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OS EFEITOS DA RADIOFREQUÊNCIA NÃO ABLATIVA NA FLACIDEZ CUTÂNEA FACIAL E RUGAS ESTÁTICAS

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OS EFEITOS DA RADIOFREQUÊNCIA NÃO ABLATIVA NA FLACIDEZ

CUTÂNEA FACIAL E RUGAS ESTÁTICAS

THE EFFECTS OF NON-ABLATIVE RADIO FREQUENCY ON FACIAL SKIN SAGGING AND STATIC WRINKLES

Gabriella Martins Oliveira1, Isabella Faria Lopes2, Sarah Rodrigues Costa3, Suéllen Lopes Santos Vasconcelos4, Giselle Freitas Barbalho5, Rosalina Tossige Gomes6

1. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares- MG. E-mail: gabriellamoliveira@outlook.com

2. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares- MG. E-mail: ifarialopes@hotmail.com

3. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares- MG. E-mail: sarahcosta94@gmail.com

4. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares- MG. E-mail: lopes.suellen@hotmail.com

5. Coorientadora Professora da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares – MG. E-mail: giselle.barbalho@univale.br

6. Orientadora Professora do curso de Fisioterapia, da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) – Governador Valadares – MG. E-mail: rosalina.gomes@univale.br

Resumo

Introdução: O tecido cutâneo apresenta alterações à medida que ocorre o envelhecimento, sendo elas, estruturais e funcionais, que incluem histologicamente uma redução do tecido conjuntivo. Dentre os sinais visíveis do envelhecimento, podemos citar as rugas e a flacidez, onde a radiofrequência (RF) não ablativa, aumenta a extensibilidade e reduz a densidade da pele, promovendo a neocolagênese. Objetivo: O objetivo desse trabalho é verificar, por meio de uma revisão bibliográfica, a eficácia da radiofrequência aplicada à fisioterapia dermatofuncional nos sinais do envelhecimento cutâneo facial, flacidez e rugas. Metodologia: Foi realizada a revisão bibliográfica por meio da pesquisa de artigos completos publicados nacional ou internacionalmente entre o período de 2010 a 2020. Esta pesquisa foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e PubMed. Resultados: Foram encontrados 457 artigos, destes foram excluídos 447 de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, restando 10 artigos para análise. Dos estudos selecionados, de acordo com o Qualis, 1 (9%) recebeu classificação A1; 3 (27,3%) A2; 5 (45,5%) B2 e 2 artigos (18,2%) não tinham a revista cadastrada no Qualis Capes, porém apresentam fator de impacto 3,03 e 1,41. Todos os artigos evidenciaram o tratamento dos sinais do envelhecimento cutâneo facial, destes, 40% cita o tratamento de flacidez cutânea facial, 30% cita o tratamento para rugas e 30% cita flacidez e rugas. Conclusão: O estudo é uma confirmação objetiva de que o tratamento com RF melhora os sinais do envelhecimento como rugas e flacidez. O método é benéfico para mulheres de qualquer idade e tipo de pele. É um tratamento não invasivo, com baixo risco de complicações.

Palavras-chave: Radiofrequência. Facial. Pele. Envelhecimento. Rugas.

Abstract

Introduction: Skin tissue changes as aging occurs, which are structural and functional, which histologically include a reduction in connective tissue. Among the visible signs of aging, we can mention wrinkles and sagging. The heating generated by the non-ablative radiofrequency (RF) increases the extensibility and reduces the density of the skin, promoting neocolagenesis. Objective: The objective of this work is to verify, by means of a bibliographic review, the radiofrequency efficacy applied to dermatofunctional physiotherapy in the signs of facial skin aging, flaccidity and wrinkles. Methodology: A bibliographic review was carried out by searching for complete articles published nationally or internationally between 2010 and 2020. This research was carried out in the MEDLINE, LILACS and PubMed databases. Results: 457 articles were found, of which 447 articles were excluded according to the inclusion and exclusion criteria, leaving 10 articles for analysis. Of the selected studies, according

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to Qualis, 1 (9%) received an A1 rating; 3 (27.3%) A2; 5 (45.5%) B2 and 2 articles (18.2%) did not have the journal registered with Qualis Capes, however they have an impact factor of 3.03 and 1.41. All articles showed the treatment of signs of facial skin aging, of these, 40% cite the treatment of facial skin flaccidity, 30% cite the treatment for wrinkles and 30% cite flaccidity and wrinkles. Conclusion: The study is an objective confirmation that the treatment with RF improves the signs of aging such as wrinkles and sagging. The method is beneficial for women of any age and skin type. It is a non-invasive treatment, with a low risk of complications.

