Reabilitação Ur-banas Sistemáticas, dirigidas à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requali-ficação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público. --- De acordo com o n.º 3, do artigo 7.º do RJRU a delimitação da Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, da Avenida do Sorraia e da Avenida do Castelo teve lugar em mo-mento anterior à aprovação da operação de reabilitação urbana a desenvolver nesta área, tendo sido aprovada pela Assembleia Municipal na sessão de 26 de fevereiro de 2016 e pos-teriormente publicada em Diário da República, II Série, através do Aviso n.º 4472/2016, de 01 de abril. --- --- O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana é um instrumento de orientação para a atuação do Município, fazendo o enquadramento das suas ações com o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana. --- --- O Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da ARU do Bairro Alegre, da Avenida do Sorraia e da Avenida do Castelo foi concebido com base no levantamento efetuado ao estado de conservação do edificado, do espaço público e de uma primeira

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esti-mativa do investimento a realizar na reabilitação da ARU.” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade: --- --- Aprovar o Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana do Bairro Ale-gre, da Avenida do Sorraia e da Avenida do Castelo, enquanto Operação de Reabilitação Ur-bana Sistemática, nos termos dos artigos 33.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. - --- Remeter o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana para apreciação do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) de acordo com o n.º 3 do artigo 17.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU). --- --- Proceder à abertura do período de discussão pública, para recolha de reclamações ou sugestões, nos termos da conjugação do n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agos-to com o n.º 1 do artigo 89.º do RJIGT, pelo prazo de 20 dias, que terá início 5 dias após a publicação no Diário da República e a divulgar através da comunicação social e da respetiva página da Internet. --- --- OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SISTEMÁTICA / PROJETO DE PERU

DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DA VILA DO COUÇO - PARECER DO IHRU E DISCUSSÃO PÚBLICA:- Foi presente a Informação Interna do Serviço de Informação

Ge-ográfica e Cadastro, com o registo n.º 3044, de 17.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Descrição: --- --- A presente visa propor que o Senhor Presidente de Câmara remeta à Câmara o Pro-jeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. --- --- Enquadramento ao nível do(s) Plano(s) Municipal(ais) de Ordenamento do Território (PMOT): --- --- Não aplicável. --- --- Legislação aplicável: --- --- D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. --- --- Análise técnica: --- --- Considerando que: --- --- Nos termos do D.L. n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi con-ferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), compete às Câmaras Municipais desenvolverem a estratégia de Reabilitação Urbana. --- --- A Reabilitação Urbana é a “forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano

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existente, em que o património urbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou ver-des de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios.” --- --- De acordo com o n.º 1 do artigo 7.º, do RJRU, a reabilitação urbana é promovida pe-los municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) a desenvolver nas áreas delimitadas, através de instrumento próprio ou de um plano de pormenor de reabilitação urbana. --- --- Que o Município de Coruche optou pela realização de Operações de Reabilitação Ur-banas Sistemáticas, dirigidas à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requali-ficação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público. --- De acordo com o n.º 3, do artigo 7.º do RJRU a delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Vila do Couço teve lugar em momento anterior à aprovação da operação de rea-bilitação urbana a desenvolver nesta área, tendo sido aprovada pela Assembleia Municipal na sessão de 26 de fevereiro de 2016 e posteriormente publicada em Diário da República, II Série, através do Aviso n.º 4344/2016, de 30 de março. --- --- O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana é um instrumento de orientação para a atuação do Município, fazendo o enquadramento das suas ações com o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana. --- --- O Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da ARU da Vila do Couço foi concebido com base no levantamento efetuado ao estado de conservação do edificado, do espaço público e de uma primeira estimativa do investimento a realizar na reabilitação da ARU.” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade: --- --- Aprovar o Projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da Vila do Couço, enquanto Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, nos termos dos artigos 33.º e se-guintes do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. --- --- Remeter o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana para apreciação do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) de acordo com o n.º 3 do artigo 17.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU). --- --- Proceder à abertura do período de discussão pública, para recolha de reclamações ou sugestões, nos termos da conjugação do n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009,

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de 23 de outubro, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agos-to com o n.º 1 do artigo 89.º do RJIGT, pelo prazo de 20 dias, que terá início 5 dias após a publicação no Diário da República e a divulgar através da comunicação social e da respetiva página da Internet. --- --- ARRENDAMENTO DO FOGO SOCIAL SITO NO LARGO DO MATADOURO, R/C

ESQ.º, EM CORUCHE - MARIA DE FÁTIMA DE JESUS E MARIA DA CONCEIÇÃO CU-NHA:- Foi presente a Informação Interna do Serviço de Ação Social, com o registo n.º

2996, de 13.10.2016, da qual se extrai:--- --- “As munícipes citadas em epígrafe, mãe e filha, são arrendatárias do fogo em causa desde março de 2014. --- --- O agregado familiar é atualmente composto pelas próprias e por um filho da Maria da Conceição, com 16 anos. --- --- Os filhos mais velhos, com 26 anos, 24 anos e 23 anos efetuam trabalhos, com cará-ter irregular, por vezes em Portugal, por vezes no estrangeiro e, segundo informação da avó, por curtos períodos de tempo, residem em casa da mãe, por outros períodos, vivem maritalmente com companheiras, noutros locais. --- --- A Maria da Conceição é divorciada há alguns anos. --- --- A Maria de Fátima afirma que o ex-genro não contribui para as despesas familiares, apenas faz, esporadicamente, “um avio” para os filhos. --- --- Os únicos rendimentos contabilizáveis são provenientes da pensão de invalidez da Maria da Conceição e da pensão de alimentos do filho menor, paga pelo Fundo de Garantia de Alimentos da Segurança Social. --- --- A Maria de Fátima, de 64 anos, ainda não possui rendimentos próprios. Aguarda pela idade exigida por lei para requerer a pensão social. --- --- A capitação mensal do agregado familiar tem o valor de 108,79 €. --- --- As despesas mensais com água e eletricidade têm o valor aproximado a 83 €. --- --- Pelo facto da capitação mensal ser inferior a 60% do IAS - 251,53 €, a família bene-ficiou da redução da renda em 50%, de março de 2014 a fevereiro de 2015, ao abrigo do Programa Municipal de Apoio, em Parceria, a Estratos Sociais Desfavorecidos. Nessa data, a renda normal mensal tinha o valor de 109,73 €. --- --- A partir de março de 2015 não foram pagas as rendas, motivo pelo qual existe uma dívida que, atualmente tem o valor de 1 983,94 €. --- --- A Câmara, em reunião de 20 de abril de 2016, deliberou autorizar o pagamento fa-seado das rendas em dívida até essa data (1 429,79 €), em 24 prestações de 59,58 €, ca-da, conforme pedido das interessadas. ---

