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Plano de atividades FOR-MAR Versão 19/12/2019 PLANO DE ATIVIDADES 2020 FOR-MAR 1 / 88

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(2)

Plano de atividades FOR-MAR - 2020

Versão 19/12/2019

(3)

ÍNDICE

1 E N Q U A D R A M E N T O ... 4

2 F O R - M A R , C E N T R O D E F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L D A S P E S C A S E D O M A R -

E L E M E N T O S B A S E D E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O ... 8

3 C O N T E X T O G E O G R Á F I C O E S Ó C I O - E C O N Ó M I C O D A Á R E A D E I N T E R V E N Ç Ã O 11

3 . 1 Á R E A G E O G R Á F I C A A B R A N G I D A P E L A A T I V I D A D E D O F O R - M A R ... 11

3 . 2 P O T E N C I A L I D A D E S E E N Q U A D R A M E N T O E C O N Ó M I C O D A S A T I V I D A D E S

L I G A D A S A O M A R ... 12

3 . 3 C A R A C T E R I Z A Ç Ã O S E T O R I A L ... 13

3.3.1

SETOR PESCA ... 13

3.3.2

SETOR AQUICULTURA ... 20

3.3.3

SETOR INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PESCADO ... 21

3.3.4

SETOR TRANSPORTES MARÍTIMOS ... 22

3.3.5

ATIVIDADE MARÍTIMO-TURÍSTICA ... 25

3 . 4 P R I N C I P A I S I N T E R L O C U T O R E S ... 26

3 . 5 P A R C E R I A S E O U T R A S A T I V I D A D E S ... 27

4 R E C U R S O S H U M A N O S ... 38

5 C A P A C I D A D E F O R M A T I V A ... 39

5 . 1 P O L O S D O F O R - M A R ... 42

5.1.1

POLO DE VIANA DO CASTELO ... 42

5.1.2

POLO DE PÓVOA DE VARZIM - VILA DO CONDE ... 42

5.1.3

POLO DE MATOSINHOS ... 43

5.1.4

POLO DE ÍLHAVO ... 44

5.1.5

POLO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 44

5.1.6

POLO DE NAZARÉ ... 45

5.1.7

POLO DE PENICHE ... 45

5.1.8

POLO DE LISBOA ... 45

5.1.9

POLO DE SESIMBRA ... 46

5.1.10 POLO DE SETÚBAL ... 47

5.1.11 POLO DE PORTIMÃO ... 48

5.1.12 POLO DE OLHÃO ... 48

5 . 2 E Q U I P A M E N T O S A F E T O S A O F O R - M A R ... 49

5.2.1

SALAS PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 49

5.2.2

EMBARCAÇÕES PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 49

5.2.3

OUROS LOCAIS PARA FORMAÇÃO PRÁTICA ... 50

5 . 3 Á R E A S D E E D U C A Ç Ã O E F O R M A Ç Ã O , E M O D A L I D A D E S D E F O R M A Ç Ã O ... 50

5.3.1

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 624 - PESCAS ... 52

5.3.2

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 840 - SERVIÇOS DE TRANSPORTE ... 52

5.3.3

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 525 - CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS A MOTOR

(4)

5.3.5

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 522 - ELETRICIDADE E ENERGIA ... 53

5.3.6

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 524 - SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO ... 54

5.3.7

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 345 - GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ... 54

5.3.8

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 346 - SECRETARIADO E TRABALHO ADMINISTRATIVO ... 54

5.3.9

ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 341 - COMÉRCIO ... 55

5.3.10 ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 481 – CIÊNCIAS INFORMÁTICAS ... 55

5.3.11 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA

OBTENÇÃO DE NOVA CATEGORIA PROFISSIONAL / PROGRESSÃO NA CARREIRA MARÍTIMA -

CATEGORIAS DO ESCALÃO DE MESTRANÇA ... 55

5.3.12 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA

OBTENÇÃO DE "CERTIFICADOS EMITIDOS NOS TERMOS DO REGULAMENTO DAS

RADIOCOMUNICAÇÕES DA UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (RR/UIT)" ... 56

5.3.13 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXAME DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA

OBTENÇÃO DE "CERTIFICADOS DIVERSOS" ... 56

5.3.14 CONSULTORIA E AÇÕES DE FORMAÇÃO POR MEDIDA ... 56

5.3.15 NOVA OFERTA FORMATIVA NAS ÁREAS DO MAR ... 57

6 C O N S T R A N G I M E N T O S E P O T E N C I A L I D A D E S D O F O R - M A R ... 60

7 P R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S D E A T I V I D A D E : F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L ... 62

8 A T I V I D A D E S P A R A 2 0 2 0 ... 72

8 . 1 P R I N C I P A I S O B J E T I V O S / E I X O S D E I N T E R V E N Ç Ã O P A R A 2 0 2 0 ... 72

8 . 2 F U N D A M E N T A Ç Ã O D O P L A N O D E A T I V I D A D E S E D I A G N Ó S T I C O D E

N E C E S S I D A D E S D E F O R M A Ç Ã O ... 74

8.2.1

BREVE CARACTERIZAÇÃO DOS PARCEIROS SOCIAIS E EMPRESAS ENVOLVIDOS PARA

ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO ... 75

8.2.2

JUSTIFICAÇÃO AÇÃO A AÇÃO POR REGIÃO ... 80

8 . 3 F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L ... 81

9 S Í N T E S E D O S O B J E T I V O S P A R A 2 0 2 0 ... 85

ÍNDICE DE TABELAS……..……….………. 86

ÍNDICE DE GRÁFICOS E ILUSTRAÇÕES ……… 87

(5)

1 E N Q U A D R A M E N T O

O FOR-MAR tem vindo a efetuar investimentos e afetação de meios procurando responder às

atuais exigências de qualificação e certificação dos profissionais do mar, nomeadamente

respondendo às exigências internacionais expressas nas principais Convenções subscritas pelo

Estado português. O Plano de Atividades de 2020 prevê uma quantidade significativa de ações de

formação que darão resposta às necessidades suprarreferidas, com especial ênfase para a

qualificação e certificação nos domínios da Segurança.

O Plano de Atividades do FOR-MAR para o ano de 2020, na senda do acima referido, procura

constituir uma resposta ao conjunto de necessidades de qualificação, reconversão profissional ou

aperfeiçoamento, diagnosticadas junto dos agentes do setor.

A avaliação e certificação da aptidão profissional decorrente da frequência de ações de formação,

ou prestação de provas de exame, será assegurada, bem como o reconhecimento de habilitações

profissionais aos marítimos que por força da sua atividade carecem da adequação dos seus títulos

profissionais aos diferentes tipos de navegação em que operam. Esta atividade pode ser

particularmente importante em 2020 por força da entrada em vigor do DL nº 166/2019 de 31 de

outubro de 2019, que virá regulamentar a atividade Profissional dos marítimos em substituição do

DL nº 280/2001 de 23 de outubro.

Em 2020, o FOR-MAR continuará o esforço de afirmação enquanto entidade de referência e

parceiro estratégico para a qualificação dos recursos humanos nos diversos subsetores da

economia do mar, sendo que as grandes linhas de orientação estratégica que presidem ao

planeamento da atividade do FOR-MAR pretendem ter um forte alinhamento com a estratégia de

desenvolvimento da economia do mar.