Keywords: Radio frequency. Facial. Skin. Aging. Wrinkles.

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento cutâneo facial é um processo que a partir de alguns fatores, resultamem flacidez e rugas na pele. Tal processo aumenta o desejo de manter uma aparência jovem, o que acarreta no aumento do número de procedimentos utilizados para suavizar o envelhecimento cutâneo (ERKIERT-POLGUJ et al., 2019).

Em busca da revitalização da pele, tratamentos não ablativos, são os mais procurados, visto que tendem a ter tempo de inatividade mínimo e quase sem complicações. Um desses métodos é a radiofrequência (ERKIERT-POLGUJ et al., 2019).

O dispositivo de radiofrequência gera calor ao transferir energia elétrica, em forma de ondas eletromagnéticas, a partir do campo elétrico do dispositivo para partículas eletricamente carregadas no tecido (FRANCO et al., 2010). É uma opção potencialmente vantajosa, pela sua eficácia e método não invasivo (WEISS et al., 2006; ABRAHAM e MASHKEVICH, 2007).

Os dispositivos de radiofrequência utilizam condução elétrica, na forma de corrente elétrica alternadas rapidamente, causando oscilação das estruturas celulares e aumentando o movimento intermolecular. A partir das colisões moleculares, é criada uma onda de calor (energia térmica), com isso a radiofrequência utiliza da impedância do tecido cutâneo para gerar calor ao invés de transferir diretamente (WEISS et al., 2006; ABRAHAM e MASHKEVICH, 2007).

O anseio em manter uma aparência jovem e saudável relacionada ao crescimento da expectativa de vida faz com que as mulheres procurem cada vez mais cedo por tratamentos para suavizar os sinais de envelhecimento como a flacidez e rugas (DE MACEDO e COSTA, 2015). O interesse por esse tema, parte do benefício em apresentar um tratamento efetivo na busca por aprimorar a aparência cutânea facial, visto que além das alterações físicas, o envelhecimento cutâneo facial também pode gerar complicações psicológicas. Assim, uma vez que o aspecto estético pode influenciar diretamente na qualidade de vida e na relação psicossocial dos indivíduos

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(DE ALMEIDA DELGADO e LUCHESA, 2013). Nesse sentido, serão analisadas e revisadas literaturas que evidenciam na prática o uso da radiofrequência com o objetivo de tratar a flacidez cutânea facial e consequentemente as rugas estáticas.

Portanto, o objetivo desse trabalho é verificar, por meio de uma revisão bibliográfica, a eficácia da radiofrequência aplicada à Fisioterapia Dermatofuncional nos sinais do envelhecimento cutâneo, facial flacidez e rugas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Fisiologia da pele

A pele, também conhecida como tecido cutâneo, é responsável por revestir toda a superfície externa do corpo e possui importantes funções como, regulação de temperatura, proteção contra agentes agressores, recepção de estímulos, entre outras. Apresenta duas camadas principais, a epiderme (mais superficial) e a derme, subjacente à ela, como demonstrado na figura 1. Nessas estruturas, dispõem-se os vasos, nervos, anexos cutâneos e receptores sensoriais (ARDA et al., 2014).

A epiderme é formada por tecido epitelial do tipo estratificado pavimentoso queratinizado e tem como uma de suas principais características ser avascular, sendo a sua vascularização e nutrição realizadas pela derme. Possui os seguintes estratos ou camadas: germinativa (ou basal), espinhosa (ou de Malpighi), granulosa, lúcida e córnea (ROSS et al., 2004; SOUZA e VARGAS, 2004; SITTART e PIRES, 1997).

A derme é formada por tecido conjuntivo propriamente dito e sua principal função é sustentar e nutrir a epiderme. É constituída por fibroblastos, que produz fibras de colágeno (correspondente a 75% do peso seco da derme) e elastina (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2008; CARVALHO, 2005; HERLIHY e MAEBIUS, 2002; SMITH et al., 1962).

