Manejo sindrômico das DST´s
DIP 1
Profª Christiane Rangel
DST´s
• Adolescentes são as mais acometidas pelas DST’s devido ao início precoce da atividade sexual, maior exposição sexual e características da cérvice (Epitélio colunar).
• No BR, as estimativas de infecções de transmissão sexual na
população sexualmente ativa são: Sífilis: 937.000
Gonorreia: 1.541.800 Clamídia: 1.967.200 Herpes genital: 640.900 HPV: 685.400
Abordagem sindrômica das DST’s
•
Por que a abordagem sindrômica é
preconizada pelo MS?
• Classifica os principais agentes etiológicos,
segundo as síndromes clínicas por eles causados; • Utiliza fluxogramas que ajudam o profissional a
identificar as causas de uma determinada síndrome;
• Indica o tratamento para os agentes etiológicos mais freqüentes na síndrome;
• Inclui atenção dos parceiros, o aconselhamento e a educação sobre redução de risco, a adesão ao tratamento e o fornecimento e orientação para utilização adequada de preservativos, além da oferta da sorologia para sífilis, hepatites e para o HIV.
Síndrome Sintomas mais
comuns Sinais mais comuns Etiologias mais comuns Corrimento vaginal Corrimento vaginal Prurido Dor à micção Dor durante a relação sexual Odor fétido Edema de vulva Hiperemia de vulva corrimento vaginal e/ou cervical Vulvovaginite infecciosa: • Tricomoníase • Vaginose bacteriana • Candidíase Corrimento uretral Corrimento uretral Prurido Estrangúria Polaciúria Odor fétido
Corrimento uretral (se necessário, peça para o paciente ordenhar a uretra)
Gonorréia
Infecção por Clamídia Tricomoníase Micoplasma Ureoplasma
Úlcera genital Úlcera genital Úlcera genital Aumento de linfonodos inguinais Sífilis Cancro mole Herpes genital Donovanose Dor ou desconforto pélvico Dor ou desconforto pélvico Dor durante a relação sexual Corrimento cervical Dor à palpação abdominal Dor à mobilização do colo Temperatura >37,5ºC Gonorréia Infecção por Clamídia
Infecção por germes anaeróbios
Secreção Vaginal Fisiológica
•
Constituição:
- Muco cervical, células vaginais e cervicais
esfoliadas, secreção das glândulas de
Bartholin e Skene, transudato vaginal,
pequena
quantidade
de
leucócitos
e
microorganismos da flora vaginal;
-
Cor branca ou transparente;
- Lactobacillus acidophilus (ácido lático):
espécie bacteriana predominante;
- pH normal: 3,8 – 4,2.
Corrimento Vaginal
•
Mais frequentes em mulheres adultas
•
Condições predisponentes:
• DM, antibióticos, uso de hormônios,
contraceptivos orais ou tópicos, duchas vaginais, medicações vaginais, relações sexuais, DST’s, estresse, mudança de parceiro, traumas, absorvente interno e externo, depilação exagerada, roturas perineais.
Tricomoníase
•
Trichomonas vaginalis.
•
Homens geralmente são assintomáticos;
Mulheres: maioria sintomáticas.
•
Comportam-se como vetores, mas algumas
vezes desenvolvem quadro de uretrite
não-gonocócica.
•
Somente se relaciona com a prática da
atividade sexual desprotegida.
Tricomoníase
•
Diagnóstico:
-
Corrimento abundante, amarelo ou
amarelo-esverdeado, mal cheiroso e bolhoso.
-
Sintomas inflamatórios da vulva e da vagina:
ardência, hiperemia, edema vulvar e
vaginal,além de prurido vulvar.
-
Sintomas urinários: disúria, polaciúria e dor
suprapúbica.
