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Debate sobre Código Penal com tribunais superiores começa nesta terça

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

31

de MARÇO de 2014

SENADO FEDERAL

Debate sobre Código Penal com tribunais superiores

começa nesta terça

Começa nesta terça-feira (1º) uma série de audiências públicas promovidas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 236/2012, que reforma o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940), do senador José Sarney (PMDB-AP). O debate foi pedido pelo relator da proposta e presidente da CCJ, Vital do Rêgo (PMBD-PB), com o objetivo de ter uma visão dos membros dos tribunais superiores sobre o assunto. A primeira audiência é com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer. Na seguência, serão ouvidos o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho; e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Vital do Rêgo também decidiu reenviar o convite para participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, na série de audiências sobre o PLS 236/2012. Barbosa acumula a função com a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas o senador Pedro Taques (PDT-MT) — relator na comissão especial que analisou o projeto — defende que o ministro fale no debate em nome do STF, designando-se assim outro representante do CNJ para participar das discussões.

A proposta

O PLS 236/2012 resultou do trabalho de uma comissão de juristas criada em 2011 pelo então presidente do Senado José Sarney e tramita em conjunto com o projeto de lei da Câmara (PLC 122/2006) que criminaliza a homofobia e mais 131 projetos do senado e 8 da Câmara dos Deputados. No final de 2013 o projeto foi aprovado por uma comissão especial de senadores com a finalidade de examinar a reforma do Código Penal, nos termos do substitutivo apresentado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).

O substitutivo de Taques sugere penas maiores para crimes contra a vida, aumenta o rol de crimes hediondos e torna mais rigoroso o modelo de progressão de penas, impondo ao condenado por crime mais grave uma permanência maior nos presídios.

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A audiência pública desta terça-feira está marcada para 9h, na sala 3 da ala Senador Alexandre Costa.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Regras de segurança para casas noturnas estão

entre as prioridades do esforço concentrado

Proposta foi aprovada pela comissão externa que acompanhou as investigações sobre o incêndio na boate Kiss. Texto está pronto para ser votado pelo Plenário.

O projeto de lei (PL 2020/07) que unifica as regras de segurança do País para o funcionamento de casas noturnas é uma das prioridades do esforço concentrado da Câmara dos Deputados no período de 7 a 11 de abril.

O texto a ser votado em Plenário foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e já havia sido analisado pela comissão externa que acompanhou as investigações sobre o incêndio ocorrido em janeiro de 2013, na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

O projeto original foi apresentado em 2007 pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), que destaca as principais exigências da proposta para evitar a repetição da tragédia, que deixou 242 mortos e 116 feridos.

A deputada acentua que o objetivo é normatizar para todos os estabelecimentos. “Para admitir que um número determinado de pessoas esteja em um ambiente vai ter que saber se o ambiente comporta, vai haver uma exigência que deve ficar à vista das pessoas que entraram, um documento para saber se está em dia o seguro do local e, uma das questões básicas.

Elcione acrescenta que o dono da casa noturna vai ter de se atualizar para deixar de exigir comandas. “Essas comandas foram os piores problemas que enfrentaram [no acidente na boate Kiss], porque os seguranças não deixaram as pessoas saírem."

Outros estabelecimentos

Além de casas noturnas, o texto aprovado na comissão especial inclui bares, cinemas, teatros, prédios públicos, salões de festas, restaurantes, hotéis, hospitais, escolas, creches, circos e instalações temporárias com capacidade igual ou superior a 100 pessoas.

Independentemente da garantia do construtor e da perícia técnica, os proprietários desses estabelecimentos serão obrigados a assegurar o acesso do poder público, dos bombeiros e dos responsáveis pelos projetos de arquitetura e engenharia para a realização de vistorias.

O texto determina expressamente que os estados e os municípios, assim como engenheiros, arquitetos, o Corpo de Bombeiros, os proprietários de estabelecimentos e promotores de eventos deverão observar as normas técnicas expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) ou Conselho Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade

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Penalidades

A pena prevista para quem descumprir as determinações dos agentes públicos quanto à prevenção e o combate a incêndios é de seis meses a dois anos de detenção . De acordo com o projeto, prefeitos, oficiais dos bombeiros e servidores públicos responderão por improbidade administrativa se não cumprirem a legislação e os prazos de vistoria e de fornecimento de alvarás.

Para obtenção de incentivos fiscais a projetos artísticos e culturais, as autoridades competentes deverão observar as exigências quanto à prevenção de incêndios e desastres. A infração resultará na devolução dos recursos relativos aos incentivos fiscais pelo responsável do projeto.

CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO

Conselheiro participa de workshop sobre Sistema

Penitenciário Federal

O conselheiro e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública do Conselho Nacional do Ministério Público, Alexandre Saliba (foto), participou nesta quinta-feira, 27/3, do V Workshop sobre o Sistema Penitenciário Federal. O evento foi promovido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Foz do Iguaçu/PR. O objetivo foi debater questões estruturais relacionadas às corregedorias das penitenciárias federais.

O workshop tratou de temas como a estrutura mínima das corregedorias judiciais, plano de segurança para os juízes corregedores, informatização dos processos que tramitam nas corregedorias judiciais e modelo para a jurisdição dos presídios.

Alexandre Saliba destacou que o Ministério Público está ao lado de toda e qualquer iniciativa de melhoria e uniformização mas sempre com respeito à independência funcional. Ele também apontou que “há uma preocupação constante sobre a possibilidade das penitenciárias federais se transformarem em estabelecimentos de cumprimentos de penas em definitivo e não de locais transitórios (para a anular a ascendência de facção criminosa), como inicialmente planejado e segundo o que dispõe a Lei 11.671/08”.

Ação Nacional: CNMP lança 3ª fase do Planejamento

Estratégico Nacional

Ocorreu nesta segunda-feira, 31/3, em Brasília, o lançamento da 3ª Fase do Planejamento Estratégico Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), denominada “Ação Nacional – Multiplicando Estratégias”. Nesta etapa, foram estipuladas 18 ações nacionais que srã implementadas a partir de projetos nacionais construídos e adotados pelas unidades do Ministério Público brasileiro.

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O procurador-geral da República e presidente do CNMP, Rodrigo Janot, destacou que a 3ª Fase do Planejamento Estratégico é uma resposta à sociedade, que quer saber o que o Ministério Público fará nos próximos anos. “O CNMP e o MP estão utilizando ferramentas de gestão e de administração que permitem aumentar a eficiência funcional e efetivar a transparência de suas ações”.

Já o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão de Planejamento Estratégico, Cláudio Portela, fez um balanço das fases anteriores, que foram a construção do Mapa Estratégico Nacional e a implantação do Banco Nacional de Projetos, sistema no qual estão reunidas 463 ações bem-sucedidas do Ministério Público brasileiro, do CNMP e da Escola Superior do MPU.

Portela também explicou que as 18 ações nacionais que fazem parte desta etapa do Planejamento Estratégico Nacional contemplam áreas de atuação do MP. “O CNMP não tem apenas a função de controle administrativo e funcional, mas também a de integração e fortalecimento do MP. Por isso, a unificação de ações de cada unidade permite enfrentar os desafios e criar uma visão de futuro, que é fazer do MP uma instituição reconhecida como transformadora da realidade social e essencial à preservação da ordem jurídica e da democracia”, completou.

O conselheiro elogiou o trabalho conjunto das Comissões de Planejamento Estratégico, Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policia e Segurança Pública; Defesa dos Direitos Fundamentais, e Infância e Juventude, todas do CNMP, que vão realizar encontros nacionais em que serão apresentados projetos ligados à 3ª Fase do Planejamento Estratégico Nacional.

O primeiro evento acontecerá em 24 e 25/4, no Mato Grosso do Sul. Nesses dias, o conselheiro e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública, Alexandre Saliba, irá se reunir com membros do Ministério Público para discutir o tema: “Execução Penal e Gestão: unidade institucional do Ministério Público com resultados para a sociedade e trabalho do reeducando como medida de ressocialização”. Saliba aproveitou a solenidade desta manhã para reafirmar a importância de se compartilhar as boas práticas e experiências, respeitando a autonomia de cada unidade do MP. “Cada ramo do MP possui particularidades, mas a iniciativas salutares permitem aos membros da execução penal racionalizar e implementar os trabalhos referentes à sua área de atuação”.

Compuseram a mesa do evento o procurador-geral da República e presidente do CNMP, Rodrigo Janot; o conselheiro e presidente da Comissão de Planejamento Estratégico, Cláudio Portela; o conselheiro e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Alexandre Saliba; o corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas, e a procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal, Eunice Carvalhido.

Estiveram presentes, também, à solenidade, os conselheiros do CNMP Jeferson Coelho, Esdras Dantas, Leonardo Carvalho e Fábio Nóbrega, além de membros auxiliares. O que é a Ação Nacional

O CNMP, por meio do Planejamento Estratégico, busca a unidade e integração do Ministério Público brasileiro. Para alcançar esse objetivo, foi lançado em 2011 o Mapa Estratégico Nacional, em que se definiu o caminho a ser percorrido pelo Ministério Público brasileiro, para ser reconhecido pela sociedade como agente de transformação social e de preservação da

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O objetivo é concretizar os resultados institucionais do seu Mapa Estratégico Nacional, A execução das ações acontecerá por meio de projetos e processos, monitorados por indicadores, por meio de uma atuação em rede, respeitando a autonomia de cada unidade do Ministério Público e dando efetividade aos objetivos definidos no Planejamento Estratégico Nacional.