O colágeno é a proteína principal que compõe o tecido da derme e é distribuído em colágeno tipo I, III, IV, e VII, com maior abundância em colágeno tipo I e III. O colágeno tipo I compreende de 80% a 85% da matriz extracelular da pele jovem e o tipo III é o segundo mais predominante. O colágeno tipo IV está localizado entre a derme e a epiderme e o colágeno tipo VII entre a junção dermoepidérmica, formando fibrilas de ancoragem. Na pele, as fibras de colágeno estão dispostas em uma única direção, formando as Linhas de Langer (CARVALHO, 2005; HERLIHY e MAEBIUS, 2002; SMITH et al., 1962; SANTANA e BRITO, 2000).

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A elastina é uma proteína que está presente no tecido conjuntivo e confere uma elasticidade fisiológica única. Sintetizada por fibroblastos, ela fornece suporte à pele e promove sua capacidade em se tracionar e retornar à sua forma fisiológica normal. Em termos de estrutura, ela é bastante flexível e altamente dinâmica, promovendo resistência ao desgaste cutâneo (GUIRRO & GUIRRO, 2002; RUSENHACK, 2010; SHUSTER et al., 1975; GARTNER e HIATT, 2003).

Figura 1: Pele jovem

Adaptado de BORGES e SCORZA, 2016.

2.2 Envelhecimento cutâneo facial

O tecido cutâneo apresenta alterações estruturais e funcionais à medida que ocorre seu envelhecimento, como mostrado na figura 2, incluindo alterações histológicas, entre elas, a redução do tecido conjuntivo, especificamente, a derme (GUIRRO & GUIRRO, 2002). Durante o processo de envelhecimento da pele, há uma redução da atividade proliferativa e metabólica dos fibroblastos presentes na derme, prejudicando suas funções como, redução da síntese de colágeno, elastina, ácido hialurônico, condroitina e fator de crescimento, substâncias importantes para a estrutura do tecido (ZAKRZEWSKA et al., 2004; BAUMANN, 2004). Essa alteração na síntese juntamente com a redução na espessura epidérmica e dérmica (figura 2), se manifesta, clinicamente, como pele seca, rugas, flacidez, manchas, perda de tônus

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e diminuição da elasticidade, características do processo de envelhecimento cutâneo (BATISTELA et al., 2007; ZAKRZEWSKA et al., 2004; BAUMANN, 2004).

Além dos fatores intrínsecos, o envelhecimento cutâneo também pode ser provocado por fatores extrínsecos, como o fotoenvelhecimento, causado pelo efeito da radiação ultavioleta A e B (UVA e UVB) e sua ação cumulativa na pele, alterando a sua pigmentação, tornando-a irregular e com presença de manchas e rugas profundas, além do ressecamento e telangiectasias (vasos muito finos). Isso ocorre, principalmente, devido à penetração dos raios na pele, danificando as fibras de colágeno, com isso, a produção de elastina se torna anormal e resulta na produção das enzimas metaloproteinases. Vale ressaltar que essas enzimas reconstroem o colágeno danificado, porém devido à ação dos raios UV elas sofrem alterações e degradam ainda mais o colágeno (TESTON, NARDINO e PIVATO, 2010).

Além disso, a face possui, em média, 80 músculos, situados logo abaixo da pele, que se contraem de acordo com o estado emocional e são responsáveis pela expressão facial. Esses músculos também sofrem a ação da gravidade através do processo natural do envelhecimento, principalmente, os que se localizam no terço médio da face, onde surgem os sinais como, as rugas e os sulcos acentuados, entre eles, o nasogeniano (ERAZO et al., 2009; OLIVEIRA et al., 2007; SILVA, VIEIRA e MOTTA, 2010; DE MAIO, OFENBÖCK MAGRI e NARVAES BELLO, 2008).

Figura 2: Pele senil.

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Contudo, os sinais do envelhecimento cutâneo ocorrem devido a um conjunto de fatores associados que variam de alterações histológicas às questões musculares. Neste estudo, iremos destacar a flacidez cutânea facial, as rugas estáticas e o tratamento com radiofrequência para esses sinais.

