• Nenhum resultado encontrado

Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15"

Copied!
60
0
0

Texto

(1)

Resultados 2T15

Copel registra lucro líquido de R$ 302,0 milhões no 2T15

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5)

Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 3.909 4.237 3.118 25,4 8.146 6.169 32,0 Resultado Operacional (R$ milhões) 448 717 355 26,3 1.165 1.170 (0,5) Lucro Líquido (R$ milhões) 302 470 248 21,7 772 831 (7,1) LPA (Lucro Líquido por ação) - R$ 1,10 1,72 0,91 21,7 2,82 3,04 (7,1) LAJIDA (R$ milhões) 493 835 467 5,7 1.328 1.325 0,2

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (anualizada)¹ 9,1% 14,5% 7,9% 15,4 11,6% 13,3% (12,6)

Fornecimento de Energia Elétrica (GWh) 6.900 7.288 6.832 1,0 14.188 14.063 0,9 Programa de Investimentos² (R$ milhões) 535 428 545 (1,9) 962 1.001 (3,9)

Margem LAJIDA 12,6% 19,7% 15,0% (15,7) 16,3% 21,5% (24,1)

Margem Operacional 11,5% 16,9% 11,4% 0,8 14,3% 19,0% (24,6)

Margem Líquida 7,7% 11,1% 8,0% (3,0) 9,5% 13,5% (29,7)

¹ Calculado considerando o Patrimônio Líquido inicial do exercício.

² Inclui aportes, adiantamentos para futuros investimentos e aumentos de capital. Valores sujeitos a arredondamentos.

Var. % (4/5)

Tarifas Médias (R$/MWh) jun/15 mar/15 dez/14 set/14 jun/14 mar/14

Tarifa Média de Compra - Copel Dis 213,44 202,95 192,42 185,94 174,40 157,43 Tarifa Média de Fornecimento - Copel Dis 376,65 367,54 281,28 282,48 225,56 226,12 Tarifa Média de Suprimento - Copel GeT 151,78 147,23 154,92 114,17 150,56 147,72

Indicadores Econômico-Financeiros jun/15 mar/15 dez/14 set/14 jun/14 mar/14

Patrimônio Líquido (R$ mil) 14.156.143 14.131.518 13.682.780 13.753.348 13.520.093 13.502.862 Dívida Líquida (R$ mil) 5.575.269 5.081.599 4.722.942 3.169.611 3.102.659 2.816.772 Valor Patrimonial por Ação (R$) 51,73 51,64 50,00 50,26 49,41 49,34

Endividamento do PL 49,4% 46,4% 44,2% 41,1% 42,2% 33,6% Liquidez Corrente 1,6 1,3 1,3 1,4 1,7 1,5 CPLE3 | R$ 23,65 CPLE6 | R$ 34,95 ELP | US$ 11,00 XCOP | € 9,83 Valor de Mercado | R$ 7,9 bi * Cotações em 30.06.2015

O lucro líquido totalizou R$ 302,0 milhões no 2T15, montante 21,7% superior aos R$ 248,3 milhões apurados no 2T14, enquanto que o LAJIDA atingiu R$ 493,2 milhões, aumento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2014. Esse resultado é reflexo da receita de R$ 478,1 milhões referente ao resultado de ativos e passivos financeiros setoriais e do resultado financeiro de R$ 120,6 milhões, decorrente da maior variação monetária no período, parcialmente compensado por maiores custos com compra de energia proveniente dos leilões (CCEARs) e de Itaipu.

Teleconferência de Resultados 2T15

14.08.2015 - 16h00 (horário de Brasília)

Telefone para acesso

(11) 3127-4971 (11) 3728-5971

(2)

2

Earnings Release 2T15

ÍNDICE

1. Principais Eventos no Período ____________________________________________________________ 3 2. Desempenho Econômico-Financeiro _______________________________________________________ 9 2.1 Receita Operacional _____________________________________________________________________________ 9 2.2 Custos e Despesas Operacionais ___________________________________________________________________ 10 2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial _____________________________________________________________ 12 2.4 LAJIDA _______________________________________________________________________________________ 12 2.5 Resultado Financeiro ____________________________________________________________________________ 12 2.6 Lucro Líquido Consolidado _______________________________________________________________________ 13 2.7 Demonstração do Resultado Consolidado - DRE ______________________________________________________ 13 3. Balanço Patrimonial Consolidado _________________________________________________________ 14 3.1 Ativo _________________________________________________________________________________________ 14 3.2 Passivo _______________________________________________________________________________________ 17 4. Desempenho das Principais Empresas _____________________________________________________ 20 4.1 Copel Geração e Transmissão _____________________________________________________________________ 20 4.2 Copel Distribuição ______________________________________________________________________________ 20 4.3 Copel Telecomunicações _________________________________________________________________________ 21 4.4 UEG Araucária _________________________________________________________________________________ 22 5. Programa de Investimentos _____________________________________________________________ 23 6. Mercado de Energia e Tarifas ____________________________________________________________ 23 6.1 Mercado Cativo – Copel Distribuição _______________________________________________________________ 23 6.2 Mercado Fio (TUSD) ____________________________________________________________________________ 23 6.3 Fornecimento de Energia Elétrica __________________________________________________________________ 24 6.4 Total de Energia Vendida ________________________________________________________________________ 25 6.5 Fluxos de Energia _______________________________________________________________________________ 26 6.6 Tarifas _______________________________________________________________________________________ 27 7. Mercado de Capitais ___________________________________________________________________ 29 7.1 Capital Social __________________________________________________________________________________ 29 7.2 Desempenho das Ações _________________________________________________________________________ 30 7.3 Dividendos e JCP _______________________________________________________________________________ 31 8. Performance Operacional _______________________________________________________________ 32 8.1 Geração ______________________________________________________________________________________ 32 8.2 Transmissão ___________________________________________________________________________________ 38 8.3 Distribuição ___________________________________________________________________________________ 39 8.4 Telecomunicações ______________________________________________________________________________ 41 8.5 Participações __________________________________________________________________________________ 42 8.6 Novos Projetos ________________________________________________________________________________ 44 9. Outras Informações ____________________________________________________________________ 46 9.1 Recursos Humanos _____________________________________________________________________________ 46 9.2 Principais Indicadores Físicos _____________________________________________________________________ 47 9.3 Teleconferência sobre Resultados do 1T15 __________________________________________________________ 48 Anexos I – Fluxo de Caixa Consolidado ______________________________________________________ 49 Anexos II – Demonstrações Financeiras - Subsidiárias Integrais ___________________________________ 50 Anexos III – Demonstrações Financeiras por Empresa __________________________________________ 53

(3)

3

Earnings Release 2T15

1. Principais Eventos no Período

Reajuste Tarifário Anual

Por meio da Resolução Homologatória nº 1.897, de 16 de junho de 2015, a Aneel autorizou o Reajuste Tarifário Anual da Copel Distribuição com efeito médio percebido pelos consumidores de 15,32%, composto por (a) 20,58% referente a inclusão de componentes financeiros, os quais serão recuperados nos 12 meses subsequentes ao reajuste (incluindo o montante de R$ 935,3 milhões correspondente aos diferimentos realizados em 2013 e 2014), (b) 0,34% decorrente da atualização da Parcela B, (c) -3,25% referente ao ajuste da Parcela A, e (d) -2,35% que reflete a retirada dos componentes financeiros do processo anterior. O reajuste foi aplicado integralmente às tarifas da Copel Distribuição a partir do dia 24 de junho de 2015.

