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Direito Tributário João Marcelo Rocha 10.ª edição

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Academic year: 2021

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Capítulo 3 – Empréstimos compulsórios e contribuições especiais

• Página 86, tópico “Instituições financeiras e assemelhadas”, final do terceiro parágrafo.

O Plenário do STF, em 30/03/2016, no RE 598.572, em relação a fatos geradores posteriores à EC 20/1998, deu pela legitimidade da alíquota adicional de 2,5%, com base nos subprincípios da capacidade contributiva e da equidade no custeio da seguridade social.

• Página 95, tópico “Inclusão do ICMS na base de cálculo da contribuição”. O Plenário do STF, em 08/10/2014, concluiu o julgamento do RE 240.785, no qual fixou que o ICMS incidente sobre as operações dos contribuintes vendedores mercadorias e serviços não compõe a base de cálculo da Cofins devida por esses mesmos contribuintes. O referido caso começou a ser julgado em 24/08/2006 e, desde então, recebeu os votos dos Ministros, vários dos quais não mais compõem a Corte atualmente. Logo, a posição fixada no julgamento ora mencionado pode não refletir o pensamento da maioria dos atuais membros do Tribunal. Deve-se mencionar que o STF ainda deve julgar a ADC 18 e o RE 544.706 (este com repercussão geral reconhecida), que versam sobre a mesma tese.

Em relação ao ISS, o STJ (REsp 1.330.737-SP, 1ª Seção, j. em 10/6/2015) fixou a compreensão de que seu valor não pode ser excluído da base de cálculo do PIS e da Cofins. Em suma, a Corte entende que o ISS (a exemplo do que entende sobre o ICMS) compõe o preço que é cobrado do tomador do serviço e, portanto, integra a receita ou faturamento.

• Página 102, tópico “3.3. Contribuições corporativas (CF, art. 149)”, final do segundo parágrafo.

O STF, em 11/03/2015 editou a Súmula vinculante 40, que tem a mesma redação da Súmula 666.

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• Página 103, tópico “3.4. Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (CF, art. 149-A)”, final do segundo parágrafo.

O STF, em 11/03/2015 editou a Súmula vinculante 41, que tem a mesma redação da Súmula 670.

Capítulo 5 – Princípios constitucionais tributários

• Página 147, tópico “1.3. Anterioridade (CF, art. 150, III, “b” e “c”, e § 1º)”, terceiro parágrafo.

O STF, em 17/06/2015, editou a Súmula vinculante 50, com redação equivalente à da Súmula 669.

Capítulo 6 – Competência tributária

• Página 194, final do tópico “Competência para legislar sobre direito tributário”, antes da “Síntese”.

O Plenário do STF, em 05/03/2015, no RE 586.224, acolheu a noção de que, a despeito do art. 24, VI, da Constituição (que se refere à matéria sobre meio ambiente), a competência legislativa concorrente da União e Estados/DF não exclui a municipal. O julgamento mencionado, a nosso ver, serve de diretiva para a interpretação do art. 24, I, da Constituição, que cuida da competência concorrente em matéria tributária.

Capítulo 7 – Os impostos em espécie

• Página 222, IR, final do tópico “Irretroatividade, anterioridade e Súmula 584 do STF”.

O Plenário do STF, em 05/08/2015 (após 9 anos do início do julgamento), no RE 188.083, declarou a inconstitucionalidade da Lei 7.799/1989, publicada em 11/07/1989, no que promovia majoração do IRPJ para o próprio ano base de 1989. Os votos dos Ministros fixaram claramente que a majoração estabelecida pela Lei mencionada só poderia ser aplicável ao ano base de incidência de 1990, ou seja, o seguinte à publicação. Desse modo, o STF parece finalmente ter-se alinhado à doutrina majoritária e se afastado da orientação da sua antiga Súmula 584 (que não foi ainda formalmente cancelada).

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• Página 229, IPI, último parágrafo do tópico “Fatos geradores do imposto”. Sobre a imposição do IPI quando da venda interna (sem nova industrialização) do produto que fora importado, o STJ, após alguns desvios de percurso (EREsp 1.411.749, 1ª Seção, j. 11/06/2014), finalmente fixou-se pela legitimidade da incidência, tal como defendemos (EREsp 1.403.532, 1ª Seção, j. 14/10/2015) e previsto no CTN, arts. 46, II, e 51, II. Como já mencionamos, o importador, ao revender o que importou, é equiparado a industrial, a fim de que haja paridade de tratamento entre ele e o industrial nacional com o qual compete no mercado interno.

• Páginas 229/231, IPI, ao final do tópico “Importação feita por consumidor final”.