2.2.1 Flacidez cutânea facial

Com o envelhecimento, ocorre uma diminuição da atividade dos fibroblastos devido à sua conversão em fibrócito, afetando a síntese e a atividade de proteínas que proporcionam elasticidade e resistência cutânea, como elastina e colágeno. Consequentemente, na pele com sinais de envelhecimento, há uma menor formação de colágeno pelos fibroblastos e esses têm um papel fundamental na prevenção da formação de sinais do envelhecimento da pele, pois são responsáveis pela produção de substâncias estruturais básicas como os mucopolissacarídeos, o ácido hialurônico e a condroitina (RODRÍGUEZ, BARROSO e SÁNCHEZ, 2018; BAUMANN, 2007; JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004; YANG et al., 2018; CHOI, 2016; DE MEDEIROS et al., 2011).

A flacidez cutânea é um sinal característico do envelhecimento facial e uma das suas principais causas é a diminuição da elasticidade da pele (ESCOFFIER et al., 1989; OHSHIMA et al., 2013). A elasticidade e a resistência cutânea são proporcionadas pelas fibras colágenas e durante o processo de envelhecimento da pele ocorre uma redução dessas fibras (BATISTELA, CHORILLI e LEONARDI, 2007). Porém, devido a pele ter cerca de 2 mm de espessura, a diminuição da elasticidade cutânea da face parece insuficiente como a única causa das alterações morfológicas associadas à flacidez facial (PSILLAKIS, RUMLEY e CAMARGOS, 1988).

A pele humana contém nove diferentes tipos de colágeno e, desses, aproximadamente, 80% a 85% correspondem ao tipo I. A diminuição da quantidade de colágeno tipo I leva à redução da espessura da derme tornando-a mais transparente e vulnerável às agressões (BAUMANN, 2004; SOUZA e VARGAS, 2009), com isso, a pele propende a se tornar delgada, enrugada, escamosa e seca em alguns locais e as fibras de colágeno tornam-se espessas, além de um decréscimo de gordura depositada no tecido subcutâneo, propiciando, então, o aparecimento da flacidez cutânea (GUIRRO & GUIRRO, 2002).

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2.2.2 Rugas

As rugas são as características mais evidentes do envelhecimento e podem ser classificadas em três categorias: rugas dinâmicas, estáticas e gravitacionais (BORGHETTI e KNORST, 2006).

As rugas dinâmicas são decorrentes das expressões faciais e estão relacionadas com o nível de contração muscular, desaparecendo quando a musculatura relaxa. As rugas estáticas se formam independente do músculo estar relaxado ou não e, geralmente, surgem à medida que o indivíduo envelhece. Já as rugas gravitacionais se formam devido à ação da gravidade que atua sobre a pele (BORGES, 2006; GUIRRO & GUIRRO, 2002). Dentre essas, as mais comuns são as dinâmicas e as estáticas, devido à uma possível transição de um tipo para o outro através do próprio envelhecimento fisiológico ou por danos causados pelas contrações musculares (ORIÁ et al., 2003; GUIRRO & GUIRRO, 2002).

Uma pele envelhecida e com a presença de rugas, possui perda de fibras elásticas e colágenas e, também, uma diminuição da tensão e extensibilidade da pele, devido às alterações nas propriedades visco-elásticas (SUEHARA, SIMONE e MAIA, 2006; SRIPRACHYA-ANUNT et al., 1997).

Essas propriedades são geradas pelas linhas de Langer, ou linhas de clivagem, que seguem uma única direção e ocasionam uma tensão na pele de forma estática, que por sua vez pode causar as rugas cutâneas. Mas, apesar disso, não há um padrão a ser seguido para a formação das rugas, o envelhecimento e as alterações da pele podem ocorrer em vários indivíduos e de maneiras distintas. (CONTET-AUDONNEAU et al., 1999; OBA e EDWARDS, 2006; LEE et al., 2008; ZOLLNER et al., 2013; KRUGLIKOV e SCHERER, 2018; PAN, MALHOTRA e GERMANN, 2019).

