Avaliação Institucional: Uma análise bibliométrica na base SPELL

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – STA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

FILIPE GOMES DA SILVA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA NA BASE SPELL

NITERÓI 2018

(2)

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA NA BASE SPELL

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração, da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel.

Orientador: Prof. Carlos Navarro Fontanillas, D.Sc. Co-Orientadora: Profa. Sandra Regina Holanda Mariano, D.Sc.

Niterói 2018

(3)

Bibliotecária responsável: Sandra Filgueiras – CRB7/3861 Ficha catalográfica automática - SDC/BAC

S586a Silva, Filipe Gomes da

Avaliação Institucional: Uma análise bibliométrica na base SPELL / Filipe Gomes da Silva ; Carlos Navarro Fontanillas, orientador ; Sandra Regina Holanda Mariano, coorientador. Niterói, 2018.

48 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em

Administração) – Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Niterói, 2018

1.Avaliação Institucional. 2. Bibliometria 3. Produção

intelectual. I. Título II. Fontanillas, Carlos Navarro, orientador. III. Mariano, Sandra Regina Holanda, coorientador. IV. Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Administração e Ciências Contábeis. Departamento de Administração

(4)

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA NA BASE SPELL

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração, da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel.

Aprovada em setembro de 2018.

__________________________________________________________ Prof. CARLOS NAVARRO FONTANILLAS, D.Sc. – Orientador

Universidade Federal Fluminense

__________________________________________________________ Prof. SÉRGIO DE SOUSA MONTALVÃO, D.Sc.

__________________________________________________________ Prof. MARTIUS VICENTE RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, D.Sc.

Niterói 2018

(5)

Aos meus pais, Gonçalo e Cleonice, à minha irmã Débora e amigos, por todo empenho, paciência e amor que demonstraram.

(6)

AGRADECIMENTOS

A Deus, fonte de identidade, vida e paz, que sempre manifesta da sua misericórdia para comigo através da vida das pessoas que Ele coloca no meu caminho

À minha família por me suportar com paciência nas minhas ausências e sempre me motivar a ir além.

À Universidade Federal Fluminense.

Ao Professor Carlos Navarro Fontanillas por me orientar ao longo desa caminhada.

À Professora Sandra Mariano a qual tenho como exemplo de Gestora e Empreendedora, e que também me orientou e me ensinou a nunca desistir.

À Professora Joysi Moraes, responsável por grande parcela de meu desenvolvimento acadêmico e profissional.

A todos os professores e colegas de classe com quem tive o privilégio de conviver.

(7)

Aos amigos do PPGE, especialmente ao Fernando Pinho e o Professor Robson Cunha, ao qual hoje cumpro minha parte no acordo que fizemos.

(8)

RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de compreender como o tema da avaliação institucional vem sendo desenvolvido na área de administração e ciências contábeis no Brasil. Para acompanhar o desenvolvimento da temática buscou-se, por meio da pesquisa bibliométrica, analisar os padrões de autoria, publicação e uso dos resultados de investigação na base de dados SPEEL. O levantamento considerou as publicações disponíveis na referida base desde a sua criação. Foram identificados 48 artigos que abordaram o tema de interesse, dos quais apenas 16 tratam especificamente de avaliação institucional. Os achados indicaram que o estado de Santa Catarina concentrou a maior quantidade de publicações e pesquisadores na área. As publicações sobre o tema foram qualificadas, quando se considera o nível dos periódicos em que foram publicadas, com 35% em periódicos A2. A ampla maioria das publicações analisa Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, possivelmente influenciadas pela criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). As únicas organizações, não universitárias, objeto de estudo são públicas. As organizações de direito privado possivelmente utilizam nomenclatura diversa quando tratavam de avaliação institucional. No contexto empresarial o tema é tratado como análise de resultado e desempenho.

(9)

ABSTRACT

This research aims to discuss how institutional evaluation has been treated in the field of management in Brazil. A bibliometric research was carried out to analyze the patterns of authorship, publication and use of the research results in the SPEEL database. The survey considered the publications available in that database since the first issue. It was identified 48 articles addressed the topic of interest. Only 16 specifically talks about institutional evaluation. The findings indicated that the state of Santa Catarina concentrated the largest amount of publications and researchers in the area. The publications on the subject were qualified, when considering the level of the periodicals in which they were published, with 35% in A2 periodicals. The vast majority of publications analyze public higher education institutions (HEIs), possibly influenced by the creation of the National Higher Education Assessment System (SINAES). The only non-university organizations under study are public. Private law organizations may use different nomenclature when dealing with institutional evaluation. In the business context the topic is treated as analysis of results and performance.

(10)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 Publicação por ano, f. 5

Gráfico 2 Origem da publicação por instituição, f. 5 Gráfico 3 Organizações Pesquisadas, f. 6

Gráfico 4 Publicações por região, f. 8

Gráfico 5 Origem da publicação por estado e país, f. 8 Gráfico 6 Abordagem metodológica das publicações, f. 9

Gráfico 7 Relação entre publicação e Avaliação Institucional, f. 9 Gráfico 8 Classificação Qualis dos Artigos de Interesse, f. 2

(11)

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

(12)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 13

2. REFERENCIAL TEÓRICO ... 15

o Avaliação Institucional nas Instituições de Ensino Superior (IES) ... 17

2.1 MARCOS HISTÓRICOS ... 20

2.2 O SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ... 21

3. METODOLOGIA DE PESQUISA ... 23

4. Análise dos Dados ... 26

5. CONCLUSÃO ... 33

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35

(13)

1. INTRODUÇÃO

É no contexto do paradigma funcionalista que se insere a temática da avaliação institucional. Esta abordagem parte do princípio de que as organizações necessitam medir seu desempenho, pois precisam garantir que sua finalidade institucional seja cumprida. Pois o que não é medido não pode ser gerido. O processo de tomada de decisão é beneficiado fortemente pelos elementos de avaliação, contribuindo para uma tomada de decisão mais assertiva (Fontanillas, 2014, p. 41,288). A temática vem ganhando maior importância na medida em que as organizações públicas e privadas vem sendo desafiadas a cumprir com requisitos de desempenho (compliace), em um ambiente que busca maior responsabilização dos gestores pelos resultados alcançados pelas organizações.

Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar como a área de administração e ciências contábeis vem abordando o tema da avaliação institucional no Brasil. Para consecução do objetivo proposto, foi realizada uma análise bibliométrica de artigos encontrados na base acadêmica do SPELL. O objetivo é garantir uma avaliação objetiva da produção acadêmica no campo da avaliação institucional. Esta base foi escolhida pois reúne os periódicos científicos publicados no Brasil na área de Administração. O presente estudo bibliométrico utilizou a base de dados de forma abrangente, sem privilegiar um recorte prévio por área de conhecimento, uma vez que variadas comunidades acadêmicas tem se dedicado a estudar o tema.