Enquanto entidade formadora de estrutura descentralizada, o FOR-MAR fornece aos seus utentes

serviços de formação e consultoria nos sectores das pescas e aquicultura, indústria

transformadora, construção naval, transportes marítimos e atividades portuárias, atividades

(6)

marítimo-turísticas e recreio náutico, bem como outras atividades conexas a montante e a jusante

destes sectores, de forma que as comunidades costeiras disponham de uma oferta formativa

adequada na sua qualidade e diversidade. Esta oferta deverá ajustar-se às próprias ambições da

comunidade e articulada com as áreas que estejam, e se possa prever que continuem a estar, com

sinais claros de expansão e de desenvolvimento sustentado.

Esta descentralização continuará em 2020 alargada a locais e regiões onde o FOR-MAR não dispõe

de Polos mas estabelece parcerias para a realização da formação necessária nessas regiões.

Quantificando, a atividade que o Centro se propõe realizar e iniciar em 2020, aponta para um total

de 361 novas ações de formação, para um universo de, aproximadamente, 5.974 formandos, com

um volume de formação previsto de 671.194 horas.

O FOR-MAR continuará a privilegiar a constituição de parcerias estratégicas potenciadoras de

prestações de serviços e ações de consultoria que, por um lado, reforcem o conhecimento e a

ligação da estrutura deste Centro de Formação Profissional com o tecido empresarial a nível local,

regional e nacional e, por outro, possam constituir mecanismos de financiamento

complementares ao esforço de financiamento público já assegurado.

Sistematizando o acima referido, em 2020, propõe-se o FOR-MAR desencadear as seguintes ações:

- Manter a sua certificação no âmbito do Sistema de Gestão de Qualidade, criando assim todas as

condições para que o FOR-MAR continue a promover a formação e a avaliação de competências

específicas do exercício da atividade marítima legalmente requeridas a nível nacional e

internacional, designadamente das que decorrem das Convenções e Convénios Internacionais

sobre Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos (STCW e STCW-F) bem como do

Regulamento das Radiocomunicações da União Internacional das Telecomunicações, para

marítimos que operam em embarcações da marinha mercante, comércio e pescas;

- Alargar a oferta formativa em cursos de qualificação no âmbito da convenção STCW;

- Integrar em cursos de formação profissional a formação no âmbito da Náutica do Recreio,

nomeadamente em projetos de cooperação com estabelecimentos de ensino;

(7)

- Participar / colaborar com outras entidades no sentido de criar um novo referencial de Formação

na área do Turismo Náutico;

- Continuar a desenvolver o processo, já encetado, de inovação tecnológica dos diferentes Polos

de Formação do Centro, dotando-os de equipamentos e outros recursos didáticos que respondam

às necessidades do setor;

- A par da inovação tecnológica continuar o processo de recuperação e melhoria dos edifícios do

FOR-MAR, tornando as instalações mais adequadas ao desenvolvimento da Formação;

- Continuar o esforço de renovação e integração de Recursos Humanos qualificados no FOR-MAR;

- Celebrar protocolos com instituições do ensino superior que permitam ao FOR-MAR promover

formação no contexto de Cursos Técnicos Superiores Profissionais, nomeadamente, nas áreas de

aquicultura e transportes marítimos;

- Continuar o trabalho de parceria, nomeadamente com a DGRM e parceiros sociais do setor, com

o objetivo de aplicar as alterações decorrentes da entrada em vigor do DL nº 166/2019 de 31 de

outubro de 2019.

- Dar continuidade à promoção de ações de formação na área da segurança e sobrevivência no

mar, dirigidas às comunidades piscatórias, de Norte a Sul do país.

- No quadro das parcerias de carácter institucional, regional e local continuar a garantir a sua

colaboração no âmbito:

Da Comissão Permanente de Acompanhamento para a Segurança dos Homens do Mar.

Das Estações Náuticas cujo Conselho integra

Dos Grupos de Ação Local (GAL) através de projetos de Desenvolvimento Local de Base

Comunitária (DLBC).

(8)
(9)

2 F O R - M A R , C E N T R O D E F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L D A S

P E S C A S E D O M A R - E L E M E N T O S B A S E D E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O

O FOR-MAR – Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar, é um organismo dotado de

personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e

financeira e património próprio. Foi criado por protocolo celebrado entre o Instituto de Emprego e

Formação Profissional, I.P., e a Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura pela Portaria nº 311/2008

de 23 de abril. Este protocolo, devidamente enquadrado no regime do Decreto-Lei nº 165/85 de

16 de maio, foi publicado em anexo à referida Portaria.

Neste mesmo Protocolo estão estabelecidas as atribuições do FOR-MAR que são, essencialmente,

promover atividades de formação profissional para a valorização dos recursos humanos no sector

das pescas, atividades marítimas e portuárias.

O referido Protocolo estabelece ainda a estrutura orgânica do FOR-MAR que compreende os

órgãos abaixo referidos, definindo a sua composição, competências e funcionamento:

Conselho de Administração

Diretor

Conselho Técnico-Pedagógico

(10)

As áreas de intervenção por Polo são continuamente aferidas através de diagnósticos de

necessidades de formação, em articulação com os parceiros locais e regionais.

No desenvolvimento das atividades referidas, os Polos executarão procedimentos de âmbito

técnico e pedagógico na preparação e realização das atividades formativas e também

procedimentos do âmbito administrativo no apoio, na realização e no controlo das atividades

formativas em função das disponibilidades orçamentais que lhes forem definidas.

De uma forma geral, as Áreas de Formação privilegiadas da intervenção do FOR-MAR são as

indicadas na tabela abaixo. Além desta formação, o FOR-MAR realiza também ações de formação

para preparação para Exame de Avaliação da Aptidão e ações de Prestação de Serviços a

Empresas, tal como descrito no ponto 5.3 (Áreas de Educação e Formação, e Modalidades de

Formação).

(11)

ÁREA DE EDUCAÇÃO E

FORMAÇÃO

QUALIFICAÇÃO

FUNÇÕES PROFISSIONAIS

624 - Pescas

Operador Aquícola

Técnico de Aquicultura

Técnico Especialista de Produção Aquícola

840 - Serviços de Transporte

Maquinista Marítimo

Ajudante de Maquinista

Mecânico de Bordo

Maquinista Prático de 2ª Classe

Eletricista (Marítimo)

Marinheiro-Maquinista

Marinheiro

Pescador

Marinheiro Pescador

Contramestre Pescador

Marinheiro de 2ª Classe

Contramestre

Marinheiro de 2ª Classe do

Tráfego Local

525 - Construção e Reparação de

Veículos a Motor

Operador de Construção e Reparação Naval

Técnico de Construção Naval / Embarcações de

Recreio

541 - Indústrias Alimentares

Operador de Transformação do Pescado

Técnico de Transformação do Pescado

Técnico de Controlo de Qualidade Alimentar

522 - Eletricidade e Energia

Eletromecânico de Refrigeração e Climatização -

Sistemas Domésticos e Comerciais

862 - Segurança e Higiene no

Trabalho

Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho

345 - Gestão e Administração

Técnico de Apoio à Gestão

346 - Secretariado e Trabalho

Administrativo

Assistente Administrativo

Técnico Administrativo

(12)

3 C O N T E X T O G E O G R Á F I C O E S Ó C I O - E C O N Ó M I C O D A Á R E A D E

I N T E R V E N Ç Ã O

3 . 1 Á R E A G E O G R Á F I C A A B R A N G I D A P E L A A T I V I D A D E D O F O R - M A R

Ao longo da orla costeira continental e junto dos principais Portos de Pesca, o FOR-MAR dispõe de

12 Polos de Formação e um Centro Qualifica a funcionar em Matosinhos, a partir dos quais

desenvolve a sua atividade, podendo ainda estender a sua ação a outras localidades onde se

encontram identificadas necessidades de formação, designadamente, Régua, Pinhão, Afurada,

Aguda, Caldas de S. Jorge, Ovar, Murtosa, Mira, Ericeira, Setúbal, Cascais, Vila Franca de Xira,

Sines, Vila Nova de Milfontes, Quarteira, Lagos, Vila Real de Santo António, entre outras. O

FOR-MAR estende ainda a sua colaboração às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

Ilustração 1: I - Polos de Formação do FOR-MAR; II - Principais Portos de Pesca do Continente.

