• Nenhum resultado encontrado

Vista do Educação permanente na UTI Neonatal:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Vista do Educação permanente na UTI Neonatal:"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Educação permanente na UTI Neonatal: percepções do técnico de

enfermagem.

Amanda Siqueira Lorena Gonçalves

Enfermeira especialista em neonatologia e pediatria pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - Fatea

Valdinéa Luiz Hertel

Enfermeira, Professora Titular das Faculdades Integradas Teresa D’ávila. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

RESUMO

O estudo objetivou analisar a percepção do técnico em enfermagem, relacionada à Educação Permanente de uma instituição no médio Vale do Paraíba e identificar o conhecimento sobre educação permanente. A pesquisa foi de abordagem qualitativa, do tipo exploratório e descritivo, utilizando na análise de dados, o método de análise de conteúdo de Bradin. Os participantes da pesquisa foram 08 profissionais da equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da instituição. Obtiveram-se respostas acerca de Educação Permanente, conhecimentos necessários para atuação em UTIN, quais os profissionais mais questionados em casos de dúvidas durante a prestação de cuidados, e sugestão de temas para novas capacitações. Percebeu-se a não compreensão da distinção entre Educação Continuada e Educação Permanente, demonstrando as dificuldades muitas vezes não expressadas pelos profissionais. Apontaram que não se limitam em indagar à enfermeira ou ao médico durante as atividades, deram sugestões de novos temas que julgam ser de suma importância para o dia a dia, visto que a prática depende da teoria.

Palavra- chave: Educação Permanente, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal,

Enfermagem.

(2)

The study aimed to analyze the perception of the Archtect related to permanent education of an institution in the Middle the Paraíba Valley and identify the knowledge of permanent education. The survey was of a qualitative approach of type exploratory and descriptive, using the data analysis, the method of content analysis of Braden. Research participants were professional 08 nursing staff of a Neonatal Intensive Care Unit of the institution. The answers were obtained about permanent education, expertise to expertise in NICU, which most professionals questioned in cases of doubts during the provision of care, and suggestion of topics for new skills. Realized not understanding the distinction between continuing education and continuing education, demonstrating the difficulties often expressed by professionals. Pointed out that are not limited to inquire the nurse or the doctor during the activities have given suggestions for new topics they deem to be of paramount importance to the day-to-day, since the practice depends on the theory.

Keyword: Permanent education, Neonatal Intensive Care Unit, nursing.

INTRODUÇÃO

A educação, como fenômeno social e universal, deve cuidar da formação de seus indivíduos, sendo necessária ao funcionamento de toda a sociedade. Educar desenvolve as capacidades físicas, mentais e espirituais, preparando e transformando os caminhos da vida social. Hoje se encontra fragmentada, separando-se em linhas como a escola, que é dividida em partes, e a vida, onde o sujeito vive problemas cada vez mais multidisciplinares. É necessária uma maior complexidade, abrangência e profundidade para que o conhecimento e a informação sejam recebidos (1).

As experiências de cultura, ciência, adaptação e moral são frutos de processos de conhecimento e tornam a sociedade apta a atuar no meio social, mundial e planetário. O conhecimento depende da união dos saberes (2).

Educação e saúde são conceitos distintos, porém estes dois campos formam uma interseção de aprendizado e cuidado. Com a evolução no processo educacional, a meta se tornou a busca da aquisição do saber e não o saber propriamente dito (3).

(3)

É possível que professores e instrutores de um mesmo meio educativo utilizem processos pedagógicos diferentes, com um mesmo propósito.

Na pedagogia tradicional, as ações de ensino são centradas no nível de conhecimento do professor, ou seja, ele transmite o conteúdo que deverá ser absorvido pelos educandos (3).

Para Freire (4) na pedagogia tradicional, o educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito de informações.

A pedagogia renovada induz o aluno à curiosidade, favorecendo o ambiente para o alto desenvolvimento e a valorização, com jogos educativos e estimulantes, que transformam o ambiente escolar num local alegre e não formal, como a escola tradicional (3).

A pedagogia por condicionamento concentra-se num jogo de recompensas e estímulos, no qual o aluno responde exatamente o que o professor aceita como resposta. Este tipo de prática é controlada pelo professor, a proposta é rígida e programada em detalhes. Elimina qualquer sinal de subjetividade já que a ciência do estudo é objetiva, baseando-se em observação e mensuração. É privilegiada ao ensino específico (5).

Outro método pedagógico é a problematização, que relaciona a teoria à realidade. Prepara o educando para a comunicação igualitária e dialogal, possibilitando a transformação social, visto que é da realidade que se extrae o conteúdo de ensino (3).

Na graduação, segundo Stedile, Friendlander (6) é necessário mudar o modo convencional: “professor – centrado” que forma grupos acríticos, passivos, dependentes e conformados. O ensino atualmente não está voltado à formação do aprendiz autônomo, o qual precisa conhecer a sua própria forma de aprender. Assim, a aprendizagem mostra-se insuficiente para a formação de profissionais que necessitam muito mais do que reproduzir técnicas.

As práticas educativas, juntamente com as estratégias pedagógicas, esperam superar os atuais processos de ensino e de avaliação baseados nos modos tradicionais e desatualizados. A saúde e educação juntas podem ser inseridas em qualquer nível de atenção à saúde e para uma aquisição contínua de conhecimento pelos profissionais; assim, mesmo que de forma inconsciente, os profissionais participarão do ciclo permanente: ensinar e aprender (3).

