Plano de atividades FOR-MAR - 2020
Versão 19/12/2019
ÍNDICE
1 E N Q U A D R A M E N T O ... 4
2 F O R - M A R , C E N T R O D E F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L D A S P E S C A S E D O M A R -
E L E M E N T O S B A S E D E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O ... 8
3 C O N T E X T O G E O G R Á F I C O E S Ó C I O - E C O N Ó M I C O D A Á R E A D E I N T E R V E N Ç Ã O 11
3 . 1 Á R E A G E O G R Á F I C A A B R A N G I D A P E L A A T I V I D A D E D O F O R - M A R ... 11
3 . 2 P O T E N C I A L I D A D E S E E N Q U A D R A M E N T O E C O N Ó M I C O D A S A T I V I D A D E S
L I G A D A S A O M A R ... 12
3 . 3 C A R A C T E R I Z A Ç Ã O S E T O R I A L ... 13
3.3.1
SETOR PESCA ... 13
3.3.2
SETOR AQUICULTURA ... 20
3.3.3
SETOR INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PESCADO ... 21
3.3.4
SETOR TRANSPORTES MARÍTIMOS ... 22
3.3.5
ATIVIDADE MARÍTIMO-TURÍSTICA ... 25
3 . 4 P R I N C I P A I S I N T E R L O C U T O R E S ... 26
3 . 5 P A R C E R I A S E O U T R A S A T I V I D A D E S ... 27
4 R E C U R S O S H U M A N O S ... 38
5 C A P A C I D A D E F O R M A T I V A ... 39
5 . 1 P O L O S D O F O R - M A R ... 42
5.1.1
POLO DE VIANA DO CASTELO ... 42
5.1.2
POLO DE PÓVOA DE VARZIM - VILA DO CONDE ... 42
5.1.3
POLO DE MATOSINHOS ... 43
5.1.4
POLO DE ÍLHAVO ... 44
5.1.5
POLO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 44
5.1.6
POLO DE NAZARÉ ... 45
5.1.7
POLO DE PENICHE ... 45
5.1.8
POLO DE LISBOA ... 45
5.1.9
POLO DE SESIMBRA ... 46
5.1.10 POLO DE SETÚBAL ... 47
5.1.11 POLO DE PORTIMÃO ... 48
5.1.12 POLO DE OLHÃO ... 48
5 . 2 E Q U I P A M E N T O S A F E T O S A O F O R - M A R ... 49
5.2.1
SALAS PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 49
5.2.2
EMBARCAÇÕES PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 49
5.2.3
OUROS LOCAIS PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 50
5 . 3 Á R E A S D E E D U C A Ç Ã O E F O R M A Ç Ã O , E M O D A L I D A D E S D E F O R M A Ç Ã O ... 50
5.3.1
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 624 - PESCAS ... 52
5.3.2
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 840 - SERVIÇOS DE TRANSPORTE ... 52
5.3.3
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 525 - CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS A MOTOR
5.3.5
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 522 - ELETRICIDADE E ENERGIA ... 53
5.3.6
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 524 - SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO ... 54
5.3.7
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 345 - GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ... 54
5.3.8
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 346 - SECRETARIADO E TRABALHO ADMINISTRATIVO ... 54
5.3.9
ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 341 - COMÉRCIO ... 55
5.3.10 ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 481 – CIÊNCIAS INFORMÁTICAS ... 55
5.3.11 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA
OBTENÇÃO DE NOVA CATEGORIA PROFISSIONAL / PROGRESSÃO NA CARREIRA MARÍTIMA -
CATEGORIAS DO ESCALÃO DE MESTRANÇA ... 55
5.3.12 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA
OBTENÇÃO DE "CERTIFICADOS EMITIDOS NOS TERMOS DO REGULAMENTO DAS
RADIOCOMUNICAÇÕES DA UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (RR/UIT)" ... 56
5.3.13 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA
OBTENÇÃO DE "CERTIFICADOS DIVERSOS" ... 56
5.3.14 CONSULTORIA E AÇÕES DE FORMAÇÃO POR MEDIDA ... 56
5.3.15 NOVA OFERTA FORMATIVA NAS ÁREAS DO MAR ... 57
6 C O N S T R A N G I M E N T O S E P O T E N C I A L I D A D E S D O F O R - M A R ... 60
7 P R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S D E A T I V I D A D E : F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L ... 62
8 A T I V I D A D E S P A R A 2 0 2 0 ... 72
8 . 1 P R I N C I P A I S O B J E T I V O S / E I X O S D E I N T E R V E N Ç Ã O P A R A 2 0 2 0 ... 72
8 . 2 F U N D A M E N T A Ç Ã O D O P L A N O D E A T I V I D A D E S E D I A G N Ó S T I C O D E
N E C E S S I D A D E S D E F O R M A Ç Ã O ... 74
8.2.1
BREVE CARACTERIZAÇÃO DOS PARCEIROS SOCIAIS E EMPRESAS ENVOLVIDOS PARA
ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO ... 75
8.2.2
JUSTIFICAÇÃO AÇÃO A AÇÃO POR REGIÃO ... 80
8 . 3 F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L ... 81
9 S Í N T E S E D O S O B J E T I V O S P A R A 2 0 2 0 ... 85
ÍNDICE DE TABELAS……..……….………. 86
ÍNDICE DE GRÁFICOS E ILUSTRAÇÕES ……… 87
1 E N Q U A D R A M E N T O
O FOR-MAR tem vindo a efetuar investimentos e afetação de meios procurando responder às
atuais exigências de qualificação e certificação dos profissionais do mar, nomeadamente
respondendo às exigências internacionais expressas nas principais Convenções subscritas pelo
Estado português. O Plano de Atividades de 2020 prevê uma quantidade significativa de ações de
formação que darão resposta às necessidades suprarreferidas, com especial ênfase para a
qualificação e certificação nos domínios da Segurança.