(13)

3 . 2 P O T E N C I A L I D A D E S E E N Q U A D R A M E N T O E C O N Ó M I C O D A S

A T I V I D A D E S L I G A D A S A O M A R

A Economia do Mar tem uma perspetiva integrada dos oceanos com uma abordagem mais

sustentável e inclusiva, sendo uma resposta positiva às tendências mundiais. Tem vindo a alcançar

uma relevância crescente ao longo das últimas décadas e deverá continuar ou até mesmo a

reforçar essa importância no futuro, dada a crescente necessidade de recursos para responder ao

aumento da população mundial.

No contexto internacional existem atualmente estímulos ao desenvolvimento de importantes

projetos de investimento em Portugal relacionados com o mar.

Segundo dados disponíveis recentemente, a Economia do Mar responde por 3,1% do valor

acrescentado bruto (VAB) e a 3,8% do emprego nacional, tendo vindo a demonstrar uma dinâmica

de resiliência e de crescimento acima da média nacional.

Numa visão atualizada a Economia do Mar é congregada em 4 fileiras: pesca, aquicultura e

indústria do pescado; transportes marítimos, portos e logística; construção, manutenção e

reparação naval; turismo e lazer ligados ao mar.

Sendo Portugal detentor de uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) do mundo e

possuindo uma localização geoestratégica privilegiada, a situação atual é muito diversa consoante

o setor considerado, destacando-se as dinâmicas positivas dos sectores da transformação do

pescado, dos portos, da manutenção e reparação naval e turismo. O setor da construção naval foi

fortemente afetado pela concorrência internacional oriunda, do Extremo Oriente.

Em relação aos desafios futuros, Portugal possui uma importante ZEE e uma proposta para alargar

muito a sua plataforma continental. Esta engloba uma diversidade de recursos com potencial de

valorização através do desenvolvimento de novos produtos e novas aplicações. Os setores

emergentes na Economia do Mar são particularmente exigentes em matéria de conhecimento,

tecnologia, competências, investimento necessárias ao seu desenvolvimento. Colocam-se

igualmente outros desafios como o combate à poluição marinha, à degradação dos ecossistemas

marinhos e à prevenção e adaptação às situações decorrentes das alterações climáticas.

(14)

3 . 3 C A R A C T E R I Z A Ç Ã O S E T O R I A L

3.3.1 SETOR PESCA

A pesca e suas atividades conexas, como a transformação do pescado, constituem um setor com

uma enorme tradição em Portugal, com um peso económico e social significativo.

Tomando por análise o ano de 2018, começamos por referir que no final de dezembro estavam

inscritos 16.164 profissionais nas capitanias dos portos nacionais, refletindo este um decréscimo

relativamente a 2017 (-8,37%). Entre 2005 e 2018 o número médio anual é de 17.010 inscritos

marítimos.

Gráfico 1 - Distribuição do número total de inscritos marítimos na atividade da pesca, por ano (dados INE,

Estatísticas da Pesca 2005 a 2018).

O gráfico seguinte evidencia as tendências evolutivas que marcaram os últimos 14 anos, no que se

refere ao número de inscritos distribuídos por faixa etária, verificando-se, de uma forma geral, a

pouca oscilação no número de inscritos marítimos por faixa etária ao longo dos anos, sendo a faixa

etária intermédia dos 35 aos 54 anos a que mais contribui para o total de inscritos marítimos na

atividade da pesca: o número de inscritos marítimos na faixa etária dos 35 aos 54 anos é sempre

superior ao somatório do número de inscritos marítimos inseridos nas faixas etárias entre os 16 e

os 34 anos e com mais de 55 anos.

18.085

17.261

17.021 16.854

17.415

16.920

16.402

16.559

16.559

16.779

17.190 17.285

17.642

16.164

14.000

15.000

16.000

17.000

18.000

19.000

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

(15)

Gráfico 2 - Distribuição do número de inscritos marítimos na atividade da pesca, por faixa etária e ano

(dados INE, Estatísticas da Pesca 2005 a 2018).

Em termos de distribuição regional, em 2018, a região Norte volta a apresentar o maior número

de pescadores matriculados (29,0% do total); a região Centro volta a ocupar o segundo lugar, com

28,4% do total de pescadores inscritos; seguem-se a Região do Algarve (com 17,2%), a Área

Metropolitana de Lisboa (com 10,6%), a Região Autónoma dos Açores (com 9,5%), a Região

Autónoma da Madeira (com 3,9%), e o Alentejo (com 1,5%).

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

(16)

Gráfico 3 - Número de inscritos marítimos na atividade da pesca, em 2017, distribuídos por região e por

faixa etária (dados INE, Estatísticas da Pesca 2018).

Em 2018, e em relação à sinistralidade no setor da pesca, os dados recolhidos pelo INE junto das

mútuas de pescadores e de armadores, registaram 7 vítimas mortais, ocorridas nas regiões do

Norte e Região Autónoma dos Açores (

1

). O número de feridos foi inferior ao registado em 2017

(menos 7), tendo no entanto aumentado o número de dias de incapacidade associados a estes

sinistros (945 dias). O período médio de incapacidade foi assim de 33 dias/sinistro, superior em

cerca de 1 dias ao valor 32 registado em 2017.

Dos 16.164 pescadores registados em 31/12/2018, 66,5% estão inscritos na pesca polivalente (

2

),

13,5% no segmento do cerco, 10,2% na pesca em águas interiores, e por último 9,7% no arrasto.

Nas atividades de apanha e pesca apeada sem o auxílio de embarcação, aumentou o número de

apanhadores de animais marinhos (+3,8%) e de pescadores apeados (+15%), em relação a 2017.

1

Em 2017 registaram-se 4 Vítimas mortais (1 no Norte; 2 no Algarve), em 2016 registaram-se 7 vítimas mortais (3 no Norte; 4 nos

Açores), em 2015 registaram-se 12 vítimas mortais (2 no Norte, 5 no Centro, 5 na Área Metropolitana de Lisboa), e em 2014

registaram-se 14 vítimas mortais (10 no Norte, 2 no Centro, 2 no Algarve).

(17)

Gráfico 4 - Número de inscritos marítimos na atividade da pesca, por região e por tipo de pesca em 2018

(dados INE, Estatísticas da Pesca de 2018).

No que respeita aos dados da frota pesqueira nacional, continua a verificar-se a tendência de

diminuição do número total de embarcações registadas na frota de Pesca nacional.

Gráfico 5 - Número de embarcações registadas na frota de Pesca nacional, no período compreendido entre

2012 e 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de 2012 a 2018).