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--- Este plano de pagamentos não foi cumprido. --- --- Uma vez que a habitação em causa foi considerada habitação social, a renda foi atualizada com base na Lei n.º 81/ 2014, 19 de dezembro e, a partir de setembro de 2016 passa a ter o valor mensal de 4,19 €. --- --- Recentemente, a Maria de Fátima veio requerer que a Câmara aprovasse um novo plano de pagamentos da dívida, com o valor mensal de 10 euros, o que levaria mais de 16 anos a pagar. --- --- Por Despacho do Senhor Presidente de 3 de outubro, foi proposto às inquilinas que equacionassem a possibilidade de pagarem a dívida em 24 prestações, o que corresponde ao valor mensal de 41,34 €.” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade: --- --- Autorizar o pagamento faseado do valor em dívida em 24 prestações mensais, no valor de 41,34 € (quarenta e um euros e trinta e quatro cêntimos). --- --- ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM PARA A OCUPAÇÃO DE

1 POSTO DE TRABALHO - DOE-13 - NA CARREIRA E CATEGORIA DE ASSISTENTE OPERACIONAL:- Foi presente o Despacho do Senhor Presidente, com o registo n.º 3016,

de 14.10.2016, o qual atendeu à Informação Interna da Divisão Administrativa e de Desen-volvimento Social, com o registo n.º 2885, de 04.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Cumpre informar V. Ex.ª do seguinte: --- --- Está aprovado no Mapa de Pessoal do Município de Coruche o seguinte posto de tra-balho: --- --- 1 posto de trabalho na carreira e categoria de assistente operacional com a referên-cia DOE – 13. --- --- Verifica-se a necessidade de preencher o posto de trabalho em causa, conforme re-sulta do preenchimento da ficha respeitante ao posto de trabalho que se encontra junto à presente como Anexo I. --- --- O posto de trabalho DOE – 13 visa dar cumprimento à execução das seguintes tare-fas: --- --- --- “Detecta as avarias mecânicas; repara, afina monta e desmonta os órgãos de viatu-ras ligeiviatu-ras e pesadas a gasolina ou a diesel, bem como outros equipamentos motorizados ou não; executa outros trabalhos de mecânica geral; afina, ensaia e conduz em experiência as viaturas reparadas; faz a manutenção e controlo de máquinas e motores.” --- --- Foi já iniciado procedimento concursal com vista ao preenchimento do referido posto de trabalho, tendo o mesmo cessado por ter ficado deserto. --- --- Em conformidade com o disposto na Lei de Orçamento do Estado para 2016 no seu

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artigo 32.º: --- --- “1 — As autarquias locais e demais entidades da administração local podem proceder ao recrutamento de trabalhadores, nos termos e de acordo com as regras previstas na le-gislação aplicável, incluindo a Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, alterada pelas Leis n.os 82-D/2014, de 31 de dezembro, 69/2015, de 16 de julho, e 132/2015, de 4 de setembro, e pela presente lei, no que diz respeito às regras de equilíbrio orçamental, cumprimento dos limites de endividamento e demais obrigações de sustentabilidade das respetivas finanças locais. --- --- 2 — No final de cada trimestre, as autarquias locais prestam à Direção-Geral das Au-tarquias Locais (DGAL) informação detalhada acerca da evolução do cumprimento dos obje-tivos consagrados no número anterior. --- --- 3 — O incumprimento do dever de informação previsto no número anterior determi-na a retenção das transferências do Orçamento do Estado até um máximo de 20 % do mon-tante total das mesmas. --- --- 4 — O montante a que se refere o número anterior é reposto no mês seguinte àquele em que a autarquia local passa a cumprir o dever de informação previsto no n.º 2.” --- --- No que concerne ao Município de Coruche constata-se, pelos dados que se anexam que foi dado cumprimento aos limites de endividamento e às demais obrigações de susten-tabilidade das respetivas finanças locais, pelos elementos infra. --- (mapa trimestral endividamento / contribuição para o endividamento municipal e fundo dis-ponível e pagamentos em atraso) (Anexo II)--- --- Encontra-se assim cumprido o previsto na Lei de Orçamento do Estado no que con-cerne à possibilidade de serem abertos procedimentos concursais. --- --- No que respeita à aplicabilidade do disposto no artigo 89.º e seguintes da Lei de Execução Orçamental, junta-se o parecer exarado pela Associação Nacional de Municípios (Anexo III). --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 9.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 209/2009: --- --- “Deliberado pelo órgão executivo respectivo, nos termos do n.º 2 do artigo 6.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e para efeitos da alínea a) do n.º 2 do artigo 5.º do pre-sente Decreto-Lei, promover o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de todos ou de alguns postos de trabalho previstos, e não ocupados, nos mapas de pessoal aprovados, é publicitado o respectivo procedimento concursal através de publicação na 2.ª Série do Diário da República.“ --- --- O artigo 33.º da LGTFP dispõe que ”o recrutamento é decidido pelo dirigente máximo do órgão ou serviço“. ---

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--- A doutrina tem-se dividido quanto à competência dos órgãos para determinar a aber-tura do procedimento concursal. Neste sentido, entende-se que deverá ser proferido ato administrativo quer pelo Presidente da Câmara quer pela Câmara Municipal. --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 24.º n.º 4 da Lei n.º 80/2013 que estabe-lece o Regime Jurídico da Requalificação de Trabalhadores em Funções Públicas: --- --- “4 - O recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação, ao abrigo e nos termos do procedimento previsto nos números anteriores, tem prioridade face ao recruta-mento de trabalhadores em reserva constituída no próprio órgão ou serviço e em reserva constituída por entidade centralizadora.“ --- --- Encontra-se estabelecida pois a obrigatoriedade de consulta da entidade gestora da mobilidade antes de ser iniciado novo processo de recrutamento. --- --- No caso das autarquias locais, em conformidade com o Despacho 2556/14 SEAP: ---- --- “Em face de todo o exposto, a administração local encontra-se abrangida pela apli-cabilidade da Portaria n.º 48 /2014 de 26 de fevereiro, no entanto, está dispensada de con-sultar o INA, assumindo cada entidade elencada no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 209/2009 a posição de EGRA, enquanto essa não esteja constituída nos termos do artigo 16.º-A do mesmo diploma legal.“ --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 16.º da Lei n.º 209/2009: --- --- Artigo 16.º Sistema de requalificação de trabalhadores --- --- 1 - O exercício das competências previstas para a entidade gestora do sistema de requalificação compete a uma entidade gestora da requalificação nas autarquias (EGRA) re-lativamente aos respetivos processos de reorganização e trabalhadores, a constituir no âm-bito de cada área metropolitana e comunidade intermunicipal. --- --- 2 - A constituição e o funcionamento da EGRA são determinados nos termos dos tatutos da respetiva área metropolitana ou comunidade intermunicipal, por regulamento es-pecífico, o qual é submetido a parecer prévio do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública. --- --- 3 - (Revogado) --- --- 4 - O âmbito de aplicação dos procedimentos previstos no regime de requalificação é o da área da entidade pública a que se refere o n.º 1. --- --- 5 - O procedimento concursal próprio previsto para reinício de funções nos termos do regime de requalificação, opera, em primeiro lugar, para os trabalhadores em situação de requalificação no âmbito da área da respetiva área metropolitana ou comunidade intermuni-cipal. - --- --- Artigo 16.º-A Entidades gestoras subsidiárias ---