2.3 Tratamento para o envelhecimento facial

Em busca de uma melhor aparência estética e, consequentemente, uma melhora na autoestima e no bem estar, a população está, cada vez mais, a procura de tratamentos profiláticos ou terapêuticos que previnam ou amenizem os sinais do envelhecimento cutâneo facial, como a flacidez e as rugas. Nesse contexto, a Fisioterapia Dermatofuncional tem crescido, significativamente, e um dos recursos terapêuticos mais indicados e utilizados nas clínicas é a Radiofrequência.

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2.3.1 Radiofrequência

A radiofrequência (RF) é uma onda eletromagnética que produz calor por conversão, compreendida entre 30 KHz e 300 MHz, sendo a frequência mais utilizada entre 0,5 e 1,5 MHz. A conversão da energia eletromagnética tem relação com as propriedades biológicas dos tecidos submetidos à RF e a temperatura se sobressai de forma diferenciada, sendo mais intensa nas camadas internas da pele particularmente pela maior presença de líquidos, assim, ocorre variação de temperatura de 5 e 20º entre suas diferentes camadas (AGNE, 2018).

A técnica de RF aplica uma corrente elétrica de média intensidade, onde a potência liberada tem a finalidade de aumentar a temperatura tecidual a níveis que possam favorecer respostas fisiológicas satisfatoriamente controláveis (AGNE, 2018). E para que ocorra estas respostas o aumento da temperatura superficial deve atingir entre 40º a 43º C, ocorrendo assim a vasodilatação regional que contribui para melhor oxigenação tecidual, aporte de nutrientes e formação de novas fibras de colágeno pela ativação de fibroblastos do tecido conjuntivo (BORGES, 2010).

A RF de forma não ablativa, é utilizada na dermatofuncional, promovendo o ganho da elasticidade de tecidos ricos em colágeno, pois aumentos leves de temperatura, a partir de 5º a 6ºC da temperatura da pele, aumentam a extensibilidade e reduz a densidade do colágeno. Entretanto, elevação maiores de temperatura e manutenção em 40ºC durante todo o período de aplicação diminuem a extensibilidade e expandindo a densidade do colágeno, adquirindo assim melhora da flacidez da pele, promovendo a diminuição da elasticidade em tecidos ricos em colágeno, sendo esse efeito denominado lifting pela radiofrequência (MEYER e RONZIO, 2010).

Ao aplicar esse recurso, faz-se necessário considerar a forma de geração da radiofrequência que consiste em três tipos, resistiva, capacitiva e indutiva. Os fabricantes têm dado prioridade aos equipamentos de emissão resistiva e capacitiva, visto que seu efeito térmico e velocidade de elevação da temperatura são superiores ao modo indutivo. O eletrodo considerado capacitivo ou resistivo possui a função básica de gerar e armazenar energia quando aplicado em contato direto com a pele, com isso essa energia será liberada promovendo a elevação da temperatura. O sistema indutivo, menos utilizado, é aplicado por uma manopla especial de vidro que separa o eletrodo gerador de energia da pele (AGNE, 2018; AGNE, 2013).

Após escolher o tipo de radiofrequência a ser utilizada é definida a ponteira. O modo de emissão será definido de acordo com o número de emissores na base da

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manopla e irá definir como essa energia será distribuída. Três modos de emissão são mais utilizados: monopolar, bipolar e tripolar. A diferença entre eles é a profundidade térmica, sendo maior no modo monopolar. Porém conforme descrito na literatura a ponteira bipolar é a mais utilizada para tratamentos faciais (AGNE, 2018).

Em relação a forma de aplicação, existem diversos protocolos na literatura, que são escolhidos de acordo com o objetivo do tratamento. De acordo com Agne (2018), deve-se tratar uma hemiface por vez, iniciando o deslizamento da manopla do centro até a lateral. A temperatura deve ser medida com termômetro especial, e o aplicador deve observar atentamente, e de forma rápida, as variações da temperatura, o que garante a segurança para se aplicar por um maior período de tempo. É necessário evitar de repassar a manopla sobre um mesmo trajeto de forma imediata, em razão de manifestar desconforto térmico ou até mesmo gerar queimadura cutânea. Movimentos rápidos criam o “efeito cinderela”, ou seja, sinal que a aplicação da RF foi mal executada,visto que o efeito será maior na epiderme. O efeito imediato obtido, geralmente será mais bem visualizado no dia seguinte ao tratamento.