Vencimento das Concessões de Geração

No dia 07 de julho de 2015 ocorreu o vencimento dos contratos de concessão da UHE Governador Parigot de Souza (260 MW) e da PCH Mourão I (8,2 MW), que estavam sob a titularidade da Copel Geração e Transmissão e correspondem a 5% da capacidade instalada em operação dos ativos pertencentes a Companhia. De acordo com a Portaria nº 189, de 8 de maio de 2015, do Ministério de Minas e Energia (MME), essas usinas permanecem sob a responsabilidade da Copel GeT para a prestação do serviço de geração de energia elétrica com vistas a garantir a continuidade do serviço, até que um novo processo licitatório seja realizado, sendo que a energia gerada por esses empreendimentos passou a ser alocada às distribuidoras no sistema de cotas, de acordo com a Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013. Mais detalhes no item 8.1.

Receita Anual de Geração - RAG

Através da Resolução Homologatória nº 1.924, de 28 de julho de 2015, a Aneel homologou as Receitas Anuais de Geração das usinas hidrelétricas em regime de cotas nos termos da Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013. Com isso, a Copel GeT passa a receber uma Receita Anual de Geração (RAG) total de R$ 34,2 milhões, dos quais (a) R$ 31,5 milhões correspondem à UHE Governador Parigot de Souza, (b) R$ 2,1 milhões à PCH Mourão I, e (c) R$ 631,9 mil à PCH Rio dos Patos (cujo contrato de concessão expirou em 14 de fevereiro de 2014). As respectivas RAGs são válidas para o período de 08 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016, ou até que essas usinas sejam transferidas aos vencedores das licitações correspondentes, o que ocorrer primeiro. Mais detalhes no item 8.1.

Receita Anual Permitida (RAP) dos Ativos de Transmissão

Em 29 de junho de 2015, por meio da Resolução Homologatória nº 1.918, a Aneel estabeleceu as receitas anuais permitidas para as concessionárias de transmissão de energia elétrica. O valor definido para o ciclo 2015/2016 para os ativos de transmissão em operação da Copel GeT e SPEs (proporcional à participação da Copel) é de

(4)

4

Earnings Release 2T15

R$ 273,5 milhões, montante 51,3% superior ao concedido para o ciclo anterior em razão (a) da entrada em operação de novos ativos, (b) da correção dos contratos pela inflação do período, e (c) de melhorias no sistema aprovadas pela Aneel. Além dos ativos em operação, a Copel, através da Copel GeT e das SPEs, está construindo 10 novos empreendimentos que proporcionarão uma adição de R$ 367,7 milhões à RAP da Copel quando em operação. Ver mais detalhes no item 8.2.

Prorrogação da Concessão da Copel Distribuição

A Presidência da República emitiu, em 2 de junho de 2015, o Decreto nº 8.461 que regulamenta a prorrogação das concessões de energia elétrica de que trata o art. 7° da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013. De acordo com o decreto, o Ministério de Minas e Energia (MME) poderá prorrogar os contratos de concessão de distribuição de energia elétrica por mais 30 anos, com vistas a atender critérios de eficiência relacionados à qualidade do serviço prestado e à gestão econômico-financeira da concessão, além da modicidade tarifária. Com o objetivo de obter subsídios para o aprimoramento do modelo do termo aditivo aos contratos de concessão a serem prorrogados, alguns aspectos relacionados a (a) critérios para os indicadores de qualidade, (b) captura anual dos investimentos, (c) governança e transparência das distribuidoras, entre outros, estão em discussão na Audiência Pública nº 38/2015, promovida pela Aneel.

Adicionalmente, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ao MME a suspensão imediata da prorrogação dos contratos de concessão até que a corte apresente um parecer conclusivo sobre as condições dessas prorrogações. A Companhia confia na possibilidade de prorrogação do referido contrato de concessão desde que garantido os níveis de rentabilidade da empresa.

Resultado de Ativos e Passivos financeiros Setoriais Líquidos

No 2T15 a Copel Distribuição reconheceu uma receita de R$ 478,1 milhões referente ao saldo líquido dos ativos e passivos financeiros setoriais do período. De acordo com a Deliberação CVM nº 732/14, que aprovou a Orientação Técnica OCPC 08, o reconhecimento de determinados ativos ou passivos financeiros setoriais tornou-se obrigatório a partir do exercício de 2014, em decorrência da assinatura do Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da Copel Distribuição, o qual contempla a inclusão da garantia de que, no caso de extinção da concessão por qualquer motivo, os valores residuais de itens da Parcela A e outros componentes financeiros não recuperados ou devolvidos via tarifa serão incorporados no cálculo da indenização ou descontados dos valores da indenização de ativos não amortizados. Mais detalhes no item 4.2.

Receita na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

A Copel registrou receita de R$ 683,6 milhões na CCEE no 2T15, montante 20,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2014, resultado da estratégia de alocação de energia no mercado de curto prazo nesse ano, concentrada no 1T15 e do impacto GSF.

(5)

5

Earnings Release 2T15

Bandeiras Tarifárias

Nos seis primeiros meses de 2015, o setor elétrico brasileiro operou com bandeira vermelha. Até junho a Companhia registrou R$ 542,5 milhões referente à receita das Bandeiras Tarifárias. A Aneel, através das notas técnicas nºs 38/2015, 59/2015, 118/2015, 131/2015, 173/2015 e 196/2015, reconheceu R$ 494,3 milhões relativos ao período, sendo (a) R$ 25,9 milhões referente a janeiro, (b) R$ 61,3 milhões a fevereiro, (c) R$ 83,9 milhões a março, (d) R$ 112,5 milhões a abril, (e) R$ 105,5 milhões a maio, e (f) R$ 105,3 milhões a junho. Os valores contabilizados com base em estimativas da Companhia serão ajustados em períodos subsequentes. O quadro a seguir sintetiza os principais critérios implementados a partir de março de 2015.

Bandeira Variação Tarifa

(R$/MWh)

CVU¹ < R$ 200,00/MWh

-R$ 200,00/MWh < CVU < -R$ 388,48/MWh² 25,00

CVU > R$ 388,48/MWh² 55,00

² Valor teto do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). ¹ CVU: Custo Variável Unitário.

Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT

Através do Decreto nº 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, o governo federal instituiu à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE a criação e a gestão da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT, na qual as distribuidoras recolhem os recursos provenientes das bandeiras tarifárias. Os valores mensais dos repasses financeiros da CCRBT são apurados a partir do resultado líquido entre as receitas provenientes da aplicação das bandeiras e os custos de compra de energia por fonte termelétrica e da exposição no mercado de curto prazo não cobertos pela tarifa vigente no período.

Até junho de 2015 a Copel Distribuição repassou R$ 107,4 milhões à CCRBT, sendo (a) R$ 1,2 milhões referente a janeiro, (b) R$ 14,7 milhões a fevereiro, (c) R$ 13,3 milhões a março, (d) R$ 26,3 milhões referente à abril, (e) R$ 13,5 milhões à maio e (f) R$ 38,5 milhões à junho. No Reajuste Anual de 2015, a receita decorrente da aplicação do adicional da bandeira tarifária e os repasses da Conta Bandeiras para os períodos de competência de janeiro a março de 2015 foram considerados na apuração da CVA energia e da CVA ESS/EER, conforme Resolução Homologatória Aneel nº 1.897 de 16 de junho de 2015. Os custos não cobertos pelos repasses da Conta Centralizadora serão recuperados pelas concessionárias de distribuição no processo tarifário subsequente.

UTE Araucária

Por operar sem contrato de disponibilidade, o Custo Variável Unitário – CVU da UTE Araucária é calculado e estabelecido pela Aneel de modo a recompor, além do custo do combustível, os custos operacionais e a remuneração do ativo. Por meio do Despacho nº 210, de 28 de janeiro de 2015, a Aneel aprovou o CVU para o período entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, sendo R$ 765,86/MWh no período de fevereiro a maio

(6)

6

Earnings Release 2T15

de 2015, e R$ 595,11/MWh entre junho de 2015 e janeiro de 2016. No segundo trimestre de 2015 o despacho da UTE Araucária foi de 864 GWh, montante 0,9% inferior ao registrado no 2T14, enquanto que nos seis primeiros meses de 2015, a usina gerou 1.827 GWh, 19,5% acima dos 1.529 GWh produzidos no mesmo período do ano anterior. Mais detalhes no item 4.4.