Esta monografia está estruturada da seguinte forma: introdução ao tema e definição do objetivo do presente trabalho de conclusão de curso. Os conceitos chave sobre avaliação institucional são apresentados na fundamentação teórica. Em seguida são apresentados os procedimentos metodológicos. Na terceira parte

(14)

discute-se e analisa-se os dados, apresentando, então, os resultados alcançados. Por fim são expostas as considerações finais com bases nos resultados alcançados.

(15)

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Não existe uma unanimidade na definição do conceito de avaliação institucional, pois este se situa num cenário complexo onde diversas abordagens e dinâmicas convivem (PETERSON, 2000, apud ERDMANN, 2007, p.10). Dias Sobrinho e Ristoff trataram dessa problemática afirmando: “a avaliação é plurirreferencial, semanticamente plural, dotada, pois, de múltiplos sentidos e interesses distintos e contraditórios, como tudo que se realiza na esfera social e pública dos valores e ideologias”.

Nota-se, porém, na literatura, não obstante a polifonia que permeia a discussão, que podemos partir de uma definição mais basilar e intuitiva para a construção de um breve arcabouço teórico sobre o objeto de estudo. Partindo da própria morfologia do termo ‘avaliação’, percebe-se o sentido implícito de ‘atribuir valor’ a algo. Nesse sentido, alguns autores destacam que esta atribuição valorativa pode ser interpretada de forma tanto qualitativa - trazendo o sentido de mérito e importância - quanto quantitativa, com o foco na mensuração. (PEREIRA, 1993:128, apud SANTOS, 2001, p.87).

Concomitantemente ao esforço de esclarecer o que um conceito é, faz-se necessário também definir o que ele não é. Alguns construtos podem apresentar semelhanças e conversar entre si e mesmo assim não serem intercambiáveis, apenas complementares. Trazendo essa ideia para a nossa discussão, podemos fazer a distinção entre ‘avaliação’ e ‘acreditação’. De um lado, o construto ‘avaliação’ objetiva monitorar e promover a melhoria contínua da qualidade, exercendo assim uma função nobre e de grande interesse para a sociedade, seja mediante a promoção da qualidade do ensino, pela investigação e ação cultural desenvolvidos

(16)

no seio das instituições, ou ainda para potenciar os resultados com os recursos disponíveis. Por outro lado, a acreditação preza por garantir o cumprimento dos requisitos mínimos que levam ao reconhecimento oficial do de um curso ou instituição avaliados (SANTOS, 2007, apud MARQUES, 2010, 148).

Passando agora a uma análise isolada do conceito de instituição e do fenômeno da institucionalização, Martignago aponta que a “Institucionalização significa que uma organização e, consequentemente, seu desempenho, são aceitos e legitimados pelo ambiente externo” (1981, p.33, apud SILVA et al., 2016, p. 126). Silva, por sua vez se aprofunda nessa dinâmica de ‘validação social’, afirmando que as próprias expectativas da sociedade civil também colaboram para dar contornos mais definidos ao processo de institucionalização das organizações.

“Convém ressaltar que a sociedade civil ao demandar projetos vislumbra as intervenções e secundariamente a estrutura organizacional da instituição interveniente. Este processo de ajustamento ocorre devido ao grande número de agentes sociais de diversas naturezas, agindo conjuntamente através de relações funcionais, normativas e de poder” (SILVA et al., 2016, p. 126)

Nesse sentido, Martignago (1981, apud SILVA et al., 2016, p. 127) estabelece níveis de institucionalização, classificando-os em três estágios, a saber: pré-organizacional, organizacional e institucional. O estágio pré-organizacional é caracterizado por um grupo de pessoas se ajustando em padrões de interação simples em menor escala. O estágio organizacional já mostra formas organizacionais mais definidas em termos de comportamento e definição de objetivos. Já, o estágio institucional, por sua vez, caracteriza-se por uma busca da organização de obter suporte e complementaridade de seu ambiente.

Dessa forma, na instituição as funções adquirem significações que vão além dos aspectos locais e limitados. Para Selznick apud Martignago (1962, p.15, apud

(17)

SILVA et al., 2016, p. 127) “[...] uma Instituição está muito mais próxima de um produto natural das necessidades e pressões sociais, tornando-se um organismo adaptativo e responsivo”.

Vale citar ainda a definição dada por Cornélio apud Martignago:

“uma instituição é uma organização que tem alta capacidade de sobreviver, é inovadora, é vista pelo seu ambiente como tendo valores intrínsecos e, que pode ser medida operacionalmente por índices tais como, graus de autonomia e, sua influência sobre as outras instituições” (CORNÉLIO apud MARTIGNAGO 1979, p. 37, apud SILVA et al., 2016, p. 127).

Estabelecidos os conceitos principais, podemos passar agora a tratar mais especificamente do cenário principal onde o assunto está sendo debatido: as Universidades.

o Avaliação Institucional nas Instituições de Ensino Superior (IES) Segundo Frizzo (2004), as IES desempenham um papel que vai além de produzir conhecimento. Elas propiciam formação humana e profissional às pessoas, em um processo sistemático e em permanente transformação (FRIZZO, 2004, apud, MILAN et al., 2013, p. 200). Nesta linha Both destaca que a avaliação institucional deve assumir um compromisso permanente com a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e também aspectos estruturais da instituição (BOTH, 1994, MILAN et al., 2013, p. 200).

Vale ressaltar o caráter peculiar das IES muito bem descrito por Erdmann (2007), em relação ao quanto se exige da criatividade dos seus gestores na formulação de modelos e abordagens gerenciais que lhes permitam atuar em um contexto complexo caracterizado por objetivos difusos, tecnologia múltipla, liberdade acadêmica, natureza qualitativa do trabalho e grande sensibilidade a fatores ambientais (ERDMANN, 2007, p.10). Diante de um cenário tão diverso como este, avaliar efetivamente a instituição de uma forma global se constitui num desafio.