Tricomoníase
•
Diagnóstico:
• Colo em framboesa
• Teste de Schiller em “pele de onça” ou
aspecto “tigróide”
• pH: = ou > 5,0
• Teste de Whiff: frequentemente positivo
• Microscopia a fresco: Protozoário móvel
• Cultura em meio de Diamond (em casos
não confirmados pela microscopia)
Tricomoníase
Colo em framboesa - achado peculiar da Tricomoníase
Tricomoníase
Teste de Whiff ou Teste das Aminas Protozoário flagelado
Tricomoníase
•
Tratamento:
• 1ª. Opção: Metronidazol 2g, VO, DU ou Metronidazol 400-500mg, 12/12hs, 7 dias
• 2ª. Opção: Secnidazol 2g, VO, DU ou Tinidazol 2g VO, DU
• Gestantes após o 1º. Trimestre ou nutrizes: Metronidazol 400mg, 12/12hs, 7 dias ou
Metronidazol 250mg, 8/8, 7 dias ou Metronidazol 2g, VO, DU
Tratar os parceiros e abstinência sexual durante o tratamento são obrigatórios!
Síndrome Sintomas mais comuns Sinais mais comuns Etiologias mais comuns Corrimento vaginal Corrimento vaginal Prurido Dor à micção Dor durante a relação sexual Odor fétido Edema de vulva Hiperemia de vulva corrimento vaginal e/ou cervical Vulvovaginite infecciosa: • Tricomoníase • Vaginose bacteriana • Candidíase Corrimento uretral Corrimento uretral Prurido Estrangúria Polaciúria Odor fétido Corrimento uretral (se necessário, peça para o paciente ordenhar a uretra)
Gonorréia
Infecção por Clamídia
Tricomoníase Micoplasma Ureoplasma
Úlcera genital Úlcera genital Úlcera genital Aumento de linfonodos inguinais Sífilis Cancro mole Herpes genital Donovanose Dor ou desconforto pélvico Dor ou desconforto pélvico Dor durante a relação sexual Corrimento cervical Dor à palpação abdominal Dor à mobilização do colo Temperatura >37,5ºC Gonorréia Infecção por Clamídia
Infecção por germes anaeróbios
Corrimento uretral
•
Divididas em Gonocócicas (Neisseria
gonorrhoea) e Não-gonocócicas.
Gonorréia
• Transmissão essencialmente sexual.P.I: 2- 5 dias.
• Principal característica: drenagem de abundante corrimento purulento e viscoso pela uretra masculina.
• Nas mulheres, a maioria é oligossintomática (vulvovaginite ou colpocervicite).
• Infecta epitélio colunar ou de transição.
• Propagação via hematogênica, contiguidade ou carreado por espermatozóide.
Gonorréia
•
Sangramento vaginal pós-coito, sangramento
vaginal anormal, disúria, dor pélvica e
sangramento uterino anormal.
•
Pode envolver qualquer porção do trato
genital, orofaringe ou se tornar disseminada.
•
Colo friável com corrimento cervical
purulento.
•
Complicações: balanopostite, litrites,
cowperites, prostatites, epididimite.
Gonorréia
Corrimento purulento Diplococos Gram-negativos intracelulares
Gonorréia
•
Tratamento:
• 1ª. Opção:
Ciprofloxacina 500mg, VO, DU ou Ceftriaxona 250mg, IM, DU
• 2ª. Opção:
Cefixima 400mg, VO, DU ou Ofloxacina 400mg, VO, DU ou Espectinomicina 2g, IM, dose
Em menores de 18 anos e gestante está contraindicado o uso de quinolonas!
Não-gonocócicas
• Principal agente: Chlamydia trachomatis.
• Prevalência progressivamente maior que as UG (contagioso mesmo no período de incubação – 3 a 5 semanas).
• Repercussões para tratos genitais feminino e masculino caso não receba tratamento adequado.
• A clamídia está presente em 60% dos homens que apresentam uretrite não-gonocócica pós-UG.
Não-gonocócicas
•
Clínica:
• Manifestações mais brandas que a gonocócica • Prurido uretral
• Discreta estrangúria e disúria
• Pouca ou inexistente secreção uretral fluida e transparente, raramente purulenta
•
Complicações:
• Potencial evolução para síndrome de Reiter, estenose de uretra, infertilidade e transmissão congênita.