O Plano de Atividades do FOR-MAR para o ano de 2020, na senda do acima referido, procura
constituir uma resposta ao conjunto de necessidades de qualificação, reconversão profissional ou
aperfeiçoamento, diagnosticadas junto dos agentes do setor.
A avaliação e certificação da aptidão profissional decorrente da frequência de ações de formação,
ou prestação de provas de exame, será assegurada, bem como o reconhecimento de habilitações
profissionais aos marítimos que por força da sua atividade carecem da adequação dos seus títulos
profissionais aos diferentes tipos de navegação em que operam. Esta atividade pode ser
particularmente importante em 2020 por força da entrada em vigor do DL nº 166/2019 de 31 de
outubro de 2019, que virá regulamentar a atividade Profissional dos marítimos em substituição do
DL nº 280/2001 de 23 de outubro.
Em 2020, o FOR-MAR continuará o esforço de afirmação enquanto entidade de referência e
parceiro estratégico para a qualificação dos recursos humanos nos diversos subsetores da
economia do mar, sendo que as grandes linhas de orientação estratégica que presidem ao
planeamento da atividade do FOR-MAR pretendem ter um forte alinhamento com a estratégia de
desenvolvimento da economia do mar.
Enquanto entidade formadora de estrutura descentralizada, o FOR-MAR fornece aos seus utentes
serviços de formação e consultoria nos sectores das pescas e aquicultura, indústria
transformadora, construção naval, transportes marítimos e atividades portuárias, atividades
marítimo-turísticas e recreio náutico, bem como outras atividades conexas a montante e a jusante
destes sectores, de forma que as comunidades costeiras disponham de uma oferta formativa
adequada na sua qualidade e diversidade. Esta oferta deverá ajustar-se às próprias ambições da
comunidade e articulada com as áreas que estejam, e se possa prever que continuem a estar, com
sinais claros de expansão e de desenvolvimento sustentado.
Esta descentralização continuará em 2020 alargada a locais e regiões onde o FOR-MAR não dispõe
de Polos mas estabelece parcerias para a realização da formação necessária nessas regiões.
Quantificando, a atividade que o Centro se propõe realizar e iniciar em 2020, aponta para um total
de 361 novas ações de formação, para um universo de, aproximadamente, 5.974 formandos, com
um volume de formação previsto de 671.194 horas.
O FOR-MAR continuará a privilegiar a constituição de parcerias estratégicas potenciadoras de
prestações de serviços e ações de consultoria que, por um lado, reforcem o conhecimento e a
ligação da estrutura deste Centro de Formação Profissional com o tecido empresarial a nível local,
regional e nacional e, por outro, possam constituir mecanismos de financiamento
complementares ao esforço de financiamento público já assegurado.