Andamento das obras - UHE Colíder

No canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Colíder os trabalhos avançam na montagem dos equipamentos eletromecânicos e na supressão vegetal da área do reservatório. No dia 28 de julho foi concluída a operação de lançamento e instalação do anel pré-distribuidor da terceira e última unidade geradora da usina. O equipamento é responsável pela distribuição e direcionamento do fluxo de água dentro da unidade geradora. Em decorrência de atos do poder público e de casos fortuitos e de força maior ocorridos ao longo da implantação da UHE Colíder, o cronograma de entrada em operação passou por ajustes, sendo que a data de entrada em operação comercial da unidade 1, prevista inicialmente para 30 de abril de 2016, passou para o segundo semestre de 2016. Ver mais detalhes no item 8.1.

Inauguração – Parques Eólicos

No dia 16 de junho a Copel inaugurou os primeiros sete parques dos complexos eólicos que estão em construção no Rio Grande do Norte. A cerimônia, no município de João Câmara, simbolizou a entrada em operação dos quatro parques eólicos pertencentes a São Bento Energia (Boa Vista, Olho d’Água, São Bento do Norte e Farol) e de outros três parques da Copel Brisa Potiguar (Santa Maria, Santa Helena e Ventos de Santo Uriel). Mais detalhes no item 8.1.

Complexo Eólico São Miguel do Gostoso

Em abril de 2015 foram concluídas as obras dos 4 parques eólicos pertencentes ao Complexo Eólico São Miguel do Gostoso I (49% Copel e 51% Voltália), que está localizado no Rio Grande do Norte e possui capacidade instalada de 108 MW. Através dos Despachos nº 2.233, de 09 de julho de 2015, e 2.538, de 05 de agosto de 2015, a Aneel considerou aptas à operação comercial as unidades geradoras dos Parques Eólicos Reduto, Carnaúbas, Santo Cristo e São João, com capacidade instalada total de 108 MW. No entanto, a operação comercial só terá início após a conclusão das obras das instalações de transmissão (ICG Touros) de responsabilidade do agente de transmissão, prevista para o primeiro semestre de 2016. Ver mais detalhes no

item 8.1.

Complexo Eólico Brisa Potiguar

Através do Despacho 2.513/2015 a Aneel liberou as unidades geradoras do parque eólico Nova Asa Branca I, que faz parte do Complexo Eólico Brisa Potiguar, para o início da operação comercial a partir de 05 de agosto de

(7)

7

Earnings Release 2T15

2015. O parque tem capacidade instalada de 27 MW e garantia física de 13,2 MW médios. Ver mais detalhes no

item 8.1.

Entrada em operação – LT Londrina - Figueira

Em 28 de junho de 2015 entrou em operação a linha de transmissão Londrina - Figueira (230 kV), empreendimento pertencente a Copel GeT. O circuito tem 92 km de extensão e liga as subestações Londrina e Figueira, passando por outros 6 municípios no norte do Paraná. A linha Londrina - Figueira integra, juntamente com o circuito Foz do Chopim – Salto Osório, instalado no sudoeste do Paraná, compõe um lote de obras conquistado pela Copel GeT no Leilão de Transmissão Aneel nº 005/2012, realizado em junho de 2012. Com CAPEX total de R$ 37,0 milhões, o conjunto adiciona R$ 6,4 milhões à RAP da Copel GeT. Mais detalhes no item 8.2.

Entrada em operação – Marumbi Transmissora de Energia

No dia 02 de julho de 2015 entraram em operação a linha de transmissão Curitiba - Curitiba Leste (525 kV), com 29,4 km de transmissão, e a subestação Curitiba Leste (672 MVA), empreendimentos da Marumbi Transmissora de Energia, SPE formada pela Copel GeT (80%) e Eletrosul (20%). Com CAPEX de R$ 130,0 milhões, o empreendimento conta com uma RAP total atualizada de R$ 18,4 milhões. Mais detalhes no item 8.2.

Copel Distribuição conquista Prêmio Abradee

A Copel foi eleita a melhor distribuidora de energia do Brasil na avaliação dos consumidores na Pesquisa Abradee 2015, feita pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica. É a quarta vez em cinco anos que a Copel vence o prêmio Abradee na categoria "Avaliação pelo cliente". Distribuidoras de todo o país concorreram à premiação em diferentes categorias. A Copel recebeu a maior nota no índice de satisfação da qualidade percebida (ISQP). O índice é calculado a partir de um questionário com cerca de 70 perguntas através das quais mais de 2 mil consumidores de todo o Paraná avaliaram a empresa em cinco diferentes áreas de qualidade: fornecimento de energia, informação e comunicação, imagem da empresa, conta de luz e atendimento ao consumidor. O Prêmio Abradee é concedido anualmente desde 1999. Com o título desse ano, a Companhia acumula 17 troféus, sendo cinco na avaliação do cliente e três como a melhor distribuidora nacional.

Copel passa a integrar Índice Global de Sustentabilidade - MSCI

A Copel passou a integrar o índice de sustentabilidade da Morgan Stanley Capital International (MSCI), líder mundial na composição de índices financeiros que servem de referência para investidores. O índice avalia o desempenho em sustentabilidade de empresas de capital aberto nas esferas social, ambiental e de governança, identificando situações de potencial impacto à sua imagem e avaliando-as com notas de 0 a 10. A Copel obteve nota máxima em 25 dos 28 indicadores analisados, que incluem o controle de suas emissões de carbono e a

(8)

8

Earnings Release 2T15

publicidade dada a informações da gestão administrativa e financeira. O estudo e a certificação foram realizados por meio de documentos e dados disponíveis ao público no site da Companhia. Atualmente integram o índice de sustentabilidade 1.160 empresas em todo mundo, 60 delas na América Latina.

Liminar contra a aplicação do Fator de Ajuste de Energia (GSF)

A Copel GeT é parte autora na decisão liminar proferida em 1º de julho de 2015 pelo Juízo da 20ª Vara Federal de Brasília, em ação proposta pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica - Apine, na qual foi determinado que a Aneel, até o trânsito em julgado desta ação, deve se abster de proceder ao ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, caso haja geração total do MRE em montante inferior à garantia física, para o grupo de empresas associado à Apine. A decisão tem o objetivo de interromper os custos incorridos pelos geradores hidrelétricos em razão dos atuais valores do GSF, impactado por fatos de ordem estrutural e conjuntural.

Adicionalmente, em 04 de agosto de 2015, o juízo da 17ª Vara Federal de Brasília proferiu decisão liminar em ação proposta pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica – Abradee, em que a Copel Distribuição é parte autora, determinando que o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE se abstenha de imputar às filiadas da Abradee o ônus financeiro de quaisquer decisões judiciais, das quais não façam parte, relativas aos efeitos dos atuais valores de GSF sobre geradores hidrelétricos, bem como de lhes aplicar qualquer sanção daí decorrente, até o julgamento da lide. Estas decisões são de primeira instância, cabendo recurso. Por se tratar de evento subsequente, tais decisões não refletem nos resultados apresentados no 2T15.