Não-gonocócicas
Bacilo gram-negativo intracelular
Colo friável
Não-gonocócicas
•
Tratamento:
• 1ª. Opção:
Azitromicina 1g, VO, DU ou Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h, 7 dias
• 2ª. Opção:
Eritromicina (Estearato) 500mg, VO, 6/6h, 7 dias ou Tetraciclina 500mg, oral, 6/6h, 7 dias ou Ofloxacina 400mg, oral, 12/12h, 7 dias
Fluxograma do Corrimento Uretral
Síndrome Sintomas mais
comuns Sinais mais comuns Etiologias mais comuns Corrimento vaginal Corrimento vaginal Prurido Dor à micção Dor durante a relação sexual Odor fétido Edema de vulva Hiperemia de vulva corrimento vaginal e/ou cervical Vulvovaginite infecciosa: • Tricomoníase • Vaginose bacteriana • Candidíase Corrimento uretral Corrimento uretral Prurido Estrangúria Polaciúria Odor fétido Corrimento uretral (se necessário, peça para o paciente ordenhar a uretra)
Gonorréia
Infecção por Clamídia
Tricomoníase Micoplasma Ureoplasma
Úlcera genital Úlcera genital Úlcera genital Aumento de linfonodos inguinais Sífilis Cancro mole Herpes genital Donovanose Dor ou desconforto pélvico Dor ou desconforto pélvico Dor durante a relação sexual Corrimento cervical Dor à palpação abdominal Dor à mobilização do colo Temperatura >37,5ºC Gonorréia Infecção por Clamídia
Infecção por germes anaeróbios
Úlcera Genital
•
Diagnóstico diferencial com doenças
neoplásicas e sistêmicas.
•
Vulnerabilidade biológica: aumentam
em 18,2x o risco de transmissão do
HIV.
•
Avaliar simultaneamente o status
linfonodal.
Sífilis ou Cancro duro
• Espiroqueta anaeróbia: Treponema pallidum.
• Doença sistêmica de evolução crônica.
• Episódios sintomáticos + Períodos de latência.
• Contaminação durante a gestação cursa com acometimento fetal.
• Transmissão: sexual, parenteral e vertical.
Sífilis ou Cancro duro
•
Sífilis primária:
• Cancro duro ou protossifiloma de 10-90
dias após contato sexual.
• Testes sorológicos provavelmente
negativos.
• Lesão desaparece de 3-12 semanas
mesmo sem tratamento, sem deixar
cicatrizes.
Sífilis ou Cancro duro
•
Lesão genital:
• Coloração rósea • Geralmente única • Indolor
• Bordas bem delimitadas • Base endurecida
• Fundo limpo, liso e brilhante • Secreção serosa escassa
• Adenopatia regional (móvel, indolor, múltipla, sem sinais flogísticos)
Sífilis ou Cancro duro
SFS
Sífilis ou cancro duro
•
Sífilis secundária
• 4 – 8 semanas após desaparecimento da lesão primária
• Linfadenopatia generalizada, demorando meses para desaparecer
• Sintomas gerais: artralgia, febrícula, cefaléia, adinamia • Roséolas sifilíticas • Sifílides • Condiloma plano • Placas mucosas • Alopécia irregular • Madarose
Sífilis ou cancro duro
•
Diagnóstico:
• Microscopia de campo escuro • Sorologia treponêmica
• Sorologia não-treponêmica • PCR
Sífilis ou cancro duro
•
Tratamento:
• Sífilis Primária
1ª. opção: Penicilina G benzatina, 2,4milhões U, IM, DU (1,2 milhão em cada nádega), repetidas após 1 semana
2ª. Opção: doxiciclina 100mg, VO, 12/12h, 14 dias ou até cura clínica
Alergia à penicilina: estearato de eritromicina 500mg, VO 6/6h, 15 dias
Sífilis ou cancro duro
Sífilis Congênita
• Anualmente, 3 milhões de partos (BR).
• 2004: prevalência de sífilis em 1,6% das mulheres no momento do parto - cerca de 49 mil gestantes e 12 mil NV com sífilis.(Tx de transmissão de 25%-OMS).
• A incidência de sífilis em parturientes é quatro vezes maior que a da infecção pelo HIV.
• Causa de aborto, cegueira, surdez, deficiência mental e malformações no feto.
Sífilis ou cancro duro
Sífilis Congênita
• Diagnóstico da sífilis + tratamento adequado da gestante e do parceiro durante o pré-natal é
possível eliminar a sífilis congênita, ou seja, reduzir o agravo para até 0,5 caso por mil nascidos vivos.
• Infectada: toda gestante que durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem apresente evidência clínica de sífilis, com teste positivo ou não.
Cancro mole
• Agente: Haemophilus ducreyi (cocobacilo Gram negativo).