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--- Caso a EGRA não esteja constituída na data da aprovação, por qualquer das entida-des referidas nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 15.º, da lista nominativa dos trabalhado-res que são colocados em situação de requalificação, essa entidade assume a posição de EGRA para todos os efeitos previstos no artigo anterior, com as seguintes especificidades: -- --- a) O âmbito de aplicação do n.º 4 do artigo anterior é o da área da respetiva entida-de pública; --- --- b) O procedimento concursal próprio previsto para reinício de funções nos termos do regime de requalificação opera, em primeiro lugar, para os trabalhadores em situação de requalificação no âmbito da respetiva entidade pública. --- --- Em conformidade com o estabelecido no artigo 13.º da Lei n.º 77/2015: --- --- Artigo 13.º Entidades gestoras da requalificação nas autarquias locais --- --- “1 — As entidades intermunicipais assumem as funções da entidade gestora do sis-tema de requalificação nas autarquias locais a que se refere o artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pelas Leis n.os 3 -B/2010, de 28 de abril, 66/2012, de 31 de dezembro, e 80/2013, de 28 de novembro.” --- --- Consultada a CIMLT conforme documento que se junta, verificou-se que não se en-contra ainda constituída a entidade gestora da requalificação (Anexo IV). --- --- Consequentemente, nos termos do disposto no artigo 16.º-A do Decreto-Lei n.º 209/2009, emitiu o Senhor Presidente despacho comprovativo de que não existem traba-lhadores em situação de requalificação que possam preencher os postos de trabalho (Anexo V). ---- --- --- No que concerne à possibilidade de preenchimento dos postos de trabalho por recur-so a trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado en-tende-se que, recorrendo ao princípio da economia processual e financeira será efetuado apenas um procedimento, sendo que apenas poderão ser contratados trabalhadores sem relação jurídica de emprego público, caso não seja possível o preenchimento dos postos de trabalho com trabalhadores com relação jurídica de emprego público. --- --- O posto de trabalho encontra-se devidamente cabimentado conforme informação que se junta (Anexo VI). --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 3.º da Lei n.º 18/2016: --- --- O artigo 3.º estabelece uma norma transitória a qual define: --- --- “Artigo 3.º Norma transitória --- --- 1 — Em 2016 as despesas com pessoal dos órgãos e serviços abrangidos pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas não podem exceder os montantes relativos à execu-ção de 2015, acrescidos das alterações remuneratórias previstas no artigo 2.º da Lei n.º

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159-A/2015, de 30 de dezembro, considerando para este efeito o valor global do agrupa-mento 01, relativo às despesas com pessoal. --- --- 2 — Sem prejuízo da adoção das medidas de gestão que se mostrem adequadas, o disposto no número anterior pode ser afastado quando razões excecionais fundadamente o justifiquem, mediante autorização do membro do Governo responsável pela área das finan-ças, sob proposta do membro do Governo responsável pela respetiva área. --- --- 3 — Com vista a assegurar a continuidade e qualidade dos serviços prestados, nos órgãos ou serviços onde comprovadamente tal se justifique, as soluções adequadas são ne-gociadas entre o respetivo ministério e os sindicatos do sector. --- --- 4 — O disposto no presente artigo é ainda aplicável nas situações a que se refere o n.º 6 do artigo 1.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. --- --- A Associação Nacional de Municípios veio a exarar o parecer que se anexa (Anexo VII) no que a esta matéria diz respeito, referindo, em síntese que o aumento das despesas com o pessoal apenas será relevante quando esse aumento decorra da redução do horário de trabalho. --- --- Neste caso concreto, não se prevê a celebração do presente contrato no ano civil em curso. --- --- O posto de trabalho visa dar resposta às necessidades do município dado que se ve-rificou a aposentação de um trabalhador que ocupava este posto de trabalho e dada a frota do município (com cerca de 100 viaturas), é necessária a ocupação deste posto de trabalho segundo informação do Sr. Chefe da DOEM. --- --- Considerando os prazos de duração dos procedimentos concursais julgamos pouco provável a realização de despesa no presente ano civil caso se venha a determinar a aber-tura do procedimento. --- --- No que concerne às reservas de recrutamento, cumpre informar que o Município de Coruche não dispõe de reserva e recrutamento para este posto de trabalho e que o INA res-pondeu igualmente no mesmo sentido (Anexo VIII).” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, considerando: --- --- Os dados factuais constantes na Informação Interna n.º 2885 e os elementos anexos a esta; --- --- As interpretações jurídicas consignadas nos anexos à referida Informação Interna, proferidas pela Associação Nacional de Municípios Portugueses; --- --- Que não se prevê a realização de despesa com a contratação do posto de trabalho infra descrito no presente ano civil; --- --- Que este posto de trabalho não decorre de um aumento de trabalho extraordinário

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por redução de horários de trabalho mas sim da redução de trabalhadores nesta área. --- --- Determinar, nos termos do disposto do artigo 30.º e seguintes da LGTFP: --- --- A abertura do procedimento concursal destinado ao preenchimento do seguinte posto de trabalho: --- --- A) 1 - Posto de trabalho a termo incerto com a referência – DOE–13 – carreira e ca-tegoria de Assistente Operacional - O procedimento concursal destinar-se-á exclusivamente a trabalhadores que possuam vínculo público por tempo indeterminado ou, na falta destes, a trabalhadores que possuam vínculo público por tempo determinado ou de-terminável, ou a trabalhadores sem vínculo de emprego público. --- --- Que os termos dos procedimentos sejam os constantes na proposta de abertura do procedimento concursal que ficaram em anexo à Informação Interna supracitada.--- --- PROCEDIMENTOS CONCURSAIS - POSTOS DE TRABALHO SIGCOT-01 E

DAG-BU:- Foi presente o Despacho do Senhor Presidente, com o registo n.º 2904, de