(9)

9

Earnings Release 2T15

2. Desempenho Econômico-Financeiro

2.1 Receita Operacional

No 2T15, a receita operacional atingiu R$ 3.908,8 milhões, montante 25,4% superior aos R$ 3.118,2 milhões registrados no mesmo período de 2014. Destacam-se as seguintes variações:

(i) aumento de 54,3% na receita de “fornecimento de energia elétrica” (que reflete somente a venda de energia, não considerando a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD) em decorrência, principalmente, (a) do reajuste de 24,86% aplicado às tarifas da Copel Distribuição a partir de 24 de

junho de 2014, (b) da Revisão Tarifária Extraordinária – RTE que reajustou em 36,79% as tarifas da Copel Distribuição a partir de 02 de março de 2015, e (c) do crescimento de 1,0% no mercado cativo da Copel Distribuição em relação ao 2T14;

(ii) redução de 11,2% na conta “suprimento de energia elétrica” decorrente da menor receita na CCEE, reflexo da estratégia de alocação de energia no mercado de curto prazo adotado pela Copel GeT em 2015 comparada a 2014, quando as vendas foram concentradas no primeiro e segundo trimestre;

(iii) a rubrica disponibilidade da rede elétrica (composta por TUSD e TUST) apresentou redução de 4,5% no período, decorrente do aumento dos encargos do consumidor, notadamente pela elevação da quota de Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a qual não foi considerada integralmente na Revisão Tarifária Extraordinária (RTE). A parcela da CDE sem a devida cobertura tarifária compõe o saldo da conta de resultado dos ativos e passivos financeiros setoriais no 2T15, e passou a compor a tarifa a partir de 24 de junho de 2015; (iv) a conta “receita de construção” apresentou redução de 18,9%, e reflete a contabilização de investimentos em serviços de construção e melhoria da infraestrutura utilizada na distribuição e transmissão de energia elétrica;

(v) acréscimo de 28,1% na “receita de telecomunicações” em virtude da ampliação do atendimento a novos clientes – a base de clientes passou de 13.135 em 30 de junho de 2014, para 34.475 em junho de 2015;

(vi) ampliação de 33,1% em “distribuição de gás canalizado” (fornecido pela Compagas) em decorrência do reajuste da tarifa (6,0% em março de 2015), e do crescimento do mercado, principalmente nos segmentos residencial e industrial com a entrada de novos consumidores;

(vii) registro de R$ 478,1 milhões na conta “resultado de ativos e passivos financeiros setoriais”, decorrente, 36,3% 26,6% 12,3% 7,0% 1,3% 3,6% 12,2% 0,7%

Receita Operacional Líquida

Fornecimento Suprimento Disponibilidade da rede Receita de Construção Receita de Telecom Distribuição de Gás Canalizado Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais

(10)

10

Earnings Release 2T15

principalmente dos custos com encargos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, e do reconhecimento da parcela dos diferimentos tarifários de 2013 e 2014; e

(viii) redução de 38,8% na conta “outras receitas operacionais”, em razão da alteração da contabilização dos valores referentes ao ressarcimento da indisponibilidade de geração de energia elétrica, conforme Despacho Aneel 4.786/2014;

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Fornecimento de energia elétrica 1.420.458 1.328.700 920.431 54,3 2.749.158 1.843.141 49,2 Suprimento de energia elétrica 1.041.606 1.293.020 1.172.896 (11,2) 2.334.626 2.280.822 2,4 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) 480.632 595.105 503.384 (4,5) 1.075.737 1.061.308 1,4 Receita de construção 272.962 268.232 336.711 (18,9) 541.194 626.559 (13,6) Receita de telecomunicações 51.303 47.602 40.040 28,1 98.905 79.292 24,7 Distribuição de gás canalizado 139.202 121.475 104.604 33,1 260.677 185.465 40,6 Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais 478.136 560.885 - - 1.039.021 - -Outras receitas operacionais 24.539 22.083 40.108 (38,8) 46.622 92.659 (49,7)

Receita operacional 3.908.838 4.237.102 3.118.174 25,4 8.145.940 6.169.246 32,0

Demonstrativo da Receita

R$ mil

2.2 Custos e Despesas Operacionais

No 2T15, os custos e despesas operacionais atingiram R$ 3.626,9 milhões, valor 27,9% superior aos R$ 2.834,9 milhões registrados no 2T14. As principais variações foram: (i) acréscimo de 48,9% na conta “energia elétrica comprada para revenda” em função do maior custo com aquisição de energia (a) nos leilões (CCEAR), reflexo da entrada de novos contratos de compra de energia a

preços elevados (no 18º Leilão de Ajuste, realizado em 15 de janeiro de 2015, a Copel Dis adquiriu 302 MW médios a R$ 385,87/MWh) e do reajuste dos contratos pela inflação, (b) de Itaipu, em razão do reajuste da tarifa e da valorização do dólar, e (c) do fim do repasse de recursos da CDE e da Conta ACR, que totalizaram R$ 230,2 milhões no 2T14 e compensaram os custos naquele período;

49,0% 5,4% 8,6% 21,1% 3,4% 4,6% 7,9%

Custos e Despesas Operacionais

Energia comprada Encargos do Uso da Rede

Pessoal e Plano Previdenciário e Assistencial Material e Outros

Serviços de terceiros Depreciação Custo de construção

(11)

11

Earnings Release 2T15

2T15 1T15 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. %

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR 1.076.635 1.092.248 878.078 22,6 2.168.883 1.498.381 44,7

Itaipu Binacional 354.472 372.601 172.480 105,5 727.073 354.745 105,0

Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 439.353 407.251 382.544 14,9 846.604 1.378.387 (38,6)

(-) Repasse CDE e Conta ACR- CCEE - - (230.230) - - (1.062.001) -

Proinfa 45.207 44.043 45.429 (0,5) 89.250 91.429 (2,4)

Contratos bilaterais 3.912 18.990 56.097 (93,0) 22.902 116.259 (80,3)

(-) PIS/Pasep and Cofins (143.961) (143.381) (112.151) 28,4 (287.342) (202.643) 41,8

TOTAL 1.775.618 1.791.752 1.192.247 48,9 3.567.370 2.174.557 64,1

Energia Elétrica Comprada para Revenda

R$ mil

(ii) aumento de 54,1% em “encargos de uso da rede elétrica”, em razão, basicamente, da entrada em operação de novos ativos no sistema, do maior custo com encargos dos serviços do sistema (ESS) devido ao maior despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito, e do reajuste da tarifa de transmissão da energia de Itaipu;

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Encargos de uso do sistema 156.856 155.373 110.859 41,5 312.229 220.106 41,9

Encargos de transporte de Itaipu 21.357 18.596 14.377 48,5 39.953 29.297 36,4 Encargos dos serviços do sistema - ESS 36.691 52.563 15.523 136,4 89.254 35.658 150,3 (-) PIS / Pa s ep e Cofi ns s obre enca rgos de us o da rede el étri ca (18.609) (16.118) (13.363) 39,3 (34.727) (27.089) 28,2 TOTAL 196.294 210.414 127.396 54,1 406.708 257.972 57,7 R$ mil

Encargos de uso da rede elétrica

(iii) a rubrica “pessoal e administradores” apresentou crescimento de 8,9% no período, totalizando R$ 250,0 milhões, reflexo, principalmente, do reajuste salarial de 7,5% aplicado a partir de outubro de 2014;

(iv) a conta “planos previdenciário e assistencial”, que registra a apropriação dos valores calculados segundo critérios da Deliberação CVM nº 695/2012, apresentou aumento de 30,7% motivado, principalmente, pelos maiores gastos com o plano assistencial no período;

(v) a conta “matéria-prima e insumos para produção de energia” registra o custo com a aquisição de carvão mineral para a Usina Termelétrica de Figueira e de gás natural para a UTE Araucária e considera as eliminações entre empresas do mesmo grupo (a UTE Araucária compra o gás da Compagas) e reflete a majoração da alíquota de impostos no período;

(vi) a rubrica “gás natural e insumos para operação de gás” cresceu 4,9%, e reflete a compra de gás, por parte da Compagas, para atender o crescimento do mercado no período;

(vii) a conta “serviços de terceiros” apresentou crescimento de 14,4%, em decorrência do aumento de custos com manutenção do sistema elétrico e leitura e entrega de faturas, parcialmente compensada pela redução nos custos com comunicação, processamento e transmissão de dados e com a manutenção de instalações;

(viii) em “provisões e reversões”, foram registrados R$ 182,9 milhões no período, em razão da provisão de R$ 116,6 milhões relacionados, principalmente, a litígios cíveis, administrativos e trabalhistas, e de R$ 67,3 milhões em créditos de liquidação duvidosa, dos quais R$ 46,7 milhões são relacionados à frustação de receita

(12)

12

Earnings Release 2T15

em decorrência do atraso da entrada em operação da UHE Colíder e considera a diferença entre os preços de venda de energia negociada nos CCEARs e o Preço de Liquidação de Diferença - PLD;

(ix) a conta “custo de construção” registrou retração de 12,0% e reflete os investimentos realizados nos negócios de distribuição e transmissão de energia no período; e

(x) a rubrica “outros custos e despesas operacionais” apresentou redução de 34,1% em razão dos menores custos com compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, devido a menor produção de energia hidráulica no período, e do “efeito base de comparação” em razão de eventos não recorrentes no 2T14.