CNMP realiza curso presencial e à distância sobre defesa do

Estado Laico

Começam nesta segunda-feira, 31/3, e vão até a próxima segunda, dia 7/4, as inscrições para o curso “Em defesa do Estado Laico”. O evento, promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público, será realizado nos dias 8, 9 e 10 de abril, das 9h às 12 horas, no Plenário do CNMP, e transmitido ao vivo pelo Canal do Conselho do YouTube, cujo link ficará disponível no site do CNMP.

Para assistir ao curso na modalidade a distância, não é necessário se inscrever. Para acompanhar presencialmente as aulas no Plenário do CNMP, podem se inscrever às 100 vagas oferecidas, prioritariamente, membros e servidores do Ministério Público. Mas o curso é aberto, também, aos demais servidores do Sistema de Justiça e à comunidade acadêmica e em geral com atuação ou interesse no tema defesa da laicidade do Estado. As inscrições podem ser feitas pelo link http://aplicativos.cnmp.mp.br/inscricaoEventos/login.seam, na aba “Curso a distância Em defesa do Estado Laico”.

O curso pretende apresentar e discutir aspectos relacionados à laicidade do Estado e sua interface com outros direitos humanos fundamentais. Além disso, tem como objetivo colaborar com o aprimoramento funcional dos membros e servidores sobre a atuação do Ministério Público em defesa do Estado laico.

Programação

No dia 8/4, o procurador da República em São Paulo Jefferson Aparecido Dias vai tratar dos aspectos jurídicos da laicidade do Estado e a liberdade de expressão; normas que tratam da autorização/concessão de meios de comunicação; ponderação entre liberdade de expressão X liberdade de crença e de não-crença, e a atuação laica do Estado em face da liberdade de expressão.

No dia 9, o procurador regional da República da 2ª Região Daniel Sarmento abordará, entre outros assuntos, a laicidade, liberdade de religião e igualdade; dimensões da laicidade; laicidade no Direito Comparado e laicidade e razões públicas.

Já no dia 10, a aula será ministrada pelo juiz de direito no Rio Grande do Sul Roberto Arriada Loreda. Serão abordados laicidade do Estado, direitos sexuais e reprodutivos, aspectos gerais sobre orientação sexual, mecanismos legais que garantem os direitos sexuais e reprodutivos; princípio da igualdade e não discriminação em face da orientação sexual, e garantia de direitos independentemente de orientação sexual.

Serão oferecidos certificados aos participantes do curso na modalidade presencial, bem como na modalidade a distância, no total de 9 horas/aula. Na modalidade a distância, a edição dos certificado está condicionada ao envio, pela respectiva unidade do MP, de cópia escaneada das listas de presença referente aos três dias de curso ao email direitosfundamentais@cnmp.mp.br .

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nistério Público e dando efetividade aos objetivos definidos no Planejamento Estratégico Nacional.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Resolução conjunta sobre porte de arma entra em

vigor

Está em vigor a Resolução Conjunta que regulamenta o porte de armas para agentes de segurança do Judiciário e do Ministério Público. A medida visa aumentar a segurança de procuradores, magistrados e outros servidores públicos desses ramos em virtude de suas funções. O texto da Resolução Conjunta n. 4, elaborada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Ministério Público, também é aplicável ao próprio CNJ e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Pelo texto, o presidente do Tribunal e o procurador-geral de cada ramo ou unidade do Ministério Público, designarão os servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% do número de servidores nessa função.

Entre os pontos regulamentados pela norma também está o tempo de validade do porte de arma de fogo. O porte terá prazo máximo de validade de 3 (três) anos, podendo ser renovado, cumpridos os requisitos legais, e revogado, a qualquer tempo, por determinação do presidente do Tribunal ou do procurador-geral de cada ramo do Ministério Público.

Também de acordo com a Resolução n. 4, é expressamente proibida a utilização e o porte de arma institucional fora dos limites territoriais de atuação da respectiva instituição, ressalvadas as situações previamente autorizadas. As armas de fogo institucionais e seus respectivos registros também deverão ser brasonadas e gravadas com inscrição que identifique a instituição. Veja aqui a Resolução.

A proposta de Resolução foi aprovada pelo Plenário do CNJ, por unanimidade, durante a 172ª Sessão Ordinária, em 27 de junho de 2013.

Referências

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