• Inoculação em solução de continuidade pele-mucosa com necessidade de abrasão cutânea.
• Transmissão exclusivamente sexual.
• Acomete mais homens.
• A mulher pode ser portadora assintomática, funcionando como reservatório.
Cancro mole
•
Lesão genital:
• Pápula dolorosa • Halo de eritema
• Evolui para pústula (48h) e finalmente para úlcera com bordas irregulares
• Múltiplas (autoinoculação) • Base amolecida
• Bordo irregular
• Fundo recoberto por exsudato necrótico amarelado
• Odor fétido
Cancro mole
•
Quadro clínico:
• Áreas mais frequentes da lesão genital: áreas de maior atrito durante ato sexual (fúrcula e face interna de pequenos e grandes lábios). • Adenite inguinal satélite (bubão) cerca de 1
semana após aparecimento do cancro, dolorosa, podendo evoluir para supuração em orifício único. • Não apresenta sintomatologia sistêmica.
Cancro mole
•
Diagnóstico:
• Presuntivo:
• 1 ou mais lesões ulceradas
• Ausência de evidência do T. pallidum em exame sorológico ou de campo escuro
• Lesão + Linfadenopatia regional característicos de cancróide
• Teste Negativo para Herpes vírus na lesão
• Laboratorial:
• Bacterioscopia com Gram ou Giemsa • Cultura – Diagnóstico definitivo • Biópsia – em desuso
• Amplificação do DNA e PCR – alta sensibilidade
Cancro mole
•
Tratamento:
1ª. Opção:
Azitromicina 1g, VO, DU ou Ciprofloxacina 500mg, VO, 12/12h, 3 dias (contraindicado para gestantes, nutrizes e menores de 18 anos) ou Eritromicina (Estearato) 500mg, VO, 6/6h, 7 dias.
2ª. Opção:
Donovanose
•
Doença crônica, progressiva, de baixo
contágio.
•
Predomina em regiões tropicais, no
sexo masculino, raça negra e pessoas
de baixo nível socioeconômico.
•
Transmissão: não é somente sexual.
Pode ocorrer contaminação fecal ou
auto-inoculação.
•
Região genital: 90%. Inguinal: 10%.
Donovanose
-
Calymmatobacterium ( Klebsiella)
granulomatis : bacilo gram-negativo,
raramente cultivável.
-
P.I: 30d- 6m.
-
Pápula ou nódulo indolor (lábios ou
intróito vaginal ) ulceração de borda
plana ou hipertrófica, bem delimitada,
fundo granulomatoso, vermelho-viva e
friávellesão vegetante ou
úlcero-vegetante.
Donovanose
•
Auto-inoculaçãolesões satélites
extensas áreas.
•
Não há adenite; somente
pseudo-bubões (granulações subcutâneas)
maioria unilaterais.
•
Na mulher: lábios menores,região
perineal.
Donovanose
•
Diagnóstico:
- Identificação dos corpúsculos de
Donovan em esfregaço com coloração
de Wright,Giemsa ou Leishman ou
histopatológico.
Donovanose
Corpúsculos de Donovan: Corpos intracelulares com largas células mononucleares encontrados em raspados do tecido ou em material de biópsia
.
Donovanose
Tratamento:
Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12 horas por, no
mínimo, 3 semanas ou até cura
clínica; ou
Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6
horas por, no mínimo, 3 semanas
ou até a cura clínica; ou
Sulfametoxazol/Trimetoprim (800 mg e 160
mg), VO, 12/12 horas por, no
mínimo, 3 semanas, ou até a cura clínica.
Donovanose
Tetraciclina 500 mg, de 6/6 horas,
durante 3 semanas ou até cura clínica ;
ou
Azitromicina 1 g VO em dose única,
seguido por 500mg VO/dia por 3
semanas ou até cicatrizar as lesões .
Alertar o paciente para a longa duração
do ttt e solicitar retornos semanais para
avaliação da evolução clínica.
Herpes genital
•
HSV tipo 2 (predominante).
•
Transmissão sexual.
•
Incurável e recorrente - permanecem
nos glânglios sensoriais após infecção
primária.
•
P.I: 4 dias.
Herpes genital
-
Infecção Primária:
Sintomas mais graves; pode ser
assintomática.