(18)

Desafio este agravado por outros fatores, como o corporativismo entre docentes ou técnicos-administrativos e seus pares, a resistência a mudança e apego às tradições, bem como diferentes contextos geográficos, e socioeconômicos das diversas IES. É nessa linha que Nunes (1998) se apoia quando comenta:

“O corporativismo, o elemento de solidariedade entre os docentes, pode representar grande aliado à resistência (...) A corporação dos funcionários técnico-administrativos também pode ser reativa à avaliação, à medida que esta poderia identificar ociosidade e improdutividade de alguns setores” (NUNES, 1998:91, apud, VENTURINI et al, 2010, p.36)

Adentrando nessa esfera de discussão, começa-se a notar pontos de vista mais claramente divergentes dentro da literatura. Como exemplo, essa resistência que Nunes apontou não parece ser o contexto predominante da discussão em Portugal:

Atualmente, já não se discute a necessidade de avaliar as diferentes atividades das Instituições de Ensino Superior (IES). Os programas de avaliação são amplamente aceites; o que se debate são os aspectos concretos em que se materializa tal avaliação. Não existe um modelo único de avaliação que possa ser aplicado em qualquer país. Há que considerar a sua realidade social, cultural e política, bem como os aspectos que favorecem ou dificultam a sua implementação (NAUTA et al., 2004, apud, MARQUES, 2010, p.144).

Outra discussão que não parece perto de terminar é sobre a incorporação de modelos de gestão empresarial no âmbito da IES, o chamado managerialism, tema que foi tratado na pesquisa de Soares e Lima (2018, p.2) que inclusive identificou que as IES particulares possuem mais familiaridade e receptividade ao tema. Em contrapartida Meyer, Junior, Pascuccie Andriguetto Junior (2017, apud SOARES et al., 2017, p. 230) afirmam que “planejamentos estratégicos que se baseiam na racionalidade instrumental (...) e abordagens top-down não produzem resultados satisfatórios em organizações complexas, pluralistas, profissionais e não lineares como universidades”.

(19)

Paralelo a isso, foi encontrado um artigo de 2002 que já na época trazia um reflexão sobre a dificuldade de mensurar os vários critérios a serem avaliados de organizações tão multifacetadas como as IES. O autor defende inclusive que diante desse impasse a solução era uma abordagem de avaliação dos resultados econômicos que as IES geram de fato na sociedade.

Como avaliar, com justiça, uma organização multifacetada que possui características bastante diferenciadas das demais organizações públicas e que gera benefícios sociais bastante difíceis de serem mensurados em função dos diferentes papéis que assume na sociedade? A resposta para esta questão talvez esteja na avaliação dos próprios objetivos sociais a que estas instituições se destinam, a partir de uma abordagem voltada para a mensuração do resultado econômico produzido pelas mesmas (SANTOS, 2002, p. 87).

Reforçando a sua posição, Santos ainda cita Pereira (1999:54): “Qualquer atividade empresarial, em essência, é uma atividade econômica (...) As IFES se inserem neste ambiente, pois os produtos de suas atividades (...) são um bem econômico tão valioso quanto qualquer outro que se negocie no mercado (PEREIRA, 1999:54, apud, SANTOS, 2002, p. 92).

Pensando nessa Instituição multifacetada com caráter global e abrangente, Erdmann 2007, por sua vez, procurou propor um modelo de avaliação global baseado na teoria da Gestão da Produção. Isso porque, segundo Erdmann, existem dimensões não contempladas dentro da avaliação pela qual as IES passam. Essas dimensões, foram classificadas em ‘categorias de análise’, entendidas como “o agrupamento de conceitos que representam os pontos em que a gestão tem centrado seus esforços de aperfeiçoamento” (ROMAN et al, 2017, apud ERDMANN, 2007, p.10). E ainda “ao subdividir o sistema em categorias de análise tem-se o aumento da complexidade, o que permite que o sistema consiga absorver e

(20)

responder a complexidade do ambiente em que está inserida” (ROMAN et al, 2017, apud ERDMANN, 2007, p.10).

Em face de um espectro ainda em desenvolvimento mas ainda assim tão amplo e polifônico de discussão, percebe-se que ainda assim tem se chegado à concordância de que as avaliações institucionais – principalmente as auto avaliações – possuem um ponto muito positivo que é o seu caráter pedagógico:

Sem desconsiderar a importância da busca da eficácia administrativa e da indispensável qualidade do ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pela UFSM, recomenda-se que a premissa básica da avaliação institucional seja a de que, antes de tudo, ela é um processo educativo (VENTURINI et al, 2010, p.52).

2.1 MARCOS HISTÓRICOS

Além do caráter pedagógico que a avaliação institucional exerce e pode exercer ainda mais a partir do momento em que se cria uma cultura internalizada de avaliação, outro princípio norteador da avaliação institucional, consagrado na literatura especializada, é o seu caráter global e agregador. Nesse sentido, vários acordos têm sido feitos em âmbito nacional e internacional pelo mundo. Um dos mais famosos é a Declaração de Bolonha, assinada por 29 países europeus que a firmaram visando à criação do Espaço Comum de Ensino Superior, verdadeiro tratado de convergência de sistemas educacionais (LUZ, et al., 2005, p.2).

A repercussão desse tratado ecoou pelas Universidades Latino-americanas (AULA) que, em se reuniram em conjunto com as Universidades Européias (CRE) na Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil, em 2000, onde foram discutidas as opções estratégicas para a reforma acadêmica e a mobilidade na América Latina (LUZ, et al., 2005, p.8).

Falando do contexto Brasileiro, no âmbito do ensino da graduação, a primeira posposta de avaliação da educação superior brasileira ocorreu em 1983, com o

(21)

PARU – Programa de Avaliação da Reforma Universitária, que preparou questionários para serem respondidos por dirigentes, docentes e discentes (LUZ, et al., 2005, p.14).

Já no ano de 1993, o Ministério da Educação, em conjunto com a comunidade universitária, desenvolveu o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB) (LUZ, et al., 2005, p.14).

Na época da implantação do PAIUB, em sua palestra o professor Dilvo I. Ristoff Pró-Reitor de Graduação da UFSC, membro do Comitê Assessor do PAIUB afirmou: “Estas colocações todas me satisfazem. Concordo com elas, entendo o seu significado e vejo a sua importância. Quero, entretanto, acrescentar mais uma definição a esta lista de objetivos, pois creio que ela está fortemente presente em todos os projetos da avaliação: "avaliar para (a) firmar valores" (RISTOFF, 1994)”. Palestra apresentada no Io Seminário Nacional do PAIUB - UNB - 24 a 26/08/94 **

2.2 O SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

O SINAES institui normas para avaliação dos cursos superior em 3 dimensões: instituição, cursos e discentes. Diferentemente do PAIUB, punições são estabelecidas para os cursos e IES que forem avaliadas com notas inferiores a três, numa escala de cinco.

