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Reabilitação e Reforço de Estruturas

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Academic year: 2021

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(1)

Mestrado em Engenharia Civil

2011 / 2012

Eduardo S. Júlio

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Aula 4: Patologia das construções.

(2)

1. Degradação da pedra

2. Degradação da madeira

3. Deterioração do betão

1/112

(3)

1. Degradação da pedra (parte I)

2. Degradação da madeira

3. Deterioração do betão

Sumário

Nota

Imagens e texto retirados da apresentação do Dr. Delgado Rodrigues (LNEC), FCTUC, 23 de Março de 2006.

(4)

• Para conservar é preciso conhecer …

– A pedra,

– As rochas de onde derivam,

– A sua história passada,

• Mas também:

3/112

2011/2012

• Mas também:

– O enquadramento ambiental,

– Os processos que as afectam,

– As causam que os originam,

• E ainda:

– As soluções e os métodos para resolver os problemas,

(5)

Durante a sua história geológica, os materiais rochosos sofrem

transformações de natureza:

• Física,

• Química,

• Mineralógica,

1. Degradação da pedra

Em ambientes profundos :

À superfície ou na sua vizinhança :

• Diagénese,

• Metamorfismo,

• Alteração deutérica.

(6)

Uma areia que se transforma em arenito…

5/112

(7)

1. Degradação da pedra

(8)

Mas também: uma argila em xisto…

7/112

(9)

1. Degradação da pedra

(10)

A pedra utilizada nas construções é arrancada ao seu meio

e exposta em novas condições de ambiente,

É natural que a sua evolução sofra descontinuidade,

Os ambientes exteriores são agressivos e, em geral, a

9/112

2011/2012

Os ambientes exteriores são agressivos e, em geral, a

evolução é acelerada,

(11)

Quando aplicada numa construção,

A pedra integra-se num ambiente artificial, onde fica sujeita a

novas forças e exposta a novas acções,

Mas…

1. Degradação da pedra

Transporta consigo todas as marcas gravadas pela sua história

passada,

Cujas consequências variam de caso para caso, mas que nunca

devem ser menosprezadas.

(12)

directa dessa história passada.

11/112

(13)

O tipo de alteração e a taxa de evolução dependem

de factores :

• Intrínsecos:

• Composição mineralógica,

• Tamanho e forma dos componentes,

• Tipo, forma e dimensão dos seus espaços vazios,

1. Degradação da pedra

• Tipo, forma e dimensão dos seus espaços vazios,

• Etc.,

• Extrínsecos:

• Ambiente, no sentido lato,

• Quantidade e composição das soluções em contacto,

• Temperatura,

• Humidade relativa,

• Etc.

(14)

Breve referência aos mecanismos de degradação

13/112

(15)

1. Degradação da pedra

Breve referência aos mecanismos de degradação

(16)

A origem, os percursos,

Papel da porosidade e do tipo de sais na degradação

15/112

2011/2012

Movimento dos sais e zonamento

(17)

Nos caso reais ou como ensaio de envelhecimento artificial, a

cristalização de sais é um processo importante

(18)

• Eflorescências salinas

• Pulverização

17/112

(19)

• Sais solúveis – eflorescências

(20)

O estudo abordado através

das formas de degradação:

19/112

2011/2012

Escamas, pulverização

Importância da

(21)

1. Degradação da pedra

(22)

• A importância nas pedras carbonatadas

• Os ambientes urbanos e industriais

21/112

2011/2012

Taxa de fixação dos poluentes; influência das condições locais,

As sinergias com a biocolonização.

(23)

1. Degradação da pedra

(24)

Acessórios como as argilas

23/112

(25)

• forte anisotropia,

(26)

Factores construtivos

25/112

(27)

• Juntas de materiais muito duros

(28)

• Fracturas, movimentos diferenciais

• Problemas de fundações

27/112

2011/2012

(29)

• Continuidade estrutural

• As juntas e seus problemas

(30)

Intervenções anteriores

29/112

(31)

1. Degradação da pedra

(32)

Colonização biológica

31/112

(33)

• Colonização biológica • Espécies endolíticas

As formas de degradação:

Casmo

Casmo

--endolíticos

endolíticos

Epilíticos

Epilíticos

Cripto

Cripto

--endolíticos

endolíticos

Euendolíticos

Euendolíticos

Endolíticos

Endolíticos

Microorganismos Litobiónticos

(34)

33/112

(35)

…que mostra a existência de microorganismos instalados

bem dentro da pedra.