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Energia elétrica comprada para revenda 1.775.618 1.791.752 1.192.247 48,9 3.567.370 2.174.557 64,1 Encargos de uso da rede elétrica 196.296 210.412 127.396 54,1 406.708 257.973 57,7 Pessoal e administradores 249.969 243.801 229.614 8,9 493.770 448.438 10,1 Planos previdenciário e assistencial 61.710 64.188 47.202 30,7 125.898 96.619 30,3 Material 17.523 20.703 18.198 (3,7) 38.226 36.384 5,1 Matéria-prima e insumos para produção de energia 86.329 46.725 45.182 91,1 133.054 50.110 165,5 Gás natural e insumos para operação de gás 405.422 350.556 386.548 4,9 755.978 701.306 7,8 Serviços de terceiros 124.355 109.236 108.719 14,4 233.591 200.504 16,5 Depreciação e amortização 165.839 159.271 154.190 7,6 325.110 308.162 5,5 Provisões e reversões 182.919 220.773 87.968 107,9 403.692 149.002 170,9 Custo de construção 288.893 273.186 328.282 (12,0) 562.079 626.563 (10,3) Outros custos e despesas operacionais 72.060 117.208 109.350 (34,1) 189.268 187.030 1,2

TOTAL 3.626.933 3.607.811 2.834.896 27,9 7.234.744 5.236.648 38,2

Custos e Despesas Operacionais

R$ mil

2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial

O resultado de equivalência patrimonial reflete os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da Copel. No 2T15, o resultado apresentado foi de R$ 45,4 milhões, composto, principalmente, pelos ganhos nas SPEs de transmissão, na Sanepar, Dominó Holdings, Foz do Chopim Energética e Dona Francisca.

2.4 LAJIDA

No 2T15, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 493,2 milhões, montante 5,7% superior ao apresentado no mesmo período do ano anterior (R$ 466,8 milhões).

2.5 Resultado Financeiro

No 2T15, as receitas financeiras totalizaram R$ 308,6 milhões, crescimento de 94,8% em relação ao mesmo período de 2014, decorrente da maior variação monetária registrada sobre contas a receber vinculadas à concessão e sobre a CRC, reflexo da maior inflação (IGP-M e IGP-DI respectivamente) no período, e do registro de R$ 47,7 milhões em remuneração de ativos e passivos setoriais.

(13)

13

Earnings Release 2T15

mesmo período do ano anterior, em função, basicamente, do aumento dos encargos de dívidas decorrentes do maior saldo de financiamentos e debêntures e do aumento dos juros no período.

Assim, o resultado financeiro do 2T15 foi positivo em R$ 120,6 milhões, montante 186,8% superior aos R$ 42,1 milhões verificado no mesmo período do ano anterior.

2T15 2T14 Var% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4)

Receitas Financeiras 308.635 158.445 94,8 528.511 383.456 37,8

Renda e variação monetária sobre repasse CRC 46.973 27.835 68,8 98.966 85.679 15,5 Renda de aplicações financeiras mantidas para negociação 34.514 42.332 (18,5) 57.025 79.333 (28,1) Variação monetária sobre contas a receber vinculadas à concessão 49.521 (2.020) (2.551,5) 93.088 51.350 81,3 Acréscimos moratórios sobre faturas de energia 38.974 54.560 (28,6) 73.318 94.973 (22,8) Var. monetária e encargos - contas a receber vinc. prorrog. da concessão 81.936 15.158 440,5 89.912 33.835 165,7 Renda de aplicações financeiras disponíveis para venda 4.157 6.185 (32,8) 8.719 11.304 (22,9) Remuneração de ativos e passivos setoriais 32.813 - - 78.142 - -

Outras receitas financeiras 19.747 14.395 37,2 29.341 26.982 8,7

Despesas Financeiras (188.006) (116.382) 61,5 (366.997) (230.426) 59,3

Encargos de dívidas (148.823) (80.018) 86,0 (262.310) (151.812) 72,8

Var. monetária e reversão de juros - contas a pagar vinc.concessão - UBP (24.790) (11.358) 118,3 (46.942) (34.345) 36,7 Variações monetárias e cambiais (561) (12.702) (95,6) (8.399) (17.589) (52,2)

Juros sobre P&D e PEE (8.024) (5.424) 47,9 (15.170) (10.295) 47,4

Outras despesas financeiras (5.808) (6.880) (15,6) (34.176) (16.385) 108,6

Resultado Financeiro 120.629 42.063 186,8 161.514 153.030 5,5 R$ mil

2.6 Lucro Líquido Consolidado

No 2T15, a Copel registrou lucro líquido de R$ 302,1 milhões, valor 21,7% superior ao apresentado no mesmo período de 2014 (R$ 248,3 milhões).

2.7 Demonstração do Resultado Consolidado – DRE

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

RECEITA OPERACIONAL 3.908.838 4.237.102 3.118.174 25,4 8.145.940 6.169.246 32,0

Forneci mento de energi a el étri ca 1.420.458 1.328.700 920.431 54,3 2.749.158 1.843.141 49,2 Supri mento de energi a el étri ca 1.041.606 1.293.020 1.172.896 (11,2) 2.334.626 2.280.822 2,4 Di s poni bi l i da de da rede el étri ca (TUSD/ TUST) 480.632 595.105 503.384 (4,5) 1.075.737 1.061.308 1,4 Recei ta de cons truçã o 272.962 268.232 336.711 (18,9) 541.194 626.559 (13,6) Recei ta de Tel ecomuni ca ções 51.303 47.602 40.040 28,1 98.905 79.292 24,7 Di s tri bui çã o de gá s ca na l i za do 139.202 121.475 104.604 33,1 260.677 185.465 40,6 Res ul ta do de a ti vos e pa s s i vos fi na ncei ros s etori a i s 478.136 560.885 - - 1.039.021 - -Outra s recei ta s opera ci ona i s 24.539 22.083 40.108 (38,8) 46.622 92.659 (49,7)

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (3.626.933) (3.607.811) (2.834.896) 27,9 (7.234.744) (5.236.648) 38,2