O Plenário do STF, em 04/02/2016, no RE 723.651, modificou a sua jurisprudência para concluir que incide o IPI na importação de veículo automotor por pessoa natural, ainda que esta não desempenhe atividade empresarial e o faça para uso próprio, tal como defendíamos nessa passagem do nosso material.

• Página 241, ICMS, dois últimos parágrafos do tópico “Regime de alíquotas”.

A EC 87/2015 alterou o regime de alíquotas do ICMS nas operações interestaduais. A atual redação do inciso VII do §2º do art. 155 da Constituição prevê que, em todas as operações tributadas que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado – seja o destinatário contribuinte ou não do imposto –, recolhe-se: (i) a alíquota interestadual ao Estado de origem e (ii) a diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a interestadual, ao Estado de destino.

Essa modificação beneficiou os Estados destinatários (normalmente menos desenvolvidos), que passaram a sempre contar com o recolhimento da diferença de alíquotas, o que, no regime anterior, só ocorria quando a pessoa do destinatário era contribuinte do imposto.

Com a EC 87, sempre haverá o recolhimento, em favor do Estado de destino, da diferença de alíquotas. Varia apenas de quem é a incumbência desse recolhimento: (i)

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quando o destinatário da mercadoria ou serviço é contribuinte do imposto, cabe a ele; e (ii) quando o destinatário não é contribuinte do imposto, cabe ao remetente (CF, art. 155, §2º, VIII).

Esse ganho em favor dos Estados de destino (que tocou as operações em que a pessoa do destinatário não é contribuinte do imposto), na prática, é gradual. O art. 99 do ADCT (acrescentado pela mesma EC 87) determinou uma regra de transição que vai até 2019, quando a disposição do inciso VII terá plena eficácia.

• Página 243, ICMS, tópico “Concessão de isenções e outros incentivos fiscais”, segundo parágrafo.

O Plenário do STF, 11/03/2015, na ADIn 4.481, voltou a afirmar que o diferimento do pagamento do imposto pode ser instituído de modo unilateral por cada Estado ou DF, sem necessidade de convênio.

Capítulo 10 – Imunidade tributária – hipóteses

• Página 366, último parágrafo da página (tópico “Empresas públicas e sociedades de economia mista”).

O Plenário do STF, em 26/11/2014, na ACO 879, também concluiu pela imunidade da ECT em relação ao IPVA. A mesma Corte, no AgRgACO 2.654, em 03/03/2016, reconheceu a imunidade da ECT quando ao ICMS potencialmente incidente sobre o serviço de transporte de encomendas, considerado também como serviço postal.

• Página 374, último parágrafo.

O STF, em 18/06/2015, editou a Súmula vinculante 52 (“ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, ‘c’, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas”), que tem redação semelhante à da Súmula 724.

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• Página 385, tópico “(xi) Da contribuição para a seguridade social relativa ao trabalhador aposentado ou pensionista”.

O Plenário do STF, em 04/03/2015, na ADIn 3.477, concluiu que é inconstitucional a lei estadual que pretendia conceder exoneração total da contribuição em favor do aposentado ou pensionista do serviço público que sejam portadores de doença incapacitante, ou seja, em patamares mais benéficos do que a imunidade constitucionalmente fixada no art. 40, § 21 (até o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social). A decisão baseou-se no dever constitucional dos Estados, DF e Municípios de instituição e cobrança da contribuição social para custeio do regime previdenciário de seus servidores (parágrafo 1º do art. 149 da CF).

Capítulo 17 – Responsabilidade tributária

• Páginas 574 a 579, tópicos “3.1.4. Sucessão empresarial (CTN, art. 132)” e “3.1.5. Adquirente de fundo de comércio ou estabelecimento profissional (CTN, art. 133)”.

Os dois dispositivos em discussão (arts. 132 e 133 do CTN) prevêem a responsabilidade dos sucessores pelos tributos devidos pelos sucedidos. Eles não fazem referência às penalidades pecuniárias (multas moratórias ou multas aplicadas de ofício pela fiscalização), devidas pelos sucedidos até a época da operação de sucessão.

Sobre o tema, o STJ, em 09/12/2015, editou a Súmula 554: “na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão”. A Corte compreendeu que essa conclusão decorre das seguintes premissas: (i) o art. 129 do CTN, que abre a Seção sobre a responsabilidade dos sucessores, faz referência a créditos tributários, o que abrange o tributo e também os juros e multas, sejam estas de que natureza for; (ii) a conclusão decorre da lógica de que as dívidas relativas às penalidades compõem o passivo, que é naturalmente assumido por esses sucessores; e (iii) que, em matéria tributária, a regra é a não personalização da penalidade, o que torna natural a sua transferência ao sucessor.