Prurido, ardência, hipersensibilidade,
queimação e parestesia (pródromos)
pápulas eritematosas vesículas
agrupadas com conteúdo citrino
ulcerações dolorosas crostas
sero-hemáticas cicatrização.
Herpes genital
Herpes genital
•
H: glande e prepúcio.
•
M: pequenos lábios, clítoris, grandes
lábios, fúrcula e colo do útero.
-
Infecção Recorrente :
- Diminuem com o passar do tempo;
- É mais branda,complica menos e tem
menor duração.
-
HSV2 (80%).
Herpes genital
•
Reativação:
- Episódios febris, exposição solar,frio
intenso,traumatismos, menstruação,
estresse, antibioticoterapia prolongada.
Herpes genital
•
Diagnóstico:
•
Anamnese + exame físico;
•
Citologia: citodiagnóstico de Tzanck.
•
Sorologia: elevação dos títulos em 4
semanas.
•
IFD: anticorpos
•
Cultura
Herpes genital
Citodiagnóstico de Tzanck - multinucleação e balonização celular.Herpes genital
•
Tratamento:
-
Sintomático: analgésicos e
antiinflamatórios.
•
1o episódio: Aciclovir 200 mg, 4/4 hs,
5x/dia, por 7 dias ou 400 mg, VO, 8/8
horas, por 7 dias ou Valaciclovir 1 g,
VO, 12/12, horas por 7 dias; ou
Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 horas, por
7 dias.
Herpes genital
•
Recorrências:
Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas, por 5
dias (ou 200 mg, 4/4hs, 5x/dia, 5 dias);
ou Valaciclovir 500 mg, VO, 12/12 horas,
por 5 dias; ou 1 g DU diária, 5 dias
ou Famciclovir 125 mg, VO, 12/12 horas,
por 5 dias.
Herpes genital
•
Casos recidivantes (6 ou mais
episódios/ano):
- Aciclovir 400 mg, 12/12 hs, por até 6
anos ou Valaciclovir 500 mg por dia por
até 1 ano; ou Famciclovir 250 mg 12/12
hs por dia por até 1 ano.
- Obs: Gestantes: tratar o 1 episódio em qualquer trimestre da gestação.
- Herpes e HIV (manifestações severas com lesões mais extensas), recomendado o tratamento injetável:
Fluxograma da Úlcera Genital
Síndrome Sintomas mais
comuns Sinais mais comuns Etiologias mais comuns Corrimento vaginal Corrimento vaginal Prurido Dor à micção Dor durante a relação sexual Odor fétido Edema de vulva Hiperemia de vulva corrimento vaginal e/ou cervical Vulvovaginite infecciosa: • Tricomoníase • Vaginose bacteriana • Candidíase Corrimento uretral Corrimento uretral Prurido Estrangúria Polaciúria Odor fétido Corrimento uretral (se necessário, peça para o paciente ordenhar a uretra)
Gonorréia
Infecção por Clamídia
Tricomoníase Micoplasma Ureoplasma
Úlcera genital Úlcera genital Úlcera genital Aumento de linfonodos inguinais Sífilis Cancro mole Herpes genital Donovanose Dor ou desconforto pélvico Dor ou desconforto pélvico Dor durante a relação sexual Corrimento cervical Dor à palpação abdominal Dor à mobilização do colo Temperatura >37,5ºC Gonorréia Infecção por Clamídia
Infecção por germes anaeróbios
Dor ou desconforto pélvico
•
Dor pélvica: dor em região inferior do
abdômen ou pelve pelo período de
menos seis meses. Crônica: mais de 6
meses.
•
20% de todas as mulheres; segunda
queixa mais freqüente nos consultórios
de ginecologistas.
•
Deterioração da qualidade de vida.
Dor ou desconforto pélvico
•
DIP: sinais e sintomas secundário à
ascensão e à disseminação, no trato
genital superior feminino, de
microorganismos provenientes da
vagina e/ou endocérvice.
•
DIP: cerca de 90% dos casos é
originada de agentes sexualmente
transmissíveis.
Dor ou desconforto pélvico
•
Agentes mais comuns da DIP:
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis (2/3 dos casos).
Conhecimento de todas as possíveis
causas de dor + correto diagnóstico +
tratamento fundamentais no
atendimento destas mulheres.
Fluxograma do desconforto ou dor pélvica