06.10.2016, o qual atendeu à Informação Interna da Divisão Administrativa e de Desenvol-vimento Social, com o registo n.º 2870, de 03.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Cumpre informar V. Ex.ª do seguinte: --- --- Estão aprovados no Mapa de Pessoal do Município de Coruche os seguintes postos de trabalho: --- --- 1 posto de trabalho na carreira e categoria de técnico superior com a referência SIGCOT-01; --- --- 1 posto de trabalho na carreira e categoria de assistente técnico com a referência DAG-BU. --- --- Verifica-se a necessidade de preencher os postos de trabalho em causa, conforme resulta do preenchimento das fichas respeitantes aos postos de trabalho que se encontram junto à presente como Anexo I e II. --- --- O posto de trabalho DAG-BU visa dar resposta à necessidade de atendimento pre-sencial decorrente da transferência de competências da administração central, designada-mente no que respeita ao “Espaço do Cidadão”. --- --- No que respeita ao posto de trabalho SIGCOT-01 verifica-se a necessidade de serem desenvolvidas as tarefas no âmbito do PEDU. --- --- Em conformidade com o disposto na Lei de Orçamento do Estado para 2016 no seu artigo 32.º: --- --- “1 — As autarquias locais e demais entidades da administração local podem proceder ao recrutamento de trabalhadores, nos termos e de acordo com as regras previstas na le-gislação aplicável, incluindo a Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, alterada pelas Leis n.os

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82-D/2014, de 31 de dezembro, 69/2015, de 16 de julho, e 132/2015, de 4 de setembro, e pela presente lei, no que diz respeito às regras de equilíbrio orçamental, cumprimento dos limites de endividamento e demais obrigações de sustentabilidade das respetivas finanças locais. --- --- 2 — No final de cada trimestre, as autarquias locais prestam à Direção-Geral das Au-tarquias Locais (DGAL) informação detalhada acerca da evolução do cumprimento dos obje-tivos consagrados no número anterior. --- --- 3 — O incumprimento do dever de informação previsto no número anterior determi-na a retenção das transferências do Orçamento do Estado até um máximo de 20 % do mon-tante total das mesmas. --- --- 4 — O montante a que se refere o número anterior é reposto no mês seguinte àquele em que a autarquia local passa a cumprir o dever de informação previsto no n.º 2.” --- --- No que concerne ao Município de Coruche constata-se, pelos dados que se anexam que foi dado cumprimento aos limites de endividamento e às demais obrigações de susten-tabilidade das respetivas finanças locais, pelos elementos infra. --- (mapa trimestral endividamento / contribuição para o endividamento municipal e fundo dis-ponível e pagamentos em atraso) (Anexo III) --- --- Encontra-se assim cumprido o previsto na Lei de Orçamento do Estado no que con-cerne à possibilidade de serem abertos procedimentos concursais. --- --- No que respeita à aplicabilidade do disposto no artigo 89.º e seguintes da Lei de Execução Orçamental, junta-se o parecer exarado pela Associação Nacional de Municípios. (Anexo IV). --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 9.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 209/2009: --- --- “Deliberado pelo órgão executivo respectivo, nos termos do n.º 2 do artigo 6.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e para efeitos da alínea a) do n.º 2 do artigo 5.º do pre-sente Decreto-Lei, promover o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de todos ou de alguns postos de trabalho previstos, e não ocupados, nos mapas de pessoal aprovados, é publicitado o respectivo procedimento concursal através de publicação na 2.ª Série do Diário da República.“ --- --- O artigo 33.º da LGTFP dispõe que ”o recrutamento é decidido pelo dirigente máximo do órgão ou serviço“. --- --- A doutrina tem-se dividido quanto à competência dos órgãos para determinar a aber-tura do procedimento concursal. Neste sentido, entende-se que deverá ser proferido ato administrativo quer pelo Presidente da Câmara quer pela Câmara Municipal. --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 24.º n.º 4 da Lei n.º 80/2013 que

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estabe-lece o Regime Jurídico da Requalificação de Trabalhadores em Funções Públicas: --- --- “4 - O recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação, ao abrigo e nos termos do procedimento previsto nos números anteriores, tem prioridade face ao recruta-mento de trabalhadores em reserva constituída no próprio órgão ou serviço e em reserva constituída por entidade centralizadora.“ --- --- Encontra-se estabelecida pois a obrigatoriedade de consulta da entidade gestora da mobilidade antes de ser iniciado novo processo de recrutamento. --- --- No caso das autarquias locais, em conformidade com o Despacho 2556/14 SEAP: ---- --- “Em face de todo o exposto, a administração local encontra-se abrangida pela apli-cabilidade da Portaria n.º 48 /2014 de 26 de fevereiro, no entanto, está dispensada de con-sultar o INA, assumindo cada entidade elencada no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 209/2009 a posição de EGRA, enquanto essa não esteja constituída nos termos do artigo 16.º-A do mesmo diploma legal. “ --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 16.º da Lei n.º 209/2009: --- --- Artigo 16.º Sistema de requalificação de trabalhadores --- --- 1 - O exercício das competências previstas para a entidade gestora do sistema de requalificação compete a uma entidade gestora da requalificação nas autarquias (EGRA) re-lativamente aos respetivos processos de reorganização e trabalhadores, a constituir no âm-bito de cada área metropolitana e comunidade intermunicipal. --- --- 2 - A constituição e o funcionamento da EGRA são determinados nos termos dos tatutos da respetiva área metropolitana ou comunidade intermunicipal, por regulamento es-pecífico, o qual é submetido a parecer prévio do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública. --- --- 3 - (Revogado) --- --- 4 - O âmbito de aplicação dos procedimentos previstos no regime de requalificação é o da área da entidade pública a que se refere o n.º 1. --- --- 5 - O procedimento concursal próprio previsto para reinício de funções nos termos do regime de requalificação, opera, em primeiro lugar, para os trabalhadores em situação de requalificação no âmbito da área da respetiva área metropolitana ou comunidade intermuni-cipal. - --- --- Artigo 16.º-A Entidades gestoras subsidiárias --- --- Caso a EGRA não esteja constituída na data da aprovação, por qualquer das entida-des referidas nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 15.º, da lista nominativa dos trabalhado-res que são colocados em situação de requalificação, essa entidade assume a posição de EGRA para todos os efeitos previstos no artigo anterior, com as seguintes especificidades: --