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Embora a Súmula mencione apenas a hipótese de sucessão empresarial (o que nos remete aos casos dos arts. 132 e 133 do CTN), as razões adotadas pelo STJ e alguns precedentes referenciados pela Súmula (que também abrangem as hipóteses do art. 131) autorizam afirmar que a tese firmada pela Corte abarca todo o rol da responsabilidade dos sucessores (arts. 130 a 133).

Por fim, ofereço minha colaboração sobre assunto, para destacar aspecto que os precedentes que fundaram a Súmula não tocaram. O CTN, no art. 137, cuida de hipóteses (que são exceções, mas, em tese, existem) em que a penalidade tributária é personificada e exigível apenas do agente infrator. Nesses casos, a nosso ver, aplica-se o art. 137 do CTN em detrimento do critério adotado pela Súmula.

• Página 590, ao final do primeiro parágrafo do tópico “Pagamento do tributo e encargos”.

O STJ (EREsp 1.131.090-RJ, 1ª Seção, j. em 28/10/2015) também estabeleceu a compreensão de que o depósito judicial integral do tributo devido e dos respectivos juros de mora, mesmo antes de qualquer procedimento do Fisco tendente à sua exigência, não configura denúncia espontânea. Mais uma vez, a Corte confirma a noção de que o benefício ao contribuinte decorrente da denúncia espontânea pressupõe o efetivo pagamento do que é devido, de modo que a Fazenda receba de logo seu crédito, sem qualquer necessidade de esforço adicional. O depósito do montante integral da dívida (modalidade de mera suspensão da exigibilidade, tema do Capítulo 20), realizado judicialmente, dá-se em um processo em que o sujeito passivo justamente discute a legitimidade do que seria devido. O depósito, portanto, não feito com a finalidade de pagamento, mas de discutir a dívida com a suspensão da exigibilidade. Logo, o ato de depósito é incompatível com o instrumento da denúncia espontânea.

Capítulo 22 – Extinção do crédito tributário II

• Pág. 696, tópico “Outra hipótese excluída da regra especial”, ao final. O tópico cuida da compreensão fixada na Súmula 219 do extinto TFR (“não havendo antecipação de pagamento, o direito de constituir o crédito previdenciário extingue-se decorridos cinco anos do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que

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ocorreu o fato gerador”). Ou seja, a ausência completa de pagamento antecipado no tributo submetido ao mecanismo da homologação faz com que a regra decadencial aplicável passe do art. 150, §4º, do CTN (regra especial), para a do art. 173, I, do CTN (regra geral).

Pois bem, o STJ, diante da hipótese de tributo lançado por homologação em que o sujeito passivo tenha o dever de também entregar uma declaração com a discriminação do valor devido (declaração essa que, a princípio, funciona como sucedânea ao lançamento; ver pág. 636), por meio da Súmula 555 (de 09/12/2015), estabeleceu mais uma exceção à regra especial, ou seja, mais uma hipótese em que se deixa de aplicar o art. 150, §4º, para se aplicar o art. 173, I. Diz a Súmula: “quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa”.

A nosso ver, é natural que a ausência de entrega da declaração ocorra juntamente com a ausência de recolhimento, hipótese em que a solução do problema já era dada pela antiga Súmula 219 do extinto TFR. De todo modo, temos que a nova Súmula 555 do STJ presta-se a solucionar os casos em que no processo judicial em que se trava a discussão, não há informação a respeito da realização ou não de pagamentos, mas apenas a de que o crédito tributário em discussão não foi objeto da necessária declaração.

Capítulo 23 – Exclusão, garantias e privilégios do crédito tributário

• Páginas 735 a 736, tópico “Indisponibilidade dos bens do devedor na execução fiscal (CTN, art. 185-A)”.

O STJ, em 09/12/2015, editou a Súmula 560 (“a decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran”). A Corte expôs, portanto, sua compreensão a respeito da passagem da disposição legal, que oferece a

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condicionante: “não forem encontrados bens penhoráveis”. A Súmula pressupõe a tentativa de: (i) bloqueio de ativos financeiros, por meio do sistema eletrônico Bacen Jud, operado pelo próprio Judiciário; (ii) expedição de ofício aos registros imobiliários locais; e (iii) consulta ao departamento de trânsito. Essa quantidade de exigências da Súmula, em verdade, enfraquece o mecanismo do art. 185-A do CTN, eis que pressupõe praticamente o exaurimento das possibilidades de busca.

Capítulo 24 – Administração tributária

• Pág. 757, final do tópico “Fiscalização tributária e informações bancárias”.