O próximo passo, após a conclusão das duas hemifaces, é a aplicação na região frontal, com movimentos lentos e horizontais, de preferência do centro para os lados e também de baixo para cima. Com a atenção redobrada e movimentos específicos, consegue-se melhores resultados com a radiofrequência para flacidez cutânea facial (AGNE, 2018).

3 METODOLOGIA

Foi realizada a revisão bibliográfica por meio da pesquisa de artigos completos publicados nacional ou internacionalmente entre o período de 2010 a 2020. Esta pesquisa foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e PubMed, utilizando para seleção dos artigos os descritores radiofrequência, facial, pele, envelhecimento e rugas.

Os critérios de inclusão considerados foram artigos com idioma português e inglês, estudos em humanos, indivíduos de ambos os sexos, hígidos, tratamentos faciais e tratamentos para rugas e flacidez. E os critérios de exclusão radiofrequência monopolar, tratamentos associados, artigos de revisões bibliográficas, tratamento em doenças de pele, tratamento corporal e estudo em animais.

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4 RESULTADOS

Foram encontrados 457 artigos, destes foram excluídos 447 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, restando 11 artigos para análise. Dos estudos selecionados, de acordo com o Qualis, 1 (9%) recebeu classificação A1; 3 (27,3%) A2; 5 (45,5%) B2 e 2 artigos (18,2%) não tinham a revista cadastrada no Qualis Capes, porém apresentam fator de impacto 3,03 e 1,41.

Todos os artigos evidenciaram o tratamento dos sinais do envelhecimento cutâneo facial, destes, 40% cita o tratamento de flacidez cutânea facial, 30% cita o tratamento para rugas e 30% cita flacidez e rugas.

5 DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos da radiofrequência nos aspectos relacionados ao envelhecimento cutâneo facial. Trata-se de uma revisão de literatura sobre o tema onde foram analisados 10 artigos completos publicados em periódicos. Os resultados destes estudos foram parecidos em termos de melhora das rugas e flacidez, apresentando satisfação do paciente semelhante.

O dispositivo de RF usa radiação eletromagnética para produzir correntes elétricas. O campo eletromagnético formado oscila rapidamente causando movimento rotatório das moléculas de água dentro do tecido sendo formada assim a energia térmica por atrito. Além disso, a passagem da corrente induz o deslocamento de partículas carregadas através do tecido (EL-DOMYATI et al., 2011; JAVATE et al., 2011).

Como as fibras de colágeno possuem uma estrutura em hélice tripla de filamentos de proteínas contendo ligações de hidrogênio, a aplicação da energia térmica causa alterações nas fibras de colágeno. O encolhimento do colágeno por desnaturação é o principal mecanismo para resultados estéticos, desencadeado por um calor “ideal” aplicado à derme (ELSAIE et al., 2010). E essa remodelação do colágeno é um fenômeno que dura cerca de 4 a 6 meses após o tratamento (JAVATE et al., 2011).

Sharad (2011) avaliou o efeito de cinco sessões de RF em indivíduos na faixa etária de 35 a 65 anos do sexo feminino e masculino, que apresentavam rugas e flacidez cutânea facial. Notou-se melhoria em todas as áreas avaliadas, exceto nas dobras glabelares em todas as faixas etárias. A frouxidão cutânea da bochecha teve o maior resultado entre todas as áreas, seguida por dobras nasolabiais, linha da

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mandíbula, dobra da glabela, linhas de marionete e frouxidão cutânea do pescoço. Os resultados se apresentaram acentuados na faixa etária de 31 a 40 anos, moderada na faixa etária de 41 a 50 anos e leve nos pacientes mais velhos em todas as áreas.

No estudo de Oliveira et al. (2017), onze pacientes, de ambos os sexos, idade média de 53 anos e tipo de pele II e III, foram tratados com RF e campos eletromagnéticos pulsados por oito semanas, a frouxidão, contorno facial, rugas, textura da pele e melhora geral da pele foram avaliadas por dois pesquisadores usando fotografias antes e depois e a escala GAIS. Ambos os avaliadores concordaram que todos os onze pacientes (100%) apresentaram melhora da flacidez da pele. Oito pacientes (73%) apresentaram melhora do contorno facial conforme avaliado pelo investigador A e onze pacientes (100%) de acordo com investigador B. O investigador A também observou melhora das rugas em quatro pacientes (36%) e da textura da pele em três pacientes (27%). Já o investigador B, observou melhora em nove pacientes (82%) para rugas e textura da pele.