(36)

colonização biológica

35/112

2011/2012

(37)

• colonização biológica em

(38)

37/112

2011/2012

(39)
(40)

39/112

(41)

1. Degradação da pedra

(42)

Para entender o objecto e a importância da conservação da pedra, é

preciso compreender, primeiro:

– O que é uma superfície,

– Qual o valor que contém.

41/112

(43)

A superfície é o depósito do

conteúdo estético do objecto …

E, por isso,

E, por isso,

A perda da superfície significa

perder toda a ligação com o

processo criativo.

(44)

Uma escultura que perdeu a

totalidade da sua superfície

original:

43/112

2011/2012

É apenas o “fantasma” da obra

inicial,

É uma aproximação mais ou

menos grosseira do que foi a

obra de arte.

(45)

Conceptualmente, uma superfície arquitectónica não é diferente,

(46)

Nesta perspectiva, e exceptuando as acções de incidência

estrutural:

A conservação da pedra tem como objectivo último:

– A preservação das superfícies.

45/112

(47)

1. Degradação da pedra (parte II)

2. Degradação biológica da madeira

3. Deterioração do betão

Sumário

Nota

Imagens e texto retirados da apresentação da Prof. A. Elena Charola, FCTUC, 26 de Janeiro de 2006.

(48)

EDIFICIOS HISTORICOS Y

MONUMENTOS

47/112

2011/2012

(49)

Terminología:



Deterioro



Intemperismo



Alteración

1. Degradação da pedra



Alteración



Degradación

(50)

Definiciones:



Deterioro: proceso que desmejora un material



Intemperismo: proceso natural de deterioro



Alteración: cambios en la composición mineralógica

49/112

2011/2012



Alteración: cambios en la composición mineralógica

O: modificación que no implica necesariamente un desmejoramiento

de las características desde el punto de vista de la conservación



Degrado: proceso que reduce el valor o descompone el

(51)

Resistencia al Deterioro:

Piedras Naturales



Composición química-mineralógica

1. Degradação da pedra

(52)



Porosidad



Tamaño de partícula

Resistencia al Deterioro:

Piedras Naturales

51/112 2011/2012



Adhesión entre partículas/granos

(53)

Resistencia al Deterioro:

Materiales manufacturados: Ladrillos, morteros, hormigón,..



Selección de la materia prima

1. Degradação da pedra



Control de calidad en la manufactura

(54)

Factores de Deterioro



Stress mecánico

53/112

(55)



Ciclos térmicos

(hielo-deshielo y frío-calor)

1. Degradação da pedra

(56)



Humedad y ciclos húmedo-seco

(ciclos hídricos e hígricos)

Factores de Deterioro

55/112

(57)

1. Degradação da pedra



Polución aérea

(58)



Sales solubles

Factores de Deterioro

57/112

(59)

1. Degradação da pedra



Sales solubles

(60)



Colonización biológica

Factores de Deterioro

59/112

(61)

1. Degradação da pedra



Intervenciones de restauro

Loggia del Capitanato, Vicenza

(62)



Intervenciones de conservación mal aplicadas

Tumba del Gral Grant, New York City

Factores de Deterioro

61/112

(63)



Compilación de datos



Clasificación de datos

1. Degradação da pedra

Metodología Científica

(64)

Factores de Deterioro



Interacción entre factores

• Agua y temperatura:

– ciclos hielo-deshielo

– ciclos húmedo-seco

63/112 2011/2012

– ciclos húmedo-seco

• Agua y polución aérea:

– corrosión

– sales solubles

• Biocolonización

– corrosión

(65)

1. Degradação da pedra

Deterioración: qué es lo importante?



Deterioración del material

(66)

Durabilidad del edificio/monumento



Diseño



Tecnología de construcción

65/112

2011/2012



Calidad de los materiales



Compatibilidad de materiales

(67)

1. Degradação da pedra

Durabilidad del edificio/monumento



Diseño

(68)

Durabilidad del edificio/monumento



Tecnología de construcción

Opera Bastille, Paris

67/112

(69)

1. Degradação da pedra

Durabilidad del edificio/monumento



Calidad de los materiales

(70)

Durabilidad del edificio/monumento



Compatibilidad de materiales

Taj Mahal, India

69/112

(71)

1. Degradação da pedra

Durabilidad del edificio/monumento



Manutención

Iglesia de San Martín,

Almonaster la Real

(72)

Sabemos que cada património

é uma história de inteligência

aplicada à vida

71/112

2011/2012

(73)

1. Degradação da pedra

2. Degradação da madeira (parte I)

3. Deterioração do betão

Sumário

Nota

Imagens e texto retirados da apresentação da Eng.ª Helena Cruz (LNEC), FCTUC, 18 de Maio de 2006.