Para que o homem cresça e possa aperfeiçoar sua capacidade, deve ser sujeito de sua própria educação e não objeto (7).

Assim, a educação permanente em enfermagem surge como uma estratégia segura e efetiva que visa qualificar os profissionais e os cuidados realizados, através de práticas direcionadas a promoção de oportunidades e desenvolvimento para o funcionário, objetivando

(4)

ajudá-lon a troca de experiência, envolvendo toda a equipe e organização em que está inserido

(8)

.

O interesse por esse tema surgiu quando, em minha atuação como Enfermeira Assistencial em uma UTIN, pude observar a dificuldade de alguns profissionais técnicos de enfermagem a respeito da avaliação holística ao prematuro, visto que pouco é ministrado sobre neonatologia nos cursos técnicos de enfermagem.

Justificativa do estudo

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) funciona de forma dinâmica e a cada dia novas tecnologias vêm sendo aprimorados. As condições de tratar de um ser vivo cada vez mais novo que, há bem pouco tempo, era incapaz de sobreviver extra útero, impõem a oferta de condições de sobrevivência,a além da capacidade da sua idade gestacional cronológica. Dessa forma, recém-nascidos com estruturas vitais imaturas não sobreviveriam sem o aperfeiçoamento de conhecimento científico e habilidade técnica, visando a um rigoroso controle dos sinais vitais na tentativa de reduzir a mortalidade e de garantir a sobrevivência desses pequenos pacientes (9).

O rápido avanço científico e tecnológico nos últimos anos na área da saúde tem instigado a análise profunda sobre a repercussão e abrangência deste desenvolvimento, e dos conhecimentos gerados sobre a equipe de saúde. Desse modo, surge a necessidade da Educação Permanente, motivada pelos novos conhecimentos produzidos pela ciência, promovendo a obtenção de técnicas e habilidade para o desempenho profissional e contribuindo para o aumento da sobrevida dos RNs, de maneira humana.

Frente a estas considerações, destaco como objeto deste estudo a seguinte questão: qual a percepção do técnico de enfermagem relacionada à Educação Permanente em UTIN?

OBJETIVO

Conhecer a percepção da equipe técnica de enfermagem sobre a educação permanente, aplicada em uma UTI Neonatal.

(5)

O hospital deve possuir profissionais altamente especializados nas diferentes funções, para que possa atingir com eficiência e excelência suas finalidades, objetivando a assistência integral ao paciente.

O Trabalho de enfermagem em UTI Neonatal

A UTIN é um ambiente terapêutico, designado para tratamento de neonatos em estado grave, sendo considerada uma unidade de alta complexibilidade. Além da tecnologia de ponta e equipamentos diversificados, esta unidade conta com profissionais altamente capacitados e protocolos específicos para a assistência ao recém-nascido (RN). Dessa forma as UTIs neonatais constituiem-se em um importante campo de trabalho para a enfermagem, exigindo conhecimento técnico científico avançado (10).

A enfermagem tem um papel importante na manutenção da vitalidade dos RNs de risco, sendo indispensável atribuir às ações cotidianas as bases científicas. Cabe ao Enfermeiro da UTIN organizar, planejar e executar os cuidados de enfermagem, de forma peculiar a cada criança, exercendo assim uma assistência integral, de qualidade e humanizada.

(11)

Kamada (12) ressalta a necessidade de especialização das enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, visto que as orientações fomentadas, através dos treinamentos são insuficientes.

Diante dessas afirmações, vimos a importância da capacitação dos profissionais de enfermagem para aprenderem as necessidades de cada bebê. Um dos primeiros passos nesse sentido é a observação acurada das respostas comportamentais e fisiológicas do bebê, visando à diminuição do estresse e da dor, contribuindo para o seu conforto, segurança e desenvolvimento (9).

Ainda nesse contexto, podemos destacar a importância da atenção e cuidado aos pais, incluindo-os no planejamento de cuidados com a criança, não se limitando ás rotinas hospitalares, e sim levando-os para serem integrantes da equipe. A comunicação é necessária ao relacionamento interpessoal profissional de enfermagem/familiares. A equipe de enfermagem deve demonstrar sensibilidade à comunicação verbal e não-verbal, capacidade de ouvir atentamente, saber o que falar e quando falar e utilizar uma linguagem clara e acessível

(13)

(6)

A enfermagem estabelece um verdadeiro vínculo entre a ciência e a arte, representando um elo necessário no encadeamento indispensável no cuidar e preservar a vida. Vida e saúde foram confundidas e reduzidas durante muito tempo na história. Com o desenvolvimento das ciências humanas e sociais, novas possibilidades de focar esta questão foram introduzidas. Este conjunto de ações exige hoje dos profissionais de saúde novas responsabilidades e do que decorre a necessidade de busca pela equipe de enfermagem de redefinição profissional dentro da área, deixando o status de meros executores de prescrições médicas, com a busca de competência teórica para embasamento das práticas e especializações, para participar ativamente enquanto equipe cuidadora do paciente (14).

Educação Continuada e Permanente em Saúde

A educação na saúde pode ser percebida por diferentes vertentes: educação continuada, permanente e em serviço (2).