Sistematizando o acima referido, em 2020, propõe-se o FOR-MAR desencadear as seguintes ações:
- Manter a sua certificação no âmbito do Sistema de Gestão de Qualidade, criando assim todas as
condições para que o FOR-MAR continue a promover a formação e a avaliação de competências
específicas do exercício da atividade marítima legalmente requeridas a nível nacional e
internacional, designadamente das que decorrem das Convenções e Convénios Internacionais
sobre Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos (STCW e STCW-F) bem como do
Regulamento das Radiocomunicações da União Internacional das Telecomunicações, para
marítimos que operam em embarcações da marinha mercante, comércio e pescas;
- Alargar a oferta formativa em cursos de qualificação no âmbito da convenção STCW;
- Integrar em cursos de formação profissional a formação no âmbito da Náutica do Recreio,
nomeadamente em projetos de cooperação com estabelecimentos de ensino;
- Participar / colaborar com outras entidades no sentido de criar um novo referencial de Formação
na área do Turismo Náutico;
- Continuar a desenvolver o processo, já encetado, de inovação tecnológica dos diferentes Polos
de Formação do Centro, dotando-os de equipamentos e outros recursos didáticos que respondam
às necessidades do setor;
- A par da inovação tecnológica continuar o processo de recuperação e melhoria dos edifícios do
FOR-MAR, tornando as instalações mais adequadas ao desenvolvimento da Formação;
- Continuar o esforço de renovação e integração de Recursos Humanos qualificados no FOR-MAR;
- Celebrar protocolos com instituições do ensino superior que permitam ao FOR-MAR promover
formação no contexto de Cursos Técnicos Superiores Profissionais, nomeadamente, nas áreas de
aquicultura e transportes marítimos;
- Continuar o trabalho de parceria, nomeadamente com a DGRM e parceiros sociais do setor, com
o objetivo de aplicar as alterações decorrentes da entrada em vigor do DL nº 166/2019 de 31 de
outubro de 2019.
- Dar continuidade à promoção de ações de formação na área da segurança e sobrevivência no
mar, dirigidas às comunidades piscatórias, de Norte a Sul do país.
- No quadro das parcerias de carácter institucional, regional e local continuar a garantir a sua
colaboração no âmbito:
Da Comissão Permanente de Acompanhamento para a Segurança dos Homens do Mar.
Das Estações Náuticas cujo Conselho integra
Dos Grupos de Ação Local (GAL) através de projetos de Desenvolvimento Local de Base
Comunitária (DLBC).
2 F O R - M A R , C E N T R O D E F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L D A S
P E S C A S E D O M A R - E L E M E N T O S B A S E D E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O
O FOR-MAR – Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar, é um organismo dotado de
personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e
financeira e património próprio. Foi criado por protocolo celebrado entre o Instituto de Emprego e
Formação Profissional, I.P., e a Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura pela Portaria nº 311/2008
de 23 de abril. Este protocolo, devidamente enquadrado no regime do Decreto-Lei nº 165/85 de
16 de maio, foi publicado em anexo à referida Portaria.
Neste mesmo Protocolo estão estabelecidas as atribuições do FOR-MAR que são, essencialmente,
promover atividades de formação profissional para a valorização dos recursos humanos no sector
das pescas, atividades marítimas e portuárias.
O referido Protocolo estabelece ainda a estrutura orgânica do FOR-MAR que compreende os
órgãos abaixo referidos, definindo a sua composição, competências e funcionamento:
Conselho de Administração
Diretor
Conselho Técnico-Pedagógico
As áreas de intervenção por Polo são continuamente aferidas através de diagnósticos de
necessidades de formação, em articulação com os parceiros locais e regionais.
No desenvolvimento das atividades referidas, os Polos executarão procedimentos de âmbito
técnico e pedagógico na preparação e realização das atividades formativas e também
procedimentos do âmbito administrativo no apoio, na realização e no controlo das atividades
formativas em função das disponibilidades orçamentais que lhes forem definidas.
De uma forma geral, as Áreas de Formação privilegiadas da intervenção do FOR-MAR são as
indicadas na tabela abaixo. Além desta formação, o FOR-MAR realiza também ações de formação
para preparação para Exame de Avaliação da Aptidão e ações de Prestação de Serviços a
Empresas, tal como descrito no ponto 5.3 (Áreas de Educação e Formação, e Modalidades de
Formação).