Art. 2º O SINAES, ao promover a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho dos estudantes, deverá assegurar:

I –avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos;

(22)

II – o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos;

III – o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos; IV – a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das instituições de educação superior, e da sociedade civil, por meio de suas representações. O SINAES é um programa de avaliação da educação superior que tem por finalidade permitir o acompanhamento da evolução da qualidade do ensino superior e permitir que o MEC conduza o processo de credenciamento ou renovação de credenciamento de instituições de educação superior e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação (Lei nº10.861, 2004)

Pode-se notar claramente que o dispositivo jurídico em questão que cria o SINAES possui um caráter dirigente, orientador e agregador das avaliações institucionais. Inclusive servindo aparentemente de motivador para mais estudos sobre o assunto a partir de 2004, conforme veremos na seção resultados

Cabe ressaltar porém, as críticas que se fazem ao SINAES também, como é o caso de Soares (2017):

Analisando os dados anteriormente apresentados que indicam a similaridade de pensamento, observa-se percepção conciliada com Silva e Gomes (2011), indicando que tanto as CPA e o SINAES não conseguem instituir a prática da avaliação sistêmica baseada no paradigma subjetivista e emancipátorio, além de crescentemente distanciar-se de seus princípios e proposições (SOARES et al., 2017, p. 238).

(23)

Este trabalho de conclusão de curso se propôs a realizar uma bibliometria sobre o tema avaliação institucional. Para COSTA et. al. (2018):

“A bibliometria é uma técnica quantitativa e estatística para medir índices de produção e disseminação do conhecimento, bem como acompanhar o desenvolvimento de diversas áreas científicas e os padrões de autoria, publicação e uso dos resultados de investigação. A avaliação da produção científica, importante para o reconhecimento dos investigadores junto da comunidade científica, é feita através da aplicação de diversos indicadores bibliométricos, que se dividem em indicadores de qualidade, importância e impacto científicos. As limitações e controvérsias apontadas por vários autores vêm colocar dúvidas acerca da validade da aplicação dos mesmos.”

Esta técnica, de acordo com Araújo (2007), surge no início deste século a partir da necessidade do estudo e da análise das atividades de produção e comunicação científica. Utilizam-se métodos quantitativos em busca de uma avaliação objetiva da produção acadêmica, com o número de autores e trabalhos, a diversidade de periódicos utilizados, a metodologia de pesquisa adotadas, dentre outros dados relevantes.

A bibliometria possui como principal característica permitir a elaboração de índices de produção do conhecimento científico. Sua utilização em pesquisas científicas é pautada na investigação do comportamento da dinâmica do conhecimento e da literatura como parte dos processos de comunicação acadêmica (MARCELO, HAYASHI, 2013).

A bibliometria é um método considerado flexível onde se avalia a tipologia, a quantidade e a qualidade das fontes de informação citadas em pesquisas sendo o principal produto desta análise os indicadores científicos da produção. No entanto a bibliometria é passível de críticas devido ao seu caráter quantitativo.cat

A proposta deste trabalho é o levantamento da produção científica produzida sobre avaliação institucional e, para tanto, foram pesquisados artigos científicos na

(24)

base científica SPELL. Esta base de dados reúnes os principais periódicos científicos da área de administração e ciências contábeis no Brasil. É uma base de dados científca reconhecida e amplamente utilizada por pesquisadores e profissionais da área de administração, negócios e ciências sociais aplicadas, o que permitiu uma maior especificidade e efetividade, nos resultados da busca e maior possibilidade de conseguir publicações relacionadas ao nosso campo de conhecimento.

Foi pesquisada na base SPELL, em 29 de agosto de 2018, a expressão “avaliação institucional". O termo foi inserido no mecanismo de busca nos campos título ou no resumo ou no campo palavra chave dos artigos. Buscou-se assim maior abrangência na pesquisa, uma vez que bastava o termo “avaliação institucional” constar de um dos campos de busca (título, resumo ou palavra-chave) para ser selecionado.

O número total de artigos retornados utilizando os termos de busca na base

SPELL foi de cento e sete (107) artigos. Tendo em vista a localização de artigos,

teses e dissertações em duplicidade, optou-se pela exclusão dos mesmos na análise. Após este procedimento, passou-se então à leitura dos resumos, com o intuito de selecionar os artigos que tratavam direta ou indiretamente o tema ‘avaliação institucional’. Após a leitura dos resumos chegou-se a um total de 48 publicações de interesse, em que o abordava-se diretamente o tema “avaliação institucional”.

Foi elaborada uma planilha no programa Microsoft Excel com o objetivo de sistematizar os dados coletados. Observou-se a publicação da primeira pesquisa sobre o tema ocorreu em 1995 e mais recente foi publicado em 2018

(25)

Os artigos filtrados, consoante aos termos acima elencados, foram organizados de acordo com critério estabelecido pelo sistema de classificação de revistas científicas da CAPES, que agrupa os artigos por ordem decrescente de relevância, volume e periodicidade nas seguintes categorias: A1, A2, B1, B2, B3, B4 e B5.

(26)

4. Análise dos Dados

O primeiro, dos 48 artigos de interesse, foi publicado em 1995, conforme Gráfico 1. Observa-se que os únicos artigos que tratavam do tema no final dos anos 1990 apresentavam estudos de caso sobre a empresa pública EMBRAPA, possivelmente influenciadas pelo contexto da Reforma do Estado, realizada no período dentre 1995-1999.

Gráfico 1 - Publicação por ano (n=48) Fonte: Elaboração própria

A partir da virada do século começa-se o tema passa a despertar maior interesse dos pesquisadores, como pode ser evidenciado no aumento das publicações sobre o tema, conforme Gráfico 1. Cabe ressaltar que em 2004 foi publicada LEI No 10.861 que institui o SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Não parece ser coincidência, portanto, que o período o tema avaliação institucional ganha relevância, principalmente, no âmbito do ensino. Vale destacar, também, um aumento significativo de publicações nos anos de 2013 e 2015. A partir de 2016, há forte redução no número de artigos que abordam o tema, denotando um menor interesse sobre o tema. Vale ressaltar que a ampla maioria

(27)

das publicações sobre ‘avaliação institucional’ partem de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas.

Gráfico 2 - Origem da publicação por instituição Fonte: Elaboração própria

Para o cômputo dos números descritos no Gráfico 2, foram consideradas as origens do 1º e do 2º Pesquisador creditado em cada periódico em números totais de menções. Isto é, no caso das IES Públicas, entre 1º e 2º pesquisadores, temos 58 aparições dentro da base escolhida de 48 artigos.

Além disso, as Universidades também são o objeto de pesquisa da maioria das publicações, como se vê no Gráfico 3.