A educação continuada surge como desenvolvimento de ações após a profissionalização, para atualização dos conhecimentos e aquisição de novos conteúdos, informações e atividades, utilizando-se de metodologias formais. São experiências subsequentes às formações iniciais, sendo possível manter, aumentar e melhorar a competência do profissional. Práticas educativas contínuas são realizadas com intuito de mudar atitudes e comportamentos nas áreas: afetiva, cognitiva, psicomotora do homem, na perspectiva de transformar a prática (15).

A educação continuada é efetiva, quando direcionada ao desenvolvimento global de seus integrantes e da profissão; sua intenção é melhorar a qualidade da assistência de enfermagem, desenvolver no profissional uma consciência crítica e sua capacidade de aprendizado contínuo (16).

A educação permanente requer do indivíduo novas formas de encarar o conhecimento, não bastando “saber” ou “fazer”, mas “saber fazer” interagindo e intervindo com autonomia. Paschoal, Mantorane, Méiee(2) (apud Morin(13)). É conceituada como a aprendizagem no trabalho, na qual o aprender e ensinar se consolidam ao cotidiano das organizações e ao serviço. (17) Faz-se necessário o entendimento do fator educacional, onde sua constante aplicação gera uma equalização do atendimento profissional prestado.

A política de Educação Permanente em Saúde objetiva levar para o setor de trabalho a atuação crítica e reflexiva desta prática assistencial cotidiana, tornando os profissionais tecnicamente competentes e compromissados com a qualidade da assistência (17)

(7)

A ação profissional deve ser destacada pela compreensão e reflexão teórica, caracterizando o pensamento crítico, o qual é sistemático e organizado. A prática de enfermagem na sociedade atual determina o uso das habilidades do pensamento crítico, estimulando a tomada de decisão clínica, ajudando a identificar as necessidades do paciente e a determinar a melhor ação de enfermagem (15).

Entretanto, o ambiente da UTI exige profissionais capazes de articular conhecimentos gerados pelo setor, com competências para um rápido atendimento inerente à complexidade dos clientes internados (18).

Segundo Ceccim (19), o verdadeiro foco da Educação Permanente em Saúde é a sua porosidade à realidade mutável das ações e dos serviços de saúde. Dessa forma, a educação é um vetor indispensável na vida de um profissional da área da saúde, pois é por meio dele que o senso crítico é incorporado no processo de trabalho.

Educação Permanente na Enfermagem

A Educação Permanente tem origem nos debates introduzidos pela Organização Pan- Americana de Saúde na década de 1980, ampliando-se com a atual política publica, constituindo um projeto político pedagógico que visa à transformação das práticas de saúde e de enfermagem (20).

Ao lado da educação no trabalho, como treinamentos e atualizações técnicas vêm sendo introduzidas, como método para a capacitação pessoal em saúde e enfermagem, mudanças de maior impacto que visam aproximar educação e trabalho voltados às práticas sociais, alinhando-se à concepção de educação permanente (20).

TRAJETÓRIA METODOLÓGICA

Esta parte do trabalho abrange os aspectos relacionados com o delineamento metodológico, cenário de estudo, caracterização de estudo, sujeitos, natureza de amostra e amostragem, instrumento de coleta de dados, procedimento para a coleta dos dados, estratégias de análise de dados, assim como os preceitos éticos da pesquisa.

(8)

A pesquisa é de abordagem qualitativa, do tipo exploratório e descritivo. Oliveira (21) refere que:

As pesquisas que se utilizam da abordagem qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema; analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos.

O estudo descritivo visa à descrição das características de determinada população ou fenômeno e buscou conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, descobrindo a frequência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características (22,23) .

As pesquisas explicativas caracterizam-se pela preocupação de identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Caracteriza-se também, por ser a pesquisa que mais se aprofunda no conhecimento da realidade e explica o porquê das coisas. É o tipo mais complexo e delicado, já que os riscos de cometer erros são aumentados consideravelmente (23).

A característica da pesquisa foi analisada e escolhida de acordo com a particularidade do objetivo a ser atingido.

Cenário do Estudo

A presente pesquisa foi desenvolvida em um hospital de médio porte em uma cidade do Médio Vale do Paraíba - São Paulo localizada em uma região que abrange parte do leste do Estado de São Paulo e do oeste do Rio de Janeiro, com população de 82.537 habitantes, de acordo com o IBGE 2010, equivalendo a 199,19 hab./Km2.

(9)

O desenvolvimento do estudo teve como foco a UTIN da instituição pesquisada. Esta é classificada como atendimento geral, contando aproximadamente com 145 leitos entre Clínica Médica/Cirúrgica, Convênios, Pediatria, Maternidade SUS/Convênio/Particular, UTI adulto e Neonatal, Centro Cirúrgico, Ambulatório de consultas, Centro de ortopedia e fisioterapia, Pronto Socorro, Laboratório de análises clínicas e radiologia, atendendo seus objetivos através de seus 300 funcionários e corpo clínico de 90 médicos. É uma Instituição Filantrópica de Direito Privado e sem fins lucrativos e presta serviços médicos e hospitalares, sendo referências para o fundo do Vale do Paraíba, atendendo não só ao município onde está sediada, mas também aos vizinhos, somando uma população de 140.000 habitantes. Tem como missão, prestar assistência à comunidade local, servindo de referência em atendimentos de urgência e emergência para muitas cidades da região.