ÁREA DE EDUCAÇÃO E
FORMAÇÃO
QUALIFICAÇÃO
FUNÇÕES PROFISSIONAIS
624 - Pescas
Operador Aquícola
Técnico de Aquicultura
Técnico Especialista de Produção Aquícola
840 - Serviços de Transporte
Maquinista Marítimo
Ajudante de Maquinista
Mecânico de Bordo
Maquinista Prático de 2ª Classe
Eletricista (Marítimo)
Marinheiro-Maquinista
Marinheiro
Pescador
Marinheiro Pescador
Contramestre Pescador
Marinheiro de 2ª Classe
Contramestre
Marinheiro de 2ª Classe do
Tráfego Local
525 - Construção e Reparação de
Veículos a Motor
Operador de Construção e Reparação Naval
Técnico de Construção Naval / Embarcações de
Recreio
541 - Indústrias Alimentares
Operador de Transformação do Pescado
Técnico de Transformação do Pescado
Técnico de Controlo de Qualidade Alimentar
522 - Eletricidade e Energia
Eletromecânico de Refrigeração e Climatização -
Sistemas Domésticos e Comerciais
862 - Segurança e Higiene no
Trabalho
Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho
345 - Gestão e Administração
Técnico de Apoio à Gestão
346 - Secretariado e Trabalho
Administrativo
Assistente Administrativo
Técnico Administrativo
3 C O N T E X T O G E O G R Á F I C O E S Ó C I O - E C O N Ó M I C O D A Á R E A D E
I N T E R V E N Ç Ã O
3 . 1 Á R E A G E O G R Á F I C A A B R A N G I D A P E L A A T I V I D A D E D O F O R - M A R
Ao longo da orla costeira continental e junto dos principais Portos de Pesca, o FOR-MAR dispõe de
12 Polos de Formação e um Centro Qualifica a funcionar em Matosinhos, a partir dos quais
desenvolve a sua atividade, podendo ainda estender a sua ação a outras localidades onde se
encontram identificadas necessidades de formação, designadamente, Régua, Pinhão, Afurada,
Aguda, Caldas de S. Jorge, Ovar, Murtosa, Mira, Ericeira, Setúbal, Cascais, Vila Franca de Xira,
Sines, Vila Nova de Milfontes, Quarteira, Lagos, Vila Real de Santo António, entre outras. O
FOR-MAR estende ainda a sua colaboração às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
Ilustração 1: I - Polos de Formação do FOR-MAR; II - Principais Portos de Pesca do Continente.
3 . 2 P O T E N C I A L I D A D E S E E N Q U A D R A M E N T O E C O N Ó M I C O D A S
A T I V I D A D E S L I G A D A S A O M A R
A Economia do Mar tem uma perspetiva integrada dos oceanos com uma abordagem mais
sustentável e inclusiva, sendo uma resposta positiva às tendências mundiais. Tem vindo a alcançar
uma relevância crescente ao longo das últimas décadas e deverá continuar ou até mesmo a
reforçar essa importância no futuro, dada a crescente necessidade de recursos para responder ao
aumento da população mundial.
No contexto internacional existem atualmente estímulos ao desenvolvimento de importantes
projetos de investimento em Portugal relacionados com o mar.
Segundo dados disponíveis recentemente, a Economia do Mar responde por 3,1% do valor
acrescentado bruto (VAB) e a 3,8% do emprego nacional, tendo vindo a demonstrar uma dinâmica
de resiliência e de crescimento acima da média nacional.
Numa visão atualizada a Economia do Mar é congregada em 4 fileiras: pesca, aquicultura e
indústria do pescado; transportes marítimos, portos e logística; construção, manutenção e
reparação naval; turismo e lazer ligados ao mar.
Sendo Portugal detentor de uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) do mundo e
possuindo uma localização geoestratégica privilegiada, a situação atual é muito diversa consoante
o setor considerado, destacando-se as dinâmicas positivas dos sectores da transformação do
pescado, dos portos, da manutenção e reparação naval e turismo. O setor da construção naval foi
fortemente afetado pela concorrência internacional oriunda, do Extremo Oriente.
Em relação aos desafios futuros, Portugal possui uma importante ZEE e uma proposta para alargar
muito a sua plataforma continental. Esta engloba uma diversidade de recursos com potencial de
valorização através do desenvolvimento de novos produtos e novas aplicações. Os setores
emergentes na Economia do Mar são particularmente exigentes em matéria de conhecimento,
tecnologia, competências, investimento necessárias ao seu desenvolvimento. Colocam-se
igualmente outros desafios como o combate à poluição marinha, à degradação dos ecossistemas
marinhos e à prevenção e adaptação às situações decorrentes das alterações climáticas.
3 . 3 C A R A C T E R I Z A Ç Ã O S E T O R I A L
3.3.1 SETOR PESCA
A pesca e suas atividades conexas, como a transformação do pescado, constituem um setor com
uma enorme tradição em Portugal, com um peso económico e social significativo.
Tomando por análise o ano de 2018, começamos por referir que no final de dezembro estavam
inscritos 16.164 profissionais nas capitanias dos portos nacionais, refletindo este um decréscimo
relativamente a 2017 (-8,37%). Entre 2005 e 2018 o número médio anual é de 17.010 inscritos
marítimos.
Gráfico 1 - Distribuição do número total de inscritos marítimos na atividade da pesca, por ano (dados INE,
Estatísticas da Pesca 2005 a 2018).
