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MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste 15 Novembro 2011, 15h00. 2º Teste - 15 Novembro 2011

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MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia

2011/2012

2º Teste - 15 Novembro 2011

Normas e indicações:

 A prova tem a duração de 70 minutos.

 Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não serão prestados

esclarecimentos durante a prova.

 Os telemóveis deverão estar guardados e desligados durante a prova.  A prova é constituída por 2 grupos de questões com as seguintes cotações:

o Grupo I - 18 questões de escolha múltipla; 13,5 valores;

o Grupo II - 1 exercício; 6,5 valores;

 A resposta ao Grupo I deve ser realizada sem rasuras na folha distribuída

para o efeito.

 A resposta ao Grupo II deve ser realizada em folha separada.

 Nas perguntas de escolha múltipla a cada resposta errada é atribuída uma

classificação negativa de 1/3 da respectiva cotação.

 Não é permitida a saída da sala durante a prova.

 No final do tempo da prova pare de escrever e mantenha-se sentado no

seu lugar, até todas as folhas de resposta estarem recolhidas e os docentes darem autorização de saída.

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GRUPO I (13,5 valores)

1. Num modelo com presente (período 1) e futuro (período 2), sendo r a taxa de juro real, o preço intertemporal 1/(1+r) avalia

a) uma unidade de bens no presente em termos de unidades de bens futuros.

b) a compensação dos aforradores pelo adiamento de consumo presente para futuro. c) a taxa à qual os agentes desejam trocar consumo presente por consumo futuro. d) uma unidade de bens no futuro em termos de unidades de bens presentes.

2. Num modelo com presente (período 1) e futuro (período 2), se o consumidor representativo receber uma herança no presente (H1>0), a sua restrição orçamental intertemporal

a) desloca-se paralelamente para a direita pelo valor de H1 no eixo de C2. b) desloca-se paralelamente para a direita pelo valor de H1 no eixo de C1. c) roda para uma inclinação inferior em torno do seu valor original no eixo de C2. d) desloca-se paralelamente para a esquerda pelo valor de H1 no eixo de C2.

3. Num modelo com presente (período 1) e futuro (período 2), sendo r a taxa de juro real, δ a taxa de depreciação e F(K) a função produção, a aplicação, no presente, em investimento numa empresa, formando capital (K),

a) Nunca aumenta a riqueza das famílias.

b) aumenta a riqueza intertemporal das famílias se F(K) for superior a K(δ+r).

c) não aumenta a riqueza intertemporal das famílias se F(K) for igual a (δ+r).

d) aumenta sempre as possibilidades intertemporais de consumo.

4. O Estado cumpre a sua restrição orçamental intertemporal se e só se, a) a taxa de juro do setor privado for superior à taxa de juro da dívida pública. b) a taxa de juro do setor privado for igual à taxa de juro da dívida pública.

c) o valor presente dos saldos orçamentais primários for igual à dívida pública devida inicialmente.

d) o valor presente dos saldos orçamentais primários for igual à dívida pública devida no futuro.

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5. Num modelo com presente (período 1) e futuro (período 2) a restrição orçamental intertemporal consolidada do setor privado e do setor público mostra que o valor presente do consumo privado intertemporal

a) nunca depende do valor total de impostos cobrados pelo setor público.

b) equivale ao valor presente do rendimento intertemporal não absorvido por gastos do setor público nem por impostos presentes.

c) depende do valor de impostos cobrados no presente se o preço intertemporal do setor privado for diferente do enfrentado pelo setor público.

d) depende do padrão temporal dos impostos se o preço intertemporal do setor privado for igual do enfrentado pelo setor público.

6. O princípio da equivalência ricardiana prediz que se o setor público reduzir os impostos, incorrendo num défice financiado por dívida, os agentes do setor privado, a) antecipando o valor presente dos impostos futuros necessários para amortizar a

dívida, aumentam a poupança.

b) considerando que a sua riqueza aumentou, reduzem a poupança.

c) sabendo que o perfil temporal dos impostos é irrelevante, reduzem o consumo. d) obtendo um rendimento disponível adicional, aumentam o consumo e a poupança.

7. O princípio da equivalência ricardiana não é válido, desde que

a) os impostos diretos sejam todos substituídos por impostos indiretos. b) os agentes privados tenham acesso ilimitado a crédito.

c) a taxa de juro aplicável ao setor privado seja maior do que a do setor público. d) os agentes privados sejam intergeracionalmente solidários.

8. Na perspetiva do emprego dos recursos, a restrição orçamental intertemporal da Nação requer que

a) o valor presente da diferença entre o rendimento e a absorção de bens e serviços pela Nação seja simétrico ao valor futuro da posição líquida de investimento internacional.

b) o valor presente da absorção de bens e serviços pela Nação iguale a diferença entre o valor presente do rendimento e o valor presente da balança de capital e financeira.

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d) o valor presente da diferença entre o rendimento e a absorção de bens e serviços pela Nação seja simétrico ao valor presente da posição líquida de investimento internacional.

