de Minas Gerais
Campus Juiz de Fora
Nú leo de Eletrni a e Automação
Curso: Engenharia Me atrni a
Apli ações lineares om ampli ador opera ional
Integradores e derivadores
Autor: Filipe Andrade La-Gatta
Roteiro de experimento em laboratório para
a dis iplina Instrumentação, le ionada no
pe-ríodo2017-2, ursosuperiorEngenharia
Me a-trni a.
Juiz de Fora
1 Objetivos 2
2 Trabalho preparatório 2
2.1 Fundamentos teóri os . . . 2
2.2 Integrador de Miller. . . 2
2.3 Integrador om
R
f
emparalelo om C . . . 32.4 Derivador . . . 3
3 Exe ução 4 3.1 Integrador de Miller. . . 4
3.2 Integrador de
R
f
emparalelo om C . . . 53.3 Derivador . . . 6
Estudo e exe ução de ir uitos om ara terísti as lineares para pro essamento de
sinais que empregam o ampli ador opera ional nas ongurações integrador de Miller,
integrador om
R
f
emparalelo om apa itor ederivador. Estas onguraçõesreferem-se à apa idadedeoperaçõesmatemáti assobresinaisanalógi os,a adainstantede tempo.Alémdos ir uitossimples deampli ação,esomadorestudados anteriormente, edos
queserão estudados nestapráti a,ainda podem ser onsiderados ir uitosde subtratores
efontes ontroladas.
2 Trabalho preparatório
2.1 Fundamentos teóri os
Os três ir uitosque serão estudados são usados emsituaçõesespe í as.
Os dois primeiros são usados quando deseja-se obter a integração de um sinal de
entrada qualquer que seja. Sendo ada um deles onstruído de uma formadistinta.
O últimoé usado quando deseja-se obter a derivada de um sinal de entrada qualquer
queseja.
2.2 Integrador de Miller
Este ir uitoé apazde realizaraoperaçãodeintegraçãodeumsinalqualquerqueseja
usado em sua entrada. Para tanto, pode-se entendê-lo omo um ampli ador inversor,
porém oma resistên iade realimentaçãosubstituídaporumaimpedân ia apa itiva. O
ir uitodessa formapassa a ter resposta em frequên ia iguala:
V
o
V
i
=
−(Z
1
)
R
s
=
−(1/jωC)
R
s
=
−1
jωRC
.
(1)Sendo queno domínioS, esta resposta setorna
V
o
(S)
V
i
(S)
=
−1
SRC
.
(2)Aqual,quandoapli adaatransformadainversadeFourier,levaàrespostanodomínio
dotempo
v
o
(t) =
−1
RC
t
Z
0
v
i
(t)dt.
(3)Da resposta em frequên ia,
Eq.
1, al ula-se o valor def
,R
eC
de tal forma que o fator1/jωRC
atinjao valordesejado.Como trabalho preparatório, pede-se que seja simulado o ir uito da
Fig.
1, om os valores espe i ados naseção de exe ução.2.3 Integrador om
Rf
em paralelo om CEsta onguraçãopermitenovamentequesefaçaaoperaçãode integraçãosobre
qual-quer sinal usado na entrada. Porém, este ir uito apresenta estabilidade maior do que o
integrador de Miller.
Para omprovação, pede-se que seja preen hida a
Tabela
2, a partir do ir uito simu-lado daFig.
2, usandoos valores mostrados na seção de exe ução.Oganhodointegrador om
R
f
emparalelo om Cpode ser al ulado onsiderando-se que a impedân iaZ
1
seja um paralelo entre o apa itor C e a resistên iaR
f
. Assim, tem-seV
o
V
i
=
−(Z
1
)
R
s
=
−(R
f
//C)
R
s
=
−R
f
R
s
1
(1 + jωRC)
.
(4)Que no domínioSé es rita omo
V
o
V
i
=
−R
f
R
s
1
(1 + SRC)
.
(5)Chegando à equaçãoque rela ionaentrada e saída
V
o
= V
i
−R
f
R
s
1
(1 + SRC)
.
(6)Queporapli açãodatransformadainversadeFourier,retornaovalordasaídanodomínio
dotempo,
v
o
(t)
.2.4 Derivador
Esta onguração pode ser entendida omo um aso parti ular do ampli ador
in-versor. Esta onguração pode ser vista omo um ir uito dual ao ir uito estudado na
práti aanterior, referente ao integrador de Miller. O ir uitoé mostrado na
Fig.
3. Este ir uitoé apazde realizaraoperaçãodederivaçãodeumsinalqualquerquesejausado em sua entrada. Para tanto, pode-se entendê-lo omo um ampli ador inversor,
porém om a resistên ia de fontesubstituída poruma impedân ia apa itiva. O ir uito
dessa formapassa a ter resposta em frequên ia igual a:
V
o
V
i
=
−(Z
2
)
Z
1
=
R
f
−(1/jωC)
= −(jωR
f
C).