A UTIN possui oito leitos, equipamentos modernos e uma equipe multidisciplinar e especializada. Esta unidade auxilia os bebês em sua recuperação, bem como dá o suporte de vida necessário para que eles vençam a prematuridade.

É composta por 21 funcionários de enfermagem, entre eles, quatro enfermeiras e 16 técnicos em enfermagem que trabalham em escalas de 12/36horas e uma enfermeira que trabalha na escala de 8h semanais, além de dez médicos, duas fisioterapeutas, duas nutricionistas e uma psicóloga.

Participantes, Natureza da Amostra e Amostragem

Os participantes da pesquisa foram os Técnicos de Enfermagem que trabalham na UTIN.

Polit; Beck; Hungle, descrevem a amostra dizendo que “é um subconjunto dessa população. As entidades que formam as amostras e as populações são elementos. E amostragem é o processo de seleção de uma porção da população para representar toda a população” (26)

.

O tamanho da amostra na pesquisa qualitativa é determinado pela necessidade de informações. Um princípio que orienta a amostra é a saturação de dados, isto é, o ponto que não é obtido nenhuma informação nova e é atingida a redundância (26) Diante disso, o tamanho da amostra deste estudo, ou seja, o número total dos entrevistados dependerá das respostas fornecidas por eles, referentes às questões abertas da segunda parte do roteiro de entrevista semi-estruturada. Quando percebermos que o objetivo do estudo será alcançado, que os dados

(10)

começarem a se repetir e não surgirem novos dados, interromperemos a coleta de dados e concomitantemente o acréscimo de participantes da pesquisa à amostra.

O tipo de amostragem foi proposital intencional, do que no das autoras citadas acima; independentemente de como os participantes são selecionados, o pesquisador, geralmente, procura escolher membros da amostra, propositalmente, com base nas necessidades de informação que emergem dos resultados preliminares.

Os critérios para a inclusão dos participantes no estudo foram:

 Serem Técnicos de Enfermagem que trabalhem na UTIN da instituição pesquisadas há mais de 6 meses;

 Concordarem em participar do estudo;

Os critérios para a exclusão dos participantes no estudo foram:  Não serem Técnicos de Enfermagem que trabalhem UTIN;  Não concordarem em participar do estudo;

A amostra foi composta de 7 técnicos de enfermagem.

Coleta de Dados

Instrumento de Coleta de Dados

O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada, composta de um questionário de caracterização pessoal e seis perguntas abertas, referentes, que respondam ao objetivo deste estudo.

O instrumento foi aplicado por meio de entrevista semiestruturada, gravada e posteriormente transcrita. De acordo com Brevidelli; Domenico (27), a entrevista “se trata de uma das principais técnicas utilizadas na pesquisa qualitativa e que requer maior aproximação entre pesquisador e pesquisado”. Matheus; Fustioni (28) ainda completam que “Na entrevista,

o pesquisador pretende descobrir o que é significado na vida dos entrevistados, sua maneira de traduzir o mundo”.

Para Marconi; Lakatos (29), a entrevista padronizada ou estruturada “É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas ao individuo são

(11)

predeterminadas. Ela se realiza de acordo com um formulário elaborado e é efetuada de preferência com pessoas selecionadas de acordo com um plano”.

O motivo da padronização é obter dos entrevistados respostas às mesmas perguntas, permitindo que todas elas sejam comparadas com o seu próprio conjunto, e que as diferenças sejam refletidas entre os respondentes e não nas questões.

Procedimentos para coleta de dados

A coleta de informações foi iniciada após a aprovação do Comitê de ética em Pesquisa da Faculdade Teresa D’Ávila, da cidade de Lorena e autorização para a coleta de dados na UTIN.

Foi verificado previamente se os respondentes atendem aos critérios já descritos. Os dados foram coletados pela pesquisadora deste estudo, sendo utilizadas as seguintes estratégias:

 Agendamento com cada participante, respeitando-se os dias e horários que lhes forem viáveis;

 Realização das entrevistas na UTIN da Instituição cedente;

 As respostas foram gravadas em formato mp3 e/ou cassete que serão guardados por 5 anos após análise;

 Anteriormente à entrevista, os respondentes tomaram conhecimento dos objetivos do estudo, da garantia do anonimato, do instrumento a ser aplicado, da gravação das respostas e posterior transcrição na íntegra das mesmas;

 Foram esclarecidas todas as dúvidas quando necessário;

 Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.

Estratégias de Análise de Dados

Para o desenvolvimento desta etapa, escolhemos analisar os dados obtidos pela metodologia defendida por Bardin. Em suas palavras, a análise de conteúdo pode ser definida como: “um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a interferência de conhecimentos relativos às condições

(12)

de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens”. Uma das características que definem a análise de conteúdo é a busca do entendimento da comunicação entre os homens, apoiando-se no reconhecimento do conteúdo das mensagens (30).

A técnica é constituída por três fases, segundo Bardin (30) “... a pré-análise, a exploração do material (descrição analítica) e o tratamento dos resultados, a interferência e a interpretação”.

 A Pré-Análise: é a fase de organização propriamente dita. Corresponde a um período de intuições, mas tem por objetivo tornar operacionais e sistematizar as ideias iniciais, de maneira a conduzir a um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas, num plano de análise.

 A exploração do Material: uma fase longa e fastidiosa consiste essencialmente de operações de codificação, desconto ou enumeração, em função de regras previamente formuladas.

 Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretação: os resultados em bruto são tratados de maneira a serem significativos (falantes) e válidos. Operações estatísticas simples (percentagens) ou mais complexas (análise factorial) permitem estabelecer quadros de resultados, diagramas, figuras e modelos, os quais condensam e põem em relevo as informações fornecidas pela análise.

Após a leitura atentamente das respostas obtidas, os pesquisadores irão buscar uma forma de codificação para classificar as respostas, de acordo com o quadro teórico elaborado e os objetivos da pesquisa (29).

Nas palavras de Bardin (29), categorização: “é uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto, por diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gênero (analogia). Com os critérios previamente definidos. As categorias são rubricas ou classes, as quais reúnem um grupo de elementos (unidades de registro, no caso da análise de conteúdo) sob um título genérico, agrupamento esse efetuado em razão dos caracteres comuns destes elementos”.

(13)

A autonomia dos participantes do estudo será respeitada em virtude da sua livre decisão de participar da pesquisa, após o fornecimento das instruções para orientá-los conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Também foram previstos os procedimentos que assegurarão a confiabilidade, o anonimato das informações, a privacidade e a proteção da mensagem dos usuários, garantindo-lhes que as informações obtidas não serão utilizadas em prejuízo de qualquer natureza para eles.

O presente estudo seguiu os preceitos da Resolução 196/96 de 10/10/1996 do ministério da Saúde, por meio do Conselho Nacional de Saúde, aguardando a autorização do Comitê de Ética da Faculdade Teresa D’Ávila. As Folhas de Rosto para a pesquisa envolvendo seres humanos encontram-se devidamente preenchidas.

Para garantir o anonimato dos sujeitos foram utilizados nomes de “Flores”.

ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos foram analisados, conforme a metodologia definida por Bardin (2009) e posteriormente a discussão dos mesmos.

Participaram da pesquisa sete técnicas de enfermagem da UTIN, todas do sexo feminino, cinco entre elas casadas e duas solteiras, com idade entre 22 a 46 anos, de 02 a 23 anos de profissão, tendo dentre um a dezoito meses de estágio entre a UTI adulto e UTI neonatal e de um ano a quatro anos que trabalham na UTI neonatal.

Estas, de acordo com o objetivo, foram elencados em 3 temas principais a saber: entendimento sobre educação permanente, a sua eficácia e sugestões, subdividindo-os em categorias a posteriori.

Entendimento sobre educação permanente

Questão 9: O que você entende por Educação Permanente? Explique.

A educação permanente é o aprendizado contínuo, oferecendo condição necessária para o desenvolvimento do sujeito, buscando a competência pessoal e profissional por toda a sua vida, a fim de promover, além da capacitação técnica específica dos sujeitos, a aquisição de novos conhecimentos, conceitos e atitudes (2).

Descrita como um conjunto de práticas educacionais, objetiva mudanças na saúde, promove oportunidades de desenvolvimento para o funcionário, com a finalidade de ajudá-lo

(14)

a atuar de forma efetiva e eficaz em suas atividades, propiciando troca de experiências e envolvendo toda a equipe (8).

ParaRosa “É a continuidade das técnicas, dos treinamentos aplicados”.

A Educação Permanente constitui um projeto político-pedagógico com vistas à transformação das práticas de saúde e de enfermagem, considerando as necessidades do trabalhador e do serviço, portanto os resultados esperados são obtidos a partir das ações educativas de trabalhadores de enfermagem (28).

Conformando com a referência acima, Orquídea refere-se como “ um treinamento que a gente tem de acordo com a precisão, pela dificuldade e dúvidas”...

O levantamento de necessidades para ação educativa também pode ser gerado, a partir da solicitação do trabalhador diante de dificuldades na execução do cuidado (28).

Em contra partida, Begônia descreve: “Educação permanente é aquela dada ao longo do tempo, para avaliar a capacidade do funcionário, a técnica para dar continuidade”.

Considerando a educação permanente eficaz para o aprendizado dos trabalhadores, a proposta de consolidação da literatura traz outras duas diferentes denominações como: educação continuada e educação em serviço como um complemento para o trabalho em enfermagem (28).

Segundo Tulipa: “a minha visão é como se fosse uma educação continuada que tem que ser dada sempre por um determinado assunto.”

A Educação Permanente em Enfermagem se destaca como estratégia para promover a qualidade dos cuidados realizados, permitindo a atuação em serviço de forma segura e efetiva

(8)

.

Girassol acrescenta que “Educação permanente é a que fica bastante tempo no setor”. Violeta relata que é um “treinamento que tem no mês, no setor para os funcionários.”

Acrescentando o relato de Violeta a educação permanente tem a responsabilidade de atualizar e de capacitar os profissionais de enfermagem, através de um método de ensino-aprendizagem dinâmico e contínuo, proporcionando novos conhecimentos para capacitar o profissional e promover o desenvolvimento pessoal (8).

Juntamente com os profissionais responsáveis pela educação permanente, a troca de informações da ouvidoria é de extrema importância pela qual os dados coletados podem se transformar em um planejamento estratégico para a assistência, assim promovendo novos

(15)

treinamentos e oportunidades de aprendizado ao profissional, melhorando as condições de tra-balho, visando à satisfação de sua clientela interna e externa (8).