Energi a el étri ca compra da pa ra revenda (1.775.618) (1.791.752) (1.192.247) 48,9 (3.567.370) (2.174.557) 64,1 Enca rgos de us o da rede el étri ca (196.296) (210.412) (127.396) 54,1 (406.708) (257.973) 57,7 Pes s oa l e a dmi ni s tra dores (249.969) (243.801) (229.614) 8,9 (493.770) (448.438) 10,1 Pl a nos previ denci á ri o e a s s i s tenci a l (61.710) (64.188) (47.202) 30,7 (125.898) (96.619) 30,3 Ma teri a l (17.523) (20.703) (18.198) (3,7) (38.226) (36.384) 5,1 Ma téri a -pri ma e i ns umos pa ra produçã o de energi a (86.329) (46.725) (45.182) 91,1 (133.054) (50.110) 165,5 Gá s na tura l e i ns umos pa ra opera çã o de gá s (405.422) (350.556) (386.548) 4,9 (755.978) (701.306) 7,8 Servi ços de tercei ros (124.355) (109.236) (108.719) 14,4 (233.591) (200.504) 16,5 Depreci a çã o e a morti za çã o (165.839) (159.271) (154.190) 7,6 (325.110) (308.162) 5,5 Provi s ões e revers ões (182.919) (220.773) (87.968) 107,9 (403.692) (149.002) 170,9 Cus to de cons truçã o (288.893) (273.186) (328.282) (12,0) (562.079) (626.563) (10,3) Outros cus tos e des pes a s opera ci ona i s (72.060) (117.208) (109.350) (34,1) (189.268) (187.030) 1,2

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 45.447 46.362 29.313 55,0 91.809 84.582 8,5 LUCRO ANTES DO RESULTADO FIN. E TRIBUTOS 327.352 675.653 312.591 4,7 1.003.005 1.017.180 (1,4) RESULTADO FINANCEIRO 120.629 40.885 42.063 186,8 161.514 153.030 5,5

Recei ta s fi na ncei ra s 323.514 204.997 158.445 104,2 528.511 383.456 37,8 Des pes a s fi na ncei ra s (202.885) (164.112) (116.382) 74,3 (366.997) (230.426) 59,3

LUCRO OPERACIONAL 447.981 716.538 354.654 26,3 1.164.519 1.170.210 (0,5) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (145.966) (246.547) (106.398) 37,2 (392.513) (338.904) 15,8

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l (161.814) (308.560) (265.700) (39,1) (470.374) (548.771) (14,3) Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 15.848 62.013 159.302 (90,1) 77.861 209.867 (62,9)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 302.015 469.991 248.256 21,7 772.006 831.306 (7,1)

Atri buído a os a ci oni s ta s da empres a control a dora 275.339 433.968 212.488 29,6 709.307 749.055 (5,3) Atri buído a os a ci oni s ta s nã o control a dores 26.676 36.023 35.768 (25,4) 62.699 82.251 (23,8)

Demonstração do Resultado

(14)

14

Earnings Release 2T15

3. Balanço Patrimonial Consolidado

A seguir descrevemos as principais contas e variações observadas no Balanço Patrimonial em relação a dezembro de 2014. Informações adicionais podem ser obtidas nas referidas Notas Explicativas de nossas ITRs.

3.1 Ativo

Em 30 de junho de 2015, o ativo total da Copel alcançou R$ 27.946,2 milhões, montante 9,1% superior ao registrado em 31 de dezembro de 2014.

Principais contas do Ativo

Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários

Em 30 de junho de 2015, as disponibilidades das subsidiárias integrais e controladas da Copel (caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) totalizaram R$ 1.413,3 milhões, montante 6,1% superior aos R$ 1.331,5 milhões registrados em 2014, e estavam aplicadas, majoritariamente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e operações compromissadas. As aplicações foram remuneradas, em média, à taxa de variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) do período.

Clientes

No 1S15, a conta “clientes” registrou crescimento de 22,4% em comparação com 2014, totalizando R$ 2.758,8 milhões, reflexo, principalmente, do registro de R$ 602,9 milhões referentes à venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, sendo que R$ 401,3 milhões correspondem à UTE Araucária e R$ 181,6 milhões à Copel GeT, parcialmente compensado pela constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$ 119,7 milhões, referente a diferenças entre os preços de venda de energia negociada nos CCEARs da UHE Colíder e o PLD no período.

Repasse CRC ao Estado do Paraná

Através do quarto termo aditivo, assinado em 21 de janeiro de 2005, a Companhia renegociou com o Governo do Estado do Paraná o saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC) em 31 de dezembro de 2004, no montante de R$ 1.197,4 milhões, em 244 prestações mensais recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do IGP-DI, e juros de 6,65% a.a. O vencimento da primeira parcela ocorreu em 30 de janeiro de 2005 e as demais têm vencimentos subsequentes e consecutivos até abril de 2025. O saldo atual da CRC é de R$ 1.353,8 milhões.

O Governo do Estado vem cumprindo o pagamento das parcelas renegociadas conforme estabelecido no quarto termo aditivo, que também prevê a garantia por dividendos das amortizações desse financiamento.

(15)

15

Earnings Release 2T15

Ativos Financeiros Setoriais Líquidos

Em decorrência da assinatura do 4º Termo Aditivo do Contrato de Concessão da Copel Distribuição, que contempla a inclusão da garantia de que os valores residuais de itens da Parcela A e outros componentes financeiros não recuperados ou devolvidos via tarifa serão incorporados, ou descontados, no cálculo da indenização de ativos não amortizados ao término da concessão, a Deliberação CVM nº 732 aprovou a Orientação Técnica OCPC 08 que tornou obrigatório o reconhecimento dos ativos e/ou passivos financeiros setoriais nas demonstrações contábeis, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 30 de junho de 2015 o saldo de ativos financeiros setoriais líquidos totalizou R$ 1.705,3 milhões, dos quais R$ 935,3 milhões correspondem aos valores dos diferimentos acumulados e corrigidos pelo IGP-M referentes aos processos de reajuste tarifário de 2013 e 2014. Mais detalhe em nossas ITRs (nota explicativa 9).

Contas a Receber Vinculadas à Prorrogação da Concessão

Em decorrência do aceite da Copel Geração e Transmissão às condicionantes estabelecidas pelo poder concedente para antecipação da prorrogação dos ativos de transmissão (MP 579), em 1° de novembro de 2012, através das Portarias 578 e 579 e Portaria Interministerial 580, o MME informou o valor da indenização que a Companhia faz jus no Contrato de Concessão de Transmissão nº 060/2001, no montante de R$ 893,9 milhões (considerando apenas os ativos que entraram em operação após maio de 2000). Em 30 de junho de 2015, o montante registrado nessa conta foi de R$ 408,8 milhões.

Com a promulgação da Lei 12.783 em 11 de janeiro de 2013, o poder concedente reconsiderou o direito de indenização dos ativos existentes em 31 de maio de 2000 (RBSE), e a Resolução Normativa Aneel nº 589, de 13 de dezembro de 2013, definiu que a indenização deve ser calculada com base no Valor Novo de Reposição - VNR, descontada a taxa de depreciação do bem.

Em 31 de março de 2015 a Copel apresentou à Aneel o laudo de avaliação dos ativos de transmissão RBSE e Demais Instalações de Transmissão - RPC referentes ao contrato de concessão 060/2001. Elaborado pela American Appraisal Serviços de Avaliação Ltda., o valor da base de indenização apurado foi de R$ 882,3 milhões com data base em 31 de dezembro de 2012, enquanto que o valor contábil desses ativos, conforme nossas Demonstrações Financeiras Padronizadas, era de R$ 160,2 milhões na mesma data.

Em junho, os representantes da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel deram início ao processo de aferição do valor indenizável. A Companhia aguarda o relatório final da fiscalização e a homologação, por parte da Aneel, dos valores a serem recebidos. Os efeitos econômico-financeiros e o reconhecimento dos respectivos impactos contábeis nas Demonstrações Financeiras estão condicionados à homologação do resultado final do laudo de avaliação por parte do órgão regulador, e à definição, por parte do MME, da forma e do prazo de recebimento da indenização.