(74)

73/112

(75)
(76)

75/112

(77)
(78)

77/112

(79)
(80)

79/112

(81)
(82)

81/112

(83)
(84)

83/112

(85)
(86)

85/112

(87)
(88)

87/112

(89)

1. Degradação da pedra

2. Degradação da madeira (parte II)

3. Deterioração do betão

Sumário

Nota

(90)

PRINCIPAIS ANOMALIAS EM ESTRUTURAS DE MADEIRA

Humidade (favorece o ataque de fungos, carunchos, ...)

Deformação excessiva

Falta de travamentos

89/112

2011/2012

Combustão (acção do fogo)

(91)

A água é o principal inimigo da construção e, em particular, da madeira, já que a sua presença em contacto com este material não só lhe pode provocar

2. Degradação da madeira

Humidade

este material não só lhe pode provocar alterações físicas, químicas e mecânicas, como potencia a acção dos xilófagos mais destruidores (insectos e fungos). De uma forma quase sistemática verifica-se nos edifícios antigos que associada a sinais de ataques de fungos de podridão e de insectos xilófagos (carunchos de diversas espécies e térmitas) está sempre ou quase sempre a presença de água ou, pelo menos, vestígios dessa presença.

(92)

Humidade

91/112

(93)

Agentes de deterioração

Fungos da podridão

Térmitas

Carunchos

Identificação do tipo de ataque – peritos, testes laboratoriais

2. Degradação da madeira

(94)

93/112 2011/2012 Tratamento em fábrica: • choque térmico • tratamento com gás Tratamento em obra:

• tratamento com injectores

• desinfestantes naturais

(95)

Protecção dos elementos de madeira contra insectos e fungos

2. Degradação da madeira

(96)

Apodrecimento do troço superior devido à alternância da

humidificação e secagem da madeira, especialmente grave

se o elemento de madeira funciona como estaca. Então pode

produzir-se assentamento, …

Fundações

95/112

(97)

– ataques de fungos e insectos xilófagos

– deformações, vibração excessiva

– rotura, …

2. Degradação da madeira

(98)

– Ataque de fungos de podridão

– Efeito de humidificação (paredes exteriores, zonas de instalações

sanitárias, cozinhas, …)

Paredes

97/112

(99)

2. Degradação da madeira

– Deformações excessivas

– Degradação dos apoios

(100)

– Efeito de humidificação (clarabóias, …)

– Deformações excessivas

Escadas

99/112

(101)

1. Degradação da pedra

2. Degradação da madeira

3. Deterioração do betão

Sumário

Nota

(102)

- Comportamento estrutural

deficiente capacidade resistente

funcionamento inadequado

deformações elevadas

Reforço

Principais Anomalias das Estruturas de Betão Armado

101/112

2011/2012

deformações elevadas

fendilhação excessiva

-

Deterioração dos materiais

betão

aço

(103)

…a acções verticais

…a acções horizontais

3. Deterioração do betão

(104)

Funcionamento inadequado

103/112

(105)

Deformações elevadas

(106)

Fendilhação excessiva

105/112

(107)

Deterioração dos materiais

Ataque químico do betão

- Reacções expansivas

álcalis-agregados reactivos

3. Deterioração do betão

sulfatos

- Acção da água do mar

Corrosão das armaduras

-Carbonatação

-Cloretos

(108)

Ataque químico do betão

Reacções álcalis-sílica

Viaduto Duarte Pacheco

107/112

(109)

3. Deterioração do betão

Ataque químico do betão

Acção da água do mar

(110)

Corrosão das armaduras

… devido à carbonatação do betão

(processo lento – dezenas de anos)

109/112

(111)

3. Deterioração do betão

Corrosão das armaduras

(112)

Corrosão das armaduras

… devido à carbonatação do betão

111/112

(113)

3. Deterioração do betão

Corrosão das armaduras

… por acção de cloretos

Referências

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