O gráfico seguinte evidencia as tendências evolutivas que marcaram os últimos 14 anos, no que se
refere ao número de inscritos distribuídos por faixa etária, verificando-se, de uma forma geral, a
pouca oscilação no número de inscritos marítimos por faixa etária ao longo dos anos, sendo a faixa
etária intermédia dos 35 aos 54 anos a que mais contribui para o total de inscritos marítimos na
atividade da pesca: o número de inscritos marítimos na faixa etária dos 35 aos 54 anos é sempre
superior ao somatório do número de inscritos marítimos inseridos nas faixas etárias entre os 16 e
os 34 anos e com mais de 55 anos.
18.085
17.261
17.021 16.854
17.415
16.920
16.402
16.559
16.559
16.779
17.190 17.285
17.642
16.164
14.000
15.000
16.000
17.000
18.000
19.000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Gráfico 2 - Distribuição do número de inscritos marítimos na atividade da pesca, por faixa etária e ano
(dados INE, Estatísticas da Pesca 2005 a 2018).
Em termos de distribuição regional, em 2018, a região Norte volta a apresentar o maior número
de pescadores matriculados (29,0% do total); a região Centro volta a ocupar o segundo lugar, com
28,4% do total de pescadores inscritos; seguem-se a Região do Algarve (com 17,2%), a Área
Metropolitana de Lisboa (com 10,6%), a Região Autónoma dos Açores (com 9,5%), a Região
Autónoma da Madeira (com 3,9%), e o Alentejo (com 1,5%).
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
11.000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Gráfico 3 - Número de inscritos marítimos na atividade da pesca, em 2017, distribuídos por região e por
faixa etária (dados INE, Estatísticas da Pesca 2018).
Em 2018, e em relação à sinistralidade no setor da pesca, os dados recolhidos pelo INE junto das
mútuas de pescadores e de armadores, registaram 7 vítimas mortais, ocorridas nas regiões do
Norte e Região Autónoma dos Açores (
1). O número de feridos foi inferior ao registado em 2017
(menos 7), tendo no entanto aumentado o número de dias de incapacidade associados a estes
sinistros (945 dias). O período médio de incapacidade foi assim de 33 dias/sinistro, superior em
cerca de 1 dias ao valor 32 registado em 2017.
Dos 16.164 pescadores registados em 31/12/2018, 66,5% estão inscritos na pesca polivalente (
2),
13,5% no segmento do cerco, 10,2% na pesca em águas interiores, e por último 9,7% no arrasto.
Nas atividades de apanha e pesca apeada sem o auxílio de embarcação, aumentou o número de
apanhadores de animais marinhos (+3,8%) e de pescadores apeados (+15%), em relação a 2017.
1
Em 2017 registaram-se 4 Vítimas mortais (1 no Norte; 2 no Algarve), em 2016 registaram-se 7 vítimas mortais (3 no Norte; 4 nos
Açores), em 2015 registaram-se 12 vítimas mortais (2 no Norte, 5 no Centro, 5 na Área Metropolitana de Lisboa), e em 2014
registaram-se 14 vítimas mortais (10 no Norte, 2 no Centro, 2 no Algarve).
Gráfico 4 - Número de inscritos marítimos na atividade da pesca, por região e por tipo de pesca em 2018
(dados INE, Estatísticas da Pesca de 2018).
No que respeita aos dados da frota pesqueira nacional, continua a verificar-se a tendência de
diminuição do número total de embarcações registadas na frota de Pesca nacional.
Gráfico 5 - Número de embarcações registadas na frota de Pesca nacional, no período compreendido entre
2012 e 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de 2012 a 2018).
8.276
8.232
8.177
8.054
7.980
7.922
7.855
7.400
7.600
7.800
8.000
8.200
8.400
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Nº de Embarcações registadas na
frota de Pesca nacional
Em 31 de dezembro de 2018 o número de registos de embarcações na frota de pesca nacional era
de 7855 embarcações, com uma arqueação bruta de 84436 GT e uma potência propulsora de
614230 kW, o que reflete um decréscimo no número de embarcações face a 2018 (-67 unidades,
correspondente a -0,8%), na arqueação bruta (GT) (-3,8%) e na potência (kW) (-1,2%).
A frota registada em 2018, distribuída de acordo com os segmentos definidos no 4º “Programa de
Orientação Plurianual” (POP IV), revela uma prevalência numérica das embarcações que operam
com artes fixas e possuem um comprimento de fora a fora inferior a 12 m (cerca de 90% do total
de embarcações registadas), correspondendo a 14,4% do total da arqueação bruta e a 43,7% do
total da potência.