8.276

8.232

8.177

8.054

7.980

7.922

7.855

7.400

7.600

7.800

8.000

8.200

8.400

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

Nº de Embarcações registadas na

frota de Pesca nacional

(18)

Em 31 de dezembro de 2018 o número de registos de embarcações na frota de pesca nacional era

de 7855 embarcações, com uma arqueação bruta de 84436 GT e uma potência propulsora de

614230 kW, o que reflete um decréscimo no número de embarcações face a 2018 (-67 unidades,

correspondente a -0,8%), na arqueação bruta (GT) (-3,8%) e na potência (kW) (-1,2%).

A frota registada em 2018, distribuída de acordo com os segmentos definidos no 4º “Programa de

Orientação Plurianual” (POP IV), revela uma prevalência numérica das embarcações que operam

com artes fixas e possuem um comprimento de fora a fora inferior a 12 m (cerca de 90% do total

de embarcações registadas), correspondendo a 14,4% do total da arqueação bruta e a 43,7% do

total da potência.

O segundo segmento mais representativo em termos de número de embarcações foi o das

embarcações com artes fixas e comprimento de fora a fora igual ou superior a 12 metros, com 493

embarcações (cerca de 6,3% do número total), distribuídas entre o Continente e as Regiões

Autónomas. Este segmento de frota contabilizou 30,2% da arqueação bruta e 25,9% da potência

total da frota nacional.

A frota de pesca licenciada

(

3

) em 2018 totalizou 3944 embarcações, que equivaleram a 50,2% do

número total de embarcações, 85,2% do total da arqueação bruta e 81,4% do total da potência da

frota registada em 31 de dezembro de 2018. Relativamente a 2017, a frota licenciada diminuiu

quer no número de embarcações (-1,9%), quer em GT (-3,5%), quer em potência (-1,3%).

A frota licenciada apresentou o mesmo tipo de estrutura da frota registada, sendo as embarcações

com comprimento fora a fora inferior a 12 metros que operam com artes fixas, o segmento mais

representativo em termos de número (84,4%) e de potência propulsora (40,9%).

Relativamente a licenças de pesca (

4

), em 2018 foram atribuídas 20 3177, correspondendo, em

média, a 5 artes/malhagens licenciadas por embarcação. Comparando com o ano 2017, foram

atribuídas menos 291 licenças a nível nacional, com redução generalizada em todas as regiões,

com especial incidência nas do Norte, Algarve e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Pelo

contrário, o Centro, Lisboa e Alentejo viram aumentar o número de licenças atribuídas em 2018.

A atribuição foi menor, sobretudo para as modalidades anzol e armadilhas, enquanto para as

modalidades do arrasto, cerco e redes registou-se um maior número de licenças atribuídas.

(19)

A distribuição do número das artes licenciadas revela que, à semelhança do que ocorreu em 2017,

cerca de 84% das licenças foram emitidas, em 2018, para embarcações com comprimento inferior

a 10 metros que operam (90,7%) principalmente com as artes fixas características das

embarcações polivalentes da pequena pesca (anzol, redes e armadilhas), 3,2% para o segmento do

arrasto e 0,5% para o do cerco.

Em 2018 foram abatidas 110 embarcações à frota de pesca (mais 24 unidades que em 2017),

sendo que 66,4% teve como destino a demolição. Os 49 novos registos de embarcações em 2018,

igual ao número de entradas ocorridas em 2017.

As capturas efetuadas pela frota portuguesa no continente em 2018 foram de 128.438 toneladas

(

5

), representando um acréscimo de 8,5 % na produção da pesca nacional em relação ao ano

anterior.

Gráfico 6 – Evolução do Número de embarcações licenciadas, Número de licenças de pesca emitidas, Peso

e Valor de descarga de pesca efetuada em Portos Nacionais, no período compreendido entre

2005 e 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de 2005 a 2018).

(20)

Em 2018 estavam reconhecidas 16 organizações de produtores dos produtos da pesca (OP), das

quais 13 estão sediadas em portos do Continente.

Estas OP registaram 1.811 embarcações aderentes em 2018 (1.807 em 2017), que correspondem a

46% do total de embarcações licenciadas em Portugal.

Relativamente ao número de Associações de profissionais da pesca, aquicultura, mercados e

indústria transformadora, verifica-se que nos últimos sete anos há uma esmagadora

predominância das associações de profissionais da pesca, a qual se reflete também no maior

número de associados.

Gráfico 7 - Número de Associações de profissionais da pesca, aquicultura, mercados e indústria

transformadora e respetivo número de Associados, de 2010 a 2018 (dados INE, Estatísticas da Pesca de

2010 a 2018).

(21)

3.3.2 SETOR AQUICULTURA

De acordo com as Estatísticas da Pesca 2018 (INE), a produção na aquicultura em 2017

(informação mais recente disponível), foi de 12.549 toneladas (+11,5% que em 2016) e gerou uma

receita de 83,2 milhões de euros.

A produção em águas salobras e marinhas continuou a ser a mais importante, correspondendo a

cerca de 95,0% da produção total em 2017, e a produção em águas doces (5,6% do total da

produção aquícola em Portugal em 2017), com 697 toneladas, exclusivamente da produção de

trutas, apresentou um crescimento de 3.1% relativamente a 2017.

A produção de peixe em águas salobras e marinhas aumentou 11,5% relativamente a 2016,

representando 37,5% da produção, da qual 80,3% foi constituída por dourada e pregado.

Verificou-se um incremento na produção de pregado (2.745 toneladas) traduzindo um acréscimo

de 17,4%, no que se refere ao robalo (701 toneladas) verificou-se um aumento de 64,2%. Pelo

contrário, a produção de dourada (1.038 toneladas) decresceu 13,2%, devido em algumas regiões

haver a opção de produção de bivalves em detrimento da tradicional produção de dourada.

A produção de moluscos e crustáceos em 2017 representou 56,7% da produção total e aumentou,

cerca de 12,0%, mantendo-se as amêijoas como a espécie mais relevante (3.887 toneladas),

seguida dos mexilhões (1.722 toneladas), que registaram aumentos de produção de 4,6% e 16,8%,

respetivamente. A produção de ostras aumentou 17%tendo atingido as 1.185 toneladas.

Gráfico 8

- Estrutura do volume de produção em aquicultura por espécie em [2016 e 2017] (in INE, Estatísticas da

Pesca 2018).

(22)

Ainda de acordo com as Estatísticas da Pesca 2018 (INE), no final de 2017 existiam 1.532

estabelecimentos licenciados em aquicultura para águas doces, salgadas e salobras, mais 15

unidades do que em 2016. Em termos de área total, houve um acréscimo da dimensão média das

unidades aquícolas em cerca de 4,0%, rondando os 3,30 hectares por estabelecimento (3,22

hectares em 2016).

A estrutura por tipo de estabelecimento manteve-se, com cerca de 87,6% de viveiros para

produção de moluscos bivalves, estando a maioria localizada na Ria Formosa. Os tanques para a

produção de peixe correspondiam a 9,5% e as estruturas flutuantes (maioritariamente destinadas

à produção de moluscos bivalves) a 2,3% do total dos estabelecimentos licenciados.

3.3.3 SETOR INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PESCADO

A Indústria Transformadora da Pesca e Aquicultura, em 2017, na agregação dos subsectores de

“congelados”, “secos e salgados” e “preparações e conservas”, registou uma produção total de

225 mil toneladas (231 mil toneladas em 2016).