Gráfico 3 - Organizações Pesquisadas Fonte: Elaboração própria

(28)

Nota-se entre os artigos que tratam de avaliação institucional no ensino superior, muitos deles foram devolvidos por pesquisadores da própria instituição analisada. Ou seja, os pesquisadores têm buscado observar a instituição em que trabalha, seja avaliando resultados de gestão, taxas de evasão, Enade, conceitos atribuídos pelo MEC, avaliação interna, entrevistas não estruturadas, semiestruturadas e estruturadas com professores, coordenadores de curso, e questionários (survey) para os alunos responderem entre outros fatores. Nota-se uma importante contribuição do SINAES nesse sentido, pois o sistema instituiu em caráter normativo a avaliação institucional, ao passo que serve de motivação para pesquisas e reflexões mais profundas da própria instituição para com as suas práticas.

Gráfico 4 - Publicações por região Fonte: Elaboração própria

Fazendo um recorte regional, depreendeu-se uma clara liderança dos estados do Sul do país em relação aos demais. O Gráfico 4 mostra uma ampla vantagem em relação ao Sudeste, inclusive 61% a 24%. Ou seja, foram 54 menções de autorias provenientes de pesquisadores do Sul do país, contra 21 do Sudeste. Esses números realmente surpreendem, principalmente quando se sabe que há um maior

(29)

número de IES na região Sudeste do que na região Sul. Fazendo o recorte por Unidades Federativas, a diferença ainda é mais evidente.

Gráfico 5 - Origem da publicação por estado e país Fonte: Elaboração própria

Conforme apresentado no Gráfico 5, percebe-se que o Estado de Santa Catarina, lidera, com folga, com o dobro de autorias em relação ao 2º lugar, o também sulista estado do Paraná. Esse número sugere que alguém interessado em se aprofundar nos estudos sobre avaliação institucional deve considerar o estado de Santa Catarina, cuja produção científica no campo é a mais relevante.

Quanto à abordagem adotada para tratar da temática, nota-se um predomínio na preferência do método qualitativo, conforme apresentado no Gráfico 6. Os métodos de coleta de dados escolhidos pela maioria dos autores foram a análise de documentos, bibliografia e entrevistas.

(30)

Gráfico 6 - Abordagem metodológica das publicações Fonte: Elaboração própria

As pesquisas de natureza quantitativa mais frequentemente escolheram aplicar um Survey com os discentes usando a escala de Likert, ou entrevistas estruturadas.

Vale destacar ainda, que da base de 48 artigos selecionados, muitos deles não tratavam diretamente da temática da avaliação institucional. Na maioria, esse assunto orbitava ou balizava a discussão de outros temas. Conforme apresentado no Gráfico 7a seguir nos revela, 16 artigos ou 33% do total são diretamente relacionados ao tema.

Gráfico 7 - Relação entre publicação e Avaliação Institucional Fonte: Elaboração própria

Dos 16 artigos diretamente relacionados ao tema da avaliação institucional, 12 foram categorizados como tendo por escopo do estudo uma IES dentro das

(31)

organizações pesquisadas. Outros artigos que tratam de uma IES mas não diretamente de avaliação institucional, nestes casos o tema era apenas mencionado.

Destarte, se compararmos o Gráfico 7 com os relativos às Organizações de Origem e também pesquisadas, vemos que o tema praticamente não aparece nas discussões de contexto empresarial, pelo menos na plataforma SPELL. A criação do SINAES, aparentemente orientou a discussão da avaliação institucional para o âmbito quase que exclusive das IES ou outros órgãos públicos em menor escala. As únicas empresas que aparecem como objeto de estudo são públicas inclusive.

Mas por outro lado, essa constatação não necessariamente indica que o assunto não é tratado nas empresas privadas, o problema parece ser mais de nomenclatura do que de conteúdo. Conteúdo esse que também é tratado nas empresas com outros termos como análise de desempenho e resultados, por exemplo. Estudos futuros podem esclarecer melhor a questão.

Em relação aos periódicos onde os artigos foram publicados, pode-se constatar que o assunto tem sido tratado em meios relevantes. O Gráfico 17 dos artigos (35%) advém de revistas com classificação Qualis A2, e 81% dos artigos selecionados têm a classificação Qualis B2 ou acima, sendo que somente duas publicações ou 4% do total são B4.

(32)

Fonte: Elaboração própria

Cabe analisar também, os nomes das revistas que mais se repetem, comparando com o número de publicações dos pesquisadores de Santa Catarina, para verificar se a quantidade equivale à qualidade nesse caso.

(33)

5. CONCLUSÃO

O presente estudo tratou do tema da avaliação institucional, a partir de uma análise de bibliométrica na base de dados SPELL. Foi utilizado o termo de busca “avaliação institucional” nos campos título e resumo.

O resultado da busca retornou 107 artigos dos quais 48 tratavam o tema de interesse. Este artigos foram lidos na integra e analisados. Constatou-se que a ampla maioria das publicações orbitava em torno do contexto das IES, principalmente as públicas. As poucas organizações escolhidas como objeto de pesquisa também eram públicas. Além delas, foram encontrados alguns artigos tratando de órgãos do governo, hospitais públicos e organizações do Terceiro Setor.

Cabe destacar o protagonismo dos estados do Sul do país, especialmente o Estado de Santa Catarina, no que concerne ao número de pesquisadores e publicações sobre a temática. Destarte, pelo que o estudo mostrou, as faculdades de Santa Catarina parecem ser uma boa oportunidade para a especialização nessa área, o que também pode ser considerada uma contribuição desta pesquisa.

Pelo presente estudo, pode-se depreender que a temática da avaliação institucional é majoritariamente de interesse das Universidades. Possivelmente, entre as razões para essa predominância, pode-se apontar a instituição dos Planos e Acordos de Avaliação Institucional. Estes planos orientaram as discussões para o ensino superior, como o PAIUB em 1993 e, sobretudo o SINAES, estabelecido em 2004.

Outra contribuição desta pesquisa é a constatação de que o termo ‘avaliação institucional’ não parece ser usado nas discussões no âmbito das organizações de capital privado. Muito provavelmente essa ausência não necessariamente indica que

(34)

o assunto não é tratado nesse contexto, mas parece ser uma questão de nomenclatura. No entando, as IES superior tratam de avaliação institucional, enquanto o setor privado propões discussões correlatas por outros termos como avaliação de desempenho e talvez gestão da qualidade. Abre-se, portanto, uma oportunidade de estudos futuros sobre a temática.

(35)

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Carlos Alberto. Bibliometria: Evolução Histórica e Questões Atuais. Em Questão. v. 12, n. 1, p.11-32, jan./ jun. 2006.

CRUZ, E. P.; BARRETO, C.; FONTANILLAS, C. N. O Processo decisório nas organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014.

ERDMANN, R. H.; SOARES, T. C. Modelo de Avaliação de Desempenho Global. Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar. v. 10, n.1, 2017.