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--- a) O âmbito de aplicação do n.º 4 do artigo anterior é o da área da respetiva entida-de pública; --- --- b) O procedimento concursal próprio previsto para reinício de funções nos termos do regime de requalificação opera, em primeiro lugar, para os trabalhadores em situação de requalificação no âmbito da respetiva entidade pública. --- --- Em conformidade com o estabelecido no artigo 13.º da Lei n.º 77/2015: --- --- Artigo 13.º Entidades gestoras da requalificação nas autarquias locais --- --- “1 — As entidades intermunicipais assumem as funções da entidade gestora do sis-tema de requalificação nas autarquias locais a que se refere o artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pelas Leis n.os 3 -B/2010, de 28 de abril, 66/2012, de 31 de dezembro, e 80/2013, de 28 de novembro.” --- --- Consultada a CIMLT conforme documento que se junta, verificou-se que não se en-contra ainda constituída a entidade gestora da requalificação (Anexo V). --- --- Consequentemente, nos termos do disposto no artigo 16.º-A do Decreto-Lei n.º 209/2009, emitiu o Senhor Presidente despacho comprovativo de que não existem traba-lhadores em situação de requalificação que possam preencher os postos de trabalho (Anexo VI). --- --- --- Aos presentes procedimentos concursais apenas poderão ser opositores trabalhado-res com relação jurídica de emprego público. --- --- Os postos de trabalho encontram-se devidamente cabimentados conforme informa-ção que se junta (Anexo VII). --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 3.º da Lei n.º 18/2016: --- --- O artigo 3.º estabelece uma norma transitória a qual define: --- --- “Artigo 3.º Norma transitória --- --- 1 — Em 2016 as despesas com pessoal dos órgãos e serviços abrangidos pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas não podem exceder os montantes relativos à execu-ção de 2015, acrescidos das alterações remuneratórias previstas no artigo 2.º da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, considerando para este efeito o valor global do agrupa-mento 01, relativo às despesas com pessoal. --- --- 2 — Sem prejuízo da adoção das medidas de gestão que se mostrem adequadas, o disposto no número anterior pode ser afastado quando razões excecionais fundadamente o justifiquem, mediante autorização do membro do Governo responsável pela área das finan-ças, sob proposta do membro do Governo responsável pela respetiva área. --- --- 3 — Com vista a assegurar a continuidade e qualidade dos serviços prestados, nos órgãos ou serviços onde comprovadamente tal se justifique, as soluções adequadas são

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ne-gociadas entre o respetivo ministério e os sindicatos do sector. --- --- 4 — O disposto no presente artigo é ainda aplicável nas situações a que se refere o n.º 6 do artigo 1.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. --- --- A Associação Nacional de Municípios veio a exarar o parecer que se anexa (Anexo VIII) no que a esta matéria diz respeito, referindo, em síntese que o aumento das despesas com o pessoal apenas será relevante quando esse aumento decorra da redução do horário de trabalho. --- --- Neste caso concreto, não se prevê a celebração dos presentes contratos no ano civil em curso. --- --- Acresce que os presentes postos de trabalho visam dar resposta a novas exigências das competências do município. Por um lado a necessidade de acompanhamento de obras no Centro Histórico e nas demais ARU objeto da candidatura ao PEDU e consequentemente a necessidade de execução da referida candidatura a fundos comunitários. --- --- Por outro lado, a necessidade de dar resposta aos compromissos efetuados com a administração central no que concerne ao “Espaço do Cidadão”, obrigam a que se proceda ao reforço nos serviços de atendimento mediato que foram instalados no município. --- --- Considerando os prazos de duração dos procedimentos concursais julgamos pouco provável a realização de despesa no presente ano civil caso se venha a determinar a aber-tura dos procedimentos. --- --- No que concerne às reservas de recrutamento, cumpre informar que o Município de Coruche não dispõe de reserva e recrutamento para estes postos de trabalho e que o INA respondeu igualmente no mesmo sentido (Anexo IX).” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, considerando: --- --- Os dados factuais constantes na Informação Interna n.º 2870 e os elementos anexos a esta; --- --- As interpretações jurídicas consignadas nos anexos à referida Informação Interna, proferidas pela Associação Nacional de Municípios Portugueses; --- --- Que não se prevê a realização de despesa com a contratação dos postos de trabalho infra descritos no presente ano civil; --- --- Que estes postos de trabalho não decorrem de um aumento de trabalho extraordiná-rio por redução de horáextraordiná-rios de trabalho; --- --- Efetivamente os postos de trabalho destinam-se: --- --- a) Ao acompanhamento da execução do PEDU; --- --- b) Ao cumprimento das obrigações assumidas com a administração central no âmbito do atendimento mediato no “Espaço do Cidadão”. ---

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--- Determinar, nos termos do disposto do artigo 30.º e seguintes da LGTFP: --- --- A abertura dos procedimentos concursais destinados ao preenchimento dos seguintes postos de trabalho: --- --- A) 1 - Posto de trabalho na carreira e categoria de Técnico Superior com a referência SIGCOT-01, destinado exclusivamente a trabalhadores com relação jurídica de emprego pú-blico. - --- --- B) 1 – Posto de trabalho na carreira e categoria de Assistente Técnico com a referên-cia DAG-BU, destinado exclusivamente a trabalhadores com relação jurídica de emprego público. --- --- Que os termos dos procedimentos sejam os constantes nas propostas de abertura dos procedimentos concursais que ficaram em anexo à Informação Interna supracita-da. --- --- --- PROVAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL

PA-RA CONSTITUIÇÃO DE RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO PÚBLICO POR TEMPO IN-DETERMINADO PARA OCUPAÇÃO DE 1 POSTO DE TRABALHO - DADS-NTA-01 - NA CARREIRA E CATEGORIA DE TÉCNICO SUPERIOR:- Foi presente o Despacho do Senhor

Presidente, com o registo n.º 3035, de 17.10.2016, que a seguir se transcreve: --- --- “No uso da competência da alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e considerando: --- --- Que se encontra em curso o procedimento concursal comum, com vista ao estabele-cimento de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para ocupação de 1 posto de trabalho – DADS – NTA – 01, na carreira e categoria de técnico superior - cujo aviso de abertura foi publicado na 2.ª Série do Diário da República n.º 106, de 2 de junho de 2016. --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 10.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro: --- --- 2 – A aplicação deste método de seleção (avaliação psicológica) é efetuada pelas en-tidades e com observância da seguinte ordem de prioridade: --- --- a) Por entidade especializada pública: --- --- b) Pela própria entidade empregadora pública que pretende efetuar o recrutamento, com recurso aos seus próprios técnicos que detenham habilitação académica e formação adequada, quando, após consulta, por escrito, à entidade prevista na alínea anterior, fun-damentadamente se revele inviável a aplicação do método por aquela entidade; --- --- c) Por entidade especializada privada, conhecedora do contexto específico da Admi-nistração Pública, quando, após consulta, por escrito, à entidade prevista na alínea a),