(16)

16

Earnings Release 2T15

Investimento, Imobilizado e Intangível

O saldo na conta “investimentos” apresentou expansão de 11,9% até 30 de junho de 2015, reflexo da equivalência patrimonial e dos aportes registrados no período. A conta “imobilizado” cresceu 4,3% em função da entrada de novos ativos, conforme o programa de investimentos da Companhia, líquido da quota de depreciação do período. Já a conta “intangível” apresentou redução de 10,5% decorrente, principalmente, da capitalização para contas a receber vinculadas à concessão, parcialmente compensada pela contabilização de investimentos em novos ativos na Copel Distribuição.

jun/15 dez/14 jun/14 Var.% Var.%

(1) (2) (3) (1/2) (1/3)

CIRCULANTE 6.869.865 5.218.176 5.704.523 31,7 20,4

Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 867.805 740.131 2.063.537 17,3 (57,9) Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 449.634 459.115 429.447 (2,1) 4,7 Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 7.120 13.497 21.235 (47,2)

Cl i entes 2.680.418 2.178.816 1.847.832 23,0 45,1

Di vi dendos a receber 34.417 26.332 17.795 30,7 93,4 Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 99.905 94.579 89.184 5,6 12,0 Ati vos Fi na ncei ros Setori a i s Líqui dos 1.551.712 609.298 - 154,7 Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 8.047 7.430 6.258 8,3 28,6 Conta s a receber vi ncul a da s à prorroga çã o da conces s ã o 248.540 301.046 385.264 (17,4) (35,5)

Outros crédi tos 549.005 415.818 502.416 32,0 9,3

Es toques 134.712 150.622 140.515 (10,6) (4,1)

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l 153.985 105.074 65.506 46,5 135,1 Outros tri butos correntes a recupera r 67.849 96.285 117.882 (29,5) (42,4) Des pes a s a nteci pa da s 16.716 20.133 17.652 (17,0) (5,3)

NÃO CIRCULANTE 21.076.336 20.399.966 19.361.455 3,3 8,9

Realizável a Longo Prazo 8.615.904 8.261.472 7.692.499 4,3 12,0

Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 95.817 132.210 115.646 (27,5) (17,1) Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 66.528 56.956 46.337 16,8 43,6

Cl i entes 78.421 75.696 71.239 3,6 10,1

Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 1.253.874 1.249.529 1.276.497 0,3 (1,8) Depós i tos judi ci a i s 702.823 736.253 704.676 (4,5) (0,3) Ati vos Fi na ncei ros Setori a i s Líqui dos 153.540 431.846 - (64,4) Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 5.081.925 4.417.987 3.898.826 15,0 30,3 Conta s a receber vi ncul a da s à prorroga çã o da conces s ã o 160.217 160.217 189.564 - (15,5) Outros crédi tos 36.557 85.324 23.448 (57,2) 55,9 Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l 89.540 128.615 191.865 (30,4) (53,3) Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 588.458 526.046 887.087 11,9 (33,7) Outros tri butos correntes a recupera r 123.709 123.481 171.421 0,2 (27,8) Des pes a s a nteci pa da s 175 175 197 - (11,2) Pa rtes Rel a ci ona da s 184.320 137.137 115.696 34,4

-Investimentos 1.856.924 1.660.150 1.393.943 11,9 33,2 Imobilizado 8.657.388 8.304.188 8.158.830 4,3 6,1 Intangível 1.946.120 2.174.156 2.116.183 (10,5) (8,0) TOTAL 27.946.201 25.618.142 25.065.978 9,1 11,5 R$ mil Ativo

(17)

17

Earnings Release 2T15

3.2 Passivo

Principais contas Fornecedores

Em 30 de junho de 2015, a linha “fornecedores” apresentou crescimento de 12,3%, totalizando R$ 1.802,2 milhões, em decorrência, principalmente, dos maiores custos com energia elétrica comprada para revenda.

Endividamento e Patrimônio Líquido

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 6.988,5 milhões em 30 de junho de 2015, representando endividamento de 49,4% sobre o patrimônio líquido consolidado, o qual, ao final do período, era de R$ 14.156,1 milhões, equivalente a R$ 51,73 por ação (Valor Patrimonial por Ação – VPA).

A composição dos saldos de empréstimos, financiamentos e debêntures está demonstrada na tabela a seguir:

R$ mil

Curto Prazo Longo Prazo Total

Tesouro Nacional 706 83.236 83.942

Total 706 83.236 83.942

Eletrobras - COPEL 49.404 61.859 111.263

FINEP 5.744 24.656 30.400

BNDES 105.704 1.409.068 1.514.772

Banco do Brasil S/A e outros 557.058 1.117.390 1.674.448

Debêntures 222.893 3.350.806 3.573.699

Total 940.803 5.963.779 6.904.582

TOTAL 941.509 6.047.015 6.988.524

Moeda Estrangeira

Moeda Nacional

A seguir demonstramos o vencimento das parcelas dos empréstimos, financiamentos e debêntures:

R$ mil Curto Prazo

jul/15 - jun/16 jul/16 - dez/16 2017 2018 2019 2020 A partir de 2021

Moeda Nacional 940.803 1.184.454 1.287.187 1.102.041 914.246 463.585 1.012.266 6.904.582

Moeda Estrangeira 706 - - - - - 83.236 83.942

TOTAL 941.509 1.184.454 1.287.187 1.102.041 914.246 463.585 1.095.502 6.988.524

Longo Prazo

Total

Até 30 de junho de 2015 a Companhia concedeu R$ 1.074,0 milhões em avais e garantias, conforme tabela a seguir.

(18)

18

Earnings Release 2T15

R$ mil

Avais e Garantias¹ Participação jun/15

SPEs 1.073.969

Transmissora Sul Brasileira 20,00% 68.016

Caiuá Transmissora 49,00% 42.717

Integração Maranhense 49,00% 71.250

Matrinchã Transmissora 49,00% 302.203

Guaraciaba Transmissora 49,00% 193.960

Costa Oeste 51,00% 17.538

Mata de Santa Genebra 50,10% 244.253

Paranaíba 24,50% 92.701

Marumbi 80,00% 41.330

TOTAL 1.073.969

¹ Proporcional à participação da Copel nos empreendimentos.

A dívida líquida consolidada da Copel (empréstimos, financiamentos e debêntures, menos disponibilidades) e a relação Dívida Líquida/LAJIDA são demonstradas no gráfico a seguir:

(407) 541 1.014 2.280 4.723 5.575 2,1 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 (1.000) 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 2010 2011 2012 2013 2014 1S15 ve ze s R$ m il h õ es

Dívida Líquida Dívida Líquida/LAJIDA¹

Contas a pagar vinculadas à concessão – Utilização do Bem Público

Refere-se aos encargos de outorga de concessão pela Utilização do Bem Público (UBP) incorridos a partir da assinatura do contrato de concessão do empreendimento até a data final da concessão.

R$ mil

Mauá Colíder Baixo Iguaçu PCHs¹ Elejor Total

14.956 20.743 5.909 2.961 465.984 510.553

¹Referente às PCHs Cavernoso, Apucaraninha, Chopim I , Chaminé e Derivação Rio Jordão.