Tanaka (2019), incluiu em seu estudo vinte e cinco pacientes (20 mulheres e cinco homens) com idades entre 27 e 72 anos e Fitzpatrick tipos III e V. Foi realizado cinco sessões, com intervalo de um mês, de RF (25 a 30W) na região da face dos indivíduos. Eles observaram melhora significativa nos contornos e na flacidez da pele por meio de avaliações objetivas, e a maioria dos pacientes relatou estar satisfeita com os resultados. A principal vantagem do sistema de RF controlado por fase com várias fontes é sua eficácia duradoura.

El-Domyati et al. (2011), utilizaram a RF durante três meses em seis voluntários com idade entre 47 e 62 anos, tipo de pele Fitzpatrick III a IV e rugas classe 1 e 11 de acordo com a escala de Glogau e avaliaram os resultados por meio de fotografia e biópsia da pele. A RF produziu resultados clínicos visíveis, com satisfação e melhora da pele facial. Houve um aumento estatisticamente significativo na média dos colágenos tipos I e III e no colágeno recém-sintetizado, enquanto a média da elastina total diminuiu significativamente no final do tratamento e 3 meses após o tratamento. Estes resultados demonstram que o tratamento com a RF gera resultados tanto clínico quanto histológico.

Já o estudo de Man eGoldberg (2012), avaliou a eficácia de um dispositivo de RF fracionada bipolar na melhora da textura da pele, linhas finas e rugas no tratamento de tipos de pele V a VI. O tratamento foi realizado durante 3 meses, com intervalos de 30 dias, com a RF fracionada bipolar (30 e 50 mJ). Foi realizada uma avaliação

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subjetiva do tratamento pelo investigador do estudo e um investigador cego. De acordo com o Investigador 1, houve uma melhora em 12 dos 15 sujeitos e de acordo com o investigador 2, houve uma melhora em 13 de 15 sujeitos.

Lee et al. (2011), avaliaram em seu estudo a eficácia da RF fracionada bipolar em faces asiáticas fotoenvelhecidas. O tratamento consistiu em três sessões de RF fracionada em todo o rosto a cada 4 a 6 semanas. A avaliação foi realizada por dermatologistas de maneira cega, sendo avaliadas linhas finas, poros, suavidade e rigidez, brilho, e melhoria geral. As melhoras foram observadas na terceira e quarta sessão. 46% dos pacientes obtiveram uma melhora de mais de 50% da aparência na terceira sessão e 83% na quarta sessão. A melhora média de suavidade e estanqueidade, brilho e a aparência geral na quarta sessão foi significativamente maior do que na terceira sessão.

Han et al. (2018), incluíram 70 pacientes do sexo feminino de meia idade com rugas periorbitais. Cada paciente foi submetida a sessões triplas de tratamento com RF monopolar na região periorbital, separadas por intervalos de 2 semanas. Foram obtidas fotografias clínicas e as áreas de rugas foram medidas usando um Robo Skin Analyzer CS50 (Inforward Inc., Japão). Foi observado redução significativa na área média das rugas periorbitais 1 mês em comparação à linha de base. A taxa de melhora da área de rugas foi de 15,19% e eritema leve transitório foi o único efeito colateral relatado durante o estudo, demonstrando ser uma opção segura de tratamento sem efeitos colaterais significativos.

Jaffary, Nilforoushzadeh e Zarkoob (2013), estudaram 45 mulheres com rugas faciais leves a graves, que foram tratados usando energias de RF de 35 a 145 W (quatro sessões). A melhora das rugas foi avaliada por dois médicos comparando as fotografias de 6 meses após o tratamento com as fotos pré-tratamento. Além disso, a satisfação do paciente foi avaliada em 1 e 6 meses após a última sessão do tratamento. Em relação à satisfação do paciente, 53,3% ficaram de alguma forma satisfeitos, 33,3% ficaram satisfeitos e 4,4% ficaram muito satisfeitos.