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fun-damentadamente se revele inviável a aplicação do método por aquela entidade, bem como pelos recursos próprios a que se refere a alínea anterior. --- --- Foi contactado o INA no sentido de dar cumprimento ao disposto no n.º 2, a) do arti-go 10.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro.--- --- Foi por essa entidade remetido um mail que confere ao Município a faculdade de pro-ceder à contratação de entidade especializada para a realização das provas de avaliação psicológica desde que o prazo de 7 de janeiro de 2017 (sujeito a confirmação) não se coa-dune com o calendário previsto pelo Município. --- --- Efetivamente, o procedimento deverá estar concluído até ao final da execução do presente Orçamento do Município o que a respeitar a data apontada seria impossível. --- --- Por tal facto, e por ser fundamentada determino o recurso a uma entidade privada para a realização do referido método de seleção. --- --- Dada a urgência na conclusão deste procedimento, entende-se ser de determinar a realização da avaliação psicológica nos termos propostos, remetendo-se o processo à Câ-mara para ratificação.”--- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Senhor Presidente. ---- --- PROVAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL

PA-RA CONSTITUIÇÃO DE RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO PÚBLICO POR TEMPO IN-DETERMINADO PARA OCUPAÇÃO DE 1 POSTO DE TRABALHO - DAFDES-NTA-01 - NA CARREIRA E CATEGORIA DE TÉCNICO SUPERIOR:- Foi presente o Despacho do

Se-nhor Presidente, com o registo n.º 3034, de 17.10.2016, que a seguir se transcreve: --- --- “No uso da competência da alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e considerando: --- --- Que se encontra em curso o procedimento concursal comum, com vista ao estabele-cimento de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para ocupação de 1 posto de trabalho – DAFDES – NTA – 01, na carreira e categoria de técnico superior - cu-jo aviso de abertura foi publicado na 2.ª Série do Diário da República n.º 106, de 2 de junho de 2016. --- --- Em conformidade com o disposto no artigo 10.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro: --- --- 2 – A aplicação deste método de seleção (avaliação psicológica) é efetuada pelas en-tidades e com observância da seguinte ordem de prioridade: --- --- a) Por entidade especializada pública: --- --- b) Pela própria entidade empregadora pública que pretende efetuar o recrutamento, com recurso aos seus próprios técnicos que detenham habilitação académica e formação

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adequada, quando, após consulta, por escrito, à entidade prevista na alínea anterior, fun-damentadamente se revele inviável a aplicação do método por aquela entidade; --- --- c) Por entidade especializada privada, conhecedora do contexto específico da Admi-nistração Pública, quando, após consulta, por escrito, à entidade prevista na alínea a), fun-damentadamente se revele inviável a aplicação do método por aquela entidade, bem como pelos recursos próprios a que se refere a alínea anterior. --- --- Foi contactado o INA no sentido de dar cumprimento ao disposto no n.º 2, a) do arti-go 10.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro.--- --- Foi por essa entidade remetido um mail que confere ao Município a faculdade de pro-ceder à contratação de entidade especializada para a realização das provas de avaliação psicológica desde que o prazo de 7 de janeiro de 2017 (sujeito a confirmação) não se coa-dune com o calendário previsto pelo Município. --- --- Efetivamente, o procedimento deverá estar concluído até ao final da execução do presente Orçamento do Município o que a respeitar a data apontada seria impossível. --- --- Por tal facto, e por ser fundamentada determino o recurso a uma entidade privada para a realização do referido método de seleção. --- --- Dada a urgência na conclusão deste procedimento, entende-se ser de determinar a realização da avaliação psicológica nos termos propostos, remetendo-se o processo à Câ-mara para ratificação.”--- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Senhor Presidente. ---- --- ADESÃO DO MUNICÍPIO DE CORUCHE À CARTA EUROPEIA PARA A

IGUAL-DADE ENTRE HOMENS E MULHERES NA VIDA LOCAL:- Foi presente a Informação

In-terna do Serviço de Cultura, com o registo n.º 3006, de 14.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Considerando que se pretende consolidar a adesão do município à Carta Europeia para a Igualdade entre Homens e Mulheres na Vida Local (www.charter-equality.eu) e cuja mediação de aderência formal nacional incumbe à Associação Nacional de Municípios identi-ficando-se assim a necessidade de através de uma proposta elaborada pelos serviços muni-cipais de propor a adesão do município à Carta Europeia para a Igualdade das Mulheres e dos Homens na Vida Local lançada em 2006 pelo Conselho dos Municípios e Regiões da Eu-ropa (www.crcre.org). --- --- Considerando que a adesão à citada carta através da deliberação do órgão executivo deverá ser comunicada à Associação Nacional de Municípios que por sua vez comunica à en-tidade promotora a qual se compromete no apoio na elaboração e implementação de planos específicos tendo em conta boas práticas em matéria de Igualdade de Géneros. --- --- Considerando a importância que se reveste a afiliação municipal a este compromisso

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europeu cuja documentação em anexo atesta a transversalidade e importância do seu con-teúdo.” --- --- A Senhora Vereadora Célia Ramalho esclareceu que a Carta Europeia para a Igualda-de entre Homens e Mulheres na Vida Local é um documento genérico, que visa formalizar publicamente a posição do Município, relativamente ao princípio da igualdade das mulheres e dos homens. Caberá depois ao Município a elaboração de um Plano com as prioridades, as ações e os recursos necessários à sua realização, em conformidade com as linhas definidas nesta carta. --- --- Acrescentou que a subscrição deste documento a nível Europeu pressupõe a assun-ção do compromisso de colaborar com todas as instituições e organizações do concelho, no desenvolvimento de ações com vista à instauração de uma verdadeira igualdade. --- --- O Senhor Vereador José Marcelino considerou que em pleno Século XXI não deveri-am ser necessárias cartas ou protocolos, para os seres humanos serem tratados com digni-dade. - --- --- Sublinhou o facto deste documento reconhecer as autoridades locais e regionais co-mo os meios de intervenção mais próxico-mos das populações, com capacidades para desvolver ações de promoção da melhoria da qualidade de vida das pessoas. Lamentou, no en-tanto, que ao nível Europeu, em outras matérias, nomeadamente ao nível dos fundos co-munitários, as competências das autoridades locais e regionais não obtenham igual reco-nhecimento. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a adesão do Município de Coruche à Carta Europeia para a Igualdade entre Homens e Mulheres na Vida Local (www.charter-equality.eu). --- --- PROTOCOLO COM A COMISSÃO PARA A CIDADANIA E IGUALDADE DE