LOPES, Sílvia et al. A Bibliometria e a Avaliação da Produção Científica: indicadores e ferramentas. Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas / ACTAS, n. 11, out, 2012. Disponível em: <https://www.bad.pt/publicacoes/index.ph

p/congressosbad/issue/view/10>. Acesso em: julho, 2018.

MILAN, Gabriel Sperandio; DE TONI, Deonir; MAIOLI, Francele Caroline. Atributos e dimensões relacionadas aos serviços prestados por uma instituição de ensino superior e a satisfação de alunos. Revista Gestão & Planejamento, v. 14, n. 2, p. 199-214, Mai-Ago, 2013. SANTOS, L. P. G. dos. Uma contribuição à discussão sobre a avaliação de desempenho das instituições federais de ensino superior: uma abordagem da gestão econômica. Revista Contabilidade & Finanças - USP, v. 13, n. 28, p. 86-99, jan-abril, 2002.

SOARES, T. C.; LIMA, M. A. de. Managerialism nas Instituições de Ensino Superior Brasileiras. Revista Ciências Administrativas, v. 24, n. 2, p. 1-13, Maio-Agosto, 2018. SOARES, T. C.; MAZON, G.; SOARES, J. C. Indicadores da Avaliação Institucional:

Percepção de Dirigentes e Integrantes das CPA. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios. v. 10, n. 3, p. 223-246, set-dez, 2017.

VENTURINI, J. C. et al. Percepção da avaliação: um retrato da gestão pública em uma Instituição de Ensino Superior (IES). Revista de Administração Pública, v. 44, n. 1, p. 31-53, jan-fev, 2010.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 1998.

GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa / [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil –

UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2 Capc2 -pag 31 a 42.

RISTOFF, Dilvo I.Palestra apresentada no Io Seminário Nacional do PAIUB - UNB - 24 a 26/08/94 **

(36)

LEI No 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.861.htm. Pesquisa em 02/09/2018

(37)

7. APÊNDICES

Apêndice A – Base de artigos (n = 48)

Nº Título do Artigo Nomes dos autores Periódico ou evento Classificação Qualis do evento ou periódico Ano Origem do artigo Universidade a qual está vinculado o 1º pesquisador Origem do artigo Universidade a qual está vinculado o 2º pesquisador

Tipo de texto Abordagem da

pesquisa Técnicas de coleta de dados

1 O Sistema Embrapa de

Planejamento

Wenceslau J. Goedert, Antônio

Maria Gomes de Castro, Maria Lúcia

D'Ápice Paez Revista de Administração, v. 30, n. 4, p. 19-33, Outubro-Dezembro

A2 1995 EMBRAPA EMBRAPA Estudo de Caso qualitativa análise documental

2 Sistema de avaliação e premiação por resultados da Embrapa Alberto Duque Portugal, Antônio

Flávio Dias Ávila, Elísio Contini, Geraldo da Silva e Souza Revista do Serviço Público, v. 49, n. 3, p. 58-82, Julho-Setembro

B4 1998 EMBRAPA EMBRAPA Estudo de Caso quanti-quali análise documental

3 Avaliação institucional: aprendendo com a experiência do projeto Jaíba Alfredo Lopes da Silva Neto, Antônio Roosevelt de Moraes Júnior Revista de Administração Pública, v. 33, n. 6, p. 127-143, Novembro-Dezembro

A2 1999 UFV EMBRAPA Estudo de Caso qualitativa análise documental

4 O capital social e a análise institucional e de políticas públicas Antonio Sergio Araújo Fernandes Revista de Administração Pública, v. 36, n. 3, p. 375-398, Maio-Junho

(38)

5 Uma contribuição à discussão sobre a avaliação de desempenho das instituições federais de ensino superior: uma abordagem da gestão econômica

Luis Paulo Guimarães dos Santos Revista Contabilidade & Finanças - USP, v. 13, n. 28, p. 86-99, Janeiro-Abril

A2 2002 UFBA N Ensaio qualitativa análise bibliográfica; análise

documental, (métodos mistos)

6 A reforma do Estado no Brasil: as organizações sociais de saúde Nivaldo Carneiro Junior, Paulo Eduardo Elias Revista de Administração Pública, v. 37, n. 2, p. 201-226, Março-Abril

A2 2003 FMABC USP Estudo de Caso qualitativa análise bibliográfica; análise

documental, (métodos mistos)

7 A avaliação da implementação de políticas públicas a partir da perspectiva neo-institucional: avanços e validade Roberto Rocha Cadernos EBAPE.BR, v. 2, n. 1, p. 1-12, Janeiro-Abril

A2 2004 UFMG N Ensaio qualitativa análise bibliográfica

8 nullAvaliação das condições de ensino’’: uma simulação no curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina em 2004/2

Sandra Rolim Ensslin, Deisy Cristina Corrêa Igarashi, Fabiana Maçaneiro Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 1, n. 2, p. 11-40, Julho-Dezembro

B2 2004 UFSC UFSC

(39)

9 Gestão estratégica do conhecimento no campo da avaliação em educação a distância Eleonora Milano Falcão Vieira, Neri

dos Santos Cadernos EBAPE.BR, v. 3, n. 4, p. 1-7, Outubro-Dezembro

A2 2005 UFSC UFSC Ensaio qualitativa análise bibliográfica

10 A graduação em Administração sob a ótica discente: umestudo comparativo em Instituições de Ensino Superior de Sergipe

Vera Lucia Novaes Provinciali, Luiz Alex

Silva Saraiva, Helenilza Tavares Mesquita, Lucas Odoni Bastos Nascimento de Campos Revista de Gestão, v. 12, n. 2, p. 19-36, Abril-Junho

B1 2005 UFS FUNCESI

Exploratório-descritivo quantitativa Questionário

11 Educação Superior na América Latina: a convergência necessária Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, Pedro

Antônio de Melo, Gilberto Vieira Angelo Revista de Ciências da Administração, v. 7, n. 13, p. 31-48, Janeiro-Junho B1 2005 Secretário de Educação de Florianópolis

UFSC Ensaio qualitativa Análise documental; Análise Bibliográfica (métodos mistos)

12

A quarta via das instituições de ensino superior: a responsabilidade social Cristina Melim Petrelli, Nelson Colossi Revista Catarinense da Ciência Contábil, v. 5, n. 13, p. 71-83, Dezembro-Março

(40)

13 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: oportunidades para a responsabilidade social na gestão estratégica de instituições de ensino superior Patrícia Almeida Ashley, Roberto do Nascimento Ferreira,

Helvécio Luiz Reis

Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 5,

n. 1, p. 23-35, Janeiro-Junho

B2 2006 UFSJ UFSJ Ensaio qualitativa Análise documental; Análise

Bibliográfica (métodos mistos)