Em relação à estrutura da produção, os “congelados” continuaram a ser o grupo mais

representativo (48,9%), tendo no entanto reduzido a sua importância, dado que em 2016

representavam 51,3% do total. Seguiu-se o subsector dos “secos e salgados” com 25,0% do

volume de produção total (26,3% em 2016) e por último o das “preparações e conservas” que com

26,0% foi o único a aumentar a representatividade face ao ano anterior (22,4%).

A Indústria Transformadora dos produtos da pesca em 2017 faturou 1.022 milhões de euros

(+1,6% relativamente aos resultados do ano anterior). Verificou-se uma valorização do subsector

dos “congelados” e da “preparações e conservas”, com um aumento de 18 milhões de euros e 28

milhões de euros, respetivamente. O subsector dos “secos e salgados” registou uma quebra de

cerca de 29 milhões relativamente a 2016, devido a um menor consumo de “bacalhau salgado

seco”, substituído pelo produto na forma de congelado.

(23)

“preparações e conservas”, cujo valor de vendas correspondeu a 28,8%, tal como em 2016. Os

“secos e salgados” contabilizaram 26,5% do valor de vendas (29,8% em 2016).

Quantidades produzidas pela Indústria transformadora da pesca em 2017 Valor das vendas da Indústria transformadora da pesca em 2017

Gráfico 9

- Quantidades produzidas e Valor das vendas da Indústria transformadora da pesca em 2017 (INE, Inquérito

à produção anual) (in INE, Estatísticas da Pesca 2018).

3.3.4 SETOR TRANSPORTES MARÍTIMOS

De acordo com os dados estatísticos publicados nas Estatísticas dos Transportes e Comunicações

2017 (INE) verifica-se que a atividade portuária está a aumentar:

O movimento de mercadorias nos portos nacionais ascendeu a 93,3 milhões de toneladas,

aumentando em 2,2%. As mercadorias carregadas atingiram 36,7 milhões de toneladas,

verificando-se um a decréscimo de 2,3%, tendo sido descarregadas 56,7 milhões de

toneladas (+5,3%).

Em transporte internacional foram movimentadas 80,6 milhões de toneladas, com um

aumento de 5,4% e representando 86,4% do total.

De acordo com a mesma fonte, a atividade de cruzeiros apresenta um aumento:

No âmbito do transporte de passageiros e no que se refere a navios de cruzeiro,

registaram-se 1,3 milhões de passageiros, refletindo uma diminuição de 4,9%, depois de

um redução de 4,5% em 2016.

Já o transporte fluvial de passageiros registou aumento pelo terceiro ano consecutivo:

(24)

Verificou-se ainda o transporte de 363,5 mil veículos (+6,0%), repartidos por automóveis

303,9 mil e motociclos e velocípedes 59,6 mil.

A travessia do rio Tejo foi utilizada por 16,8 milhões de passageiros (+4,6%), representando

81,0% do total de transporte fluvial.

Relativamente ao número de embarcações que deram entrada nos portos nacionais em 2017,

registaram-se 14,6 mil embarcações (+0,2% que em 2016), correspondendo a uma arqueação

bruta (GT) total de 252,4 milhões, verificando um aumento em 1,5% que em 2016:

Em termos de embarcações de mercadorias, registou-se a entrada de 12,4 mil nos portos

nacionais, verificando-se um decréscimo de 0,5%, às quais correspondeu 193,8 milhões de

GT (+1,6%).

No que respeita a embarcações de passageiros, deram entrada 2.175 (+4,3%), das quais

957 eram navios de cruzeiro (+9,7%; -1,4% no ano precedente).

Os navios porta-contentores representaram 30,8% do total de embarcações entradas,

seguidos pelos navios de carga geral (29,9%) e de granéis líquidos (17,5%). Os navios de

passageiros e os navios de cruzeiro representaram 8,4% e 6,6% do total, respetivamente.

No que respeita à Frota operacional da Bandeira Portuguesa por registo e tipo de navio (Dados

IMT a 22/10/2018), verifica-se que o tipo de navio mais representativo, tanto em número como

em Toneladas de peso morto (TDW) são os Porta Contentores:

(25)

FROTA OPERACIONAL DE BANDEIRA PORTUGUESA POR REGISTO E TIPO DE NAVIO

REGISTO

CONVENCIONAL

RINM-MAR

TOTAL

TIPO DE NAVIOS

TDW

TDW

TDW

Passageiros

0

0

11

254.479

11

254.479

Carga Geral

0

0

87

663.288

87

663.288

Graneleiros

0

0

59

2.908.920

59

2.908.920

Porta Contentores

2

11.514 250

9.351.267 252

9.362.781

Petroleiros

0

0

21

1.016.666

21

1.016.666

Transporte de Químicos

0

0

31

271.625

31

271.625

Transporte de Gás

0

0

9

32.556

9

32.556

RO-RO

0

0

19

318.697

19

318.697

Outros

1

2.304

23

91.788

24

94.092

TOTAL

3

13.818 510

14.909.286 513

14.923.104

Tabela 2 - Frota operacional da Bandeira Portuguesa por registo e tipo de navio (Dados IMT a

(26)

3.3.5 ATIVIDADE MARÍTIMO-TURÍSTICA

Relativamente à Atividade Marítimo-Turística, e de acordo com os dados disponíveis no Registo

Nacional de Turismo (

6

), encontram-se um total de 1.368 registos de empresas classificadas como

Agentes de Animação Turística (

7

) e que desenvolvem Atividades Marítimo-Turísticas (

8

).

Entre 2012 e 2018 foram efetuados 1.241 novos registos de empresas classificadas como Agentes

de Animação Turística e que desenvolvem Atividades Marítimo-Turísticas. A Área Metropolitana

de Lisboa é a que apresenta maior número de registos (493), seguida do Algarve (299 registos

entre 2012 e 2018), estando a Região Autónoma dos Açores em último lugar, com apenas 3

registos.

Gráfico 10

– Nº total de registos, entre 2012 e 2018, de Agentes de Animação Turística, que desenvolvem atividades

marítimo-turísticas (in Registo Nacional de Turismo do Turismo de Portugal, I.P.).

6

- O Registo Nacional de Turismo, da responsabilidade do Turismo de Portugal, I.P., visa centralizar e disponibilizar

para consulta, informação relativa aos empreendimentos e empresas do turismo em operação no País.

7

- No caso dos Agentes de Animação Turística (onde se incluem “Empresas de Animação Turística” e “Operadores

Marítimo Turísticos” que desenvolvem atividades marítimo-turísticas), e porque o Registo dos mesmos é condição

necessária para o exercício da função, a atual relação dos Agentes registados é a que corresponde às empresas que

legalmente podem exercer a atividade.

8

- Incluem-se nas Atividades Marítimo-Turísticas, atividades como: Aluguer de embarcações com tripulação; Aluguer

de embarcações sem tripulação; Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de

registo (Canoagem e rafting em águas calmas e em águas bravas); Aluguer ou utilização de motas de água e de

pequenas embarcações dispensadas de registo (Surf, bodyboard, windsurf, kitesurf, skiming, standup paddle boarding

e similares); Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de registo (Vela, remo e

atividades náuticas similares); Outros serviços, designadamente os respeitantes a serviços de reboque de

71

299

493

209

211

82

3

1368

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Alentejo Algarve Área Metropolitana Lisboa

Centro Norte Reg. Aut. Madeira Reg. Aut. Açores Total

(27)

Gráfico 11

– Nº de novos registos de Agentes de Animação Turística, com atividade marítimo-turística, por NUT II e

por ano (entre 2012 e 2018) (in Registo Nacional de Turismo, do Turismo de Portugal, I.P.).