Segundo Crisântemo “Estar atualizado sempre, estar sempre com conhecimento de tudo, porque às vezes tem os POPs (Procedimentos Operacional Padrão) aqui. Sempre estar mudando, sempre atualizando; as técnicas nem sempre mudam, mas têm-se que estar atualizado”

O levantamento das necessidades diárias é fundamental para o planejamento da programação da Educação Permanente, considerando as dificuldades reais do campo de atuação profissional, tanto favorecendo o envolvimento efetivo dos profissionais, como servindo de estratégia para o desenvolvimento programático das ações em serviço promovendo, assim, a qualidade da assistência prestada e a garantia de controle e verificação das atividades, visando a um serviço de qualidade (8).

Eficácia na educação permanente

Questão 10: Quando pergunto se a Educação Permanente é eficaz aos entrevistados, eles responderam que sim.

Na Educação Permanente em Saúde, as necessidades de conhecimento e a organização de demandas educativas são geradas no processo de trabalho, apontando caminhos e fornecendo pistas ao processo de formação (8).

Para Girassol um ponto forte é “a educação continuada que a gente tem e mostra aprendizado no setor.”

Para que esse aprendizado e conhecimento aconteçam de maneira eficaz os profissionais devem ser comprometidos com a participação. Estes devem ocorrer sistematicamente, visto que a integração aperfeiçoa a atuação das equipes com a realidade da instituição (8).

Contudo Begônia descreve no ponto fraco que ”nem todos os funcionários vem,” verificando assim a falha no comprometimento e, ainda acrescenta com a fala de Rosa “ nem todo mundo absorve para trabalhar.”

Além disso, Girassol relata que “quando a gente não pode vir, a gente não vai assistir a essas aulas”, enquanto para outros a obrigatoriedade é o que impulsiona, como citato por

(16)

Violeta ”... muitos funcionários não batem com o horário deles e é a participação de todos; é

obrigação né.”

Porém ao perguntar do ponto forte para Begônia, a mesma relata “ a gente pode ter uma visão mais ampla, né, não fica preso só naquilo, achar que toda vida foi daquele jeito e achar que vai continuar sendo assim, que não pode melhorar.”

Foi identificada, em sua fala, a proposta de que a educação permanente tem que atualizar os conhecimentos dos profissionais, definida por meio de metodologias formais, permitindo ao trabalhador manter, aumentar ou melhorar sua competência, para que esta seja compatível com o desenvolvimento de suas responsabilidades (2).

Acrescentando a fala, Rosa diz em relação aos pontos fortes ”quem aplica se baseia nas pesquisas acadêmicas.”

Desse modo, a Educação Permanente é uma ferramenta favorável ao aprendizado de enfermagem, porém os conteúdos aplicados devem considerar a realidade, o cotidiano do trabalho, as necessidades profissionais do setor e da instituição (8).

Orquídea não relata os pontos fracos e sim os pontos fortes, e confirmando a proposta

de sanar as dúvidas fala: “as dúvidas que a gente tem e o treinamento que vai sempre tendo dificuldade é aonde a gente vai esclarecendo as dúvidas.”

Violeta corrobora com Orquídea nos pontos fortes: “através dessa educação

permanente tira as dúvidas, né?”

A comunicação envolve relações interpessoais, podendo desencadear problemas, dificuldades e restrições, de maneira que a mensagem enviada seja decodificada erroneamente. 8 Tanto que Crisântemo refere entre os pontos fracos: “a falta de funcionário, estrutura física” e enfatiza que “algumas pessoas que aprendem e fazem errado.”

Portanto, torna-se necessário, nos processos de comunicação, o conhecimento histórico-social e cultural dos entes envolvidos, permitindo às equipes transmitir e receber informações de forma clara e correta (8).

Para Crisântemo os pontos fortes são a “Educação continuada que a gente tem aqui e até mesmo vocês cobrando da gente, isso é forte à gente querer também, porque não basta ensinar e você aprender, e você não realizar aquilo e a gente tem que quere; acho que isso é conscientização.

A educação permanente é compreendida como sendo um processo educativo contínuo, de revitalização e superação pessoal e profissional, de modo individual e coletivo, com

(17)

objetivo de qualificação, reafirmação ou reformulação de valores, construindo relações integradoras entre os sujeitos envolvidos para uma praxe crítica e criadora (30).

Tulipa opina sobre os pontos fortes “eu acho que os pontos que são lembrados sempre

são pontos da área, por determinados assuntos da área que nem sempre a gente vê, como certos assuntos de clínica médica, que na UTI neonatal nem sempre a gente vê; já que é uma educação permanente a gente pode estar revendo aquilo.”

E acrescenta que “não tem pontos fracos, uma educação permanente só tem a trazer benefícios.”

Por isso as grandes organizações de saúde estão investindo em Educação Permanente, como ferramenta que busca a reflexão crítica sobre as práticas de enfermagem, sendo reconhecida como um artifício educativo aplicado ao trabalho, possibilitando mudanças nas relações dos processos e atos das pessoas envolvidas na assistência (8).

Questão 11: Ao perguntar as técnicas de enfermagem dando uma nota entre zero a dez para a Educação permanente realizada, eles respondem de oito a dez, justificando suas respostas como:

Rosa responde nove para a nota da educação permanente e justifica “Porque é feita na

passagem de plantão e aí as pessoas estão com sono e querendo ir embora e é feita de forma rápida.”