O segundo segmento mais representativo em termos de número de embarcações foi o das
embarcações com artes fixas e comprimento de fora a fora igual ou superior a 12 metros, com 493
embarcações (cerca de 6,3% do número total), distribuídas entre o Continente e as Regiões
Autónomas. Este segmento de frota contabilizou 30,2% da arqueação bruta e 25,9% da potência
total da frota nacional.
A frota de pesca licenciada
(
3) em 2018 totalizou 3944 embarcações, que equivaleram a 50,2% do
número total de embarcações, 85,2% do total da arqueação bruta e 81,4% do total da potência da
frota registada em 31 de dezembro de 2018. Relativamente a 2017, a frota licenciada diminuiu
quer no número de embarcações (-1,9%), quer em GT (-3,5%), quer em potência (-1,3%).
A frota licenciada apresentou o mesmo tipo de estrutura da frota registada, sendo as embarcações
com comprimento fora a fora inferior a 12 metros que operam com artes fixas, o segmento mais
representativo em termos de número (84,4%) e de potência propulsora (40,9%).
Relativamente a licenças de pesca (
4), em 2018 foram atribuídas 20 3177, correspondendo, em
média, a 5 artes/malhagens licenciadas por embarcação. Comparando com o ano 2017, foram
atribuídas menos 291 licenças a nível nacional, com redução generalizada em todas as regiões,
com especial incidência nas do Norte, Algarve e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Pelo
contrário, o Centro, Lisboa e Alentejo viram aumentar o número de licenças atribuídas em 2018.
A atribuição foi menor, sobretudo para as modalidades anzol e armadilhas, enquanto para as
modalidades do arrasto, cerco e redes registou-se um maior número de licenças atribuídas.
A distribuição do número das artes licenciadas revela que, à semelhança do que ocorreu em 2017,
cerca de 84% das licenças foram emitidas, em 2018, para embarcações com comprimento inferior
a 10 metros que operam (90,7%) principalmente com as artes fixas características das
embarcações polivalentes da pequena pesca (anzol, redes e armadilhas), 3,2% para o segmento do
arrasto e 0,5% para o do cerco.
Em 2018 foram abatidas 110 embarcações à frota de pesca (mais 24 unidades que em 2017),
sendo que 66,4% teve como destino a demolição. Os 49 novos registos de embarcações em 2018,
igual ao número de entradas ocorridas em 2017.
As capturas efetuadas pela frota portuguesa no continente em 2018 foram de 128.438 toneladas
(
5), representando um acréscimo de 8,5 % na produção da pesca nacional em relação ao ano
anterior.
Gráfico 6 – Evolução do Número de embarcações licenciadas, Número de licenças de pesca emitidas, Peso
e Valor de descarga de pesca efetuada em Portos Nacionais, no período compreendido entre
2005 e 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de 2005 a 2018).
Em 2018 estavam reconhecidas 16 organizações de produtores dos produtos da pesca (OP), das
quais 13 estão sediadas em portos do Continente.
Estas OP registaram 1.811 embarcações aderentes em 2018 (1.807 em 2017), que correspondem a
46% do total de embarcações licenciadas em Portugal.
Relativamente ao número de Associações de profissionais da pesca, aquicultura, mercados e
indústria transformadora, verifica-se que nos últimos sete anos há uma esmagadora
predominância das associações de profissionais da pesca, a qual se reflete também no maior
número de associados.
Gráfico 7 - Número de Associações de profissionais da pesca, aquicultura, mercados e indústria
transformadora e respetivo número de Associados, de 2010 a 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de
2010 a 2018).
3.3.2 SETOR AQUICULTURA
De acordo com as Estatísticas da Pesca 2018 (INE), a produção na aquicultura em 2017
(informação mais recente disponível), foi de 12.549 toneladas (+11,5% que em 2016) e gerou uma
receita de 83,2 milhões de euros.
A produção em águas salobras e marinhas continuou a ser a mais importante, correspondendo a
cerca de 95,0% da produção total em 2017, e a produção em águas doces (5,6% do total da
produção aquícola em Portugal em 2017), com 697 toneladas, exclusivamente da produção de
trutas, apresentou um crescimento de 3.1% relativamente a 2017.
A produção de peixe em águas salobras e marinhas aumentou 11,5% relativamente a 2016,
representando 37,5% da produção, da qual 80,3% foi constituída por dourada e pregado.
Verificou-se um incremento na produção de pregado (2.745 toneladas) traduzindo um acréscimo
de 17,4%, no que se refere ao robalo (701 toneladas) verificou-se um aumento de 64,2%. Pelo
contrário, a produção de dourada (1.038 toneladas) decresceu 13,2%, devido em algumas regiões
haver a opção de produção de bivalves em detrimento da tradicional produção de dourada.