3 . 4 P R I N C I P A I S I N T E R L O C U T O R E S

Os principais interlocutores do FOR-MAR são:

- Organizações de Produtores, Pescadores e Armadores

- Associações Públicas

- Autoridades Marítimas

- Estruturas Sindicais

- Outras empresas do sector marítimo-portuário e piscatório

- Administração Pública Central, Regional e Local

- Centros de Emprego e Formação Profissional do IEFP IP

- Estabelecimentos de Ensino

- Corporações e Associações de Bombeiros

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

Alentejo

Algarve

Área Metropolitana Lisboa

Centro

Norte

Reg. Aut. Açores

Reg. Aut. Madeira

(28)

3 . 5 P A R C E R I A S E O U T R A S A T I V I D A D E S

O FOR-MAR colabora com entidades públicas e privadas, de âmbito local, regional e nacional, com

as quais celebra parcerias, protocolos ou outro tipo de colaborações.

A tabela seguinte evidencia os trabalhos e projetos desenvolvidos com entidades parceiras do

FOR-MAR nos últimos cinco anos.

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Comissão Permanente de

Acompanhamento para a

Segurança dos Homens no Mar

Autoridade Marítima Nacional, Direção Geral

das Pescas e Aquicultura, Instituto Portuário e

dos Transportes Marítimos, Confederação

Geral dos Trabalhadores, União Geral dos

Trabalhadores, Mútua dos Pescadores,

Associação Pró-Maior Segurança dos Homens

do Mar

Avaliação dos equipamentos existentes a

bordo das embarcações; Identificação dos

comportamentos de risco; Articulação das

ações promovidas por cada uma das

entidades no âmbito da prevenção e

segurança no mar; Conceção, planeamento,

desenvolvimento e avaliação das ações de

formação com vista à redução de acidentes no

mar

VIDA ATIVA - Formar e Integrar -

Emprego Qualificado

Centros de Emprego e Formação Profissional

Desenvolvimento de ações de formação para

desempregados, em áreas com potencial de

empregabilidade

Colaboração

IEFP/Centro de Formação de Santa Marta

Colaboração na cedência de espaços

Colaboração e divulgação normas

de segurança no mar

ACT

Colaboração nas ações de divulgação levadas

a cabo pela ACT no FOR-MAR de Viana para a

comunidade piscatória

Colaboração e regulação de

espaços conjuntos

NAVALLETHES – Construção e Reparação

Naval, Lda,

Regular as relações entre as duas Entidades,

bem como fomentar a cooperação em

domínios que forem considerados de

interesse mútuo, no âmbito das atividades de

construção naval em compósitos.

Implementação do Plano

Estratégico de Desenvolvimento

Urbano

Câmara Municipal de Viana do Castelo

Realização de estudos de investigação e da

atuação no âmbito do desenvolvimento local

e regional, em cooperação com todas as

entidades públicas e privadas que prossigam

os mesmos fins.

Colaboração para formação

Estabelecimento Prisional de Viana do Castelo

Realização de formação para reclusos

ENIPSA- Programa nacional de

integação P. de Sem Abrigo

Câmara Municipal de Matosinhos

Reuniões com todas as entidades parceiras e a

CMM no sentido de realizar o levantamento

de SA do Concelho propondo percursos

formativos e apoios para esta população.

Grupo de Juízes Sociais/ Tribunal

de Menores de Matosinhos

Tribunal de Menores de Matosinhos

Participação do FOR-MAR nos processos

judiciais que envolvem menores. O FOR-MAR

(29)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Colaboração no programa Erasmus

+

Mobility Friends

Receção no FOR-MAR de alunos turcos da

Escola Pakmaya Kenan Kaptan Vocational and

Technical Anatolian High School. em Visita de

estudo

Comissão Social / Rede Social de

Matosinhos

Câmara Municipal de Matosinhos, Freguesia

de Matosinhos; Estabelecimentos de

formação e ensino do C. de Matosinhos; IPSS;

Associações recreativas e culturais; C. de

Saúde

Colaboração no diagnóstico e levantamento

de necessidades, vulnerabilidades, recursos e

potencialidades existentes no Concelho de

Matosinhos

Cooperação em estágios

FOR-MAR; CIIMAR- Centro interdisciplinar e

de investigação Marinha e Ambiental da

Universidade do Porto e IPMA – NORTE IPMA-

Norte

Apoio nas ações de formação EFA da área de

Controlo da qualidade alimentar realizadas

pelo FOR-MAR; Receção de estagiários do

FOR-MAR, disponibilização de Equipamentos e

instalações, Apoio científico e pedagógico;

Palestras para os formandos do FOR-MAR

ministradas pelos investigadores do CIIMAR

Cooperação em estágios

PROPEIXE – Organização de produtores da

pesca do cerco

Receção de estagiários do FOR-MAR,

Empregabilidade de ex-formandos na

organização de produtores

Cooperação para a

empregabilidade no sector dos

transportes fluviais na área

marítimo turística no Rio Douro

Tomaz do Douro; Barcadouro; DouroAzul;

RentDouro; Douro Acima; Scenic; Rota Do

Douro; Croise Europe; Magnífico Douro;Douro

acima,Empresa turística do Douro

Realização de ações de formação aos

trabalhadores das empresas de Tráfego Local

que operam no rio Douro; Realização de

estágios de formandos do FOR-MAR nas

empresas que operam no Douro

especialmente nas indicadas; Admissão de

colaboradores nas empresas indicadas

provenientes das ações de formação que o

FOR-MAR ministra na área do Tráfego Local;

Máquinas e Turismo; Disponibilização das

embarcações para realização de sessões de

Formação e Visitas de Estudo

Cooperação para a formação e

empregabilidade em áreas

específicas do trabalho marítimo

ONROPE – Empresa ligada à formação de

trabalhadores para a área da energia eólica a

colocar em plataformas marítimas

Realização de ações de formação aos

colaboradores indicados pela ONROPE ao

nível da Segurança marítima mas de acordo

com programa indicado pela empresa

(prevendo-se a realização de 1 ação por mês

em 2018 – Prestação serviços)

Cooperação para a Formação e

empregabilidade no sector dos

transportes marítimos

APDL

Realização de ações de formação aos

trabalhadores da APDL ao nível do STCW /

Segurança Básica e atualização SB; Realização

de estágios de formandos do FOR-MAR na

APDL; Admissão de colaboradores na APDL

provenientes das ações de formação que o

FOR-MAR e da área do Tráfego Local;

Colaboração para a realização de visitas de

estudo por parte de Formandos do FOR-MAR

Cooperação técnica e científica

Faculdade de Psicologia e Ciências da

Educação da Universidade do Porto

Realização de Estágio no FOR-MAR e

desenvolvimento do Trabalho de Mestrado

com tema proposto pelo FOR-MAR de alunos

dessa faculdade

(30)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Receção de estagiários de cursos

de N4

IEFP- CF Gaia

Participação do FOR-MAR enquanto entidade

de formação em contexto de trabalho, tendo

o FOR-MAR recebido em 2019 um estagiário

na área administrativa

Cooperação técnica e científica

ICBAS- Instituto de Ciências Biomédicas Abel

Salazar- Universidade do Porto, Departamento

de Ciências do meio aquático

Participação conjunta em projetos, ações de

formação, colóquios e outros eventos de

carácter técnico-científico; Formação na área

da Segurança marítima

Formação descentralizada

Câmara Municipal do Peso da Régua; Câmara

Municipal de Alijó, ELA - Estação Litoral da

Aguda; Junta de freguesia de Pigeiros – Caldas

de S. Jorge; Câmara Municipal da Murtosa

Disponibilização de Instalações e

equipamentos a título gratuito para a

realização de Formação no Concelho do Peso

da Régua, no C. de Alijó nomeadamente no

Pinhão e no Concelho da Murtosa;

disponibilização de instalações, apoio no

recrutamento, divulgação da formação

realizada no C. de Vila N. de Gaia na

Comunidade de Aguda; Disponibilização de

Instalações e equipamentos a título gratuito

para a realização de Formação no Concelho de

Stª Mª da Feira e na Freguesia de Pigeiros.