Para Orquídea a nota é oito, “Porque não são todas as pessoas que estão no setor que participa.”

Begônia também responde oito e acrescenta “acho que poderia abordar outros temas,

porque sempre foca em lavagem das mãos e infecção cruzada, acho que poderia ter outros temas.”

Para Violeta a nota é nove, porém não justificou sua resposta.

Girassol também descreve como nove, “eu acho bom o treinamento que a gente tem;

são bem esclarecidos, tem que ser mais vezes.”

Crisântemo responde que é dez, “Porque não só aqui, a instituição toda tem feito para

a melhoria, da educação continuada no setor.”

Tulipa concorda com a nota dez de Crisântemo e justifica: “Porque eu acho que é

uma educação para mim que sempre serviu. Geralmente sempre todas as educações que são dadas é sobre a dúvida de algum funcionário ou porque o funcionário é novo, ou porque aquele momento a pessoa que explicou, ele não compreendeu ou se outra enfermeira ou

(18)

fisioterapeuta explica, ele entende” e ainda reafirma sua nota “é por esse motivo que dou nota 10.”

Nessas respostas podemos descrever que as EPs são estratégias de transformação do processo de trabalho, promovendo a educação durante o processo do cuidar, o gerenciamento das técnicas e a motivação para mudanças no pensar e agir da equipe. Desse modo, para promover a EPS, como estratégia de gestão participativa, as enfermeiras devem estimular e conduzir mudanças no seu processo de trabalho, buscando soluções criativas e resolutivas junto ao grupo e assim dar respostas descritas como pontos fracos (30).

Além do conhecimento e da nota referente à educação permanente, já que os modelos de gestão e os programas de qualidade preconizam a descentralização das decisões e aproximação de todos os integrantes da equipe de trabalho, são perguntadas aos entrevistados:

(30)

.

Sugestões para serem abordadas

Questão 12: Quais temas você sugere para serem abordados na Educação Permanente do seu setor?

Algumas sugestões foram dadas pelas técnicas de enfermagem como:  Rosa: As técnicas utilizadas.

 Orquídea: Transfusão sanguínea.  Violeta: Higienização da incubadora.

 Begônia: Acolhimento do pai, principalmente as crianças deformadas e as graves, acho que a gente se torna fria, a gente tem que ver como se fosse seu filho e não mais um bebe.

 Crisântemo: No momento, eu gostaria pelos acontecimentos da limpeza da incubadora.

 Tulipa: Aspiração, eu acho por mais que seja uma coisa que a gente faça sempre, é um tema bom para ser abordado. Cuidado, também, principalmente cuidado com mínimo manuseio, por ser uma coisa que a gente não tem sempre no setor. Acesso, porque é uma dificuldade não só para mim mas para bastante gente que trabalha aqui, punção a técnica, o jeito de pegar, às vezes perde, porque tem mão pesada e tem veia boa, cabeça principalmente tem gente que tem medo de pegar.

(19)

 Girassol: Medicamento, diluição, cálculo, porque a gente não usa muito calculo aqui.

Essa forma de pergunta busca promover não somente a atualização e transmissão de novos conhecimentos, mas orienta a criatividade dos sujeitos à busca de um fazer diferente, inovador e transformador, para promover novo saberes, conhecimentos e qualidade no trabalho (31).

CONCLUSÃO

A equipe de técnicos de enfermagem identifica a educação continuada como educação permanente, verificando-se a defasagem em distinguir um processo do outro, porém acrescentam que os treinamentos realizados no setor e na instituição são de extrema importância para o aprendizado e melhoria na qualidade do atendimento.

Pontuam as qualidades necessárias que as técnicas de enfermagem têm que ter para trabalharem no setor da UTIN e, referindo a qual profissional elas recorrem na busca de orientações sobre as dúvidas durante a prestação de cuidados do RN, priorizam a enfermeira e, em seguida o médico, mas não deixam de recorrer ao profissional da mesma categoria.

Sabe-se que educação e saúde são conceitos bem diferentes, embora o aprendizado e o cuidado se interajam, o que vem resultar num processo educacional. Juntas, a educação e a saúde devem ser trabalhadas, para que haja uma contínua aquisição de conhecimentos pelos profissionais, fazendo com que estes passem adiante o conhecimento adquirido, criando, de certa forma, um ciclo constante entre o ensinamento e o aprendizado, seja este em educações permanentes ou treinamentos internos da unidade, objetivando a busca do saber e um atendimento de qualidade.

Considerando a dificuldade em diferenciar a educação permanente da educação continuada, o presente estudo verifica a necessidade de uma ação a ser desenvolvida diante da necessidade educativa, para a equipe técnica de enfermagem, acreditando-se que há necessidade de promover efetivas oportunidades de ensino.

REFEÊNCIAS

1- Morin E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez –UNESCO; 2002.

(20)

2- Paschoal AS, Mantorane MF, Méier MJ. Percepção da educação permanente, continuada e em serviço para enfermeiros de um hospital de ensino. rev. Esc.enferm. USP, 2007, Vol.41, no. 3.

3- Pereira ALF. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Cad. Saúde publica, 2003, vol.19, no. 05.

4- Freire P. Educação e Mudanças. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2001

5- Bordenave JD. Alguns fatores pedagógicos. Revista Interamericana de Educação de Adultos. 1983; 2(1-2):11-8.

