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METODOLOGIA DE INSPEC
METODOLOGIA DE INSPEC
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DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es Sub-capítulos: 2.1 Introdução 2.2 Estratégia de inspecção 2.3 Tipos de inspecção 2.4 Métodos de diagnóstico 2.5 Conclusões do capítulo
2. METODOLOGIA DE INSPEC
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2.1 Introdu
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1. INSPECÇÃO
MATERIAIS:
RESISTÊNCIAS
E GEOMETRIA
ANOMALIAS:
ESTRUTURAIS
ACÇÕES:
VALORES
EXISTENTES
2. MODELO DA
ESTRUTURA
EXISTENTE
PROJECTO
DE REABILITAÇÃO
- ESTRUTURAL
- DURABILIDADE
3. NÍVEIS DE
SEGURANÇA
ANOMALIAS:
DURABILIDADE
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As inspecções têm por objectivo principal manter as condições de habitabilidade / funcionalidade e de segurança das construções durante a sua vida útil.
A vida útilde uma construção (ou de um elemento construtivo) é o período de tempo, após a colocação em serviço,durante o qual todas as propriedades excedem os valores mínimos aceitáveis, assumindo a existência de manutenção periódica.
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2.1 Introdu
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Razões para a realização de inspecções: • identificar potenciais
problemas;
• monitorizar para evitar eventuais danos; • identificar zonas com
necessidade de manutenção preventiva;
• avaliar o desempenho dos elementos e da construção.
A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos, com procedimentos normalizados e adequados ao tipo de construção.
2. METODOLOGIA GERAL
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2.2 Estrat
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b) Procedimento:
• recolha e análise da documentação;
• preparação das inspecções; • listagem de verificação; • meios de apoio à inspecção; • metodologia de diagnóstico; • relatório de inspecção.
a) Metodologia de inspecção:
• a metodologia a seguir deve ser simultaneamente exequível, expedita, eficaz e susceptível de produzir informação útilnas fases subsequentes da manutenção e reparação.
2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 9 9/240/240 c) Recolha e análise da documentação:
• levantamento do maior número possível de “indícios” para entendimento do problema- visita ao local e consulta de documentação administrativa e técnica (dossier dos projectos, termo de garantia, relatórios de inspecções e reparações anteriores, pareceres técnicos, registos de intervenções, etc.).
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d) Preparação das inspecções:
• as inspecções devem obedecer a um calendário pré-determinado para viabilizar uma manutenção pró-activa da construção, optimizar recursos e custos;
• deverão ser avaliadas, previamente, as condiçõesinteriores e exteriores da construção (condições de acesso, questões de segurança, condicionalismos locais, etc.);
• sempre que possível, deverão ser incluídas no planeamento acções simples de manutenção correntea realizar em conjunto com as inspecções.
2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 11 11/240/240 e) Listagem de verificação:
• odiagnóstico patológico deve ser objectivoe abranger todos os componentes e equipamentos passíveis de inspecção visual; • a listagemdeve incluir o tipo de verificação a efectuar, as formas
de manifestação esperada de degradação, a gravidade das anomalias detectadas, etc..
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 12 12/240/240 DIAGN
DIAGNÓÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITASTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÇÃO DE ASCENSÃO CAPILAR EM PAREDES TÃO DE ASCENSÃO CAPILAR EM PAREDES TÉÉRREASRREAS
Identifique os elementos a inspeccionar através de uma observação directa da construção
2.2 Estrat
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2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 13 13/240/240 a) coberturas, algerozes, caleiras,...(drenagem, estado de limpeza);
b) estado das alvenarias, argamassas, rebocos e pinturas;
c) verificação de fendilhação junto a pontos fracos(vãos);
d) verificação do estado deportas e janelas;
e) verificação de grelhas de ventilaçãoe outras aberturas em fachadas; f) verificação de chaminés e remates;
g) detecção de humidade na paredejunto ao terreno; h) verificação da zona junto à vegetação / floreiras. Elementos a inspeccionar conforme a figura:
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f) Meios de apoio à inspecção:
•equipamento portátil: lápis, canetas, giz, réguas, fita métrica, régua de fendas, martelo, lanterna, máquina fotográfica, etc.;
•meios de acesso auxiliares(escadote, veículo para transporte de inspectores, auxiliar de transposição da rede de vedação (figura à direita), etc.;
•elementos de projecto, manual de inspecção, ficha tipo de inspecção, bloco de notas, etc..
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2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 15 15/240/240 g) Metodologia de diagnóstico:
• entendimento completo dos fenómenos ocorridos - análise de relações causa-efeito, que normalmente caracterizam um problema patológico -entender os “porquê” e os “como” dos dados conhecidos.
h) Procedimento:
• observação / verificação;
• descrição e caracterização da anomalia; • classificação da anomalia;
• ensaios (in-situ ou laboratoriais); • monitorização de eventuais danos; • identificação da(s) causa(s);
• identificação da solução e controlo do resultado; • prognóstico da situação. DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 16 16/240/240
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i) Relatório de inspecção(lista não exaustiva de tópicos):
•dados de enquadramento(aspectos históricos / sociais, características da construção, soluções construtivas, estado de conservação dos componentes e sistemas, etc.);
•descrição da inspecção efectuada(metodologia seguida, meios utilizados, condições atmosféricas, elementos inspeccionados, anomalias observadas, condicionalismos locais, acções de manutenção realizadas, etc.);
•análise e diagnóstico das anomalias(natureza das anomalias, extensão, gravidade, causas mais prováveis, consequências previsíveis para a sua evolução, etc.);
2. METODOLOGIA GERAL
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•recomendações e prioridades(trabalhos de reparação, reforço estrutural, ensaios complementares, monitorização, inspecção detalhada, etc.), caracterizando meios necessários e objectivos a serem atingidosem termos de desempenho final;
•anexos(projectos, fotografias, esquemas, etc.).