GÉNE-RO - 2016/2017:- Foi presente a Informação Interna do Serviço de Cultura, com o registo

n.º 3000, de 13.10.2016, anexando o protocolo em epígrafe. --- --- A Senhora Vereadora Célia Ramalho referiu que este protocolo surge na sequência da adesão à Carta Europeia para a Igualdade entre Homens e Mulheres na Vida Local e visa formalizar uma parceria institucional entre o Município de Coruche e a CIG – Comissão para a Igualdade de Género, com vista à implementação das medidas do “V Plano para a Igual-dade de Género, Cidadania e não Discriminação”. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o Protocolo entre o Município de Co-ruche e a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que ficou em anexo à Infor-mação Interna supracitada. --- --- DIA MUNICIPAL PARA A IGUALDADE - 24 DE OUTUBRO - INTEGRAÇÃO DE

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DATA COMEMORATIVA - V PLANO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO, CIDADANIA E NÃO DISCRIMINAÇÃO:- Foi presente a Informação Interna do Serviço de Cultura, com o

registo n.º 3005, de 14.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Considerando que no âmbito do V Plano para a Igualdade de Género, Cidadania e não Discriminação (Resolução de Conselho de Ministros|RCM|N.º103/2013, de 31 de de-zembro) e no desenvolvimento de políticas e medidas ativas com a realização de programas e ações que se enquadrem na plurianualidade de atividades municipais se prevê no ponto 13 da Área Estratégica 1 (Integração da perspetiva da igualdade de género na administra-ção pública central, regional e local) estando prevista a data de 24 de outubro para que os municípios celebrem o Dia Municipal para Igualdade e assumam plurianualmente a sua ce-lebração com o desenvolvimento de ações que promovam e assinalem a data. --- --- Considerando que de forma transversal o Município de Coruche tem informalmente inscrito atividades programáticas em planos de atividades e executado várias ações que vão ao encontro de referenciais programáticos do género, cidadania e não discriminação a nível plurianual como seja a título de exemplo: a celebração do Dia Internacional da Mulher (ação inscrita em plano plurianual de atividades há muitos anos – 8 de março e que nos últimos anos tem dedicado um mês inteiro de atividades sobre vários temas não apenas sobre a mulher mas também sobre a cidadania, género e não discriminação), campanhas de divul-gação e informação sobre a violência doméstica, atividades educacionais, sociais e culturais várias que incidiram sobre a circunscrição de temas através da cultura local, cidadania e também das artes, tributos a mulheres coruchenses com base na diversidade profissional e de histórias de vida promovendo o diálogo, o debate, a consciência da evolução da socieda-de e da cidadania com estruturação socieda-de programações e ações que socieda-de forma transversal é partilhada entre vários serviços e áreas de atuação do município: desporto e ação social, juventude, cultura, educação e empreendedorismo, trabalho com populações específicas e em alguns casos em contextos muito específicos na área da deficiência, saúde, populações idosas, primeira infância e adolescência, família e comunidade em geral. --- --- Considerando a necessidade de estreitar um trabalho mais formalizado com a CIG|Comissão para a Igualdade e avaliação futura da viabilidade de trabalho em parceria e captação de financiamentos para promoção de atividades e estreitar parcerias e protocolos a vários níveis públicos e privados é relevante a aprovação e adesão do município nestes compromissos identificados.” --- --- A Senhora Vereadora Célia Ramalho referiu que a proposta de designação do dia 24 de outubro como “Dia Municipal para a Igualdade” partiu da Associação Nacional de Municí-pios Portugueses, no âmbito do “V Plano para a Igualdade de Género, Cidadania e não

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Dis-criminação”, e visa designar formalmente uma data destinada ao desenvolvimento de ações de promoção da igualdade. --- --- Salientou que o Município de Coruche tem vindo já há alguns anos a executar ativi-dades neste âmbito. --- --- O Senhor Vereador Isidro Catarino sublinhou o facto de nesta situação não existirem ações específicas previstas. No seu entender, ultimamente a Câmara tem aderido a vários projetos, como foi o caso da adesão à “Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacio-nal 2”, todos com ideias estruturantes, que afiNacio-nal não têm realização. --- --- A Senhora Vereadora Célia Ramalho lamentou a comparação feita pelo Senhor Vere-ador Isidro Catarino entre adesão à “Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2” e o tema a que se refere este assunto, a Igualdade de Género, Cidadania e não Discrimi-nação. --- --- Sublinhou a complexidade deste assunto, que compreende pessoas, mudanças da sociedade e de mentalidades, cuja discussão, como o Senhor Vereador José Marcelino refe-riu, não deveria ser necessária em pleno século XXI. --- --- O Senhor Presidente considerou que face à evolução da sociedade, é preocupante o facto de ainda ser necessário desenvolver iniciativas desta natureza, sublinhando que mais do que aderir, o Município tem o dever de aplicar na prática estas ações. --- --- A Senhora Vereadora Liliana Pinto sublinhou que, no seu entender, são de louvar to-das as iniciativas relacionato-das com esta questão, considerando que ainda há muito a fazer para que a igualdade seja uma realidade na nossa sociedade. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a integração da data comemorativa do Dia Municipal para a Igualdade, 24 de outubro. --- --- DIA INTERNACIONAL "CIDADES PELA VIDA - CIDADES CONTRA A PENA DE

MORTE 2016":- Foi presente a Informação Interna do Gabinete de Apoio do Presidente,

com o registo n.º 2984, de 13.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Desde 2002 o “Dia Internacional Cidades pela Vida – Cidades contra a Pena de Mor-te” tornou-se, a nível mundial, numa ocasião importante para despertar a consciência e en-volver as instituições na procura de um sistema judicial que não incite à morte e respeite a vida. - --- --- Na sequência do convite que nos foi remetido pela Comunidade de Sant’ Egídio para aderir a este movimento mundial, com celebração no próximo dia 30 de novembro e como ato simbólico as cidades que celebram este dia iluminam um monumento (…).” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a adesão do Município de Coruche a esta iniciativa, nos termos em anexo à Informação Interna supracitada, bem como, a

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ilumi-nação do Pelourinho, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores. --- --- EMPREITADA DE EXECUÇÃO DE PASSEIOS NO BISCAINHO -

REQUALIFICA-ÇÃO DA E.M. 515 - APROVAREQUALIFICA-ÇÃO DO PROJETO:- Foi presente a Informação Interna da

Divisão de Obras e Equipamentos Municipais, com o registo n.º 2894, de 06.10.2016, anexando o projeto referente à empreitada em epígrafe. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projeto da empreitada de execução de passeios no Biscainho – requalificação da E.M. 515, que ficou em anexo à Informação Interna supracitada. --- --- CONCURSO PÚBLICO - EMPREITADA DE EXECUÇÃO DE PASSEIOS NO