(7)Sendo queno domínioS, esta resposta setorna
V
o
(s)
V
i
(s)
= −sR
dotempo,
v
o
(t)
.Da resposta emfrequên ia,
Eq.
7, al ula-se o valordef
,R
f
eC
de tal formaque o fator−R
f
C
atinja ovalor desejado.Como trabalho preparatório, pede-se que seja simulado o ir uito da
Fig.
3, om os valores espe i ados naseção de exe ução.3 Exe ução
Meça os valores dos resistores e apa itores que serão utilizados. Estes valores serão
usados para os ál ulosnominais, enos ál ulos om valores medidos dos resistores.
3.1 Integrador de Miller
Montaro ir uito da
Fig.
1 de a ordo om osvaloresindi ados. PSfrag repla ementsV
i
R
s
V
al
(7)
−V
al
(4)
6
V
o
C
3
2
Figura1: Cir uitointegrador de Miller.
• C = 100 nF
• R
s
= 1 kΩ (
Mr/
Pt/
Vm)
• V
i
= 2 V
pp
, quadrada• V
al
= 12 V
Comprovar a inversão de fase, e a integração do sinal usando os dois anais do
os i-los ópio.
Variar a frequên ia do sinal de entrada de
10 Hz
até500 kHz
, de a ordo om o indi ado, e desta forma, preen her aTabela
1 e montar um grá o frequên ia versus ganho,para o aso empíri oe para o aso simulado. Este grá oservirá omoreferên iaFrequên ia (
Hz
)V
i,pp
V
o,pp
Ganho empíri o Ganho simulado 10 20 50 100 200 500 1k 10k 50k 100k 200kTabela1: Variação doganho om afrequên ia, para o ir uitoda
Fig.
1.3.2 Integrador de
Rf
em paralelo om CMontaro ir uito da
Fig.
2 de a ordo om osvaloresdo trabalhopreparatório. PSfrag repla ementsV
i
R
s
V
al
(7)
−V
al
(4)
6
V
o
C
3
2
R
f
Figura2: Cir uitointegrador
R
F
rm paralelo omC
.• C = 3, 3 nF
(332)• R
s
= 1 kΩ (
Mr/
Pt/
Vm)
• R
f
= 1 kΩ (
Mr/
Pt/
Vm)
• V
i
= 2 V
pp
, quadradaVariando-se a frequên ia do sinal de entrada de
10 Hz
até500 kHz
, preen her aTabela
2 e montar um grá o frequên ia versus ganho, para o aso empíri o e para o aso simulado. Com isto, espera-se mostrar a melhor estabilidade em omparação aointegrador da subseção anterior.
Frequên ia (
Hz
)V
i,pp
V
o,pp
Ganho empíri o Ganho simulado 10 20 50 100 200 500 1k 10k 50k 100k 200kTabela2: Variação doganho om afrequên ia, para o ir uitoda
Fig.
2.Comprovar a inversão de fase, e a integração do sinal usando os dois anais do
os i-los ópio. 3.3 Derivador PSfrag repla ements
V
i
C
+V
al
(7)
−V
al
(4)
3
2
6
R
f
V
o
Figura3: Cir uito doderivador dual aointegrador de Miller.
Montaro ir uito da
Fig.
3 de a ordo om osvaloresindi ados.• C = 3, 3 nF
(332)• V
i
= 2 V
pp
, triangular• V
al
= 12 V
A partir deste ir uito,mostrar as formas de onda resultante e ini ial. Comprovar a
inversão de fase, usandoos dois anais doos ilos ópio.
Variarafrequên iadosinaldeentradade
10 Hz
até500 kHz
. Destaforma,preen her aTabela
3 e montar um grá o frequên ia versus ganho, para o aso empíri o e para o aso simulado.Frequên ia (
Hz
)V
i,pp
V
o,pp
Ganho empíri o Ganho simulado 10 20 50 100 200 500 1k 10k 50k 100k 200kTabela3: Variação doganho om afrequên ia, para o ir uitoda
Fig.
3.4 Relatório e on lusões
O relatóriodesta práti adeve onter:
1-> Osvaloresapuradosnotrabalhopreparatório,bem omoseus ál ulos, onsiderando
;
2-> Os resultados das simulações, in luindo valores pedidos nas tabelas e formas de
onda;
3-> Osvalores medidos eanotados nas Tabelas;
4-> As formas de onda apturadas através dos os ilos ópio;
E deve responderas duas perguntas:
1-> Porque o integrador de Millerapresentaestabilidade menordoque ointegrador
R
f
emparalelo om C?frequên ias?
3-> Proponha um ir uito derivador que apresente impedân ia de entrada puramente
resistiva.
4-> Se a entrada do ir uito integrador for uma onda senoidal, qual será a forma de
onda dosinal de saída, onsiderando aoperaçãode integração e fase? Desenhe um