O Plenário do STF, em 24/02/2016 – nas ADIn 2.390, 2.386, 2.397 e 2.859 e no RE 601.314 (acórdãos ainda não publicados) – reverteu sua jurisprudência histórica e declarou a constitucionalidade do art. 6º da LC 105/2001, que oferece à Administração tributária a possibilidade de requisitar, diretamente (sem intervenção judicial) junto às instituições financeiras, as informações bancárias do contribuinte fiscalizado. Prevaleceu a tese de que há apenas transferência do sigilo das informações, da instituição financeira para a Administração tributária, eis que esta é também submetida ao dever de não divulgar as informações (CTN, art. 198). Bem assim, o Tribunal fixou que os Estados, o DF e os Municípios devem prover regulamentação do tema em moldes semelhantes aos do Decreto federal 3.724/2001, que concretiza uma série de garantias administrativas de manutenção do sigilo das informações.

No mesmo RE 601.314, o Plenário também decidiu que a Lei 10.174/2001 – que veio a permitir a utilização das informações relativas às movimentações bancárias pertinentes à CPMF “para instaurar procedimento administrativo tendente a verificar a existência de crédito tributário relativo a impostos e contribuições e para lançamento, no âmbito do procedimento fiscal, do crédito tributário porventura existente” – poderia ser aplicada na fiscalização de fatos geradores anteriores à sua vigência. Ou seja, a Corte reconheceu a natureza meramente procedimental da Lei e deu inteira aplicação ao critério do §1º do art. 144 do CTN (“aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos

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critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas...”).

• Página 759, tópico “Requisição por outro órgão da Administração Pública, para a apuração de prática de infração administrativa”, ao final.

O Plenário do STF, em 24/02/2016, nas ADIn 2.390, 2.386, 2.397 e 2.859 (acórdãos ainda não publicados), decidiu pela constitucionalidade do § 1º, II, e o do § 2º ao art. 198 do CTN. Prevaleceu também nesse tema a noção de que não há propriamente

quebra do sigilo fiscal, mas mera transferência desse sigilo, que deverá ser igualmente

guardado no órgão administrativo solicitante das informações fiscais do administrado.

Coletânea das súmulas (páginas 849 e seguintes) – novos enunciados

1. Direito tributário, definição de tributo e suas espécies. 1.1 Supremo Tribunal Federal – STF

• Súmula vinculante 40 (de 11/03/2015)

A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

Tem a mesma redação da Súmula 666.

• Súmula vinculante 41 (de 11/03/2015)

O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

Tem a mesma redação da Súmula 670.

2. Princípios constitucionais, competência e imunidades 2.1 Supremo Tribunal Federal – STF

• Súmula vinculante 50 (de 17/06/2015)

Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

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• Súmula vinculante 52 (de 18/06/2015)

Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.

Tem redação semelhante à da Súmula 724.

3. Impostos e contribuições em espécie. 3.1 Supremo Tribunal Federal – STF • Súmula vinculante 48 (de 27/05/2015)

Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Tem a mesma redação da Súmula 661.

3.2 Superior Tribunal de Justiça – STJ • Súmula 516 (de 25/02/2015)

A contribuição de intervenção no domínio econômico para o Incra (Decreto-Lei n. 1.110/1970), devida por empregadores rurais e urbanos, não foi extinta pelas Leis ns. 7.787/1989, 8.212/1991 e 8.213/1991, não podendo ser compensada com a contribuição ao INSS.

• Súmula 524 (de 22/04/2015)

No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de agenciamento quando o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário for de intermediação, devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e encargos sociais dos trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento de mão de obra.

• Súmula 556 (de 09/12/2015)

É indevida a incidência de imposto de renda sobre o valor da complementação de aposentadoria pago por entidade de previdência privada e

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em relação ao resgate de contribuições recolhidas para referidas entidades patrocinadoras no período de 1º/1/1989 a 31/12/1995, em razão da isenção concedida pelo art. 6º, VII, b, da Lei n. 7.713/1988, na redação anterior à que lhe foi dada pela Lei n. 9.250/1995.

5. Obrigação tributária

5.1 Superior Tribunal de Justiça – STJ • Súmula 554 (de 09/12/2015)

Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.

6. Crédito tributário

6.2 Superior Tribunal de Justiça – STJ • Súmula 523 (de 22/04/2015)

A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.

• Súmula 555 (de 09/12/2015)

Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

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A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran.

7. Administração tributária

7.2 Superior Tribunal de Justiça – STJ • Súmula 569 (de 27/04/2016)

Na importação, é indevida a exigência de nova certidão negativa de débito no desembaraço aduaneiro, se já apresentada a comprovação da quitação de tributos federais quando da concessão do benefício relativo ao regime de drawback.

8. Processo tributário

8.1 Supremo Tribunal Federal – STF • Súmula vinculante 53 (de 18/06/2015)

A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.

8.2 Superior Tribunal de Justiça – STJ • Súmula 558 (de 09/12/2015)

Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.

• Súmula 559 (de 09/12/2015)

Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.

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