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2. METODOLOGIA GERAL
2. METODOLOGIA GERAL
2.3 Tipos de inspec
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As inspecções podem classificar-se quanto ao: •tipo de elemento / construçãoa inspeccionar;
•nível de rigor da inspecção: visual, tipo de equipamento utilizado, tipos de ensaios in-situ ou em laboratório;
•graus de urgência: crítico (risco iminente contra a saúde e segurança, sem condições de uso), regular (em risco de funcionalidade, sujeito a reparações) ou mínimo (risco de desvalorização precoce);
•periodicidade: periódicas (correntes e detalhadas) e não-periódicas (avaliação estrutural e caracterização inicial da construção). Serão desenvolvidos os aspectos relacionados com a periodicidade e nível de rigor das inspecções.
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2.3 Tipos de inspec
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Características:
• observação visual directa; • periodicidade: 15 meses; • visitas impromptu ou parciais;
• planeamento e meios simples de acesso; • equipa com pelo menos um técnico
experiente;
• equipamento portátil de simples utilização. Manutenção corrente durante a inspecção: remoção de vegetação, limpeza do sistema de drenagem, retoques de pintura, etc..
2. METODOLOGIA GERAL
2. METODOLOGIA GERAL
a) Inspecções correntes:• permitem avaliar a evolução de anomalias superficiaise acompanhar o processo das detectadas anteriormente.
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 21 21/240/240 b) Inspecções detalhadas:
• através de uma observação generalista da construção, permitem um bom conhecimento de defeitos superficiais, fendilhação, deterioração dos materiais, deformações da estrutura e sistema de drenagem. DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es
2.3 Tipos de inspec
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Características das inspecções detalhadas: • observação visual (check-up da construção); • periodicidade: 5 anos;
• visita preliminar e aumento da frequência;
• ensaios in-situ não destrutivos;
• ensaios laboratoriais (se indispensáveis); • meios de acesso (simples e especiais); • equipa com engenheiro especialista.
Manutenção corrente durante a inspecção: remoção de vegetação, limpeza do sistema de drenagem, retoques de pintura, etc..
2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 23 23/240/240 c) Inspecções para avaliação estrutural:
• inspecções especiais, não periódicas, resultam da detecção de uma anomalia estrutural ou funcional grave; têm um carácter especializado, circunscrevendo-se com frequência a uma parte restrita da estrutura da construção e, nesta, a um fenómeno específico; precedem um reforço ou alargamento do tipo de utilização. DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 24 24/240/240
2.3 Tipos de inspec
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Características das inspecções para avaliação estrutural : • muito detalhada, mas circunscritas;
• por definição, não periódicas; • visitas preliminares;
• ensaios in-situ e laboratoriais; • apoio da monitorização; • meios de acesso especiais; • equipamento especializado; • equipa especializada.
2. METODOLOGIA GERAL
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 25 25/240/240 d) Caracterização inicial da construção:
•estado de referênciaque engloba o conjunto de características estruturais e funcionaisda construção.
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2.3 Tipos de inspec
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Caracterização inicial da construção: Características:
• inspecção não periódica;
• logo após a construção (recepção definitiva); • na implementação do sistema de inspecção; • após grandes intervenções;
• ensaios in-situ não destrutivos; • meios de acesso especiais; • equipa especializada.
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DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 27 27/240/240 e) Representação gráfica das construções:
Deverão ser previstos esquemas simplificados da construção(quando não existem peças de projecto) que permitam apoiar a inspecção, localizando com clareza qualquer anomalia detectada. Estes elementos gráficos são levados para a obra e aí preenchidos.
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2. METODOLOGIA GERAL
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DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 29 29/240/240 Rastreio dos métodos de diagnóstico:
• baixoscustos;
• fácil e rápida utilização in-situ;
• grande quantidade de informação útil; • fácil interpretação dos resultados; • carácter não-destrutivo;
•equipamentoportátil;
• desnecessária qualquer fonte de energia(ou energia facilmente acessível in-situ);
•mão de obra e conhecimentosnão excessivamente especializados;
•fiabilidade dos resultados;
• (sempre que possível) ausência de trabalho laboratorial; • nenhum (ou pequeno) impedimento ao funcionamento normal
da construção. DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es
2. METODOLOGIA GERAL
2. METODOLOGIA GERAL
2.5 Conclusões do
2.5 Conclusões do
cap
DECivil GESTEC C ur so d e In sp ec çã o e R ea bi lit aç ão d e C on st ru çõ es 31 31/240/240
. As inspecções devem garantir a funcionalidade das construções durante toda a sua vida útile prolongar esta tanto quanto possível.
. Numa estratégia de manutenção pró-activa, as inspecções devem ser realizadas com um calendário pré-definidoe abranger todos os elementos / componentes e equipamentos que carecem de cuidados de manutenção.
. As inspecções devem fornecer informação objectiva e inequívoca.
. A implementação de um sistema informático de apoio à inspecção reduz a subjectividade dos critérios de análise.
. A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos, com procedimentos normalizados e adequadosao tipo de construção.