Estações Náuticas (Norte)

Câmara Municipal de Matosinhos; Câmara

Municipal de Vila do Conde; Câmara

Municipal da Póvoa de Varzim; Câmara

Municipal de Ílhavo

O FOR-MAR constitui-se já como parceiro das

estações Náuticas de Matosinhos, Póvoa de

Varzim, Ílhavo e Vila do Conde.

Associação Nacional de Surf -

Matosinhos

Associação Nacional de Surf - Matosinhos

O FOR-MAR Matosinhos realizou em 2019 a

primeira reunião com esta associação com

vista ao desenvolvimento de parcerias na área

da formação / turismo Náutico

Cooperação com estruturas

náuticas (Clubes Navais, Marinas)

Marina de Leça, Clube de Vela de Leça, Clube

Naval Povoense

Cedência ao FOR-MAR de instalações e

embarcações para a formação; realização de

WOKSHOPS conjuntos. Formação a ministrar

pelo FOR-MAR para os colaboradores destas

entidades

(31)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Centro de Formação Desportiva

Náutica

Vila do Conde- Escola Frei João

Realização de projetos conjuntos e

diferentes formas de participação. Em

2019, o FOR-MAR esteve presente em

várias escolas do Conselho a Convite do

CFDN para apresentar a sua oferta

formativa, para realização de palestras.

Preparação de formação a desenvolver pelo

FOR-MAR para professores de educação

Física das escolas do concelho, bem como

analisar formas de partilha de

aprendizagens resultantes da formação,

junto dos alunos das escolas do concelho.

Em análise a inclusão de formação a

ministrar pelo FOR-MAR em cursos da área

do Desporto ministrados pelas escolas do

Concelho.

Gabinete de Urgência Social

Junta de freguesia da PV, Beiriz e Argivai;

Centro de emprego

Acompanhamento individualizado no

processo de procura de emprego;

Encaminhamento para ofertas de emprego;

Encaminhamento para ofertas de formação;

divulgação de ofertas de emprego; Realização

de ações formativas em Técnicas de procura

ativa de emprego; Realização de cursos de

competências psicossociais

GIP do Peso da Régua

GIP do Peso da Régua

Colaboração no recrutamento de candidatos

para a formação a realizar no Peso da Régua

Rede Social do Concelho de Vila do

Conde

CLASVC, as IPSS’S, as Associações Culturais,

Desportivas e Recreativas e todos os serviços

públicos com intervenção no Concelho

(educação, saúde, emprego e formação

profissional, segurança social, justiça,

administração interna, obras públicas e

ambiente), assim como entidades privadas

com fins lucrativos com preocupações no

domínio social.

Plataforma de planeamento e coordenação da

intervenção social no Concelho de Vila do

Conde; o CLASVC constitui-se como uma

parceria alargada das instituições com

intervenção no domínio do desenvolvimento

social e local do Concelho

Valorização da formação

profissional para as áreas da

Mestrança e Marinhagem de

Tráfego Local e Máquinas

Marítimas

Tomaz do Douro; Atividades marítimo

turísticas; Barcadouro

Disponibilização de embarcações e

equipamentos da Empresa para a realização

da formação prática de ações de formação do

FOR-MAR

Conselho Local de Ação Social de

Ílhavo

Câmara Municipal de Ílhavo

Colaboração no diagnóstico e levantamento

de necessidades, vulnerabilidades, recursos e

potencialidades existentes no Concelho de

Ílhavo

(32)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

CMI

Câmara Municipal de Ílhavo

Iniciou-se em 2019 um ciclo de reuniões na

Câmara M. de Ílhavo com vista à participação

do FOR-MAR em várias iniciativas da

Autarquia em 2020 nomeadamente na área

do desporto escolar, divulgação da atividade

através da realização de Workshops, convite

da CMI para que o FOR-MAR participe no

projeto ECOESCOLAS, etc.

Programa de Formação

Comunidade Intermunicipal da Região de

Aveiro; Fórum Oceano; Câmara Municipal de

Ílhavo

Programa de Formação - Ação Melhor

Turismo 2020

Formação para a comunidade

Piscatória da Torreira / Murtosa

Câmara Municipal da Murtosa

Formação realizada na Torreira com cedência

de instalações por parte da CM da Murtosa

Proposta comum de referencial de

formação na área do Turismo

Náutico.

EFTA- Escola de F. e Turismo de Aveiro

Análise de proposta comum de referencial de

formação na área do Turismo Náutico a

apresentar a ANQEP e introdução de UFCD a

ministrar pelo FOR-MAR em cursos da EFTA

Formação à medida

ADAPI

Formação realizada pelo FOR-MAR

inteiramente a Bordo para embarcações

associadas da ADAPI

Plataforma "Estações Marítimas

Centro de Portugal"

Turismo Centro Portugal; municípios Ílhavo,

Figueira da Foz, Nazaré e Peniche

Rede de oferta turística náutica de qualidade

Projeto ClimAdaPT.Local

Câmara Municipal de Figueira da Foz; UL

Adaptação deste município às Alterações

Climáticas

Áreas Marinhas Protegidas e

Serviços dos Ecossistemas

Marinhos

SPEA; ADEPE; GAC RA

Avaliação Dos Serviços Dos Ecossistemas Em

Áreas Marinhas Protegidas – Dois Casos De

Estudo Na Costa Centro De Portugal

Continental

Ação Social - "FIGUEIRA MAR

PEDAGÓGICO"

Conselho Local de Ação Social da Figueira da

Foz

Participação nas reuniões/ divulgação das

atividades do conselho/ parceiros

Candidatura a programa

Departamento de Economia, Gestão,

Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT);

Universidade de Aveiro

Candidatura ao programa "Implementation of

the European Maritime and Fisheries Fund

Work Programme 2016 - Action 1.2.1.2 – Blue

Careers in Europe"; “PERICLES – PrEseRving

Cultural Heritage and Landscapes in European

Seas”, à 2ª fase do programa H2020 RIA

“Cultural Heritage of European coastal and

maritime regions”

Candidatura ao MAR2020

MAREFOZ (UC), Departamento de Ciências da

Vida; Universidade de Coimbra

Candidatura PORTOBELLO; Projeto

PORTOBELLO (2ª fase) - Interreg SUDOE (Fase

1; Call 2) - PORTOBELLO (ref. SOE2/P5/E0715);

“Blue Careers in Europe”

Protocolo “Formação” – UFCD

3153 e UFCD 6458

Câmara Municipal de Figueira da Foz

Realização de ações de formação

Protocolo “Formação” –

UFCD-3153

(33)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Conselho Local de Ação Social -

Nazaré

Câmara Municipal da Nazaré, Juntas de

Freguesia do Concelho Nazaré,

Estabelecimentos de Ensino, Forças de

Segurança Pública, Associações de

Pescadores, Sindicatos, Capitania do Porto

Nazaré, Centro de Emprego de Alcobaça,

Confraria de Nossa Sra. da Nazaré, Cruz

Vermelha, Segurança Social

Colaboração no diagnóstico e levantamento

de necessidades, vulnerabilidades, recursos e

potencialidades existentes no Concelho da

Nazaré

Formação descentralizada

Bombeiros Voluntários de Óbidos, Junta de

Freguesia de Vieira de Leiria, Junta de

Freguesia da Foz do Arelho, Escola Secundária

de S. Martinho e Cooperativa de Ensino e

Reabilitação - Cercina

Realização de formação descentralizada, em

que estas entidades cedem espaços físicos

e/ou equipamentos.