A produção de moluscos e crustáceos em 2017 representou 56,7% da produção total e aumentou,
cerca de 12,0%, mantendo-se as amêijoas como a espécie mais relevante (3.887 toneladas),
seguida dos mexilhões (1.722 toneladas), que registaram aumentos de produção de 4,6% e 16,8%,
respetivamente. A produção de ostras aumentou 17%tendo atingido as 1.185 toneladas.
Gráfico 8
- Estrutura do volume de produção em aquicultura por espécie em [2016 e 2017] (in INE, Estatísticas da
Pesca 2018).
Ainda de acordo com as Estatísticas da Pesca 2018 (INE), no final de 2017 existiam 1.532
estabelecimentos licenciados em aquicultura para águas doces, salgadas e salobras, mais 15
unidades do que em 2016. Em termos de área total, houve um acréscimo da dimensão média das
unidades aquícolas em cerca de 4,0%, rondando os 3,30 hectares por estabelecimento (3,22
hectares em 2016).
A estrutura por tipo de estabelecimento manteve-se, com cerca de 87,6% de viveiros para
produção de moluscos bivalves, estando a maioria localizada na Ria Formosa. Os tanques para a
produção de peixe correspondiam a 9,5% e as estruturas flutuantes (maioritariamente destinadas
à produção de moluscos bivalves) a 2,3% do total dos estabelecimentos licenciados.
3.3.3 SETOR INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PESCADO
A Indústria Transformadora da Pesca e Aquicultura, em 2017, na agregação dos subsectores de
“congelados”, “secos e salgados” e “preparações e conservas”, registou uma produção total de
225 mil toneladas (231 mil toneladas em 2016).
Em relação à estrutura da produção, os “congelados” continuaram a ser o grupo mais
representativo (48,9%), tendo no entanto reduzido a sua importância, dado que em 2016
representavam 51,3% do total. Seguiu-se o subsector dos “secos e salgados” com 25,0% do
volume de produção total (26,3% em 2016) e por último o das “preparações e conservas” que com
26,0% foi o único a aumentar a representatividade face ao ano anterior (22,4%).
A Indústria Transformadora dos produtos da pesca em 2017 faturou 1.022 milhões de euros
(+1,6% relativamente aos resultados do ano anterior). Verificou-se uma valorização do subsector
dos “congelados” e da “preparações e conservas”, com um aumento de 18 milhões de euros e 28
milhões de euros, respetivamente. O subsector dos “secos e salgados” registou uma quebra de
cerca de 29 milhões relativamente a 2016, devido a um menor consumo de “bacalhau salgado
seco”, substituído pelo produto na forma de congelado.
“preparações e conservas”, cujo valor de vendas correspondeu a 28,8%, tal como em 2016. Os
“secos e salgados” contabilizaram 26,5% do valor de vendas (29,8% em 2016).
Quantidades produzidas pela Indústria transformadora da pesca em 2017 Valor das vendas da Indústria transformadora da pesca em 2017
Gráfico 9
- Quantidades produzidas e Valor das vendas da Indústria transformadora da pesca em 2017 (INE, Inquérito
à produção anual) (in INE, Estatísticas da Pesca 2018).
3.3.4 SETOR TRANSPORTES MARÍTIMOS
De acordo com os dados estatísticos publicados nas Estatísticas dos Transportes e Comunicações
2017 (INE) verifica-se que a atividade portuária está a aumentar:
O movimento de mercadorias nos portos nacionais ascendeu a 93,3 milhões de toneladas,
aumentando em 2,2%. As mercadorias carregadas atingiram 36,7 milhões de toneladas,
verificando-se um a decréscimo de 2,3%, tendo sido descarregadas 56,7 milhões de
toneladas (+5,3%).
Em transporte internacional foram movimentadas 80,6 milhões de toneladas, com um
aumento de 5,4% e representando 86,4% do total.
De acordo com a mesma fonte, a atividade de cruzeiros apresenta um aumento:
No âmbito do transporte de passageiros e no que se refere a navios de cruzeiro,
registaram-se 1,3 milhões de passageiros, refletindo uma diminuição de 4,9%, depois de
um redução de 4,5% em 2016.
Já o transporte fluvial de passageiros registou aumento pelo terceiro ano consecutivo:
Verificou-se ainda o transporte de 363,5 mil veículos (+6,0%), repartidos por automóveis
303,9 mil e motociclos e velocípedes 59,6 mil.
A travessia do rio Tejo foi utilizada por 16,8 milhões de passageiros (+4,6%), representando
81,0% do total de transporte fluvial.