Provisões para Litígios

A Companhia responde por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração da Copel, fundamentada na opinião de seus assessores legais, mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é considerada provável. Os saldos das provisões para litígios são os seguintes:

(19)

19

Earnings Release 2T15

jun/15 dez/14 jun/14 Var % Var %

(1) (2) (3) (1/2) (1/3) Fiscais 326.972 291.844 288.266 12,0 13,4 Trabalhistas 369.512 326.246 226.903 6,1 62,9 Benefícios a Empregados 122.118 114.543 97.258 2,5 25,6 Cíveis 828.878 755.077 705.437 1,3 17,5 Fornecedores 33.184 60.680 62.662 (40,8) (47,0)

Cíveis e direito administrativo 304.109 256.169 224.713 2,8 35,3

Servidões de passagem 39.527 25.407 16.795 5,2 135,3 Desapropriações e patrimoniais 436.800 402.219 391.039 5,5 11,7 Consumidores 15.258 10.602 10.228 2,5 49,2 Ambientais 541 479 230 6,5 135,2 Regulatórias 51.005 58.443 52.321 1,4 (2,5) TOTAL 1.699.026 1.546.632 1.370.415 4,9 24,0

Perdas Prováveis - Consolidado

R$ mil

As causas classificadas como perdas possíveis, estimadas pela Companhia e suas controladas ao final do período, totalizaram R$ 2.811,6 milhões, montante 5,2% menor ao registrado em dezembro de 2014, distribuídos em ações das seguintes naturezas: fiscais - R$ 1.345,1 milhões; cíveis - R$ 820,0 milhões; trabalhistas - R$ 579,9 milhões; benefícios a empregados - R$ 114,3 milhões, e regulatórias - R$ 22,3 milhões.

jun/15 dez/14 jun/14 Var.% Var.%

(1) (2) (3) (1/2) (1/3)

CIRCULANTE 4.184.007 4.055.393 3.373.761 3,2 24,0 Obrigações s ociais e trabalhis tas 195.799 252.618 185.585 (22,5) 5,5

Fornecedores 1.787.999 1.587.205 1.235.215 12,7 44,8

Impos to de Renda e Contribuição Social 322.115 309.881 373.817 3,9 (13,8) Outras obrigações fis cais 197.556 137.329 210.818 43,9 (6,3) Emprés timos , financiamentos e debêntures 941.509 1.299.117 965.857 (27,5) (2,5)

Dividendos a pagar 23.928 19.691 4.579 21,5 422,6

Benefícios pós -emprego 37.123 37.404 31.041 (0,8) 19,6 Encargos do cons umidor a recolher 218.006 23.233 24.897 838,3 775,6 Pes quis a e des envolvimento e eficiência energética 163.685 175.972 126.537 (7,0) 29,4 Contas a pagar vinc. à conces s ão - Us o do Bem Público 55.141 54.955 52.532 0,3 5,0

Outras contas a pagar 241.146 157.988 162.883 52,6 48,0

NÃO CIRCULANTE 9.606.051 7.879.969 8.172.124 21,9 17,5

Fornecedores 14.249 17.625 37.775 (19,2) (62,3)

Impos to de Renda e Contribuição Social diferidos - 15.218 343.794 (100,0) (100,0) Outras obrigações fis cais 259.084 87.129 77.499 197,4 234,3 Emprés timos , financiamentos e debêntures 6.047.016 4.755.281 4.745.432 27,2 27,4

Benefício pós -emprego 914.226 861.214 971.926 6,2 (5,9)

Pes quis a e des envolvimento e eficiência energética 215.382 159.792 194.905 34,8 10,5 Contas a pagar vinculadas à conces s ão - Us o do Bem Público 455.412 436.772 430.146 4,3 5,9 Outras contas a pagar 1.656 306 232 441,2 613,8

Provis ões para litígios 1.699.026 1.546.632 1.370.415 9,9 24,0

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14.156.143 13.682.780 13.520.093 3,5 4,7 Atribuível aos acionistas da empresa controladora 13.798.687 13.330.689 13.161.134 3,5 4,8

Capital Social 6.910.000 6.910.000 6.910.000 -

-Ajus tes de avaliação patrimonial 925.657 976.964 929.459 (5,3) (0,4)

Res erva legal 685.147 685.147 624.849 - 9,7

Res erva de retenção de lucros 4.516.825 4.516.825 3.897.833 - 15,9

Dividendo adicional propos to - 241.753 - -

-Lucros acumulados 761.058 - 798.993 - (4,7)

Atribuível aos acionistas não controladores 357.456 352.091 358.959 1,5 (0,4) TOTAL 27.946.201 25.618.142 25.065.978 9,1 11,5

Passivo

(20)

20

Earnings Release 2T15

4. Desempenho das Principais Empresas

4.1 Copel Geração e Transmissão

No 2T15, a receita operacional da Copel GeT atingiu R$ 659,6 milhões, valor 18,6% inferior aos R$ 810,1 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, em decorrência da redução de 32,3% da receita de suprimento, resultado da estratégia de alocação de energia no mercado de curto prazo nesse ano, cuja alocação foi concentrada no 1T15, alinhado à redução do preço teto do PLD em vigor desde 01 de janeiro de 2015, parcialmente compensado (a) pelo aumento de 19,5% da receita de fornecimento, em razão do reajuste dos contratos vigentes com consumidores livres, e (b) pelo crescimento de 44,0% na conta de disponibilidade da rede elétrica, em razão do reajuste da Receita Anual Permitida (RAP) dos ativos de transmissão e da entrada em operação de novos ativos.

Os custos e despesas operacionais aumentaram 75,6% no 2T15 em relação ao 2T14, e alcançaram R$ 677,6 milhões, influenciados pelo (a) registro de R$ 221,9 milhões em energia elétrica comprada para revenda, reflexo do maior GSF no período, e (b) registro de R$ 115,1 milhões em provisões e reversões, devido, principalmente, ao reconhecimento de R$ 46,7 milhões relacionados à frustração de receita devido ao atraso na entrada em operação da UHE Colíder, resultado da diferença entre os preços de venda de energia negociada nos CCEARs da Usina Hidrelétrica de Colíder e o PLD do período.

O resultado de equivalência patrimonial alcançou R$ 87,2 milhões no 2T15, motivado, principalmente, pela participação da Copel GeT na UEGA (60%), montante que é eliminado no resultado consolidado por serem empresas do mesmo grupo. No 2T15 a Copel GeT apresentou lucro líquido de R$ 123,8 milhões e LAJIDA de R$ 139,1 milhões.

2T15 1T15 2T14 Var.% 1S15 1S14 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 659,6 908,9 810,1 (18,6) 1.568,5 1.653 (5,1) Resultado Operacional (R$ milhões) 141,9 554,2 544,9 (74,0) 696,0 1.152,4 (39,6) Lucro Líquido (R$ milhões) 123,8 408,5 389,8 (68,2) 532,4 821,3 (35,2) LAJIDA (R$ milhões) 139,1 622,6 581,6 (76,1) 761,7 1.226,5 (37,9)

Margem Operacional 21,5% 61,0% 67,3% (68,0) 44,4% 69,7% (36,3)

Margem Líquida 18,8% 44,9% 48,1% (61,0) 33,9% 49,7% (31,7)

Margem LAJIDA 21,1% 68,5% 71,8% (70,6) 48,6% 74,2% (34,5)

Programa de Investimento (R$ milhões) 327,5 180,1 129,0 153,9 507,6 287,9 76,4

Principais Indicadores

4.2 Copel Distribuição

No 2T15 a receita operacional líquida da Copel Distribuição atingiu R$ 2.482,2 milhões, valor 53,4% superior aos R$ 1.617,7 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, em decorrência, principalmente, (a) do

Referências

Documentos relacionados

Código artigo Descrição unid... Código artigo

Em diversos estudos, como os de Rocha Lima (2003) e (2005), o modelo de financiamento de empreendimentos residenciais para venda, caso das empresas que abriram seu capital no Brasil

Serviços de instalação de 40 metros de duto estruturado em PVC rígido anti chama de ½’’, saindo do rack 1 existente/chegada da fibra ótica, perfurando a

Se a mensagem &#34;O cabo de Internet não está conectado&#34; for exibida ao tentar configurar o roteador, siga estes passos para resolução de problemas:. Para solucionar

Antes de conectar um computador à rede sem fio você precisa saber que nome de rede (SSID) e criptografia o Thomson Gateway está usando.. Onde posso encontrar

Quando o ator se vira de costas para a câmera, não é o “(…) sentimento de um instante que [seus ombros] exprimem, mas a natureza de um personagem” (AMIEL, 2016: 22,

Nós alunos do Instituto Federal do Paraná(IFPR) campus Irati do primeiro ano do curso técnico em Agroecologia integrado ao ensino médio, estamos realizando este

Desse total, 47 apresentam explicitamente o conceito de goodwill e 18 deles apresentam conceito divergente daquele referendado pela literatura contábil: goodwill é mensurado