14 Avaliação e Accountability no setor público: um vínculo possível e desejável Ricardo Ceneviva Revista Alcance, v. 14, n. 1, p. 7-26, Janeiro-Abril B2 2007 FGV N Exploratório-descritivo qualitativa

análise documental; entrevista (métodos mistos)

15

Utilização de metas de desempenho ligadas à taxa de evasão escolar nas universidades públicas

Orion Augusto Platt Neto, Flávio da Cruz, Elisete Dahmer Pfitscher Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, v. 2, n. 2, p. 54-74, Maio-Agosto

B1 2008 UFSC UFSC pesquisa aplicada qualitativa análise documental

16 Respostas estratégicas de programas e professores de mestrado/doutorado em administração à avaliação da capes: configurando proposições institucionais a partir de redes de João Marcelo Crubellate, Luciano Rossoni, Cristiane Marques de Mello, Juanita Bruneau Valenzuela Revista de Negócios, v. 13, n. 2, p. 77-92, Abril-Junho

B2 2008 UFPR UFPR

Exploratório-descritivo quantitativa

Análise documental; Análise Bibliográfica (métodos mistos)

(41)

cooperação acadêmica

17

Avaliação da qualidade dos serviços de uma Instituição de Ensino Superior utilizando a aplicação do modelo adaptado de mensuração dos 5 GAP’s Rodrigo Navarro Xavier Revista Capital Científico - Eletrônica, v. 7, n. 1, p. 129-137, Janeiro-Dezembro

B3 2009 UNICENTRO N Descritivo quanti-quali Questionário

18 Dinâmica de relacionamento e prováveis respostas estratégicas de programas brasileiros de pós-graduação em Administração à avaliação da CAPES: proposições institucionais a partir da análise de redes de co-autorias Cristiane Marques de Mello, João Marcelo

Crubellate, Luciano Rossoni Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 3, p. 434-457, Maio-Junho

A2 2010 UP UEM Descritivo quantitativa Análise documental; Análise

Bibliográfica (métodos mistos)

19 O novo Sistema de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior: impacto, repercussões e benefícios Maria da Conceição da Costa Marques Revista Universo Contábil, v. 6, n. 1, p. 142-155, Janeiro-Março

A2 2010 ISCAC N Descritivo qualitativa Análise documental; Análise

(42)

20

Percepção da avaliação: um retrato da gestão pública em uma Instituição de Ensino Superior (IES)

Jonas Cardona Venturini, Breno

Augusto Diniz Pereira, Ronaldo Morales, Carolina Freddo Fleck, Zeno

Batistella Junior, Mateus de Brito Nagel Revista de Administração Pública, v. 44, n. 1, p. 31-53, Janeiro-Fevereiro A2 2010 UFGRS UFSM Exploratório-descritivo; estudo de caso quantitativa Questionário 21 Avaliação de Atividades no Terceiro Setor de Belo Horizonte: da racionalidade subjacente às influências institucionais Carlos Eduardo Guerra Silva, Afrânio

Carvalho Aguiar.

Organizações & Sociedade, v. 18,

n. 56, p. 35-56, Janeiro-Março

A2 2011 UFMG UFMG

Exploratório-descritivo quanti-quali

análise bibliográfica; análise documental, (métodos mistos)

22 O institucionalismo sociológico na implementação da política e atenção à saúde do servidor público de uma instituição federal de ensino superior de Minas Gerais

Odemir Vieira Baeta, Carla Beatriz Marques Rocha e Mucci, Nathalia Carvalho Moreira Administração Pública e Gestão Social, v. 3, n. 2, p. 232-249, Abril-Junho B1 2011 UFV UFV Exploratório-descritivo; estudo de caso quanti-quali

Grupo de Foco; Entrevista; Análise de Conteúdo (Métodos

Mistos)

23

Fatores Críticos de Sucesso para a Gestão do Conhecimento em uma Instituição de Educação Superior Privada

Annor da Silva Júnior, Caio Eduardo de Guido Polizel, Priscilla de Oliveira Martins da Silva Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 14, n. 42, p. 102-122, Janeiro-Março

A2 2012 UFES Hoper Educação

Estudo de Caso; Descritivo-analítico qualitativa triangulação; análise documental; observação assistemática; entrevistas semiestruturadas (métodos mistos)

(43)

24

O Sistema Único de Assistência Social: resultados da implementação da política nos municípios brasileiros Pedro Cavalcante, Beatriz Bernardes Ribeiro Revista de Administração Pública, v. 46, n. 6, p. 1459-1477, Novembro-Dezembro

A2 2012 UNB UNB

Exploratório-avaliativo quantitativa Análise Documental

25 Avaliação de desempenho no serviço público: a experiência do instituto nacional do seguro social na implantação da gratificação de avaliação de desempenho do seguro social - GDASS

Adão Felipe Biulchi, Jandir Pauli. Revista de Administração IMED, v. 2, n. 2, p. 129-137, Maio-Agosto

B3 2012 IMED IMED Ensaio qualitativa análise documental

26 A influência dos processos de institucionalização na utilização dos resultados de avaliações de políticas públicas: o caso mineiro das avaliações executivas de projetos

Cinthia Helena Oliveira Cechelaine, Mauro César Silveira,

Kamila Pagel de Oliveira, Carlos Eduardo Simões Moraes Contabilidade, Gestão e Governança, v. 16, n. 1, p. 82-97, Janeiro-Abril

B1 2013 UFMG UFMG Estudo de Caso qualitativa análise documental; entrevista

(métodos mistos) 27 A Qualidade em Serviços e a Satisfação de Clientes: Comparação Entre a Percepção de Alunos de Graduação e de Pós-Graduação de Uma IES Gabriel Sperandio Milan1 Luciene Eberle2 Anderson Corso3 Deonir De Toni4 Revista de Administração da UFSM

(44)

28 As funções administrativas e as práticas gerenciais na educação superior privada Thiago Henrique Almino Francisco, Alexandre Marino Costa, Adelcio Machado dos Santos,

Alexandre Moraes Ramos Revista de Ciências da Administração, v. 15, n. 35, p. 95-107, Janeiro-Abril, B1 2013 UFSC UFSC Pesquisa bibliográfica; Explicativa

qualitativa análise documental; pesquisa participante

29

A institucionalização dos Cursos Superiores de Tecnologia (CST´s) da OPET: a adoção pioneira e a recursividade do processo Diego Maganhotto Coraiola, Marystela Assis Baratter, Adriana Roseli Wünsch Takahashi Revista de Administração da Unimep, v. 11, n. 1, p. 104-133, Janeiro-Abril

B2 2013 UFPR UFPR Estudo de Caso;