6- Stedile NLR, Friendlander MR. Metacognição e ensino de enfermagem: uma combinação possível. Rev. Latino-Am enfermagem 2003; vol11 pp. 792-799.

7- Freire P: Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários a Prática Educativa. Editora Paz e Terra; São Paulo 34ª Edição- 2006.

8- Souza RCR, Soares E, Souza IAG, Oliveira JC, Salles RS, Cordeiro CEM.

Educação permanente em enfermagem e a interface com a ouvidoria hospitalar. Rev. Rene. Fortaleza, v. 11, n. 4, p. 85-94, out./dez.2010.

9- Reichert APS, Lins RNP, Collet N. Humanização do Cuidado da UTI Neonatal. Rev. Eletrônica de Enferm. Jan-Abr 2007; 9(1): 200-213.

10- Kamada I, Rocha SM. As expectativas de pais e profissionais de enfermagem em relação ao trabalho da enfermeira em UTIN. Rev. ESc. Enferm. USP 2006; 40(3):404-11.

11- Scochi CGS, Riul MJS, Garcia CFD, Barradas LS, Pileggi SO. Cuidado individualizado ao pequeno prematuro: o ambiente sensorial em unidade de terapia intensiva neonatal. Acta Paul. Enferm. 2001, 14(1): 9-16.

12- Kamada I. Assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal [tese].Ribeirão Preto: Univerdidade de São Paulo; 2002.

13- Lamy ZC, Gomes R, Carvalho M. A percepção de pais sobre a internação de seus filhos em unidade de terapia intensiva neonatal. Jornal de Pediatria. 1997,73 (5).

14- Morin E. la méthode 3: la connaissance de la connaissance. Paris, ed Editions du Seuil 1990.

15- Salum NC, Prado ML. Educação Continuada no trabalho: uma perspectiva de transformação da prática e valorização do trabalhador (a) de enfermagem. Rev Texto e Contexto Enfermagem 2000 maio/agosto; 9(2):298-311.

16- Girade MG, Cruz EMNT, Estefanelli MC. Educação continuada em enfermagem psiquiátrica: reflexão sobre conceito, rev. Esc. Enferm. USP, 2006, vol 40, no.1.

(21)

17-Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 198,2004.

18- Godinho JSL. A Educação Permanente em Enfermagem na UTI Neonatal: Pesquisa Exploratória de Campo.Rio de Janeiro. Dissertação [Mestrado Profissional de Enfermagem Assistencial] – Universidade Federal Fluminense; 2009.

19- Ceccim RB. Educação Permanente em Saude: desafio ambicioso e necessário. Interfac – Comunic, Saúde, Educ. v.9, n.16, p.161-77, set2004/fev2005.

20- Montanha D, Peduzzi M. Educação permanente em enfermagem: levantamento de

necessidades e resultados esperados segundo a concepção dos trabalhadores. Rev Esc Enferm USP 2010; 44(3):597-604 .

21- Oliveira PS. Caminhos de construção da pesquisa em ciência humanas. Metodologia das ciências humanas. São Paulo: Hucitec/UNESP, 1998.

22- Cervo AL, Bervian PA. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, p.209,1996.

23- Duarte SV, Furtado MSV. Manual para elaboração de monografias e projetos de pesquisas.3 ed. Montes Claros – Minas Gerais: Unimontes,

2002, 219 p.

24- Gil AC. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

25- Polit DF Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

26- Brevidelli MM, Domenico EL. Trabalho de Conclusão de Curso: Guia prático para docentes e alunos da área da saúde. São Paulo: Iátria, 2006.

27- Matheus MCC, Fustioni SM. Pesquisa qualitativa em enfermagem. São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2006.

28- Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos de metodologia científica. 4 ed. Rev e ampliada. São Paulo: Athas, 2001.

29-Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo. Edições 70, 2011.

30- Tavares CMM. A educação permanente da equipe de enfermagem para o cuidado nos serviços de saúde mental. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Abr-Jun; 15(2):287-95.

31- Medeiros AC, Pereira QLC, Siqueira HCH, Cecagno D, Moraes CL. Gestão participativa na educação permanente em saúde: olhar das enfermeiras. Rev Bras Enferm, Brasília 2010 jan-fev; 63(1): 38-42.

(22)

Responsável pela submissão:

Amanda Siqueira Lorena Gonçaleves

Email:

Referências

Documentos relacionados

Diversos medicamentos são prescritos para a doença de base durante o tratamento conservador, objetivando diminuir a não adesão do paciente à terapia medicamentosa

www.musikosofia.com.br duemaestri@uol.com.br.. Em outras palavras: quanto mais rápido e preciso for o aprendiz no reconhecimento dos elementos musicais, mais eficaz será no

este volume contém os contos escritos por sir Arthur Conan doyle que guardam algumas de suas histórias mais famosas e queridas: As aventuras de Sherlock Holmes, Memórias de Sherlock

Os estudos originais encontrados entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: obtenção de valores de

O 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) é um estágio profissionalizante (EP) que inclui os estágios parcelares de Medicina Interna, Cirurgia Geral,

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Então, cada vez mais a utilização da prova estatísticas no que se refere a situações de discriminação passaram a fazer parte da rotina dos processos, sendo, a

O esforço se desdobra em ações de alcance das projeções estabelecidas pelo MEC para o índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) Dentre os 10