9. O consumo está relacionado com o rendimento disponível corrente e com a riqueza, mas empiricamente constata-se que a relação mais forte é entre o consumo e

a) o rendimento disponível, se os agentes tiverem expectativas racionais. b) a riqueza, se o preço dos ativos for mais volátil que o rendimento disponível. c) a riqueza, se os agentes tiverem expectativas positivas sobre os rendimentos

futuros.

d) o rendimento disponível, se os agentes enfrentarem restrições financeiras.

10. Um agente económico espera viver mais 50 anos, durante os quais receberá um rendimento de 1000 euros por ano. Se receber um rendimento extraordinário de 5000 euros, espera-se que:

a) de acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida, a propensão marginal ao consumo do rendimento extraordinário seja igual a 0,5.

b) de acordo com a Hipótese do Rendimento Permanente, o rendimento permanente aumente.

c) de acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida, o seu consumo anual aumente 2000 euros.

d) no curto prazo e de acordo com a Hipótese do Rendimento Permanente, a propensão marginal a consumir aumente.

11. O governo implementou este mês o agravamento da taxa de imposto sobre o rendimento dos particulares, já anunciado há 6 meses atrás. Esta política:

a) de acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida, aumenta a taxa de poupança apenas se aumentar a proporção de reformados na população total.

b) sob expectativas racionais, não afecta a riqueza dos agentes, e, consequentemente, o perfil inter-temporal de consumo óptimo.

c) não afecta o consumo corrente, de acordo com a Hipótese do Rendimento Permanente sob expectativas adaptativas.

d) sob expectativas racionais, afecta a riqueza dos agentes e reduz o consumo corrente.

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12. Se a Hipótese do Rendimento Permanente ou a Hipótese do Ciclo de Vida forem válidas:

a) durante uma recessão, a poupança diminui ou o recurso ao crédito aumenta. b) o consumo flutua mais que o rendimento.

c) no curto prazo, a propensão marginal ao consumo é alta.

d) famílias com maiores rendimentos têm uma maior propensão média ao consumo.

13. Tudo o resto constante, perante uma subida da taxa de juro real: a) o devedor melhora o seu bem-estar.

b) segundo o efeito substituição, o consumo no período 2 diminui e o consumo no período 1 aumenta, mantendo-se a utilidade do agente representativo.

c) segundo o efeito substituição, o consumo no período 2 aumenta e o consumo no período 1 diminui, mantendo-se a utilidade do agente representativo.

d) o credor piora o seu bem-estar.

14. De acordo com a teoria neoclássica, o stock de capital óptimo aumenta se: a) aumentar a taxa de juro real.

b) aumentarem as vendas.

c) aumentar a taxa de depreciação. d) aumentar o progresso técnico.

15. De acordo com o princípio do acelerador, o investimento líquido é tanto maior quanto maior for

a) o crescimento do produto.

b) todas as alternativas são verdadeiras. c) a taxa de depreciação.

d) o stock de capital no final do período anterior.

16. O q de Tobin pode divergir da unidade por largos períodos de tempo se

a) os custos de instalação do capital aumentarem mais do que proporcionalmente com o capital a instalar.

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c) os custos de instalação do capital forem proporcionais ao capital a instalar. d) as expectativas forem racionais.

17. Quando o q de Tobin é maior do que 1, a condição de otimização da empresa pode ser compatível com:

a) um investimento bruto inferior à depreciação do capital. b) um aumento da produtividade marginal do capital. c) um investimento líquido negativo.

d) um investimento bruto superior à depreciação do capital.

18. O q de Tobin será maior quando, com tudo o resto constante: a) diminui a expectativa de crescimento dos lucros futuros. b) diminuem os custos de instalação do capital.

c) aumenta o crescimento dos preços dos bens de capital. d) a taxa de juro real aumenta.

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GRUPO II (6,5 valores)

Considere uma família representativa que vive durante dois períodos, enfrenta uma taxa de juro real de 2% (r = 0,02), uma riqueza atualizada de 3000 unidades e cuja função utilidade pode ser descrita pela função U(C1,C2) = C10,5C20,5. Sabe-se ainda que

o rendimento bruto (antes de impostos) no período 1 é de 1200 unidades.

1. (2 valores) Calcule o perfil ótimo de consumo intertemporal.

Sabendo que o agente é devedor em 500 unidades no período 1 e que o setor público planeia G1 = 1000, G2 = 1010, enfrentando uma taxa de juro de 1% (rg = 0,01), e não

concede subsídios,

2. (1,5 valores) Calcule o perfil intertemporal de impostos que a família enfrenta. Discuta se esse é o perfil ótimo de tributação.

Considere agora a possibilidade de realização de investimento numa empresa cuja tecnologia de produção é descrita por Y = 22,44K0,5. Sabendo que a taxa de depreciação é de 100% (δ = 1),

3. (1,5 valores) Qual o valor de investimento que aconselharia a família a realizar? 4. (1,5 valores) Admitindo que a família decidiu investir de maneira a aumentar a sua

riqueza atualizada em 120 unidades, quantifique em que condições o montante investido poderia ser considerado óptimo.

Referências

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