Descritivo qualitativa análise de conteúdo

30

Atributos e dimensões relacionadas aos serviços prestados por uma instituição de ensino superior e a satisfação de alunos Gabriel Sperandio Milan, Deonir De Toni, Francele Caroline Maioli Revista Gestão & Planejamento, v. 14, n. 2, p. 199-214, Maio-Agosto

B2 2013 UCS UCS

Exploratório-descritivo quanti-quali

Entrevista semi- estruturada; Survey (métodos mistos)

31 Avaliação da aprendizagem na educação superior: relato de uma experiência Marcia Zanievicz Silva, Viviane Theiss,

Rita R. Rausch RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, v. 12, n. 3, p. 363-398, Dezembro

B3 2013 CATOLICASC FURB Exploratório qualitativa Pesquisa Participante

32 Redes, Inovação e Desempenho Exportador: uma abordagem institucional Ilisângela Mais, Luciano Castro de Carvalho, Mohamed Amal. Revista de Administração Contemporânea, v. 18, n. 5, p. 551-576, Setembro-Outubro

(45)

33

O processo de inteligência competitiva em uma faculdade isolada: um estudo das principais contribuições Thiago Henrique Almino Francisco, Marina Keiko Nakayama, Pedro Antônio de Melo, Marcio Alexandre Pitta, Fabiano Pires

de Oliveira Revista Administração em Diálogo, v. 16, n. 3, p. 162-190, Setembro-Dezembro

B3 2014 UNESC UFSC

Descritivo-Explicativo qualitativa

Entrevistas semi-estruturadas; análise documental; diário de

campo (métodos mistos)

34 A configuração institucional da política de esporte no Brasil: organização, evolução e dilemas Alessandra Mendes Adriano Codato Revista de Administração Pública

A2 2015 UFPR UFPR Estudo de caso Qualitativa análise documental

35 Associação entre missão institucional declarada por empresas brasileiras e seus indicadores de desempenho Rosimeire Pimentel Gonzaga Ana Paula Capuano

da Cruz Carlos Alberto Pereira Antonio Thadeu Mattos da Luz Contabilidade

Vista & Revista A2 2015 UFMG FURG Estudo de caso Quantitativa análise documental

36

Pressões institucionais e adoção do Balanced Scorecard: o caso de uma organização do setor elétrico do Sul do Brasil

Veronica Eberle, Romualdo Douglas

Colauto

Contabilidade Vista & Revista, v. 26, n. 1, p. 95-120,

Janeiro-Abril

A2 2015 UP UFPR Descritivo; Estudo

de Caso Qualitativa

Entrevista não estruturada e estruturada; Análise Documental (métodos mistos)

37

Cursos Pronatec Copa 2014 Voltados ao Turismo em Curitiba, PR: Instrumento de Avaliação por Rubrica

Jose Elmar Feger Maria do Carmo

Duarte Freitas Viviane Helena Kuntz Marciano Felipe Sehn Livia Regina Nogueira

Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade B2 2015 UFPR UFPR Estudo de caso, exploratoria e descritiva

(46)

dos Santos

38 A Inteligência Organizacional como Instrumento de Autoavaliação em Instituições de Ensino Superior Paulo Roberto Cerqueira de Oliveira Cobbe Remis Balaniuk Edilson Ferneda Hércules Antonio do Prado Perspectivas em Gestão & Conhecimento

B3 2015 UniCeub UCB Estudo de caso Qualitativa análise bibliografica

39

Proposta de um mapa estratégico para uma universidade pública Vinicius Abilio Martins Revista Evidenciação Contábil & Finanças B3 2015 UNIOESTE N Estudo de caso, estudo exploratório

qualitativa análise de conteúdo

40 Avaliação Institucional de Prefeituras para Desenvolvimento de Projetos de Gestão Social com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público Harrysson Luiz da Silva Erico Porto Filho Rosemy da Silva Nascimento Amanda Regina Coutinho da Silva Revista de Ciências da Administração

B1 2016 UFSC UFSC Estudo de caso Qualitativa

Análise bibliografica, observação direta (métodos

mistos)

41

Avaliação Institucional: Aplicação da Teoria da Resposta ao Item Para Avaliação Discente em Ciências Contábeis

João Carlos Hipólito Bernardes Nascimento Juliana Reis Bernardes Wellington Dantas de Sousa Rosenery Loureiro Lourenço Future Studies Research Journal: Trends and Strategies

B2 2016 UFRJ ESTÁCIO Estudo de caso Qualitativa Questionário

42

O uso do ambiente virtual de

aprendizagem e sua relação com avaliação da docência: estudo na Universidade

Amanda Borges de Albuquerque

Assunção Iris Linhares Pimenta

Anderson Luiz Rezende Mól

Revista Gestão

(47)

Federal do Rio Grande do Norte

43 Avaliação do Desempenho das Atividades do Contencioso Previdenciário: O Caso da Procuradoria Federal Gabriela Almeida Marcon Ademar Dutra Leonardo Ensslin Revista do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da UFRGS B4 2016 UNISUL UNISUL Estudo exploratório-descritivo

quanti-quali analise bibliografica

44 Governança Colaborativa para Pesquisa em Saúde: Uma Análise do Desenho do Programa Pesquisa para o SUS

Rafael Marques Pessoa, Reynaldo Maia Muniz, Ivan Beck Ckagnazaroff.

Revista Gestão

& Tecnologia B2 2017 UFMG Unihorizontes Estudo de Caso Qualitativa analise documental

45 Indicadores da Avaliação Institucional: Percepção de Dirigentes e Integrantes das CPA

Thiago Coelho Soares Gisele Mazon João Coelho Soares

Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios B2 2017 UNISUL UNISUL Estudo exploratório-descritivo

Qualitativa análise documental

46 Modelo de Avaliação de Desempenho Global Rolf Hermann Erdmann Thiago Coelho Soares

Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar

B3 2017 UFSC UFSC Estudo

(48)

47 Uma Análise do Sistema Assurance of Learning Promovido pela Agência de Acreditação

Americana AACSB para Cursos de

Administração e Negócios

Mário Cesar Barreto Moraes, Guilherme Felipe Kalnin, Márcio

Alexandre Karsten. BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 15, n. 1, p. 68-80, Janeiro- Março, 2018. 13 página(s).

B1 2018 UDESC UDESC documental e

bibliográfico quantitativa Análise Bibliografica

48 Managerialism nas Instituições de Ensino Superior Brasileiras Thiago Coelho Soares, Mauricio Andrade de Lima Revista Ciências Administrativas, v. 24, n. 2, p. 1-13, Maio-Agosto, 2018. 13 página(s).

B2 2018 UNISUL UNISUL