Relativamente ao número de embarcações que deram entrada nos portos nacionais em 2017,
registaram-se 14,6 mil embarcações (+0,2% que em 2016), correspondendo a uma arqueação
bruta (GT) total de 252,4 milhões, verificando um aumento em 1,5% que em 2016:
Em termos de embarcações de mercadorias, registou-se a entrada de 12,4 mil nos portos
nacionais, verificando-se um decréscimo de 0,5%, às quais correspondeu 193,8 milhões de
GT (+1,6%).
No que respeita a embarcações de passageiros, deram entrada 2.175 (+4,3%), das quais
957 eram navios de cruzeiro (+9,7%; -1,4% no ano precedente).
Os navios porta-contentores representaram 30,8% do total de embarcações entradas,
seguidos pelos navios de carga geral (29,9%) e de granéis líquidos (17,5%). Os navios de
passageiros e os navios de cruzeiro representaram 8,4% e 6,6% do total, respetivamente.
No que respeita à Frota operacional da Bandeira Portuguesa por registo e tipo de navio (Dados
IMT a 22/10/2018), verifica-se que o tipo de navio mais representativo, tanto em número como
em Toneladas de peso morto (TDW) são os Porta Contentores:
FROTA OPERACIONAL DE BANDEIRA PORTUGUESA POR REGISTO E TIPO DE NAVIO
REGISTO
CONVENCIONAL
RINM-MAR
TOTAL
TIPO DE NAVIOS
Nº
TDW
Nº
TDW
Nº
TDW
Passageiros
0
0
11
254.479
11
254.479
Carga Geral
0
0
87
663.288
87
663.288
Graneleiros
0
0
59
2.908.920
59
2.908.920
Porta Contentores
2
11.514 250
9.351.267 252
9.362.781
Petroleiros
0
0
21
1.016.666
21
1.016.666
Transporte de Químicos
0
0
31
271.625
31
271.625
Transporte de Gás
0
0
9
32.556
9
32.556
RO-RO
0
0
19
318.697
19
318.697
Outros
1
2.304
23
91.788
24
94.092
TOTAL
3
13.818 510
14.909.286 513
14.923.104
Tabela 2 - Frota operacional da Bandeira Portuguesa por registo e tipo de navio (Dados IMT a
3.3.5 ATIVIDADE MARÍTIMO-TURÍSTICA
Relativamente à Atividade Marítimo-Turística, e de acordo com os dados disponíveis no Registo
Nacional de Turismo (
6), encontram-se um total de 1.368 registos de empresas classificadas como
Agentes de Animação Turística (
7) e que desenvolvem Atividades Marítimo-Turísticas (
8).
Entre 2012 e 2018 foram efetuados 1.241 novos registos de empresas classificadas como Agentes
de Animação Turística e que desenvolvem Atividades Marítimo-Turísticas. A Área Metropolitana
de Lisboa é a que apresenta maior número de registos (493), seguida do Algarve (299 registos
entre 2012 e 2018), estando a Região Autónoma dos Açores em último lugar, com apenas 3
registos.
Gráfico 10
– Nº total de registos, entre 2012 e 2018, de Agentes de Animação Turística, que desenvolvem atividades
marítimo-turísticas (in Registo Nacional de Turismo do Turismo de Portugal, I.P.).
6
- O Registo Nacional de Turismo, da responsabilidade do Turismo de Portugal, I.P., visa centralizar e disponibilizar
para consulta, informação relativa aos empreendimentos e empresas do turismo em operação no País.
7
- No caso dos Agentes de Animação Turística (onde se incluem “Empresas de Animação Turística” e “Operadores
Marítimo Turísticos” que desenvolvem atividades marítimo-turísticas), e porque o Registo dos mesmos é condição
necessária para o exercício da função, a atual relação dos Agentes registados é a que corresponde às empresas que
legalmente podem exercer a atividade.
8
- Incluem-se nas Atividades Marítimo-Turísticas, atividades como: Aluguer de embarcações com tripulação; Aluguer
de embarcações sem tripulação; Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de
registo (Canoagem e rafting em águas calmas e em águas bravas); Aluguer ou utilização de motas de água e de
pequenas embarcações dispensadas de registo (Surf, bodyboard, windsurf, kitesurf, skiming, standup paddle boarding
e similares); Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de registo (Vela, remo e
atividades náuticas similares); Outros serviços, designadamente os respeitantes a serviços de reboque de
71
299
493
209
211
82
3
1368
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Alentejo Algarve Área Metropolitana Lisboa
Centro Norte Reg. Aut. Madeira Reg. Aut. Açores Total