Pacientes submetidos a uma série de 4-6 sessões de RF, uma vez por semana, obtiveram melhora clínica observadas por meio de comparações feitas por fotografias pré e pós-tratamento. Observou-se que 21% dos pacientes apresentaram melhora significativa em relação a flacidez da pele e rugas, 50% apresentaram melhora moderada e 29% apresentaram melhora leve, ou seja, mais de 70% dos pacientes tratados apresentaram melhora clínica moderada ou significativa. Todos os indivíduos

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desenvolveram eritema leve temporário e edema imediatamente após o tratamento. (NELSON; BEYNET; LASK, 2015).

Erkiert-Polguj et al. (2019), abordou o tratamento com radiofrequência não-ablativa, sendo realizado 4 sessões com aplicação em intervalos de 2 semanas. O tratamento foi bem tolerado, sem efeitos colaterais inesperados. O desconforto foi classificado como leve por 90% dos pacientes e o eritema pós tratamento cessou de 1 a 2 horas. Não foram observadas despigmentação, formação de pápulas ou cicatrizes após processo de inflamação.

O estudo demonstrou melhora da pele após a aplicação da RF. Em relação a área da face, 42% dos pacientes apresentaram melhora de 51% a 75%, ou seja, diminuição de rugas e 17% dos pacientes apresentaram melhora acima de 75%. É uma confirmação objetiva de que o tratamento com RF melhora a elasticidade da pele e diminui as rugas. O método pode parecer benéfico para mulheres de qualquer idade e tipo de pele e é um tratamento não invasivo, com baixo risco de complicações.

Bohnert, Dorizas e Sadick (2018), utilizaram o tratamento com a radiofrequência com o objetivo de avaliar a eficácia na melhoria da pele. Todos os participantes receberam três tratamentos com intervalo de 3 semanas entre eles. Foram observados resultados positivos no rejuvenescimento significativo da pele facial, com melhorias na textura, tom, e sinais de envelhecimento após dois meses. Além disso, os pacientes relataram, por meio de questionário, que foram capazes de tolerar o tratamento e não observaram eventos adversos relacionados, expondo satisfação com os resultados.

No geral, os dados sugerem que a tecnologia RF pode ser uma opção útil e segura para pacientes com rugas e flacidez. Embora muitas outras intervenções antirrugas estejam sendo desenvolvidas, a RF ainda é uma modalidade atraente para pacientes adultos jovens, que devem retornar imediatamente às suas atividades diárias, e pacientes em idade avançada que preferem um procedimento estável com complicações mínimas. Esses pacientes têm uma grande quantidade de fibras de colágeno alongadas e relaxadas em comparação com pacientes mais jovens e com rugas leves. Isso significa que há mais espaço para melhorias e as alterações na área tratada serão mais evidentes.

Encorajamos novos estudos a fim de estabelecer um protocolo de tratamento ideal e padronizado que possa maximizar os efeitos estéticos da RF, de modo que os dispositivos da RF possam ser mais amplamente utilizados. Esses estudos devem ser

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conduzidos por especialistas para determinar a energia, os intervalos de tratamento e os períodos de acompanhamento adequados para as populações asiáticas.

6 CONCLUSÃO

A Radiofrequência destaca-se por ser um procedimento não invasivo, com baixo risco de complicações. Dentre os seus pontos positivos encontra-se a facilidade do tratamento, na qual as sessões são rápidas e geram bem-estar no paciente, e o mesmo não precisa se afastar de nenhuma atividade para realizar o tratamento, o que gera comodidade. Os benefícios do tratamento podem ser notados já na primeira sessão, devido ao efeito lifting imediato.

O estudo é uma confirmação objetiva de que o tratamento com RF melhora os sinais do envelhecimento como rugas e flacidez. O método é benéfico para mulheres de qualquer idade e tipo de pele.

A realização de mais pesquisas é indispensável para contribuir com o crescimento do conhecimento acerca do uso da RF nos sinais do envelhecimento facial e o seu efeito em longo prazo, o que virá auxiliar os profissionais no uso desta técnica e consequentemente atingindo resultados satisfatórios.

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