BISCA-INHO - REQUALIFICAÇÃO DA E.M. 515 - ABERTURA DE PROCEDIMENTO:- Foi

pre-sente a Informação Interna do Serviço de Contratação Pública, com o registo n.º 2960, de 12.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Relativamente ao assunto mencionado em epígrafe informa-se que estão concluídas as peças constituintes do procedimento (anúncio, programa de concurso e caderno de en-cargos), com vista à consequente abertura de concurso público. --- --- O valor base da empreitada é de € 297.893,10 (duzentos e noventa e sete mil, oito-centos e noventa e três euros e dez cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, valor superior a 150.000,00 €, pelo que, nos termos do disposto na alínea b) do artigo 19.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), o procedimento a adotar é, obrigatoriamente, o Con-curso Público. --- --- Nos termos do disposto no artigo 67.º do CCP, propõe-se, para a formação do júri do procedimento, a nomeação dos seguintes elementos, a quem deverá a Câmara Municipal, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 69.º do CCP, delegar no Júri competência para resposta a pedidos de esclarecimento (nos termos do artigo 50.º do CCP) apresentados pe-las entidades concorrentes e competência para prorrogação, em consequência de atraso na prestação de esclarecimentos e retificações, do prazo fixado para a apresentação das pro-postas (nos termos do artigo 64.º do CCP): --- --- Membros efetivos: --- --- a) José Manuel Pires Lamas; --- --- b) Hélia Isabel Patrício Carlota;--- --- c) Ana Cristina Coutinho Pereira. --- --- Membros suplentes: --- --- a) Luís Filipe Braz Jorge Marques; --- --- b) Maria do Castelo Santos Calção Tavares Morais. ---

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n.º 197/99, não revogado pelo C.C.P., é a Câmara Municipal o órgão competente para aprovar os documentos supramencionados, autorizar a despesa, aprovar a composição do júri e a delegação de competências nos termos supracitados e, consequentemente, delibe-rar a abertura de concurso público.” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, não revogado pelo C.C.P.: --- --- a) Aprovar as peças que constituem o processo de concurso (anúncio, programa de concurso e caderno de encargos); --- --- b) Autorizar a despesa; --- --- c) Aprovar a composição do júri e a delegação de competências (nos termos do ter-ceiro parágrafo da Informação Interna supracitada); --- --- d) Aprovar a abertura de concurso público. --- --- EMPREITADA DE REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL DE

CORUCHE E ARRANJOS EXTERIORES - LIBERTAÇÃO DE CAUÇÃO:- Foi presente a

In-formação Interna da Divisão de Obras e Equipamentos Municipais, com o registo n.º 3008, de 14.10.2016, informando que decorridos três anos sobre a receção provisória da obra em epígrafe, deverá ser libertada parte da caução. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 190/2012, de 22 de agosto, – “Regime Excecional de Libertação de Cauções em Empreita-das de Obras Públicas”, aprovar a libertação de mais 45% da caução da empreitada de re-modelação e ampliação do Mercado Municipal de Coruche e arranjos exteriores. --- --- EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO ESCOLAR DA FAJARDA -

LIBER-TAÇÃO DE CAUÇÃO:- Foi presente a Informação Interna da Divisão de Obras e

Equipa-mentos Municipais, com o registo n.º 3009, de 14.10.2016, informando que decorridos qua-tro anos sobre a receção provisória da obra em epígrafe, deverá ser libertada mais 15% da caução. --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 190/2012, de 22 de agosto, – “Regime Excecional de Libertação de Cauções em Empreita-das de Obras Públicas”, aprovar a libertação de mais 15% da caução da empreitada de construção do Núcleo Escolar da Fajarda. --- --- EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DA PONTE DAS COURELINHAS SOBRE A

RI-BEIRA DO DIVÔR - LIBERTAÇÃO DE CAUÇÃO:- Foi presente a Informação Interna da

Divisão de Obras e Equipamentos Municipais, com o registo n.º 2864, de 03.10.2016, in-formando que decorridos dois anos sobre a receção provisória da obra em epígrafe, deverá ser libertada 60% da caução. ---

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--- A Câmara deliberou, por unanimidade, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 190/2012, de 22 de agosto, – “Regime Excecional de Libertação de Cauções em Empreita-das de Obras Públicas”, aprovar a libertação de 60% da caução da empreitada de constru-ção da ponte das Courelinhas sobre a Ribeira do Divôr. --- --- INSCRIÇÕES NO PROGRAMA ECO-ESCOLAS 2016/2017:- Foi presente a Infor-mação Interna do Serviço de Ambiente, com o registo n.º 3013, de 14.10.2016, da qual se extrai: --- --- “Considerando que: --- --- A Câmara Municipal de Coruche tem como um dos seus objetivos a educação dos ci-dadãos para o desenvolvimento sustentável, com particular destaque para a comunidade escolar. Na prossecução deste objetivo, o Projeto Educativo Municipal tem como projeto ân-cora o Programa Eco-Escolas. --- --- O Programa Eco-Escolas é um programa internacional, coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul para a Europa que se destina a todos os graus de ensino, visando garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os assim na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis. A inscrição e candi-datura dos estabelecimentos de ensino é feita anualmente. --- --- O Município de Coruche inquiriu as escolas e creches do concelho sobre o seu inte-resse em aderir ao programa. As escolas EBI/JI do Couço, EB1 Branca, JI Santo Antonino e as Creches Municipais da Azervadinha e da Quinta do Lago responderam positivamente, sendo que a primeira já participou anteriormente, tendo-lhe sido atribuído o galardão Ban-deira Verde, em todas as participações.” --- --- A Câmara deliberou, por unanimidade: --- --- Suportar os custos de inscrição da EBI/JI do Couço, da EB1 Branca, do JI Santo An-tonino e das Creches Municipais da Azervadinha e da Quinta do Lago, no Programa Eco-Escolas, cujo custo unitário é de 70 €, perfazendo um total de 350 €. --- --- Prestar apoio logístico à inscrição dos estabelecimentos supracitados e à sua candi-datura ao galardão Eco-Escolas. --- --- ATRIBUIÇÃO DE AUXÍLIOS ECONÓMICOS ANO LETIVO 2016/2017 -

BENJA-MIN MOZART ANTUNES DUARTE:- Foi presente a Informação Interna do Serviço de Ação

Social, com o registo n.º 2748, de 22.09.2016, da qual se extrai: --- --- “Conforme previsto no Despacho n.º 11306-D/14, de 8 de setembro, que reporta para o ponto 4, do artigo 8.º do Despacho n.º 11886/12, de 6 de setembro, prevê-se a pos-sibilidade de reavaliação da atribuição dos escalões de abono de família. --- --- Existem situações onde as crianças, pelos mais diversos motivos, não recebem

Referências

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