Identificação/diagnóstico de

necessidades de formação para o

setor do mar

Grupo Local do Porto da Nazaré que para

além do FOR-MAR integra: Câmara Municipal

da Nazaré, Capitania do Porto da Nazaré,

Sindicatos da Pesca, Mútua dos Pescadores,

Docapesca, Associação Comercial da Nazaré,

etc.

Este Grupo reúne ordinariamente de 3 em 3

meses e tem como objetivos principais:

identificar e dar resposta às necessidades do

setor do mar, construção e reparação naval e

indústria da transformação e comercialização

dos produtos provenientes do “mar”

Levantamento de necessidades de

formação para jovens no concelho

da Nazaré

Agrupamento de Escolas da Nazaré,

Associações de Pais e Câmara Municipal da

Nazaré

Ao integrar o Concelho Municipal de Educação

Restrita do concelho da Nazaré, temos por

objetivo identificar e sempre que possível dar

resposta às necessidades de formação de

dupla certificação diagnosticadas.

Nazaré Marés de Maio

Entidades públicas e privadas do Concelho da

Nazaré, por ex.: Câmara Municipal, Mútua dos

Pescadores, Capitania do Porto da Nazaré,

Docapesca, Biblioteca Municipal, etc…

Dinamizar todos os setores relacionados com

o mar através da realização de eventos

públicos.

Comissões de Proteção de Jovens

– Peniche e Nazaré

Câmara Municipal de Peniche, Câmara

Municipal da Nazaré, Segurança Social,

Autoridades Locais (PSP, GNR), Santa Casa da

Misericórdia de Peniche

Levantamento de casos de jovens em risco de

exclusão, encaminhamento para as entidades

que promovem formação e emprego, neste

caso o FOR-MAR, recrutamento e seleção para

ações de formação que vão de encontro às

necessidades diagnosticadas

Projeto Escola Azul

Agrupamento de escolas da Nazaré e Câmara

Municipal

Realização de ações de sensibilização para os

jovens do Concelho da Nazaré

Conselho Local de Ação Social -

Peniche

Câmara Municipal de Peniche, Juntas de

Freguesia do Concelho Peniche,

Estabelecimentos de Ensino, Forças de

Segurança Pública, Associações de

Pescadores, Sindicatos, Capitania do Porto

Peniche, Centro de Emprego das Caldas da

Rainha, CENFIM

Colaboração no diagnóstico e levantamento

de necessidades, vulnerabilidades, recursos e

potencialidades existentes no Concelho de

Peniche

(34)

Trabalhos e projetos

desenvolvidos e/ou a

decorrer em parceria

Entidades parceiras

Atividades desenvolvidas / a

desenvolver

Cooperação técnica e científica

Instituto Politécnico de Leiria – Polo de

Peniche; Faculdade de Psicologia e de Ciências

da Educação da Universidade do Porto

Disponibilização de informação científica,

bibliografia, material didático; utilização de

meios técnicos e infraestruturas tecnológicas

para a realização de trabalhos de investigação

em áreas comuns de “Formação/ Aquisição de

Conhecimentos”; Participação conjunta em

projetos, ações de formação, colóquios e

outros eventos de carácter técnico-científico;

Organização, planeamento e orientação de

estágios finais de curso de Psicologia

Diagnóstico de necessidades de

formação

OesteCIM, que engloba vários municípios da

região oeste, tais como: Nazaré, Alcobaça,

Óbidos, Caldas da Rainha, Peniche, Cadaval,

Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos,

Lourinhã, Torres Vedras, Alenquer e

Bombarral. E várias entidades representativas

de cada concelho

Realização de reuniões/estudos por setores

de atividade tendo em vista colmatar as

necessidades identificadas na região oeste

Divulgação de fundos

comunitários disponíveis para a

região Oeste

ADEPE – Associação para o Desenvolvimento

Económico de Peniche; GAL PESCA- OESTE,

entre outros, Câmaras Municipais da: Nazaré,

Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça e Peniche;

Escola Superior de Tecnologia do Mar (IPL)

Associações do setor piscatório; Sindicatos do

setor piscatório, etc…

Realização de sessões de informação

destinadas a potenciais destinatários.

Realização de ações de formação para que os

mesmos possuam os requisitos de acesso aos

programas comunitários, etc…

Segurança no Mar

ACT, CAPA – Associação de Armadores da

Pesca Local e Largo da Zona Oeste, AMAP –

Associação Mútua Financeira Livre dos

Armadores da Pesca

Realização de sessões destinadas a Ativos do

Setor Piscatório, de Sensibilização para a

importância da Segurança na atividade

marítima

Semana Tanto Mar

IPL – Escola Superior de Turismo e Tecnologia

do Mar

Destinada a Jovens de todo o país que

concluem o 12º ano, que consiste em

setembro, em Peniche rececionar jovens,

divulgando e promovendo as atividades

ligadas ao mar.

Estação Náutica na Zona Oeste

(Polos de Peniche e da Nazaré)

OESTECIM – Comunidade Intermunicipal do

Oeste, engloba um sem número de entidades

dos concelhos de Peniche, Nazaré, Cadaval,

Sobral de Monte Agraço, Óbidos, Caldas da

Rainha, Torres Vedras, Alenquer, Arruda dos

Vinhos, Lourinhã, Bombarral. Assim como as

respetivas Autarquias.

Criar sinergias envolvendo todos os parceiros,

sobretudo os ligados às atividades marítimas,

que permitam a valorização integrada dos

recursos Marítimos/ Náuticos existentes no

território, Sendo o FOR-MAR parceiro,

participando nos trabalhos das várias

candidaturas

Formação

Rações Valouro, Reclimec, Bombeiros

Voluntários de Peniche, Cooperativa de Ensino

e Reabilitação (CERCIP), Associação da Serra

D’El-Rei e Direção Regional do Ambiente e

Pesca dos Açores

Formação nas áreas de: Higiene e Segurança

Alimentar, Norma ISSO, GMDSS A1 E A2,

Primeiros Socorros, Combate a Incêndios e

Segurança Marítima

Cooperação para a

empregabilidade no sector dos

transportes fluviais de passageiros

no estuário do Tejo

TRANSTEJO – Transportes Tejo, S.A.

Realização de ações de formação aos

trabalhadores da empresa Transtejo;

Realização de estágios de formandos do

FOR-MAR na empresa Transtejo; Admissão de

pessoal nos quadros da Transtejo

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